Se observarmos uma câmera fotográfica,
notaremos que sua estrutura básica é a mesma
da câmara escura:
TIPOS DE CÂMERA
Existem dois grandes grupos de câmeras: analógico
e digital.
Existem basicamente 3 tipos de câmeras, de acordo
com o tipo de filme que usam: pequeno, médio e
grande formato, que podem ser tanto analógicas
quanto digitais:
TIPOS DE CÂMERA
Pequeno Formato
As câmeras de pequeno formato usam filmes de 35 mm
(24x36mm) e podem ser do tipo de visor direto.
Câmeras reflex (SLR): O termo reflex indica que a imagem
vista no visor é aquela refletida por um espelho no interior da
câmera. A imagem que vemos no visor é a mesma que irá
impressionar o filme fotográfico.
Erro de paralaxe
Diferença entre a imagem observada através do visor
e a imagem capturada através a objetiva.
Câmeras de pequeno formato
De visor direto: nestes modelos a imagem que é vista no visor vem
de outra lente colocada no corpo da câmera. A maioria das
amadoras mais simples são deste tipo. Existem também modelos
profissionais que usam este sistema, como as Leica.
Médio formato:
Usam filmes de formato 120 ou 220 (6x6, 6x7cm) e são muito usadas
por fotógrafos profissionais de estúdio. Como o tamanho da imagem
produzida no original (negativo ou slide) é maior, a qualidade do
produto final é melhor, visto que temos que ampliar menos o original.
É o equipamento ideal para fotos publicitárias, grandes ampliações e
trabalhos que exigem alta definição e qualidade de imagem.
Backs Digitais:
São acoplamentos digitais feitos na parte traseira das
câmaras convencionais que usam filmes. Normalmente são
colocados nas câmaras de estúdio: Hasselblad, Mamiya, Sinar
e outras, mas também são usados em modelos de 35 mm,
como foi o caso da Nikon-N90 e a Canon-EOS 1-N.
A vantagem aí é se usar uma câmara, lentes e acessórios de
alta qualidade juntamente com a tecnologia digital. Estes
conjuntos podem custar até mais de US$ 30.000,00, daí o seu
uso ainda muito restrito.
Back Digital U$ 12.000
• 33Mp Resolução
• 48 X 36 milímetros Sensor
CCD
• 3,5 "Touch Screen LCD
• 50-800 sensibilidade ISO
• 1/10.000-32” Tempo de
Exposição Second
• Folha MOS 67MB
tamanho do arquivo
descompactado RAW
prof: Eduardo Gomes
Back digital U$ 30.000
• Mamiya
• 80Mp Resolução
• 54 x 40mm Sensor CCD
• 3,5 "Touch Screen LCD
• 50-800 sensibilidade ISO
• 1/10.000-32 Tempo de Exposição
Second
• Folha MOS 165 MB Tamanho do
arquivo descompactado RAW
• Profundidade de cor de 16 bits
prof: Eduardo Gomes
Hasselblad Digital U$ 30.000
Hasselblad H4D câmera DSLR-60 Médio Formato com 80mm
f/2.8 HC Lens
• 60 Megapixels
• Inclui HC 80mm f/2.8 Lens
• 40,2 x 53,7 milímetros Sensor
CCD
• LCD de 3,0 "colorida de 24
bits
prof: Eduardo Gomes
Grande formato:
Usam filmes em folhas, no tamanho 12x18cm, por exemplo.
São equipamentos pesados, usados basicamente em estúdios para
trabalhos de altíssima resolução e qualidade, como campanhas
publicitárias, imagens para outdoors, etc.
Gigante...
prof: Eduardo Gomes
A Suiça Seitz lançou no mercado uma máquina digital de
160 milhões de pixeis. Isto é o mesmo que dizer que
estamos perante resoluções de 21.250px por 7.500px,
num formato alargado, ocupando cada imagem cerca de
1GigaByte na resolução máxima.
Grande formato:
Digital em grande formato:
3,17 gigapixels e 30 mil euros!
http://www.roundshot.ch/xml_1/internet/de/application/d328/d588/f589.cfm
Grande formato:
A maior câmera do mundo: Mamute, início do séc. XX
Custou 5 mil dólares, pesava 640 kg, media mais de quatro metros de comprimento, usava negativos de 1.35m x 2.40m, era transportada num vagão especial e eram
necessários 15 homens para a mover e operar.
A revelação da cópia medindo 1.35 x 2.40m necessitava, além de papel especialmente feito para o efeito, 45 litros de soluções químicas.
Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/01/camera_mamute.html#ixzz0z3tTjm9l
Máquinas DSLR: digital single lens reflex
Full frame:
Nikon D 700
-12.1-MP
format (23.9
x 36mm)
Canon EOS 1 Ds
MARK III - 21
Megapixels full
frame
Sony Alpha A
900 - 24.6 MP
35mm format
full-frame
CMOS
Nikon D 3x -
36 x 23.9
mm 24.5
megapixel
Visor
Indica ao fotógrafo a cena que será fotografada.
Permite correção de dioptria para pessoas com défice de visão.
São muitos os modelos de visor, em geral construídos com lentes. Podem gerar o “erro de
paralaxe”.
Objetivas
prof: Eduardo Gomes
50 mm (50 á 60) – Normal (a imagem se aproxima do que o
olho humano vê).
Inferior a 50 mm – Grande angular (ângulo amplo de visão).
Olho de peixe – 15mm.
Superior a 50 mm – Tele Objetiva 100mm a 2000mm
(aproxima o motivo, e fecha o ângulo e aumenta o tamanho
do objetivo, não tem profundidade de campo).
Macro – Permite fotografar pequenos objetos a curta
distância sem perder o foco. (abaixo de 45cm)
Luminosidade
prof: Eduardo Gomes
Nº “quebrado” – 1:2 – O nº 2 informa a claridade.
1:5.6 - Quanto menor o nº mais clara a
objetiva.
1:1 – lente mais clara que existe (mais
clara que o olho humano pode captar).
F stop mais aberto
Modos para fotografar
Manual e Automático
Controle do zoom
Grande angular e teleobjetiva
Funções
Tipo de Fotometria
Impressão
Display/Visor
Set (ok)
Menu Programação
prof: Eduardo Gomes
WB ISO
+-
Compensação de exposição
Qua.
Tam.
Tempo
Exp.
f stop Nº fotos
Foco
Flash
Red eye
Modo
Fotográfico
prof: Eduardo Gomes
Fotômetro
prof: Eduardo Gomes
• Mede a luz. Dispositivo que funciona através da
luz que ativa uma célula fotossensível para
produzir uma corrente que impulsiona um
ponteiro ou sensor para indicar a leitura correta
da exposição. Os fotômetros podem ser
aparelhos avulsos ou incorporados na câmera
que nos auxiliam na correta exposição
• Podem medir luz incidente e refletida.
prof: Eduardo Gomes
Quanto maior o orifício menor a nitidez
Quanto menor o orifício mais nítida a imagem
A imagem produzida através de uma lente é
bastante nítida devido à refração. Os raios de luz
divergentes refletidos por um ponto do sujeito
passam a convergir a um único ponto.
Princípio Ótico
Diafragma
O diafragma é um dispositivo (mecanismo, sistema
de lâminas em formato de Iris) presente no interior
da objetiva, ou no corpo da câmera (normalmente
no interior da objetiva), responsável por regular a
quantidade de luz que passará pela objetiva e que
irá registrar a imagem no filme ou no sensor.
prof: Eduardo Gomes
F: 4 F:22
Como regular?
prof: Eduardo Gomes
Com o botão +/- pressionado
gire o disco para obter o nº
correspondente ao diafragma
desejado
Mantenha
pressionado e depois
gire o disco de
controle do
diafragma
prof:
Eduardo
Gomes
A profundidade de campo pode ser
definida como as áreas em foco ou a
nitidez entre os planos de uma imagem.
Em uma foto de uma fila de pessoas, umas atrás das outras,
quanto maior a profundidade de campo, maior número de
pessoas na fila estarão em foco. Em uma foto de uma
paisagem, em que temos um primeiro, segundo e terceiro
planos, a profundidade de campo irá definir quais destes planos
estarão nítidos na imagem.
prof: Eduardo Gomes
Os números f indicam a quantidade de luz que passa pela
objetiva, de acordo com a seguinte regra:
- quanto menor o número f (2.8, 4, 5.6), maior a abertura do
diafragma e maior a quantidade de luz que passa pela
objetiva;
- quanto maior o número f (22, 16, 11), menor a abertura e
menor a quantidade de luz que sensibiliza o filme.
Profundidade, o foco seletivo e os
tipos de foco
prof: Eduardo Gomes
Foco no segundo plano Foco no primeiro plano
One shot ou single/
contínuo ou al servo/ al focus
prof: Eduardo Gomes
Sistema de foco
Mecanismo que controla o plano em que pretendemos focalizar na imagem.
O foco também registra a distância entre a câmera e o assunto a ser fotografado.
Existem modelos de foco fixo, mecânico ou manual e auto focus (automático).
Se dividem normalmente em 3 modelos: All Focus , Servo ou Continuous e Single ou One Shot
Fatores que influenciam a profundidade de
campo
Tipos de objetiva: quanto menor a distância focal
(grande angular), maior a profundidade; quanto
maior a distância focal (teleobjetivas), menor a
profundidade;
prof: Eduardo Gomes
Profundidade de Campo
• Distância do objeto: quanto mais próximos
estamos do assunto fotografado, menor é a
profundidade de campo; quanto mais
distantes, maior a profundidade.
prof: Eduardo Gomes
Qualidade da imagem
A abertura da lente influencia também a
qualidade da imagem fotográfica produzida .
Quanto mais fechado estiver o diafragma (f22,
f16) maior será a qualidade, a definição e a
nitidez da imagem.
Fotos feitas com grandes aberturas (f2, f2.8,)
ficam granuladas, com baixa definição e nitidez
e também com cores menos vibrantes.
prof: Eduardo Gomes
Obturador
O Obturador
O obturador é a estrutura responsável pelo controle
do tempo em que a luz irá incidir sobre a película
fotográfica ou sensor. Enquanto o obturador está
fechado, a luz não incide. Quando ele se abre, a luz
impressiona o filme (sensor) e produz a imagem.
Quanto mais tempo o obturador estiver aberto, mais
luz incide e vice-versa.
prof: Eduardo Gomes
Obturador
• O obturador fica na parte de trás do corpo da
câmera. Nas câmeras mais antigas é formado
por duas cortinas de tecido especial, negro e
opaco situadas à frente do filme fotográfico,
como mostrado na ilustração.
Nas mais modernas o obturador é um conjunto
de lâminas metálicas que correm de cima para
baixo, impressionando o filme no sentido
vertical. Estes obturadores são mais rápidos e
permitem uma velocidade de flash maior.
• Esse mecanismo que abre e fecha é
conhecido pelos fotógrafos por cortina do
obturador.
prof: Eduardo Gomes
• Obturador = Tempo de exposição
=Velocidade do obturador
A velocidade nada mais é do que o tempo de
permanência do obturador aberto. A velocidade é
determinada em frações de segundo e obedece a
uma sequência determinada, comum a todas as
câmeras fotográficas. No controle de velocidade da
câmera você irá encontrar, de maneira geral, os
seguintes valores.
prof: Eduardo Gomes
Obturador
• Estes números indicam a fração de segundo em que
o obturador fica aberto.
Por exemplo: a velocidade 125 indica que o tempo
de exposição será de 1/125 do segundo. A
velocidade 2 indica que o tempo de exposição será
de meio segundo, e assim por diante.
Existe uma relação fixa entre os valores acima. A
velocidade de 1/250 equivale à metade do tempo de
exposição da velocidade 1/125, e o dobro do tempo
da velocidade 1/500.
prof: Eduardo Gomes
Obturador = tempo =
velocidade do obturador
• A velocidade deve ser regulada de acordo com a disponibilidade de
luz no ambiente e com o tipo de assunto que se está fotografando.
A regulagem da quantidade de luz está associada à abertura do
diafragma da lente e à sensibilidade do filme.
•
Quando se está trabalhando com a câmera na mão, deve-se
escolher uma velocidade suficientemente rápida para que a
imagem produzida não fique tremida. Para começar, ajuste a
velocidade em 125, que é o suficiente para conseguir fotos com
definição e nitidez.
prof: Eduardo Gomes
• Velocidades altas ou rápidas
(1/250s a 1/8000s)
Usamos velocidades altas para fotografar
objetos ou pessoas em movimento, como
por exemplo pessoas correndo, jogos de
futebol ou outros esportes rápidos, carros
em movimento etc.
Nestes casos a imagem é congelada na
pequena fração de segundo em que o
obturador está aberto.
prof: Eduardo Gomes
prof: Eduardo Gomes
Sensibilidade = ISO
ASA 25 50 100 200 400 800 1600 3200
DIN 15 18 21 24 27 30 33 36
A sensibilidade ISO (International Standards
Organization) é medida em ASA (American
Standards Association) ou DIN (Deutsche Industrie
Norm). Quanto menor a ASA, menor a sensibilidade
à luz, quanto maior a ASA, mais sensível será o
filme ou sensor (tabela acima).
prof: Eduardo Gomes
Sensibilidade = ISO
ASA 25 50 100 200 400 800 1600 3200
DIN 15 18 21 24 27 30 33 36
A sensibilidade ISO (International Standards
Organization) é medida em ASA (American
Standards Association) ou DIN (Deutsche Industrie
Norm). Quanto menor a ASA, menor a sensibilidade
à luz, quanto maior a ASA, mais sensível será o
filme ou sensor (tabela acima).
prof: Eduardo Gomes
Filmes lentos
(ISO 25 a 64)
São filmes de baixa sensibilidade, necessitando grande
quantidade de luz para serem sensibilizados. Os grãos de
prata são pequenos, finos e uniformes, produzindo
imagens de alto contraste e excelente definição. São
indicados para fotos com grande definição nos detalhes,
fotos técnicas e científicas, reproduções ou grandes
ampliações. A foto abaixo foi feita com ISO 25
Filmes rápidos
(ISO 400 a 3200)
São filmes de sensibilidade alta, necessitando de pouca
luz para serem sensibilizados. Os grãos de prata são
grandes e irregulares, produzindo fotos "granuladas", de
médio a baixo contraste. Útil para situações de iluminação
precária, fotos noturnas, de shows e espetáculos de teatro
ou quando se necessita de altas velocidade de obturador.
A foto abaixo foi feita com ISO 1.600.
prof: Eduardo Gomes
Exercício m2
• Plano de close com pequena prof campo
• Plano de detalhe com pequena prof campo
• Grande plano geral com grande prof campo
• Perspectiva com pequena prof Campo
• Movimento Congelado de pessoa
• Movimento Panning de pessoa com flash
Movimento Borrado longa exposição de veículos- risco dos faróis
• Movimento Borrado de pessoa – longa exposição – (fantasma)
• Movimento zooming
• Longa exposição com iluminação – light paint
prof: Eduardo Gomes