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O QUE É
CONHECIMENTO?
O que é conhecimento
• Esforço psicológico pelo qual procuramos
nos apropriar intelectualmente dos
objetos;
• Quando falamos em conhecimento,
podemos nos referir ao ato de conhecer
ou ao produto do conhecimento;
O que é conhecimento
Ato de Conhecer:
• Diz respeito à relação que se estabelece
entre a consciência que conhece e o
objeto a ser conhecido;
Produto do Conhecimento:
• É o que resulta do ato de conhecer, ou
seja, o conjunto de saberes acumulados e
recebidos pela tradição.
O que é conhecimento
• Por enquanto nos ocuparemos com o ato
de conhecer, ou seja:
• O que é conhecer? Como conhecemos?
O que é possível conhecer? O que é a
verdade do conhecimento? Qual é o
critério da verdade?
O que é conhecimento
• É importante frisar, entretanto, que o que
se entende por conhecimento e verdade
tem assumido formas diferentes,
dependendo da maneira pela qual os
filósofos explicam como se dá nosso
contato com as coisas que nos cercam
para tentar compreendê-las. Isso significa
que a razão é histórica.
O que é conhecimento
1. FORMAS POSSÍVEIS DE CONHECER:
Intuição e Conhecimento discursivo.
1.1. Intuição:
• Nós conhecemos não apenas pela
razão, pelo discurso capaz de encadear
juízos e chegar a uma conclusão mas,
apreendemos também o real pela
intuição;
O que é conhecimento
• A intuição é uma forma de conhecimento
imediato;
• Como a própria palavra indica (tueri em
latim significa “ver”), intuição é uma visão
súbita. Enquanto o raciocínio é discursivo
e se faz por meio da palavra, a intuição é
inefável, inexprimível;
O que é conhecimento
• A intuição é o ponto de partida do
conhecimento, a possibilidade da
invenção, da descoberta, dos grandes
saltos do saber humano;
O que é conhecimento
A Intuição pode ser de vários tipos:
a) Intuição Sensível: é o conhecimento
imediato dado pelos órgãos dos
sentidos: sentimos calor; vemos a blusa
azul; ouvimos os sons; percebemos o
paladar das frutas.
O que é conhecimento
b) Intuição Inventiva: é a intuição do sábio,
do artista, do cientista, quando criam
novas hipóteses; também na vida diária,
enfrentamos situações que exigem
soluções criativas, verdadeiras
invenções súbitas.
O que é conhecimento
c) Intuição Intelectual: é a que se esforça
por captar diretamente a essência do
objeto; por exemplo, a descoberta de
Descartes do cogito (eu pensante), como
primeira verdade indubitável.
O que é conhecimento
1.2. Conhecimento Discursivo:
• Para compreender o mundo, não “entrar
no caos” a razão supera as informações
concretas e imediatas que recebe,
organizando-as em conceitos e idéias
gerais que, articulados, podem levar à
demonstração e a conclusões
consideradas válidas.
O que é conhecimento
• Chamamos conhecimento discursivo ao
conhecimento mediato, isto é, aquele que
se dá por meio de conceitos.
• Esse tipo de pensamento opera por
etapas, por encadeamento de idéias,
juízos e raciocínios que levam a
determinada conclusão.
O que é conhecimento
• Para tanto, a razão precisa realizar abstrações.
Abstrair significa “isolar”, “separar de”.
• Ex.: quando vemos um cinzeiro de forma
hexagonal e de cristal, ao abstrairmos, isolamos
essas características por serem secundárias, e
consideramos apenas o “ser cinzeiro”,
representação intelectual do objeto. Se refere a
qualquer objeto que sirva para recolher cinzas.
O que é conhecimento
• O matemático reduz as coisas que têm peso,
dureza e cor à pura quantidade. Quando
dizemos 2, consideramos apenas o número,
sem nos importarmos se são duas pessoas ou
duas frutas.
• A lei científica também é abstrata. Quando
concluímos que o calor dilata os corpos,
abstraímos as características que distinguem
cada corpo.
O que é conhecimento
• Quanto mais abstrato um conceito, mais nos
distanciamos da realidade concreta. No entanto,
toda vez que a razão se distancia do vivido, o
conhecimento se empobrece, sob algum
aspecto.
• Da mesma maneira, permanecer no nível do
vivido e da intuição impede o distanciamento
fecundo da razão que interpreta e critica.
O que é conhecimento
• Assim, o conhecimento se faz pela
relação contínua entre intuição e razão,
entre vivência e teoria, entre concreto e
abstrato.
O que é conhecimento
2. A VERDADE:
• Todo conhecimento coloca o problema
da verdade, quando nos perguntamos se
o que está sendo enunciado
corresponde ou não à realidade.
O que é conhecimento
Verdade x Realidade:
• No cotidiano os dois conceitos tendem a
se confundir;
• Se dizemos que um determinado colar é
falso, devemos reconhecer que o “falso”
colar é uma verdadeira bijuteria;
O que é conhecimento
• O falso e o verdadeiro não estão na coisa mesma, mas
no juízo, e portanto no valor da afirmação;
• Há verdade ou não, dependendo de como a coisa
aparece para o sujeito que conhece;
• Algo é verdadeiro quando é o que parece ser;
• A verdade ou falsidade existe apenas no juízo no qual
se estabelece o vínculo entre sujeito e objeto, típico do
processo do conhecimento.
O que é conhecimento
2.1 O critério da verdade:
• Qual o sinal que permite reconhecer a
verdade e distingui-la do erro? A resposta
a essa pergunta tem variado no tempo;
• Para os gregos a verdade é o que se
desvela, o que é visto, o que é evidente;
O que é conhecimento
• Os escolásticos, filósofos medievais,
seguindo a tradição aristotélica, repetem
que “a verdade é a adequação do nosso
pensamento às coisas”;
• Ou seja, o juízo seria verdadeiro quando a
representação é cópia fiel do objeto
representado.
O que é conhecimento
• Na Idade Moderna a questão do
conhecimento passa a ser mais complexa:
como saber se a definição de verdade é
verdadeira?;
• Os filósofos da modernidade questionam
a possibilidade mesma de conhecimento
do real;
O que é conhecimento
• Para Descartes (século XVII), o critério de
verdade é também a evidência. Para ele
trata-se de uma evidência resultante da
intuição intelectual;
• No século XIX há uma crítica a esses
critérios puramente intelectuais e teóricos;
O que é conhecimento
• Para Nietzsche, é verdadeiro o que
contribui para fomentar a vida da espécie
e falso tudo o que é obstáculo ao seu
desenvolvimento;
• Para o pragmatismo norte-americano, a
prática é o critério da verdade. Ou seja, a
verdade de uma proposição se estabelece
a partir de seus efeitos;
O que é conhecimento
• No pensamento contemporâneo, a filosofia
analítica se volta para os estudos da linguagem
e da lógica e buscam o critério da verdade na
coerência interna do argumento;
• Seria válido o raciocínio que não encerra
contradições e é coerente com um sistema de
princípios estabelecidos;
• A verdade pode ainda ser entendida como
resultado do consenso, como conjunto de
crenças aceitas pelos indivíduos em
determinado tempo e lugar e que os ajuda a
compreender o real e agir sobre ele;
O que é conhecimento
3. Ceticismo e dogmatismo:
Tendências do conhecimento humano para
atingir a certeza.
• Dogmatikós em grego, significa “o que se
funda em princípios”;
• Do ponto de vista religioso, dogma é a
verdade fundamental;
O que é conhecimento
• Na religião cristã, por exemplo, segundo o
dogma da Santíssima Trindade, as três
pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) são
apenas um, Deus;
• Não importa se a razão não consegue
entender, porque esse princípio deve ser
aceito pela fé e o seu fundamento é a
revelação divina.
O que é conhecimento
• Quando a idéia de dogma é transposta para o
campo não-religioso, ela passa a designar as
verdades não-questionadas e inquestionáveis;
• A pessoa fixa-se nela e abdica de continuar a
busca;
• Nietzsche disse que “as convicções são
prisões”. Resistindo ao diálogo, o dogmático
teme o novo e não raro torna-se intransigente e
prepotente.
O que é conhecimento
• São também dogmáticos os seguidores de
escolas e tendências quando se recusam a
discutir suas verdades, permanecendo
refratários às críticas;
• Quando o dogmatismo atinge a política, assume
um caráter ideológico que nega o pluralismo e
abre caminho para a imposição da doutrina
oficial do Estado ou do partido único.
Conseqüência: censura e repressão;
O que é conhecimento
• Ceticismo vem do grego sképsis, que
significa “investigação”, “procura”: a
sabedoria não consiste em alcançar a
verdade, mas somente em procurá-la;
• O cético tanto observa e tanto considera
que conclui, nos casos mais radicais, pela
impossibilidade do conhecimento.
O que é conhecimento
4. A crítica do conceito tradicional de verdade:
• Diz-se que o conhecimento resulta da relação
entre sujeito e objeto, pela qual alcançaríamos a
verdade das coisas;
• Embora o critério da evidência tenha sofrido
variações, por muito tempo permaneceu a
convicção – excetuando-se os céticos – de que
o sujeito teria a capacidade de conhecer a
verdade.
O que é conhecimento
• A partir do positivismo, no século XIX, admitiu-
se que a ciência é por excelência o modelo do
saber. As ciências da natureza nos levam a
conclusões seguras, objetivas;
• Entretanto esse racionalismo exacerbado pelo
qual haveria um mundo “objetivo” a ser
desvendado pela razão, começa a sofrer críticas
a partir do século XIX.
O que é conhecimento
• Para Nietzsche, por exemplo, não há fatos mas
apenas interpretações;
• Marx procede a uma crítica da razão ao
denunciar a ideologia como um discurso ilusório
a serviço da dominação;
• Freud mostra que a consciência não está no
centro do sujeito, descobrindo nos sintomas as
determinações do inconsciente;
O que é conhecimento
• Assim, não há discurso neutro, uma vez que o
mesmo é um lugar onde se exprimem de modo
disfarçado interesses inconscientes - de tal
modo que esse discurso deveria ser por sua vez
interpretado e assim sucessivamente, até ao
infinito;
• Consequentemente, nunca haverá verdade
última que esteja absolutamente certa;
O que é conhecimento
Conclusão:
• Vimos que, no correr da história humana,
existiram várias formas de compreender a
verdade;
• O importante é não sucumbir ao ceticismo
radical – que em última instância recusa a
filosofia - nem ao dogmatismo – que se aloja na
comodidade das verdades absolutas;
O que é conhecimento
• Deve-se aceitar o movimento contínuo
entre certeza e incerteza. O que não
significa renunciar à busca do
conhecimento, porque conhecer é dar
sentido ao mundo e interpretar a
realidade, é descobrir formas para nela
poder agir.
A busca pela verdade
• Os filósofos modernos tinham uma
enorme preocupação em achar um
método que viabilizasse o conhecimento.
• Entre eles estão: Locke, Descartes e
Kant.
Descartes
• Buscava encontrar uma fonte segura para a
construção do conhecimento, baseando-se na
razão em detrimento dos sentidos, que para ele
era uma fonte de engano.
• Descartes acreditava que existiam ideias e
característica que já nascem com o ser humano
(inatismo cartesiano).
• Seu objetivo era encontrar uma verdade
incontestável da qual as demais derivavam.
Para isso criou o método do Cogito, que
consistia em duvidar de tudo a sua volta.
Método Cartesiano
• Para evitar o erro e ter certeza do
conhecimento verdadeiro, sem se deixar
enganar pelos sentidos, Descartes cria
um sistema universal de regras, baseado
na Matemática, que busca evitar enganos
e produzir resultados práticos: o Método
Cartesiano.
Fundamentos do Método
Cartesiano
• Evidência – estabelece que jamais se deve admitir
algo como verdadeiro, se este não se mostrar fora
de qualquer possibilidade de dúvida.
• Análise – divide-se o problema em várias partes a
fim de torná-lo compreensível.
• Síntese – organiza-se o pensamento reordenando-
o do mais simples ao mais complexo.
• Revisão – verifica-se todas as etapas do processo
de conhecimento para que não fique nada de fora.
John Locke e o Empirismo
• Enquanto Descartes a razão em primeiro plano,
Locke privilegiou a experiência, ou seja, os dados
obtidos da percepção sensorial, principal fonte de
apreensão da realidade, contrariando o inatismo
cartesiano.
• Para Locke a mente humana é como um papel em
branco sem nenhuma ideia escrita. Só passamos a
preenchê-la com dados e informações a partir da
experiência dos sentidos.
• A reflexão nasce da troca e da combinação de
sensações com as pessoas e coisas a nossa volta.
Apriorismo de Kant
• Para Kant existem dois tipos de conhecimento:
• Conhecimento a priori (puro) – vinculado ao
racionalismo de Descartes (conhecimento
anterior à experiência). Ex: uma fórmula
matemática como o Teorema de Pitágoras
(soma dos catetos igual ao quadrado da
hipotenusa).
• Conhecimento a posteriori (empírico) – remete a
Locke e ao conhecimento derivado dos
sentidos, posterior a experiência. Ex: quando
dizemos “o vento está gelado”.
Formas de juízos em Kant
• A verdade e o conhecimento se dão nas
afirmações, que ele chama de juízos.
• Um juízo é um julgamento sobre algo ou
alguém. Para Kant existem dois tipos de
juízos: juízo analítico e juízo sintético.
Juízo analítico e Juízo sintético
• Analítico - é aquele que numa preposição,
o predicado apenas esclarece algo que já
está contido no sujeito. Ex: “o triângulo
tem três lados”.
• Sintético – é aquele que numa preposição
o predicado esclarece ou acrescenta algo
novo ao sujeito. Ex: “a água aumenta de
volume ao se solidificar”.
Juízo analítico e Juízo sintético
• Kant chegou as seguintes constatações:
• 1º - os juízos analíticos são conhecimentos a
priori, enquanto os sintéticos são
conhecimentos a posteriori.
• 2º - os juízos analíticos são universais e
pertencem ao racionalismo (de Descartes),
enquanto os juízos sintéticos trazem o novo por
meio da experiência sensível (de Locke).
Juízos sintéticos a priori
• Kant então concluiu que ambos os juízos não
contribuem isoladamente para a construção do
verdadeiro conhecimento.
• O analítico, por ser a priori, afirma mas não
agrega conhecimento.
• O sintético, por ser a posteriori, agrega
conhecimento mas não explica.
• Mas se combinarmos ambos na forma de juízos
sintéticos a priori, ampliaremos o conhecimento,
ao apurar seus fundamentos e validade (como os
juízos sintéticos a posteriori), ao mesmo tempo que
se tornam necessários e universais (como os juízos
analíticos a priori).
Idealismo transcendental
• Kant conclui então que o conhecimento deve
conter juízos necessários e universais (a priori)
e, ao mesmo tempo, começar com a
experiência sensível (a posteriori). Ou seja, o
conhecimento é o resultado de um elemento
externo com um elemento interno à mente.
• De nada adiantaria a experiência sensível se
não fosse organizada pela razão, da mesma
forma que de nada adiantaria a pura razão sem
a experiência.
Dogmatismo e Ceticismo
• São correntes teóricas que não se
preocupam tanto com o modo como o
conhecimento ocorre ou com a busca pela
verdade. Nem se é a priori ou a
posteriori. Mas se o conhecimento é ou
não possível, se a verdade pode ou não
ser atingida.
Dogmatismo
• Para o dogmatismo, o conhecimento é possível e a
certeza pode ser alcançada. As crenças derivadas
dai são consideradas absolutas e verdadeiras. Seus
adeptos acreditam que existe uma realidade
exterior já dada e que pode ser conhecida pela
religião ou pela ciência.
• Baseado em suas crenças, o dogmático que impor
suas verdades e despreza o diálogo.
• O dogmatismo pode ser observado na religião
(Igreja católica na Idade Média), na política (regimes
totalitários: nazismo e socialismo soviético) e no
comportamento cotidiano (futebol, partidarismo
politico, crença religiosa)
Ceticismo
• O ceticismo duvida da possibilidade de se chegar
ao conhecimento verdadeiro e nega a capacidade
de se atingir a verdade. Para o cético, mais
importante do que encontrar a verdade é procurá-la.
• O ceticismo costuma ser dividido segundo o grau da
crença na impossibilidade do conhecimento: para
os radicais, a verdade é inalcançável, para os
moderados ela é relativa pois depende da
perspectiva que se adota.
• Na antiguidade, o ceticismo começou com os
sofistas. Na era moderna, o francês Michel de
Montaigne a retomou para criticar os dogmas
cristãos.

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O que é conhecimento

  • 2. O que é conhecimento • Esforço psicológico pelo qual procuramos nos apropriar intelectualmente dos objetos; • Quando falamos em conhecimento, podemos nos referir ao ato de conhecer ou ao produto do conhecimento;
  • 3. O que é conhecimento Ato de Conhecer: • Diz respeito à relação que se estabelece entre a consciência que conhece e o objeto a ser conhecido; Produto do Conhecimento: • É o que resulta do ato de conhecer, ou seja, o conjunto de saberes acumulados e recebidos pela tradição.
  • 4.
  • 5. O que é conhecimento • Por enquanto nos ocuparemos com o ato de conhecer, ou seja: • O que é conhecer? Como conhecemos? O que é possível conhecer? O que é a verdade do conhecimento? Qual é o critério da verdade?
  • 6. O que é conhecimento • É importante frisar, entretanto, que o que se entende por conhecimento e verdade tem assumido formas diferentes, dependendo da maneira pela qual os filósofos explicam como se dá nosso contato com as coisas que nos cercam para tentar compreendê-las. Isso significa que a razão é histórica.
  • 7. O que é conhecimento 1. FORMAS POSSÍVEIS DE CONHECER: Intuição e Conhecimento discursivo. 1.1. Intuição: • Nós conhecemos não apenas pela razão, pelo discurso capaz de encadear juízos e chegar a uma conclusão mas, apreendemos também o real pela intuição;
  • 8. O que é conhecimento • A intuição é uma forma de conhecimento imediato; • Como a própria palavra indica (tueri em latim significa “ver”), intuição é uma visão súbita. Enquanto o raciocínio é discursivo e se faz por meio da palavra, a intuição é inefável, inexprimível;
  • 9. O que é conhecimento • A intuição é o ponto de partida do conhecimento, a possibilidade da invenção, da descoberta, dos grandes saltos do saber humano;
  • 10. O que é conhecimento A Intuição pode ser de vários tipos: a) Intuição Sensível: é o conhecimento imediato dado pelos órgãos dos sentidos: sentimos calor; vemos a blusa azul; ouvimos os sons; percebemos o paladar das frutas.
  • 11. O que é conhecimento b) Intuição Inventiva: é a intuição do sábio, do artista, do cientista, quando criam novas hipóteses; também na vida diária, enfrentamos situações que exigem soluções criativas, verdadeiras invenções súbitas.
  • 12. O que é conhecimento c) Intuição Intelectual: é a que se esforça por captar diretamente a essência do objeto; por exemplo, a descoberta de Descartes do cogito (eu pensante), como primeira verdade indubitável.
  • 13. O que é conhecimento 1.2. Conhecimento Discursivo: • Para compreender o mundo, não “entrar no caos” a razão supera as informações concretas e imediatas que recebe, organizando-as em conceitos e idéias gerais que, articulados, podem levar à demonstração e a conclusões consideradas válidas.
  • 14. O que é conhecimento • Chamamos conhecimento discursivo ao conhecimento mediato, isto é, aquele que se dá por meio de conceitos. • Esse tipo de pensamento opera por etapas, por encadeamento de idéias, juízos e raciocínios que levam a determinada conclusão.
  • 15. O que é conhecimento • Para tanto, a razão precisa realizar abstrações. Abstrair significa “isolar”, “separar de”. • Ex.: quando vemos um cinzeiro de forma hexagonal e de cristal, ao abstrairmos, isolamos essas características por serem secundárias, e consideramos apenas o “ser cinzeiro”, representação intelectual do objeto. Se refere a qualquer objeto que sirva para recolher cinzas.
  • 16. O que é conhecimento • O matemático reduz as coisas que têm peso, dureza e cor à pura quantidade. Quando dizemos 2, consideramos apenas o número, sem nos importarmos se são duas pessoas ou duas frutas. • A lei científica também é abstrata. Quando concluímos que o calor dilata os corpos, abstraímos as características que distinguem cada corpo.
  • 17. O que é conhecimento • Quanto mais abstrato um conceito, mais nos distanciamos da realidade concreta. No entanto, toda vez que a razão se distancia do vivido, o conhecimento se empobrece, sob algum aspecto. • Da mesma maneira, permanecer no nível do vivido e da intuição impede o distanciamento fecundo da razão que interpreta e critica.
  • 18. O que é conhecimento • Assim, o conhecimento se faz pela relação contínua entre intuição e razão, entre vivência e teoria, entre concreto e abstrato.
  • 19. O que é conhecimento 2. A VERDADE: • Todo conhecimento coloca o problema da verdade, quando nos perguntamos se o que está sendo enunciado corresponde ou não à realidade.
  • 20. O que é conhecimento Verdade x Realidade: • No cotidiano os dois conceitos tendem a se confundir; • Se dizemos que um determinado colar é falso, devemos reconhecer que o “falso” colar é uma verdadeira bijuteria;
  • 21. O que é conhecimento • O falso e o verdadeiro não estão na coisa mesma, mas no juízo, e portanto no valor da afirmação; • Há verdade ou não, dependendo de como a coisa aparece para o sujeito que conhece; • Algo é verdadeiro quando é o que parece ser; • A verdade ou falsidade existe apenas no juízo no qual se estabelece o vínculo entre sujeito e objeto, típico do processo do conhecimento.
  • 22. O que é conhecimento 2.1 O critério da verdade: • Qual o sinal que permite reconhecer a verdade e distingui-la do erro? A resposta a essa pergunta tem variado no tempo; • Para os gregos a verdade é o que se desvela, o que é visto, o que é evidente;
  • 23.
  • 24. O que é conhecimento • Os escolásticos, filósofos medievais, seguindo a tradição aristotélica, repetem que “a verdade é a adequação do nosso pensamento às coisas”; • Ou seja, o juízo seria verdadeiro quando a representação é cópia fiel do objeto representado.
  • 25. O que é conhecimento • Na Idade Moderna a questão do conhecimento passa a ser mais complexa: como saber se a definição de verdade é verdadeira?; • Os filósofos da modernidade questionam a possibilidade mesma de conhecimento do real;
  • 26. O que é conhecimento • Para Descartes (século XVII), o critério de verdade é também a evidência. Para ele trata-se de uma evidência resultante da intuição intelectual; • No século XIX há uma crítica a esses critérios puramente intelectuais e teóricos;
  • 27. O que é conhecimento • Para Nietzsche, é verdadeiro o que contribui para fomentar a vida da espécie e falso tudo o que é obstáculo ao seu desenvolvimento; • Para o pragmatismo norte-americano, a prática é o critério da verdade. Ou seja, a verdade de uma proposição se estabelece a partir de seus efeitos;
  • 28. O que é conhecimento • No pensamento contemporâneo, a filosofia analítica se volta para os estudos da linguagem e da lógica e buscam o critério da verdade na coerência interna do argumento; • Seria válido o raciocínio que não encerra contradições e é coerente com um sistema de princípios estabelecidos; • A verdade pode ainda ser entendida como resultado do consenso, como conjunto de crenças aceitas pelos indivíduos em determinado tempo e lugar e que os ajuda a compreender o real e agir sobre ele;
  • 29. O que é conhecimento 3. Ceticismo e dogmatismo: Tendências do conhecimento humano para atingir a certeza. • Dogmatikós em grego, significa “o que se funda em princípios”; • Do ponto de vista religioso, dogma é a verdade fundamental;
  • 30. O que é conhecimento • Na religião cristã, por exemplo, segundo o dogma da Santíssima Trindade, as três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) são apenas um, Deus; • Não importa se a razão não consegue entender, porque esse princípio deve ser aceito pela fé e o seu fundamento é a revelação divina.
  • 31. O que é conhecimento • Quando a idéia de dogma é transposta para o campo não-religioso, ela passa a designar as verdades não-questionadas e inquestionáveis; • A pessoa fixa-se nela e abdica de continuar a busca; • Nietzsche disse que “as convicções são prisões”. Resistindo ao diálogo, o dogmático teme o novo e não raro torna-se intransigente e prepotente.
  • 32. O que é conhecimento • São também dogmáticos os seguidores de escolas e tendências quando se recusam a discutir suas verdades, permanecendo refratários às críticas; • Quando o dogmatismo atinge a política, assume um caráter ideológico que nega o pluralismo e abre caminho para a imposição da doutrina oficial do Estado ou do partido único. Conseqüência: censura e repressão;
  • 33. O que é conhecimento • Ceticismo vem do grego sképsis, que significa “investigação”, “procura”: a sabedoria não consiste em alcançar a verdade, mas somente em procurá-la; • O cético tanto observa e tanto considera que conclui, nos casos mais radicais, pela impossibilidade do conhecimento.
  • 34. O que é conhecimento 4. A crítica do conceito tradicional de verdade: • Diz-se que o conhecimento resulta da relação entre sujeito e objeto, pela qual alcançaríamos a verdade das coisas; • Embora o critério da evidência tenha sofrido variações, por muito tempo permaneceu a convicção – excetuando-se os céticos – de que o sujeito teria a capacidade de conhecer a verdade.
  • 35. O que é conhecimento • A partir do positivismo, no século XIX, admitiu- se que a ciência é por excelência o modelo do saber. As ciências da natureza nos levam a conclusões seguras, objetivas; • Entretanto esse racionalismo exacerbado pelo qual haveria um mundo “objetivo” a ser desvendado pela razão, começa a sofrer críticas a partir do século XIX.
  • 36. O que é conhecimento • Para Nietzsche, por exemplo, não há fatos mas apenas interpretações; • Marx procede a uma crítica da razão ao denunciar a ideologia como um discurso ilusório a serviço da dominação; • Freud mostra que a consciência não está no centro do sujeito, descobrindo nos sintomas as determinações do inconsciente;
  • 37. O que é conhecimento • Assim, não há discurso neutro, uma vez que o mesmo é um lugar onde se exprimem de modo disfarçado interesses inconscientes - de tal modo que esse discurso deveria ser por sua vez interpretado e assim sucessivamente, até ao infinito; • Consequentemente, nunca haverá verdade última que esteja absolutamente certa;
  • 38. O que é conhecimento Conclusão: • Vimos que, no correr da história humana, existiram várias formas de compreender a verdade; • O importante é não sucumbir ao ceticismo radical – que em última instância recusa a filosofia - nem ao dogmatismo – que se aloja na comodidade das verdades absolutas;
  • 39. O que é conhecimento • Deve-se aceitar o movimento contínuo entre certeza e incerteza. O que não significa renunciar à busca do conhecimento, porque conhecer é dar sentido ao mundo e interpretar a realidade, é descobrir formas para nela poder agir.
  • 40. A busca pela verdade • Os filósofos modernos tinham uma enorme preocupação em achar um método que viabilizasse o conhecimento. • Entre eles estão: Locke, Descartes e Kant.
  • 41. Descartes • Buscava encontrar uma fonte segura para a construção do conhecimento, baseando-se na razão em detrimento dos sentidos, que para ele era uma fonte de engano. • Descartes acreditava que existiam ideias e característica que já nascem com o ser humano (inatismo cartesiano). • Seu objetivo era encontrar uma verdade incontestável da qual as demais derivavam. Para isso criou o método do Cogito, que consistia em duvidar de tudo a sua volta.
  • 42. Método Cartesiano • Para evitar o erro e ter certeza do conhecimento verdadeiro, sem se deixar enganar pelos sentidos, Descartes cria um sistema universal de regras, baseado na Matemática, que busca evitar enganos e produzir resultados práticos: o Método Cartesiano.
  • 43. Fundamentos do Método Cartesiano • Evidência – estabelece que jamais se deve admitir algo como verdadeiro, se este não se mostrar fora de qualquer possibilidade de dúvida. • Análise – divide-se o problema em várias partes a fim de torná-lo compreensível. • Síntese – organiza-se o pensamento reordenando- o do mais simples ao mais complexo. • Revisão – verifica-se todas as etapas do processo de conhecimento para que não fique nada de fora.
  • 44. John Locke e o Empirismo • Enquanto Descartes a razão em primeiro plano, Locke privilegiou a experiência, ou seja, os dados obtidos da percepção sensorial, principal fonte de apreensão da realidade, contrariando o inatismo cartesiano. • Para Locke a mente humana é como um papel em branco sem nenhuma ideia escrita. Só passamos a preenchê-la com dados e informações a partir da experiência dos sentidos. • A reflexão nasce da troca e da combinação de sensações com as pessoas e coisas a nossa volta.
  • 45. Apriorismo de Kant • Para Kant existem dois tipos de conhecimento: • Conhecimento a priori (puro) – vinculado ao racionalismo de Descartes (conhecimento anterior à experiência). Ex: uma fórmula matemática como o Teorema de Pitágoras (soma dos catetos igual ao quadrado da hipotenusa). • Conhecimento a posteriori (empírico) – remete a Locke e ao conhecimento derivado dos sentidos, posterior a experiência. Ex: quando dizemos “o vento está gelado”.
  • 46. Formas de juízos em Kant • A verdade e o conhecimento se dão nas afirmações, que ele chama de juízos. • Um juízo é um julgamento sobre algo ou alguém. Para Kant existem dois tipos de juízos: juízo analítico e juízo sintético.
  • 47. Juízo analítico e Juízo sintético • Analítico - é aquele que numa preposição, o predicado apenas esclarece algo que já está contido no sujeito. Ex: “o triângulo tem três lados”. • Sintético – é aquele que numa preposição o predicado esclarece ou acrescenta algo novo ao sujeito. Ex: “a água aumenta de volume ao se solidificar”.
  • 48. Juízo analítico e Juízo sintético • Kant chegou as seguintes constatações: • 1º - os juízos analíticos são conhecimentos a priori, enquanto os sintéticos são conhecimentos a posteriori. • 2º - os juízos analíticos são universais e pertencem ao racionalismo (de Descartes), enquanto os juízos sintéticos trazem o novo por meio da experiência sensível (de Locke).
  • 49. Juízos sintéticos a priori • Kant então concluiu que ambos os juízos não contribuem isoladamente para a construção do verdadeiro conhecimento. • O analítico, por ser a priori, afirma mas não agrega conhecimento. • O sintético, por ser a posteriori, agrega conhecimento mas não explica. • Mas se combinarmos ambos na forma de juízos sintéticos a priori, ampliaremos o conhecimento, ao apurar seus fundamentos e validade (como os juízos sintéticos a posteriori), ao mesmo tempo que se tornam necessários e universais (como os juízos analíticos a priori).
  • 50. Idealismo transcendental • Kant conclui então que o conhecimento deve conter juízos necessários e universais (a priori) e, ao mesmo tempo, começar com a experiência sensível (a posteriori). Ou seja, o conhecimento é o resultado de um elemento externo com um elemento interno à mente. • De nada adiantaria a experiência sensível se não fosse organizada pela razão, da mesma forma que de nada adiantaria a pura razão sem a experiência.
  • 51. Dogmatismo e Ceticismo • São correntes teóricas que não se preocupam tanto com o modo como o conhecimento ocorre ou com a busca pela verdade. Nem se é a priori ou a posteriori. Mas se o conhecimento é ou não possível, se a verdade pode ou não ser atingida.
  • 52. Dogmatismo • Para o dogmatismo, o conhecimento é possível e a certeza pode ser alcançada. As crenças derivadas dai são consideradas absolutas e verdadeiras. Seus adeptos acreditam que existe uma realidade exterior já dada e que pode ser conhecida pela religião ou pela ciência. • Baseado em suas crenças, o dogmático que impor suas verdades e despreza o diálogo. • O dogmatismo pode ser observado na religião (Igreja católica na Idade Média), na política (regimes totalitários: nazismo e socialismo soviético) e no comportamento cotidiano (futebol, partidarismo politico, crença religiosa)
  • 53. Ceticismo • O ceticismo duvida da possibilidade de se chegar ao conhecimento verdadeiro e nega a capacidade de se atingir a verdade. Para o cético, mais importante do que encontrar a verdade é procurá-la. • O ceticismo costuma ser dividido segundo o grau da crença na impossibilidade do conhecimento: para os radicais, a verdade é inalcançável, para os moderados ela é relativa pois depende da perspectiva que se adota. • Na antiguidade, o ceticismo começou com os sofistas. Na era moderna, o francês Michel de Montaigne a retomou para criticar os dogmas cristãos.