3. É possível que na sua escola você tenha alguns amigos que não
conseguem fazer as mesmas coisas que você ou até mesmo realizar
atividades consideradas normais. Eles podem ter problemas para
andar, correr, saltar, dificuldades para ver ou ouvir
, de entendimento
ou de fala.
O que você precisa lembrar é que somos diferentes uns dos
outros. Muitas pessoas são bastante habilidosas em determinadas
áreas, como em um esporte, na música, na literatura etc., enquanto
outras possuem mais dificuldades. Porém, algumas têm limitações
por causa das chamadas “deficiências".
ACESSIBILIDADE
4. Pessoas com deficiência física têm limitações como falta de
movimentos ou de alguma parte do corpo. Os deficientes
intelectuais ou mentais apresentam dificuldades de raciocínio, de
compreensão. E ainda existem os deficientes sensoriais, que são
pessoas que apresentam algum grau de comprometimento da fala,
da audição ou da visão.
ACESSIBILIDADE
5. Muitas dessas pessoas não conseguem estudar em escolas
comuns e vão para locais que atendem deficientes. Por exemplo,
uma pessoa com deficiência visual costuma ir para uma escola
onde todos apresentam deficiência visual como ela. Mas alguns
deficientes podem e devem estar nas mesmas escolas que as
pessoas sem deficiência estudam, e precisamos saber lidar com
eles.
ACESSIBILIDADE
6. Os locais que atendem pessoas com deficiência precisam de
algumas adaptações, como:
– Pessoas que usam cadeira de rodas (deficientes físicos)
precisam de locais sem escadas ou com rampas, de portas largas,
de banheirosadaptadosetc.
ACESSIBILIDADE
7. – Pessoas com baixa visão ou cegas precisam de locais com
avisos em braile, de locais sem obstáculos, de máquinas de escrever
em braile etc.
ACESSIBILIDADE
8. – Já pessoas surdas ou com audição reduzida e/ou mudas ou
com dificuldades para falar podem precisar se expressar através da
Língua Brasileira de Sinais (Libras), pois se comunicam com as mãos,
formando letrase palavras pormeio de gestos.
– Alguns podem ter deficiências intelectuais (ou mentais) e,
dependendo do grau de comprometimento, podem até
acompanhar normalmente as aulas, fazer provas etc. Outros
podem precisar de uma forma de avaliação diferente, pois não
conseguem se expressar tão bem pela escrita ou pela fala.
ACESSIBILIDADE
11. T
ambém é preciso ter cuidado ao fazer as adaptações. Observe,
na ilustração abaixo, que a rampa está muito inclinada, dificultando
a locomoção do deficiente.
ACESSIBILIDADE
12. Depois dessas informações, é bom lembrar que essas pessoas
podem gostar das mesmas coisas que você. Assim, nas aulas, elas
também querem participar, opinar e devem ter os mesmos direitos
que todos.
Em uma aula de educação física, por exemplo, será que podem
apitar os jogos? Sim. Mas será que é só isso que poderão fazer?
Claro que não! Eles devem participar de tudo o que for possível,
pois é bom lembrar que algumas atividades podem ser mais
perigosas, já que podem não ouvir
, enxergar ou correr tão bem
como asoutraspessoas.
ACESSIBILIDADE
13. Lembre sempre que somos diferentes uns dos outros e, por isso,
devemos aceitar e respeitar essas diferenças e fazer com que os
alunos com deficiência se sintam bem na aula, criando jogos e
brincadeiras com regras para que eles possam participar. Se você
tem um amigo com necessidades especiais na sua escola, pense
nas atividades que você faz e como inventaria uma regra para que
ele também consiga brincar.
ACESSIBILIDADE
14. Por exemplo, se ele não consegue ficar de pé num jogo, que tal
todos jogarem sentados? Se ele não enxerga, que tal uma
atividade em que você tente fazer as coisas de olhos fechados
(sempre com a ajuda de um adulto)? Se ele não escuta, que tal
uma atividade em que todos estão proibidos de emitir sons?
ACESSIBILIDADE
17. Por exemplo, se ele não consegue ficar de pé num jogo, que tal
todos jogarem sentados? Se ele não enxerga, que tal uma
atividade em que você tente fazer as coisas de olhos fechados
(sempre com a ajuda de um adulto)? Se ele não escuta, que tal
uma atividade em que todos estão proibidos de emitir sons?
ACESSIBILIDADE
18. 1. Seja criativo e perceba que nem todos são iguais. Vamos
ajudar quem precisa? Liste, em seu caderno, dez atividades comuns
que podem ser adaptadas para serem aplicadas com pessoas que
possuem algum tipo de deficiência.
HORA DO DESAFI
O
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACHADO, José Ricardo. Educação Física no Ensino Fundamental.
1ª edição, Editora Wak, São Paulo, 2013.
DARIDO, Suraya. Para ensinar Educação Física, Volume 1, 7ª edição, Editora
Papirus, São Paulo, 2007.
SALES, Ricardo. T
eoria e prática da Educação Física Escolar
, 1ª edição,
Editora Í
cone, São Paulo, 2017.
ALMEIDA, Paulo. Educação Lúdica. 1ªedição, Editora Loyola, São Paulo,
2013.
