2. Índice
Desenho Técnico 2
1. Conceitos e normas sobre desenho técnico
2. Projecções ortogonais – método europeu | 3 vistas
3. Exemplos
4. Lista de material
5. Referências
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
3. DESENHO TÉCNICO
Conceitos e normas.
Prof. Marco Correia
http://tecnoblogue.blogspot.com/
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
4. O Que é o Desenho Técnico?
Desenho Técnico 4
Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus
pensamentos para o papel na forma de palavras escritas. Quando alguém
desenha, acontece o mesmo. A escrita, a fala e o desenho representam ideias e
pensamentos.
O profissional que planeia a peça/objecto é o projectista.
Primeiro ele imagina como a “peça” deve ser.
Depois representa suas ideias por meio de um esboço, isto é, um desenho
técnico à mão livre. O esboço serve de base para a elaboração do desenho
preliminar.
Depois de aprovado, o desenho que corresponde à solução final do projecto
será executado pelo projectista.
O desenho técnico definitivo contém todos os elementos necessários à sua
compreensão.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
5. O Que é o Desenho Técnico?
Desenho Técnico 5
O desenho técnico, tal como nós o entendemos hoje, foi desenvolvido
graças ao matemático francês Gaspar Monge (1746-1818).
Representar objectos com 3 dimensões
comprimento, largura e altura
em Superfícies planas (2D)
comprimento e largura
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
6. Desenho técnico / Desenho artístico
Desenho Técnico 6
Desenho Técnico – Conjunto de
regras e normas que visam
sistematizar a representação
gráfica de objectos de forma
exacta, completa e inequívoca.
Desenho Artístico – Permite
graus de subjectividade
associada à criação
artística, sem preocupações de
definição efectiva dos objectos
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
7. Normas (pg. 79)
Desenho Técnico 7
NP – Normas Portuguesas
EN – Normas Europeias
ISO – Normas internacionais (Organização Internacional de Normalização)
…
Objectivos da normalização
Permitir a circulação de desenhos e projectos por pessoas de nacionalidades
diferentes;
Simplificar processos de produção (economia de
esforços, materiais, energias…);
Unificar as características dos diversos objectos (facilitar substituição).
OBS.
Muitas normas são a conjugação de várias siglas – por ex. NP EN ISO – o que indica
que se trata de uma transposição para o sistema normativo nacional de uma norma
internacional.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
8. Dimensões do papel
Desenho Técnico 8
Dimensões do Papel
(NP48–1968)
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
9. Margens
Desenho Técnico 9
Margens (NP EN ISO 5457:2002):
Vamos adoptar…
20 mm: margem esquerda
10 mm: margens direita, superior e inferior
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
10. Tipos de linhas
Desenho Técnico 10
Tipos de linhas e grupos de traços (NP62:1961)
Designação Exemplo de
Exemplo de utilização
(tipo e espessura) execução
Traço contínuo grosso - Arestas e contornos visíveis
__
-Linhas de cota
-Linhas de chamada
-Linhas de referência
Traço contínuo fino _______
-Tracejadas
-Construções geométricas auxiliares
-Contornos e arestas fictícias
Traço interrompido - Arestas e linhas de contorno encobertas ------------
-Eixos e traços de planos de simetria
Traço misto fino -Posições extremas de peças móveis
-Zonas situadas à frente de um plano de corte
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
11. Escrita normalizada
Desenho Técnico 11
Tipos de escrita normalizada:
NP EN ISO 3098-0:2002
NP EN ISO 3098-2:2002
De eixo vertical ou redonda De eixo inclinado a 75º ou cursiva
ABCDEFGH ABCDEFGH
abcdefg abcdefg
1234 1234
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
12. LEGENDA SIMPLES- NP-204 (1968)
Adaptada para utilização na sala de aula - exemplo
Desenho Técnico 12
Zona 1 – designação do título
Zona 2 – indicações complementares do título
Zona 3 – responsáveis pela verificação do projecto
Zona 4 – entidade que executa ou promove o desenho
Zona 5 – número de registo de desenho (X de Y)
Zona 6 – responsáveis e executantes do projecto / data de conclusão (dd/mm/aaaa)
Zona 7 – escala de execução do desenho
Zona 8 – unidades (cotas) Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
13. Escalas (pág. 81)
Desenho Técnico 13
ESCALA: Relação entre uma dimensão no desenho e a correspondente
dimensão real do objecto representado.
medida desenho (md) md=mr Escala real ou natural
escala md>mr Escala de Ampliação
medida real (mr) md<mr Escala de Redução
Categoria Escalas (NP EN ISO 5455:2002)
1:2 1:5 1:10
1:20 1:50 1:100
Escalas de redução
1:200 1:500 1:1000
1:2000 1:5000 1:10000
Escala real ou natural 1:1
2:1 5:1 10:1
Escalas de ampliação
20:1 50:1 100:1
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
14. Cotagem (pág. 82)
Desenho Técnico 14
COTAS:
representam sempre as dimensões reais do objecto;
escrevem-se sobre as linhas de cota e em posição aproximadamente central
não se colocam unidades nas cotas (serão colocadas na legenda)
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
15. Cotagem – alguns exemplos (pág. 82)
Desenho Técnico 15
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
16. Cotagem (pág. 83)
Desenho Técnico 16
Símbolos:
Ø - utiliza-se quando se trata de um
diâmetro.
- utiliza-se quando se trata do lado de
um quadrado.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
17. PROJECÇÕES
ORTOGONAIS
Método Europeu | 3 vistas
Prof. Marco Correia
http://tecnoblogue.blogspot.com/
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
18. Projecções ortogonais
Desenho Técnico 18
1º Diedro – Método Europeu 3º Diedro – Método Americano
O objecto a ser representado O plano de projecção deverá
deverá estar posicionado entre o estar posicionado entre o
observador e o plano de observador e o objecto.
projecção. _________
Este método (Americano) não será
explorado nas aulas.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
19. Projecções ortogonais
Desenho Técnico 19
Objectivo:
Representar peças tridimensionais (3D) num plano (2D).
Princípios de posicionamento:
Observador – objecto – plano de projecção.
Representação:
O centro de projecção (observador) encontra-se
infinitamente afastado do objecto e do plano de projecção.
Os raios visuais (linhas projectantes) têm direcção
ortogonal em relação ao plano de projecção, isto é, formam
com o plano um ângulo de 90º.
As dimensões da projecção são iguais às do objecto.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
20. Vista de frente – alçado principal *
Desenho Técnico 20
Vista de frente
(Alçado principal) 1. Colocar o plano de projecção atrás
da peça, paralelo à face.
2. Projectar cada vértice passando por
ele um raio projectante. O ponto
projectado obtêm-se onde o raio
projectante corta o plano de
6 projecção
1
8
4
5 3. Unindo os vértices obtemos a
2
1 projecção das arestas da peça.
7
3
4. Unindo as arestas obtemos a
projecção das faces da peça.
Raio 2
projectante
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
21. Vista de cima – Planta *
Desenho Técnico 21
1. Colocamos o plano de
projecção debaixo da peça,
paralelo à face.
6
8 2. Projectamos cada vértice
4
5 passando por ele um raio
projectante. O ponto
1
projectado obtêm-se onde o
7
raio projectante corta o
3
plano de projecção
2
3. Unindo os vértices obtemos a
projecção das arestas da
peça.
6
4
5 4. Unindo as arestas obtemos a
3
projecção das faces da peça.
Vista de cima (Planta)
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
22. Vista lateral – perfil *
Desenho Técnico 22
1. Colocamos o plano de
projecção debaixo da peça,
paralelo à face.
PLANO DE 2. Projectamos cada vértice
PERFIL DIREITO
passando por ele um raio
projectante. O ponto
6
projectado obtêm-se onde o
8
4 7 raio projectante corta o
5
plano de projecção
1
3. Unindo os vértices obtemos a
7
projecção das arestas da
3
peça.
2
4. Unindo as arestas obtemos a
projecção das faces da peça.
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
23. 3 vistas *
Desenho Técnico 23
Vista de frente Vista lateral (PLANO DE PERFIL)
(ALÇADO PRINCIPAL
Terminado o processo
6
1 8 7 de projecção obtêm-se
4
5
2
1 as três vistas sobre os
7
3 planos correspondentes.
2
Raio projectante
6
5
4 3
Vista de Cima (PLANTA)
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
24. 3 vistas… um processo
Desenho Técnico 24
VISTA DE FRENTE VISTA DE PERFIL
6
8
4
5
1 7
1
2
7
3
2
45º 1 7
2
4 5 6
4 5 6
3
3
VISTA DE CIMA Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
25. 3 vistas… outro processo…
Desenho Técnico 25
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
26. Vistas finais / planos
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
27. DESENHO TÉCNICO
Exemplos
Prof. Marco Correia
http://tecnoblogue.blogspot.com/
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
35. Material
Desenho Técnico 35
• Folhas de papel de desenho A3;
• Lapiseira ou lápis, diâmetro Ø0.5;
• 1 Esquadro, 30 cm;
• Régua 50 cm;
• Aristo (esquadro geométrico) ou Transferidor ;
• Compasso;
• Borracha, afia;
• Caderno;
• …
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/
36. Bibliografia
Desenho Técnico 36
MORAIS, José Manuel de Simões, Desenho Técnico Básico, 23.ª Edição, Porto, Porto
Editora, 2006.
CUNHA, Luís Veiga da Cunha, Desenho Técnico, 13.ª Edição, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 2004.
SILVA, Arlindo, et al, Desenho Técnico Moderno, 4.ª Edição, Lidel, 2004.
RIBEIRO, A. Mendes, et al, Ideias e Projectos - Educação Tecnológica - 7.º e 8.º
Anos, Porto Editora, 2008.
FALEIRO, A. et al, Educação Tecnológica – 7|8|9., Porto Editora, 2008.
http://www.areatecnologia.com/ (in 2011/01/24)
_________________
Obs. Os diapositivos identificados com um asterisco (*) no título foram adaptados de
http://www.areatecnologia.com/
Marco Correia | http://tecnoblogue.blogspot.com/