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O VERBO - Suplemento Página 1NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
ANO 4 - Nº 95 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 2 O VERBO - Suplemento
Novena de Natal 2015
O ENCONTRO COM JESUS
Orientação para o Animador
1- Esforçar-se para realizar a Novena de
Natal cada dia em uma casa, principalmente
daqueles que não frequentam a Igreja.
2- A cada encontro, ler tudo com antecedên-
cia, principalmente a dinâmica, para saber
como proceder.
3- O Início, a Introdução à Palavra de
Deus, a Oração e a Despedida serão
iguais para todos os dias. Nos momentos in-
dicados, o grupo decide se reza as dez Ave-
-Marias ou apenas uma.
4- Em alguns encontros, prestar atenção na
indicação da leitura do evangelho, que pode
haver mais de um trecho, ou seja, será pre-
ciso ler alguns versículos, em seguida, pular
para outros.
5- Além do Animador (A), a leitura pode ser
feita por várias pessoas que, no texto, são
designados pela letra L (L1, L2 e L3) e pela
letra T (Todos). O mais importante é que
tudo seja bem compreendido. Por isso, não
se preocupe em dar oportunidade para to-
dos lerem.
6- A cada dia da Novena, será apresenta-
da uma entrevista imaginária com alguém
da Bíblia e, como as respostas serão dadas
sempre pelo Leitor 1 (L1), seria bom, para fi-
car mais bonito, se esse leitor fosse do mes-
mo sexo da pessoa entrevistada. Por isso,
antes da Reflexão do dia, será indicado se
o leitor deve ser do sexo masculino ou fe-
minino.
7- Caprichar nas dinâmicas propostas. Os
sinais falam mais que palavras e são lem-
brados por mais tempo. O Animador deve
ler tudo antes do encontro, principalmente a
dinâmica, para saber como proceder.
8- Se for possível, não deixar nenhum pre-
sépio no meio do local onde o grupo vai se
reunir, para não se confundir com os sinais
das dinâmicas. Somente uma imagem do
menino Jesus será trazida durante o nono
encontro (o último), sem precisar do presé-
pio.
9- Todos sejam convidados a trazer suas
Bíblias para os encontros. Marcar a passa-
gem bíblica no momento indicado, ajudando
um ao outro a encontrá-la, mas sem dizer
a página, pois assim todos vão aprendendo
onde os livros bíblicos se localizam. Nas lei-
turas bíblicas, todos ficam em pé e um só lê,
enquanto os outros acompanham em silên-
cio, em suas Bíblias.
O VERBO - Suplemento Página 3NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Novena de Natal 2015
Início
(Igual para todos os encontros.)
A: Sentados, vamos marcar nossas Bí-
blias na passagem indicada para o en-
contro de hoje.
(Esperar que todos a encontrem
e depois continuar.)
L1: Nossa Novena de 2015 é muito
singela. A cada encontro faremos uma
entrevista com as pessoas que o evan-
gelho revela e estiveram envolvidas no
nascimento de Jesus.
L2: Vamos imaginar o que essas pes-
soas diriam a respeito do encontro que
tiveram com Jesus, e, ouvi-las atenta-
mente como discípulos.
L3: Que nossa Novena seja um auxilio
para bem celebrarmos o Natal do Meni-
no Jesus.
L1: Também nos ajude a viver melhor
nossa fé e o dia a dia neste mundo, para
que o Reino de Deus se faça presente.
L2: Mais ainda: nos prepare para o en-
contro definitivo que, um dia no céu, te-
remos com Jesus, face a face.
A: Em pé, invoquemos a Santíssima
Trindade: em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
T: Amém.
Introdução à Palavra de
Deus
A: Ainda em pé, vamos acolher a leitura
bíblica do encontro de hoje, cantando.
(Canto nº 1 ou 2 ou outro.)
L1: Proclamação do Evangelho de Je-
sus Cristo.
T: Glória a vós, Senhor.
(Cada um acompanha a proclamação
em sua Bíblia, mas só um Leitor procla-
ma, e depois diz:)
L1: Palavra de Salvação.
T: Glória a vós, Senhor.
(Com todos sentados, continuar seguin-
do o texto próprio de cada encontro.)
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 4 O VERBO - Suplemento
Oração e Despedida
(Igual para todos os encontros.)
A: Em pé, vamos pedir a Maria, Mãe do
Menino Jesus, intercessora nossa junto
ao Pai, que entregue a ele as nossas
orações. Quem desejar pode expressar
em voz alta as suas intenções.
(Esperar que se expressem.)
L1: Pai, que essas orações que foram
feitas em voz alta e também as de nosso
coração, sejam acolhidas pelo Senhor.
Que as suas graças sejam derramadas
sobre nós, parentes, amigos, vizinhos,
todos os homens e mulheres. Rezemos.
(Rezar a primeira dezena de Ave-Ma-
rias, Pai-nosso e Glória.)
L2: Pai, pedimos que a celebração do
Natal do Menino Jesus reforce a fé da
Igreja, de nossas comunidades, do cle-
ro, dos religiosos e religiosas, dos leigos
e leigas. Que consigamos tornar o seu
Reino mais presente. Rezemos.
(Rezar a segunda dezena de Ave-Ma-
rias, Pai-nosso e Glória.)
L3: Pai, pedimos pelo nosso mundo tão
complicado: pelos povos que estão em
conflito, na pobreza, pelos refugiados,
enfim por todos os sofredores.
(Rezar a terceira dezena de Ave-Marias,
Pai-nosso e Glória.)
L2: Pai, refletimos sobre o encontro das
pessoas envolvidas no nascimento de
Jesus. Que nossa Novena também nos
ajude, assim como aos nossos falecidos,
a termos um feliz encontro com ele, face
a face, no céu. Rezemos.
(Rezar a quarta dezena de Ave-Marias,
Pai-nosso e Glória.)
L3: Pai, pedimos pelos 50 anos da Dio-
cese de Jundiaí. Serão muitas as ativi-
dades nesses três anos de Jubileu de
Ouro. Pedimos especialmente pelas
Santas Missões Populares e cada um
dos missionários: que tudo aconteça
conforme sua vontade, iluminados por
seu Espírito. Rezemos.
(Rezar a quinta dezena de Ave-Marias,
Pai-nosso e Salve-Rainha.)
A: Que as bênçãos que emanam do Me-
nino Jesus, de Maria e de José no Pre-
sépio, se derramem sobre os morado-
res desta casa, que nos recebem hoje,
e sobre todos nós: Pai, Filho e Espírito
Santo.
T: Amém.
L: Vamos para casa em paz, na compa-
nhia do Menino Jesus.
T: Amém.
(canto nº 3 ou 4 ou outro)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 5NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 39 ao 45.
Para a dinâmica, providenciar uma bandeja. Sobre ela colocar um tecido bem bonito, afofar o
tecido e recolher as pontas para dentro da bandeja, de forma que fique como uma almofada.
Sobre o tecido colocar uma Bíblia, um Terço e um recipiente de qualquer tamanho, com
algum produto perfumado de qualquer tipo (perfume ou hidratante perfumado, desodorante,
etc.). Preparar bilhetes de papel (um para cada participante) medindo mais ou menos 7 x 10
cm. Em cada um escrever a palavra “VENHA”. Enfeitar como quiser os bilhetes e colocá-
los dentro da Bíblia que ficará sobre a bandeja. Ler tudo antes, principalmente a dinâmica.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA
COM ISABEL
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo feminino
pois vai ler as respostas da en-
trevistada.)
A: Isabel, você foi ver Jesus no
presépio?
L1: Não, porque ele nasceu em
Belém, longe da minha cidade.
Mas antes de seu nascimento, eu
senti a presença de Jesus, ainda
no ventre de minha prima Maria,
quando ela veio me visitar.
L2: Como foi aquele dia?
L1: Espetacular! Não dá nem
para explicar! Eu estava grávida
de seis meses de meu filho João,
quando ouvi a voz de Maria. A
criança pulou no meu ventre e eu
fiquei cheia do Espírito Santo.
L3: Que coisa linda! Você ficou
tão impressionada que deu um
grito de alegria!
L1: Naquele momento, por obra
do Espírito Santo, eu tive a cer-
teza de que Maria carregava em
seu ventre o Salvador, como
Deus tinha prometido.
A: Por isso você disse que não
merecia a presença dela em sua
casa?
L1: Isso mesmo! Eu disse as-
sim: “Como posso merecer que
a mãe do meu Senhor me venha
visitar?”.
L2: Hoje, a Igreja é quem leva
Jesus, assim como Maria o le-
vou para sua casa!
L3: Onde as pessoas se reuni-
rem em nome do Senhor, aí está
a Igreja e, onde está a Igreja, está
Jesus.
L1: E onde está Jesus, está seu
Espírito Santo. Esse Espírito é
como um perfume que exala de
Jesus, agindo na vida das pesso-
as.
A: Para nós, que estamos nos
preparando para o Natal, o que
vocês têm para nos dizer neste
primeiro encontro?
L1: Eu repito: vocês que se re-
únem nos templos, nas residên-
cias, nas escolas, no trabalho...
Onde for! Invocando o nome do
Senhor, podem fazer esta mesma
experiência que eu tive: a Igreja,
Primeiro Encontro
LEVAR E RECEBER JESUS
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 6 O VERBO - Suplemento
como Maria, vem até vocês, tra-
zendo Jesus e o Espírito Santo.
A: Estarmos sempre reunidos
em nome do Senhor é a forma de
celebrar o Natal, viver a nossa fé
no dia a dia, e, nos prepararmos
para o definitivo encontro com
Jesus no céu.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: Uma empresária tinha dez
funcionárias que costuravam
roupas para lojas. A situação
econômica do Brasil deixava ela
e suas empregadas aflitas. Ela
sempre reclamava:
L1: Nós, empresários, não sabe-
mos mais o que fazer com tantos
impostos! Nem durmo direito!
A: Além disso, existia muita dis-
córdia entre algumas: fofocas,
intrigas, ciúmes... A empresária,
que era católica mas não pra-
ticava a fé, resolveu levar uma
imagem de Nossa Senhora Apa-
recida para a empresa e colocar
no escritório, na esperança da si-
tuação melhorar. No dia em que
colocou a imagem, ela chamou
as empregadas e leu um trecho
do Evangelho de São Lucas que
relata a visita de Maria grávida a
sua prima Isabel.
L1: Ouviram, gente, que bonito?
Mas não entendi bem! Principal-
mente a frase: “Como posso me-
recer que a mãe do meu Senhor
me venha visitar?”.
A: Com o tempo, a situação eco-
nômica piorou e a pequena em-
presa precisou despedir algumas
mulheres. Entre elas, duas irmãs
de sangue. Durante o tempo que
continuaram na empresa, cum-
prindo o aviso prévio, as duas
combinaram de chegar mais
cedo para rezar. A empresária,
que não sabia o que faziam lá
tão cedo, achou que estavam tra-
mando alguma coisa. E um dia,
também chegou mais cedo e lhes
disse:
A: O que estão planejando? Se
estão pensando em aprontar al-
guma, só porque foram despedi-
das, vou chamar a polícia!
A: Uma delas disse:
L2: A senhora achou que a ima-
gem de Nossa Senhora iria re-
solver a situação... É bom ter um
símbolo cristão- católico perto
de nós, mas o que precisamos
mesmo é de oração! Por isso es-
tamos aqui rezando o Terço toda
manhã. Infelizmente temos que
deixar a empresa, mas queremos
deixar neste lugar a presença
viva de Nossa Senhora, do seu
filho Jesus e do Espírito Santo,
que vai trabalhar no coração de
quem fica.
A: A empresária, sem graça, dis-
se:
L1: Obrigada! Agora entendi
a frase daquele evangelho que
lemos outro dia: realmente não
sou digna que a mãe de nosso
Senhor me venha visitar. Vocês
são Igreja e, como Maria, trou-
xeram Jesus para cá. Infelizmen-
te não posso mantê-las comigo,
mas com as outras funcionárias
vou continuar a obra que come-
çaram. Obrigada!
PARTILHA E DINÂMICA
A: O tema geral de nossa Nove-
na é: “O Encontro com Jesus”.
L1: E Maria, Nossa Senhora, foi
quem trouxe Jesus para termos
esse encontro com ele. Porque,
como lemos, toda vez que as
pessoas se reúnem como Igreja,
Jesus e seu Espírito Santo se fa-
zem presentes.
L2: Nesta bandeja temos o Ter-
ço, símbolo de Nossa Senhora,
a Bíblia simbolizando Jesus e
também esse vidro com um pro-
duto perfumado, lembrando o
Espírito Santo. Digamos juntos
a frase que Isabel disse quando
Maria foi visitá-la:
T: “Como posso merecer que a
mãe do meu Senhor me venha
visitar?”
L3: Dentro da Bíblia temos estes
bilhetes: um para cada um dos
presentes. Está dentro da Bíblia
porque imaginamos o que Jesus
nos diria neste primeiro encon-
tro.
L1: A palavra “VENHA” escrita
nele é um convite de Jesus: “Ve-
nha, continue, persevere nesta
Novena. Venha se encontrar co-
migo sempre. Pois aqui o Espí-
rito Santo pode agir em você,
como agiu em Isabel e em seu
filho João”.
L2: Vamos perfumar cada papel,
para lembrarmos a presença do
Espírito Santo agindo em nós,
nestes nossos encontros. Leve o
bilhete para casa, ponha num lu-
gar visível e não se deixe vencer
pela preguiça e comodismo.
L3: Enquanto o Animador per-
fuma os bilhetes, e nos entrega,
vamos cantar.
(Enquanto cantam o nº 5, o
Animador molha o polegar no
produto perfumado, faz uma
pequena cruz com ele sobre o
bilhete e o entrega.)
L3: Não é só evangelizando em
nome da Igreja que se leva Je-
sus para a vida das pessoas: tem
quem faça isso quando entrega
alimentos para os pobres, como
os Vicentinos; outros, por meio
de atitudes importantes, como a
Pastoral da Criança, do Menor.
L3: Existem muitas formas de
levar Jesus, e muitas histórias
bonitas disso tudo. Vamos parti-
lhar as que lembramos.
(Deixar que pensem e depois
falem.)
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 7NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Segundo Encontro
PURIFICAR, CONVERTER, SALVAR
O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 8 ao 20.
Para a dinâmica, providenciar uma cruz (que será trazida no momento indicado) e uma tinta
vermelha para marcar a palma de uma das mãos de cada participante. Usar tinta que não
faça mal à pele e seja facilmente lavável: como tinta que crianças usam na escola (guache),
ou esmalte para unha, ou batom ou caneta esferográfica vermelha, etc. O importante é
fazer uma marquinha vermelha na palma da mão, como se fosse um buraco de prego. Ler
todo este encontro antes, principalmente a dinâmica.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM
ZACARIAS
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo mascu-
lino pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: Zacarias, como foi o seu en-
contro com o Menino Jesus?
L1: Eu não vi Jesus menino.
Maria, prima de minha esposa
Isabel, foi nos visitar quando
ainda estava grávida. Ela tinha
acabado de conceber enquanto
Isabel estava no sexto mês de
gravidez.
L2: Então o seu contato com Je-
sus foi quando ele ainda estava
na barriga de sua mãe?
L1: Sim! Quando Maria chegou
em casa, foi impressionante!
Sentimos a presença do Senhor
que ela carregava em seu ventre.
Isabel deu um grande grito e fi-
cou cheia do Espírito Santo. Eu
também fiquei maravilhado, mas
não pude dizer nada, pois estava
mudo.
L3: Você ficou mudo porque não
acreditou que poderia ser pai
mesmo sendo idoso e sua mulher
estéril?
L1: Isso mesmo! Fiquei mudo
desde o dia em que um anjo
anunciou que eu seria pai, até o
oitavo dia após o nascimento de
meu filho João, quando então,
minha língua se soltou.
A: Como foi essa experiência de
ficar mudo?
L1: Eu precisava disso. Apesar
de ser sacerdote do Templo, eu
era um homem muito ansioso,
prepotente, que não ouvia nin-
guém. Quando fiquei mudo,
fiquei bastante humilhado, so-
frido, mas aprendi a ouvir, e no
meu silêncio, fiquei mais sen-
sível e aberto. Se não fosse a
mudez, eu não teria percebido a
presença de Jesus no ventre de
Maria.
L2: Depois que seu filho nasceu,
sua língua se soltou?
L1: Exatamente! Depois de nove
meses mudo, eu me tornei outra
pessoa. Por causa da experiência
com nosso Senhor, eu sabia que
meu filho João teria um papel
importante na vida de Jesus.
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 8 O VERBO - Suplemento
L3: Para nós, Zacarias, a sua ex-
periência de vida é muito impor-
tante, pois você soube aproveitar
o sofrimento, que a mudez lhe
causou, para abrir o coração e
acolher Jesus.
L1: Que vocês saibam aprovei-
tar essas oportunidades de con-
versão e purificação. Vão ajudar
vocês nesta vida e também a pre-
parar para o grande e definitivo
encontro com Jesus, um dia, no
céu.
UMA HISTORINHA
VERDADEIRA PARA
ILUSTRAR
A: Francis era solteiro, já esta-
va formado e tinha decidido não
se casar. Queria “curtir a vida”,
como dizia, mas ainda mantinha
alguns hábitos da fé aprendidos
na infância. Entre eles a parti-
cipação na missa dominical e o
uso do escapulário de Nossa Se-
nhora do Carmo. Lembrava-se
de uma frase que tinha ouvido
ainda criança:
L1: Quando alguém morre com
o escapulário, Nossa Senhora
não deixa a alma ir para o infer-
no. No sábado seguinte à morte
da pessoa, a Virgem Maria leva a
alma para o céu.
A: Mas adulto como estava, ele
sabia que o escapulário não tinha
um efeito mágico. O escapulário
dependia de uma vida regrada,
diferente da que ele levava. En-
tão ele concluía acertadamente:
L1: O escapulário não é um
amuleto! Mesmo assim, não te-
nho coragem de abandoná-lo.
A: Aconteceu que Francis sofreu
um acidente de automóvel que o
deixou por meses entre a vida e
a morte. Sua família, muito reli-
giosa rezava e suplicava a Deus
que o curasse. Seu irmão Bruno
testemunha o seguinte:
L2: Uma vez, numa missa eu
rezava e chorava pedindo a cura
do meu irmão, que estava mor-
rendo. Naquele dia, no Evange-
lho do dia, Jesus dizia:
L3: “Peçam, e lhes será dado;
busquem, e encontrarão; batam,
e a porta lhes será aberta. Se
vocês, apesar de serem maus,
sabem dar coisas boas aos seus
filhos, quanto mais o Pai que
está no céu dará o Espírito Santo
a quem o pedir!” (Lc 11,9a-13).
A: Durante a Celebração, Bruno
acreditou que o Espírito San-
to estava sendo dado a ele, e
fazendo-o compreender que o
sofrimento do irmão não seria
em vão. Acalmou-se e entregou
o irmão a Deus. Francis faleceu
logo depois, com o escapulário
de Nossa Senhora do Carmo no
pescoço. Na missa de sétimo dia,
uma providência divina:
L2: Eu estava com minha fa-
mília participando da missa de
sete dias de falecimento do meu
irmão, numa Igreja pequena do
bairro, sábado de manhã. Havia
pouca gente. Estava para come-
çar a celebração e anunciaram as
intenções:
L3: Estamos celebrando pela
alma de Francis, sete dias de fa-
lecimento. Hoje é festa de Nossa
Senhora do Carmo...
L2: Minha família e eu ficamos
surpresos: exatamente uma se-
mana depois da morte de Fran-
cis, num sábado, a Igreja cele-
brava a festa de Nossa Senhora
do Carmo. Parecia um sinal de
Deus e de Nossa Senhora de que
o sofrimento o tinha purificado e
ele estava pronto para o encontro
com Jesus no céu.
PARTILHA E DINÂMICA
(Incentivar a participação de
todos.)
A: Estamos ainda no segundo
encontro de nossa Novena e já
estamos falando de sofrimento.
Que bom!
L1: O sofrimento abriu o cora-
ção de Zacarias e purificou radi-
calmente Francis, o homem da
historinha.
L2: Além do mais, para nós
cristãos, o sofrimento humano
também se soma ao sofrimento
de Jesus, para salvação de todos.
L3: Como Zacarias aconselhou,
no final da entrevista imaginária,
o sofrimento deve ser encarado
como oportunidade de conver-
são e purificação.
A: Vamos ficar um pouco em
silêncio, lembrando se algum
sofrimento que passamos nos
ajudou espiritualmente e depois
partilhar com o grupo.
(Dar um tempo para que pen-
sem e depois partilhem.)
L1: Agora, alguém trará uma
cruz e o Animador fará uma
marca vermelha na palma da
mão de cada um dos presentes:
dos que falaram e dos que não
falaram. Conservem essa marca,
pelo menos até o final do encon-
tro. Enquanto a cruz é trazida e
o Animador faz o sinal, todos
cantam.
(Enquanto se canta o nº 6, al-
guém traz a cruz e o Animador
faz a marca.)
L2: Olhem para a marca em suas
mãos, enquanto o Animador faz
a seguinte oração:
A: Pai, estamos diante da cruz
de Jesus. Temos agora uma mar-
ca na palma da mão. Que ela
recorde a nós e ao Senhor as
chagas de Jesus. Que seja um
símbolo do sofrimento que todos
nós passamos neste mundo e que
se soma ao sofrimento de Jesus,
desde seu nascimento na pobre-
za, na perseguição, até a cruz.
Sofrimento que converte, purifi-
ca, salva a nós e ao mundo. No
segundo dia de nossa Novena,
aceite este sinal de nossa neces-
sidade de purificação e salvação.
T: Amém.
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 9NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Terceiro Encontro
PREPARAR OS CAMINHOS DO
SENHOR
O Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 1, do versículo 19 ao 34.
Para a dinâmica, providenciar duas velas, cada qual em um suporte bem firme, como castiçal
ou recipiente com areia úmida. Enfeitar uma das velas e deixa-la acesa desde o início do
encontro perto de uma cruz, fora do centro que o grupo se reunirá. A outra, sem enfeites,
deixar no centro, apagada e com vários lenços (ou tecidos) cobrindo-a. A quantidade de
lenços que cobrirá a vela deve ser igual ou maior ao número de pessoas que participam do
grupo. Ler todo este encontro antes, principalmente a dinâmica.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM JOÃO
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: João, assim como seu pai Za-
carias e sua mãe Isabel, você não
teve contato com Jesus menino?
L1: O contato que tive com ele,
foi como o dos meus pais: Ma-
ria, prima de minha mãe, tinha
acabado de conceber e veio nos
visitar. Eu, ainda no ventre de
minha mãe, percebi a presença
de Jesus e fiquei muito agitado.
L2: Por que?
L1: Claro que eu não me lem-
bro, mas tenho certeza que o Es-
pírito Santo foi derramado sobre
mim naquele momento, para que
eu conseguisse cumprir com mi-
nha missão.
L3: A missão de preparar os ca-
minhos de Jesus?
L1: Sim! Eu passei a minha vida
toda em função dessa missão. E
quando já estava com mais de
trinta anos, Jesus foi onde eu es-
tava, no rio Jordão, e lá nos en-
contramos.
A: Como foi esse encontro?
L1: Jesus era impressionante, e,
embora ele fosse muito humil-
de, eu me sentia muito pequeno
diante dele, pois eu já pressentia
que ele era o Messias tão espera-
do por mim e por todos.
L2: E ele pediu que você o ba-
tizasse?
L1: Sim. Mas meu batismo era
apenas simbólico, de purifi-
cação: uma preparação para o
verdadeiro batismo de Jesus. O
dele é com água e com o Espírito
Santo.
L3: Mas você tinha muitos dis-
cípulos. Gente de todo tipo se-
guia você!
L1: Porém, depois que batizei
Jesus no rio Jordão, eu disse a
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 10 O VERBO - Suplemento
eles: “Sigam a Jesus, pois ele é o
Cordeiro de Deus que tira o pe-
cado do mundo”.
A: Nós, que estamos nos prepa-
rando para a celebração do Na-
tal, precisamos nos lembrar de
seu exemplo: dedicar o máximo
de nosso tempo para ajudar os
outros a descobrirem Jesus.
L1: E, desta forma, viverão
melhor a fé e se prepararão para
o grande e definitivo encontro
com ele no céu.
UMA HISTORINHA
VERDADEIRA PARA
ILUSTRAR
A: Em fevereiro de 2006, che-
garam a Diocese de Marabá, os
dois primeiros padres que a Dio-
cese de Jundiaí enviou em mis-
são. Um deles foi para a cidade
de Goianésia do Pará. Foram
muitas as situações desafiadoras.
L1: Uma vez, precisava chegar a
uma comunidade distante quase
setenta quilômetros da sede. No
caminho, como era comum, o
velho carro atolou e não saia de
jeito nenhum. Então, depois de
horas, um caminhãozinho con-
seguiu puxá-lo e continuamos o
caminho.
A: No Pará, por causa do longo
período de chuvas, os carros pe-
quenos atolam frequentemente.
L1: Nesse dia, para a celebração
que teria início as dez da manhã,
cheguei ao meio dia. Pensei que
o povo tivesse ido embora. Mas
quando desci do carro, pedindo
desculpa pelo atraso de duas ho-
ras, senhor Manoel disse:
L2: A gente sabia que o senhor
viria!
L1: Vocês aguentaram me espe-
rar até agora?
L2: Claro! Ficamos rezando. Eu
ando oito quilômetros a pé, pra
chegar aqui. O senhor acha que a
gente ia desistir de esperar?
A: Demorou para a paróquia
conseguir comprar um carro ca-
paz de vencer a situação precária
das estradas paraenses.
L1: Numa outra vez, quando
voltávamos das comunidades da
roça, o mesmo carrinho parou no
meio da estrada deserta. Era noi-
te e não sabia o que fazer. Perce-
bi que o câmbio tinha quebrado:
não engatava para frente, mas
engatava de ré. Então, viajamos
quinze quilômetros de ré. Um
caminhoneiro, carregando mui-
tos troncos de árvores, passou,
viu a situação e fez sinal para
que eu parasse.
L3: Padre, o senhor ficou louco?
Deixe o carro aí, escondido no
mato. Venha comigo e amanhã
alguém vem buscar o carro.
L1: É mesmo! Você tem razão!
A: Como não tinha lugar na ca-
bine, o padre subiu na carroceria
e sentou-se sobre a pilha de to-
ras, há mais de cinco metros de
altura.
L1: O danado do motorista cor-
ria muito e eu ali, ao ar livre, me
agarrando nas cordas que amar-
ravam os troncos. Fui rezando
até a Matriz! Nunca passei tanto
medo em minha vida! Mas con-
segui chegar a tempo de celebrar
a missa das vinte horas.
DINÂMICA E PARTILHA
A: João batista dedicou toda a
sua vida para preparar os cami-
nhos de Jesus.
L1: Missionários, como o padre
da historinha, missionárias, ca-
tequistas, animadores e anima-
doras de grupos de rua, muitos
homens e mulheres dedicam,
pelo menos, parte de suas vidas
para isso.
L2: Com o anúncio da Palavra, a
evangelização, as suas atitudes,
eles abrem o coração das pesso-
as para a luz de Cristo entrar.
L3: Se pudesse e tivesse cora-
gem, para aonde você prepa-
raria os caminhos do Senhor?
Para algum lugar do mundo?
Para alguma situação de vida
das pessoas? Para algum grupo
específico de pessoas?
A: Cada pessoa que responder
tira um lenço que cobre a vela
apagada, simbolizando nossa
missão de abrir o coração daque-
les que precisam receber a luz de
Cristo.
(Cada um tira um lenço e se so-
brar algum, o Animador os tira,
revelando a vela apagada.)
A: Agora, enquanto cantamos,
vamos trazer a outra vela, que
está acesa, brilhando aos pés
da cruz, e acender esta que está
pronta para receber a luz.
(Canto nº 7. Solenemente al-
guém traz a vela acesa e acende
a outra apagada.)
A: Pai, tiramos os véus que co-
briam essa vela, e depois a acen-
demos. Como cristãos, é desta
forma que queremos agir: passar
nossa vida abrindo os corações
de todos os que estão fechados
para o Senhor, preparando os ca-
minhos para que Jesus, a Luz do
mundo entre em suas vidas.
L1: São João Batista,
T: Rogai por nós!
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 11NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Quarto Encontro
DEIXAR-SE FORMAR
O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 1 ao 7.
Para a dinâmica, providenciar faixas de papel (de qualquer tipo, até de papel higiênico se
não encontrar outro) de mais ou menos 5 cm de largura por 25 cm de comprimento. Uma
faixa para cada participante do encontro. Colocar as faixas sobre uma bandeja, e no meio
delas, uma imagem de Nossa Senhora. Providenciar uma fita adesiva (ou cola) e uma
caneta. Deixar a bandeja, com as faixas e a imagem longe dos olhos do grupo. Leia todo
este encontro antes, principalmente a dinâmica para entender bem como proceder.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM MARIA
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo feminino
pois vai ler as respostas da en-
trevistada.)
A: Depois da visita do anjo Ga-
briel, Maria, como foi a espera
do nascimento de Jesus?
L1: Ah! Foi difícil esperar os
nove meses para ver o rosto do
meu filho. Mas ao mesmo tem-
po, maravilhoso, pois ele estava
ali, comigo, no meu ventre.
L2: Como foi a preparação para
o nascimento?
L1: Muitas coisas aconteceram.
Precisamos viajar até Belém,
mas procurei fazer tudo que
pude, como todas as mães. Em-
bora a gente fosse muito pobre,
preparei roupinhas, cobertas...
L3: Os evangelhos nada falam
sobre isso.
L1: Falam somente das faixas.
A: No passado, acreditava-se
que enfaixar os recém-nascidos
garantia que a criança não ficas-
se com o corpo e os membros
deformados.
L1: Bem enroladinhos também
não passavam frio.
L2: Hoje, os médicos desacon-
selham essa prática, pois pode
impedir os movimentos da
criança, tão necessários nessa
fase inicial, causando justamente
aquilo que se procura evitar.
L1: Mas, a gente daquela época,
não sabia nada disso. E as faixas
foram as primeiras roupinhas de
Jesus.
L3: O primeiro presentinho para
ele, que visava sua saúde corpo-
ral.
L1: Sim! Era grande a preocu-
pação minha e de José: saúde fí-
sica, metal e espiritual de Jesus.
A: Para nós, nesta Novena, as
faixas com que você envolveu o
menino, com tanto carinho, é um
símbolo da nossa formação.
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 12 O VERBO - Suplemento
L1: Isso mesmo! A Igreja, como
mãe carinhosa, também “enfai-
xa” seus filhos, para que suas vi-
das tomem a melhor forma.
L2: A Palavra de Deus, os Sa-
cramentos e a Doutrina da Igre-
ja são os melhores meios que a
Igreja dispõe para nossa forma-
ção.
L1: Assim, vocês vão preparan-
do o “traje” que vestirão para
o grande encontro com Jesus,
quando o verão face a face no
céu.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: Desde bebê, uma garota era
levada pelos pais à missa aos
domingos. Recebeu o Batismo,
a Primeira Comunhão, a Cris-
ma... Participou do Grupo de Jo-
vens.... O padre de sua paróquia
dizia:
L3: Ela é uma boa menina, mas
as companhias...
A: Como muitos outros jovens,
acabou se envolvendo com dro-
gas e traficantes. Depois vieram
os pequenos furtos, e a interna-
ção. Numa noite de muito calor,
deitada em sua cama, ela teve
um sonho:
L2: Sonhei que Nossa Senho-
ra me enfaixava com muito ca-
rinho. Eram muitas faixas, de
diversas cores. Perguntei o que
significavam. E ela me respon-
deu:
L1: Essa faixa branca são as ca-
tequeses que a dona Madalena,
sua catequista, tão devotamente
lhe ensinou. A amarela, as homi-
lias que o padre Noel fazia nas
Missas e que você mal prestava
atenção. Essa faixa vermelha é o
sacramento da Crisma que você
recebeu das mãos de Dom Vi-
cente...
L2: Enfaixada daquele jeito
eu me sentia segura, aquecida,
protegida. Mas, de repente, não
estavam mais enroladas em meu
corpo e sim penduradas.
A: Os sonhos são assim: bem
confusos, nem sempre tem um
significado claro. Porém, para a
jovem o sonho daquela noite foi
muito importante.
L2: Tinham muitas faixas pen-
duradas e as pessoas se agarra-
vam nelas e subiam até entrarem
numa espécie de nuvem. Eu ten-
tei me agarrar nas minhas fai-
xas. Subi chorando, porque me
custou muito. Mas consegui, e
quando cheguei bem no alto, vi
tanta luz... Foi maravilhoso. De-
pois acordei.
A: A garota contou essa história
para o coordenador da clinica
onde estava. Ele deu a sua inter-
pretação do sonho:
L3: Penso que as faixas, como
Nossa Senhora lhe disse no so-
nho, sejam o carinho com que a
Igreja tentou formar você na fé.
L2: E por que, depois, eu vi as
faixas como uma corda por onde
subi?
L3: Talvez o seu desejo de ter
onde se agarrar para sair da vida
ruim que vivia. Que bom! Se
for isso, tenha esperança! Tudo
o que você recebeu não foi em
vão. Você ainda vai sair daqui e,
se Deus quiser, vai voltar a viver
bem e ser feliz!
L2: Por favor, diga isso para mi-
nha família. Eles precisam saber
que todo esforço deles, mesmo
que eu não consiga me conver-
ter, vai me ajudar nessa vida, ir
um dia para junto de Deus. Todo
esforço deles e da Igreja valeu a
pena!
PARTILHA E DINÂMICA
A: Enquanto cantamos, alguém
vai trazer uma bandeja com a
imagem de Nossa Senhora.
(Canta-se o nº 8, enquanto al-
guém traz a bandeja com a ima-
gem e as faixas.)
L3: Maria enfaixou Jesus para
que ele crescesse bem formado
fisicamente. A igreja nos “enfai-
xa” para que fiquemos bem for-
mados espiritualmente.
A: Como lemos, para nossa for-
mação cristã, algumas coisas são
fundamentais:
L1: Primeiro, a Bíblia: que es-
cutamos, lemos, estudamos;
L2: Segundo, os Sacramentos :
que recebemos uma vez: Batis-
mo, Crisma, Matrimônio e que
celebramos sempre: a Confissão
e a Missa principalmente;
L3: Terceiro, a Doutrina da Igre-
ja: catequeses, cursos, retiros,
ensinamentos do Papa, do Bispo.
A: Pense um pouco: das três
coisas, qual você menos tem se
servido?
(Dar um tempo para pensarem
e depois continuar.)
A: Agora, a cada resposta, vou
escrever o que foi respondido
numa faixa de papel e enfaixar
o pulso direito de quem respon-
deu. Depois alguém faz também
em mim o mesmo. Se possível,
deixe a faixa no braço até que
saia por si mesma. E se alguém
perguntar o que significa, expli-
que e testemunhe.
(O Animador escreve a respos-
ta na faixa, enfaixa o pulso de
cada um e prende com a fita
adesiva.)
A: Pai, estamos todos enfaixa-
dos pela Igreja, como a Mãe de
Jesus carinhosamente fez com
ele. Que seja um símbolo daqui-
lo que precisamos buscar, sem-
pre mais, para que aprendamos
viver bem nesta vida, crescer na
fé e um dia estar bem formados,
bem revestidos com o belo “tra-
je” para o encontro definitivo
com o Senhor no céu.
L1: Nossa Senhora, Mãe de Je-
sus e nossa Mãe,
T: Rogai por nós!
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 13NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Quinto Encontro
ESQUECER DE SI
O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 1, do versículo 18 ao
25, pulando para o capítulo 2, do versículo 13 ao 15 e do versículo 19 ao 23. Para a
dinâmica, providenciar pequenos cajados, um para cada participante, que podem ser de
galhinhos de árvore finos, de no máximo 15 cm de comprimento. Ou de palitos de churrasco,
com as duas pontas cortadas. Em último caso, fazê-los bem pequenos, com palitos de
dente, também com as duas pontas cortadas. Enfeitar como quiser. Ler todo este encontro
antes.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM JOSÉ
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: José, como você se preparou
para o grande momento de con-
templar o rosto de Jesus quando
ele nasceu?
L1: Olha, nem deu para pensar
nisso. Eu estava tão preocupado
com tudo. Precisei levar Maria
grávida para Belém. Foi uma
viagem perigosa! Encontrar um
lugar para ficar... Foi tudo muito
difícil!
L2: E depois que Jesus nasceu,
precisou fugir do rei Herodes.
Você agiu como um pastor, com
seu cajado, conduzindo o peque-
no rebanho!
L1: Sim! Nessas andanças com
Maria, precisava de um cajado.
É um instrumento muito útil
para se proteger dos ataques de
animais e de bandidos. E durante
a noite, funciona como uma ben-
gala de cego, que vai tateando o
melhor caminho.
L3: Você mesmo fez seu cajado?
L1: Claro! Como carpinteiro, sei
escolher bem os galhos das me-
lhores árvores. Trabalhei bem a
madeira. Ficou ótimo!
A: E quando viu Jesus pela pri-
meira vez?
L1: Foi maravilhoso! Contem-
plar aquele rosto do Filho de
Maria e de Deus Pai! Todo sa-
crifício tinha valido a pena. Ofe-
reci meu cajado para o menino,
como um símbolo de meu cari-
nho, empenho, amor por eles.
Coloquei bem pertinho da man-
jedoura. Sabia que ele sim, ia ser
o grande pastor!
L2: José, a sua preparação foi
esta: agiu como um pastor que
esquece de si por causa do reba-
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 14 O VERBO - Suplemento
nho. Realmente você é um santo
homem!
L3: Nós que vamos nos encon-
trar um dia com Jesus glorioso,
temos este conselho de José:
L1: Esqueçam de si, pensem
em cuidar bem uns dos outros!
Sejam pastores que cuidam ca-
rinhosamente de seu grande ou
pequeno rebanho.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: Cido e Joana tinham cinco
filhos. Ele era motorista de uma
família rica e aconteceu de sua
esposa e de sua patroa, que tinha
apenas um filho, ficarem gravi-
das no mesmo mês. A patroa lhe
disse:
L2: Não temos mais idade para
aumentar a família! Aqui em
casa vamos dar um jeito. Vocês
também, com cinco filhos, deve-
riam dar um jeito de interromper
essa gravidez!
A: Cido respondeu na hora:
L1: De jeito nenhum! Em casa
usamos do método natural para
espaçar o número de filhos, con-
forme nosso padre ensina.
L2: É por isso que tem essa ni-
nhada! Imagine só! Por que o pa-
dre não ajuda a criar sua prole?
A: Apesar da firmeza do em-
pregado, a patroa apareceu com
uma droga que cheirava hortelã.
L2: Leve pra casa e dê para sua
mulher tomar antes de dormir.
Foi preparada por um farmacêu-
tico meu amigo. Vocês vão ver
como funciona!
A: Colocou na mochila de Cido,
que assim que pode, fez questão
de jogar no rio:
L1: Deus que me livre e guarde
dessa porcaria! Nunca vou fazer
isso com meu filho!
A: O tempo passou, o casal teve
seu bebê saudável. Depois de
anos, Cido ficou viúvo. Todos
os cinco filhos se formaram, se
casaram e viviam bem. Mas o
caçula fez questão de levar o pai
para morar com ele, a esposa e
os filhos. Ele dizia com orgulho:
L3: A casa é apertada, mas da-
mos um jeito e somos muito fe-
lizes!
A: A sorte da ex-patroa foi outra:
também viúva, não tinha quem a
acolhesse, nem o filho que di-
zia não ter tempo para ela. Por
isso, morou só, mas uma doen-
ça, obrigou-a a ficar numa casa
de repouso. Ela lamentava:
L2: Meu filho é um homem
bom, mas ele e sua família não
têm tempo para cuidar de mim.
A: Na véspera de Natal, como de
costume, a família toda de Cido
se reuniu. Ele mandou buscar a
ex-patroa no asilo, porque soube
que ia passar sozinha. Depois da
ceia, o filho de Cido preparou
um chá para os dois velhinhos.
Era um chá de hortelã. Aquele
aroma fez os dois se olharem e
chorarem. Ninguém entendeu o
porquê, mas Cido pensou:
L1: Este cheirinho de hortelã...
Talvez por causa dele a patroa
more no asilo. E eu aqui, feliz,
com meu filho querido cuidando
de mim! Bendito seja Deus!
PARTILHA E DINÂMICA
L3: São José, Cido e depois seu
filho caçula, esqueceram-se um
pouco de si para o bem de ou-
tros.
A: Vamos partilhar: em sua fa-
mília, quem foi a pessoa que
mais foi capaz de esquecer de si
mesma, por causa de você?
(Deixar que pensem e respon-
dam.)
L1: Para José, o cajado foi um
símbolo de sua dedicação a Ma-
ria e a Jesus.
L2: Temos estes pequenos caja-
dos que nesta dinâmica também
simbolizam a dedicação de pes-
soas de nossa família.
L3: Enquanto cantamos, o Ani-
mador vai distribuir os pequenos
cajados para cada um.
(Enquanto cantam o nº 9, o Ani-
mador distribui os cajadinhos.)
L3: Agora fiquem segurando,
enquanto o Animador lê a ora-
ção:
A: Pai, que estes pequenos ca-
jados sejam para nós aquilo que
supomos tenha significado para
José: um sinal de sua dedicação,
de amor, de entrega. Abençoe
todos eles e principalmente as
pessoas que vamos homenagear
com esses sinais. Obrigado, Se-
nhor.
L2: São José, esposo de Maria,
T: Rogai por nós!
L1: Levem para a pessoa que
vocês lembraram, como forma
de agradecimento, e expliquem
para ela o significado. Se não
for possível entregar-lhe, em
casa coloquem perto da fotogra-
fia dela até o Natal, ou, se não
tiverem fotografia, perto da ima-
gem de Jesus ou de Maria, como
José, que colocou seu cajado ao
lado da manjedoura. E rezem
pela pessoa.
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 15NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Sexto Encontro
ACOLHER A TODOS
O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 8 ao 20.
Para a dinâmica, providenciar apenas uma caneta esferográfica azul ou preta. Leia todo o
encontro, principalmente a dinâmica, que vai pedir que se faça com a caneta uma cruz em
cada um dos participantes. Essa cruz deve ser pequena, de 1 cm no máximo, de preferência
no braço, perto do ombro, onde fique escondida pela manga da roupa ou no lugar que cada
um preferir.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM UM
PASTOR
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: Você cuidava do seu rebanho
de ovelhas nas redondezas de
Belém, quando Jesus nasceu?
L1: Sim! E um anjo apareceu
para mim e meus companheiros.
Estava cheio de luz e disse que
tinha uma grande notícia para
nos dar: Nasceu o Salvador!
L2: Vocês ficaram assustados?
L1: É claro! Muito assustados!
Ainda mais quando apareceu
uma grande multidão de anjos
que cantavam louvores.
L3: Que experiência fantástica!
L1: Foi mesmo! Tão fantástica
que às vezes penso, teria sido um
sonho. Eu entendi o desejo do
anjo que fossemos ver o menino.
A: E vocês foram?
L1: Fomos, mas com medo, por-
que nosso povo não aceita a gen-
te. Eles dizem que somos impu-
ros, porque não seguimos as leis,
porque invadimos os campos
dos outros. Somos muito rejei-
tados e nem podemos entrar no
Templo. Até choro quando falo
sobre isso.
L2: Por isso foram com medo?
Pensavam também que a família
do menino pudesse rejeitá-los?
L1: Isso mesmo! Mas como o
anjo disse para a gente ir... Nós
fomos!
L3: E o que aconteceu lá no pre-
sépio?
L1: Foi incrível! Encontramos
Jesus recém-nascido deitado na
manjedoura. Ficamos emociona-
dos e contamos tudo para Maria
e José. Eles também se emocio-
naram.
A: Então eles acolheram bem
vocês?
L1: Muito bem! Imagine: o
Messias ali, na nossa frente! Foi
demais! A gente se sentiu tão
bem, tão amado, até pela criança
que nos olhava com amor, que
saímos dali glorificando e lou-
vando a Deus.
L2: Levaram pelo menos uma
ovelhinha de presente para o
menino?
L1: Claro que sim! A mais bo-
nita! Pertinho de Jesus, ficou lá
minha ovelhinha com a marca
do meu rebanho na pele.
L3: Para nós que estamos ouvin-
do a experiência de vocês, fica a
mensagem:
A: Mesmo que no mundo, nas
religiões, no coração das pessoas
exista rejeição, Jesus é sempre
acolhedor. Ele sempre nos ama!
L1: Isso mesmo! Ele acolhe a
gente neste mundo, do jeito que
a gente é! E um dia, tenho certe-
za, vai nos acolher no céu.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: Ela tentou namorar alguns
garotos, mas desistiu. Assumiu
que tinha atração por garotas e,
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 16 O VERBO - Suplemento
depois de resistir por um tempo,
começou a “ficar” com uma jo-
vem do colégio. Sofria quando
alguém debochava da situação:
L3: Que coisa feia! Onde se viu
duas garotas se pegando. Vão
arrumar homem que vocês ga-
nham mais!
A: Mas a atração de uma pela
outra era mais forte que as crí-
ticas. A garota acabou deixando
a catequese de Crisma e não foi
mais à Igreja.
L2: Eu me sentia julgada, em-
bora ninguém tivesse dito nada.
Lembrava que o Catecismo da
Igreja considera a relação ho-
mossexual um pecado grave.
A: Um dia ela viu na Internet
uma entrevista com o Papa Fran-
cisco. Ele dizia:
L1: “Se uma pessoa é gay, pro-
cura Jesus, e tem boa vontade,
quem sou eu para julgá-la?”.
A: Essas palavras abriram nova-
mente seu coração para a fé.
L2: Eu amo esse Papa! Quando
eu o vi na televisão, com as ves-
tes brancas esvoaçantes, como
se fosse um anjo, fiquei entusias-
mada em voltar para Igreja.
A: E assim fez: a jovem voltou
para a Igreja e ainda levou a na-
morada. Não faltam às missas,
embora não comunguem. Outro
fato que reforçou a sua fé foi o
Terço.
L2: Logo que voltei a frequen-
tar minha comunidade, vi uma
turminha de crianças ensaiando
para uma encenação do Presé-
pio. A menina que fazia o papel
de Maria, me chamou atenção
por causa de seus olhos: eram
grandes e doces.
A: Ajovem esqueceu o fato, mas
outro acontecimento fez com
que ela se recordasse da menina:
L2: Eu precisava tomar uma de-
cisão sobre uma questão de tra-
balho. E pedi um sinal para Nos-
sa Senhora: se fosse para aceitar
o novo emprego, que eu recebes-
se um Terço antes do Natal.
A: Quando chegou o dia 24 de
dezembro, entrando na Igreja
para a Vigília de Natal, eis que
vem a mesma criança que en-
saiava o papel de Nossa Senhora
e lhe diz:
L3: Tenho um presente para
você!
A: A menina soltou um lindo
Terço de pedras azuis escuras e
brilhantes sobre as mãos da jo-
vem.
L2: Era a mesma menina que ia
fazer o papel de Maria. Parecia
que a Virgem Maria em pessoa
me aceitava do jeito que sou,
para estar com seu filho Jesus
na oração, já que não posso es-
tar com ele na comunhão. Agora
rezo o Terço todos os dias e não
deixo de participar em tudo que
posso na minha Comunidade.
PARTILHA E DINÂMICA
L1: O povo da época de Jesus
tinha muitos preconceitos. Em
nosso tempo também existem
muitos.
L2: É bem verdade que em nos-
sa fé nem tudo é permitido, nem
tudo convém.
L3: Mas Deus acolhe a todos e a
Igreja também deve fazer assim,
mesmo que nem todos possam
receber os sacramentos.
A: Vamos pensar um pouco e de-
pois responder: Você já se sentiu
vítima de algum tipo de precon-
ceito, não só na igreja, mas em
qualquer outro lugar? Ou seja,
alguém já demonstrou que rejei-
tava você por algum motivo?
(Dar um tempo para todos pen-
sarem e responderem.)
L1: É muito comum, ainda hoje,
os pastores marcarem as ovelhas
de seu rebanho.
L2: Hoje, para identificar o ani-
mal, além de brincos, tatuagens,
marca com ferro em brasa, usa-
-se também chips eletrônicos.
L3: Para não esquecermos de
que Jesus não quer excluir nin-
guém de seu rebanho, vamos
marcar cada um dos presentes,
com uma pequena cruz desenha-
da com caneta.
A: Enquanto faço isso, vamos
cantar. Se possível, deixe a mar-
ca até desaparecer por si mesma.
Se alguém perguntar, não tenha
vergonha de explicar e testemu-
nhar.
(Enquanto o Animador marca
cada um, cantar o nº 10.)
L1: Estamos todos marcados.
Olhando para as marcas, acom-
panhemos a oração que o Ani-
mador vai fazer:
A: Pai, já fomos rejeitados por
alguns, e também nós já rejei-
tamos outros. Mas o seu filho
Jesus acolhe a todos. Um dia
ele disse: “Eu sou o bom pastor:
conheço minhas ovelhas e elas
me conhecem”. Estamos nós,
aqui, diante de Jesus, nosso bom
pastor, como seu rebanho, com a
sua marca, a cruz em nossa pele.
Que nenhum de nós se perca.
Chame também nossos parentes,
amigos, vizinhos, todos os ho-
mens e mulheres, para o rebanho
de seu Filho.
A: Amém.
AVISOS
A: Vamos combinar onde e
quando será o próximo encon-
tro. Todos levem a Bíblia. Para
o próximo encontro, cada um
traga a quantia de dinheiro que
puder. Vai ser colocado num sa-
quinho de forma que ninguém
saiba a quantia que você ofer-
tou. Mas vamos ser generosos!
No último encontro da Novena
entregaremos para uma família
necessitada. (Outros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 17NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Sétimo Encontro
COMPROMETER-SE
O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 2,
pulando para o versículo 11 ao 12. Para a dinâmica, providenciar uma estrela de papel,
mais ou menos do tamanho da palma da mão aberta e uma tesoura. Se puder, enfeitar bem
a estrela. Providenciar também, um saquinho (ou sacolinha), grande o suficiente para que
um adulto possa colocar a mão dentro dele. Vai servir para a coleta de dinheiro, conforme
foi avisado no encontro passado.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM UM
MAGO DO ORIENTE
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: O senhor foi até o presépio
guiado por uma estrela?
L1: Eu e meus amigos somos
observadores dos astros do céu.
“ A gente daquela época acredi-
tava que, uma nova estrela indi-
casse o nascimento de um novo
rei. Deus usou disso para nos
levar até Jesus.
L2: Uma estrela guiou vocês até
Jesus. Como foi o encontro?
L1: Nem dá para explicar! A
gente tinha se preparado muito
tempo antes, viajamos muito...
L3: Vocês levaram muitos pre-
sentes?
L1: Levamos presentes que ti-
nham muito valor para o nosso
povo, mas não sabíamos do sig-
nificado deles. Foi uma provi-
dência de Deus, que só depois
descobrimos.
A: Você levou o ouro.
L1: O ouro para aquele que é rei.
Mas só fui entender que tipo de
rei ele era, no presépio. Aliás,
nem ali! Foi mais tarde, depois
de sua morte e ressurreição: o
reino dele não é deste mundo!
L2: E seus amigos levaram in-
censo e mirra?
L1: Incenso que em contato
com o fogo produz uma fumaça
que sobe para o alto, como uma
oração. Afinal ele é Deus.
L3: E a mirra?
L1: Mirra é um produto que ser-
ve para embalsamar cadáveres.
Agora sabemos o que simboliza:
mesmo sendo Deus, Jesus tinha
nascido como homem, morreu
para nossa salvação e ressusci-
tou. Ele é o verdadeiro rei, ver-
dadeiro Deus e também verda-
deiro homem.
A: Esses presentes são uma ins-
piração para nós que queremos
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 18 O VERBO - Suplemento
L1: Olha que graça! Já sei! Vou
convidar a turma para fazermos
uma vaquinha!
A: Aproveitando o espírito na-
talino, assim fez. Conseguiram
arrecadar 50 reais. O funcionário
reuniu a todos e agradeceu:
L1: Gente, muito obrigado! Não
conseguimos os 100 reais, mas o
pouco que arrecadamos vai ser-
vir como um símbolo: como se a
gente estivesse ajudando o Me-
nino Jesus. Obrigado!
A: Todos aplaudiram emocio-
nados. O dinheiro foi colocado
num envelope e enviado para
a menina. Passado um tempo,
outra carta. Desta vez assinada
pelo pai da garotinha, que dizia:
L3: “Menino Jesus, muito obri-
gado! A partir de hoje vamos
voltar a frequentar a Igreja. Mas,
por favor, na próxima vez que
mandar dinheiro entregue pesso-
almente, pois o pessoal do Cor-
reio ficou com a metade”.
PARTILHA E DINÂMICA
A: Como vimos, cada rei ofertou
um presente para o Menino. Nós
interpretamos como sendo nosso
compromisso com Jesus.
L1: O ouro significa oferecer
parte do dinheiro e dos bens para
a evangelização e para os pobres.
L2: O incenso significa: ofertar
a Jesus todo tipo de oração.
L3: A mirra: juntar os sofrimen-
tos à cruz do Senhor.
A: No primeiro encontro já fa-
lamos bastante de sofrimento.
Oração também é o que não tem
faltado nesta Novena. Mas e o
dinheiro? Por isso perguntamos:
Você colabora na evangelização
de sua comunidade, contribuin-
do mensalmente com parte de
seu dinheiro? Cada um dos pre-
sentes seja honesto e responda
apenas sim ou não.
L1: Cada vez que alguém res-
ponder não, o Animador vai cor-
tar um pedaço desta estrela de
papel. Tomara que a estrela de
nosso grupo permaneça inteira!
(Cada um responde e o Anima-
dor corta ou não um pedaço da
estrela conforme a resposta.)
A: Vamos conversar sobre o es-
tado de nossa estrela.
(Deixar que falem um pouco.)
A: No encontro passado, pedi-
mos que trouxessem dinheiro
para ajudar uma família. Vai ser
nosso compromisso com Jesus
transfigurado nos pobres.
L2: Enquanto cantamos, vamos
fazer como fez o pessoal do cor-
reio na historinha de hoje: o Ani-
mador vai passar um saquinho e
cada um coloque o que trouxe,
enfiando bem a mão dentro do
saquinho para que ninguém veja
a quantia.
L3: Mas não vale pegar!
(Enquanto fazem a coleta, can-
tar o nº 11.)
AVISOS
A: Agora que terminamos a co-
leta, vamos contar o dinheiro e
guarda-lo até o nono encontro.
Mas é preciso decidir: 1º) Vamos
entregar esse dinheiro para uma
família carente e ainda montar
uma cesta de Natal com aquilo
que cada um vai trazer no pró-
ximo encontro ou é melhor usar
esse dinheiro para comprar os
alimentos e montar a cesta, de
forma que ninguém precise tra-
zer mais nada? 2º) Quem vai or-
ganizar a cesta? 3º) Para qual fa-
mília vai ser entregue? 4º) Quem
vai convidar a família para vir
receber a cesta no último encon-
tro? 5º) Vamos fazer uma peque-
na confraternização com comes
e bebes no nono encontro? 6º)
Onde se dará o próximo encon-
tro e quando?
(Conversar e decidir tudo isso.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
ver Jesus um dia, face a face.
L1: Sim, porque simbolizam
o compromisso que é preciso
ter com Jesus. Comprometer-se
com ele, entregando-lhe o seu
ouro, ou seja, parte de seus bens,
como o dinheiro do dízimo para
sua Comunidade de fé, a esmola
para os pobres.
L2: Comprometer-se também
com seu incenso, ou seja, sua
oração dirigida a ele que é ver-
dadeiro Deus.
L3: E a mirra, que compromisso
ela simboliza?
L1: Assim como Jesus mor-
reu para a salvação de todos, se
comprometa com ele oferecendo
seus sacrifícios, suas tristezas,
suas dores. Junte tudo ao sofri-
mento e a morte de Jesus. Seu
ouro, seu incenso e sua mirra se-
rão ótimos presentes para Jesus
neste Natal e ainda, vão preparar
você para o encontro definitivo
com ele no céu.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: O Natal estava chegando e
numa casa muito pobre todos
estavam desempregados. A filha
mais nova teve a ideia de escre-
ver para o Menino Jesus.
L2: “Querido Menino Jesus,
aqui em casa não temos nada.
Eu não peço presentes, mas 100
reais para comprar remédio para
mamãe que está doente. Moro na
Rua Aurora, nº 10, Vila Martins,
Itu, SP. Obrigado. Beijo.”
A: Enfeitou a cartinha com mui-
tos desenhos bonitos e a colocou
num envelope. Como ela já tinha
colocado o endereço na cartinha,
achou que não precisava por
no envelope, somente colocou
o destinatário: “Para o Menino
Jesus”. Um funcionário da agên-
cia achou estranho e não saben-
do para quem mandar a carta e
ainda sem remetente, abriu e leu.
Ficou tão sensibilizado que dis-
se:
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 19NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Oitavo Encontro
FICAR ESPERTOS
O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 6,
pulando para o versículo 16 ao 18. Para a dinâmica, providenciar uma vasilha de vidro
totalmente transparente, cheio de água limpa. Pode ser um vaso ou um vidro qualquer. Pro-
videnciar também uma colherzinha e um recipiente com pó de café (usado) ou pó de terra
ou outro pó que sirva para sujar a água. Deixar o dono da casa avisado de que, durante a
dinâmica, a água do vidro que vai ficar suja, primeiro vai ser jogada (num balde longe do
grupo) e depois o vidro vai ser novamente cheio de água limpa. Providenciar também flores
ou folhagens: uma para cada participante. Leia todo este encontro antes, principalmente a
dinâmica.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM UM
ESCRIBA
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: Qual é a função de um escri-
ba?
L1: Nós escribas também somos
chamados de “doutores da Lei”,
porque temos a função de inter-
pretar as Escrituras Sagradas.
A: E vocês tinham amizade com
o rei Herodes?
L2: Nós escribas, os chefes dos
sacerdotes e os anciãos éramos
as autoridades da época. E a gen-
te colaborava com o rei Herodes.
L3: Mas ele era muito mal e trai-
çoeiro!
L1: É verdade... mas sabe como
é: geralmente, o poder corrom-
pe!
A: Quando os Magos foram pro-
curar o Menino Jesus no palácio,
Herodes convocou vocês porque
queria saber onde iria nascer o
novo rei.
L1: Sim. E a gente sabia, porque
nas Escrituras Sagradas, o profe-
ta Miqueias tinha anunciado que
seria em Belém.
L2: Se vocês sabiam onde ia
nascer o Messias, porque não
foram lá?
L1: É verdade! A gente deveria
ter ido...
L3: Além do mais, sabiam que
Herodes, por ciúmes, estava
querendo matar o Menino.
L1: E por causa disso ele man-
dou matar na região de Belém
todos os meninos de dois anos
para baixo. Foi horrível! Ainda
bem que José, avisado em so-
nho, fugiu com a criança e sua
mãe.
A: Herodes e vocês represen-
tam todos aqueles que rejeitam
Jesus. Pior: aqueles que querem
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 20 O VERBO - Suplemento
acabar com ele. Não consegui-
ram, mas derramaram muito
sangue inocente.
L1: E agora não adianta mais a
gente se desculpar...
L2: Nós, que estamos nos prepa-
rando para a celebração de Na-
tal e para um dia ver Jesus face
a face no céu, precisamos ficar
espertos: o mal vai fazer de tudo
para nos impedir de encontra-lo!
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
A: Embora fosse de família boa,
com pai engenheiro e mãe pro-
fessora, pequenas transgressões
foram acontecendo na família de
Luiz Inácio:
L1: Meu pai insistia em comprar
filme pirata. Quando aparecia
aquele aviso antes do filme co-
meçar: “filme pirata é proibido e
dá cadeia”, eu morria de medo.
Mas ele dizia:
L2: Estou ensinando você a não
ser bobo e a não ter medo!
A: É assim que acontece: o mal
vai entrando pouco a pouco no
coração da pessoa.
L1: Quando alguma criança bri-
gava comigo, ele me dizia:
L2: Bata mais forte! Não traga
desaforo para casa!
A: Também a mãe de Luiz Iná-
cio fazia as dela: na comunidade
ela recolhia alimentos para os
pobres.
L1: Pois ela tinha coragem de
pegar umas coisas da cesta dos
pobres e levar pra casa!
A: No início, como toda criança,
o menino achava normal. Mas
depois passou a entender:
L1: Percebi que a mal estava
crescendo em mim. Isso ficou
bem claro quando passei a não
me arrepender das coisas que eu
mesmo aprontava. Por exemplo,
eu maltratava muito um colega
de colégio.
L3: Isso se chama “bullyng”.
Luiz Inácio e alguns companhei-
ros viviam maltratando o José
Maria. Como ele era magrinho e
tinha o cabelo espetado, coloca-
vam todo tipo de apelido: esco-
vinha de dente, cotonete... Mas
passaram dos limites quando
roubaram a bolsa de uma garota
e acusaram o pobre do menino:
L1: O Zé foi expulso por causa
disso. E mesmo vendo o sofri-
mento dele, eu não me arrependi.
Mas neste caso, eu paguei caro...
A: Zé Maria e Luiz Inácio não
tinham se encontrado mais. Os
dois cresceram e cada um tomou
seu rumo. O Zé, não continuou
os estudos, ficou forte e entrou
para a Polícia. Luiz Inácio se
formou administrador e foi elei-
to deputado. Nos dias em que foi
preso, depois das investigações
da “Lava-a-jato”, os dois se re-
encontraram. Ele fala disso emo-
cionado:
L1: Eu achei que o Zé ia descon-
tar tudo que aprontei... De jeito
nenhum! Tem sido o policial que
mais me respeita aqui dentro da
cadeia. Graças a Deus, nem todo
mundo é maldoso!
PARTILHA E DINÂMICA
L1: O mal foi entrando devagar
na vida do deputado Luiz Inácio.
Talvez também tenha sido assim
a situação dos Escribas que se
aliaram a Herodes.
L2: Nem sempre é desse jeito,
porém temos que admitir que, às
vezes, parentes, amigos, socie-
dade, nos influenciam mal.
L3: Infelizmente, precisamos
aceitar também que nós influen-
ciamos mal as pessoas.
L1: Por isso é preciso ficar es-
pertos! Atentos! Uma palavra,
um gesto, uma atitude pode por
alguém: adulto, jovem ou crian-
ça, no caminho errado.
L2: Na historinha lembramos
pequenos erros que somados fi-
zeram estragos.
L3: Vamos lembrar de outras ati-
tudes más, pequenas ou grandes,
que comumente são cometidas
pelas famílias, pela sociedade,
pelo mundo.
A: Cada atitude má que for lem-
brada, colocar uma colherinha de
pó no vidro com água. O vidro
simboliza o coração humano, a
sociedade e o nosso mundo, que
poderiam permanecer limpos,
mas que, por causa do mal que
vai aumentando, acabam ficando
sujos.
(Dar um tempo para que pen-
sem e depois cada um responda
e suje a água.)
L1: Mas não queremos termi-
nar o penúltimo dia da Novena
assim. Enquanto cantamos, o
Animador vai jogar fora a água
suja e encher o vidro com água
limpa. Em seguida, ainda duran-
te o canto, vamos colocar dentro
dele o que vai ser entregue para
enfeitá-lo, lembrando nosso de-
sejo de mudar o mundo.
(Cantar o nº 12, enquanto o
Animador troca a água do vi-
dro, retorna com ele, entrega as
flores ou folhagens para cada
um colocar dentro dele.)
A: Pai, ajude-nos a evitar o mal
que entra em nosso coração e
que sai dele. Que nossa Novena,
e todas as outras oportunidades
que temos de encontrar Jesus
neste mundo, nos convertam
para o bem e nos fortaleçam
contra mal. Assim estaremos
construindo o seu Reino aqui e
nos encontraremos todos jun-
tos com seu Filho no Reino dos
Céus. Amém.
AVISOS
A: Confirmar as decisões que fo-
ram tomadas no encontro passa-
do. Todos tragam a Bíblia. (Ou-
tros avisos.)
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 21NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
Nono Encontro
ENCONTRAR-SE COM JESUS
O Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 13, versículo de 33 ao
capítulo 14, versículo 6. Executar aquilo que foi combinado no sétimo encontro. Se o
grupo combinou de fazer uma confraternização final, deixar o que forem trazendo para os
comes e bebes sobre uma mesa com toalha. Providenciar também uma imagem do Menino
Jesus. Se não tiver, pode-se improvisar enrolando um boneco ou boneca em tecido bonito.
Deixá-lo escondido e pedir para uma criança trazê-lo no momento indicado. Junto com a
imagem trazer também a cesta para a família que foi convidada para recebê-la. Se possível,
apagar as luzes e trazer tudo com velas acesas. Ler todo encontro antes, principalmente
a dinâmica.
(Início e Introdução à Palavra
de Deus iguais para todos os
encontros.)
ENTREVISTA COM JESUS
(Neste encontro, de preferência,
o Leitor 1 seja do sexo masculi-
no, pois vai ler as respostas do
entrevistado.)
A: Jesus, nesta Novena de prepa-
ração para o Natal, interrogamos
pessoas que nos disseram coisas
importantes para nossa vida.
L1: Inclusive preparando vocês
para o encontro que terão comi-
go, no céu.
L2: O que o Senhor achou da-
quilo que disseram?
L1: Minha mãe é uma graça! Foi
lembrar das faixas... E o cajado
de José... eu cresci vendo aquele
cajado, que me serviu como um
lembrete de que eu tinha a mis-
são de ser o bom pastor.
L3: Gostou da conversa que ti-
vemos com os outros?
L1: Muito! Isabel, a prima de
minha mãe, não se sentia digna
da visita dela. Zacarias esposo
de Isabel, realmente se conver-
teu. Meu primo João, convidou
vocês a fazerem como ele: pre-
pararem os caminhos para que
Eu entre na vida das pessoas.
A: Um pastor nos contou de
como tinha medo de ser rejeita-
do também no presépio, mas fi-
cou maravilhado com a acolhida.
Um rei do Oriente nos lembrou
de que é preciso se comprometer
com o Senhor.
L1: E um escriba recordou a
maldade de Herodes. O mal me
perseguiu, mas eu venci e vocês
também vão vencer!
L3: E o Senhor, o que pode nos
dizer?
L1: Eu tenho falado tantas coi-
sas para vocês que me seguem...
O evangelho que ouviram hoje é
um trecho daquilo que eu disse
para os doze discípulos na últi-
ma ceia.
A: São palavras muito importan-
tes!
L1: De tantas coisas que não se
pode deixar de fazer, para viver
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 22 O VERBO - Suplemento
bem neste mundo e depois co-
migo no céu, essas são as mais
importantes.
L2: Nós já temos ouvido falar
tanto de amor!
L1: Porém, é preciso amar do
jeito que eu amo vocês. Não é
qualquer tipo de amor.
L3: É um amor que não tem fim.
Continua mesmo quando o gos-
tar já terminou, quando o outro
não merece mais...
L1: Sim. Foi o amor que me
moveu a assumir a condição
humana, viver como pobre, sair
pelo mundo anunciando, morrer
na cruz, ressuscitar e continuar
muito, muito perto de todos vo-
cês.
A: Para nós, parece ser tão difí-
cil amar desse jeito!
L1: Mas esse amor infinito é a
meta, o objetivo. Se quiserem
celebrar bem o meu Natal, vi-
ver bem neste mundo e um dia
estarem comigo no céu, então
procurem se amar, do jeito que
amei vocês.
L2: Ai, Jesus! Realmente não
é fácil: o mal, representado por
Herodes, dentro e fora do cora-
ção humano, está sempre que-
rendo nos impedir.
L1: Mas, coragem! Como eu
disse no evangelho, que o cora-
ção de vocês não fique perturba-
do. Creiam em mim! Eu prepa-
rei um lugar para vocês, pois eu
desejo de onde eu estou, vocês
estejam comigo.
UMA HISTORINHA PARA
ILUSTRAR
L1: Culpa de minha mãe que,
depois de se separar de meu pai,
se arriscou em diversos relacio-
namentos que nunca passaram
de um ano!
A: Era assim que um fulano fa-
lava de sua mãe, quando alguém
reclamava de suas grosserias e
da forma desconfiada que tratava
as mulheres. Conseguiu se casar
com Dalila, mas com o tempo,
seu jeito foi se agravando, a
ponto de quando a esposa saia
de casa sozinha, ao retornar, ele
a ofendia, como fazia antes com
a mãe, lançando-lhe uma porção
de suspeitas.
L1: Já sei onde você estava!
Você não tem vergonha? Por que
não fica por lá!
A: No início, a esposa quase o
deixou, mas pensava:
L2: Eu jurei ficar com ele tam-
bém na tristeza. E meus filhos
precisam de um pai...
A: Dalila aprendeu a suportar.
Fez da fé um escudo contra as
ofensas do marido e até exagera-
va no tanto que ficava na Igreja,
que se tornou seu refúgio. Ele,
ao contrário, cheio de rancor, en-
tregou-se à bebida e aos amigos
de bar. Numa aventura sexual,
engravidou uma mulher. Dali-
la soube depois de meses. Mais
uma vez pensou em separação:
L2: Agora foi demais! Não tem
mais jeito! Só vou esperar o Na-
tal passar e depois mando esse
homem sair de casa!
A: Na noite de Natal, ele veio
com um “presente”:
L1: Mulher! Eu sei que tenho
sido um monstro, mas eu trouxe
a minha filhinha que acabou de
nascer. A mãe dela foi embora.
O que faço?
A: Ela não sabia o que pensar.
Uma mistura de raiva, dor e
compaixão invadiu seu coração.
E olhando a menininha, que ar-
riscava um sorriso frágil e doce,
Dalila desabou a chorar e não
disse nada.
L2: Eu peguei a criança, que
estava com fome, alimentei, dei
banho, vesti com uma roupinha
de minha filha de quando era
bebê.
A: A atitude da esposa transfor-
mou o coração do homem. Por
causa da criança Dalila passou a
ficar mais em casa e também seu
marido.
L2: Ele mudou: é outro homem!
Meu marido nunca mais me
ofendeu. Ao contrário, até me
acompanha na missa aos domin-
gos.
PARTILHA
A: De tudo o que foi lido e fala-
do nos encontros de nossa Nove-
na o que mais marcou você?
(Incentivar a participação de
todos.)
DINÂMICA
A: Agora vamos cantar “Noite
Feliz” e trazer a imagem do Me-
nino Jesus e a cesta que prepara-
mos para uma família.
(Cantar o nº 13, apagar as
luzes, trazer a imagem e coloca-
-la no meio onde estão todos.
Trazer também a cesta de
alimentos. Quando acabar o
canto, entregá-la. Ao entregar
podem ser ditas algumas pala-
vras. Todos aplaudem e depois
da oração e despedida fazem a
confraternização.)
AVISOS
A: Nossa Novena acabou, mas
não acabou a necessidade de nos
reunirmos na Igreja e nos Gru-
pos de Rua, para continuarmos
a nos encontrar e também a nos
encontrarmos com Jesus. Por-
tanto, vamos combinar como,
quando e onde poderemos fazer
isso.
(Oração e Despedida iguais
para todos os encontros.)
Novena de Natal 2015
O VERBO - Suplemento Página 23NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ
CÂNTICOS
1- ALELUIA - ALGUÉM DO
POVO EXCLAMA
Aleluia, Aleluia , Aleluia,
Aleluia.
Aleluia, Aleluia , Aleluia,
Aleluia.
Alguém do povo exclama:
“Como é grande, ó
Senhor, Quem te gerou e
alimentou.”
Jesus responde:
“Ó mulher, pra mim é feliz
Quem soube ouvir a voz de
Deus e tudo guardou.”
Nem todo que me diz:
“Senhor, Senhor, chega ao
céu, Mas só quem obedece
ao Pai.”
Jesus, se a Igreja louva  tua
mãe, louva a ti,
E espera que a conduzas
pela estrada aonde vais.
2- ALELUIA, QUANDO
ESTAMOS UNIDOS:
Aleluia , Aleluia, Aleluia,
Aleluia, Aleluia , Aleluia,
Quando estamos unidos,
Estás entre nós, E nos
falarás da tua vida.
Este nosso mundo, Sentido
terá, Se tua palavra
renovar.
3- PAZ, PAZ DE CRISTO
Paz, paz de Cristo, paz,
paz que vem do Amor te
desejo irmão. Paz que é
felicidade de ver em você
Cristo nosso Irmão.
Se algum dia na vida
você de mim precisar
Saiba que eu sou seu
amigo, pode comigo contar.
O mundo dá tantas voltas
a gente vai se encontrar,
quero nas voltas da vida a
tua mão apertar.
4- QUERO TE DAR A PAZ.
Quero te dar a Paz, do
meu Senhor, com muito
amor.
Na flor vejo manifestar
o poder da criação, nos
teus lábios eu vejo estar o
sorriso de um irmão.
Toda vez que te abraço e
aperto a tua mão sinto forte
o poder do amor dentro do
teu coração.
Deus é Pai e nos protege,
Cristo é Filho e Salvação,
Santo Espírito Consolador,
na Trindade somos rmãos.
5- CONHEÇO UM
CORAÇÃO
Conheço um coração tão
manso, humilde e sereno.
Que louva ao Pai por
revelar Seu Nome aos
pequenos.
Que tem o Dom de amar,
que sabe perdoar, e deu a
vida para nos salvar!
Jesus, manda Teu
Espírito, para transformar
meu coração (2x)
Ás vezes no meu peito
bate um coração de pedra.
Magoado, frio, sem vida,
aqui dentro ele me aperta.
Não quer saber de amar,
nem sabe perdoar, quer
tudo e não sabe partilhar.
Lava, purifica e restaura-
me de novo.
Serás o nosso Deus e nós
seremos o Seu povo.
Derrama sobre nós, a água
do amor, o Espírito de Deus
nosso Senhor!
6- RENOVA-ME
Renova-me, Senhor
Jesus, já não quero ser
igual.Renova-me, Senhor
Jesus, põe em mim seu
coração.
Porque tudo que há
dentro de mim precisa ser
mudado, Senhor.
Porque tudo o que há
dentro do meu coração
precisa mais de ti.
7- DEIXA A LUZ DO CÉU
ENTRAR
Tu anseias, eu bem sei, a
salvação. Tens desejos de
banir a escuridão. Abre,
então, de par em par, teu
coração e deixe a luz do
céu entrar.
Deixa a luz do céu entrar.
Deixa a luz do céu entrar.
Abre bem as portas do
teu coração e deixa a luz
do céu entrar.
Cristo, a luz do céu, em ti
quer habitar para as trevas
do pecado dissipar, teu
caminho e coração iluminar
e deixa a luz do céu entrar.
Que alegria andar ao brilho
dessa luz. Vida eterna e
paz no coração produz Oh!
Aceita agora o salvador
Jesus e deixa a luz do céu
entrar.
8- MARIA DE NAZARÉ
Maria de Nazaré,
Maria me cativou.
Fez mais forte a minha fé
E por filho me adotou.
Ás vezes eu paro e fico a
pensar
E sem perceber, me vejo a
rezar.
E meu coração se põe
a cantar, Pra virgem de
Nazaré.
Continua na próxima página.
Novena de Natal 2015
NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 24 O VERBO - Suplemento
Menina que Deus amou e
escolheu,
Pra Mãe de Jesus, o Filho
de Deus.
Maria que o povo inteiro
elegeu Senhora e Mãe do
Céu.
Avé Maria, Avé Maria
Avé Maria, Mãe de Jesus.
Maria que eu quero bem
Maria do puro amor
Igual a você ninguém
Mãe pura do meu Senhor.
Em cada mulher que a terra
criou, um traço de Deus
Maria deixou
Um sonho de mãe Maria
plantou pro mundo
encontrar a paz.
Maria que fez o Cristo
falar, Maria que fez Jesus
caminhar, Maria que só
viveu pra seu Deus
Maria do povo meu.
9- ORAÇÃO PELA
FAMÍLIA
Que nenhuma família
comece em qualquer de
repente
Que nenhuma família
termine por falta de amor
Que o casal seja um para o
outro de corpo e de mente
E que nada no mundo
separe um casal sonhador
Abençoa Senhor as
famílias, amém!
Abençoa Senhor, a minha
também! (bis)
Que nenhuma família se
abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar
e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a
viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem,
no hoje em função de um
depois
Que a família comece e
termine sabendo onde vai
E que o homem carregue
nos ombros a graça de um
pai
Que a mulher seja um céu
de ternura, aconchego e
calor
E que os filhos conheçam a
força que brota do amor
10- PELOS PRADOS E
CAMPINAS
Pelos prados e campinas
verdejantes eu vou
É o Senhor que me leva a
descansar
Junto às fontes de águas
puras repousantes eu vou
Minhas forças o Senhor vai
animar
Tu és, Senhor, o meu
pastor
Por isso nada em minha
vida faltará
Tu és, Senhor, o meu
pastor
Por isso nada em minha
vida faltará (nada faltará)
Nos caminhos mais seguros
junto d’Ele eu vou
E pra sempre o seu nome
eu honrarei
Se eu encontro mil abismos
nos caminhos eu vou
Segurança sempre tenho
em suas mãos
Ao banquete em sua casa
muito alegre eu vou
Um lugar em sua mesa me
preparou
Ele unge minha fronte e me
faz ser feliz
E transborda a minha taça
em Seu amor
Com alegria e esperança
caminhando eu vou
Minha vida está sempre em
suas mãos
E na casa do Senhor eu irei
habitar
E este canto para sempre
irei cantar
11- BUSCAI PRIMEIRO
Buscai primeiro o Reino
de Deus e a sua justiça,
e tudo o mais vós será
acrescentado, aleluia,
aleluia.
Não só de pão o homem
viverá, mas de toda palavra,
que procede da boca de
Deus, aleluia, aleluia.
Se vos perseguem
por causa de mim não
esqueçais o porquê. Não é
o servo maior que o senhor,
Aleluia, aleluia.
12- SEGURA NA MÃO DE
DEUS
Se as águas do mar da vida
quiserem te afogar segura
na mão de Deus e vai.
Se as tristezas desta vida
quiserem te sufocar, segura
na mão de Deus e vai.
Segura na mão de Deus.
Segura na mão de Deus.
Pois ela, ela te sustentará.
Não temas, segue adiante
e não olhes para trás.
Segura na mão de Deus e
vai.
Se a jornada é pesada e
te cansas da caminhada
segura na mão de Deus e
vai.
Orando, jejuando, confiando
e confessando, segura na
mão de Deus e vai.
13- NOITE FELIZ
Noite Feliz! Noite Feliz!
Ó Senhor, Deus de amor,
Pobrezinho nasceu em
Belém, Eis na lapa Jesus
nosso bem.
Dorme em paz ó Jesus (bis)
Noite Feliz! Noite Feliz!
Ó Jesus, Deus da luz, Quão
afável é teu coração, Que
quiseste nascer nosso
irmão
E a nós todos salvar! (bis)
Noite Feliz! Noite Feliz!
Eis que no ar, vêm cantar
Aos pastores os anjos do
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Missões Setor 13. Paróquia Coração de Jesus - diocese de SJCampos - SP
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Novena de Natal 2015 - diocese de Jundiaí

  • 1. O VERBO - Suplemento Página 1NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ ANO 4 - Nº 95 SUPLEMENTO DO JORNAL O VERBO DIOCESE DE JUNDIAÍ - SP Novena de Natal 2015 NOVENA DE NATAL
  • 2. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 2 O VERBO - Suplemento Novena de Natal 2015 O ENCONTRO COM JESUS Orientação para o Animador 1- Esforçar-se para realizar a Novena de Natal cada dia em uma casa, principalmente daqueles que não frequentam a Igreja. 2- A cada encontro, ler tudo com antecedên- cia, principalmente a dinâmica, para saber como proceder. 3- O Início, a Introdução à Palavra de Deus, a Oração e a Despedida serão iguais para todos os dias. Nos momentos in- dicados, o grupo decide se reza as dez Ave- -Marias ou apenas uma. 4- Em alguns encontros, prestar atenção na indicação da leitura do evangelho, que pode haver mais de um trecho, ou seja, será pre- ciso ler alguns versículos, em seguida, pular para outros. 5- Além do Animador (A), a leitura pode ser feita por várias pessoas que, no texto, são designados pela letra L (L1, L2 e L3) e pela letra T (Todos). O mais importante é que tudo seja bem compreendido. Por isso, não se preocupe em dar oportunidade para to- dos lerem. 6- A cada dia da Novena, será apresenta- da uma entrevista imaginária com alguém da Bíblia e, como as respostas serão dadas sempre pelo Leitor 1 (L1), seria bom, para fi- car mais bonito, se esse leitor fosse do mes- mo sexo da pessoa entrevistada. Por isso, antes da Reflexão do dia, será indicado se o leitor deve ser do sexo masculino ou fe- minino. 7- Caprichar nas dinâmicas propostas. Os sinais falam mais que palavras e são lem- brados por mais tempo. O Animador deve ler tudo antes do encontro, principalmente a dinâmica, para saber como proceder. 8- Se for possível, não deixar nenhum pre- sépio no meio do local onde o grupo vai se reunir, para não se confundir com os sinais das dinâmicas. Somente uma imagem do menino Jesus será trazida durante o nono encontro (o último), sem precisar do presé- pio. 9- Todos sejam convidados a trazer suas Bíblias para os encontros. Marcar a passa- gem bíblica no momento indicado, ajudando um ao outro a encontrá-la, mas sem dizer a página, pois assim todos vão aprendendo onde os livros bíblicos se localizam. Nas lei- turas bíblicas, todos ficam em pé e um só lê, enquanto os outros acompanham em silên- cio, em suas Bíblias.
  • 3. O VERBO - Suplemento Página 3NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Novena de Natal 2015 Início (Igual para todos os encontros.) A: Sentados, vamos marcar nossas Bí- blias na passagem indicada para o en- contro de hoje. (Esperar que todos a encontrem e depois continuar.) L1: Nossa Novena de 2015 é muito singela. A cada encontro faremos uma entrevista com as pessoas que o evan- gelho revela e estiveram envolvidas no nascimento de Jesus. L2: Vamos imaginar o que essas pes- soas diriam a respeito do encontro que tiveram com Jesus, e, ouvi-las atenta- mente como discípulos. L3: Que nossa Novena seja um auxilio para bem celebrarmos o Natal do Meni- no Jesus. L1: Também nos ajude a viver melhor nossa fé e o dia a dia neste mundo, para que o Reino de Deus se faça presente. L2: Mais ainda: nos prepare para o en- contro definitivo que, um dia no céu, te- remos com Jesus, face a face. A: Em pé, invoquemos a Santíssima Trindade: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T: Amém. Introdução à Palavra de Deus A: Ainda em pé, vamos acolher a leitura bíblica do encontro de hoje, cantando. (Canto nº 1 ou 2 ou outro.) L1: Proclamação do Evangelho de Je- sus Cristo. T: Glória a vós, Senhor. (Cada um acompanha a proclamação em sua Bíblia, mas só um Leitor procla- ma, e depois diz:) L1: Palavra de Salvação. T: Glória a vós, Senhor. (Com todos sentados, continuar seguin- do o texto próprio de cada encontro.)
  • 4. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 4 O VERBO - Suplemento Oração e Despedida (Igual para todos os encontros.) A: Em pé, vamos pedir a Maria, Mãe do Menino Jesus, intercessora nossa junto ao Pai, que entregue a ele as nossas orações. Quem desejar pode expressar em voz alta as suas intenções. (Esperar que se expressem.) L1: Pai, que essas orações que foram feitas em voz alta e também as de nosso coração, sejam acolhidas pelo Senhor. Que as suas graças sejam derramadas sobre nós, parentes, amigos, vizinhos, todos os homens e mulheres. Rezemos. (Rezar a primeira dezena de Ave-Ma- rias, Pai-nosso e Glória.) L2: Pai, pedimos que a celebração do Natal do Menino Jesus reforce a fé da Igreja, de nossas comunidades, do cle- ro, dos religiosos e religiosas, dos leigos e leigas. Que consigamos tornar o seu Reino mais presente. Rezemos. (Rezar a segunda dezena de Ave-Ma- rias, Pai-nosso e Glória.) L3: Pai, pedimos pelo nosso mundo tão complicado: pelos povos que estão em conflito, na pobreza, pelos refugiados, enfim por todos os sofredores. (Rezar a terceira dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Glória.) L2: Pai, refletimos sobre o encontro das pessoas envolvidas no nascimento de Jesus. Que nossa Novena também nos ajude, assim como aos nossos falecidos, a termos um feliz encontro com ele, face a face, no céu. Rezemos. (Rezar a quarta dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Glória.) L3: Pai, pedimos pelos 50 anos da Dio- cese de Jundiaí. Serão muitas as ativi- dades nesses três anos de Jubileu de Ouro. Pedimos especialmente pelas Santas Missões Populares e cada um dos missionários: que tudo aconteça conforme sua vontade, iluminados por seu Espírito. Rezemos. (Rezar a quinta dezena de Ave-Marias, Pai-nosso e Salve-Rainha.) A: Que as bênçãos que emanam do Me- nino Jesus, de Maria e de José no Pre- sépio, se derramem sobre os morado- res desta casa, que nos recebem hoje, e sobre todos nós: Pai, Filho e Espírito Santo. T: Amém. L: Vamos para casa em paz, na compa- nhia do Menino Jesus. T: Amém. (canto nº 3 ou 4 ou outro) Novena de Natal 2015
  • 5. O VERBO - Suplemento Página 5NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 39 ao 45. Para a dinâmica, providenciar uma bandeja. Sobre ela colocar um tecido bem bonito, afofar o tecido e recolher as pontas para dentro da bandeja, de forma que fique como uma almofada. Sobre o tecido colocar uma Bíblia, um Terço e um recipiente de qualquer tamanho, com algum produto perfumado de qualquer tipo (perfume ou hidratante perfumado, desodorante, etc.). Preparar bilhetes de papel (um para cada participante) medindo mais ou menos 7 x 10 cm. Em cada um escrever a palavra “VENHA”. Enfeitar como quiser os bilhetes e colocá- los dentro da Bíblia que ficará sobre a bandeja. Ler tudo antes, principalmente a dinâmica. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM ISABEL (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo feminino pois vai ler as respostas da en- trevistada.) A: Isabel, você foi ver Jesus no presépio? L1: Não, porque ele nasceu em Belém, longe da minha cidade. Mas antes de seu nascimento, eu senti a presença de Jesus, ainda no ventre de minha prima Maria, quando ela veio me visitar. L2: Como foi aquele dia? L1: Espetacular! Não dá nem para explicar! Eu estava grávida de seis meses de meu filho João, quando ouvi a voz de Maria. A criança pulou no meu ventre e eu fiquei cheia do Espírito Santo. L3: Que coisa linda! Você ficou tão impressionada que deu um grito de alegria! L1: Naquele momento, por obra do Espírito Santo, eu tive a cer- teza de que Maria carregava em seu ventre o Salvador, como Deus tinha prometido. A: Por isso você disse que não merecia a presença dela em sua casa? L1: Isso mesmo! Eu disse as- sim: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”. L2: Hoje, a Igreja é quem leva Jesus, assim como Maria o le- vou para sua casa! L3: Onde as pessoas se reuni- rem em nome do Senhor, aí está a Igreja e, onde está a Igreja, está Jesus. L1: E onde está Jesus, está seu Espírito Santo. Esse Espírito é como um perfume que exala de Jesus, agindo na vida das pesso- as. A: Para nós, que estamos nos preparando para o Natal, o que vocês têm para nos dizer neste primeiro encontro? L1: Eu repito: vocês que se re- únem nos templos, nas residên- cias, nas escolas, no trabalho... Onde for! Invocando o nome do Senhor, podem fazer esta mesma experiência que eu tive: a Igreja, Primeiro Encontro LEVAR E RECEBER JESUS Novena de Natal 2015
  • 6. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 6 O VERBO - Suplemento como Maria, vem até vocês, tra- zendo Jesus e o Espírito Santo. A: Estarmos sempre reunidos em nome do Senhor é a forma de celebrar o Natal, viver a nossa fé no dia a dia, e, nos prepararmos para o definitivo encontro com Jesus no céu. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: Uma empresária tinha dez funcionárias que costuravam roupas para lojas. A situação econômica do Brasil deixava ela e suas empregadas aflitas. Ela sempre reclamava: L1: Nós, empresários, não sabe- mos mais o que fazer com tantos impostos! Nem durmo direito! A: Além disso, existia muita dis- córdia entre algumas: fofocas, intrigas, ciúmes... A empresária, que era católica mas não pra- ticava a fé, resolveu levar uma imagem de Nossa Senhora Apa- recida para a empresa e colocar no escritório, na esperança da si- tuação melhorar. No dia em que colocou a imagem, ela chamou as empregadas e leu um trecho do Evangelho de São Lucas que relata a visita de Maria grávida a sua prima Isabel. L1: Ouviram, gente, que bonito? Mas não entendi bem! Principal- mente a frase: “Como posso me- recer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”. A: Com o tempo, a situação eco- nômica piorou e a pequena em- presa precisou despedir algumas mulheres. Entre elas, duas irmãs de sangue. Durante o tempo que continuaram na empresa, cum- prindo o aviso prévio, as duas combinaram de chegar mais cedo para rezar. A empresária, que não sabia o que faziam lá tão cedo, achou que estavam tra- mando alguma coisa. E um dia, também chegou mais cedo e lhes disse: A: O que estão planejando? Se estão pensando em aprontar al- guma, só porque foram despedi- das, vou chamar a polícia! A: Uma delas disse: L2: A senhora achou que a ima- gem de Nossa Senhora iria re- solver a situação... É bom ter um símbolo cristão- católico perto de nós, mas o que precisamos mesmo é de oração! Por isso es- tamos aqui rezando o Terço toda manhã. Infelizmente temos que deixar a empresa, mas queremos deixar neste lugar a presença viva de Nossa Senhora, do seu filho Jesus e do Espírito Santo, que vai trabalhar no coração de quem fica. A: A empresária, sem graça, dis- se: L1: Obrigada! Agora entendi a frase daquele evangelho que lemos outro dia: realmente não sou digna que a mãe de nosso Senhor me venha visitar. Vocês são Igreja e, como Maria, trou- xeram Jesus para cá. Infelizmen- te não posso mantê-las comigo, mas com as outras funcionárias vou continuar a obra que come- çaram. Obrigada! PARTILHA E DINÂMICA A: O tema geral de nossa Nove- na é: “O Encontro com Jesus”. L1: E Maria, Nossa Senhora, foi quem trouxe Jesus para termos esse encontro com ele. Porque, como lemos, toda vez que as pessoas se reúnem como Igreja, Jesus e seu Espírito Santo se fa- zem presentes. L2: Nesta bandeja temos o Ter- ço, símbolo de Nossa Senhora, a Bíblia simbolizando Jesus e também esse vidro com um pro- duto perfumado, lembrando o Espírito Santo. Digamos juntos a frase que Isabel disse quando Maria foi visitá-la: T: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” L3: Dentro da Bíblia temos estes bilhetes: um para cada um dos presentes. Está dentro da Bíblia porque imaginamos o que Jesus nos diria neste primeiro encon- tro. L1: A palavra “VENHA” escrita nele é um convite de Jesus: “Ve- nha, continue, persevere nesta Novena. Venha se encontrar co- migo sempre. Pois aqui o Espí- rito Santo pode agir em você, como agiu em Isabel e em seu filho João”. L2: Vamos perfumar cada papel, para lembrarmos a presença do Espírito Santo agindo em nós, nestes nossos encontros. Leve o bilhete para casa, ponha num lu- gar visível e não se deixe vencer pela preguiça e comodismo. L3: Enquanto o Animador per- fuma os bilhetes, e nos entrega, vamos cantar. (Enquanto cantam o nº 5, o Animador molha o polegar no produto perfumado, faz uma pequena cruz com ele sobre o bilhete e o entrega.) L3: Não é só evangelizando em nome da Igreja que se leva Je- sus para a vida das pessoas: tem quem faça isso quando entrega alimentos para os pobres, como os Vicentinos; outros, por meio de atitudes importantes, como a Pastoral da Criança, do Menor. L3: Existem muitas formas de levar Jesus, e muitas histórias bonitas disso tudo. Vamos parti- lhar as que lembramos. (Deixar que pensem e depois falem.) AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 7. O VERBO - Suplemento Página 7NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Segundo Encontro PURIFICAR, CONVERTER, SALVAR O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 1, do versículo 8 ao 20. Para a dinâmica, providenciar uma cruz (que será trazida no momento indicado) e uma tinta vermelha para marcar a palma de uma das mãos de cada participante. Usar tinta que não faça mal à pele e seja facilmente lavável: como tinta que crianças usam na escola (guache), ou esmalte para unha, ou batom ou caneta esferográfica vermelha, etc. O importante é fazer uma marquinha vermelha na palma da mão, como se fosse um buraco de prego. Ler todo este encontro antes, principalmente a dinâmica. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM ZACARIAS (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo mascu- lino pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: Zacarias, como foi o seu en- contro com o Menino Jesus? L1: Eu não vi Jesus menino. Maria, prima de minha esposa Isabel, foi nos visitar quando ainda estava grávida. Ela tinha acabado de conceber enquanto Isabel estava no sexto mês de gravidez. L2: Então o seu contato com Je- sus foi quando ele ainda estava na barriga de sua mãe? L1: Sim! Quando Maria chegou em casa, foi impressionante! Sentimos a presença do Senhor que ela carregava em seu ventre. Isabel deu um grande grito e fi- cou cheia do Espírito Santo. Eu também fiquei maravilhado, mas não pude dizer nada, pois estava mudo. L3: Você ficou mudo porque não acreditou que poderia ser pai mesmo sendo idoso e sua mulher estéril? L1: Isso mesmo! Fiquei mudo desde o dia em que um anjo anunciou que eu seria pai, até o oitavo dia após o nascimento de meu filho João, quando então, minha língua se soltou. A: Como foi essa experiência de ficar mudo? L1: Eu precisava disso. Apesar de ser sacerdote do Templo, eu era um homem muito ansioso, prepotente, que não ouvia nin- guém. Quando fiquei mudo, fiquei bastante humilhado, so- frido, mas aprendi a ouvir, e no meu silêncio, fiquei mais sen- sível e aberto. Se não fosse a mudez, eu não teria percebido a presença de Jesus no ventre de Maria. L2: Depois que seu filho nasceu, sua língua se soltou? L1: Exatamente! Depois de nove meses mudo, eu me tornei outra pessoa. Por causa da experiência com nosso Senhor, eu sabia que meu filho João teria um papel importante na vida de Jesus. Novena de Natal 2015
  • 8. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 8 O VERBO - Suplemento L3: Para nós, Zacarias, a sua ex- periência de vida é muito impor- tante, pois você soube aproveitar o sofrimento, que a mudez lhe causou, para abrir o coração e acolher Jesus. L1: Que vocês saibam aprovei- tar essas oportunidades de con- versão e purificação. Vão ajudar vocês nesta vida e também a pre- parar para o grande e definitivo encontro com Jesus, um dia, no céu. UMA HISTORINHA VERDADEIRA PARA ILUSTRAR A: Francis era solteiro, já esta- va formado e tinha decidido não se casar. Queria “curtir a vida”, como dizia, mas ainda mantinha alguns hábitos da fé aprendidos na infância. Entre eles a parti- cipação na missa dominical e o uso do escapulário de Nossa Se- nhora do Carmo. Lembrava-se de uma frase que tinha ouvido ainda criança: L1: Quando alguém morre com o escapulário, Nossa Senhora não deixa a alma ir para o infer- no. No sábado seguinte à morte da pessoa, a Virgem Maria leva a alma para o céu. A: Mas adulto como estava, ele sabia que o escapulário não tinha um efeito mágico. O escapulário dependia de uma vida regrada, diferente da que ele levava. En- tão ele concluía acertadamente: L1: O escapulário não é um amuleto! Mesmo assim, não te- nho coragem de abandoná-lo. A: Aconteceu que Francis sofreu um acidente de automóvel que o deixou por meses entre a vida e a morte. Sua família, muito reli- giosa rezava e suplicava a Deus que o curasse. Seu irmão Bruno testemunha o seguinte: L2: Uma vez, numa missa eu rezava e chorava pedindo a cura do meu irmão, que estava mor- rendo. Naquele dia, no Evange- lho do dia, Jesus dizia: L3: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir!” (Lc 11,9a-13). A: Durante a Celebração, Bruno acreditou que o Espírito San- to estava sendo dado a ele, e fazendo-o compreender que o sofrimento do irmão não seria em vão. Acalmou-se e entregou o irmão a Deus. Francis faleceu logo depois, com o escapulário de Nossa Senhora do Carmo no pescoço. Na missa de sétimo dia, uma providência divina: L2: Eu estava com minha fa- mília participando da missa de sete dias de falecimento do meu irmão, numa Igreja pequena do bairro, sábado de manhã. Havia pouca gente. Estava para come- çar a celebração e anunciaram as intenções: L3: Estamos celebrando pela alma de Francis, sete dias de fa- lecimento. Hoje é festa de Nossa Senhora do Carmo... L2: Minha família e eu ficamos surpresos: exatamente uma se- mana depois da morte de Fran- cis, num sábado, a Igreja cele- brava a festa de Nossa Senhora do Carmo. Parecia um sinal de Deus e de Nossa Senhora de que o sofrimento o tinha purificado e ele estava pronto para o encontro com Jesus no céu. PARTILHA E DINÂMICA (Incentivar a participação de todos.) A: Estamos ainda no segundo encontro de nossa Novena e já estamos falando de sofrimento. Que bom! L1: O sofrimento abriu o cora- ção de Zacarias e purificou radi- calmente Francis, o homem da historinha. L2: Além do mais, para nós cristãos, o sofrimento humano também se soma ao sofrimento de Jesus, para salvação de todos. L3: Como Zacarias aconselhou, no final da entrevista imaginária, o sofrimento deve ser encarado como oportunidade de conver- são e purificação. A: Vamos ficar um pouco em silêncio, lembrando se algum sofrimento que passamos nos ajudou espiritualmente e depois partilhar com o grupo. (Dar um tempo para que pen- sem e depois partilhem.) L1: Agora, alguém trará uma cruz e o Animador fará uma marca vermelha na palma da mão de cada um dos presentes: dos que falaram e dos que não falaram. Conservem essa marca, pelo menos até o final do encon- tro. Enquanto a cruz é trazida e o Animador faz o sinal, todos cantam. (Enquanto se canta o nº 6, al- guém traz a cruz e o Animador faz a marca.) L2: Olhem para a marca em suas mãos, enquanto o Animador faz a seguinte oração: A: Pai, estamos diante da cruz de Jesus. Temos agora uma mar- ca na palma da mão. Que ela recorde a nós e ao Senhor as chagas de Jesus. Que seja um símbolo do sofrimento que todos nós passamos neste mundo e que se soma ao sofrimento de Jesus, desde seu nascimento na pobre- za, na perseguição, até a cruz. Sofrimento que converte, purifi- ca, salva a nós e ao mundo. No segundo dia de nossa Novena, aceite este sinal de nossa neces- sidade de purificação e salvação. T: Amém. AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 9. O VERBO - Suplemento Página 9NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Terceiro Encontro PREPARAR OS CAMINHOS DO SENHOR O Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 1, do versículo 19 ao 34. Para a dinâmica, providenciar duas velas, cada qual em um suporte bem firme, como castiçal ou recipiente com areia úmida. Enfeitar uma das velas e deixa-la acesa desde o início do encontro perto de uma cruz, fora do centro que o grupo se reunirá. A outra, sem enfeites, deixar no centro, apagada e com vários lenços (ou tecidos) cobrindo-a. A quantidade de lenços que cobrirá a vela deve ser igual ou maior ao número de pessoas que participam do grupo. Ler todo este encontro antes, principalmente a dinâmica. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM JOÃO (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: João, assim como seu pai Za- carias e sua mãe Isabel, você não teve contato com Jesus menino? L1: O contato que tive com ele, foi como o dos meus pais: Ma- ria, prima de minha mãe, tinha acabado de conceber e veio nos visitar. Eu, ainda no ventre de minha mãe, percebi a presença de Jesus e fiquei muito agitado. L2: Por que? L1: Claro que eu não me lem- bro, mas tenho certeza que o Es- pírito Santo foi derramado sobre mim naquele momento, para que eu conseguisse cumprir com mi- nha missão. L3: A missão de preparar os ca- minhos de Jesus? L1: Sim! Eu passei a minha vida toda em função dessa missão. E quando já estava com mais de trinta anos, Jesus foi onde eu es- tava, no rio Jordão, e lá nos en- contramos. A: Como foi esse encontro? L1: Jesus era impressionante, e, embora ele fosse muito humil- de, eu me sentia muito pequeno diante dele, pois eu já pressentia que ele era o Messias tão espera- do por mim e por todos. L2: E ele pediu que você o ba- tizasse? L1: Sim. Mas meu batismo era apenas simbólico, de purifi- cação: uma preparação para o verdadeiro batismo de Jesus. O dele é com água e com o Espírito Santo. L3: Mas você tinha muitos dis- cípulos. Gente de todo tipo se- guia você! L1: Porém, depois que batizei Jesus no rio Jordão, eu disse a Novena de Natal 2015
  • 10. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 10 O VERBO - Suplemento eles: “Sigam a Jesus, pois ele é o Cordeiro de Deus que tira o pe- cado do mundo”. A: Nós, que estamos nos prepa- rando para a celebração do Na- tal, precisamos nos lembrar de seu exemplo: dedicar o máximo de nosso tempo para ajudar os outros a descobrirem Jesus. L1: E, desta forma, viverão melhor a fé e se prepararão para o grande e definitivo encontro com ele no céu. UMA HISTORINHA VERDADEIRA PARA ILUSTRAR A: Em fevereiro de 2006, che- garam a Diocese de Marabá, os dois primeiros padres que a Dio- cese de Jundiaí enviou em mis- são. Um deles foi para a cidade de Goianésia do Pará. Foram muitas as situações desafiadoras. L1: Uma vez, precisava chegar a uma comunidade distante quase setenta quilômetros da sede. No caminho, como era comum, o velho carro atolou e não saia de jeito nenhum. Então, depois de horas, um caminhãozinho con- seguiu puxá-lo e continuamos o caminho. A: No Pará, por causa do longo período de chuvas, os carros pe- quenos atolam frequentemente. L1: Nesse dia, para a celebração que teria início as dez da manhã, cheguei ao meio dia. Pensei que o povo tivesse ido embora. Mas quando desci do carro, pedindo desculpa pelo atraso de duas ho- ras, senhor Manoel disse: L2: A gente sabia que o senhor viria! L1: Vocês aguentaram me espe- rar até agora? L2: Claro! Ficamos rezando. Eu ando oito quilômetros a pé, pra chegar aqui. O senhor acha que a gente ia desistir de esperar? A: Demorou para a paróquia conseguir comprar um carro ca- paz de vencer a situação precária das estradas paraenses. L1: Numa outra vez, quando voltávamos das comunidades da roça, o mesmo carrinho parou no meio da estrada deserta. Era noi- te e não sabia o que fazer. Perce- bi que o câmbio tinha quebrado: não engatava para frente, mas engatava de ré. Então, viajamos quinze quilômetros de ré. Um caminhoneiro, carregando mui- tos troncos de árvores, passou, viu a situação e fez sinal para que eu parasse. L3: Padre, o senhor ficou louco? Deixe o carro aí, escondido no mato. Venha comigo e amanhã alguém vem buscar o carro. L1: É mesmo! Você tem razão! A: Como não tinha lugar na ca- bine, o padre subiu na carroceria e sentou-se sobre a pilha de to- ras, há mais de cinco metros de altura. L1: O danado do motorista cor- ria muito e eu ali, ao ar livre, me agarrando nas cordas que amar- ravam os troncos. Fui rezando até a Matriz! Nunca passei tanto medo em minha vida! Mas con- segui chegar a tempo de celebrar a missa das vinte horas. DINÂMICA E PARTILHA A: João batista dedicou toda a sua vida para preparar os cami- nhos de Jesus. L1: Missionários, como o padre da historinha, missionárias, ca- tequistas, animadores e anima- doras de grupos de rua, muitos homens e mulheres dedicam, pelo menos, parte de suas vidas para isso. L2: Com o anúncio da Palavra, a evangelização, as suas atitudes, eles abrem o coração das pesso- as para a luz de Cristo entrar. L3: Se pudesse e tivesse cora- gem, para aonde você prepa- raria os caminhos do Senhor? Para algum lugar do mundo? Para alguma situação de vida das pessoas? Para algum grupo específico de pessoas? A: Cada pessoa que responder tira um lenço que cobre a vela apagada, simbolizando nossa missão de abrir o coração daque- les que precisam receber a luz de Cristo. (Cada um tira um lenço e se so- brar algum, o Animador os tira, revelando a vela apagada.) A: Agora, enquanto cantamos, vamos trazer a outra vela, que está acesa, brilhando aos pés da cruz, e acender esta que está pronta para receber a luz. (Canto nº 7. Solenemente al- guém traz a vela acesa e acende a outra apagada.) A: Pai, tiramos os véus que co- briam essa vela, e depois a acen- demos. Como cristãos, é desta forma que queremos agir: passar nossa vida abrindo os corações de todos os que estão fechados para o Senhor, preparando os ca- minhos para que Jesus, a Luz do mundo entre em suas vidas. L1: São João Batista, T: Rogai por nós! AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 11. O VERBO - Suplemento Página 11NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Quarto Encontro DEIXAR-SE FORMAR O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 1 ao 7. Para a dinâmica, providenciar faixas de papel (de qualquer tipo, até de papel higiênico se não encontrar outro) de mais ou menos 5 cm de largura por 25 cm de comprimento. Uma faixa para cada participante do encontro. Colocar as faixas sobre uma bandeja, e no meio delas, uma imagem de Nossa Senhora. Providenciar uma fita adesiva (ou cola) e uma caneta. Deixar a bandeja, com as faixas e a imagem longe dos olhos do grupo. Leia todo este encontro antes, principalmente a dinâmica para entender bem como proceder. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM MARIA (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo feminino pois vai ler as respostas da en- trevistada.) A: Depois da visita do anjo Ga- briel, Maria, como foi a espera do nascimento de Jesus? L1: Ah! Foi difícil esperar os nove meses para ver o rosto do meu filho. Mas ao mesmo tem- po, maravilhoso, pois ele estava ali, comigo, no meu ventre. L2: Como foi a preparação para o nascimento? L1: Muitas coisas aconteceram. Precisamos viajar até Belém, mas procurei fazer tudo que pude, como todas as mães. Em- bora a gente fosse muito pobre, preparei roupinhas, cobertas... L3: Os evangelhos nada falam sobre isso. L1: Falam somente das faixas. A: No passado, acreditava-se que enfaixar os recém-nascidos garantia que a criança não ficas- se com o corpo e os membros deformados. L1: Bem enroladinhos também não passavam frio. L2: Hoje, os médicos desacon- selham essa prática, pois pode impedir os movimentos da criança, tão necessários nessa fase inicial, causando justamente aquilo que se procura evitar. L1: Mas, a gente daquela época, não sabia nada disso. E as faixas foram as primeiras roupinhas de Jesus. L3: O primeiro presentinho para ele, que visava sua saúde corpo- ral. L1: Sim! Era grande a preocu- pação minha e de José: saúde fí- sica, metal e espiritual de Jesus. A: Para nós, nesta Novena, as faixas com que você envolveu o menino, com tanto carinho, é um símbolo da nossa formação. Novena de Natal 2015
  • 12. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 12 O VERBO - Suplemento L1: Isso mesmo! A Igreja, como mãe carinhosa, também “enfai- xa” seus filhos, para que suas vi- das tomem a melhor forma. L2: A Palavra de Deus, os Sa- cramentos e a Doutrina da Igre- ja são os melhores meios que a Igreja dispõe para nossa forma- ção. L1: Assim, vocês vão preparan- do o “traje” que vestirão para o grande encontro com Jesus, quando o verão face a face no céu. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: Desde bebê, uma garota era levada pelos pais à missa aos domingos. Recebeu o Batismo, a Primeira Comunhão, a Cris- ma... Participou do Grupo de Jo- vens.... O padre de sua paróquia dizia: L3: Ela é uma boa menina, mas as companhias... A: Como muitos outros jovens, acabou se envolvendo com dro- gas e traficantes. Depois vieram os pequenos furtos, e a interna- ção. Numa noite de muito calor, deitada em sua cama, ela teve um sonho: L2: Sonhei que Nossa Senho- ra me enfaixava com muito ca- rinho. Eram muitas faixas, de diversas cores. Perguntei o que significavam. E ela me respon- deu: L1: Essa faixa branca são as ca- tequeses que a dona Madalena, sua catequista, tão devotamente lhe ensinou. A amarela, as homi- lias que o padre Noel fazia nas Missas e que você mal prestava atenção. Essa faixa vermelha é o sacramento da Crisma que você recebeu das mãos de Dom Vi- cente... L2: Enfaixada daquele jeito eu me sentia segura, aquecida, protegida. Mas, de repente, não estavam mais enroladas em meu corpo e sim penduradas. A: Os sonhos são assim: bem confusos, nem sempre tem um significado claro. Porém, para a jovem o sonho daquela noite foi muito importante. L2: Tinham muitas faixas pen- duradas e as pessoas se agarra- vam nelas e subiam até entrarem numa espécie de nuvem. Eu ten- tei me agarrar nas minhas fai- xas. Subi chorando, porque me custou muito. Mas consegui, e quando cheguei bem no alto, vi tanta luz... Foi maravilhoso. De- pois acordei. A: A garota contou essa história para o coordenador da clinica onde estava. Ele deu a sua inter- pretação do sonho: L3: Penso que as faixas, como Nossa Senhora lhe disse no so- nho, sejam o carinho com que a Igreja tentou formar você na fé. L2: E por que, depois, eu vi as faixas como uma corda por onde subi? L3: Talvez o seu desejo de ter onde se agarrar para sair da vida ruim que vivia. Que bom! Se for isso, tenha esperança! Tudo o que você recebeu não foi em vão. Você ainda vai sair daqui e, se Deus quiser, vai voltar a viver bem e ser feliz! L2: Por favor, diga isso para mi- nha família. Eles precisam saber que todo esforço deles, mesmo que eu não consiga me conver- ter, vai me ajudar nessa vida, ir um dia para junto de Deus. Todo esforço deles e da Igreja valeu a pena! PARTILHA E DINÂMICA A: Enquanto cantamos, alguém vai trazer uma bandeja com a imagem de Nossa Senhora. (Canta-se o nº 8, enquanto al- guém traz a bandeja com a ima- gem e as faixas.) L3: Maria enfaixou Jesus para que ele crescesse bem formado fisicamente. A igreja nos “enfai- xa” para que fiquemos bem for- mados espiritualmente. A: Como lemos, para nossa for- mação cristã, algumas coisas são fundamentais: L1: Primeiro, a Bíblia: que es- cutamos, lemos, estudamos; L2: Segundo, os Sacramentos : que recebemos uma vez: Batis- mo, Crisma, Matrimônio e que celebramos sempre: a Confissão e a Missa principalmente; L3: Terceiro, a Doutrina da Igre- ja: catequeses, cursos, retiros, ensinamentos do Papa, do Bispo. A: Pense um pouco: das três coisas, qual você menos tem se servido? (Dar um tempo para pensarem e depois continuar.) A: Agora, a cada resposta, vou escrever o que foi respondido numa faixa de papel e enfaixar o pulso direito de quem respon- deu. Depois alguém faz também em mim o mesmo. Se possível, deixe a faixa no braço até que saia por si mesma. E se alguém perguntar o que significa, expli- que e testemunhe. (O Animador escreve a respos- ta na faixa, enfaixa o pulso de cada um e prende com a fita adesiva.) A: Pai, estamos todos enfaixa- dos pela Igreja, como a Mãe de Jesus carinhosamente fez com ele. Que seja um símbolo daqui- lo que precisamos buscar, sem- pre mais, para que aprendamos viver bem nesta vida, crescer na fé e um dia estar bem formados, bem revestidos com o belo “tra- je” para o encontro definitivo com o Senhor no céu. L1: Nossa Senhora, Mãe de Je- sus e nossa Mãe, T: Rogai por nós! AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 13. O VERBO - Suplemento Página 13NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Quinto Encontro ESQUECER DE SI O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 1, do versículo 18 ao 25, pulando para o capítulo 2, do versículo 13 ao 15 e do versículo 19 ao 23. Para a dinâmica, providenciar pequenos cajados, um para cada participante, que podem ser de galhinhos de árvore finos, de no máximo 15 cm de comprimento. Ou de palitos de churrasco, com as duas pontas cortadas. Em último caso, fazê-los bem pequenos, com palitos de dente, também com as duas pontas cortadas. Enfeitar como quiser. Ler todo este encontro antes. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM JOSÉ (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: José, como você se preparou para o grande momento de con- templar o rosto de Jesus quando ele nasceu? L1: Olha, nem deu para pensar nisso. Eu estava tão preocupado com tudo. Precisei levar Maria grávida para Belém. Foi uma viagem perigosa! Encontrar um lugar para ficar... Foi tudo muito difícil! L2: E depois que Jesus nasceu, precisou fugir do rei Herodes. Você agiu como um pastor, com seu cajado, conduzindo o peque- no rebanho! L1: Sim! Nessas andanças com Maria, precisava de um cajado. É um instrumento muito útil para se proteger dos ataques de animais e de bandidos. E durante a noite, funciona como uma ben- gala de cego, que vai tateando o melhor caminho. L3: Você mesmo fez seu cajado? L1: Claro! Como carpinteiro, sei escolher bem os galhos das me- lhores árvores. Trabalhei bem a madeira. Ficou ótimo! A: E quando viu Jesus pela pri- meira vez? L1: Foi maravilhoso! Contem- plar aquele rosto do Filho de Maria e de Deus Pai! Todo sa- crifício tinha valido a pena. Ofe- reci meu cajado para o menino, como um símbolo de meu cari- nho, empenho, amor por eles. Coloquei bem pertinho da man- jedoura. Sabia que ele sim, ia ser o grande pastor! L2: José, a sua preparação foi esta: agiu como um pastor que esquece de si por causa do reba- Novena de Natal 2015
  • 14. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 14 O VERBO - Suplemento nho. Realmente você é um santo homem! L3: Nós que vamos nos encon- trar um dia com Jesus glorioso, temos este conselho de José: L1: Esqueçam de si, pensem em cuidar bem uns dos outros! Sejam pastores que cuidam ca- rinhosamente de seu grande ou pequeno rebanho. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: Cido e Joana tinham cinco filhos. Ele era motorista de uma família rica e aconteceu de sua esposa e de sua patroa, que tinha apenas um filho, ficarem gravi- das no mesmo mês. A patroa lhe disse: L2: Não temos mais idade para aumentar a família! Aqui em casa vamos dar um jeito. Vocês também, com cinco filhos, deve- riam dar um jeito de interromper essa gravidez! A: Cido respondeu na hora: L1: De jeito nenhum! Em casa usamos do método natural para espaçar o número de filhos, con- forme nosso padre ensina. L2: É por isso que tem essa ni- nhada! Imagine só! Por que o pa- dre não ajuda a criar sua prole? A: Apesar da firmeza do em- pregado, a patroa apareceu com uma droga que cheirava hortelã. L2: Leve pra casa e dê para sua mulher tomar antes de dormir. Foi preparada por um farmacêu- tico meu amigo. Vocês vão ver como funciona! A: Colocou na mochila de Cido, que assim que pode, fez questão de jogar no rio: L1: Deus que me livre e guarde dessa porcaria! Nunca vou fazer isso com meu filho! A: O tempo passou, o casal teve seu bebê saudável. Depois de anos, Cido ficou viúvo. Todos os cinco filhos se formaram, se casaram e viviam bem. Mas o caçula fez questão de levar o pai para morar com ele, a esposa e os filhos. Ele dizia com orgulho: L3: A casa é apertada, mas da- mos um jeito e somos muito fe- lizes! A: A sorte da ex-patroa foi outra: também viúva, não tinha quem a acolhesse, nem o filho que di- zia não ter tempo para ela. Por isso, morou só, mas uma doen- ça, obrigou-a a ficar numa casa de repouso. Ela lamentava: L2: Meu filho é um homem bom, mas ele e sua família não têm tempo para cuidar de mim. A: Na véspera de Natal, como de costume, a família toda de Cido se reuniu. Ele mandou buscar a ex-patroa no asilo, porque soube que ia passar sozinha. Depois da ceia, o filho de Cido preparou um chá para os dois velhinhos. Era um chá de hortelã. Aquele aroma fez os dois se olharem e chorarem. Ninguém entendeu o porquê, mas Cido pensou: L1: Este cheirinho de hortelã... Talvez por causa dele a patroa more no asilo. E eu aqui, feliz, com meu filho querido cuidando de mim! Bendito seja Deus! PARTILHA E DINÂMICA L3: São José, Cido e depois seu filho caçula, esqueceram-se um pouco de si para o bem de ou- tros. A: Vamos partilhar: em sua fa- mília, quem foi a pessoa que mais foi capaz de esquecer de si mesma, por causa de você? (Deixar que pensem e respon- dam.) L1: Para José, o cajado foi um símbolo de sua dedicação a Ma- ria e a Jesus. L2: Temos estes pequenos caja- dos que nesta dinâmica também simbolizam a dedicação de pes- soas de nossa família. L3: Enquanto cantamos, o Ani- mador vai distribuir os pequenos cajados para cada um. (Enquanto cantam o nº 9, o Ani- mador distribui os cajadinhos.) L3: Agora fiquem segurando, enquanto o Animador lê a ora- ção: A: Pai, que estes pequenos ca- jados sejam para nós aquilo que supomos tenha significado para José: um sinal de sua dedicação, de amor, de entrega. Abençoe todos eles e principalmente as pessoas que vamos homenagear com esses sinais. Obrigado, Se- nhor. L2: São José, esposo de Maria, T: Rogai por nós! L1: Levem para a pessoa que vocês lembraram, como forma de agradecimento, e expliquem para ela o significado. Se não for possível entregar-lhe, em casa coloquem perto da fotogra- fia dela até o Natal, ou, se não tiverem fotografia, perto da ima- gem de Jesus ou de Maria, como José, que colocou seu cajado ao lado da manjedoura. E rezem pela pessoa. AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 15. O VERBO - Suplemento Página 15NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Sexto Encontro ACOLHER A TODOS O Evangelho para este encontro é o de São Lucas, capítulo 2, do versículo 8 ao 20. Para a dinâmica, providenciar apenas uma caneta esferográfica azul ou preta. Leia todo o encontro, principalmente a dinâmica, que vai pedir que se faça com a caneta uma cruz em cada um dos participantes. Essa cruz deve ser pequena, de 1 cm no máximo, de preferência no braço, perto do ombro, onde fique escondida pela manga da roupa ou no lugar que cada um preferir. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM UM PASTOR (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: Você cuidava do seu rebanho de ovelhas nas redondezas de Belém, quando Jesus nasceu? L1: Sim! E um anjo apareceu para mim e meus companheiros. Estava cheio de luz e disse que tinha uma grande notícia para nos dar: Nasceu o Salvador! L2: Vocês ficaram assustados? L1: É claro! Muito assustados! Ainda mais quando apareceu uma grande multidão de anjos que cantavam louvores. L3: Que experiência fantástica! L1: Foi mesmo! Tão fantástica que às vezes penso, teria sido um sonho. Eu entendi o desejo do anjo que fossemos ver o menino. A: E vocês foram? L1: Fomos, mas com medo, por- que nosso povo não aceita a gen- te. Eles dizem que somos impu- ros, porque não seguimos as leis, porque invadimos os campos dos outros. Somos muito rejei- tados e nem podemos entrar no Templo. Até choro quando falo sobre isso. L2: Por isso foram com medo? Pensavam também que a família do menino pudesse rejeitá-los? L1: Isso mesmo! Mas como o anjo disse para a gente ir... Nós fomos! L3: E o que aconteceu lá no pre- sépio? L1: Foi incrível! Encontramos Jesus recém-nascido deitado na manjedoura. Ficamos emociona- dos e contamos tudo para Maria e José. Eles também se emocio- naram. A: Então eles acolheram bem vocês? L1: Muito bem! Imagine: o Messias ali, na nossa frente! Foi demais! A gente se sentiu tão bem, tão amado, até pela criança que nos olhava com amor, que saímos dali glorificando e lou- vando a Deus. L2: Levaram pelo menos uma ovelhinha de presente para o menino? L1: Claro que sim! A mais bo- nita! Pertinho de Jesus, ficou lá minha ovelhinha com a marca do meu rebanho na pele. L3: Para nós que estamos ouvin- do a experiência de vocês, fica a mensagem: A: Mesmo que no mundo, nas religiões, no coração das pessoas exista rejeição, Jesus é sempre acolhedor. Ele sempre nos ama! L1: Isso mesmo! Ele acolhe a gente neste mundo, do jeito que a gente é! E um dia, tenho certe- za, vai nos acolher no céu. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: Ela tentou namorar alguns garotos, mas desistiu. Assumiu que tinha atração por garotas e, Novena de Natal 2015
  • 16. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 16 O VERBO - Suplemento depois de resistir por um tempo, começou a “ficar” com uma jo- vem do colégio. Sofria quando alguém debochava da situação: L3: Que coisa feia! Onde se viu duas garotas se pegando. Vão arrumar homem que vocês ga- nham mais! A: Mas a atração de uma pela outra era mais forte que as crí- ticas. A garota acabou deixando a catequese de Crisma e não foi mais à Igreja. L2: Eu me sentia julgada, em- bora ninguém tivesse dito nada. Lembrava que o Catecismo da Igreja considera a relação ho- mossexual um pecado grave. A: Um dia ela viu na Internet uma entrevista com o Papa Fran- cisco. Ele dizia: L1: “Se uma pessoa é gay, pro- cura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?”. A: Essas palavras abriram nova- mente seu coração para a fé. L2: Eu amo esse Papa! Quando eu o vi na televisão, com as ves- tes brancas esvoaçantes, como se fosse um anjo, fiquei entusias- mada em voltar para Igreja. A: E assim fez: a jovem voltou para a Igreja e ainda levou a na- morada. Não faltam às missas, embora não comunguem. Outro fato que reforçou a sua fé foi o Terço. L2: Logo que voltei a frequen- tar minha comunidade, vi uma turminha de crianças ensaiando para uma encenação do Presé- pio. A menina que fazia o papel de Maria, me chamou atenção por causa de seus olhos: eram grandes e doces. A: Ajovem esqueceu o fato, mas outro acontecimento fez com que ela se recordasse da menina: L2: Eu precisava tomar uma de- cisão sobre uma questão de tra- balho. E pedi um sinal para Nos- sa Senhora: se fosse para aceitar o novo emprego, que eu recebes- se um Terço antes do Natal. A: Quando chegou o dia 24 de dezembro, entrando na Igreja para a Vigília de Natal, eis que vem a mesma criança que en- saiava o papel de Nossa Senhora e lhe diz: L3: Tenho um presente para você! A: A menina soltou um lindo Terço de pedras azuis escuras e brilhantes sobre as mãos da jo- vem. L2: Era a mesma menina que ia fazer o papel de Maria. Parecia que a Virgem Maria em pessoa me aceitava do jeito que sou, para estar com seu filho Jesus na oração, já que não posso es- tar com ele na comunhão. Agora rezo o Terço todos os dias e não deixo de participar em tudo que posso na minha Comunidade. PARTILHA E DINÂMICA L1: O povo da época de Jesus tinha muitos preconceitos. Em nosso tempo também existem muitos. L2: É bem verdade que em nos- sa fé nem tudo é permitido, nem tudo convém. L3: Mas Deus acolhe a todos e a Igreja também deve fazer assim, mesmo que nem todos possam receber os sacramentos. A: Vamos pensar um pouco e de- pois responder: Você já se sentiu vítima de algum tipo de precon- ceito, não só na igreja, mas em qualquer outro lugar? Ou seja, alguém já demonstrou que rejei- tava você por algum motivo? (Dar um tempo para todos pen- sarem e responderem.) L1: É muito comum, ainda hoje, os pastores marcarem as ovelhas de seu rebanho. L2: Hoje, para identificar o ani- mal, além de brincos, tatuagens, marca com ferro em brasa, usa- -se também chips eletrônicos. L3: Para não esquecermos de que Jesus não quer excluir nin- guém de seu rebanho, vamos marcar cada um dos presentes, com uma pequena cruz desenha- da com caneta. A: Enquanto faço isso, vamos cantar. Se possível, deixe a mar- ca até desaparecer por si mesma. Se alguém perguntar, não tenha vergonha de explicar e testemu- nhar. (Enquanto o Animador marca cada um, cantar o nº 10.) L1: Estamos todos marcados. Olhando para as marcas, acom- panhemos a oração que o Ani- mador vai fazer: A: Pai, já fomos rejeitados por alguns, e também nós já rejei- tamos outros. Mas o seu filho Jesus acolhe a todos. Um dia ele disse: “Eu sou o bom pastor: conheço minhas ovelhas e elas me conhecem”. Estamos nós, aqui, diante de Jesus, nosso bom pastor, como seu rebanho, com a sua marca, a cruz em nossa pele. Que nenhum de nós se perca. Chame também nossos parentes, amigos, vizinhos, todos os ho- mens e mulheres, para o rebanho de seu Filho. A: Amém. AVISOS A: Vamos combinar onde e quando será o próximo encon- tro. Todos levem a Bíblia. Para o próximo encontro, cada um traga a quantia de dinheiro que puder. Vai ser colocado num sa- quinho de forma que ninguém saiba a quantia que você ofer- tou. Mas vamos ser generosos! No último encontro da Novena entregaremos para uma família necessitada. (Outros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 17. O VERBO - Suplemento Página 17NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Sétimo Encontro COMPROMETER-SE O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 2, pulando para o versículo 11 ao 12. Para a dinâmica, providenciar uma estrela de papel, mais ou menos do tamanho da palma da mão aberta e uma tesoura. Se puder, enfeitar bem a estrela. Providenciar também, um saquinho (ou sacolinha), grande o suficiente para que um adulto possa colocar a mão dentro dele. Vai servir para a coleta de dinheiro, conforme foi avisado no encontro passado. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM UM MAGO DO ORIENTE (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: O senhor foi até o presépio guiado por uma estrela? L1: Eu e meus amigos somos observadores dos astros do céu. “ A gente daquela época acredi- tava que, uma nova estrela indi- casse o nascimento de um novo rei. Deus usou disso para nos levar até Jesus. L2: Uma estrela guiou vocês até Jesus. Como foi o encontro? L1: Nem dá para explicar! A gente tinha se preparado muito tempo antes, viajamos muito... L3: Vocês levaram muitos pre- sentes? L1: Levamos presentes que ti- nham muito valor para o nosso povo, mas não sabíamos do sig- nificado deles. Foi uma provi- dência de Deus, que só depois descobrimos. A: Você levou o ouro. L1: O ouro para aquele que é rei. Mas só fui entender que tipo de rei ele era, no presépio. Aliás, nem ali! Foi mais tarde, depois de sua morte e ressurreição: o reino dele não é deste mundo! L2: E seus amigos levaram in- censo e mirra? L1: Incenso que em contato com o fogo produz uma fumaça que sobe para o alto, como uma oração. Afinal ele é Deus. L3: E a mirra? L1: Mirra é um produto que ser- ve para embalsamar cadáveres. Agora sabemos o que simboliza: mesmo sendo Deus, Jesus tinha nascido como homem, morreu para nossa salvação e ressusci- tou. Ele é o verdadeiro rei, ver- dadeiro Deus e também verda- deiro homem. A: Esses presentes são uma ins- piração para nós que queremos Novena de Natal 2015
  • 18. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 18 O VERBO - Suplemento L1: Olha que graça! Já sei! Vou convidar a turma para fazermos uma vaquinha! A: Aproveitando o espírito na- talino, assim fez. Conseguiram arrecadar 50 reais. O funcionário reuniu a todos e agradeceu: L1: Gente, muito obrigado! Não conseguimos os 100 reais, mas o pouco que arrecadamos vai ser- vir como um símbolo: como se a gente estivesse ajudando o Me- nino Jesus. Obrigado! A: Todos aplaudiram emocio- nados. O dinheiro foi colocado num envelope e enviado para a menina. Passado um tempo, outra carta. Desta vez assinada pelo pai da garotinha, que dizia: L3: “Menino Jesus, muito obri- gado! A partir de hoje vamos voltar a frequentar a Igreja. Mas, por favor, na próxima vez que mandar dinheiro entregue pesso- almente, pois o pessoal do Cor- reio ficou com a metade”. PARTILHA E DINÂMICA A: Como vimos, cada rei ofertou um presente para o Menino. Nós interpretamos como sendo nosso compromisso com Jesus. L1: O ouro significa oferecer parte do dinheiro e dos bens para a evangelização e para os pobres. L2: O incenso significa: ofertar a Jesus todo tipo de oração. L3: A mirra: juntar os sofrimen- tos à cruz do Senhor. A: No primeiro encontro já fa- lamos bastante de sofrimento. Oração também é o que não tem faltado nesta Novena. Mas e o dinheiro? Por isso perguntamos: Você colabora na evangelização de sua comunidade, contribuin- do mensalmente com parte de seu dinheiro? Cada um dos pre- sentes seja honesto e responda apenas sim ou não. L1: Cada vez que alguém res- ponder não, o Animador vai cor- tar um pedaço desta estrela de papel. Tomara que a estrela de nosso grupo permaneça inteira! (Cada um responde e o Anima- dor corta ou não um pedaço da estrela conforme a resposta.) A: Vamos conversar sobre o es- tado de nossa estrela. (Deixar que falem um pouco.) A: No encontro passado, pedi- mos que trouxessem dinheiro para ajudar uma família. Vai ser nosso compromisso com Jesus transfigurado nos pobres. L2: Enquanto cantamos, vamos fazer como fez o pessoal do cor- reio na historinha de hoje: o Ani- mador vai passar um saquinho e cada um coloque o que trouxe, enfiando bem a mão dentro do saquinho para que ninguém veja a quantia. L3: Mas não vale pegar! (Enquanto fazem a coleta, can- tar o nº 11.) AVISOS A: Agora que terminamos a co- leta, vamos contar o dinheiro e guarda-lo até o nono encontro. Mas é preciso decidir: 1º) Vamos entregar esse dinheiro para uma família carente e ainda montar uma cesta de Natal com aquilo que cada um vai trazer no pró- ximo encontro ou é melhor usar esse dinheiro para comprar os alimentos e montar a cesta, de forma que ninguém precise tra- zer mais nada? 2º) Quem vai or- ganizar a cesta? 3º) Para qual fa- mília vai ser entregue? 4º) Quem vai convidar a família para vir receber a cesta no último encon- tro? 5º) Vamos fazer uma peque- na confraternização com comes e bebes no nono encontro? 6º) Onde se dará o próximo encon- tro e quando? (Conversar e decidir tudo isso.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) ver Jesus um dia, face a face. L1: Sim, porque simbolizam o compromisso que é preciso ter com Jesus. Comprometer-se com ele, entregando-lhe o seu ouro, ou seja, parte de seus bens, como o dinheiro do dízimo para sua Comunidade de fé, a esmola para os pobres. L2: Comprometer-se também com seu incenso, ou seja, sua oração dirigida a ele que é ver- dadeiro Deus. L3: E a mirra, que compromisso ela simboliza? L1: Assim como Jesus mor- reu para a salvação de todos, se comprometa com ele oferecendo seus sacrifícios, suas tristezas, suas dores. Junte tudo ao sofri- mento e a morte de Jesus. Seu ouro, seu incenso e sua mirra se- rão ótimos presentes para Jesus neste Natal e ainda, vão preparar você para o encontro definitivo com ele no céu. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: O Natal estava chegando e numa casa muito pobre todos estavam desempregados. A filha mais nova teve a ideia de escre- ver para o Menino Jesus. L2: “Querido Menino Jesus, aqui em casa não temos nada. Eu não peço presentes, mas 100 reais para comprar remédio para mamãe que está doente. Moro na Rua Aurora, nº 10, Vila Martins, Itu, SP. Obrigado. Beijo.” A: Enfeitou a cartinha com mui- tos desenhos bonitos e a colocou num envelope. Como ela já tinha colocado o endereço na cartinha, achou que não precisava por no envelope, somente colocou o destinatário: “Para o Menino Jesus”. Um funcionário da agên- cia achou estranho e não saben- do para quem mandar a carta e ainda sem remetente, abriu e leu. Ficou tão sensibilizado que dis- se: Novena de Natal 2015
  • 19. O VERBO - Suplemento Página 19NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Oitavo Encontro FICAR ESPERTOS O Evangelho para este encontro é o de São Mateus, capítulo 2, do versículo 1 ao 6, pulando para o versículo 16 ao 18. Para a dinâmica, providenciar uma vasilha de vidro totalmente transparente, cheio de água limpa. Pode ser um vaso ou um vidro qualquer. Pro- videnciar também uma colherzinha e um recipiente com pó de café (usado) ou pó de terra ou outro pó que sirva para sujar a água. Deixar o dono da casa avisado de que, durante a dinâmica, a água do vidro que vai ficar suja, primeiro vai ser jogada (num balde longe do grupo) e depois o vidro vai ser novamente cheio de água limpa. Providenciar também flores ou folhagens: uma para cada participante. Leia todo este encontro antes, principalmente a dinâmica. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM UM ESCRIBA (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: Qual é a função de um escri- ba? L1: Nós escribas também somos chamados de “doutores da Lei”, porque temos a função de inter- pretar as Escrituras Sagradas. A: E vocês tinham amizade com o rei Herodes? L2: Nós escribas, os chefes dos sacerdotes e os anciãos éramos as autoridades da época. E a gen- te colaborava com o rei Herodes. L3: Mas ele era muito mal e trai- çoeiro! L1: É verdade... mas sabe como é: geralmente, o poder corrom- pe! A: Quando os Magos foram pro- curar o Menino Jesus no palácio, Herodes convocou vocês porque queria saber onde iria nascer o novo rei. L1: Sim. E a gente sabia, porque nas Escrituras Sagradas, o profe- ta Miqueias tinha anunciado que seria em Belém. L2: Se vocês sabiam onde ia nascer o Messias, porque não foram lá? L1: É verdade! A gente deveria ter ido... L3: Além do mais, sabiam que Herodes, por ciúmes, estava querendo matar o Menino. L1: E por causa disso ele man- dou matar na região de Belém todos os meninos de dois anos para baixo. Foi horrível! Ainda bem que José, avisado em so- nho, fugiu com a criança e sua mãe. A: Herodes e vocês represen- tam todos aqueles que rejeitam Jesus. Pior: aqueles que querem Novena de Natal 2015
  • 20. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 20 O VERBO - Suplemento acabar com ele. Não consegui- ram, mas derramaram muito sangue inocente. L1: E agora não adianta mais a gente se desculpar... L2: Nós, que estamos nos prepa- rando para a celebração de Na- tal e para um dia ver Jesus face a face no céu, precisamos ficar espertos: o mal vai fazer de tudo para nos impedir de encontra-lo! UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR A: Embora fosse de família boa, com pai engenheiro e mãe pro- fessora, pequenas transgressões foram acontecendo na família de Luiz Inácio: L1: Meu pai insistia em comprar filme pirata. Quando aparecia aquele aviso antes do filme co- meçar: “filme pirata é proibido e dá cadeia”, eu morria de medo. Mas ele dizia: L2: Estou ensinando você a não ser bobo e a não ter medo! A: É assim que acontece: o mal vai entrando pouco a pouco no coração da pessoa. L1: Quando alguma criança bri- gava comigo, ele me dizia: L2: Bata mais forte! Não traga desaforo para casa! A: Também a mãe de Luiz Iná- cio fazia as dela: na comunidade ela recolhia alimentos para os pobres. L1: Pois ela tinha coragem de pegar umas coisas da cesta dos pobres e levar pra casa! A: No início, como toda criança, o menino achava normal. Mas depois passou a entender: L1: Percebi que a mal estava crescendo em mim. Isso ficou bem claro quando passei a não me arrepender das coisas que eu mesmo aprontava. Por exemplo, eu maltratava muito um colega de colégio. L3: Isso se chama “bullyng”. Luiz Inácio e alguns companhei- ros viviam maltratando o José Maria. Como ele era magrinho e tinha o cabelo espetado, coloca- vam todo tipo de apelido: esco- vinha de dente, cotonete... Mas passaram dos limites quando roubaram a bolsa de uma garota e acusaram o pobre do menino: L1: O Zé foi expulso por causa disso. E mesmo vendo o sofri- mento dele, eu não me arrependi. Mas neste caso, eu paguei caro... A: Zé Maria e Luiz Inácio não tinham se encontrado mais. Os dois cresceram e cada um tomou seu rumo. O Zé, não continuou os estudos, ficou forte e entrou para a Polícia. Luiz Inácio se formou administrador e foi elei- to deputado. Nos dias em que foi preso, depois das investigações da “Lava-a-jato”, os dois se re- encontraram. Ele fala disso emo- cionado: L1: Eu achei que o Zé ia descon- tar tudo que aprontei... De jeito nenhum! Tem sido o policial que mais me respeita aqui dentro da cadeia. Graças a Deus, nem todo mundo é maldoso! PARTILHA E DINÂMICA L1: O mal foi entrando devagar na vida do deputado Luiz Inácio. Talvez também tenha sido assim a situação dos Escribas que se aliaram a Herodes. L2: Nem sempre é desse jeito, porém temos que admitir que, às vezes, parentes, amigos, socie- dade, nos influenciam mal. L3: Infelizmente, precisamos aceitar também que nós influen- ciamos mal as pessoas. L1: Por isso é preciso ficar es- pertos! Atentos! Uma palavra, um gesto, uma atitude pode por alguém: adulto, jovem ou crian- ça, no caminho errado. L2: Na historinha lembramos pequenos erros que somados fi- zeram estragos. L3: Vamos lembrar de outras ati- tudes más, pequenas ou grandes, que comumente são cometidas pelas famílias, pela sociedade, pelo mundo. A: Cada atitude má que for lem- brada, colocar uma colherinha de pó no vidro com água. O vidro simboliza o coração humano, a sociedade e o nosso mundo, que poderiam permanecer limpos, mas que, por causa do mal que vai aumentando, acabam ficando sujos. (Dar um tempo para que pen- sem e depois cada um responda e suje a água.) L1: Mas não queremos termi- nar o penúltimo dia da Novena assim. Enquanto cantamos, o Animador vai jogar fora a água suja e encher o vidro com água limpa. Em seguida, ainda duran- te o canto, vamos colocar dentro dele o que vai ser entregue para enfeitá-lo, lembrando nosso de- sejo de mudar o mundo. (Cantar o nº 12, enquanto o Animador troca a água do vi- dro, retorna com ele, entrega as flores ou folhagens para cada um colocar dentro dele.) A: Pai, ajude-nos a evitar o mal que entra em nosso coração e que sai dele. Que nossa Novena, e todas as outras oportunidades que temos de encontrar Jesus neste mundo, nos convertam para o bem e nos fortaleçam contra mal. Assim estaremos construindo o seu Reino aqui e nos encontraremos todos jun- tos com seu Filho no Reino dos Céus. Amém. AVISOS A: Confirmar as decisões que fo- ram tomadas no encontro passa- do. Todos tragam a Bíblia. (Ou- tros avisos.) (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 21. O VERBO - Suplemento Página 21NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ Nono Encontro ENCONTRAR-SE COM JESUS O Evangelho para este encontro é o de São João, capítulo 13, versículo de 33 ao capítulo 14, versículo 6. Executar aquilo que foi combinado no sétimo encontro. Se o grupo combinou de fazer uma confraternização final, deixar o que forem trazendo para os comes e bebes sobre uma mesa com toalha. Providenciar também uma imagem do Menino Jesus. Se não tiver, pode-se improvisar enrolando um boneco ou boneca em tecido bonito. Deixá-lo escondido e pedir para uma criança trazê-lo no momento indicado. Junto com a imagem trazer também a cesta para a família que foi convidada para recebê-la. Se possível, apagar as luzes e trazer tudo com velas acesas. Ler todo encontro antes, principalmente a dinâmica. (Início e Introdução à Palavra de Deus iguais para todos os encontros.) ENTREVISTA COM JESUS (Neste encontro, de preferência, o Leitor 1 seja do sexo masculi- no, pois vai ler as respostas do entrevistado.) A: Jesus, nesta Novena de prepa- ração para o Natal, interrogamos pessoas que nos disseram coisas importantes para nossa vida. L1: Inclusive preparando vocês para o encontro que terão comi- go, no céu. L2: O que o Senhor achou da- quilo que disseram? L1: Minha mãe é uma graça! Foi lembrar das faixas... E o cajado de José... eu cresci vendo aquele cajado, que me serviu como um lembrete de que eu tinha a mis- são de ser o bom pastor. L3: Gostou da conversa que ti- vemos com os outros? L1: Muito! Isabel, a prima de minha mãe, não se sentia digna da visita dela. Zacarias esposo de Isabel, realmente se conver- teu. Meu primo João, convidou vocês a fazerem como ele: pre- pararem os caminhos para que Eu entre na vida das pessoas. A: Um pastor nos contou de como tinha medo de ser rejeita- do também no presépio, mas fi- cou maravilhado com a acolhida. Um rei do Oriente nos lembrou de que é preciso se comprometer com o Senhor. L1: E um escriba recordou a maldade de Herodes. O mal me perseguiu, mas eu venci e vocês também vão vencer! L3: E o Senhor, o que pode nos dizer? L1: Eu tenho falado tantas coi- sas para vocês que me seguem... O evangelho que ouviram hoje é um trecho daquilo que eu disse para os doze discípulos na últi- ma ceia. A: São palavras muito importan- tes! L1: De tantas coisas que não se pode deixar de fazer, para viver Novena de Natal 2015
  • 22. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 22 O VERBO - Suplemento bem neste mundo e depois co- migo no céu, essas são as mais importantes. L2: Nós já temos ouvido falar tanto de amor! L1: Porém, é preciso amar do jeito que eu amo vocês. Não é qualquer tipo de amor. L3: É um amor que não tem fim. Continua mesmo quando o gos- tar já terminou, quando o outro não merece mais... L1: Sim. Foi o amor que me moveu a assumir a condição humana, viver como pobre, sair pelo mundo anunciando, morrer na cruz, ressuscitar e continuar muito, muito perto de todos vo- cês. A: Para nós, parece ser tão difí- cil amar desse jeito! L1: Mas esse amor infinito é a meta, o objetivo. Se quiserem celebrar bem o meu Natal, vi- ver bem neste mundo e um dia estarem comigo no céu, então procurem se amar, do jeito que amei vocês. L2: Ai, Jesus! Realmente não é fácil: o mal, representado por Herodes, dentro e fora do cora- ção humano, está sempre que- rendo nos impedir. L1: Mas, coragem! Como eu disse no evangelho, que o cora- ção de vocês não fique perturba- do. Creiam em mim! Eu prepa- rei um lugar para vocês, pois eu desejo de onde eu estou, vocês estejam comigo. UMA HISTORINHA PARA ILUSTRAR L1: Culpa de minha mãe que, depois de se separar de meu pai, se arriscou em diversos relacio- namentos que nunca passaram de um ano! A: Era assim que um fulano fa- lava de sua mãe, quando alguém reclamava de suas grosserias e da forma desconfiada que tratava as mulheres. Conseguiu se casar com Dalila, mas com o tempo, seu jeito foi se agravando, a ponto de quando a esposa saia de casa sozinha, ao retornar, ele a ofendia, como fazia antes com a mãe, lançando-lhe uma porção de suspeitas. L1: Já sei onde você estava! Você não tem vergonha? Por que não fica por lá! A: No início, a esposa quase o deixou, mas pensava: L2: Eu jurei ficar com ele tam- bém na tristeza. E meus filhos precisam de um pai... A: Dalila aprendeu a suportar. Fez da fé um escudo contra as ofensas do marido e até exagera- va no tanto que ficava na Igreja, que se tornou seu refúgio. Ele, ao contrário, cheio de rancor, en- tregou-se à bebida e aos amigos de bar. Numa aventura sexual, engravidou uma mulher. Dali- la soube depois de meses. Mais uma vez pensou em separação: L2: Agora foi demais! Não tem mais jeito! Só vou esperar o Na- tal passar e depois mando esse homem sair de casa! A: Na noite de Natal, ele veio com um “presente”: L1: Mulher! Eu sei que tenho sido um monstro, mas eu trouxe a minha filhinha que acabou de nascer. A mãe dela foi embora. O que faço? A: Ela não sabia o que pensar. Uma mistura de raiva, dor e compaixão invadiu seu coração. E olhando a menininha, que ar- riscava um sorriso frágil e doce, Dalila desabou a chorar e não disse nada. L2: Eu peguei a criança, que estava com fome, alimentei, dei banho, vesti com uma roupinha de minha filha de quando era bebê. A: A atitude da esposa transfor- mou o coração do homem. Por causa da criança Dalila passou a ficar mais em casa e também seu marido. L2: Ele mudou: é outro homem! Meu marido nunca mais me ofendeu. Ao contrário, até me acompanha na missa aos domin- gos. PARTILHA A: De tudo o que foi lido e fala- do nos encontros de nossa Nove- na o que mais marcou você? (Incentivar a participação de todos.) DINÂMICA A: Agora vamos cantar “Noite Feliz” e trazer a imagem do Me- nino Jesus e a cesta que prepara- mos para uma família. (Cantar o nº 13, apagar as luzes, trazer a imagem e coloca- -la no meio onde estão todos. Trazer também a cesta de alimentos. Quando acabar o canto, entregá-la. Ao entregar podem ser ditas algumas pala- vras. Todos aplaudem e depois da oração e despedida fazem a confraternização.) AVISOS A: Nossa Novena acabou, mas não acabou a necessidade de nos reunirmos na Igreja e nos Gru- pos de Rua, para continuarmos a nos encontrar e também a nos encontrarmos com Jesus. Por- tanto, vamos combinar como, quando e onde poderemos fazer isso. (Oração e Despedida iguais para todos os encontros.) Novena de Natal 2015
  • 23. O VERBO - Suplemento Página 23NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍ CÂNTICOS 1- ALELUIA - ALGUÉM DO POVO EXCLAMA Aleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. Aleluia, Aleluia , Aleluia, Aleluia. Alguém do povo exclama: “Como é grande, ó Senhor, Quem te gerou e alimentou.” Jesus responde: “Ó mulher, pra mim é feliz Quem soube ouvir a voz de Deus e tudo guardou.” Nem todo que me diz: “Senhor, Senhor, chega ao céu, Mas só quem obedece ao Pai.” Jesus, se a Igreja louva  tua mãe, louva a ti, E espera que a conduzas pela estrada aonde vais. 2- ALELUIA, QUANDO ESTAMOS UNIDOS: Aleluia , Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia , Aleluia, Quando estamos unidos, Estás entre nós, E nos falarás da tua vida. Este nosso mundo, Sentido terá, Se tua palavra renovar. 3- PAZ, PAZ DE CRISTO Paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do Amor te desejo irmão. Paz que é felicidade de ver em você Cristo nosso Irmão. Se algum dia na vida você de mim precisar Saiba que eu sou seu amigo, pode comigo contar. O mundo dá tantas voltas a gente vai se encontrar, quero nas voltas da vida a tua mão apertar. 4- QUERO TE DAR A PAZ. Quero te dar a Paz, do meu Senhor, com muito amor. Na flor vejo manifestar o poder da criação, nos teus lábios eu vejo estar o sorriso de um irmão. Toda vez que te abraço e aperto a tua mão sinto forte o poder do amor dentro do teu coração. Deus é Pai e nos protege, Cristo é Filho e Salvação, Santo Espírito Consolador, na Trindade somos rmãos. 5- CONHEÇO UM CORAÇÃO Conheço um coração tão manso, humilde e sereno. Que louva ao Pai por revelar Seu Nome aos pequenos. Que tem o Dom de amar, que sabe perdoar, e deu a vida para nos salvar! Jesus, manda Teu Espírito, para transformar meu coração (2x) Ás vezes no meu peito bate um coração de pedra. Magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta. Não quer saber de amar, nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar. Lava, purifica e restaura- me de novo. Serás o nosso Deus e nós seremos o Seu povo. Derrama sobre nós, a água do amor, o Espírito de Deus nosso Senhor! 6- RENOVA-ME Renova-me, Senhor Jesus, já não quero ser igual.Renova-me, Senhor Jesus, põe em mim seu coração. Porque tudo que há dentro de mim precisa ser mudado, Senhor. Porque tudo o que há dentro do meu coração precisa mais de ti. 7- DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR Tu anseias, eu bem sei, a salvação. Tens desejos de banir a escuridão. Abre, então, de par em par, teu coração e deixe a luz do céu entrar. Deixa a luz do céu entrar. Deixa a luz do céu entrar. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar. Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar para as trevas do pecado dissipar, teu caminho e coração iluminar e deixa a luz do céu entrar. Que alegria andar ao brilho dessa luz. Vida eterna e paz no coração produz Oh! Aceita agora o salvador Jesus e deixa a luz do céu entrar. 8- MARIA DE NAZARÉ Maria de Nazaré, Maria me cativou. Fez mais forte a minha fé E por filho me adotou. Ás vezes eu paro e fico a pensar E sem perceber, me vejo a rezar. E meu coração se põe a cantar, Pra virgem de Nazaré. Continua na próxima página. Novena de Natal 2015
  • 24. NOVENA DE NATAL 2015 - DIOCESE DE JUNDIAÍPágina 24 O VERBO - Suplemento Menina que Deus amou e escolheu, Pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus. Maria que o povo inteiro elegeu Senhora e Mãe do Céu. Avé Maria, Avé Maria Avé Maria, Mãe de Jesus. Maria que eu quero bem Maria do puro amor Igual a você ninguém Mãe pura do meu Senhor. Em cada mulher que a terra criou, um traço de Deus Maria deixou Um sonho de mãe Maria plantou pro mundo encontrar a paz. Maria que fez o Cristo falar, Maria que fez Jesus caminhar, Maria que só viveu pra seu Deus Maria do povo meu. 9- ORAÇÃO PELA FAMÍLIA Que nenhuma família comece em qualquer de repente Que nenhuma família termine por falta de amor Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente E que nada no mundo separe um casal sonhador Abençoa Senhor as famílias, amém! Abençoa Senhor, a minha também! (bis) Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois Que a família comece e termine sabendo onde vai E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor E que os filhos conheçam a força que brota do amor 10- PELOS PRADOS E CAMPINAS Pelos prados e campinas verdejantes eu vou É o Senhor que me leva a descansar Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou Minhas forças o Senhor vai animar Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada em minha vida faltará Tu és, Senhor, o meu pastor Por isso nada em minha vida faltará (nada faltará) Nos caminhos mais seguros junto d’Ele eu vou E pra sempre o seu nome eu honrarei Se eu encontro mil abismos nos caminhos eu vou Segurança sempre tenho em suas mãos Ao banquete em sua casa muito alegre eu vou Um lugar em sua mesa me preparou Ele unge minha fronte e me faz ser feliz E transborda a minha taça em Seu amor Com alegria e esperança caminhando eu vou Minha vida está sempre em suas mãos E na casa do Senhor eu irei habitar E este canto para sempre irei cantar 11- BUSCAI PRIMEIRO Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vós será acrescentado, aleluia, aleluia. Não só de pão o homem viverá, mas de toda palavra, que procede da boca de Deus, aleluia, aleluia. Se vos perseguem por causa de mim não esqueçais o porquê. Não é o servo maior que o senhor, Aleluia, aleluia. 12- SEGURA NA MÃO DE DEUS Se as águas do mar da vida quiserem te afogar segura na mão de Deus e vai. Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus. Segura na mão de Deus. Pois ela, ela te sustentará. Não temas, segue adiante e não olhes para trás. Segura na mão de Deus e vai. Se a jornada é pesada e te cansas da caminhada segura na mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai. 13- NOITE FELIZ Noite Feliz! Noite Feliz! Ó Senhor, Deus de amor, Pobrezinho nasceu em Belém, Eis na lapa Jesus nosso bem. Dorme em paz ó Jesus (bis) Noite Feliz! Noite Feliz! Ó Jesus, Deus da luz, Quão afável é teu coração, Que quiseste nascer nosso irmão E a nós todos salvar! (bis) Noite Feliz! Noite Feliz! Eis que no ar, vêm cantar Aos pastores os anjos do céu, Anunciando a chegada de Deus De Jesus Salvador (bis) Novena de Natal 2015