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2 de setembro de 2014 
Emerging Markets Research Brasil 
O ano de 2014 trará eleições para os mais altos cargos políticos no Brasil, com a disputa para a Presidência da República e para a renovação de um terço do Senado Federal e da totalidade da Câmara de Deputados. Espera-se que cerca de 140 milhões de eleitores compareçam às urnas e que os resultados sejam conhecidos em menos de 24 horas após o encerramento da votação. 
Este guia pretende traçar um panorama do cenário político do Brasil, com ênfase nos aspectos institucionais das eleições e nas perspectivas para os resultados que sairão das urnas em outubro. O objetivo é guiar o leitor no processo eleitoral. 
O guia está organizado da seguinte forma: a primeira seção trata, de forma sumária, do poder político no País, enquanto a segunda apresenta um perfil do eleitorado do País. A terceira seção descreve, brevemente, o perfil dos principais partidos políticos em atuação. A quarta seção discorre sobre as eleições de 2014, em particular, o calendário político, as regras eleitorais, os cargos em disputa, as regras e a distribuição do tempo de propaganda eleitoral. A seção seguinte trata da eleição para a Presidência da República, com a apresentação das biografias e algumas das propostas dos candidatos. A sexta seção discute as eleições para governador, enquanto a sétima seção apresenta, brevemente, o quadro das eleições parlamentares nos níveis federal e estadual. Finalmente, as duas últimas seções discutem as pesquisas de opinião e algumas fontes relevantes de informação que podem servir como referência. 
Brasil: Eleições 2014 
Agradecemos a contribuição significativa de Túlio Sousa e Pâmela Borges na preparação deste relatório. 
Este boletim foi preparado pelo Credit Suisse, em seu nome e em nome das empresas ligadas ao grupo Credit Suisse é distribuído a título gratuito, com a finalidade única de prestar informações ao mercado em geral. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações aqui prestadas reflitam com precisão informações no momento em que as mesmas foram colhidas, a precisão e exatidão de tais informações não são por qualquer forma garantidas e o Banco por elas não se responsabiliza. Este boletim é fornecido apenas para a informação de investidores profissionais, os quais, entende-se, deverão tomar suas próprias decisões de investimento, sem se basear neste boletim, não aceitando o Banco responsabilidade, de qualquer natureza, por perdas direta ou indiretamente derivadas do uso deste boletim ou do seu conteúdo. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins. 
Análise Econômica Credit Suisse Brasil 
Nilson Teixeira 
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Brasil: Eleições 2014 2 
2 de setembro de 2014 
Intencionalmente em branco
Brasil: Eleições 2014 3 
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Sumário 
Eleitorado brasileiro ......................................................................................... 5 
Distribuição geográfica ........................................................................................................... 5 
Distribuição por faixa etária e sexo ......................................................................................... 7 
Distribuição regional por nível de escolaridade ...................................................................... 8 
Distribuição regional por nível de renda.................................................................................. 9 
Perfil ideológico do eleitorado brasileiro ............................................................................... 10 
Partidos políticos ............................................................................................ 13 
Cenário atual e linha ideológica dos partidos ....................................................................... 13 
Principais partidos políticos em exercício no Brasil atualmente ............................................ 17 
Eleições 2014 ................................................................................................. 31 
Organização institucional ...................................................................................................... 31 
Atribuições da Justiça Eleitoral ............................................................................................. 32 
Cargos em disputa ................................................................................................................ 32 
Eleitores e o processo de votação ........................................................................................ 32 
Regras para eleição de candidatos ...................................................................................... 35 
Duração dos mandatos ......................................................................................................... 36 
Calendário eleitoral ............................................................................................................... 36 
Propaganda gratuita de rádio e TV ....................................................................................... 38 
Eleições presidenciais .................................................................................... 41 
Principais candidatos e biografias ........................................................................................ 41 
Demais candidatos ............................................................................................................... 43 
Tempo de propaganda gratuita de rádio e TV ...................................................................... 44 
O papel do candidato a vice-presidente................................................................................ 47 
Posicionamento dos candidatos sobre temas importantes ................................................... 49 
Alianças nos estados ............................................................................................................ 50 
Eleição nos Estados ....................................................................................... 53 
Disputas nos estados fortalecerão alinhamentos antigovernistas ........................................ 66 
Eleições parlamentares .................................................................................. 69 
Câmara de Deputados e Senado Federal ............................................................................ 69 
As eleições para a Câmara de Deputados ........................................................................... 70 
As eleições no Senado Federal ............................................................................................ 72 
Eleições para as assembleias legislativas estaduais e distritais ........................................... 76 
Pesquisas de opinião ..................................................................................... 79 
Principais institutos de pesquisa do país .............................................................................. 79 
Pesquisas de avaliação da administração federal ................................................................ 80 
Pesquisas de intenção de voto para Presidência da República ........................................... 81 
Lista de endereços de Internet ....................................................................... 85
Brasil: Eleições 2014 4 
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Intencionalmente em branco
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Eleitorado brasileiro 
Distribuição geográfica 
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores no Brasil era de 142,8 milhões em julho de 2014, o que representa um crescimento de 5,2% em relação ao número de eleitores em 2010 (135,8 milhões). Esses eleitores estão concentrados, principalmente, no Sudeste e Nordeste, com 43,5% e 26,8% do total, respectivamente (Gráfico 1). 
Gráfico 1: Distribuição regional do eleitorado brasileiro 
% do total de eleitores, em julho de 2014 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
A região Sul é a terceira com o maior número de eleitores, com 15% do total, equivalente à soma do número de eleitores das regiões Norte e Centro-Oeste. Naturalmente, a maior concentração de eleitores nessas duas regiões torna as coligações que disputam a presidência organizadas em torno de nomes originários ou com alguma identificação política com essas duas regiões. Não por acaso, desde 1986, o executivo tem sido ocupado por Presidentes e Vice-Presidentes que tiveram sua carreira política no Sudeste ou Nordeste (Tabela 1). A única exceção relevante é a atual presidente, Dilma Rousseff, que, apesar de ter nascido em Minas Gerais, no Sudeste, teve a maior parte de sua formação política no Sul. 
7,514,826,843,57,20,2NorteSulNordesteSudesteCentro-OesteExterior
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Tabela 1: Composição das chapas das últimos presidentes eleitos 
Fonte: Credit Suisse 
Parte expressiva do eleitorado brasileiro reside nas capitais (22% do total). O perfil do eleitorado brasileiro é eminentemente urbano e concentra-se nas principais regiões metropolitanas (Tabela 2). Os cinco estados mais populosos do País, i.e.: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, concentram 55% de todo o eleitorado. Nesse caso, as campanhas presidenciais se concentram nestes estados, seja via disposição de recursos e atuação dos comitês regionais de campanha, seja pela prioridade dada à formação de alianças ou dos chamados “palanques” nesses estados específicos. Palanques estaduais são acordos de conveniência que permitem ao candidato ao governo federal usufruir da máquina de campanha do candidato ao governo estadual. Metaforicamente, o termo “palanque” refere-se à eventual cessão de espaço a outro candidato em um comício eleitoral. Isso ocorre de modo mais direto se ambos os candidatos são do mesmo partido, mas na maior parte dos casos os palanques eleitorais envolvem acordos entre partidos distintos. Em geral, os partidos sem candidatos ao governo federal desfrutam de liberdade localmente para firmar acordo com o candidato que lhe seja conveniente. É comum a um mesmo partido apoiar um candidato à presidência em um estado e apoiar outro candidato ao mesmo cargo eletivo em outro estado. 
TancredoNeves (SE) PresidenteFernandoCollor (NE) PresidenteFernando H. Cardoso (SE) PresidenteFernando H. Cardoso (SE) PresidenteLuiz Inácio Lulada Silva (NE) PresidenteLuiz Inácio Lulada Silva (NE) PresidenteDilma Rousseff(SE/S) PresidenteJoséSarney (NE) Vice-presidenteItamarFranco (SE) Vice-presidenteMarcoMaciel (NE) Vice-presidenteMarcoMaciel (NE) Vice-presidenteJoséAlencar (SE) Vice-presidenteJoséAlencar (SE) Vice-presidenteMichelTemer (SE) Vice-presidente1985198919941998200220062010
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Tabela 2: Eleitorado nos estados e nas capitais (julho de 2014) 
Fonte: TSE, Credit Suisse. 
Distribuição por faixa etária e sexo 
O eleitorado brasileiro é relativamente jovem (Gráfico 2), com 17% do total na faixa com menos de 25 anos de idade e 40% com menos de 35 anos. Nesse caso, é possível esperar que questões mais ligadas ao desemprego, à educação e formação profissional e à violência interessem de modo mais direto os eleitores do que questões ligadas à seguridade social, à valorização dos benefícios de aposentadoria e à cobertura do serviço público de saúde. As pessoas com mais de 60 anos, para quem essas últimas questões tendem a ser mais relevantes, compõem apenas 16% do eleitorado. Desse total, 45% não são obrigados a votar por lei, pois possuem mais de 65 anos de idade. O discreto predomínio das mulheres (52%) entre os eleitores é reflexo direto da composição da população brasileira, com ligeira predominância do sexo feminino. 
UnidadeFederativa Norte Acre (AC) Amapá (AP) Amazonas (AM) Pará(PA) Rondônia (RO) Roraíma (RR) Tocantins(TO) Paraná(PR) Rio Grandedo Sul (RS) Santa Catarina (SC) Alagoas (AL) Bahia (BA) Ceará (CE) Maranhão(MA) Piauí (PI) Pernambuco(PE) Paraíba (PB) Rio Grande do Norte (RN) Sergipe (SE) Espirito Santo (ES) Minas Gerais (MG) Rio de Janeiro (RJ) São Paulo (SP) Distrito Federal (DF) Goiás (GO) Mato Grosso (MT) Mato Grosso do Sul (MS) CapitalRio BrancoMacapáManausBelémPorto VelhoBoa VistaPalmasCuritibaPorto AlegreFlorianópolisMaceióSalvadorFortalezaSão LuísTeresinaRecifeJoão PessoaNatalAracajuVitóriaBelo HorizonteRio de JaneiroSão Paulo- GoiâniaCuiabáCampo GrandeEleitoradona capital (mil) 2362681.2441.0413021961861.2411.0973335221.9241.6586205071.0664645063892601.9114.8368.7821.898932410598% no totaldo país0,20,20,90,70,20,10,10,90,80,20,41,31,20,40,40,70,30,40,30,21,33,46,11,30,70,30,4Eleitoradoestadual (mil) 10.8015074562.2275.1881.12730099721.1177.8668.3924.85938.2701.99610.1856.2724.4972.3466.3562.8362.3271.45462.0422.65415.24912.14131.99810.2381.8984.3322.1901.819% no totaldo país7,50,40,31,63,60,80,20,714,85,55,93,426,81,47,14,43,11,64,52,01,61,043,51,910,78,522,47,21,33,01,51,3Total da regiãoTotal da regiãoTotal da regiãoTotal da regiãoTotal da região SulNordesteSudesteCentro-Oeste Exterior3540,2Total do Brasil142.822100,0
Brasil: Eleições 2014 8 
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Gráfico 2: Distribuição do eleitorado por idade e gênero (julho de 2014) 
% do total de eleitores, por faixa etária 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
Distribuição regional por nível de escolaridade 
Segundo dados do IBGE de 20121, a escolaridade média da população brasileira com 15 anos ou mais de idade é de 7,3 anos de estudo, com 46,5% desta população não tendo concluído ao menos o ensino básico (Gráfico 3). Apesar disso, a evolução da escolaridade média da população tem sido considerável nos últimos anos: em 2007, por exemplo, o número de pessoas sem instrução ou com menos de um ano de escolaridade era de 11% versus os atuais 9%. Enquanto isso, a população com 11 ou mais anos de estudo era de 26% do total, ante os atuais 36%. 
A distribuição da escolaridade, em termos de anos de estudo, é bastante heterogênea entre as regiões do País. Nos estados do Norte e Nordeste 54% da população têm menos de 8 anos de estudo, enquanto este percentual é de 42% no Sul e Sudeste. Por outro lado, o incremento nas condições de escolaridade tem sido mais acentuado no Norte e Nordeste: em 2007, 61% da população do Norte e Nordeste possuía menos de 8 anos de escolaridade, enquanto no Sul e Sudeste o percentual não era muito distinto do atual: 43%. 
1 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em setembro de 2012. 
Superior a 70 anos60 a 69 anos45 a 59 anos35 a 44 anos25 a 34 anos18 a 24 anos16 e 17 anosFemininoMasculino45121012813411101171
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Gráfico 3: Escolaridade média da população com 15 anos ou mais (setembro de 2012) 
% 
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Credit Suisse 
O perfil educacional da população adulta tem implicações sobre a identificação e abordagem dos temas relevantes durante a campanha. A atual tendência de elevação da escolaridade da população tende a se refletir numa maior complexidade e diversidade de temas em debate nos próximos anos. 
Distribuição regional por nível de renda 
O TSE não possui dados sobre o perfil do eleitorado por faixa de renda, mas é provável que a distribuição regional por renda dos eleitores siga de modo muito estreito a distribuição de rendimentos da população com mais de 15 anos de idade. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2012, que cobre especificamente essa porção da população, o rendimento mensal médio da população nesta faixa é bastante heterogêneo entre as regiões (Gráfico 4). Na média brasileira, cerca de 28% da população possui renda mensal de até um salário mínimo. No Nordeste, esse percentual é o mais elevado (49%) e mais baixo no Sul (17%). 
911271736510301936692518428925183915142716281015271730BrasilSulSudesteCentro-OesteNordesteNorteSem instrução e menos de 1 ano1 a 3 anos4 a 7 anos8 a 10 anos11 anos ou mais
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Gráfico 4: Rendimento mensal médio da população com 15 anos ou mais (setembro de 2012) 
% 
Fonte: IBGE, Credit Suisse 
Perfil ideológico do eleitorado brasileiro 
Questionadas a respeito de seu próprio perfil ideológico, a maior parte das pessoas (38%) 
considera que suas convicções possuem um perfil de “centro-direita”, em detrimento de 
outras opções mais extremas. O percentual de eleitores que se classifica como sendo de 
“centro-esquerda”, perfil de boa parte dos partidos políticos brasileiros, por exemplo, é 
menor: 26% dos eleitores classificam-se como tal. No total, quase metade dos eleitores 
(49%) possui algum viés à direita, que compreende aqueles que se auto intitulam de 
“direita” ou de “centro-direita”. Outros 22% dos eleitores consideram-se como de “centro” 
e 30% dos eleitores possuem um perfil mais à esquerda, ou seja, a soma dos perfis de 
“esquerda” com de “centro-esquerda” (Gráfico 5). 
Gráfico 5: Identificação ideológica do eleitorado brasileiro 
% dos entrevistados 
Fonte: Datafolha (outubro 2013), Credit Suisse 
Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte 
28 
45 
10 
7 
1 
7 
17 
54 
13 
7 
1 
7 
19 
53 
13 
8 
1 3 
23 
49 
12 10 
1 
3 
49 
28 
5 4 
0 
13 
38 37 
8 
4 
0 
11 
Até 1 salário mínio (SM) De 1 a 2 SM De 3 a 5 SM De 5 a 20 SM Mais de 20 SM Sem rendimento 
11 
38 
22 
26 
4 
Esquerda Centro-esquerda Centro Centro-direita Direita 
Distribuição 
aproximada
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Esse perfil tido como mais à direita decorre, principalmente, da influência de alguns valores de natureza religiosa sobre o posicionamento político em questões mais concretas e de como o brasileiro típico vê, por exemplo, a aplicação da justiça. Quando perguntados, por exemplo, sobre seu posicionamento pessoal ao serem confrontados com uma lista de temas tidos como polêmicos, 86% dos eleitores brasileiros mostram-se, em geral, contrários à liberalização das drogas (Gráfico 6) e favoráveis a penas maiores para adolescentes infratores, mesmo sendo eles menores de idade (76% dos entrevistados). O eleitor típico divide-se sobre a questão da pena de morte (52% contrários, 48% favoráveis) e assume um viés um pouco mais à esquerda quando questionado sobre temas de caráter social, como, por exemplo, a identificação das causas da pobreza e as consequências da imigração. 
Gráfico 6: Identificação ideológica do eleitorado brasileiro 
% dos entrevistados que concorda com a assertiva, reponderado por não-respostas 
Fonte: Datafolha (Outubro 2013), Credit Suisse 
Acreditar em Deustorna as pessoas melhoresO uso de drogas deve ser proibido porque toda a sociedade sofre com as consequênciasAdolescentes que cometem crimes devem ser punidos como adultosA maior causa da criminalidade é a maldade das pessoasOs sindicatos servem mais para fazer política do que defender os trabalhadoresA pena de morte é a melhor puniçãopara indivíduos que cometem crimes gravesBoa parte da pobreza está ligada à preguiça de pessoas que não querem trabalharPossuir uma arma legalizada deveria ser um direito do cidadão para se defenderA homossexualidade deve ser desencorajada por toda a sociedadePessoas pobres de outros países e estados que vêm trabalhar na sua cidade acabam criando problemas para a cidadeAcreditar em Deus não necessariamentetornauma pessoa melhorO uso de drogas não deve ser proibido, porque é o usuário que sofre com as consequêniasAdolescentes que cometem crimes devem ser reeducadosA maior causa da criminalidade é a falta de oportunidades iguaispara todosOs sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadoresNão cabe à Justiça matar uma pessoa, mesmo que ela tenha cometido um crime graveBoa parte da pobreza está ligada à falta de oportunidades iguais para que todos possam trabalharA posse de armas deve ser proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoasA homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedadePessoas pobres de outros países e estados que vêm trabalhar na sua cidade contribuem com o desenvolvimento e a cultura1414243749526670727386867663514834302827Perfil ideológico de esquerdaPerfil ideológico de direita
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Partidos políticos 
Cenário atual e linha ideológica dos partidos 
O Brasil possui 32 partidos políticos atualmente registrados no TSE. Apenas 22 possuem representantes na Câmara de Deputados e 16 possuem no Senado. Os três maiores partidos nacionais (PMDB, PT, PSDB) por número de cargos eletivos, possuem, em conjunto, 40% da bancada na Câmara e 54% da bancada no Senado (Gráfico 7). Ou seja, pouco menos de 2/3 da câmara baixa é composta por um amplo conjunto de partidos, o que exige a formação de alianças para que a atividade legislativa tenha sequência. A aprovação de emendas constitucionais, por exemplo, requer 2/3 dos votos de ambas as Casas. Projetos de lei complementar impõem a aprovação da maioria absoluta (50% +1) dos congressistas, ao passo que projetos de lei ordinária requerem a aprovação de 50% +1 dos congressistas presentes à votação. 
Gráfico 7: Cadeiras no Senado e na Câmara de Deputados, por partido político (julho de 2014) 
Fonte: Câmara de Deputados, Senado Federal, Credit Suisse 
Senado(81 cargos)Câmarade Deputados(513 cargos) OutrosPEN -PartidoEcológicoNacionalPRP -PartidoRepublicanoProgressistaPT do B -PartidoTrabalhistado BrasilPPS -PartidoPopular SocialistaPV -PartidoVerdePRB -PartidoRepublicanoBrasileiroPSC -PartidoSocial CristãoPC do B -PartidoComunistado BrasilPTB -PartidoTrabalhistaBrasileiroPDT -PartidoDemocráticoTrabalhistaPROS -Partido Republicano da Ordem SocialSD -SolidariedadePSB -PartidoSocialistaBrasileiroDEM -DemocratasPR -Partidoda RepúblicaPP -PartidoProgressistaPMDB -Partido do Movimento Democrático BrasileiroPT -Partidodos Trabalhadores0000011026611444519130123PSOL -PartidoSocialismoe Liberdade13PMN -Partidoda MobilizaçãoNacional03681012151818202124283240PSDB -Partido da Social Democracia Brasileira1244PSD -PartidoSocial Democrático1447383Partidosquenãopossuemcargos no Senadoe naCâmara: PCB -PartidoComunistaBrasileiro,PCO -Partidoda CausaOperária, PSDC -Partido Social Democrata Cristão,PHS -PartidoHumanistada Solidariedade,PPL -PartidoPátriaLivre,PRTB-PartidoRenovadorTrabalhistaBrasileiro,PSL -PartidoSocial Liberal,PSTU -Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado,PTC -PartidoTrabalhistaCristãoePTN -PartidoTrabalhistaNacional.
Brasil: Eleições 2014 14 
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Nos municípios, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o partido nacional de maior abrangência, com 1.031 prefeitos e 7.943 vereadores eleitos nas últimas eleições de 2012. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) coloca-se em segundo lugar, com 702 prefeitos e 5.250 vereadores, seguido do Partido dos Trabalhadores (PT), com 636 prefeitos eleitos e 5.181 vereadores (Tabela 3). PMDB, PSDB e PT destacam-se dos demais na ocupação de cargos eletivos estatuais, com, respectivamente, 5, 8 e 5 governadores e 147, 123 e 149 deputados estaduais. Esses partidos são também acompanhados pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), que elegeu seis governadores em 2010, mas com presença nas assembleias estaduais menos expressiva. Nas bancadas federais, a predominância do PT e PMDB é mais evidente, principalmente mais recentemente, com ambos os partidos possuindo as maiores bancadas na Câmara de Deputados e no Senado Federal. 
Tabela 3: Representatividade dos principais partidos políticos 
Número de cargos 
Fonte: TSE, Câmara de Deputados, Senado Federal, Credit Suisse 
Os mesmos três partidos de maior abrangência nacional são os que têm a preferência do eleitor, com destaque para o PT, que chegou a ser visto como o partido preferido por 31% 
PartidoOutros1Partido fundadoem2011 2Partidos fundadosem2013Deputados federaisJulhode2014837344444032282421201818151241Eleitoem2010867854-144414335-2-22722151751Senadores131912154441166203Julhode2014Dep. estaduais149147123-148537673-2-276471835214Eleitoem 2010475110151200000Julhode2014558-10026-2-200001Eleitoem 2010GovernadoresPrefeitosEleitosem 20126361031702-1467273277443-2-231129456839915.1817.9435.2504.6524.9223.1803.2723.553-2-23.6523.5669711.4629.455Eleitosem 2012Vereadores
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2 de setembro de 2014 
dos eleitores em março de 20132. Na margem, essa preferência pelo PT recuou, sobretudo a partir das manifestações do 2T13. O PT era o partido preferido por 18% dos eleitores em junho de 2014, uma das mínimas históricas desde 2002, quando o partido assumiu o governo federal. Comparativamente, PSDB e PMDB são os partidos de preferência de, respectivamente, 5% e 4% dos entrevistados no mesmo período. A preferência popular pelo PSDB foi maior no período em que o partido controlava o governo federal, variando entre 12% e 18% dos entrevistados à época. 
Historicamente, o percentual de entrevistados que apontava preferência por algum partido político manteve-se entre 40% e 50%, com alguns breves períodos de exceção, como em março de 2013, quando esse número alcançou 53%. Nos últimos trimestres a identificação com algum partido político recuou para 34% do total dos entrevistados, mínimo histórico desde 1989 (Gráfico 8), ano das primeiras eleições diretas para presidente. As eleições de 2014 ocorrerão em meio a um baixo nível de identificação partidária, provavelmente o menor desde a redemocratização, o que pode ter impacto no número de abstenções. 
Gráfico 8: Identificação dos eleitores com partidos políticos3 
% dos entrevistados, média móvel de 4 trimestres 
Fonte: Datafolha, Samuels e Zucco (2014), Credit Suisse 
De modo geral, desde a redemocratização os partidos políticos brasileiros têm assumido posições mais ao centro, apesar da existência de alguns partidos com agendas notoriamente mais polarizadas. Em uma pesquisa abrangendo várias legislaturas do Congresso (de 1989 até 2009), Power e Zucco (2012)4 mediram o grau de identificação das lideranças partidárias com posições mais à esquerda ou mais à direita sobre grande número de questões específicas. Cada deputado ou senador da bancada de um dado partido era perguntado se e quanto concordava ou discordava de dada declaração específica. O grau de concordância era medido pela atribuição de uma nota específica em uma escala de valores pré-determinados. A média das notas identificava o posicionamento político da liderança política, se mais à esquerda ou mais à direita. O resultado da pesquisa foi obtido 
2 Samuels, David & Zucco, Cesar (2014): “The Strength of Party Labels in Brazil: Evidence from Survey Experiments.” American Journal of Political Science 51(1):212-35. 
3 As linhas verticais indicam eleições gerais. 
4 Power, Timothy J. & Zucco, Cesar (2012): “Elite Preferences in a Consolidating Democracy: The Brazilian Legislative Surveys, 1990–2009.” Latin American Politics and Society. 54(4): 1-27. 
0102030405060199019952000200520102014PreferênciaporalgumpartidoPTPMDBPSDB
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pela agregação dos resultados individuais das lideranças partidárias ao longo de várias legislaturas e apontou tendência de migração para o centro no espectro político, na qual se incluíram tanto partidos de esquerda (e.g.; PPS, PT, PSB), quanto partidos vistos como mais à direita (e.g.; PP, PR, PTB). Na maioria dos casos, essa migração foi gradual (como no caso do PTB e do PSB), à medida que a alternância de legislaturas foi conduzindo ao Congresso políticos de tendência ideológica mais ao centro que seus antecessores (Gráfico 9). Nos casos do PSDB e do PT, houve um movimento relativamente mais abrupto, justamente nos períodos em que esses partidos ganharam as eleições para o governo federal. Por exemplo, as eleições que levaram o PSDB ao executivo em 1994 também conduziram parlamentares à identificação ideológica bastante mais à direita do que até então. Ao mesmo tempo, os congressistas eleitos pelo PT em 2002, ano da primeira eleição de Lula, identificavam-se mais ao centro do que as bancadas do partido em legislaturas anteriores. Dentre todos os partidos políticos, aquele que menos parece ter alterado seu posicionamento ideológico ao longo dos anos até 2009 foi o PMDB. 
Gráfico 9: Distribuição partidária no espectro político-ideológico 
Média das notas das bancadas eleitas em cada um dos anos, por partido político 
Fonte: Samuels e Zucco (2014), Credit Suisse 
19902009199020091990200919902009199020091990200919902009199020091990200919902009199020091990200919902009EsquerdaDireitaPerfil ideológicoAs barrasrepresentamum desvio-padrãodo escoredo grupode deputadosemrespostaaoquestionário.
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Principais partidos políticos em exercício no Brasil atualmente 
A seguir listamos os principais partidos políticos do Brasil. Juntos, eles representam cerca de 90% da Câmara de Deputados e abrangem todo o território nacional nas eleições a governador deste ano. 
PT (Partido dos Trabalhadores) Número da legenda: 13Resumodopartido: OpartidoocupaaPresidênciadaRepúblicadesde2002,comaeleiçãodeLuizInácioLuladaSilva,suareeleiçãoem2006ecomaeleiçãodeDilmaRousseffem2010.AorigemdoPTresidenoprocessoderedemocratizaçãodoPaísnoiníciodadécadade1980.Suafundaçãocombinouoesforço,principalmente,demembrosdossindicatosdosmetalúrgicosdaGrandeSãoPaulo,membrosderepresentaçõesdofuncionalismopúblicoeteólogosligadosàTeologiadaLibertaçãodaIgrejaCatólica. AliderançadoPTsemprefoiexercidapeloex-presidenteLuizInácioLuladaSilva,que,apóstersidoderrotadonaseleiçõespresidenciaisde1989,1994e1998,foieleitoem2002.Alémdepresidente,Lulafoideputadofederal(1987-1988)ecandidatoaogovernodoestadodeSãoPauloem1982. OutrorarestritoàscapitaiseaosgovernosdealgunsestadosdoSudesteeSuldoPaís,aeleiçãodeLulaconsolidoutambémaabrangêncianacionaldoPT,especialmentenoNordeste.Opartidoterácandidatoscompetitivosem2014aosgovernosdagrandemaioriadoscolégioseleitoraisdoPaís.Comumdiscursopautadopelaprioridadeàreduçãodapobrezaedadesigualdadesocial,oPTé,segundoasprincipaispesquisasdeopinião,aquelequecontacomamaioridentidadeporpartedoseleitoresbrasileiros. Líderes Luiz Inácio Lula da Silva(ex-presidente da República) Dilma Rousseff(presidente da República) Humberto Costa(líder do partido no Senado) Marta Suplicy(ministra da cultura) GleisiHoffmann(senadora) Aloizio Mercadante(ministro-chefe da Casa Civil) Arlindo Chinaglia(deputado federal) Tarso Genro(governador do Rio Grande do Sul) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014Criação11 de fevereiro 1982PresidenteRui Falcão(Deputado Estadualdo Estado de SP) Bancadana CâmaraMaior bancada(83 deputados federais) Bancadano Senado2ª maior bancada(13 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 33,6 milhões(10,7% do totaldistribuído no período) ACRRROMGPIBARJRSMSPRSPBAACRSBelo HorizonteGoiâniaRecifeRio BrancoSão PauloDFFonte: Website do PT, Credit SuisseApoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
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PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) Número da legenda: 15Resumodopartido: OPMDBéopartidodemaiorabrangênciaterritorial,possuindoamaiorbancadanosenado,omaiornúmerodegovernadoresematuação,bemcomodeprefeitosevereadores.AgrandecapilaridadeconfereaoPMDBgrandeimportâncianocenáriopolíticonacional,tendoopartidopresididoamesadiretoradaCâmaradeDeputadosedoSenadoem,respectivamente,40%e88%dasvezesdesdeogovernoJoséSarney.Aamplaabrangênciaterritorialdopartidoreflete-senacomposiçãodesuaexecutivanacional,comasváriasliderançasregionaispossuindodiscricionariedadeparafazeraliançasnosestados.Assim,nãoérarooPMDBestarassociadoapartidosdabasegovernistaemalgunsestadoseàoposiçãoemoutros. OPMDBestáoficialmentenabasedesustentaçãodogoverno.Opartidomantémocargodevice-presidentedaRepúblicaesustentaaindaassentosemministérioseempresasestatais.Apesardisso,oapoiodoPMDBaogovernonãoédisseminado. Desde2013,temocorridomanifestaçõesdealgunsmembrosdopartidocontráriasaoapoioàcandidaturadaPresidenteDilma(PT)em2014. Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ROPIRJMSPRSPPIBoa VistaRio de JaneiroLíderes Michel Temer(vice-presidente da República) Renan Calheiros(presidente do Senado) Henrique Alves(presidente da Câmara de Deputados) Eunício Oliveira(líder do partido no Senado) Eduardo Braga(líder do governo no Senado) Eduardo Cunha(líder do partido na Câmara de Deputados) José Sarney(senador e ex-presidente da República) MAROMTMSRJSEESSEALRNCEMAGOTOPAAMFonte: Website do PMDB, Credit SuisseCriação30 de junho de 1981PresidenteValdir Raupp(senador) Bancadana Câmara2ª maior bancada(73 deputados federais) Bancadano SenadoMaior bancada(19 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 24,0 milhões(7,7% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
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PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) Número da legenda: 45Resumodopartido: OPSDBsurgiudeumadissidênciadoPMDBem1988.ApósoimpeachmentdopresidenteFernandoCollordeMello,fezpartedogovernodopresidenteItamarFranco,assumindoalgunsministérios,dentreosquaisoMinistériodaFazenda,ocupadoporFernandoHenriqueCardoso(FHC).Em1994,amparadopelosucessodoPlanoReal,FHCfoieleitopresidentedaRepública, sendoreeleitoem1998.Em2002,ocandidatoapresidentepelopartido,JoséSerra,foiderrotadonosegundoturnopelopresidenteLula.Desdeentão,oPSDBtemsido,aoladodoDEM,oprincipalpartidodeoposiçãoaogovernodoPT. ApesardareduçãogradualnonúmeroderepresentanteseleitosparaoCongressoNacionaldesde2002,oPSDBaindaéregionalmenteforte,sobretudonoSuleSudeste,comdestaqueparaSãoPauloeMinasGerais,osdoismaiorescolégioseleitoraisdoPaís.Atualmente,opartidocontacomseisdos27governadoresdoPaís. Líderes Aécio Neves(presidente do partido e senador) Fernando Henrique Cardoso(ex-presidente da República) Aloysio Nunes Ferreira(líder do partido no Senado) Álvaro Dias(vice-líder da minoria no Senado) Antônio Imbassahy(líder do partido na Câmara) Geraldo Alckmin(governador de São Paulo) José Serra(ex-governador de São Paulo) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ACPAROMGPBPRSPPRManausBelémPAGOSPMGALMaceióTeresinaGOSCMSFonte: Website do PSDB, Credit SuisseCriação24 de agosto de 1989PresidenteAécio Neves(senador eex-governador deMinas Gerais) Bancadana Câmara3ª bancada(44 deputados federais) Bancadano Senado3ª bancada(12 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 22,7 milhões(7,2% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não
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PSD (Partido Social Democrático) Número da legenda: 55Resumodopartido: OPSDéorigináriodadissidênciadelíderesdeváriospartidos,principalmentedoDEM,capitaneadapeloex-prefeitodeSãoPaulo,GilbertoKassab.Desdesuacriação,opartidotemapoiadooblocogovernistanagrandemaioriadosassuntos. OPSDaderiuformalmenteaoblocogovernistaaosercontempladocomaSecretariadaMicroePequenaEmpresaem2013. EmfunçãodaexpressivabancadanaCâmaradeDeputados,oPSDteveumpesorelevantenadistribuiçãodotempodepropagandaeleitoralgratuita.ApesardaadesãoàcandidaturadapresidenteDilmaRousseff,oPSDtambémaderiuacandidaturasdepartidosdeoposiçãoemalgunsestados. Líderes Gilberto Kassab(ex-prefeito de São Paulo) Guilherme Afif Domingos(ministro da Secretaria da Microe Pequena Empresa do Governo Federal) Raimundo Colombo(governador de Santa Catarina) Omar Aziz(ex-governador do Amazonas) Moreira Mendes(líder do partido na Câmarados Deputados) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RNSCSCFlorianópolisAPMTFonte: Website do PSD, Credit SuisseCriação27 de setembro de 2011PresidenteGilberto Kassab(ex-prefeitode São Paulo) Bancadana Câmara4ª bancada(44 deputados federais) Bancadano Senado11ª bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 12,4 milhões(4,0% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, mas o apoio formal ao governo foi estabelecido apenas em 2013.
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PP (Partido Progressista) Número da legenda: 11Resumodopartido: AorigemdoPPfoitambémdoPartidoDemocráticoSocial(PDS).OPPfoiaúltimaagregaçãopolíticaderivadadeumalistadepartidosprogressistasquesurgirame,posteriormente,foramextintosnosúltimosanos,apartirdadissidênciadeliderançasespecíficasedafusãodelegendas.Porexemplo,oPPfoicriadoapartirdafusãodealgumaslegendascomooPPR(PartidoProgressistaReformador)emabrilde1993.OPPRdeulugaraoPPB(PartidoProgressistaBrasileiro)em1995,sendoem2003convertidonoPP.Desdeentão,oPPmantémsuaconfiguração,tendoaderidoàbasedeapoiodogovernodoPTnoCongresso.Essealinhamentonãotemsidoseguidopelasaliançasestaduais. OPPtemumpesorelevanteparaacandidaturaàreeleiçãodoatualgoverno,emfunçãodoseusignificativonúmeroderepresentantesnaCâmaradeDeputados. Líderes Paulo Maluf(deputado federal por São Paulo) Francisco Dornelles(líder do partido no Senado) Ana Amélia Lemos(vice-líder do partido no Senado) Ivo Cassol(senador por Rondônia) Esperidião Amin(deputado federal e ex-governador deSanta Catarina) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RSALPalmasMGRRFonte: Website do PP, Credit SuisseCriação4 de abril de 2003(denominação atual) PresidenteCiro de Lima(senador pelo Piauí) Bancadana Câmara5ª maior bancada(40 deputados federais) Bancadano Senado6ª maior bancada(5 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 13,6 milhões(4,3% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
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PR (Partido da República) Número da legenda: 22Resumodopartido: OPRfoicriadoem2006,apósadissidênciademembrosdePartidoLiberal(PL)edoPartidodaReedificaçãodaOrdemNacional(PRONA).Oobjetivoerasuperaracláusuladebarreira,queimpunharestriçõesaosassentosnoCongressoparaospartidosquenãodispunhamdevotaçãomínima.Apartirdessafusão,oPRganhoumaiorrelevânciapolíticaaoabrigardissidênciasdeoutrospartidos.OPRtempesoexpressivonadistribuiçãodohorárioeleitoralgratuito,emfunçãodoelevadonúmeroderepresentantesnaCâmaradeDeputados.OpartidoaderiuàcoalizãoqueapoiouacandidaturadeDilmaRousseffàpresidênciaem2010,tendoapoiado,desdeentão,ogovernodoPTnoCongresso. OPRatuajuntoaoPTB(PartidoTrabalhistaBrasileiro)noSenadoeaoPSC(PartidoSocialCristão),naCâmaradeDeputados. OpartidoatuajuntoaoPTdoB(PartidoTrabalhistadoBrasil)aoPRP(PartidoRepublicanoProgressista)emfrentesparlamentaresespecíficas. Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014Líderes Anthony Garotinho(deputado federal e ex-governadordo Rio de Janeiro) Bernardo de Vasconcellos Moreira(líder do partido na Câmara) Alfredo Nascimento(líder do partido no Senado) Blairo Maggi(ex-governador e senador peloMato Grosso) Magno Malta(senador pelo Espírito Santo) RJDFROFonte: Website do PR, Credit SuisseCriação19 de dezembro de 2006PresidenteAlfredo Nascimento(Senador) Bancadana Câmara6ª maior bancada(32 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 13,7 milhões(4,4% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, embora contrário ao governo em algumas votações.
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DEM (Democratas) Número da legenda: 25Resumodopartido: ODEM(anteriormentedenominadoPFL-PartidodaFrenteLiberal)éomaiorpartidodecentro-direitanoPaís.FoifundadoapartirdeumadissidênciadoPDS(PartidoDemocráticoSocial),duranteoprocessoqueculminoucomoreestabelecimentodaseleiçõesdiretasparapresidentedaRepúblicaecomaposterioreleiçãodeTancredoNevesem1985. DesdeoimpeachmentdoentãopresidenteFernandoCollordeMello,oDEMtemsealiadoaoPSDBnasprincipaisdisputasparaogovernofederal.Opartidoocupouavice-presidênciadaRepública,comMarcoMaciel,entre1995e2002.ODEMparticipouaindadachapapresidencialencabeçadapeloPSDBcomocandidatoàvice-presidência,naseleiçõespresidenciaisem2002,2006e2010. ODEMpossuiutradicionalpresençanoNordeste,emespecialnaBahia.Porém,asuainfluêncianessaregiãorecuoudesdeaeleiçãodoPTaogovernofederalem2002.OnúmeroderepresentantesdoDEMnoCongressoNacionaldiminuiumuitodesdeentão.AcriaçãodoPSDem2010reduziumuitoabancadafederaldoDEM,comumadiminuiçãodarepresentatividadedopartidoemalgunsestados,comoemSantaCatarina.Emfunçãodalegislaçãoeleitoral,quepermiteatransferênciadotempodetelevisãodabancadaeleitaparaonovopartido,opesorelativodoDEMnaseleiçõesde2014éinferioradeanosanteriores. Líderes José Agripino Maia(líder do partido no Senado) Antônio Carlos Magalhães Neto(prefeito de Salvador) José Mendonça Filho(líder na Câmara de Deputados) OnyxLorenzoni(deputado federal pelo Rio Grande do Sul) Ronaldo Caiado(deputado federal por Goiás) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ACBASalvadorRRRNAracajúFonte: Website do DEM, Credit SuisseCriação11 de setembro de 1986PresidenteJosé Agripino Maia(Senador peloRio Grande do Norte) Bancadana Câmara7ª maior bancada(28 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 9,9 milhões(3,2% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não
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PSB (Partido Socialista Brasileiro) Número da legenda: 40Resumodopartido: OPSBfoirefundadoem1985,apósserextintonadécadade1960,apartirdomesmomanifestoeprogramade1947doantigoPSB.Opartidonãoteveatuaçãoexpressivaaté1990.Comafiliaçãodoex-governadorMiguelArraes,falecidoem2005, oPSBsetornouumalegendadeatuaçãomaisnacional.Desdesuarefundação,opartidofoiumaliadotradicionaldoPT,tendoapoiadoacandidaturadeLulaàpresidêncianaseleiçõesde1989,1994,1998,2006eadeDilmaRousseffem2010.Apenasem2002,opartidolançouoex-governadordoRiodeJaneiro,AnthonyGarotinho(atualmentenoPR),comocandidatopróprioàpresidência.OPSBparticipoudacoalizãodegovernonoCongressoapartirde2003.Apartirde2013,opartidoafastou-sedogovernoDilmaRousseff,comoantecipaçãoaolançamentodacandidaturaàpresidênciadeEduardoCamposem2014.Amorteemacidenteaéreodoex-governadordePernambucoeentãocandidatoàpresidênciadarepública,EduardoCampos,resultouemsuasubstituiçãoporMarinaSilva,comBetoAlbuquerquecompondoachapacomocandidatoavice-presidente. Líderes Roberto Amaral(ex-ministro da Ciência e Tecnologia) Marina Silva(ex-senadora pelo Acre e ex-ministrado Meio Ambiente) Beto Albuquerque(líder do partido na Câmara) Rodrigo Rollemberg(líder do partido pelo Senado) Márcio França(deputado federal por São Paulo e candidato a vice-governador na chapa do PSDB) Luiza Erundina(deputada federal e ex-prefeitade São Paulo) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RRPBPorto VelhoESAPRecifeCuiabáBelo HorizonteFortalezaPEESAPDFBACECriação1º de julho de 1988PresidenteRoberto Amaral(ex-ministro dogoverno Lula) Bancadana Câmara8ª maior bancada(24 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 12,5 milhões(4,0% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Apenas até 2012Fonte: Website do PSB, Credit Suisse
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SD (Solidariedade) Número da legenda: 77Resumodopartido: OSDfoicriadoem2013,apósautorizaçãodoTribunalSuperiorEleitoral(TSE).OSDsurgiuligadoaomovimentosindicaldaregiãodaGrandeSãoPaulo,emespecialàForçaSindical.AForçaSindicaleratradicionalmenteligadaaoPDTaté2013,emcontraposiçãoàCentralÚnicadosTrabalhadores(CUT),maisligadaaoPT. OSDseguealinhadomovimentotrabalhistaetempresençamaismarcantenosmaiorescentrosurbanosdoSudeste.OSDaderiuaaliançasdasprincipaislegendasnamaioriadosestadose,portanto,nãoterácandidatosprópriosnaseleiçõesmajoritáriasestaduaisdosprincipaiscolégioseleitoraisem2014. Líderes Paulo Pereira da Silva(deputado federal) Fernando Francischini(líder do partido na Câmara de Deputados) Armando Vergílio(deputado federal por Goiás) Arthur Maia(deputado federal pela Bahia) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014TOTOFonte: Website do SD, Credit SuisseCriação24 de setembro de 2013PresidentePaulo Pereira da Silva(deputado federal) Bancadana Câmara9ª maior bancada(21 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 4,7 milhões(1,5% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não. O partido surgiu de dissidências dentro da base governista.
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PROS (Partido Republicano da Ordem Social) Número da legenda: 90Resumodopartido: OPROS,fundadoem2013,apósautorizaçãodoTSE,éumdospartidosdecriaçãomaisrecente.OPROSaderiuàbasedogovernonoCongressodesdesuafundação.Opartidotambémfoiformadoapartirdamigraçãodeliderançasdeoutrospartidos, queeramfavoráveisàmaioraproximaçãoaogovernodeseuspartidosoriginários.Porexemplo,ogovernadorCidFerreiraGomes(PE)eoex-candidatoàpresidêncianaseleiçõesde2002,CiroGomes,ambosegressosdoPSB,contribuíramparaofortalecimentodoPROSnoNordeste. OPROStematuadoemblococomoPPnaCâmaradeDeputados,comapoioexpressivoàorientaçãodogovernonasvotações.OPROSnãoapresentoucandidatopróprioàseleiçõesestaduaismajoritáriasmaisrelevantesefarácoligaçãocomalgunspartidosmenoresdecentroecentro-esquerdanaseleiçõesproporcionais. Líderes Ataídes de Oliveira(líder do partido no Senado) Cid Gomes(governador do Ceará) Ciro Gomes(ex-governador do Ceará) Givaldo Carimbão(líder do partido na Câmara de Deputados) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014CEAMPBFonte: Website do PROS, Credit SuisseCriação24 de setembro de 2013PresidenteEurípedes de Macedo Jr(ex-vereador) Bancadana Câmara10ª maior bancada(20 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 0,3 milhões(0,1% do totalpago no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim. Posicionou-se como governista desde sua criação.
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PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) Número da legenda: 14Resumodopartido: OPTBsurgiuduranteomovimentoderedemocratizaçãoetemseunomeassociadoaoantigoPTBdoex-presidenteGetúlioVargas(1930-1945e1951-1954).OPTBtemsidoopartidocomomaiorregistrodesuporteparlamentaràadministraçãofederaldesde1986,tendoparticipadodosgovernosSarney,Collor,FHC,LulaeDilma.AexceçãofoiquandonãoparticipoudogovernoItamar.OPTBtemadotadoposturadiferentenoprocessoeleitoral,tendoapoiadotantocandidatosgovernistasquantodaoposição.Em1994e1998,oPTBparticipoudacoligaçãoqueapoiouacandidaturabemsucedidadoPSDB.OPTBapoiouacandidaturaàpresidênciadeCiroGomesem2002,tendopermanecidoindependentenaeleiçãode2006.OPTBtambémapoiouacandidaturadoPSDBàpresidênciaem2010. OpartidotematuadojuntoaoPR(PartidodaRepúplica)eaoPSC(PartidoSocialCristão)noSenadoejuntoaoPSDC(PartidoSocialDemocrataCristão)naCâmaradeDeputados,sendocomumosdesviosfrenteàorientaçãodogoverno,sobretudoemquestõesmaisassociadasaoagronegócioeàsquestõesdecunhoreligioso. Líderes Gim Argello(senador pelo Distrito Federal) Mozarildo Cavalcanti(senador por Roraima) JovairArantes(líder do bloco parlamentar PTB/PSDC) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014PEFonte: Website do PTB, Credit SuisseCriação3 de novembro de 1981PresidenteBenito Gama(ex-deputado federalpela Bahia) Bancadana Câmara12ª maior bancada(18 deputados federais) Bancadano Senado4ª maior bancada(6 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 8,0 milhões(2,6% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, mas formalizouapoio a Aécio Neves para a campanha presidencial.
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PDT (Partido Democrático Trabalhista) Número da legenda: 14Resumodopartido: OPDTfoifundadocomoapoiodoex-governadordoRioGrandedoSuledoRiodeJaneiro,LeonelBrizola.OPDTteveatuaçãodestacadaaté1990,comparticipaçãoativanaAssembleiaConstituinte,quandoelegeutrêsgovernadores.Opartidoapresentoucandidaturaprópriaàpresidênciaem1989,1994e2006,tendoapoiadoacandidaturadoPT(Lula)em1998e2010edoPPS(CiroGomes)em2002.ApartirdofalecimentodeBrizolaem2004,opartidomigrougradualmenteparaumaposiçãomaisalinhadaàcoalizãodegovernoem2007. OPDTnãocontrolanenhumestadodafederação,emboramantenhaocontroledeimportantesprefeituras,principalmentenoSul,eemtrêscapitais,i.e.,CuritibaePortoAlegre,noSul,eNatal,noNordeste. Líderes Carlos Lupi(ex-Ministro do Trabalho) Viera da Cunha(líder do partido na Câmara) Acir Gurgacz(líder do partido no Senado) Cristovam Buarque(senador pelo Distrito Federal) Pedro Taques(senador pelo Mato Grosso) Brizola Neto(deputado federal) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014APNatalCuritibaPorto AlegreMTFonte: Website do PDT, Credit SuisseCriação10 de novembro de 1981PresidenteCarlos Lupi(ex-deputado federal e ex-Ministrodo Trabalho) Bancadana Câmara11ª maior bancada(18 deputados federais) Bancadano Senado4ª maior bancada(6 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$8,2 milhões(2,6% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
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2 de setembro de 2014 
PC do B (Partido Comunista do Brasil) Número da legenda: 65Resumodopartido: OPCdoBétradicionalmenteligadoaosmovimentossociaisdeesquerda,principalmenteestudantil,sendoumdosprincipaispartidosqueseguemalinhadospartidoscomunistasnacionais.Desde1989,opartidoapoiaascandidaturasàpresidênciadoPTefazpartedacoligaçãodegovernonaCâmaradeDeputadosdesde2003.OPCdoBtemocupadopostosnogovernodesdeentão. Líderes Aldo Rebelo(ministro dos Esportes) Jandira Feghali(líder do partido na Câmara) Vanessa Grazziontin(líder do partido no Senado) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014MAFonte: Website do PC do B, Credit SuisseCriação23 de junho de 1988PresidenteJosé Renato Rabelo(Jornalista) Bancadana Câmara13ª maior bancada(15 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(2 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 5,8 milhões(1,8% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
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PSC (Partido Social Cristão) Número da legenda: 20Resumodopartido: OPSCéumdospartidosassociadosaigrejaspentecostaiseevangélicasnoBrasil.Historicamente,oPSCtemseposicionadodemodoindependentenaseleiçõespresidenciais.AúltimavezqueoPSCnãotevecandidatoprópriofoiquandoparticipoudacoligaçãoqueelegeuFernandoCollorem1989.OcandidatodoPSCnaeleiçãopresidencialde2014seráoPastorEveraldo. OPSC,comoPTBeoPR,tematuadoemumafrenteparlamentarnoSenado. Líderes Eduardo Amorim(líder do partido no Senado) André Moura(líder do partido na Câmara) Ratinho Jr. (deputado federal pelo Paraná) Pastor Everaldo(vice-presidente do partido) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014PISEFonte: Website do PSC, Credit SuisseCriação29 de março de 1990PresidenteVíctor JorgeAbdala NósseisBancadana Câmara14ª maior bancada(12 deputados federais) Bancadano Senado17ª maior bancada(0 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 5,7 milhões(1,8% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não. Teve atuação independente do governo.
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2 de setembro de 2014 
Eleições 2014 
Organização institucional 
A República Federativa do Brasil é composta pela União, 26 estados, o Distrito Federal (DF) e 5.570 municípios. O poder executivo da União é representado pelo presidente e pelo vice-presidente, ambos eleitos conjuntamente. O poder legislativo federal brasileiro é bicameral, composto pelo Senado Federal e pela Câmara de Deputados. Nos estados e no Distrito Federal, o poder executivo é representado pelos governadores e vice- governadores e o poder legislativo é representado pelas Assembleias Legislativas Estaduais. Nos municípios, o mesmo arranjo se mantém: o poder executivo é representado pelos prefeitos e vice-prefeitos e o poder legislativo é exercido pelas Câmaras Municipais de Vereadores (Tabela 4). Por outro lado, o poder judiciário não tem responsabilidades a cargo dos municípios. Todas as cortes são ou relativas à justiça estadual, que trata de causas cíveis e criminais, ou à justiça federal, que trata das demais matérias. 
Tabela 4: Perfil das instituições políticas brasileiras 
Fonte: Senado Federal, Câmara de Deputados, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Credit Suisse 
JudiciárioExecutivoLegislativo EstadualO judiciário estadual é composto pelos Tribunais Estaduais de Justiça, distribuídos em todos os estados e no DF. Atuam sobre causas cíveis e criminais, além de outras não cobertas pela justiça federal. Governadores e vice-governadoresSão eleitos para mandatos de quatro anos, com a possibilidade de uma reeleição. As eleições para governadores são realizadas junto com as eleições para presidente. Assembleias Legislativas EstaduaisCada estado e o DF possui uma Assembleia Legislativa, cujos membros são eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de reeleições ilimitadas. O número de membros das Assembleias varia de acordo com a população. Na eleição de 2014, estarão em disputa 1.035 vagas. Estados FederalComposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e por cortes separadas que tratam exclusivamente da questão trabalhista, eleitoral e militar. A justiça federal comum trata ainda de outras questões específicas de interesse da União, incluindo crimes políticos, contenciosos entre empresas estatais, graves violações aos direitos humanos, etc. Presidente e vice-presidenteSão eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. O presidente é o chefe de governo e de Estado e tem autonomia total para nomear e demitir ministros. UniãoCâmara de DeputadosComposta por 513 membros com mandato de quatro anos, sem limitação para reeleição. A distribuição das cadeiras entre os estados e o DF é proporcional à sua população. Nenhum estado ou o DF pode ter menos de oito ou mais de 70 cadeiras na Câmara, o que gera distorção na representação proporcional. SenadoComposto por 81 senadores, três para cada estado e três para o Distrito Federal (DF). O mandato dos senadores é de oito anos, sem limites para reeleição. As eleições são alternadas: 1/3 e 2/3 das cadeiras a cada quatro anos. Em 2014, serão eleitos 27 novos senadores, um por estado, além do distrito federal. Prefeitos e vice-prefeitosTambém eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. As eleições municipais acontecem dois anos depois das eleições para presidente e governadores. Câmaras Municipais de VereadoresCada um dos 5.570 municípios possui uma Câmara de Vereadores. O número de membros depende do porte do município. No total, o país possui 56.810 vereadores, eleitos para mandatos de quatro anos. Municípios
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Atribuições da Justiça Eleitoral 
A Justiça Eleitoral está organizada nos mesmos moldes da Justiça Comum, isto é, um tribunal superior (Tribunal Superior Eleitoral – TSE), sediado em Brasília, e tribunais regionais (Tribunais Regionais Eleitorais – TREs), sediados nas capitais de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal. 
O processo eleitoral é coordenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, composto por três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas escolhidos pelo(a) presidente da República, a partir de listas tríplices elaboradas pelo STF. Atualmente, a presidência do TSE é exercida pelo ministro do STF, José Antônio Dias Toffolli, que assumiu o cargo em 2014 e exercerá a função por dois anos. Nas eleições estaduais também atuam os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), do qual fazem parte membros do judiciário tanto federal quanto estadual e cuja função é executar o registro de candidatos, a proclamação dos resultados e a diplomação dos eleitos. Nas eleições municipais, atuam os órgãos da justiça federal de primeira instância, dispostos em todos os municípios. 
Dentre as atribuições da Justiça Eleitoral estão: 
i. alistamento dos eleitores, 
ii. cadastramento dos candidatos, 
iii. organização das mesas de votação, 
iv. apuração dos votos, e 
v. reconhecimento e a proclamação dos eleitos. 
Naturalmente, a Justiça Eleitoral é responsável por garantir o cumprimento da legislação eleitoral, bem como realizar o julgamento dos processos relativos à não-conformidade com as regras. 
Cargos em disputa 
Nas eleições de outubro deste ano, estarão em disputa os seguintes cargos: 
a) Presidente e vice-presidente da República. 
b) 27 governadores e vice-governadores (26 estados e o Distrito Federal). 
c) 27 dos 81 membros do Senado (1/3 das cadeiras). 
d) 513 membros da Câmara de Deputados (100% das cadeiras). 
e) 1059 membros das Assembleias Legislativas dos estados e do Distrito Federal (100% das cadeiras). 
Eleitores e o processo de votação 
Segundo o TSE, o número total de eleitores é de cerca de 70% da população atual, estimada em aproximadamente 202 milhões de habitantes. O voto é obrigatório para todos os brasileiros com idade entre 18 e 65 anos e facultativo para analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e idosos com mais de 65 anos. Apesar da obrigatoriedade do voto, o
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comparecimento nas eleições presidenciais desde 1989 foi, em média, de 83%, oscilando entre um máximo de 91%, em 1989, e um mínimo de 79%, em 1998 (Gráfico 10). Ao mesmo tempo, a soma dos votos brancos ou nulos foi de 9% na média desde 1989, variando bastante de ano para ano. Em 1994, por exemplo, o total de votos brancos ou nulos foi de expressivos 16%. Desde 2002, no entanto, esse percentual tem sido menor: média de 7,5% dos votos totais. 
Gráfico 10: Participação do eleitorado brasileiro nas eleições presidenciais 
Milhões de eleitores, % do total 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
A votação é direta e feita utilizando-se cerca de 450 mil urnas eletrônicas (Gráfico 11) distribuídas por todo o País e atendendo, salvo algumas exceções, 100% do eleitorado. O sistema de votação eletrônica permite uma apuração mais rápida: em geral, os resultados oficiais são conhecidos menos de 24 horas depois de encerrada a votação. Mesmo os resultados parciais, que já permitem aferir sobre vencedores e perdedores das eleições maioritárias, são conhecidos poucas horas após o fim das votações. Desde a redemocratização, os resultados eleitorais dos principais cargos sempre foram reconhecidos pelos derrotados. 
82,194,8106,1115,3125,9135,8198919941998200220062010AbstençõesNulosBrancosVotosválidos74% 85% 67%64% 76% 75% 9% 18% 21% 18% 17% 18% 4%8% 8% 6% 5% 5% 1%8% 6% 2% 2% 3%
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Gráfico 11: Passo-a-passo da votação 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
1234567890DEPUTADO ESTADUALCONFIRMACORRIGEBRANCONúmero:00000Nome:CandidatoPartido:SiglaComo funciona a urna eletrônicaTeclado numérico, onde são digitados os códigos correspondentes aos candidatos. Voto em branco. Deve ser seguido de confirmação. Correção para o número digitado (antes de confirmar). Ao pressionar esta tecla, uma nova inserção é permitida. Confirmação. Deve ser teclada para finalizar cada um dos votos. Após a confirmação, não será possível cancelar o voto. Tela de exibição do número digitado e da identidade correspondente do candidato, com seu nome, sigla do partido e foto (e do vice, quando for o caso). 2º votoDeputado federal3º votoSenador4º votoGovernador5º votoPresidente1º votoDeputado estadualA urna está programada para receber o código de 5 dígitos do candidato diretamente. Após identificar o nome e a foto, o eleitor deve confirmar o voto. O passo seguinte é digitar os 4 dígitos do candidato para deputado federal e, em seguida, confirmar o voto. O voto para senadoré feito digitando-se3 algarismos. Após verificação do nome, o eleitor podeconfirmar o voto. Para governador, assim como presidente, são apenas 2 dígitos, os que identificam o partido. Apósverificar-se o nome, confirma-se o voto. O voto para presidente da república é o último da sequencia, feito com 2 dígitos. Após a confirmação desse voto, o processo é concluído. Sequência de votaçãoPasso a passo da eleiçãoNa sessão devotação, deve apresentar o títulode eleitor e um documento com foto. Após confirmar sua identidade, o eleitor assina o livro de presença e recebe um comprovante. Em seguida, o eleitor é encaminhado ao guichê de votação. O eleitor comparece ao local de votação no dia da eleição, entre 8h e 17h. Voto em brancoPara que o voto em branco seja computado, o eleitor deve teclar “Branco” e, em seguida, “Confirma”. Esse processo deve ser repetido para cada cargo para o qual o eleitor deseja votar em branco. Voto nuloSe o eleitor teclar um númeroque não seja de nenhum candidato, aparecerá a mensagem “Número errado”. Se optar por apertar “Confirma”, estará anulando o voto. Para corrigir, deve teclar “Corrige”. Voto de legendaCaso o eleitor queira votar sóna legenda, deve teclar os dois dígitos do partido e, em seguida, “Confirma”. Esta opção é válida apenas para os votos em deputado.
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Regras para eleição de candidatos 
O Brasil possui dois sistemas eleitorais: o majoritário e o proporcional. O sistema de votação majoritário é adotado para os cargos do poder executivo (presidente, governadores e prefeitos) e senadores. Nas eleições em que há disponibilidade de duas vagas ao Senado por estados e distrito federal, são eleitos os candidatos a senador com a primeira e segunda maiores votações. Em 2014, haverá apenas a eleição de um senador por estado. Já os deputados federais, estaduais e os vereadores são eleitos pelo sistema de votação proporcional, por meio do chamado quociente eleitoral. 
a) Sistema majoritário: O presidente da República, os governadores dos estados e os prefeitos de cidades com mais de 200 mil eleitores são eleitos se obtiverem maioria absoluta dos votos válidos. Os mandatos são de quatro anos com possibilidade de uma única reeleição. A legislação eleitoral considera a eleição do cônjuge ou parente consanguíneo até o terceiro grau (inclusive por adoção) como uma reeleição. Se nenhum candidato alcançar 50% + 1 dos votos válidos, os dois candidatos com maior votação participarão de um 2º turno. 
Os prefeitos de cidades com menos de 200 mil eleitores são eleitos pela maioria simples dos votos válidos, de acordo com o número de vagas em disputa, sem ocorrência de 2º turno. O Senado Federal possui 81 membros (três por estado e o Distrito Federal). O preenchimento destas vagas dá-se em eleições alternadas, sempre coincidentes com as eleições presidenciais: 27 vagas (1/3) em uma eleição e 54 vagas (2/3) na eleição seguinte. Nas eleições de 2014, 1/3 das vagas no Senado Federal serão renovadas. 
b) Sistema de quociente eleitoral: o sistema de quociente eleitoral é utilizado na eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. No caso dos deputados federais, são computados apenas os votos válidos por estado. Esse número de votos válidos é dividido pela quantidade de vagas que cabe ao estado na Câmara de Deputados. O resultado dessa conta é chamado de quociente eleitoral. Na sequência, o total dos votos dados aos candidatos de cada partido (ou coligação partidária) é dividido pelo quociente eleitoral, chegando-se, então, ao quociente partidário. Desprezando-se as frações, este resultado é igual ao número de cadeiras que cada partido (ou coligação partidária) terá. Se o quociente partidário for igual a seis, por exemplo, os seis candidatos mais bem votados do partido (ou coligação partidária) estarão eleitos. Para os deputados estaduais e vereadores o sistema é similar, alterando-se o número de membros nas Assembleias e Câmaras de Vereadores. Para os vereadores, o quociente eleitoral é obtido a partir do total de votos válidos em cada município. Esse sistema pode apresentar distorções, já que um único candidato de um partido que obtenha por alguma razão uma votação muito expressiva é capaz de gerar um quociente partidário que permitirá a alguns outros deputados do partido serem eleitos sem que tenham alcançado uma votação significativa frente a outros candidatos. Nesse caso, é possível a eleição de candidatos com poucos votos, enquanto outros candidatos com até dezenas de milhares de votos podem não se eleger.
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Duração dos mandatos 
O mandato do próximo Presidente da República será de quatro anos (1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2018). Se o candidato eleito não for a atual presidente Dilma Rousseff, terá direito a disputar uma única vez sua reeleição para um novo mandato de quatro anos (de 2019 a 2022). Se o candidato eleito for Dilma Rousseff, a mesma estará impedida de concorrer nas próximas eleições presidenciais, uma vez que estará no cargo por dois mandatos consecutivos, o máximo permitido por lei. Não obstante, Dilma Rousseff poderá ainda concorrer à presidência em 2022 e, caso eleita, à reeleição em 2026. Os governadores também terão mandato de quatro anos com direito a se reeleger por apenas uma única vez seguida. Os mandatos dos deputados federais e estaduais são de quatro anos e dos senadores, oito anos. Para os cargos legislativos não há limitação para o número de reeleições. 
Calendário eleitoral 
Após o período destinado à realização de convenções partidárias (10 e 30 de junho), responsáveis pela formalização das candidaturas e das coligações, iniciou-se a campanha eleitoral em 6 de julho. Entre os dias 19 de agosto e 2 de outubro, é realizada a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV para o primeiro turno. 
O 1º turno das eleições de 2014 será realizado em 5 de outubro. Neste dia, serão definidos os novos senadores, deputados federais e estaduais. Se não eleitos em primeiro turno, o presidente da República e os governadores serão conhecidos após a votação de segundo turno, no dia 26 de outubro. 
As eleições em segundo turno ocorrerão nas disputas de cargos majoritários sempre que nenhum candidato a presidente ou governador obtenha mais votos do que a soma dos votos válidos dos demais candidatos (50% + 1 dos votos válidos). Quando isso ocorrer, os dois candidatos mais votados disputam um 2º turno. Para o cômputo dos votos válidos, excluem-se os votos brancos e nulos. Nas três últimas eleições presidenciais (2002, 2006 e 2010), cerca de 18% dos eleitores habilitados não compareceram às urnas e, dos votantes, cerca de 9% votaram em branco ou anularam o voto (Tabela 5). 
Tabela 5: Estatísticas de votação para o primeiro turno presidencial 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
Total de eleitoresVotos válidosÍndice de alienação* (% eleitores) Abstenções (% eleitores) Brancos (% votos) Nulos (% votos) 2002115,3 milhões85,0 milhões261837,42006125,9 milhões96,0 milhões241735,72010135,8 milhões101,6 milhões251835,5*O índicede alienaçãoenglobaas abstençõese osvotosbrancose nulos, sendo, portanto, o complementardos votosválidos
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No caso de segundo turno para as eleições majoritárias, haverá outro período de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, que iniciará 48 horas após o anúncio oficial do resultado (no máximo, até 9 de outubro) e encerrará na antevéspera da eleição, em 25 de outubro (Tabela 6). 
Tabela 6: Calendário eleitoral 2014 
Fonte TSE, Credit Suisse 
19-agoInício do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão6-agoÚltimo dia para o pedido de registro de candidatura às eleições12-agoDivulgação da ordem de exibição dos partidos e coligações no horário polítcoData limite para indeferimento de pedidos de registro de candidatos21-agoInício da propaganda política na internet, não sendo permitida a propaganda em rádio e TV.6-julPeríodode propaganda eleitoral1-julFim da propaganda política paga no rádio e TV5-jul* Último dia para partidos requerer registro de candidatos * Último dia para divulgação dos candidatos impedidos de concorrerem às eleições pela Lei da Ficha Limpa21-junConvenção nacional do PTConvenção nacional do PSDB14-jun* Início das convenções partidárias* Convenção nacional do PSB* Convenção nacional do PMDB10-jun1-maiÚltimo dia para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílioDSTQQSS31123456891011121314151617181920212223242526272829301234 Setembro 7DSTQQSS272829303112345101112171819202122242526272829306789 Agosto DSTQQSS282930123456781213141516171819202122232425910 Outubro 11DSTQQSS2930123451011121314151617181920212223242526272829306789 Julho 3112DSTQQSS123451314151617181920212223242526272810111289 Junho 293067123458-abrÚltimo dia para que a direção nacional dos partidos políticos publique nota acerca da escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações5-abrData limite para renúncia ao cargo executivo daqueles que concorrerão em outubro26-maiInício do período no qual é permitido ao candidato realizar propaganda intrapartidária (vedado o uso de rádio, TV e outdoor) 1-marÚltimo dia para o Tse expedir instruções relativas às eleições de 2014DSQSS3031TQ12313206 Abril 41112141516171819212223242526910758DSTQSS910111213141516171819202122232467845 Maio 252728293031272829302326Q1DSTQQSS139101112141516171819202122 Março 30311234523242526272872345682324252627282915-out1º turno11-outInício da propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na televisão, relativa ao segundo turno6-outPermitida propaganda eleitoral para o segundo turno9-outÚltimo dia para divulgação dos resultados do primeiro turno31-outÚltimo dia para divulgação dos eleitos em segundo turno25-setÚltimo dia para eleitor requerer segunda via de título eleitoral. 7-setFeriado da Independência do Brasil26-out2º turno2-outÚltimo dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão15-setÚltimo dia para pedido de registro de substituição de candidatos às eleições majoritárias. 24-outÚltimo dia de propaganda eleitoral no rádio e na televisão13-agoFalecimento do candidato à Presidência Eduardo Campos23-agoOficialização da candidatura de Marina Silva e Beto Albuquerque pelo PSB23131415162627282930311
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Propaganda gratuita de rádio e TV 
A legislação eleitoral proíbe que partidos políticos financiem anúncios no rádio ou televisão através de meios próprios. Toda publicidade nesses meios de comunicação é regulada pela Justiça Eleitoral, seja no período eleitoral ou não. A ideia é aumentar a competitividade dos partidos na disputa por cargos, reduzindo distorções geradas por eventual desigualdade de recursos financeiros. No período eleitoral, os partidos dispõem da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, que, em 2014, será usufruída por todos os candidatos aos cinco cargos em disputa – Presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais: 
 a propaganda gratuita na TV, assim como no rádio, consiste de duas modalidades: em blocos (2 blocos diários de exibição, ambos de 50 minutos, um exibido à tarde, às 13h, e outro exibido à noite, às 20h30) e em inserções pontuais, que correspondem a comerciais de 30, 45 ou 60 segundos, veiculados ao longo da programação regular das emissoras de rádio e televisão entre as 8 horas da manhã e a meia noite, inclusive aos domingos e cujo tempo total é de 30 minutos diários. Dependendo do dia da semana, os blocos de 50 minutos são divididos entre as campanhas eleitorais. Por exemplo, dos 50 minutos, a campanha presidencial ocupa apenas 25 minutos e os outros são ocupados pela campanha para deputado federal. 
 As exibições dos dois blocos diários ocorrerão de segunda a sábado, havendo dias específicos para exibição conforme o cargo em disputa (Gráfico 12). A ordem das coligações é definida por sorteio e vale para toda a campanha de primeiro turno. No primeiro dia, cada candidato terá seu programa exibido de acordo com a ordem sorteada. A partir do segundo dia, o candidato cujo programa foi o último a ser exibido passará a primeiro da ordem de exibição, enquanto que os demais seguirão a mesma ordem definida por sorteio. Dessa forma, ao fim de determinado número de dias, todos os candidatos terão encabeçado, ao menos uma vez, a exibição dos blocos de 25 minutos. 
Gráfico 12: Distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita em blocos na televisão 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
Segunda, quartae sexta50 minutosPeríodo da tarde: 13h-13h50Período da Noite: 20h30-21h20Terça, quintae sábado50 minutosPeríodo da tarde: 13h00-13h50Período da Noite: 20h30-21h20
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 As inserções diárias ocorrem em todos os dias, sendo que os 30 minutos dispersos pela programação das emissoras são divididos igualmente entre os cinco cargos em disputa: 
o Seis minutos para as inserções à presidente, 
o Seis minutos para inserções dos candidatos a governador, 
o Seis minutos para os candidatos a senador e assim por diante. 
O tempo destinado às inserções é dividido dentro da mesma lógica do tempo destinado aos blocos diários, que é de 1/3 do tempo dividido igualmente entre os candidatos e 2/3 divididos de modo proporcional à bancada eleita na última eleição para a Câmara de Deputados da coalizão específica. 
 A lei eleitoral exige que sejam destinados 30 minutos diários (de segunda-feira a domingo) para essas inserções, distribuídos igualmente entre as campanhas e por cada um dos quatro blocos de audiência, das 8h às 12h, das 12h às 18h, das 18h às 21h, e das 21h às 0h (Gráfico 13). Portanto, são 90 segundos por bloco de audiência para cada campanha específica. 
Gráfico 13: Blocos de audiência para exibição das inserções dos partidos 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
 Nas disputas pelos cargos federais, considera-se a bancada eleita para a Câmara de Deputados. No caso das eleições estaduais, considera-se a proporcionalidade dos partidos nas assembleias legislativas estaduais. As coligações serão sempre tratadas como um partido único na definição do tempo de TV. 
 Os blocos têm audiência relativamente diferente entre si, mas dentro de um mesmo bloco de audiência, a expectativa do TSE é que a audiência não varie muito de hora em hora. A ordem dos anúncios em cada bloco de audiência fica a cargo da emissora. 
Horário livre0h –8hBloco 18h –12hBloco 212h –18 p.m. Bloco 318h –21hBloco 421h –0h18h0h12h6hBlocosdiários(24 horas)
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 Cada inserção terá, no mínimo, 30 segundos de duração, podendo ser de 45 segundos, mas não superior a 60 segundos. Se a proporcionalidade no tempo de televisão confere à coligação o direito a mais do que 30 segundos por bloco de audiência, então a coligação terá seu anúncio veiculado. Do contrário, a coligação acumula o tempo necessário ao longo dos dias até que tenha superado o limite mínimo dos 30 segundos para poder apresentar seu primeiro anúncio. 
Se houver 2º turno, o tempo de propaganda é redistribuído, de modo que os dois candidatos em disputa passam a possuir tempo equivalente. Os dois blocos diários, antes de 50 minutos, passam a ser de 20 minutos para cada eleição. Ou seja, supondo que haja 2º turno para a eleição presidencial, nos estados em que também houver disputa de 2º turno para governador, o tempo total destinado à propaganda eleitoral será de dois blocos diários de 40 minutos cada um. Não há tempo destinado a inserções na disputa para segundo turno. 
O período de propaganda eleitoral gratuita tem importância para todos os candidatos, sobretudo para aqueles que têm uma elevada taxa de desconhecimento por parte do eleitorado. Assim, o tempo que cada partido agrega ao horário eleitoral gratuito é uma razão relevante para a formação das coligações partidárias.
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Eleições presidenciais 
Principais candidatos e biografias 
No total, são 11 candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2014. De acordo com as últimas pesquisas, os três candidatos com maior percentual de intenção de votos são (Gráfico 14): 
Gráfico 14: Principais candidaturas às eleições presidenciais 
Fonte: Credit Suisse 
Dois dos candidatos possuem formação em ciências econômicas e uma candidata em história. Dilma Rousseff tem sua carreira política marcada pela militância partidária, tendo ocupado exclusivamente cargos de confiança até a eleição vitoriosa para Presidente da República em 2010. Aécio Neves, candidato de oposição, iniciou sua carreira como herdeiro de uma tradição política familiar local, disputando diversos cargos eletivos e atingindo votação recorde quando pleiteou a reeleição ao cargo de governador de seu estado natal. Por seu turno, Marina Silva possui um perfil mais diretamente associado à típica carreira dos políticos de esquerda nacionais, com início pautado por atividades em sindicatos, entidades de classe ou movimento sociais, que progressivamente dá lugar a disputas eleitorais para as assembleias estaduais e Congresso Nacional. 
Dilma RousseffPesquisas de intenção de voto divulgadas em julho mostram a candidata liderando a disputa eleitoral, apesar do recuo na aprovação de seu governo a partir do 2T13. Dilma é a candidata com o maior grau de reconhecimento e sua campanha à reeleição terá participação do ex-presidente Lula. Outra vantagem é o expressivo tempo no horário eleitoral gratuito ante os demais candidatos. Senador e ex-governador de Minas Gerais, estado cujo número expressivo de eleitores foi importante para a definição dos resultados das últimas eleições. As pesquisas de intenção de voto sugerem que o seu maior reconhecimento no Sudeste e o maior tempo de TV relativo a outros candidatos de oposição aumentam as chances de Aécio disputar o segundo turno nas eleições. Aécio NevesMarina SilvaEx-deputada estadual e ex-senadora pelo Acre, foi também ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008), tendo sido a terceira candidata mais votada nas eleições presidenciais de 2010. Marina Silva decidiu juntar-se ao PSB diante da impossibilidade de criar seu próprio partido em 2013 (REDE). Candidata à vice- presidência de Eduardo Campos, Marina foi apontada pelo PSB como substituta ao nome do ex-governador após sua morte em agosto.
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1983: Torna-se secretário particular de Tancredo Neves, no Governo de Minas. 
1984: Forma-se em Economia, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em Belo Horizonte. 
1984: Participa do Movimento das Diretas e da Campanha Presidencial de Tancredo Neves. 
1985: Após a morte de Tancredo Neves, é nomeado diretor da Caixa Econômica Federal e presidente da Comissão do Ano 
Internacional da Juventude. 
1986: Eleito para o primeiro de quatro mandatos sucessivos como deputado federal: 1987-90, 1991-95, 1995-98 e 1999-02. 
1989: Filia-se ao PSDB. 
1992: Disputa e perde a eleição para prefeitura de Belo Horizonte. 
1997: Atua como líder do PSDB na Câmara. 
2001: Eleito presidente da Câmara de Deputados. 
2002: Eleito governador de Minas Gerais em primeiro turno, com 58% dos votos válidos. 
2006: Reeleito governador de Minas Gerais em primeiro turno, com 77% dos votos válidos. 
2010: Eleito senador por Minas Gerais. 
2013: Eleito presidente nacional do PSDB. 
Aécio Neves 
Nascido em 10/03/1960, Belo Horizonte (Minas Gerais) 
Economista 
1964: Integra organizações de combate ao regime militar, movimento Política Operária (Polop). 
1967: Ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 
1969: Abandona o curso de Economia da UFMG. 
1970-72: Presa no presídio de Tiradentes (SP), condenada a 6 anos e 1 mês de reclusão pelo crime de subversão. Com 
redução da pena, sai da prisão em 1972. 
1977: Forma-se em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 
1979-85: Filia-se ao PDT e trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT. 
1986-89: Secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre, indicada pelo prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares (PDT). 
1991-93: Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul, com a eleição de Collares (PDT) 
ao governo do estado. 
1993: Torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, na mesma gestão. 
1998: Inicia curso, não concluído, de pós graduação em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 
1999: Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, agora do governo Dutra (PT). 
2001: Filia-se ao PT. 
2003-05: Ministra de Minas e Energia do governo Lula. 
2005-10: Ministra da Casa Civil. 
2010: Candidata à Presidência, elegendo-se com quase 56 milhões de votos (56,1% dos votos válidos). 
Dilma Rousseff 
Nascida em 14/12/1947, Belo Horizonte (Minas Gerais) 
Economista 
1984: Forma-se em História pela Universidade Federal do Acre (UFAC). 
1985: Trabalha como professora e funda, com Chico Mendes, a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Filia-se ao PT. 
1986: Concorre mas não se elege deputada federal. 
1988: Eleita vereadora em Rio Branco (Acre). 
1990: Eleita deputada estadual pelo Acre. 
1994: Eleita Senadora pelo Acre. Em 2002 é eleita para um segundo mandato. 
2003: Assume o cargo de Ministra do Meio Ambiente, ficando no cargo até 2008. 
2009: Desliga-se do PT e filia-se ao PV ao mesmo tempo em que anuncia intenção de concorrer à presidência em 2010. 
2010: Concorre à Presidência da República, mantendo-se em 3º lugar na disputa, com 19,3% dos votos válidos. 
2013: Filia-se ao PSB, após ter o pedido de criação de seu novo partido (REDE) negado pela justiça eleitoral. 
2014: Torna-se candidata à vice-presidente na chapa do PSB. Com a morte de Eduardo Campos, assume a posição de 
candidata à Presidência pelo partido. 
Marina Silva 
Nascida em 08/02/1958, Rio Branco (Acre). 
Historiadora
Brasil: Eleições 2014 43 
2 de setembro de 2014 
Demais candidatos 
Além de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), a disputa contará ainda com mais oito candidaturas: uma defende agenda ecológica; duas possuem viés conservador-cristão; quatro candidaturas são de partidos tipicamente socialistas; e uma é candidatura independente de caráter trabalhista. 
 Eduardo Jorge (PV): Apesar de o PV ter cogitado apoiar inicialmente a candidatura de Eduardo Campos, o partido lançou candidatura própria, provavelmente em resposta à adesão de Marina Silva à campanha do PSB. Marina Silva já foi integrante do PV e saiu do partido por conta, supostamente, de disputas com algumas lideranças. O PV elegeu 13 deputados nas últimas eleições e defende uma agenda que alia desenvolvimento sustentável e democracia direta. 
 Everaldo Pereira (PSC): Também conhecido como Pastor Everaldo, o candidato do PSC é pastor da igreja pentecostal Assembleia de Deus e vice-presidente do partido. Sua candidatura contará, provavelmente, com o apoio de alguns segmentos evangélicos. Defende valores familiares e cristãos. O partido elegeu 17 deputados em 2010. 
 José Maria Eymael (PSDC): Deputado Federal entre 1986 e 1994, Eymael concorre pela quarta vez à Presidência da República e defende um conjunto difuso de medidas de defesa de direitos trabalhistas e da família. O partido não possui representantes eleitos à câmara de deputados nas últimas eleições. 
 Luciana Genro (PSOL): Com três deputados federais eleitos em 2010, o PSOL propõe a candidatura de Luciana Genro como um contraponto de esquerda às demais candidaturas. O partido defende uma agenda anticapitalista e de aproximação aos movimentos sociais. 
 Rui Costa Pimenta (PCO): Candidato pela terceira vez à Presidência, Rui Pimenta defende uma agenda anticapitalista genérica. Sua campanha utilizará o tempo disponível no horário eleitoral gratuito, provavelmente, para dar publicidade ao partido, que não possui representantes eleitos à Câmara de Deputados nas últimas eleições. 
 José Maria de Almeida (PSTU): Candidato pela quarta vez à Presidência, José Maria tem agenda política de extrema-esquerda, similar a outros partidos de tradição trotskista. O partido não possui representantes eleitos à Câmara de Deputados nas últimas eleições. 
 Mauro Iasi (PCB): Primeira vez candidato, Mauro Iasi é o terceiro candidato do PCB à Presidência da República desde 1986. Na maior parte das outras eleições, o PCB apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ou de alguma opção mais à esquerda (i.e.; Heloísa Helena, em 2006). O PCB não tem representantes eleitos na Câmara de Deputados e defende agenda muito similar a do PSOL, PCO e PSTU. 
 Levy Fidélix (PRTB): Fidélix é presidente do partido e já concorreu a diversos cargos eletivos, tendo sido, inclusive, candidato à Presidência em outras três ocasiões. Os dois deputados eleitos pelo partido em 2010 migraram para novos partidos, levando consigo a fração do tempo de televisão do partido proporcional à bancada. O PRTB mantém postura oposicionista ao atual governo do PT.
Brasil: Eleições 2014 44 
2 de setembro de 2014 
Tempo de propaganda gratuita de rádio e TV 
A ampla coalizão da base do governo confere à Dilma Rousseff maior vantagem na distribuição do tempo do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Dilma Rousseff contará com 46% do tempo total de exposição dos candidatos à presidência da república, valor muito superior aos 18% de Aécio Neves e aos 8% de Marina Silva. Essas frações se aplicam tanto aos blocos de 25 minutos, exibidos duas vezes por dia, três dias por semana, quanto às inserções diárias de 30 segundos. Dos 11 candidatos, sete terão a contribuição das bancadas eleitas em 2010 ao tempo de exposição, sendo que os demais quatro candidatos terão direito apenas ao tempo mínimo, obtido pela divisão de 1/3 do tempo total em partes iguais entre todos os candidatos (Gráfico 15). A bancada para efeito de tempo de televisão da coalisão da candidata do PT, agrega, além de partidos que elegeram muitos deputados em 2010, como o PMDB, o PP e o PR, partidos recém criados, como o PROS e o PSD, que obtiveram direito ao tempo de televisão pela migração de deputados eleitos por outras legendas. 
Gráfico 15: Divisão do tempo no horário eleitoral gratuito destinado à campanha presidencial 
% do total 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
1/3Dividido igualmenteentre os candidatos2/3Proporcional aonúmero de deputadoseleitos em 2010Divisãodo tempode TVCoalizãogovernistaDilmaPTPTPMDBPPPCdoBPSDPRBPRPDTPROSAécioPSDBPSDBPTdoBSDDEMPTBPTCPMNPSBPPSPRPPastor EveraldoPSCPSCDemais CandidatosPSTUPCBPCOPSOLPRTBPSDCPVPSOLPSDCPrincipaiscandidatosde oposiçãoOutroscandidatosProporção dotempo total de TV (%) 7% CandidatosPartidos com deputadoseleitos em 201046181958DemaisEduardo JorgeMarinaAécioDilmaPastor Everaldo4Eduardo JorgePVMarinaPSB
Brasil: Eleições 2014 45 
2 de setembro de 2014 
Nos blocos de 25 minutos, Dilma Rousseff terá 11 minutos e 24 segundos, enquanto Aécio Neves contará com 4 minutos e 35 segundos e Marina Silva com 2 minutos e 3 segundos (Gráfico 16). A ordem de exibição foi definida por sorteio e, em cada novo dia, o bloco é encabeçado pelo partido cujo programa eleitoral foi o último no dia anterior. A sequência dos demais programas segue a ordem definida pelo sorteio: 
1. Marina Silva (PSB) 
2. Mauro Iasi (PCB) 
3. José Maria Almeida (PSTU) 
4. Aécio Neves (PSDB) 
5. Dilma Rousseff (PT) 
6. Levy Fidélix (PRTB) 
7. José Maria Eymael (PSDC) 
8. Rui Costa (PCO) 
9. Pastor Everaldo (PSC) 
10. Eduardo Jorge (PV) 
11. Luciana Genro (PSOL) 
Gráfico 16: Divisão do tempo entre os partidos dos blocos de 25 minutos 
Minutos e segundos 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
Dois blocos diários de 25 minutos, às terças-feiras, quintas-feiras e aos sábados. A ordem foi decidida por sorteio, com o último candidato apresentado no bloco em um determinado dia começando o bloco no dia seguinte. Dilma Rousseff(PT) Aécio Neves(PSDB) Marina Silva(PSB) Pastor Everaldo(PSC) Eduardo Jorge(PV) Luciana Genro(PSOL) Levy Fidelix(PRTB) José Maria Eymael(PSDC) Mauro Iasi(PCB) Rui Costa(PCO) José Maria de Almeida(PSTU) 11’24’’ 4’35’’ 2’03’’ 1’10’’ 1’04’’ 0’51’’ 0’47’’ 0’45’’ 0’45’’ 0’45’’ 0’45’’
Brasil: Eleições 2014 46 
2 de setembro de 2014 
No tocante às inserções de 30 segundos, Dilma Rousseff contará com 246 minutos a serem distribuídas em 4 blocos de audiência distintos. A lei concede flexibilidade à alocação do tempo dessas inserções, na medida em que essas podem ser estendidas para 45 segundos ou 60 segundos a partir da disponibilidade das emissoras. Se o candidato optar por inserções de maior duração, a frequência de suas aparições será menor (Gráfico 17). 
Gráfico 17: Distribuição das inserções diárias entre os partidos políticos 
Número de inserções de 30 segundos 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
A exigência legal de anúncios de duração superior a 30 segundos torna a exibição irregular para os partidos com baixa participação no tempo destinado ao horário eleitoral gratuito. Na maior parte dos casos, a coligação precisa acumular o tempo necessário ao longo dos dias até que tenha superado o limite mínimo para ter o direito a apresentar seu anúncio. Por exemplo, se a coligação dispuser de 40 segundos para inserções por bloco de audiência no primeiro dia, poderá: 
 Exibir um anúncio de 30 segundos e acumular 10 segundos para o dia seguinte. 
 No dia seguinte, com os mesmo 40 segundos que a lei lhe confere, pode optar por somar os 10 segundos acumulados do dia anterior e exibir um anúncio de 45 segundos, acumulando 5 segundos para o dia seguinte. 
 Do contrário, se a mesma coligação optar por exibições de apenas 30 segundos, no final de três dias já terá acumulado tempo suficiente para anúncios de 1 minuto por bloco de audiência. 
Dilma Rousseff (PT) Aécio Neves (PSDB) Marina Silva (PSB) Pastor Everaldo (PSC) Eduardo Jorge (PV) Luciana Genro (PSOL) José Maria Eymael (PSDC) Mauro Iasi (PCB) Rui Costa (PCO) Levy Fidelix (PRTB) José Maria Almeida (PSTU) 246994525241818171616165 a 6 por dia2 a 3 por dia1 por dia3 a 4 por semana3 a 4 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana
Brasil: Eleições 2014 47 
2 de setembro de 2014 
Dada a atual divisão do tempo e a necessidade legal de se acumulá-lo até superar o limite de 30 segundos, apenas a coligação que apoia Dilma Rousseff (PT) terá condições de exibir anúncios diariamente. Na média, as coligações que apoiam Aécio Neves e Marina Silva dispõem de uma fração do horário eleitoral gratuito que não garantiria ao menos um anúncio por bloco de audiência. A publicação do cronograma das inserções pelo TSE ilustra esse fato (Gráfico 18). 
Grande parte das demais coligações apenas obterá o direito de exibir seus anúncios uma vez a cada 12 dias. Isso porque a exibição só se torna viável uma vez transcorrido o número de dias necessário para que as coligações acumulem ao menos 30 segundos de direito de exibição por bloco de audiência. Uma vez que isso tenha ocorrido, a coligação terá seu programa exibido dentro do cronograma estabelecido. Ainda assim, dada à desproporção no tempo de televisão, apenas a coligação que apoia Dilma Rousseff disporá do direito de exibir anúncios todos os dias. Assim, a campanha do PT não terá – dentro do tempo destinado às inserções – um contraponto das principais candidaturas de oposição em diversas ocasiões. 
Gráfico 18: Cronograma das inserções de 30 segundos para o horário nobre 
Fonte: TSE, Credit Suisse 
O papel do candidato a vice-presidente 
Formalmente, cabe ao vice-presidente da República assumir as atribuições do presidente quando este estiver ausente de seu posto. A escolha do candidato a vice-presidente geralmente leva em consideração a formação de alianças partidárias e a representatividade regional. 
Cronograma para as inserções no horário nobreSãopermitidastrêsinserçõesdacampanhapresidencialporblocodeaudiência: Blocodas21hàs0hDilmaRousseff (PT) AécioNeves (PSDB) Pastor Everaldo(PSC) Eduardo Jorge (PV)Marina Silva (PSB) Demais candidatosLegendaInserçõesde 30 segundosporpartido19202122232425262728293031Agosto123456789101112131415161718192021222324252627282930Setembro12Outubro345
Brasil: Eleições 2014 48 
2 de setembro de 2014 
Nas eleições anteriores, o PSDB formou uma chapa composta com membros de partidos 
aliados (em 2002 com Rita Camata, PMDB do Espírito Santo, partido à época na base do 
governo de FHC; em 2006 com José Jorge, do PFL (atual DEM) de Pernambuco, 
tradicional aliado do partido; e, finalmente, em 2010 com Índio da Costa, do DEM do Rio 
de Janeiro). Diferentemente das candidaturas anteriores, a escolha de Aloysio Nunes em 
2014 garantiu a unidade do partido em torno de Aécio Neves. Embora a aliança não 
permita um aumento no acesso do partido ao tempo de propaganda eleitoral gratuita, 
Aloysio Nunes – eleito senador com 11,2 milhões de votos – pode ampliar a votação em 
São Paulo e, consequentemente, elevar a votação de Aécio Neves. 
A aliança atual é, portanto, a continuação da coligação formada em 2010 entre PT e 
PMDB. Embora a contribuição potencial de qualquer candidato a vice-presidente em 
termos de votos adicionais à coligação seja, em geral, pouco significativa, a formalização 
da coalizão traz à aliança o serviço da máquina partidária do outro partido e, 
eventualmente, o tempo de televisão. Nesse sentido, Michel Temer tem se destacado, 
sobretudo, pelo esforço junto às bases regionais do PMDB em favor de uma aliança 
nacional com o PT. 
O deputado Beto Albuquerque (PSB) abriu mão de sua candidatura ao senado pelo Rio 
Grande do Sul para assumir o posto de vice-presidente na chapa encabeçada por Marina 
Silva. Sua escolha aumenta a influência do núcleo do PSB sobre as decisões da 
candidatura à presidência de Marina Silva. O deputado é um histórico membro do partido, 
tendo sido líder de bancada na Câmara dos Deputados e um dos principais articuladores 
da candidatura de Eduardo Campos. Beto Albuquerque foi um dos principais avalistas da 
adesão de Marina Silva ao PSB em outubro passado, e sua escolha como candidato a 
vice-presidente visa, provavelmente, facilitar o diálogo entre Marina Silva e seus 
associados com as lideranças regionais do PSB, muitas das quais apresentaram 
restrições à oficialização de seu nome como candidata a presidente pelo partido. 
O candidato Aécio Neves (PSDB) terá como candidato à vice-presidência o 
senador pelo estado de São Paulo pelo PSDB, Aloysio Nunes Ferreira. 
Bacharel em Direito, Aloysio se notabilizou pela participação na oposição 
armada ao regime militar, tendo sido deputado estadual (1983-1990) e três 
vezes deputado federal (1995-2006), além de vice-governador de São Paulo 
(1991-1995). 
A chapa liderada por Dilma Rousseff (PT) terá como candidato à 
vice-presidência Michel Temer (PMDB), atual vice-presidente da República 
e presidente nacional do PMDB. Bacharel e doutor em Direto, foi deputado 
federal seis vezes consecutivas pelo estado de São Paulo (1986-2010), 
chegando a presidir a Câmara de Deputados por três vezes (1997-1999, 
2000-2001, 2009-2010). 
Marina Silva terá como candidato à vice-presidência Beto Albuquerque, deputado 
federal pelo Rio Grande do Sul por quatro mandatos e líder do PSB na Câmara de 
Deputados desde 2013. Foi secretário estadual dos Transportes no governo de 
Olívio Dutra (1999-2002) e de Infraestrutura e Logística no governo Tarso Genro 
(2010-2012). Com a morte de Eduardo Campos, desistiu de concorrer a uma vaga 
ao Senado pelo Rio Grande do Sul para disputar à vice-presidência.
Brasil - Eleições 2014
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Brasil - Eleições 2014

  • 1. 2 de setembro de 2014 Emerging Markets Research Brasil O ano de 2014 trará eleições para os mais altos cargos políticos no Brasil, com a disputa para a Presidência da República e para a renovação de um terço do Senado Federal e da totalidade da Câmara de Deputados. Espera-se que cerca de 140 milhões de eleitores compareçam às urnas e que os resultados sejam conhecidos em menos de 24 horas após o encerramento da votação. Este guia pretende traçar um panorama do cenário político do Brasil, com ênfase nos aspectos institucionais das eleições e nas perspectivas para os resultados que sairão das urnas em outubro. O objetivo é guiar o leitor no processo eleitoral. O guia está organizado da seguinte forma: a primeira seção trata, de forma sumária, do poder político no País, enquanto a segunda apresenta um perfil do eleitorado do País. A terceira seção descreve, brevemente, o perfil dos principais partidos políticos em atuação. A quarta seção discorre sobre as eleições de 2014, em particular, o calendário político, as regras eleitorais, os cargos em disputa, as regras e a distribuição do tempo de propaganda eleitoral. A seção seguinte trata da eleição para a Presidência da República, com a apresentação das biografias e algumas das propostas dos candidatos. A sexta seção discute as eleições para governador, enquanto a sétima seção apresenta, brevemente, o quadro das eleições parlamentares nos níveis federal e estadual. Finalmente, as duas últimas seções discutem as pesquisas de opinião e algumas fontes relevantes de informação que podem servir como referência. Brasil: Eleições 2014 Agradecemos a contribuição significativa de Túlio Sousa e Pâmela Borges na preparação deste relatório. Este boletim foi preparado pelo Credit Suisse, em seu nome e em nome das empresas ligadas ao grupo Credit Suisse é distribuído a título gratuito, com a finalidade única de prestar informações ao mercado em geral. Apesar de ter sido tomado todo o cuidado necessário de forma a assegurar que as informações aqui prestadas reflitam com precisão informações no momento em que as mesmas foram colhidas, a precisão e exatidão de tais informações não são por qualquer forma garantidas e o Banco por elas não se responsabiliza. Este boletim é fornecido apenas para a informação de investidores profissionais, os quais, entende-se, deverão tomar suas próprias decisões de investimento, sem se basear neste boletim, não aceitando o Banco responsabilidade, de qualquer natureza, por perdas direta ou indiretamente derivadas do uso deste boletim ou do seu conteúdo. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado por qualquer pessoa, para quaisquer fins. Análise Econômica Credit Suisse Brasil Nilson Teixeira +55 11 3701 6288 nilson.teixeira@credit-suisse.com Paulo Coutinho +55 11 3701 6353 paulo.coutinho@credit-suisse.com Iana Ferrão +55 11 3701 6345 iana.ferrao@credit-suisse.com Leonardo Fonseca +55 11 3701 6348 leonardo.fonseca@credit-suisse.com Daniel Lavarda +55 11 3701 6352 daniel.lavarda@credit-suisse.com
  • 2. Brasil: Eleições 2014 2 2 de setembro de 2014 Intencionalmente em branco
  • 3. Brasil: Eleições 2014 3 2 de setembro de 2014 Sumário Eleitorado brasileiro ......................................................................................... 5 Distribuição geográfica ........................................................................................................... 5 Distribuição por faixa etária e sexo ......................................................................................... 7 Distribuição regional por nível de escolaridade ...................................................................... 8 Distribuição regional por nível de renda.................................................................................. 9 Perfil ideológico do eleitorado brasileiro ............................................................................... 10 Partidos políticos ............................................................................................ 13 Cenário atual e linha ideológica dos partidos ....................................................................... 13 Principais partidos políticos em exercício no Brasil atualmente ............................................ 17 Eleições 2014 ................................................................................................. 31 Organização institucional ...................................................................................................... 31 Atribuições da Justiça Eleitoral ............................................................................................. 32 Cargos em disputa ................................................................................................................ 32 Eleitores e o processo de votação ........................................................................................ 32 Regras para eleição de candidatos ...................................................................................... 35 Duração dos mandatos ......................................................................................................... 36 Calendário eleitoral ............................................................................................................... 36 Propaganda gratuita de rádio e TV ....................................................................................... 38 Eleições presidenciais .................................................................................... 41 Principais candidatos e biografias ........................................................................................ 41 Demais candidatos ............................................................................................................... 43 Tempo de propaganda gratuita de rádio e TV ...................................................................... 44 O papel do candidato a vice-presidente................................................................................ 47 Posicionamento dos candidatos sobre temas importantes ................................................... 49 Alianças nos estados ............................................................................................................ 50 Eleição nos Estados ....................................................................................... 53 Disputas nos estados fortalecerão alinhamentos antigovernistas ........................................ 66 Eleições parlamentares .................................................................................. 69 Câmara de Deputados e Senado Federal ............................................................................ 69 As eleições para a Câmara de Deputados ........................................................................... 70 As eleições no Senado Federal ............................................................................................ 72 Eleições para as assembleias legislativas estaduais e distritais ........................................... 76 Pesquisas de opinião ..................................................................................... 79 Principais institutos de pesquisa do país .............................................................................. 79 Pesquisas de avaliação da administração federal ................................................................ 80 Pesquisas de intenção de voto para Presidência da República ........................................... 81 Lista de endereços de Internet ....................................................................... 85
  • 4. Brasil: Eleições 2014 4 2 de setembro de 2014 Intencionalmente em branco
  • 5. Brasil: Eleições 2014 5 2 de setembro de 2014 Eleitorado brasileiro Distribuição geográfica Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores no Brasil era de 142,8 milhões em julho de 2014, o que representa um crescimento de 5,2% em relação ao número de eleitores em 2010 (135,8 milhões). Esses eleitores estão concentrados, principalmente, no Sudeste e Nordeste, com 43,5% e 26,8% do total, respectivamente (Gráfico 1). Gráfico 1: Distribuição regional do eleitorado brasileiro % do total de eleitores, em julho de 2014 Fonte: TSE, Credit Suisse A região Sul é a terceira com o maior número de eleitores, com 15% do total, equivalente à soma do número de eleitores das regiões Norte e Centro-Oeste. Naturalmente, a maior concentração de eleitores nessas duas regiões torna as coligações que disputam a presidência organizadas em torno de nomes originários ou com alguma identificação política com essas duas regiões. Não por acaso, desde 1986, o executivo tem sido ocupado por Presidentes e Vice-Presidentes que tiveram sua carreira política no Sudeste ou Nordeste (Tabela 1). A única exceção relevante é a atual presidente, Dilma Rousseff, que, apesar de ter nascido em Minas Gerais, no Sudeste, teve a maior parte de sua formação política no Sul. 7,514,826,843,57,20,2NorteSulNordesteSudesteCentro-OesteExterior
  • 6. Brasil: Eleições 2014 6 2 de setembro de 2014 Tabela 1: Composição das chapas das últimos presidentes eleitos Fonte: Credit Suisse Parte expressiva do eleitorado brasileiro reside nas capitais (22% do total). O perfil do eleitorado brasileiro é eminentemente urbano e concentra-se nas principais regiões metropolitanas (Tabela 2). Os cinco estados mais populosos do País, i.e.: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, concentram 55% de todo o eleitorado. Nesse caso, as campanhas presidenciais se concentram nestes estados, seja via disposição de recursos e atuação dos comitês regionais de campanha, seja pela prioridade dada à formação de alianças ou dos chamados “palanques” nesses estados específicos. Palanques estaduais são acordos de conveniência que permitem ao candidato ao governo federal usufruir da máquina de campanha do candidato ao governo estadual. Metaforicamente, o termo “palanque” refere-se à eventual cessão de espaço a outro candidato em um comício eleitoral. Isso ocorre de modo mais direto se ambos os candidatos são do mesmo partido, mas na maior parte dos casos os palanques eleitorais envolvem acordos entre partidos distintos. Em geral, os partidos sem candidatos ao governo federal desfrutam de liberdade localmente para firmar acordo com o candidato que lhe seja conveniente. É comum a um mesmo partido apoiar um candidato à presidência em um estado e apoiar outro candidato ao mesmo cargo eletivo em outro estado. TancredoNeves (SE) PresidenteFernandoCollor (NE) PresidenteFernando H. Cardoso (SE) PresidenteFernando H. Cardoso (SE) PresidenteLuiz Inácio Lulada Silva (NE) PresidenteLuiz Inácio Lulada Silva (NE) PresidenteDilma Rousseff(SE/S) PresidenteJoséSarney (NE) Vice-presidenteItamarFranco (SE) Vice-presidenteMarcoMaciel (NE) Vice-presidenteMarcoMaciel (NE) Vice-presidenteJoséAlencar (SE) Vice-presidenteJoséAlencar (SE) Vice-presidenteMichelTemer (SE) Vice-presidente1985198919941998200220062010
  • 7. Brasil: Eleições 2014 7 2 de setembro de 2014 Tabela 2: Eleitorado nos estados e nas capitais (julho de 2014) Fonte: TSE, Credit Suisse. Distribuição por faixa etária e sexo O eleitorado brasileiro é relativamente jovem (Gráfico 2), com 17% do total na faixa com menos de 25 anos de idade e 40% com menos de 35 anos. Nesse caso, é possível esperar que questões mais ligadas ao desemprego, à educação e formação profissional e à violência interessem de modo mais direto os eleitores do que questões ligadas à seguridade social, à valorização dos benefícios de aposentadoria e à cobertura do serviço público de saúde. As pessoas com mais de 60 anos, para quem essas últimas questões tendem a ser mais relevantes, compõem apenas 16% do eleitorado. Desse total, 45% não são obrigados a votar por lei, pois possuem mais de 65 anos de idade. O discreto predomínio das mulheres (52%) entre os eleitores é reflexo direto da composição da população brasileira, com ligeira predominância do sexo feminino. UnidadeFederativa Norte Acre (AC) Amapá (AP) Amazonas (AM) Pará(PA) Rondônia (RO) Roraíma (RR) Tocantins(TO) Paraná(PR) Rio Grandedo Sul (RS) Santa Catarina (SC) Alagoas (AL) Bahia (BA) Ceará (CE) Maranhão(MA) Piauí (PI) Pernambuco(PE) Paraíba (PB) Rio Grande do Norte (RN) Sergipe (SE) Espirito Santo (ES) Minas Gerais (MG) Rio de Janeiro (RJ) São Paulo (SP) Distrito Federal (DF) Goiás (GO) Mato Grosso (MT) Mato Grosso do Sul (MS) CapitalRio BrancoMacapáManausBelémPorto VelhoBoa VistaPalmasCuritibaPorto AlegreFlorianópolisMaceióSalvadorFortalezaSão LuísTeresinaRecifeJoão PessoaNatalAracajuVitóriaBelo HorizonteRio de JaneiroSão Paulo- GoiâniaCuiabáCampo GrandeEleitoradona capital (mil) 2362681.2441.0413021961861.2411.0973335221.9241.6586205071.0664645063892601.9114.8368.7821.898932410598% no totaldo país0,20,20,90,70,20,10,10,90,80,20,41,31,20,40,40,70,30,40,30,21,33,46,11,30,70,30,4Eleitoradoestadual (mil) 10.8015074562.2275.1881.12730099721.1177.8668.3924.85938.2701.99610.1856.2724.4972.3466.3562.8362.3271.45462.0422.65415.24912.14131.99810.2381.8984.3322.1901.819% no totaldo país7,50,40,31,63,60,80,20,714,85,55,93,426,81,47,14,43,11,64,52,01,61,043,51,910,78,522,47,21,33,01,51,3Total da regiãoTotal da regiãoTotal da regiãoTotal da regiãoTotal da região SulNordesteSudesteCentro-Oeste Exterior3540,2Total do Brasil142.822100,0
  • 8. Brasil: Eleições 2014 8 2 de setembro de 2014 Gráfico 2: Distribuição do eleitorado por idade e gênero (julho de 2014) % do total de eleitores, por faixa etária Fonte: TSE, Credit Suisse Distribuição regional por nível de escolaridade Segundo dados do IBGE de 20121, a escolaridade média da população brasileira com 15 anos ou mais de idade é de 7,3 anos de estudo, com 46,5% desta população não tendo concluído ao menos o ensino básico (Gráfico 3). Apesar disso, a evolução da escolaridade média da população tem sido considerável nos últimos anos: em 2007, por exemplo, o número de pessoas sem instrução ou com menos de um ano de escolaridade era de 11% versus os atuais 9%. Enquanto isso, a população com 11 ou mais anos de estudo era de 26% do total, ante os atuais 36%. A distribuição da escolaridade, em termos de anos de estudo, é bastante heterogênea entre as regiões do País. Nos estados do Norte e Nordeste 54% da população têm menos de 8 anos de estudo, enquanto este percentual é de 42% no Sul e Sudeste. Por outro lado, o incremento nas condições de escolaridade tem sido mais acentuado no Norte e Nordeste: em 2007, 61% da população do Norte e Nordeste possuía menos de 8 anos de escolaridade, enquanto no Sul e Sudeste o percentual não era muito distinto do atual: 43%. 1 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em setembro de 2012. Superior a 70 anos60 a 69 anos45 a 59 anos35 a 44 anos25 a 34 anos18 a 24 anos16 e 17 anosFemininoMasculino45121012813411101171
  • 9. Brasil: Eleições 2014 9 2 de setembro de 2014 Gráfico 3: Escolaridade média da população com 15 anos ou mais (setembro de 2012) % Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Credit Suisse O perfil educacional da população adulta tem implicações sobre a identificação e abordagem dos temas relevantes durante a campanha. A atual tendência de elevação da escolaridade da população tende a se refletir numa maior complexidade e diversidade de temas em debate nos próximos anos. Distribuição regional por nível de renda O TSE não possui dados sobre o perfil do eleitorado por faixa de renda, mas é provável que a distribuição regional por renda dos eleitores siga de modo muito estreito a distribuição de rendimentos da população com mais de 15 anos de idade. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2012, que cobre especificamente essa porção da população, o rendimento mensal médio da população nesta faixa é bastante heterogêneo entre as regiões (Gráfico 4). Na média brasileira, cerca de 28% da população possui renda mensal de até um salário mínimo. No Nordeste, esse percentual é o mais elevado (49%) e mais baixo no Sul (17%). 911271736510301936692518428925183915142716281015271730BrasilSulSudesteCentro-OesteNordesteNorteSem instrução e menos de 1 ano1 a 3 anos4 a 7 anos8 a 10 anos11 anos ou mais
  • 10. Brasil: Eleições 2014 10 2 de setembro de 2014 Gráfico 4: Rendimento mensal médio da população com 15 anos ou mais (setembro de 2012) % Fonte: IBGE, Credit Suisse Perfil ideológico do eleitorado brasileiro Questionadas a respeito de seu próprio perfil ideológico, a maior parte das pessoas (38%) considera que suas convicções possuem um perfil de “centro-direita”, em detrimento de outras opções mais extremas. O percentual de eleitores que se classifica como sendo de “centro-esquerda”, perfil de boa parte dos partidos políticos brasileiros, por exemplo, é menor: 26% dos eleitores classificam-se como tal. No total, quase metade dos eleitores (49%) possui algum viés à direita, que compreende aqueles que se auto intitulam de “direita” ou de “centro-direita”. Outros 22% dos eleitores consideram-se como de “centro” e 30% dos eleitores possuem um perfil mais à esquerda, ou seja, a soma dos perfis de “esquerda” com de “centro-esquerda” (Gráfico 5). Gráfico 5: Identificação ideológica do eleitorado brasileiro % dos entrevistados Fonte: Datafolha (outubro 2013), Credit Suisse Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte 28 45 10 7 1 7 17 54 13 7 1 7 19 53 13 8 1 3 23 49 12 10 1 3 49 28 5 4 0 13 38 37 8 4 0 11 Até 1 salário mínio (SM) De 1 a 2 SM De 3 a 5 SM De 5 a 20 SM Mais de 20 SM Sem rendimento 11 38 22 26 4 Esquerda Centro-esquerda Centro Centro-direita Direita Distribuição aproximada
  • 11. Brasil: Eleições 2014 11 2 de setembro de 2014 Esse perfil tido como mais à direita decorre, principalmente, da influência de alguns valores de natureza religiosa sobre o posicionamento político em questões mais concretas e de como o brasileiro típico vê, por exemplo, a aplicação da justiça. Quando perguntados, por exemplo, sobre seu posicionamento pessoal ao serem confrontados com uma lista de temas tidos como polêmicos, 86% dos eleitores brasileiros mostram-se, em geral, contrários à liberalização das drogas (Gráfico 6) e favoráveis a penas maiores para adolescentes infratores, mesmo sendo eles menores de idade (76% dos entrevistados). O eleitor típico divide-se sobre a questão da pena de morte (52% contrários, 48% favoráveis) e assume um viés um pouco mais à esquerda quando questionado sobre temas de caráter social, como, por exemplo, a identificação das causas da pobreza e as consequências da imigração. Gráfico 6: Identificação ideológica do eleitorado brasileiro % dos entrevistados que concorda com a assertiva, reponderado por não-respostas Fonte: Datafolha (Outubro 2013), Credit Suisse Acreditar em Deustorna as pessoas melhoresO uso de drogas deve ser proibido porque toda a sociedade sofre com as consequênciasAdolescentes que cometem crimes devem ser punidos como adultosA maior causa da criminalidade é a maldade das pessoasOs sindicatos servem mais para fazer política do que defender os trabalhadoresA pena de morte é a melhor puniçãopara indivíduos que cometem crimes gravesBoa parte da pobreza está ligada à preguiça de pessoas que não querem trabalharPossuir uma arma legalizada deveria ser um direito do cidadão para se defenderA homossexualidade deve ser desencorajada por toda a sociedadePessoas pobres de outros países e estados que vêm trabalhar na sua cidade acabam criando problemas para a cidadeAcreditar em Deus não necessariamentetornauma pessoa melhorO uso de drogas não deve ser proibido, porque é o usuário que sofre com as consequêniasAdolescentes que cometem crimes devem ser reeducadosA maior causa da criminalidade é a falta de oportunidades iguaispara todosOs sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadoresNão cabe à Justiça matar uma pessoa, mesmo que ela tenha cometido um crime graveBoa parte da pobreza está ligada à falta de oportunidades iguais para que todos possam trabalharA posse de armas deve ser proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoasA homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedadePessoas pobres de outros países e estados que vêm trabalhar na sua cidade contribuem com o desenvolvimento e a cultura1414243749526670727386867663514834302827Perfil ideológico de esquerdaPerfil ideológico de direita
  • 12. Brasil: Eleições 2014 12 2 de setembro de 2014 Intencionalmente em branco
  • 13. Brasil: Eleições 2014 13 2 de setembro de 2014 Partidos políticos Cenário atual e linha ideológica dos partidos O Brasil possui 32 partidos políticos atualmente registrados no TSE. Apenas 22 possuem representantes na Câmara de Deputados e 16 possuem no Senado. Os três maiores partidos nacionais (PMDB, PT, PSDB) por número de cargos eletivos, possuem, em conjunto, 40% da bancada na Câmara e 54% da bancada no Senado (Gráfico 7). Ou seja, pouco menos de 2/3 da câmara baixa é composta por um amplo conjunto de partidos, o que exige a formação de alianças para que a atividade legislativa tenha sequência. A aprovação de emendas constitucionais, por exemplo, requer 2/3 dos votos de ambas as Casas. Projetos de lei complementar impõem a aprovação da maioria absoluta (50% +1) dos congressistas, ao passo que projetos de lei ordinária requerem a aprovação de 50% +1 dos congressistas presentes à votação. Gráfico 7: Cadeiras no Senado e na Câmara de Deputados, por partido político (julho de 2014) Fonte: Câmara de Deputados, Senado Federal, Credit Suisse Senado(81 cargos)Câmarade Deputados(513 cargos) OutrosPEN -PartidoEcológicoNacionalPRP -PartidoRepublicanoProgressistaPT do B -PartidoTrabalhistado BrasilPPS -PartidoPopular SocialistaPV -PartidoVerdePRB -PartidoRepublicanoBrasileiroPSC -PartidoSocial CristãoPC do B -PartidoComunistado BrasilPTB -PartidoTrabalhistaBrasileiroPDT -PartidoDemocráticoTrabalhistaPROS -Partido Republicano da Ordem SocialSD -SolidariedadePSB -PartidoSocialistaBrasileiroDEM -DemocratasPR -Partidoda RepúblicaPP -PartidoProgressistaPMDB -Partido do Movimento Democrático BrasileiroPT -Partidodos Trabalhadores0000011026611444519130123PSOL -PartidoSocialismoe Liberdade13PMN -Partidoda MobilizaçãoNacional03681012151818202124283240PSDB -Partido da Social Democracia Brasileira1244PSD -PartidoSocial Democrático1447383Partidosquenãopossuemcargos no Senadoe naCâmara: PCB -PartidoComunistaBrasileiro,PCO -Partidoda CausaOperária, PSDC -Partido Social Democrata Cristão,PHS -PartidoHumanistada Solidariedade,PPL -PartidoPátriaLivre,PRTB-PartidoRenovadorTrabalhistaBrasileiro,PSL -PartidoSocial Liberal,PSTU -Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado,PTC -PartidoTrabalhistaCristãoePTN -PartidoTrabalhistaNacional.
  • 14. Brasil: Eleições 2014 14 2 de setembro de 2014 Nos municípios, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é o partido nacional de maior abrangência, com 1.031 prefeitos e 7.943 vereadores eleitos nas últimas eleições de 2012. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) coloca-se em segundo lugar, com 702 prefeitos e 5.250 vereadores, seguido do Partido dos Trabalhadores (PT), com 636 prefeitos eleitos e 5.181 vereadores (Tabela 3). PMDB, PSDB e PT destacam-se dos demais na ocupação de cargos eletivos estatuais, com, respectivamente, 5, 8 e 5 governadores e 147, 123 e 149 deputados estaduais. Esses partidos são também acompanhados pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), que elegeu seis governadores em 2010, mas com presença nas assembleias estaduais menos expressiva. Nas bancadas federais, a predominância do PT e PMDB é mais evidente, principalmente mais recentemente, com ambos os partidos possuindo as maiores bancadas na Câmara de Deputados e no Senado Federal. Tabela 3: Representatividade dos principais partidos políticos Número de cargos Fonte: TSE, Câmara de Deputados, Senado Federal, Credit Suisse Os mesmos três partidos de maior abrangência nacional são os que têm a preferência do eleitor, com destaque para o PT, que chegou a ser visto como o partido preferido por 31% PartidoOutros1Partido fundadoem2011 2Partidos fundadosem2013Deputados federaisJulhode2014837344444032282421201818151241Eleitoem2010867854-144414335-2-22722151751Senadores131912154441166203Julhode2014Dep. estaduais149147123-148537673-2-276471835214Eleitoem 2010475110151200000Julhode2014558-10026-2-200001Eleitoem 2010GovernadoresPrefeitosEleitosem 20126361031702-1467273277443-2-231129456839915.1817.9435.2504.6524.9223.1803.2723.553-2-23.6523.5669711.4629.455Eleitosem 2012Vereadores
  • 15. Brasil: Eleições 2014 15 2 de setembro de 2014 dos eleitores em março de 20132. Na margem, essa preferência pelo PT recuou, sobretudo a partir das manifestações do 2T13. O PT era o partido preferido por 18% dos eleitores em junho de 2014, uma das mínimas históricas desde 2002, quando o partido assumiu o governo federal. Comparativamente, PSDB e PMDB são os partidos de preferência de, respectivamente, 5% e 4% dos entrevistados no mesmo período. A preferência popular pelo PSDB foi maior no período em que o partido controlava o governo federal, variando entre 12% e 18% dos entrevistados à época. Historicamente, o percentual de entrevistados que apontava preferência por algum partido político manteve-se entre 40% e 50%, com alguns breves períodos de exceção, como em março de 2013, quando esse número alcançou 53%. Nos últimos trimestres a identificação com algum partido político recuou para 34% do total dos entrevistados, mínimo histórico desde 1989 (Gráfico 8), ano das primeiras eleições diretas para presidente. As eleições de 2014 ocorrerão em meio a um baixo nível de identificação partidária, provavelmente o menor desde a redemocratização, o que pode ter impacto no número de abstenções. Gráfico 8: Identificação dos eleitores com partidos políticos3 % dos entrevistados, média móvel de 4 trimestres Fonte: Datafolha, Samuels e Zucco (2014), Credit Suisse De modo geral, desde a redemocratização os partidos políticos brasileiros têm assumido posições mais ao centro, apesar da existência de alguns partidos com agendas notoriamente mais polarizadas. Em uma pesquisa abrangendo várias legislaturas do Congresso (de 1989 até 2009), Power e Zucco (2012)4 mediram o grau de identificação das lideranças partidárias com posições mais à esquerda ou mais à direita sobre grande número de questões específicas. Cada deputado ou senador da bancada de um dado partido era perguntado se e quanto concordava ou discordava de dada declaração específica. O grau de concordância era medido pela atribuição de uma nota específica em uma escala de valores pré-determinados. A média das notas identificava o posicionamento político da liderança política, se mais à esquerda ou mais à direita. O resultado da pesquisa foi obtido 2 Samuels, David & Zucco, Cesar (2014): “The Strength of Party Labels in Brazil: Evidence from Survey Experiments.” American Journal of Political Science 51(1):212-35. 3 As linhas verticais indicam eleições gerais. 4 Power, Timothy J. & Zucco, Cesar (2012): “Elite Preferences in a Consolidating Democracy: The Brazilian Legislative Surveys, 1990–2009.” Latin American Politics and Society. 54(4): 1-27. 0102030405060199019952000200520102014PreferênciaporalgumpartidoPTPMDBPSDB
  • 16. Brasil: Eleições 2014 16 2 de setembro de 2014 pela agregação dos resultados individuais das lideranças partidárias ao longo de várias legislaturas e apontou tendência de migração para o centro no espectro político, na qual se incluíram tanto partidos de esquerda (e.g.; PPS, PT, PSB), quanto partidos vistos como mais à direita (e.g.; PP, PR, PTB). Na maioria dos casos, essa migração foi gradual (como no caso do PTB e do PSB), à medida que a alternância de legislaturas foi conduzindo ao Congresso políticos de tendência ideológica mais ao centro que seus antecessores (Gráfico 9). Nos casos do PSDB e do PT, houve um movimento relativamente mais abrupto, justamente nos períodos em que esses partidos ganharam as eleições para o governo federal. Por exemplo, as eleições que levaram o PSDB ao executivo em 1994 também conduziram parlamentares à identificação ideológica bastante mais à direita do que até então. Ao mesmo tempo, os congressistas eleitos pelo PT em 2002, ano da primeira eleição de Lula, identificavam-se mais ao centro do que as bancadas do partido em legislaturas anteriores. Dentre todos os partidos políticos, aquele que menos parece ter alterado seu posicionamento ideológico ao longo dos anos até 2009 foi o PMDB. Gráfico 9: Distribuição partidária no espectro político-ideológico Média das notas das bancadas eleitas em cada um dos anos, por partido político Fonte: Samuels e Zucco (2014), Credit Suisse 19902009199020091990200919902009199020091990200919902009199020091990200919902009199020091990200919902009EsquerdaDireitaPerfil ideológicoAs barrasrepresentamum desvio-padrãodo escoredo grupode deputadosemrespostaaoquestionário.
  • 17. Brasil: Eleições 2014 17 2 de setembro de 2014 Principais partidos políticos em exercício no Brasil atualmente A seguir listamos os principais partidos políticos do Brasil. Juntos, eles representam cerca de 90% da Câmara de Deputados e abrangem todo o território nacional nas eleições a governador deste ano. PT (Partido dos Trabalhadores) Número da legenda: 13Resumodopartido: OpartidoocupaaPresidênciadaRepúblicadesde2002,comaeleiçãodeLuizInácioLuladaSilva,suareeleiçãoem2006ecomaeleiçãodeDilmaRousseffem2010.AorigemdoPTresidenoprocessoderedemocratizaçãodoPaísnoiníciodadécadade1980.Suafundaçãocombinouoesforço,principalmente,demembrosdossindicatosdosmetalúrgicosdaGrandeSãoPaulo,membrosderepresentaçõesdofuncionalismopúblicoeteólogosligadosàTeologiadaLibertaçãodaIgrejaCatólica. AliderançadoPTsemprefoiexercidapeloex-presidenteLuizInácioLuladaSilva,que,apóstersidoderrotadonaseleiçõespresidenciaisde1989,1994e1998,foieleitoem2002.Alémdepresidente,Lulafoideputadofederal(1987-1988)ecandidatoaogovernodoestadodeSãoPauloem1982. OutrorarestritoàscapitaiseaosgovernosdealgunsestadosdoSudesteeSuldoPaís,aeleiçãodeLulaconsolidoutambémaabrangêncianacionaldoPT,especialmentenoNordeste.Opartidoterácandidatoscompetitivosem2014aosgovernosdagrandemaioriadoscolégioseleitoraisdoPaís.Comumdiscursopautadopelaprioridadeàreduçãodapobrezaedadesigualdadesocial,oPTé,segundoasprincipaispesquisasdeopinião,aquelequecontacomamaioridentidadeporpartedoseleitoresbrasileiros. Líderes Luiz Inácio Lula da Silva(ex-presidente da República) Dilma Rousseff(presidente da República) Humberto Costa(líder do partido no Senado) Marta Suplicy(ministra da cultura) GleisiHoffmann(senadora) Aloizio Mercadante(ministro-chefe da Casa Civil) Arlindo Chinaglia(deputado federal) Tarso Genro(governador do Rio Grande do Sul) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014Criação11 de fevereiro 1982PresidenteRui Falcão(Deputado Estadualdo Estado de SP) Bancadana CâmaraMaior bancada(83 deputados federais) Bancadano Senado2ª maior bancada(13 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 33,6 milhões(10,7% do totaldistribuído no período) ACRRROMGPIBARJRSMSPRSPBAACRSBelo HorizonteGoiâniaRecifeRio BrancoSão PauloDFFonte: Website do PT, Credit SuisseApoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
  • 18. Brasil: Eleições 2014 18 2 de setembro de 2014 PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) Número da legenda: 15Resumodopartido: OPMDBéopartidodemaiorabrangênciaterritorial,possuindoamaiorbancadanosenado,omaiornúmerodegovernadoresematuação,bemcomodeprefeitosevereadores.AgrandecapilaridadeconfereaoPMDBgrandeimportâncianocenáriopolíticonacional,tendoopartidopresididoamesadiretoradaCâmaradeDeputadosedoSenadoem,respectivamente,40%e88%dasvezesdesdeogovernoJoséSarney.Aamplaabrangênciaterritorialdopartidoreflete-senacomposiçãodesuaexecutivanacional,comasváriasliderançasregionaispossuindodiscricionariedadeparafazeraliançasnosestados.Assim,nãoérarooPMDBestarassociadoapartidosdabasegovernistaemalgunsestadoseàoposiçãoemoutros. OPMDBestáoficialmentenabasedesustentaçãodogoverno.Opartidomantémocargodevice-presidentedaRepúblicaesustentaaindaassentosemministérioseempresasestatais.Apesardisso,oapoiodoPMDBaogovernonãoédisseminado. Desde2013,temocorridomanifestaçõesdealgunsmembrosdopartidocontráriasaoapoioàcandidaturadaPresidenteDilma(PT)em2014. Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ROPIRJMSPRSPPIBoa VistaRio de JaneiroLíderes Michel Temer(vice-presidente da República) Renan Calheiros(presidente do Senado) Henrique Alves(presidente da Câmara de Deputados) Eunício Oliveira(líder do partido no Senado) Eduardo Braga(líder do governo no Senado) Eduardo Cunha(líder do partido na Câmara de Deputados) José Sarney(senador e ex-presidente da República) MAROMTMSRJSEESSEALRNCEMAGOTOPAAMFonte: Website do PMDB, Credit SuisseCriação30 de junho de 1981PresidenteValdir Raupp(senador) Bancadana Câmara2ª maior bancada(73 deputados federais) Bancadano SenadoMaior bancada(19 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 24,0 milhões(7,7% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
  • 19. Brasil: Eleições 2014 19 2 de setembro de 2014 PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) Número da legenda: 45Resumodopartido: OPSDBsurgiudeumadissidênciadoPMDBem1988.ApósoimpeachmentdopresidenteFernandoCollordeMello,fezpartedogovernodopresidenteItamarFranco,assumindoalgunsministérios,dentreosquaisoMinistériodaFazenda,ocupadoporFernandoHenriqueCardoso(FHC).Em1994,amparadopelosucessodoPlanoReal,FHCfoieleitopresidentedaRepública, sendoreeleitoem1998.Em2002,ocandidatoapresidentepelopartido,JoséSerra,foiderrotadonosegundoturnopelopresidenteLula.Desdeentão,oPSDBtemsido,aoladodoDEM,oprincipalpartidodeoposiçãoaogovernodoPT. ApesardareduçãogradualnonúmeroderepresentanteseleitosparaoCongressoNacionaldesde2002,oPSDBaindaéregionalmenteforte,sobretudonoSuleSudeste,comdestaqueparaSãoPauloeMinasGerais,osdoismaiorescolégioseleitoraisdoPaís.Atualmente,opartidocontacomseisdos27governadoresdoPaís. Líderes Aécio Neves(presidente do partido e senador) Fernando Henrique Cardoso(ex-presidente da República) Aloysio Nunes Ferreira(líder do partido no Senado) Álvaro Dias(vice-líder da minoria no Senado) Antônio Imbassahy(líder do partido na Câmara) Geraldo Alckmin(governador de São Paulo) José Serra(ex-governador de São Paulo) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ACPAROMGPBPRSPPRManausBelémPAGOSPMGALMaceióTeresinaGOSCMSFonte: Website do PSDB, Credit SuisseCriação24 de agosto de 1989PresidenteAécio Neves(senador eex-governador deMinas Gerais) Bancadana Câmara3ª bancada(44 deputados federais) Bancadano Senado3ª bancada(12 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 22,7 milhões(7,2% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não
  • 20. Brasil: Eleições 2014 20 2 de setembro de 2014 PSD (Partido Social Democrático) Número da legenda: 55Resumodopartido: OPSDéorigináriodadissidênciadelíderesdeváriospartidos,principalmentedoDEM,capitaneadapeloex-prefeitodeSãoPaulo,GilbertoKassab.Desdesuacriação,opartidotemapoiadooblocogovernistanagrandemaioriadosassuntos. OPSDaderiuformalmenteaoblocogovernistaaosercontempladocomaSecretariadaMicroePequenaEmpresaem2013. EmfunçãodaexpressivabancadanaCâmaradeDeputados,oPSDteveumpesorelevantenadistribuiçãodotempodepropagandaeleitoralgratuita.ApesardaadesãoàcandidaturadapresidenteDilmaRousseff,oPSDtambémaderiuacandidaturasdepartidosdeoposiçãoemalgunsestados. Líderes Gilberto Kassab(ex-prefeito de São Paulo) Guilherme Afif Domingos(ministro da Secretaria da Microe Pequena Empresa do Governo Federal) Raimundo Colombo(governador de Santa Catarina) Omar Aziz(ex-governador do Amazonas) Moreira Mendes(líder do partido na Câmarados Deputados) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RNSCSCFlorianópolisAPMTFonte: Website do PSD, Credit SuisseCriação27 de setembro de 2011PresidenteGilberto Kassab(ex-prefeitode São Paulo) Bancadana Câmara4ª bancada(44 deputados federais) Bancadano Senado11ª bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 12,4 milhões(4,0% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, mas o apoio formal ao governo foi estabelecido apenas em 2013.
  • 21. Brasil: Eleições 2014 21 2 de setembro de 2014 PP (Partido Progressista) Número da legenda: 11Resumodopartido: AorigemdoPPfoitambémdoPartidoDemocráticoSocial(PDS).OPPfoiaúltimaagregaçãopolíticaderivadadeumalistadepartidosprogressistasquesurgirame,posteriormente,foramextintosnosúltimosanos,apartirdadissidênciadeliderançasespecíficasedafusãodelegendas.Porexemplo,oPPfoicriadoapartirdafusãodealgumaslegendascomooPPR(PartidoProgressistaReformador)emabrilde1993.OPPRdeulugaraoPPB(PartidoProgressistaBrasileiro)em1995,sendoem2003convertidonoPP.Desdeentão,oPPmantémsuaconfiguração,tendoaderidoàbasedeapoiodogovernodoPTnoCongresso.Essealinhamentonãotemsidoseguidopelasaliançasestaduais. OPPtemumpesorelevanteparaacandidaturaàreeleiçãodoatualgoverno,emfunçãodoseusignificativonúmeroderepresentantesnaCâmaradeDeputados. Líderes Paulo Maluf(deputado federal por São Paulo) Francisco Dornelles(líder do partido no Senado) Ana Amélia Lemos(vice-líder do partido no Senado) Ivo Cassol(senador por Rondônia) Esperidião Amin(deputado federal e ex-governador deSanta Catarina) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RSALPalmasMGRRFonte: Website do PP, Credit SuisseCriação4 de abril de 2003(denominação atual) PresidenteCiro de Lima(senador pelo Piauí) Bancadana Câmara5ª maior bancada(40 deputados federais) Bancadano Senado6ª maior bancada(5 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 13,6 milhões(4,3% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
  • 22. Brasil: Eleições 2014 22 2 de setembro de 2014 PR (Partido da República) Número da legenda: 22Resumodopartido: OPRfoicriadoem2006,apósadissidênciademembrosdePartidoLiberal(PL)edoPartidodaReedificaçãodaOrdemNacional(PRONA).Oobjetivoerasuperaracláusuladebarreira,queimpunharestriçõesaosassentosnoCongressoparaospartidosquenãodispunhamdevotaçãomínima.Apartirdessafusão,oPRganhoumaiorrelevânciapolíticaaoabrigardissidênciasdeoutrospartidos.OPRtempesoexpressivonadistribuiçãodohorárioeleitoralgratuito,emfunçãodoelevadonúmeroderepresentantesnaCâmaradeDeputados.OpartidoaderiuàcoalizãoqueapoiouacandidaturadeDilmaRousseffàpresidênciaem2010,tendoapoiado,desdeentão,ogovernodoPTnoCongresso. OPRatuajuntoaoPTB(PartidoTrabalhistaBrasileiro)noSenadoeaoPSC(PartidoSocialCristão),naCâmaradeDeputados. OpartidoatuajuntoaoPTdoB(PartidoTrabalhistadoBrasil)aoPRP(PartidoRepublicanoProgressista)emfrentesparlamentaresespecíficas. Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014Líderes Anthony Garotinho(deputado federal e ex-governadordo Rio de Janeiro) Bernardo de Vasconcellos Moreira(líder do partido na Câmara) Alfredo Nascimento(líder do partido no Senado) Blairo Maggi(ex-governador e senador peloMato Grosso) Magno Malta(senador pelo Espírito Santo) RJDFROFonte: Website do PR, Credit SuisseCriação19 de dezembro de 2006PresidenteAlfredo Nascimento(Senador) Bancadana Câmara6ª maior bancada(32 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 13,7 milhões(4,4% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, embora contrário ao governo em algumas votações.
  • 23. Brasil: Eleições 2014 23 2 de setembro de 2014 DEM (Democratas) Número da legenda: 25Resumodopartido: ODEM(anteriormentedenominadoPFL-PartidodaFrenteLiberal)éomaiorpartidodecentro-direitanoPaís.FoifundadoapartirdeumadissidênciadoPDS(PartidoDemocráticoSocial),duranteoprocessoqueculminoucomoreestabelecimentodaseleiçõesdiretasparapresidentedaRepúblicaecomaposterioreleiçãodeTancredoNevesem1985. DesdeoimpeachmentdoentãopresidenteFernandoCollordeMello,oDEMtemsealiadoaoPSDBnasprincipaisdisputasparaogovernofederal.Opartidoocupouavice-presidênciadaRepública,comMarcoMaciel,entre1995e2002.ODEMparticipouaindadachapapresidencialencabeçadapeloPSDBcomocandidatoàvice-presidência,naseleiçõespresidenciaisem2002,2006e2010. ODEMpossuiutradicionalpresençanoNordeste,emespecialnaBahia.Porém,asuainfluêncianessaregiãorecuoudesdeaeleiçãodoPTaogovernofederalem2002.OnúmeroderepresentantesdoDEMnoCongressoNacionaldiminuiumuitodesdeentão.AcriaçãodoPSDem2010reduziumuitoabancadafederaldoDEM,comumadiminuiçãodarepresentatividadedopartidoemalgunsestados,comoemSantaCatarina.Emfunçãodalegislaçãoeleitoral,quepermiteatransferênciadotempodetelevisãodabancadaeleitaparaonovopartido,opesorelativodoDEMnaseleiçõesde2014éinferioradeanosanteriores. Líderes José Agripino Maia(líder do partido no Senado) Antônio Carlos Magalhães Neto(prefeito de Salvador) José Mendonça Filho(líder na Câmara de Deputados) OnyxLorenzoni(deputado federal pelo Rio Grande do Sul) Ronaldo Caiado(deputado federal por Goiás) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014ACBASalvadorRRRNAracajúFonte: Website do DEM, Credit SuisseCriação11 de setembro de 1986PresidenteJosé Agripino Maia(Senador peloRio Grande do Norte) Bancadana Câmara7ª maior bancada(28 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 9,9 milhões(3,2% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não
  • 24. Brasil: Eleições 2014 24 2 de setembro de 2014 PSB (Partido Socialista Brasileiro) Número da legenda: 40Resumodopartido: OPSBfoirefundadoem1985,apósserextintonadécadade1960,apartirdomesmomanifestoeprogramade1947doantigoPSB.Opartidonãoteveatuaçãoexpressivaaté1990.Comafiliaçãodoex-governadorMiguelArraes,falecidoem2005, oPSBsetornouumalegendadeatuaçãomaisnacional.Desdesuarefundação,opartidofoiumaliadotradicionaldoPT,tendoapoiadoacandidaturadeLulaàpresidêncianaseleiçõesde1989,1994,1998,2006eadeDilmaRousseffem2010.Apenasem2002,opartidolançouoex-governadordoRiodeJaneiro,AnthonyGarotinho(atualmentenoPR),comocandidatopróprioàpresidência.OPSBparticipoudacoalizãodegovernonoCongressoapartirde2003.Apartirde2013,opartidoafastou-sedogovernoDilmaRousseff,comoantecipaçãoaolançamentodacandidaturaàpresidênciadeEduardoCamposem2014.Amorteemacidenteaéreodoex-governadordePernambucoeentãocandidatoàpresidênciadarepública,EduardoCampos,resultouemsuasubstituiçãoporMarinaSilva,comBetoAlbuquerquecompondoachapacomocandidatoavice-presidente. Líderes Roberto Amaral(ex-ministro da Ciência e Tecnologia) Marina Silva(ex-senadora pelo Acre e ex-ministrado Meio Ambiente) Beto Albuquerque(líder do partido na Câmara) Rodrigo Rollemberg(líder do partido pelo Senado) Márcio França(deputado federal por São Paulo e candidato a vice-governador na chapa do PSDB) Luiza Erundina(deputada federal e ex-prefeitade São Paulo) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014RRPBPorto VelhoESAPRecifeCuiabáBelo HorizonteFortalezaPEESAPDFBACECriação1º de julho de 1988PresidenteRoberto Amaral(ex-ministro dogoverno Lula) Bancadana Câmara8ª maior bancada(24 deputados federais) Bancadano Senado7ª maior bancada(4 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 12,5 milhões(4,0% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Apenas até 2012Fonte: Website do PSB, Credit Suisse
  • 25. Brasil: Eleições 2014 25 2 de setembro de 2014 SD (Solidariedade) Número da legenda: 77Resumodopartido: OSDfoicriadoem2013,apósautorizaçãodoTribunalSuperiorEleitoral(TSE).OSDsurgiuligadoaomovimentosindicaldaregiãodaGrandeSãoPaulo,emespecialàForçaSindical.AForçaSindicaleratradicionalmenteligadaaoPDTaté2013,emcontraposiçãoàCentralÚnicadosTrabalhadores(CUT),maisligadaaoPT. OSDseguealinhadomovimentotrabalhistaetempresençamaismarcantenosmaiorescentrosurbanosdoSudeste.OSDaderiuaaliançasdasprincipaislegendasnamaioriadosestadose,portanto,nãoterácandidatosprópriosnaseleiçõesmajoritáriasestaduaisdosprincipaiscolégioseleitoraisem2014. Líderes Paulo Pereira da Silva(deputado federal) Fernando Francischini(líder do partido na Câmara de Deputados) Armando Vergílio(deputado federal por Goiás) Arthur Maia(deputado federal pela Bahia) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014TOTOFonte: Website do SD, Credit SuisseCriação24 de setembro de 2013PresidentePaulo Pereira da Silva(deputado federal) Bancadana Câmara9ª maior bancada(21 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 4,7 milhões(1,5% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não. O partido surgiu de dissidências dentro da base governista.
  • 26. Brasil: Eleições 2014 26 2 de setembro de 2014 PROS (Partido Republicano da Ordem Social) Número da legenda: 90Resumodopartido: OPROS,fundadoem2013,apósautorizaçãodoTSE,éumdospartidosdecriaçãomaisrecente.OPROSaderiuàbasedogovernonoCongressodesdesuafundação.Opartidotambémfoiformadoapartirdamigraçãodeliderançasdeoutrospartidos, queeramfavoráveisàmaioraproximaçãoaogovernodeseuspartidosoriginários.Porexemplo,ogovernadorCidFerreiraGomes(PE)eoex-candidatoàpresidêncianaseleiçõesde2002,CiroGomes,ambosegressosdoPSB,contribuíramparaofortalecimentodoPROSnoNordeste. OPROStematuadoemblococomoPPnaCâmaradeDeputados,comapoioexpressivoàorientaçãodogovernonasvotações.OPROSnãoapresentoucandidatopróprioàseleiçõesestaduaismajoritáriasmaisrelevantesefarácoligaçãocomalgunspartidosmenoresdecentroecentro-esquerdanaseleiçõesproporcionais. Líderes Ataídes de Oliveira(líder do partido no Senado) Cid Gomes(governador do Ceará) Ciro Gomes(ex-governador do Ceará) Givaldo Carimbão(líder do partido na Câmara de Deputados) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014CEAMPBFonte: Website do PROS, Credit SuisseCriação24 de setembro de 2013PresidenteEurípedes de Macedo Jr(ex-vereador) Bancadana Câmara10ª maior bancada(20 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(1 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 0,3 milhões(0,1% do totalpago no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim. Posicionou-se como governista desde sua criação.
  • 27. Brasil: Eleições 2014 27 2 de setembro de 2014 PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) Número da legenda: 14Resumodopartido: OPTBsurgiuduranteomovimentoderedemocratizaçãoetemseunomeassociadoaoantigoPTBdoex-presidenteGetúlioVargas(1930-1945e1951-1954).OPTBtemsidoopartidocomomaiorregistrodesuporteparlamentaràadministraçãofederaldesde1986,tendoparticipadodosgovernosSarney,Collor,FHC,LulaeDilma.AexceçãofoiquandonãoparticipoudogovernoItamar.OPTBtemadotadoposturadiferentenoprocessoeleitoral,tendoapoiadotantocandidatosgovernistasquantodaoposição.Em1994e1998,oPTBparticipoudacoligaçãoqueapoiouacandidaturabemsucedidadoPSDB.OPTBapoiouacandidaturaàpresidênciadeCiroGomesem2002,tendopermanecidoindependentenaeleiçãode2006.OPTBtambémapoiouacandidaturadoPSDBàpresidênciaem2010. OpartidotematuadojuntoaoPR(PartidodaRepúplica)eaoPSC(PartidoSocialCristão)noSenadoejuntoaoPSDC(PartidoSocialDemocrataCristão)naCâmaradeDeputados,sendocomumosdesviosfrenteàorientaçãodogoverno,sobretudoemquestõesmaisassociadasaoagronegócioeàsquestõesdecunhoreligioso. Líderes Gim Argello(senador pelo Distrito Federal) Mozarildo Cavalcanti(senador por Roraima) JovairArantes(líder do bloco parlamentar PTB/PSDC) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014PEFonte: Website do PTB, Credit SuisseCriação3 de novembro de 1981PresidenteBenito Gama(ex-deputado federalpela Bahia) Bancadana Câmara12ª maior bancada(18 deputados federais) Bancadano Senado4ª maior bancada(6 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 8,0 milhões(2,6% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim, mas formalizouapoio a Aécio Neves para a campanha presidencial.
  • 28. Brasil: Eleições 2014 28 2 de setembro de 2014 PDT (Partido Democrático Trabalhista) Número da legenda: 14Resumodopartido: OPDTfoifundadocomoapoiodoex-governadordoRioGrandedoSuledoRiodeJaneiro,LeonelBrizola.OPDTteveatuaçãodestacadaaté1990,comparticipaçãoativanaAssembleiaConstituinte,quandoelegeutrêsgovernadores.Opartidoapresentoucandidaturaprópriaàpresidênciaem1989,1994e2006,tendoapoiadoacandidaturadoPT(Lula)em1998e2010edoPPS(CiroGomes)em2002.ApartirdofalecimentodeBrizolaem2004,opartidomigrougradualmenteparaumaposiçãomaisalinhadaàcoalizãodegovernoem2007. OPDTnãocontrolanenhumestadodafederação,emboramantenhaocontroledeimportantesprefeituras,principalmentenoSul,eemtrêscapitais,i.e.,CuritibaePortoAlegre,noSul,eNatal,noNordeste. Líderes Carlos Lupi(ex-Ministro do Trabalho) Viera da Cunha(líder do partido na Câmara) Acir Gurgacz(líder do partido no Senado) Cristovam Buarque(senador pelo Distrito Federal) Pedro Taques(senador pelo Mato Grosso) Brizola Neto(deputado federal) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014APNatalCuritibaPorto AlegreMTFonte: Website do PDT, Credit SuisseCriação10 de novembro de 1981PresidenteCarlos Lupi(ex-deputado federal e ex-Ministrodo Trabalho) Bancadana Câmara11ª maior bancada(18 deputados federais) Bancadano Senado4ª maior bancada(6 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$8,2 milhões(2,6% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
  • 29. Brasil: Eleições 2014 29 2 de setembro de 2014 PC do B (Partido Comunista do Brasil) Número da legenda: 65Resumodopartido: OPCdoBétradicionalmenteligadoaosmovimentossociaisdeesquerda,principalmenteestudantil,sendoumdosprincipaispartidosqueseguemalinhadospartidoscomunistasnacionais.Desde1989,opartidoapoiaascandidaturasàpresidênciadoPTefazpartedacoligaçãodegovernonaCâmaradeDeputadosdesde2003.OPCdoBtemocupadopostosnogovernodesdeentão. Líderes Aldo Rebelo(ministro dos Esportes) Jandira Feghali(líder do partido na Câmara) Vanessa Grazziontin(líder do partido no Senado) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014MAFonte: Website do PC do B, Credit SuisseCriação23 de junho de 1988PresidenteJosé Renato Rabelo(Jornalista) Bancadana Câmara13ª maior bancada(15 deputados federais) Bancadano Senado11ª maior bancada(2 senadores) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 5,8 milhões(1,8% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Sim
  • 30. Brasil: Eleições 2014 30 2 de setembro de 2014 PSC (Partido Social Cristão) Número da legenda: 20Resumodopartido: OPSCéumdospartidosassociadosaigrejaspentecostaiseevangélicasnoBrasil.Historicamente,oPSCtemseposicionadodemodoindependentenaseleiçõespresidenciais.AúltimavezqueoPSCnãotevecandidatoprópriofoiquandoparticipoudacoligaçãoqueelegeuFernandoCollorem1989.OcandidatodoPSCnaeleiçãopresidencialde2014seráoPastorEveraldo. OPSC,comoPTBeoPR,tematuadoemumafrenteparlamentarnoSenado. Líderes Eduardo Amorim(líder do partido no Senado) André Moura(líder do partido na Câmara) Ratinho Jr. (deputado federal pelo Paraná) Pastor Everaldo(vice-presidente do partido) Estados e capitais atualmentegovernadas pelo partidoEstados para os quais o partido possui candidato competitivo a governador nas eleições de 2014PISEFonte: Website do PSC, Credit SuisseCriação29 de março de 1990PresidenteVíctor JorgeAbdala NósseisBancadana Câmara14ª maior bancada(12 deputados federais) Bancadano Senado17ª maior bancada(0 senador) Fundo partidário(acum. no ano até agosto) R$ 5,7 milhões(1,8% do totaldistribuído no período) Apoio aogoverno federal(2011-2014)? Não. Teve atuação independente do governo.
  • 31. Brasil: Eleições 2014 31 2 de setembro de 2014 Eleições 2014 Organização institucional A República Federativa do Brasil é composta pela União, 26 estados, o Distrito Federal (DF) e 5.570 municípios. O poder executivo da União é representado pelo presidente e pelo vice-presidente, ambos eleitos conjuntamente. O poder legislativo federal brasileiro é bicameral, composto pelo Senado Federal e pela Câmara de Deputados. Nos estados e no Distrito Federal, o poder executivo é representado pelos governadores e vice- governadores e o poder legislativo é representado pelas Assembleias Legislativas Estaduais. Nos municípios, o mesmo arranjo se mantém: o poder executivo é representado pelos prefeitos e vice-prefeitos e o poder legislativo é exercido pelas Câmaras Municipais de Vereadores (Tabela 4). Por outro lado, o poder judiciário não tem responsabilidades a cargo dos municípios. Todas as cortes são ou relativas à justiça estadual, que trata de causas cíveis e criminais, ou à justiça federal, que trata das demais matérias. Tabela 4: Perfil das instituições políticas brasileiras Fonte: Senado Federal, Câmara de Deputados, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Credit Suisse JudiciárioExecutivoLegislativo EstadualO judiciário estadual é composto pelos Tribunais Estaduais de Justiça, distribuídos em todos os estados e no DF. Atuam sobre causas cíveis e criminais, além de outras não cobertas pela justiça federal. Governadores e vice-governadoresSão eleitos para mandatos de quatro anos, com a possibilidade de uma reeleição. As eleições para governadores são realizadas junto com as eleições para presidente. Assembleias Legislativas EstaduaisCada estado e o DF possui uma Assembleia Legislativa, cujos membros são eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de reeleições ilimitadas. O número de membros das Assembleias varia de acordo com a população. Na eleição de 2014, estarão em disputa 1.035 vagas. Estados FederalComposto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e por cortes separadas que tratam exclusivamente da questão trabalhista, eleitoral e militar. A justiça federal comum trata ainda de outras questões específicas de interesse da União, incluindo crimes políticos, contenciosos entre empresas estatais, graves violações aos direitos humanos, etc. Presidente e vice-presidenteSão eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. O presidente é o chefe de governo e de Estado e tem autonomia total para nomear e demitir ministros. UniãoCâmara de DeputadosComposta por 513 membros com mandato de quatro anos, sem limitação para reeleição. A distribuição das cadeiras entre os estados e o DF é proporcional à sua população. Nenhum estado ou o DF pode ter menos de oito ou mais de 70 cadeiras na Câmara, o que gera distorção na representação proporcional. SenadoComposto por 81 senadores, três para cada estado e três para o Distrito Federal (DF). O mandato dos senadores é de oito anos, sem limites para reeleição. As eleições são alternadas: 1/3 e 2/3 das cadeiras a cada quatro anos. Em 2014, serão eleitos 27 novos senadores, um por estado, além do distrito federal. Prefeitos e vice-prefeitosTambém eleitos para mandatos de quatro anos, com possibilidade de uma reeleição. As eleições municipais acontecem dois anos depois das eleições para presidente e governadores. Câmaras Municipais de VereadoresCada um dos 5.570 municípios possui uma Câmara de Vereadores. O número de membros depende do porte do município. No total, o país possui 56.810 vereadores, eleitos para mandatos de quatro anos. Municípios
  • 32. Brasil: Eleições 2014 32 2 de setembro de 2014 Atribuições da Justiça Eleitoral A Justiça Eleitoral está organizada nos mesmos moldes da Justiça Comum, isto é, um tribunal superior (Tribunal Superior Eleitoral – TSE), sediado em Brasília, e tribunais regionais (Tribunais Regionais Eleitorais – TREs), sediados nas capitais de cada um dos 26 estados e do Distrito Federal. O processo eleitoral é coordenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, composto por três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas escolhidos pelo(a) presidente da República, a partir de listas tríplices elaboradas pelo STF. Atualmente, a presidência do TSE é exercida pelo ministro do STF, José Antônio Dias Toffolli, que assumiu o cargo em 2014 e exercerá a função por dois anos. Nas eleições estaduais também atuam os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), do qual fazem parte membros do judiciário tanto federal quanto estadual e cuja função é executar o registro de candidatos, a proclamação dos resultados e a diplomação dos eleitos. Nas eleições municipais, atuam os órgãos da justiça federal de primeira instância, dispostos em todos os municípios. Dentre as atribuições da Justiça Eleitoral estão: i. alistamento dos eleitores, ii. cadastramento dos candidatos, iii. organização das mesas de votação, iv. apuração dos votos, e v. reconhecimento e a proclamação dos eleitos. Naturalmente, a Justiça Eleitoral é responsável por garantir o cumprimento da legislação eleitoral, bem como realizar o julgamento dos processos relativos à não-conformidade com as regras. Cargos em disputa Nas eleições de outubro deste ano, estarão em disputa os seguintes cargos: a) Presidente e vice-presidente da República. b) 27 governadores e vice-governadores (26 estados e o Distrito Federal). c) 27 dos 81 membros do Senado (1/3 das cadeiras). d) 513 membros da Câmara de Deputados (100% das cadeiras). e) 1059 membros das Assembleias Legislativas dos estados e do Distrito Federal (100% das cadeiras). Eleitores e o processo de votação Segundo o TSE, o número total de eleitores é de cerca de 70% da população atual, estimada em aproximadamente 202 milhões de habitantes. O voto é obrigatório para todos os brasileiros com idade entre 18 e 65 anos e facultativo para analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e idosos com mais de 65 anos. Apesar da obrigatoriedade do voto, o
  • 33. Brasil: Eleições 2014 33 2 de setembro de 2014 comparecimento nas eleições presidenciais desde 1989 foi, em média, de 83%, oscilando entre um máximo de 91%, em 1989, e um mínimo de 79%, em 1998 (Gráfico 10). Ao mesmo tempo, a soma dos votos brancos ou nulos foi de 9% na média desde 1989, variando bastante de ano para ano. Em 1994, por exemplo, o total de votos brancos ou nulos foi de expressivos 16%. Desde 2002, no entanto, esse percentual tem sido menor: média de 7,5% dos votos totais. Gráfico 10: Participação do eleitorado brasileiro nas eleições presidenciais Milhões de eleitores, % do total Fonte: TSE, Credit Suisse A votação é direta e feita utilizando-se cerca de 450 mil urnas eletrônicas (Gráfico 11) distribuídas por todo o País e atendendo, salvo algumas exceções, 100% do eleitorado. O sistema de votação eletrônica permite uma apuração mais rápida: em geral, os resultados oficiais são conhecidos menos de 24 horas depois de encerrada a votação. Mesmo os resultados parciais, que já permitem aferir sobre vencedores e perdedores das eleições maioritárias, são conhecidos poucas horas após o fim das votações. Desde a redemocratização, os resultados eleitorais dos principais cargos sempre foram reconhecidos pelos derrotados. 82,194,8106,1115,3125,9135,8198919941998200220062010AbstençõesNulosBrancosVotosválidos74% 85% 67%64% 76% 75% 9% 18% 21% 18% 17% 18% 4%8% 8% 6% 5% 5% 1%8% 6% 2% 2% 3%
  • 34. Brasil: Eleições 2014 34 2 de setembro de 2014 Gráfico 11: Passo-a-passo da votação Fonte: TSE, Credit Suisse 1234567890DEPUTADO ESTADUALCONFIRMACORRIGEBRANCONúmero:00000Nome:CandidatoPartido:SiglaComo funciona a urna eletrônicaTeclado numérico, onde são digitados os códigos correspondentes aos candidatos. Voto em branco. Deve ser seguido de confirmação. Correção para o número digitado (antes de confirmar). Ao pressionar esta tecla, uma nova inserção é permitida. Confirmação. Deve ser teclada para finalizar cada um dos votos. Após a confirmação, não será possível cancelar o voto. Tela de exibição do número digitado e da identidade correspondente do candidato, com seu nome, sigla do partido e foto (e do vice, quando for o caso). 2º votoDeputado federal3º votoSenador4º votoGovernador5º votoPresidente1º votoDeputado estadualA urna está programada para receber o código de 5 dígitos do candidato diretamente. Após identificar o nome e a foto, o eleitor deve confirmar o voto. O passo seguinte é digitar os 4 dígitos do candidato para deputado federal e, em seguida, confirmar o voto. O voto para senadoré feito digitando-se3 algarismos. Após verificação do nome, o eleitor podeconfirmar o voto. Para governador, assim como presidente, são apenas 2 dígitos, os que identificam o partido. Apósverificar-se o nome, confirma-se o voto. O voto para presidente da república é o último da sequencia, feito com 2 dígitos. Após a confirmação desse voto, o processo é concluído. Sequência de votaçãoPasso a passo da eleiçãoNa sessão devotação, deve apresentar o títulode eleitor e um documento com foto. Após confirmar sua identidade, o eleitor assina o livro de presença e recebe um comprovante. Em seguida, o eleitor é encaminhado ao guichê de votação. O eleitor comparece ao local de votação no dia da eleição, entre 8h e 17h. Voto em brancoPara que o voto em branco seja computado, o eleitor deve teclar “Branco” e, em seguida, “Confirma”. Esse processo deve ser repetido para cada cargo para o qual o eleitor deseja votar em branco. Voto nuloSe o eleitor teclar um númeroque não seja de nenhum candidato, aparecerá a mensagem “Número errado”. Se optar por apertar “Confirma”, estará anulando o voto. Para corrigir, deve teclar “Corrige”. Voto de legendaCaso o eleitor queira votar sóna legenda, deve teclar os dois dígitos do partido e, em seguida, “Confirma”. Esta opção é válida apenas para os votos em deputado.
  • 35. Brasil: Eleições 2014 35 2 de setembro de 2014 Regras para eleição de candidatos O Brasil possui dois sistemas eleitorais: o majoritário e o proporcional. O sistema de votação majoritário é adotado para os cargos do poder executivo (presidente, governadores e prefeitos) e senadores. Nas eleições em que há disponibilidade de duas vagas ao Senado por estados e distrito federal, são eleitos os candidatos a senador com a primeira e segunda maiores votações. Em 2014, haverá apenas a eleição de um senador por estado. Já os deputados federais, estaduais e os vereadores são eleitos pelo sistema de votação proporcional, por meio do chamado quociente eleitoral. a) Sistema majoritário: O presidente da República, os governadores dos estados e os prefeitos de cidades com mais de 200 mil eleitores são eleitos se obtiverem maioria absoluta dos votos válidos. Os mandatos são de quatro anos com possibilidade de uma única reeleição. A legislação eleitoral considera a eleição do cônjuge ou parente consanguíneo até o terceiro grau (inclusive por adoção) como uma reeleição. Se nenhum candidato alcançar 50% + 1 dos votos válidos, os dois candidatos com maior votação participarão de um 2º turno. Os prefeitos de cidades com menos de 200 mil eleitores são eleitos pela maioria simples dos votos válidos, de acordo com o número de vagas em disputa, sem ocorrência de 2º turno. O Senado Federal possui 81 membros (três por estado e o Distrito Federal). O preenchimento destas vagas dá-se em eleições alternadas, sempre coincidentes com as eleições presidenciais: 27 vagas (1/3) em uma eleição e 54 vagas (2/3) na eleição seguinte. Nas eleições de 2014, 1/3 das vagas no Senado Federal serão renovadas. b) Sistema de quociente eleitoral: o sistema de quociente eleitoral é utilizado na eleição de deputados federais, estaduais e vereadores. No caso dos deputados federais, são computados apenas os votos válidos por estado. Esse número de votos válidos é dividido pela quantidade de vagas que cabe ao estado na Câmara de Deputados. O resultado dessa conta é chamado de quociente eleitoral. Na sequência, o total dos votos dados aos candidatos de cada partido (ou coligação partidária) é dividido pelo quociente eleitoral, chegando-se, então, ao quociente partidário. Desprezando-se as frações, este resultado é igual ao número de cadeiras que cada partido (ou coligação partidária) terá. Se o quociente partidário for igual a seis, por exemplo, os seis candidatos mais bem votados do partido (ou coligação partidária) estarão eleitos. Para os deputados estaduais e vereadores o sistema é similar, alterando-se o número de membros nas Assembleias e Câmaras de Vereadores. Para os vereadores, o quociente eleitoral é obtido a partir do total de votos válidos em cada município. Esse sistema pode apresentar distorções, já que um único candidato de um partido que obtenha por alguma razão uma votação muito expressiva é capaz de gerar um quociente partidário que permitirá a alguns outros deputados do partido serem eleitos sem que tenham alcançado uma votação significativa frente a outros candidatos. Nesse caso, é possível a eleição de candidatos com poucos votos, enquanto outros candidatos com até dezenas de milhares de votos podem não se eleger.
  • 36. Brasil: Eleições 2014 36 2 de setembro de 2014 Duração dos mandatos O mandato do próximo Presidente da República será de quatro anos (1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2018). Se o candidato eleito não for a atual presidente Dilma Rousseff, terá direito a disputar uma única vez sua reeleição para um novo mandato de quatro anos (de 2019 a 2022). Se o candidato eleito for Dilma Rousseff, a mesma estará impedida de concorrer nas próximas eleições presidenciais, uma vez que estará no cargo por dois mandatos consecutivos, o máximo permitido por lei. Não obstante, Dilma Rousseff poderá ainda concorrer à presidência em 2022 e, caso eleita, à reeleição em 2026. Os governadores também terão mandato de quatro anos com direito a se reeleger por apenas uma única vez seguida. Os mandatos dos deputados federais e estaduais são de quatro anos e dos senadores, oito anos. Para os cargos legislativos não há limitação para o número de reeleições. Calendário eleitoral Após o período destinado à realização de convenções partidárias (10 e 30 de junho), responsáveis pela formalização das candidaturas e das coligações, iniciou-se a campanha eleitoral em 6 de julho. Entre os dias 19 de agosto e 2 de outubro, é realizada a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV para o primeiro turno. O 1º turno das eleições de 2014 será realizado em 5 de outubro. Neste dia, serão definidos os novos senadores, deputados federais e estaduais. Se não eleitos em primeiro turno, o presidente da República e os governadores serão conhecidos após a votação de segundo turno, no dia 26 de outubro. As eleições em segundo turno ocorrerão nas disputas de cargos majoritários sempre que nenhum candidato a presidente ou governador obtenha mais votos do que a soma dos votos válidos dos demais candidatos (50% + 1 dos votos válidos). Quando isso ocorrer, os dois candidatos mais votados disputam um 2º turno. Para o cômputo dos votos válidos, excluem-se os votos brancos e nulos. Nas três últimas eleições presidenciais (2002, 2006 e 2010), cerca de 18% dos eleitores habilitados não compareceram às urnas e, dos votantes, cerca de 9% votaram em branco ou anularam o voto (Tabela 5). Tabela 5: Estatísticas de votação para o primeiro turno presidencial Fonte: TSE, Credit Suisse Total de eleitoresVotos válidosÍndice de alienação* (% eleitores) Abstenções (% eleitores) Brancos (% votos) Nulos (% votos) 2002115,3 milhões85,0 milhões261837,42006125,9 milhões96,0 milhões241735,72010135,8 milhões101,6 milhões251835,5*O índicede alienaçãoenglobaas abstençõese osvotosbrancose nulos, sendo, portanto, o complementardos votosválidos
  • 37. Brasil: Eleições 2014 37 2 de setembro de 2014 No caso de segundo turno para as eleições majoritárias, haverá outro período de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, que iniciará 48 horas após o anúncio oficial do resultado (no máximo, até 9 de outubro) e encerrará na antevéspera da eleição, em 25 de outubro (Tabela 6). Tabela 6: Calendário eleitoral 2014 Fonte TSE, Credit Suisse 19-agoInício do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão6-agoÚltimo dia para o pedido de registro de candidatura às eleições12-agoDivulgação da ordem de exibição dos partidos e coligações no horário polítcoData limite para indeferimento de pedidos de registro de candidatos21-agoInício da propaganda política na internet, não sendo permitida a propaganda em rádio e TV.6-julPeríodode propaganda eleitoral1-julFim da propaganda política paga no rádio e TV5-jul* Último dia para partidos requerer registro de candidatos * Último dia para divulgação dos candidatos impedidos de concorrerem às eleições pela Lei da Ficha Limpa21-junConvenção nacional do PTConvenção nacional do PSDB14-jun* Início das convenções partidárias* Convenção nacional do PSB* Convenção nacional do PMDB10-jun1-maiÚltimo dia para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílioDSTQQSS31123456891011121314151617181920212223242526272829301234 Setembro 7DSTQQSS272829303112345101112171819202122242526272829306789 Agosto DSTQQSS282930123456781213141516171819202122232425910 Outubro 11DSTQQSS2930123451011121314151617181920212223242526272829306789 Julho 3112DSTQQSS123451314151617181920212223242526272810111289 Junho 293067123458-abrÚltimo dia para que a direção nacional dos partidos políticos publique nota acerca da escolha e substituição de candidatos e para a formação de coligações5-abrData limite para renúncia ao cargo executivo daqueles que concorrerão em outubro26-maiInício do período no qual é permitido ao candidato realizar propaganda intrapartidária (vedado o uso de rádio, TV e outdoor) 1-marÚltimo dia para o Tse expedir instruções relativas às eleições de 2014DSQSS3031TQ12313206 Abril 41112141516171819212223242526910758DSTQSS910111213141516171819202122232467845 Maio 252728293031272829302326Q1DSTQQSS139101112141516171819202122 Março 30311234523242526272872345682324252627282915-out1º turno11-outInício da propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na televisão, relativa ao segundo turno6-outPermitida propaganda eleitoral para o segundo turno9-outÚltimo dia para divulgação dos resultados do primeiro turno31-outÚltimo dia para divulgação dos eleitos em segundo turno25-setÚltimo dia para eleitor requerer segunda via de título eleitoral. 7-setFeriado da Independência do Brasil26-out2º turno2-outÚltimo dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão15-setÚltimo dia para pedido de registro de substituição de candidatos às eleições majoritárias. 24-outÚltimo dia de propaganda eleitoral no rádio e na televisão13-agoFalecimento do candidato à Presidência Eduardo Campos23-agoOficialização da candidatura de Marina Silva e Beto Albuquerque pelo PSB23131415162627282930311
  • 38. Brasil: Eleições 2014 38 2 de setembro de 2014 Propaganda gratuita de rádio e TV A legislação eleitoral proíbe que partidos políticos financiem anúncios no rádio ou televisão através de meios próprios. Toda publicidade nesses meios de comunicação é regulada pela Justiça Eleitoral, seja no período eleitoral ou não. A ideia é aumentar a competitividade dos partidos na disputa por cargos, reduzindo distorções geradas por eventual desigualdade de recursos financeiros. No período eleitoral, os partidos dispõem da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, que, em 2014, será usufruída por todos os candidatos aos cinco cargos em disputa – Presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais:  a propaganda gratuita na TV, assim como no rádio, consiste de duas modalidades: em blocos (2 blocos diários de exibição, ambos de 50 minutos, um exibido à tarde, às 13h, e outro exibido à noite, às 20h30) e em inserções pontuais, que correspondem a comerciais de 30, 45 ou 60 segundos, veiculados ao longo da programação regular das emissoras de rádio e televisão entre as 8 horas da manhã e a meia noite, inclusive aos domingos e cujo tempo total é de 30 minutos diários. Dependendo do dia da semana, os blocos de 50 minutos são divididos entre as campanhas eleitorais. Por exemplo, dos 50 minutos, a campanha presidencial ocupa apenas 25 minutos e os outros são ocupados pela campanha para deputado federal.  As exibições dos dois blocos diários ocorrerão de segunda a sábado, havendo dias específicos para exibição conforme o cargo em disputa (Gráfico 12). A ordem das coligações é definida por sorteio e vale para toda a campanha de primeiro turno. No primeiro dia, cada candidato terá seu programa exibido de acordo com a ordem sorteada. A partir do segundo dia, o candidato cujo programa foi o último a ser exibido passará a primeiro da ordem de exibição, enquanto que os demais seguirão a mesma ordem definida por sorteio. Dessa forma, ao fim de determinado número de dias, todos os candidatos terão encabeçado, ao menos uma vez, a exibição dos blocos de 25 minutos. Gráfico 12: Distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita em blocos na televisão Fonte: TSE, Credit Suisse Segunda, quartae sexta50 minutosPeríodo da tarde: 13h-13h50Período da Noite: 20h30-21h20Terça, quintae sábado50 minutosPeríodo da tarde: 13h00-13h50Período da Noite: 20h30-21h20
  • 39. Brasil: Eleições 2014 39 2 de setembro de 2014  As inserções diárias ocorrem em todos os dias, sendo que os 30 minutos dispersos pela programação das emissoras são divididos igualmente entre os cinco cargos em disputa: o Seis minutos para as inserções à presidente, o Seis minutos para inserções dos candidatos a governador, o Seis minutos para os candidatos a senador e assim por diante. O tempo destinado às inserções é dividido dentro da mesma lógica do tempo destinado aos blocos diários, que é de 1/3 do tempo dividido igualmente entre os candidatos e 2/3 divididos de modo proporcional à bancada eleita na última eleição para a Câmara de Deputados da coalizão específica.  A lei eleitoral exige que sejam destinados 30 minutos diários (de segunda-feira a domingo) para essas inserções, distribuídos igualmente entre as campanhas e por cada um dos quatro blocos de audiência, das 8h às 12h, das 12h às 18h, das 18h às 21h, e das 21h às 0h (Gráfico 13). Portanto, são 90 segundos por bloco de audiência para cada campanha específica. Gráfico 13: Blocos de audiência para exibição das inserções dos partidos Fonte: TSE, Credit Suisse  Nas disputas pelos cargos federais, considera-se a bancada eleita para a Câmara de Deputados. No caso das eleições estaduais, considera-se a proporcionalidade dos partidos nas assembleias legislativas estaduais. As coligações serão sempre tratadas como um partido único na definição do tempo de TV.  Os blocos têm audiência relativamente diferente entre si, mas dentro de um mesmo bloco de audiência, a expectativa do TSE é que a audiência não varie muito de hora em hora. A ordem dos anúncios em cada bloco de audiência fica a cargo da emissora. Horário livre0h –8hBloco 18h –12hBloco 212h –18 p.m. Bloco 318h –21hBloco 421h –0h18h0h12h6hBlocosdiários(24 horas)
  • 40. Brasil: Eleições 2014 40 2 de setembro de 2014  Cada inserção terá, no mínimo, 30 segundos de duração, podendo ser de 45 segundos, mas não superior a 60 segundos. Se a proporcionalidade no tempo de televisão confere à coligação o direito a mais do que 30 segundos por bloco de audiência, então a coligação terá seu anúncio veiculado. Do contrário, a coligação acumula o tempo necessário ao longo dos dias até que tenha superado o limite mínimo dos 30 segundos para poder apresentar seu primeiro anúncio. Se houver 2º turno, o tempo de propaganda é redistribuído, de modo que os dois candidatos em disputa passam a possuir tempo equivalente. Os dois blocos diários, antes de 50 minutos, passam a ser de 20 minutos para cada eleição. Ou seja, supondo que haja 2º turno para a eleição presidencial, nos estados em que também houver disputa de 2º turno para governador, o tempo total destinado à propaganda eleitoral será de dois blocos diários de 40 minutos cada um. Não há tempo destinado a inserções na disputa para segundo turno. O período de propaganda eleitoral gratuita tem importância para todos os candidatos, sobretudo para aqueles que têm uma elevada taxa de desconhecimento por parte do eleitorado. Assim, o tempo que cada partido agrega ao horário eleitoral gratuito é uma razão relevante para a formação das coligações partidárias.
  • 41. Brasil: Eleições 2014 41 2 de setembro de 2014 Eleições presidenciais Principais candidatos e biografias No total, são 11 candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2014. De acordo com as últimas pesquisas, os três candidatos com maior percentual de intenção de votos são (Gráfico 14): Gráfico 14: Principais candidaturas às eleições presidenciais Fonte: Credit Suisse Dois dos candidatos possuem formação em ciências econômicas e uma candidata em história. Dilma Rousseff tem sua carreira política marcada pela militância partidária, tendo ocupado exclusivamente cargos de confiança até a eleição vitoriosa para Presidente da República em 2010. Aécio Neves, candidato de oposição, iniciou sua carreira como herdeiro de uma tradição política familiar local, disputando diversos cargos eletivos e atingindo votação recorde quando pleiteou a reeleição ao cargo de governador de seu estado natal. Por seu turno, Marina Silva possui um perfil mais diretamente associado à típica carreira dos políticos de esquerda nacionais, com início pautado por atividades em sindicatos, entidades de classe ou movimento sociais, que progressivamente dá lugar a disputas eleitorais para as assembleias estaduais e Congresso Nacional. Dilma RousseffPesquisas de intenção de voto divulgadas em julho mostram a candidata liderando a disputa eleitoral, apesar do recuo na aprovação de seu governo a partir do 2T13. Dilma é a candidata com o maior grau de reconhecimento e sua campanha à reeleição terá participação do ex-presidente Lula. Outra vantagem é o expressivo tempo no horário eleitoral gratuito ante os demais candidatos. Senador e ex-governador de Minas Gerais, estado cujo número expressivo de eleitores foi importante para a definição dos resultados das últimas eleições. As pesquisas de intenção de voto sugerem que o seu maior reconhecimento no Sudeste e o maior tempo de TV relativo a outros candidatos de oposição aumentam as chances de Aécio disputar o segundo turno nas eleições. Aécio NevesMarina SilvaEx-deputada estadual e ex-senadora pelo Acre, foi também ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008), tendo sido a terceira candidata mais votada nas eleições presidenciais de 2010. Marina Silva decidiu juntar-se ao PSB diante da impossibilidade de criar seu próprio partido em 2013 (REDE). Candidata à vice- presidência de Eduardo Campos, Marina foi apontada pelo PSB como substituta ao nome do ex-governador após sua morte em agosto.
  • 42. Brasil: Eleições 2014 42 2 de setembro de 2014 1983: Torna-se secretário particular de Tancredo Neves, no Governo de Minas. 1984: Forma-se em Economia, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), em Belo Horizonte. 1984: Participa do Movimento das Diretas e da Campanha Presidencial de Tancredo Neves. 1985: Após a morte de Tancredo Neves, é nomeado diretor da Caixa Econômica Federal e presidente da Comissão do Ano Internacional da Juventude. 1986: Eleito para o primeiro de quatro mandatos sucessivos como deputado federal: 1987-90, 1991-95, 1995-98 e 1999-02. 1989: Filia-se ao PSDB. 1992: Disputa e perde a eleição para prefeitura de Belo Horizonte. 1997: Atua como líder do PSDB na Câmara. 2001: Eleito presidente da Câmara de Deputados. 2002: Eleito governador de Minas Gerais em primeiro turno, com 58% dos votos válidos. 2006: Reeleito governador de Minas Gerais em primeiro turno, com 77% dos votos válidos. 2010: Eleito senador por Minas Gerais. 2013: Eleito presidente nacional do PSDB. Aécio Neves Nascido em 10/03/1960, Belo Horizonte (Minas Gerais) Economista 1964: Integra organizações de combate ao regime militar, movimento Política Operária (Polop). 1967: Ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 1969: Abandona o curso de Economia da UFMG. 1970-72: Presa no presídio de Tiradentes (SP), condenada a 6 anos e 1 mês de reclusão pelo crime de subversão. Com redução da pena, sai da prisão em 1972. 1977: Forma-se em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 1979-85: Filia-se ao PDT e trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT. 1986-89: Secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre, indicada pelo prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares (PDT). 1991-93: Presidente da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul, com a eleição de Collares (PDT) ao governo do estado. 1993: Torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, na mesma gestão. 1998: Inicia curso, não concluído, de pós graduação em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 1999: Secretária de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, agora do governo Dutra (PT). 2001: Filia-se ao PT. 2003-05: Ministra de Minas e Energia do governo Lula. 2005-10: Ministra da Casa Civil. 2010: Candidata à Presidência, elegendo-se com quase 56 milhões de votos (56,1% dos votos válidos). Dilma Rousseff Nascida em 14/12/1947, Belo Horizonte (Minas Gerais) Economista 1984: Forma-se em História pela Universidade Federal do Acre (UFAC). 1985: Trabalha como professora e funda, com Chico Mendes, a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Filia-se ao PT. 1986: Concorre mas não se elege deputada federal. 1988: Eleita vereadora em Rio Branco (Acre). 1990: Eleita deputada estadual pelo Acre. 1994: Eleita Senadora pelo Acre. Em 2002 é eleita para um segundo mandato. 2003: Assume o cargo de Ministra do Meio Ambiente, ficando no cargo até 2008. 2009: Desliga-se do PT e filia-se ao PV ao mesmo tempo em que anuncia intenção de concorrer à presidência em 2010. 2010: Concorre à Presidência da República, mantendo-se em 3º lugar na disputa, com 19,3% dos votos válidos. 2013: Filia-se ao PSB, após ter o pedido de criação de seu novo partido (REDE) negado pela justiça eleitoral. 2014: Torna-se candidata à vice-presidente na chapa do PSB. Com a morte de Eduardo Campos, assume a posição de candidata à Presidência pelo partido. Marina Silva Nascida em 08/02/1958, Rio Branco (Acre). Historiadora
  • 43. Brasil: Eleições 2014 43 2 de setembro de 2014 Demais candidatos Além de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), a disputa contará ainda com mais oito candidaturas: uma defende agenda ecológica; duas possuem viés conservador-cristão; quatro candidaturas são de partidos tipicamente socialistas; e uma é candidatura independente de caráter trabalhista.  Eduardo Jorge (PV): Apesar de o PV ter cogitado apoiar inicialmente a candidatura de Eduardo Campos, o partido lançou candidatura própria, provavelmente em resposta à adesão de Marina Silva à campanha do PSB. Marina Silva já foi integrante do PV e saiu do partido por conta, supostamente, de disputas com algumas lideranças. O PV elegeu 13 deputados nas últimas eleições e defende uma agenda que alia desenvolvimento sustentável e democracia direta.  Everaldo Pereira (PSC): Também conhecido como Pastor Everaldo, o candidato do PSC é pastor da igreja pentecostal Assembleia de Deus e vice-presidente do partido. Sua candidatura contará, provavelmente, com o apoio de alguns segmentos evangélicos. Defende valores familiares e cristãos. O partido elegeu 17 deputados em 2010.  José Maria Eymael (PSDC): Deputado Federal entre 1986 e 1994, Eymael concorre pela quarta vez à Presidência da República e defende um conjunto difuso de medidas de defesa de direitos trabalhistas e da família. O partido não possui representantes eleitos à câmara de deputados nas últimas eleições.  Luciana Genro (PSOL): Com três deputados federais eleitos em 2010, o PSOL propõe a candidatura de Luciana Genro como um contraponto de esquerda às demais candidaturas. O partido defende uma agenda anticapitalista e de aproximação aos movimentos sociais.  Rui Costa Pimenta (PCO): Candidato pela terceira vez à Presidência, Rui Pimenta defende uma agenda anticapitalista genérica. Sua campanha utilizará o tempo disponível no horário eleitoral gratuito, provavelmente, para dar publicidade ao partido, que não possui representantes eleitos à Câmara de Deputados nas últimas eleições.  José Maria de Almeida (PSTU): Candidato pela quarta vez à Presidência, José Maria tem agenda política de extrema-esquerda, similar a outros partidos de tradição trotskista. O partido não possui representantes eleitos à Câmara de Deputados nas últimas eleições.  Mauro Iasi (PCB): Primeira vez candidato, Mauro Iasi é o terceiro candidato do PCB à Presidência da República desde 1986. Na maior parte das outras eleições, o PCB apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ou de alguma opção mais à esquerda (i.e.; Heloísa Helena, em 2006). O PCB não tem representantes eleitos na Câmara de Deputados e defende agenda muito similar a do PSOL, PCO e PSTU.  Levy Fidélix (PRTB): Fidélix é presidente do partido e já concorreu a diversos cargos eletivos, tendo sido, inclusive, candidato à Presidência em outras três ocasiões. Os dois deputados eleitos pelo partido em 2010 migraram para novos partidos, levando consigo a fração do tempo de televisão do partido proporcional à bancada. O PRTB mantém postura oposicionista ao atual governo do PT.
  • 44. Brasil: Eleições 2014 44 2 de setembro de 2014 Tempo de propaganda gratuita de rádio e TV A ampla coalizão da base do governo confere à Dilma Rousseff maior vantagem na distribuição do tempo do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Dilma Rousseff contará com 46% do tempo total de exposição dos candidatos à presidência da república, valor muito superior aos 18% de Aécio Neves e aos 8% de Marina Silva. Essas frações se aplicam tanto aos blocos de 25 minutos, exibidos duas vezes por dia, três dias por semana, quanto às inserções diárias de 30 segundos. Dos 11 candidatos, sete terão a contribuição das bancadas eleitas em 2010 ao tempo de exposição, sendo que os demais quatro candidatos terão direito apenas ao tempo mínimo, obtido pela divisão de 1/3 do tempo total em partes iguais entre todos os candidatos (Gráfico 15). A bancada para efeito de tempo de televisão da coalisão da candidata do PT, agrega, além de partidos que elegeram muitos deputados em 2010, como o PMDB, o PP e o PR, partidos recém criados, como o PROS e o PSD, que obtiveram direito ao tempo de televisão pela migração de deputados eleitos por outras legendas. Gráfico 15: Divisão do tempo no horário eleitoral gratuito destinado à campanha presidencial % do total Fonte: TSE, Credit Suisse 1/3Dividido igualmenteentre os candidatos2/3Proporcional aonúmero de deputadoseleitos em 2010Divisãodo tempode TVCoalizãogovernistaDilmaPTPTPMDBPPPCdoBPSDPRBPRPDTPROSAécioPSDBPSDBPTdoBSDDEMPTBPTCPMNPSBPPSPRPPastor EveraldoPSCPSCDemais CandidatosPSTUPCBPCOPSOLPRTBPSDCPVPSOLPSDCPrincipaiscandidatosde oposiçãoOutroscandidatosProporção dotempo total de TV (%) 7% CandidatosPartidos com deputadoseleitos em 201046181958DemaisEduardo JorgeMarinaAécioDilmaPastor Everaldo4Eduardo JorgePVMarinaPSB
  • 45. Brasil: Eleições 2014 45 2 de setembro de 2014 Nos blocos de 25 minutos, Dilma Rousseff terá 11 minutos e 24 segundos, enquanto Aécio Neves contará com 4 minutos e 35 segundos e Marina Silva com 2 minutos e 3 segundos (Gráfico 16). A ordem de exibição foi definida por sorteio e, em cada novo dia, o bloco é encabeçado pelo partido cujo programa eleitoral foi o último no dia anterior. A sequência dos demais programas segue a ordem definida pelo sorteio: 1. Marina Silva (PSB) 2. Mauro Iasi (PCB) 3. José Maria Almeida (PSTU) 4. Aécio Neves (PSDB) 5. Dilma Rousseff (PT) 6. Levy Fidélix (PRTB) 7. José Maria Eymael (PSDC) 8. Rui Costa (PCO) 9. Pastor Everaldo (PSC) 10. Eduardo Jorge (PV) 11. Luciana Genro (PSOL) Gráfico 16: Divisão do tempo entre os partidos dos blocos de 25 minutos Minutos e segundos Fonte: TSE, Credit Suisse Dois blocos diários de 25 minutos, às terças-feiras, quintas-feiras e aos sábados. A ordem foi decidida por sorteio, com o último candidato apresentado no bloco em um determinado dia começando o bloco no dia seguinte. Dilma Rousseff(PT) Aécio Neves(PSDB) Marina Silva(PSB) Pastor Everaldo(PSC) Eduardo Jorge(PV) Luciana Genro(PSOL) Levy Fidelix(PRTB) José Maria Eymael(PSDC) Mauro Iasi(PCB) Rui Costa(PCO) José Maria de Almeida(PSTU) 11’24’’ 4’35’’ 2’03’’ 1’10’’ 1’04’’ 0’51’’ 0’47’’ 0’45’’ 0’45’’ 0’45’’ 0’45’’
  • 46. Brasil: Eleições 2014 46 2 de setembro de 2014 No tocante às inserções de 30 segundos, Dilma Rousseff contará com 246 minutos a serem distribuídas em 4 blocos de audiência distintos. A lei concede flexibilidade à alocação do tempo dessas inserções, na medida em que essas podem ser estendidas para 45 segundos ou 60 segundos a partir da disponibilidade das emissoras. Se o candidato optar por inserções de maior duração, a frequência de suas aparições será menor (Gráfico 17). Gráfico 17: Distribuição das inserções diárias entre os partidos políticos Número de inserções de 30 segundos Fonte: TSE, Credit Suisse A exigência legal de anúncios de duração superior a 30 segundos torna a exibição irregular para os partidos com baixa participação no tempo destinado ao horário eleitoral gratuito. Na maior parte dos casos, a coligação precisa acumular o tempo necessário ao longo dos dias até que tenha superado o limite mínimo para ter o direito a apresentar seu anúncio. Por exemplo, se a coligação dispuser de 40 segundos para inserções por bloco de audiência no primeiro dia, poderá:  Exibir um anúncio de 30 segundos e acumular 10 segundos para o dia seguinte.  No dia seguinte, com os mesmo 40 segundos que a lei lhe confere, pode optar por somar os 10 segundos acumulados do dia anterior e exibir um anúncio de 45 segundos, acumulando 5 segundos para o dia seguinte.  Do contrário, se a mesma coligação optar por exibições de apenas 30 segundos, no final de três dias já terá acumulado tempo suficiente para anúncios de 1 minuto por bloco de audiência. Dilma Rousseff (PT) Aécio Neves (PSDB) Marina Silva (PSB) Pastor Everaldo (PSC) Eduardo Jorge (PV) Luciana Genro (PSOL) José Maria Eymael (PSDC) Mauro Iasi (PCB) Rui Costa (PCO) Levy Fidelix (PRTB) José Maria Almeida (PSTU) 246994525241818171616165 a 6 por dia2 a 3 por dia1 por dia3 a 4 por semana3 a 4 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana2 a 3 por semana
  • 47. Brasil: Eleições 2014 47 2 de setembro de 2014 Dada a atual divisão do tempo e a necessidade legal de se acumulá-lo até superar o limite de 30 segundos, apenas a coligação que apoia Dilma Rousseff (PT) terá condições de exibir anúncios diariamente. Na média, as coligações que apoiam Aécio Neves e Marina Silva dispõem de uma fração do horário eleitoral gratuito que não garantiria ao menos um anúncio por bloco de audiência. A publicação do cronograma das inserções pelo TSE ilustra esse fato (Gráfico 18). Grande parte das demais coligações apenas obterá o direito de exibir seus anúncios uma vez a cada 12 dias. Isso porque a exibição só se torna viável uma vez transcorrido o número de dias necessário para que as coligações acumulem ao menos 30 segundos de direito de exibição por bloco de audiência. Uma vez que isso tenha ocorrido, a coligação terá seu programa exibido dentro do cronograma estabelecido. Ainda assim, dada à desproporção no tempo de televisão, apenas a coligação que apoia Dilma Rousseff disporá do direito de exibir anúncios todos os dias. Assim, a campanha do PT não terá – dentro do tempo destinado às inserções – um contraponto das principais candidaturas de oposição em diversas ocasiões. Gráfico 18: Cronograma das inserções de 30 segundos para o horário nobre Fonte: TSE, Credit Suisse O papel do candidato a vice-presidente Formalmente, cabe ao vice-presidente da República assumir as atribuições do presidente quando este estiver ausente de seu posto. A escolha do candidato a vice-presidente geralmente leva em consideração a formação de alianças partidárias e a representatividade regional. Cronograma para as inserções no horário nobreSãopermitidastrêsinserçõesdacampanhapresidencialporblocodeaudiência: Blocodas21hàs0hDilmaRousseff (PT) AécioNeves (PSDB) Pastor Everaldo(PSC) Eduardo Jorge (PV)Marina Silva (PSB) Demais candidatosLegendaInserçõesde 30 segundosporpartido19202122232425262728293031Agosto123456789101112131415161718192021222324252627282930Setembro12Outubro345
  • 48. Brasil: Eleições 2014 48 2 de setembro de 2014 Nas eleições anteriores, o PSDB formou uma chapa composta com membros de partidos aliados (em 2002 com Rita Camata, PMDB do Espírito Santo, partido à época na base do governo de FHC; em 2006 com José Jorge, do PFL (atual DEM) de Pernambuco, tradicional aliado do partido; e, finalmente, em 2010 com Índio da Costa, do DEM do Rio de Janeiro). Diferentemente das candidaturas anteriores, a escolha de Aloysio Nunes em 2014 garantiu a unidade do partido em torno de Aécio Neves. Embora a aliança não permita um aumento no acesso do partido ao tempo de propaganda eleitoral gratuita, Aloysio Nunes – eleito senador com 11,2 milhões de votos – pode ampliar a votação em São Paulo e, consequentemente, elevar a votação de Aécio Neves. A aliança atual é, portanto, a continuação da coligação formada em 2010 entre PT e PMDB. Embora a contribuição potencial de qualquer candidato a vice-presidente em termos de votos adicionais à coligação seja, em geral, pouco significativa, a formalização da coalizão traz à aliança o serviço da máquina partidária do outro partido e, eventualmente, o tempo de televisão. Nesse sentido, Michel Temer tem se destacado, sobretudo, pelo esforço junto às bases regionais do PMDB em favor de uma aliança nacional com o PT. O deputado Beto Albuquerque (PSB) abriu mão de sua candidatura ao senado pelo Rio Grande do Sul para assumir o posto de vice-presidente na chapa encabeçada por Marina Silva. Sua escolha aumenta a influência do núcleo do PSB sobre as decisões da candidatura à presidência de Marina Silva. O deputado é um histórico membro do partido, tendo sido líder de bancada na Câmara dos Deputados e um dos principais articuladores da candidatura de Eduardo Campos. Beto Albuquerque foi um dos principais avalistas da adesão de Marina Silva ao PSB em outubro passado, e sua escolha como candidato a vice-presidente visa, provavelmente, facilitar o diálogo entre Marina Silva e seus associados com as lideranças regionais do PSB, muitas das quais apresentaram restrições à oficialização de seu nome como candidata a presidente pelo partido. O candidato Aécio Neves (PSDB) terá como candidato à vice-presidência o senador pelo estado de São Paulo pelo PSDB, Aloysio Nunes Ferreira. Bacharel em Direito, Aloysio se notabilizou pela participação na oposição armada ao regime militar, tendo sido deputado estadual (1983-1990) e três vezes deputado federal (1995-2006), além de vice-governador de São Paulo (1991-1995). A chapa liderada por Dilma Rousseff (PT) terá como candidato à vice-presidência Michel Temer (PMDB), atual vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB. Bacharel e doutor em Direto, foi deputado federal seis vezes consecutivas pelo estado de São Paulo (1986-2010), chegando a presidir a Câmara de Deputados por três vezes (1997-1999, 2000-2001, 2009-2010). Marina Silva terá como candidato à vice-presidência Beto Albuquerque, deputado federal pelo Rio Grande do Sul por quatro mandatos e líder do PSB na Câmara de Deputados desde 2013. Foi secretário estadual dos Transportes no governo de Olívio Dutra (1999-2002) e de Infraestrutura e Logística no governo Tarso Genro (2010-2012). Com a morte de Eduardo Campos, desistiu de concorrer a uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul para disputar à vice-presidência.