2. Introdução Com este trabalho, pretendo ficar a saber mais sobre a vida de Jesus, bem como alguns pormenores importantes.
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4. Quem é Jesus? Jesus é a figura central do cristianismo. Para a maioria dos cristãos ele é a encarnação de Deus, o "Filho de Deus", que teria sido enviado à Terra para salvar a humanidade.
5. O que aconteceu a Jesus? Foi crucificado, morto, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia (na Páscoa). Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa ("Jesus, filho de Maria"). Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final. Alguns segmentos do judaísmo consideram-no um profeta, outros um apóstata. A Bíblia é umas das principais fontes de informação sobre ele.
6. Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, a sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte. Ele pode ser considerado como uma das figuras centrais da cultura ocidental.
7. Grande parte do que é conhecido sobre a vida e os ensinamentos de Jesus é contado pelos Evangelhos canónicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados a Jesus. Esses Evangelhos narram os factos mais importantes da vida de Jesus.
8. Os Actos dos Apóstolos contam um pouco do que sucedeu nos 30 anos seguintes. As Epístolas (ou cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus. Notícias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de 117; e nos de Suetónio, que escreveu por volta do ano 120.
9. Genealogia de Jesus Há duas apresentações nos Evangelhos sobre a genealogia de Jesus. Uma delas está logo no começo do livro de Mateus (Mateus 1:1-17) e refere-se à linhagem real de Jesus por intermédio de José, apresentando-o como descendente do Rei Davi. A outra encontra-se registada por Lucas (Lucas 3:23-38) e fala da linhagem de Maria, que também descende de Davi. Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe e Tamar.
10. Continuação… Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas. Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babiónico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus. Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus a partir de sua mãe, retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objectivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.
11. Nascimento A adoração de Cristo, Fra Angélico e FilippoLippi, NationalGallery ofArt, Washington De acordo com o relato de Lucas, na época do rei Herodes o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel — ambos já de idade avançada — recebeu a promessa do nascimento de João Baptista através do anjo Gabriel. No sexto mês da gestação de Isabel, o mesmo anjo Gabriel aparece a Maria na cidade de Nazaré, a qual era virgem e noiva de José, e anuncia que ela viria a conceber do Espírito Santo e que daria ao seu filho o nome de Jesus. Mateus traz a informação de que José, ao saber que sua noiva estava grávida, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a missão de conceber o Messias e se afastou dela. Mas em sonho, um anjo lhe revelou a vontade de Deus, e ele aceitando-a, recebeu Maria como esposa.
12. Continuação… Segundo Mateus, o imperador Octávio Augusto teria promovido um recenseamento de todos os habitantes do Império, tendo estes que se alistar em suas respectivas cidades. José, por ser da cidade de Belém, teria levado Maria até esta cidade. Chegando ao local de destino, por não Terem encontrado hospedagem, Jesus nasce em uma manjedoura. Segundo Lucas, os pastores da região,avisados por um anjo, vieram até o local do nascimento de Jesus. Completados os oito dias que determinava a tradição judaica, Jesus foi apresentado no templo por sua família para ser circuncidado, quando foi abençoado por Simeão e Ana. Segundo o relato do evangelista Mateus, Jesus teria recebido a visita dos magos do oriente, os quais, segundo a tradição natalina, seriam três reis da Pérsia. Os magos teriam chegado a Jerusalém seguindo a trajectória de uma estrela que anunciaria a vinda do Messias ao mundo. E, ao encontrarem Jesus numa casa com Maria, adoraram-lhe e ofertaram ouro, incenso e mirra representando, respectivamente, a sua realeza, a sua divindade e a sua imortalidade. Por causa desta visita Herodes teria se decidido a matar aquele que lhe iria tomar o trono. Tal notícia teria chegado a José, que então foge com Maria e o menino para o Egipto. Jesus e sua família teriam permanecido no Egipto até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo nos seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré.
13. Infância e juventude Pouco sabem os historiadores sobre a infância de Jesus. Conforme o Evangelho de Mateus, Jesus teria passado o começo de sua infância no Egipto até a morte do rei Herodes, que queria matá-lo. Em virtude da lacuna deixada pelos Evangelhos Canónicos, o pouco que se sabe da infância de Jesus provém de um relato sobre sua vida dos cinco aos doze anos, feita por Tomé, filósofo israelita do século I, conhecido como "A Infância do Senhor Jesus", também denominado como o Evangelho do Pseudo-Tomé, um antigo manuscrito apócrifo escrito em Siríaco. Porém é conveniente salientar que tais fontes têm sua autenticidade contestada, e em alguns casos é notória a influência do pensamento de grupos religiosos diversos (do século II ao IV) das raízes tradicionais cristãs. Em umas das poucas referências canónicas à juventude de Jesus, Lucas diz que, aos 12 anos, ele foi com os pais de Nazaré a Jerusalém, para a festa de Pessach, a Páscoa judaica, e lá surpreendeu os doutores do Templo pela facilidade com que aprendia os ensinos, e por suas perguntas intrigantes.
14. Baptismo e tentação Todos os três Evangelhos sinópticos descrevem o baptismo de Jesus por João Baptista e este evento é descrito pelos eruditos bíblicos como o início do ministério público de Jesus. De acordo com as fontes canónicas, Jesus foi para o rio Jordão onde João Batista estava pregando e baptizando as pessoas. Mateus descreve que João estava hesitante em atender o pedido de Jesus para ser baptizado, alegando que ele é quem deveria ser baptizado por Jesus.
15. Continuação… Mas Jesus insistiu, "Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça." (Mateus 3:15). Depois que Jesus foi baptizado e saiu da água, Marcos afirma que Jesus "viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre ele. e ouviu-se dos céus esta voz: Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo." (Marcos 1:10–11). O Evangelho de João não descreve o baptismo e nem se refere a João como "o Batista" mas ele atesta que Jesus é aquele sobre quem João tinha pregado — o Filho de Deus. Após o seu baptismo, Jesus foi levado para o deserto por Deus, onde jejuou durante quarenta dias e quarenta noites. Durante esse tempo, o diabo lhe apareceu e o tentou por três vezes. Em cada uma das vezes, Jesus rejeitou as tentações respondendo com uma citação das escrituras. Em seguida o diabo se foi e os anjos vieram para cuidar de Jesus.