O documento discute a técnica de Card Sorting para projetar a arquitetura da informação de um sistema. Em três frases:
Card Sorting envolve organizar cartões com pedaços de conteúdo ou funcionalidades em grupos que fazem sentido para os usuários, revelando como eles pensam e esperam encontrar informações. A técnica fornece insights sobre os modelos mentais dos usuários para melhorar a usabilidade de um sistema. O processo envolve criar cartões com itens de conteúdo, usuários organizarem os cartões em grupos, e o resultado ser usado
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Arquitetura da
Informação
Marcello de Campos Cardoso
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mcardoso@latitude14.com.br
#1
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Arquitetura da Informação
cuidando da encontrabilidade do sistema
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Existem muitos caminhos,
desafios e benefícios em um sistema
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Como pensam os usuários? (pacman)
Que caminho percorrem? (maze)
Quais os desafios? (ghosts)
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Problema
Arquitetos não vivem na casa que projetam, e não estão prontos para
entenderem as necessidades de longo tempo.
Senso comum é uma boa ferramenta para sistemas simples,
mas navegação intuível ocorre melhor quando projetada.
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3 perguntas do explorador
Estou no lugar certo?
Aqui tem o que procuro?
Como acesso esse conteúdo?
8. Engenharia cognitiva
Formalizada por Donald
Norman em 1986, é uma
abordagem que reúne
conhecimentos mistos de
ciência cognitiva, psicologia
cognitiva e fatores humanos
ao design de interfaces.
9. Engenharia cognitiva - conceitos básicos
O designer cria um modelo de design, um modelo mental de como o sistema
deve e comportar, baseado nos seu modelo de usuário e tarefa.
Modelo de design implementado = Imagem do sistema
O usuário real interage com a imagem do sistema e cria seu modelo mental da aplicação.
10.
11. Engenharia cognitiva - conceitos básicos
A tarefa do designer é desenvolver o modelo de design de um sistema
que se aproxime do modelo mental da aplicação do usuário real.
A solução é que o designer entenda o usuário. Para isso Norman propõe a teoria da ação.
12.
13. O designer deve realizar as melhores escolhas para isso. deve
escolher os padrões de interação, elementos e feedbacks mais
adequados.
14. Para AVALIAR se uma interface cumpre melhor este papel,
pode usar algumas técnicas de
INSPEÇÃO DE USABILIDADE.
15. Mas para projetar uma interface adequada, deve planejar a
ARQUITET URA DA INFORMAÇÃO.
16. Arquitetura da Informação
é o design estrutural de ambientes de informação compartilhada, abrangendo
aspectos de organizar e etiquetar conteúdos e funcionalidades para apoiar a
encontrabilidade e usabilidade destes ambientes.
17. São aspectos importantes da AI
1. O levantamento do inventário de conteúdos e funcionalidades
aderentes ao comportamento do usuário em um contexto de uso;
2.A organização, categorização e priorização dos itens de inventário
3.A definição de metadados, narrativas, casos de uso, estruturas de
navegação (menus, filtros, ordenações) e busca.
18. Escolhas de AI podem ser
redundantes e inconsistentes
com padrões exatos, desde que
reflitam o modelo mental do
usuário.
19. Segundo Louis Rosenfeld and Peter Morville,
Arquitetura da informação é:
1) O design estrutural para
ambientes de informação
compartilhada
Redesign must die
20. Segundo Louis Rosenfeld and Peter Morville,
Arquitetura da informação é:
2) A combinação de organização, labeling, busca e navegação para sistemas
digitais
21. Segundo Louis Rosenfeld and Peter Morville,
Arquitetura da informação é:
3) A arte ou ciência de modelar
produtos informacionais e
experiências para apoiar usabilidade
e encontrabilidade
22. Segundo Louis Rosenfeld and Peter Morville,
Arquitetura da informação é:
4) Uma disciplina emergente e comunidade de práticas focadas em
trazer princípios de design e arquitetura para o cenário digital
24. Arquitetura da
Informação
Engenharia de
Software Design Gráfico
Sociologia e
Antropologia
Ciência da
informação
Engenharia
cognitiva
Ciência da
computação
Psicologia
organizacional Educação
25.
26.
27. Diagramas por Peter Morville http://prezi.com/aafmvya6bk7t/understanding-information-architecture/
28. Diagramas por Peter Morville http://prezi.com/aafmvya6bk7t/understanding-information-architecture/
29. cliente ≠ usuário ≠ designer
diferentes objetivos, experiências e modelos-mentais
30. informação ≠ dados
Não modelamos bancos de dados, modelamos informações.
AI é para o frontend, não o backend.
Dados são fatos e figuras.
31. Arquitetura da Informação
Estruturar, organizar e etiquetar.
Determinar os níveis corretos de granularidade para
os átomos de informação e como relacioná-los
32. O conteúdo possui várias categorias possíveis.
Altura?
Formato?
Peso?
Cor?
33. Como organizar filmes? .
locadora de DVDs e cafeteria Cinecittà / foto: tatianacaju@gmail.com
34. . Diretor
locadora de DVDs e cafeteria Cinecittà / foto: tatianacaju@gmail.com
35. perfil do público: aficcionados
locadora de DVDs e cafeteria Cinecittà / foto: tatianacaju@gmail.com
36. perfil do público: geral
locadora de DVDs e cafeteria Cinecittà / foto: tatianacaju@gmail.com
39. casacos
ca m is a s
sociais
chapéus
ro u p a de cama
trecos
vestidos
bolsas
blazersblusas
banho
cu e ca s meias
gravatas
trecos
malha be r m u d a
sapatos
ca lcin ha s
sut iãs
pijamas
meias
malhas
shorts
perfumes
firula
50. Pesquisa é minerar dados
e colher informações.
‣ Avaliação do SAC, feedback,
‣ Indicadores públicos (Scarface)
‣ Benchmarking (direto e indireto)
‣ Etnografia online,
‣ Entrevistas,
‣ Questionários,
‣ Focus group
‣ Análise métrica,
‣ etc...
51. 2. Crie personas, defina a focal, e crie cenários
pala levantar suas user stories e requisitos
(conteúdos e funcionalidades)
52. No Globo Repórter desta noite você vai ver…
USUÁRIOS:
Quem são?
O que gostam e desgostam?
Quais suas limitações? (restrito)
E suas taras (aficcionado)?
55. plataforma para bandas independentes página da banda
thumbnail
integrantes
nome
instrumentos
avatar
email
nascimento
sobre (texto)
atalhos
facebook
twitter
orkut
skype
Se é produtor
Se é administrador da página do artista
agenda
Título
descrição
entrada
paga preço
gratuita
1kg de alimento
não divulgado
data
hora
nome da casa de show
estado
cidade
endereco
outras bandas
flyer
páginas
release
etc
título
56. 4. Documente a arquitetura com fluxos,
protótipos e colha feedback
58. Marcello de Campos Cardoso - www.mcardoso.com.br | www.latitude14.com.br |
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Card Sorting
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#2
59. et nografia
Be n c hma r k in g
pesquisa
desenvolvimento
validação
Questionários
e entrevistas
protot ipação
personas
St o r y
mapping
Card S ort ing
Análise Heurística
Pe r c u r s o
Cognit ivo
MIS Método de Inspeção Semiótica
focus group
testes de
usabilidade
MA C Método de Avaliação de comunicabilidade
net nografia
60. Card S ort ing
como introduzir metodologia em uma empresa?
61. "Card Sorting é uma técnica de
design centrada no usuário para
aumentar a encontrabilidade
(findability) de um sistema.
O processo envolve organizar uma série de
cartões, em cada um escrito um pedaço de
conteúdo ou funcionalidade, em grupos que
façam sentido para os usuários ou
participantes."
- Dona Spencer
62.
63. "...Pode prover insight nos modelos mentais dos
usuários, iluminando a maneira tácita com que
agrupam, ordenam e nomeiam tarefas e
conteúdos nas suas cabeças."
- IA for the WWW
64. É uma maneira barata e eficiente para encontrar
padrões em como as pessoas pensam, onde esperam
encontrar conteúdos ou ferramentas.
Entendendo isso podemos projetar algo mais fácil de usar
(com melhor usabilidade).
65. Serve para definir
✓Estrutura geral da informação
✓Sugestões para navegação (menus)
✓Taxonomia
66. Card Sorting serve para compreender
como as pessoas pensam
e aplicar na estrutura do sistema
67. Vantagens
✓Fácil - Para organizador e participantes
✓Barato - O custo é o de papel, canetas e tempo.
✓Rápido - Dificilmente ultrapassa 1h a aplicação
✓Confiável - Utilizado por mais de 10 anos
✓Envolve o usuário - Múltiplos modelos mentais
68. Limitações
✓Não foca na tarefa
É uma técnica de conteúdo. Se as tarefas forem ignoradas durante a
aplicação, teremos uma arquitetura ruim
✓Resultados podem variar
Alguns tópicos e assuntos são menos precisos
✓Interpretação subjetiva
Depende da experiência do avaliador
69. Tipos
Aberto Fechado
com grupos
pré-definidos
sem grupos
pré-definidos ou
Descobrir Validar
75. 0. Antes...
Para ser eficaz, precisamos primeiro levantar:
✓Perfis de uso (Se forem muito diferentes, separar grupos)
✓Necessidades dos usuários
✓Regras do negócio
76. 1. Inventário de conteúdo
Levantar o que for relevante
✓Existente
✓Planejado (incluir conteúdos de releases evita retrabalho futuro)
Granularidade: Escolher ferramentas/conteúdos do mesmo nível para evitar
confusão com o usuário.
Quantidade: O ideal é trabalhar entre 30 e 100 itens. Procure priorizar.
77. 2. Escrever cartões
Escreva os conteúdos nos cartões, com o mínimo de descrição
(rápido de ler) que permita o entendimento.
Ranking de votant es
Ranking de votant es
Numere todos os cartões para facilitar a organização posterior.
Escreva este número discretamente atrás de cada cartão.
78. 3. Aplicação
✓ Coloque os cartões em uma mesa de tamanho adequado
✓ Acrescente alguns cartões em branco e uma caneta
✓ Receba e instrua os participantes
79. 3. Aplicação: regras
✓ Em equipe, os cartões devem ser agrupados por afinidade
✓ As categorias devem receber um nome da equipe.
- Podem criar sub-grupos
- Podem acrescentar cartões
- Podem remover cartões
- Podem sugerir novos nomes para conteúdos
80. 3. Aplicação: dicas pro condutor
✓ Oriente sem tendenciar, não influencie
✓ Não deixe a peteca cair, mantenha a energia
✓ Anote comentários e dicas importantes
81. 3. Aplicação: roteiro
Obrigado por vir.
Estamos (re)desenhando o Sitema X para torná-lo tão fácil quanto possível. Na sua frente existe uma
pilha de cartões que representam o conteúdo. Trabalhando juntos vocês devem negociar e juntar as cartas
em grupos que façam mais sentido. Não preocupem em pensar a navegação; nós vamos cuidar disso.
Também não se preocupem em organizar a informação como ela está hoje. Estamos interessados em ver
como você se organizar em grupos que você esperaria encontrar as coisas dentro
Quando terminarem de agrupar, podem nomear cada grupo. Podem também fazer sub-grupos se acharem
necessário. Se algo estiver faltando, pode usar um cartão em branco para adicioná-lo. Além disso, se algum
estiver confuso, pode sugerir outro termo escrevendo no próprio cartão, E se achar que algo está
sobrando, pode fazer um grupo para o lixo..
82. 4. Depois
✓ “Feche” os grupos deixando o cartão com o nome sobre os demais
✓ Valide perguntando aonde estão alguns cartões importantes
✓ Fotografe o resultado, Ou anote em uma planilha.
✓ Se outros grupos realizaram o exercício, procure por padrões
✓ Você pode usar uma planilha eletrônica para ajudar
83. 4. Depois - interpretando
Pontos divergentes não são necessariamente ruins. Indicam ao
designer conteúdos difíceis de entender, ou que podem estar em mais
de um lugar.
Conteúdos eletrônicos são ligados hipertextualmente e possuem
redundâncias positivas.
Perfis diferentes podem demandar layouts diferentes (personas
focais)
84. Dica da Home
Após terminado o exercício, pergunte quais conteúdos
gostariam de ver na primeira página.
85. Consideração
Pode não entregar a estrutura final, mas oferece
informações valiosas para a tomada de decisões.
86. Desafios
Card Sorting são mais difíceis de aplicar em:
✓ Sistemas muito grandes
✓ Conteúdos muito heterogêneos
✓ Conteúdos complexos para especialistas
✓ Inventário de conteúdo (apenas o que for relevante)
87. Ferramentas online
Card Sorting são mais difíceis de aplicar em:
• Websort
• OptimalSort
• SimpleCardSort
• Concept Codify
• usabilitiTEST