Este documento fornece informações sobre o lobo ibérico, incluindo sua biologia, ecologia e ameaças à espécie. Ele descreve a organização social dos lobos em alcateias hierárquicas e destaca a importância de proteger e respeitar esta espécie ameaçada.
2. Ao Professor
Este caderno pretende constituir-se como um
instrumento de trabalho para os professores do 1º e 2º ciclos do
Ensino Básico.
O objectivo principal desta publicação é dar a conhecer o
lobo ibérico e sugerir actividades relacionadas com este
predador. Estas actividades que podem ser desenvolvidas pela
comunidade escolar e contribuir para uma melhor compreensão
da parte das crianças e jovens a da importância de conservar o
lobo ibérico.
O caderno está organizado do seguinte modo: na primeira parte
é feita uma introdução sobre diversos aspectos da biologia e
ecologia do lobo ibérico; e na segunda parte são apresentadas
várias actividades que podem ser realizadas pelos alunos, com o
apoio dos professores.
No final da realização das actividades sugeridas, propomos uma
visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, na Malveira,
com o objectivo de observar de perto alguns exemplares de lobo
ibérico. Terão assim oportunidade de contactar directamente
com uma das actividades desenvolvidas para a conservação
deste predador no nosso país.
Para mais informações, contacte-nos.
Grupo Lobo
Departamento de Biologia Animal • Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa • Bloco C2 • 1749-016 Lisboa
Tel/Fax: ++351 217500073 •
E-mail: globo@fc.ul.pt • Site: http://lobo.fc.ul.pt
Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
Quinta da Murta • Gradil • Apartado 61
2669-909 Malveira
Tel: 261785037 • Fax: 261788047 • Telem: 917532312
3. Introdução
Os mitos que desde sempre estiveram associados aos lobos,
criaram no imaginário colectivo a ideia de que a espécie era
indesejável, símbolo de tudo o que é absurdo, incontrolável e
nefasto, e de que o seu extermínio era um dever e um direito.
c
1
Esta ideia ainda hoje persiste, sendo a grande responsável pelo
facto da espécie se encontrar em risco de extinção no nosso país.
Para além disso, o desenvolvimento da sociedade humana, com a
consequente destruição dos recursos naturais, nomeadamente dos
habitats e das presas silvestres que constituíam a base da sua
alimentação, também contribuíram para o declínio da espécie e
para restringir a sua área de distribuição a locais onde a presença
humana menos se faz sentir. É, por isso, cada vez mais urgente
criar linhas de acção e tomar medidas práticas que promovam a
desmitificação fazem do lobo, fazendo com que deixe de ser uma
espécie odiada.
Estudos realizados abordando aspectos como a alimentação, a
reprodução e a organização social, mostram que o lobo é na
realidade um animal extremamente inteligente e disciplinado e que
a organização social das alcateias é exemplar, profundamente
estruturada e desenvolvida, sendo um caso único na Natureza.
Como predador, o seu papel ecológico é muito importante ao
regular os efectivos das populações presas, fortalecendo-as e
mantendo-as em boas condições sanitárias, visto que a maioria das
suas presas são os indivíduos mais fracos e doentes.
“ Os lobos, como todos os outros animais de vida silvestre, têm o
direito de existir no seu estado natural. Este direito não está, de
modo nenhum, relacionado com o seu valor para a humanidade. Pelo
contrário, tem a sua origem no direito que todas as criaturas vivas
têm em coexistir com o homem como parte integrante dos
ecossistemas naturais.” (Manifesto e linhas de acção para a
conservação do lobo - 1º princípio da IUCN).
O lobo não é uma ameaça para o homem, mas sim ameaçado por ele.
É nosso dever proteger, respeitar e aprender a conviver com esta
magnífica espécie, criando condições para a sua sobrevivência.
4. 2 Quem é o lobo?
O lobo pertence ao reino Animal e dentro deste à classe dos Mamíferos e à
ordem dos Carnívoros.
Os carnívoros alimentam-se essencialmente de carne. Esta característica
encontra-se associada a uma outra que os distingue dos restantes mamíferos,
a presença de dentes carniceiros. A ordem é composta por sete famílias,
pertencendo o lobo à família Canidae, que inclui o chacal, o coiote, o cão e a
raposa. Esta última pertence ao género Vulpes, enquanto que as restantes
espécies pertencem ao género Canis.
Actualmente consideram-se três espécies de lobo: o lobo vermelho Canis
rufus, o lobo cinzento Canis lupus e o lobo da Etiópia Canis siniensis.
A extensão da área original de distribuição do lobo cinzento e a variedade de
habitats ocupados, associadas à grande capacidade adaptativa da espécie,
resultaram numa grande variabilidade intraespecífica, que levou à descrição
de 32 subespécies. Este valor é bastante superior ao número de subespécies
actuais porque, infelizmente devido à acção destruidora do homem, muitas
delas já estão extintas.
O lobo ibérico Canis lupus signatus, é uma das subespécies ainda existentes.
Foi descrita por Cabrera em 1907, e é endémica da Península Ibérica.
No que diz respeito ao estatuto de conservação, o lobo está classificado,
mundialmente, como espécie “Pouco Preocupante” “Least concern”, de acordo
com a “1990 IUCN Red List of Threatened Animals” da União Internacional
para a Conservação da Natureza. Encontra-se protegido pela Convenção
Relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa
(Anexo II Convenção de Berna, 1979), pela Convenção que regulamenta o
Comércio de Espécies Selvagens (CITES - Anexo II). Em Portugal está
classificado com o estatuto de espécie “em perigo”, segundo o “Livro
Vermelho dos Vertebrados de Portugal” (SNPRCN, 2006). De acordo com a
Lei 90/88 (Dec-Lei 139/90), encontra-se totalmente protegido no nosso
território, sendo proibido o seu abate ou captura, a destruição ou
deterioração do seu habitat e a sua perturbação em especial durante os
períodos de reprodução e dependência (Artigo 1º, alíneas a, b e c). Em
Espanha é considerado “vulnerável” de acordo com a “Lista Roja de los
Vertebrados de España, 1986” do Instituto de Conservação da Natureza
Espanhol (ICONA).
5. Onde vive o lobo ibérico?
Distribuição passada Os núcleos populacionais de lobo ibérico localizam-se nas regiões do Norte,
Centro e Oeste da Península Ibérica. No total calcula-se que existam cerca
Distribuição actual de 2500 lobos na Península Ibérica, dos quais 300 encontram-se em Portugal.
Em Portugal, a espécie que ainda na década de 50, ocorria praticamente em
todo o território, sofreu, a partir dos anos 60, uma regressão do litoral para
o interior, e simultaneamente uma outra no sentido Sul-Norte. Encontra-se
hoje confinada às serras mais agrestes do norte e centro do país, formando
dois núcleos populacionais separados pelo rio Douro.
A norte do rio Douro, a espécie distribui-se desde as regiões fronteiriças do
Minho até ao Nordeste Transmontano.
A sul do rio Douro, o efectivo da espécie atinge valores muito baixos na
3
ordem dos 30 indivíduos, que se distribuem pelas serras da Arada,
Montemuro, Leomil, Lapa, e pela na região de Penedono. Esta população
encontra-se em grave risco de extinção, ao contrário da localizada a norte do
rio Douro que se encontra estável e interligada com a população lupina
espanhola.
A descontinuidade verificada na área de distribuição é uma grande ameaça à
sobrevivência da espécie, porque potencia o risco de fragmentação da
população, tornando-a desta forma mais vulnerável a todo o tipo de pressões
externas.
Os locais habitados pelos lobos caracterizam-se por apresentarem baixa
pressão humana, embora com elevada taxa da actividade pecuária e uma
topografia acidentada. A sua ocupação pela espécie resulta de serem as
zonas mais recônditas e abrigadas, pouco afectadas pelo Homem, e que lhe
permitem alguma protecção, em especial, na época de criação.
6. Qual o aspecto do lobo ibérico?
O lobo ibérico é um mamífero de grande porte, sendo actualmente o
maior canídeo silvestre.
A espécie é caracterizada por uma cabeça volumosa, de aspecto
maciço, com orelhas rígidas e triangulares, relativamente curtas e
pouco pontiagudas. Os olhos são frontalizados e oblíquos, em relação
ao focinho, e cor de topázio.
Existem dois tipos de pelagem: a pelagem de Inverno e a pelagem de
Verão. A pelagem de Inverno é constituída por dois tipos de pêlos:
os de revestimento, compridos e fortes; os mais finos e lanosos, que
formam uma espessa camada sob os primeiros. Esta pelagem confere
ao animal um aspecto corpulento. A pelagem de Verão é constituída
por pêlos de revestimento mais curtos que os da pelagem de
Inverno, e por uma menor quantidade de pêlos lanosos.
No Verão os lobos apresentam, no geral, uma pelagem muito curta,
excepto na região do pescoço onde se mantêm mais comprida
Os lobos têm uma visão extraordinária, com boa percepção do
relevo, distância e movimento. Possuem um ouvido muito sensível, o
que lhes permite detectar com relativa facilidade a origem dos sons.
O olfacto é igualmente, muito apurado.
O lobo ibérico é, de entre as subespécies de lobo, a que apresenta
menores dimensões (altura ao garrote - 70 cm; peso - 25 a 40Kg).
O lobo que habita a Península Ibérica caracteriza-se por possuir uma
pelagem castanho amarelada no tronco. O focinho, ruivo com tons
intermédios entre o canela e o amarelo canela, apresenta uma região
mais clara, em tons de branco sujo, que parte obliquamente da
garganta até ao ângulo externo do olho. As orelhas apresentam,
externamente, uma coloração arruivada, sendo de cor creme do lado
interno. A nuca, tal como o peito e dorso é de cor parda. A garganta
4
é castanho avermelhada na base, apresentando tons de bege a
castanho na restante superfície, dorsalmente, o pescoço é da cor do
dorso. O dorso é marcado por uma lista negra, que se estende do
pescoço à cauda.
Os membros são fortes e robustos, com uma coloração entre o
castanho e o bege, internamente, e o castanho e o ocre,
externamente. Os membros anteriores exibem longitudinalmente, na
parte da frente uma lista negra muito bem definida, que é mais
visível no Inverno. O restritivo específico signatus foi atribuído com
base nesta característica (do latim signatus – marca ou sinal).
7. Qual o carácter do lobo?
5
O lobo é um animal social e extremamente cooperativo: adoptam as
crias que ficam órfãs na alcateia, alimentam comunitariamente as
fêmeas lactantes e as crias, e dividem entre si as presas que capturam.
Os lobos são animais com diversas “personalidades” mas, de um modo
geral, pode dizer-se que são amigáveis, gostam de estar juntos e
mostram uma grande afeição mútua. São bastante tolerantes e gostam
de brincar, particularmente quando são jovens. São animais inteligentes
e bem disciplinados, uma vez que isso os ajuda a sobreviver. São
monogâmicos e cuidam da prole.
Mas, apesar de tudo isto, no nosso país, ainda são muitas as lendas
sobre lobos e, em certas regiões, o temor é tal que se recorrem a
orações para os afugentar. Contudo, outros povos têm o lobo em grande
estima, vendo nele o caçador perfeito. Os índios, admirando a
inteligência e bravura deste animal, distinguem os seus mais audazes
guerreiros atribuindo-lhes o seu nome.
8. Como vive o lobo?
Os lobos são animais com uma organização social muito evoluída,
vivendo, geralmente, em grupos familiares - as alcateias -
altamente hierarquizados, representando esta hierarquia laços
sociais e uma forma de coesão entre os diversos indivíduos em que
todos os membros mostram uma afeição mútua, não só porque
dependem uns dos outros, mas também porque têm um forte
espírito de grupo. Uma alcateia pode englobar entre 3 a 8
indivíduos, dependendo da disponibilidade de alimento, de espaço e
6
da perseguição que o Homem lhe move na região onde habita.
As alcateias são constituídas pelo par reprodutor – macho e fêmea
alfa (α) - e pelos seus descendentes. Este par distingue-se, na
escala hierárquica da alcateia, como o par dominante. Ao que
parece, são geralmente eles que “decidem” um conjunto de
actividades fundamentais para a sobrevivência da alcateia, como
sejam as zonas onde vão caçar, o local onde vão nascer os lobitos,
ou quais os locais de descanso. São também os lobos α, de um modo
geral, os únicos animais que acasalam em cada época de
reprodução.
Os restantes indivíduos da alcateia são na maior parte das vezes
os filhos do casal α. Estes podem ser irmãos da mesma ninhada ou
de ninhadas de anos diferentes. Os lobos com mais de um ano de
idade estão ainda em fase de aprendizagem e para além de
caçarem com os seus progenitores, ajudam também na criação dos
seus irmãos mais novos, trazendo-lhes comida e tomando por vezes
conta deles.
O lugar que um lobo vai ocupar na hierarquia – salvo quando ainda é
lobito – é o resultado de constantes jogos e provas de força
raramente implicando lutas em que os animais se ferem ou matam.
Estes rituais são definidos por uma série de atitudes corporais,
expressões faciais e posições de cauda que exprimem medo,
submissão, rendição ou dominância, havendo sempre um indivíduo
que se submete a outro, submissão que expressa ao deitar-se de
costas no solo e ao oferecer-lhe o pescoço ou deixando-o cheirar a
região inguinal.
A maior parte dos lobos entre ano e meio e os três anos de idade
abandonam a sua alcateia, tentando encontrar, por sua vez, um par
e formar uma nova alcateia. Nesta fase, os lobos podem percorrer
muitas dezenas de quilómetros tentando encontrar outro animal
para acasalar e uma área, sem lobos, para formar a sua própria
alcateia.
9. 7 O que come o lobo?
O lobo é um predador de topo da cadeia alimentar. É um animal
carnívoro, alimentando-se de mamíferos de médio e grande porte, na
sua maioria herbívoros. Ao longo da sua área de distribuição, caça
presas tão grandes como alces, bisontes ou cavalos e também
animais de médio porte como o javali, o corço, ou o castor. Embora
se possa alimentar de animais mais pequenos, como coelhos, lebres e
roedores, estes animais não constituem a base da sua alimentação.
Por vezes, o lobo também se alimenta de animais mortos e, nalgumas
zonas muito humanizadas da P. Ibérica, estes constituem uma parte
importante da sua dieta. Assim, a alimentação do lobo varia de
região para região, sendo condicionada pelas espécies presa
presentes e pela sua abundância
Em Portugal alimentavam-se essencialmente de javali. Nas zonas
menos humanizadas, onde as presas naturais são abundantes, o lobo
baseia nelas a sua alimentação, não tendo assim necessidade de
atacar os animais domésticos para sobreviver. Consegue por isso
passar despercebido, não gerando praticamente conflitos com o
Homem. Pelo contrário, nas áreas profundamente transformadas
pela actividade humana como acontece em Portugal, onde as presas
silvestres são pouco abundantes, o lobo tem apenas como alternativa
os animais domésticos. Entre estes, a ovelha e a cabra são as presas
mais consumidas. O correcto maneio do gado impede que o número
de prejuízos causados pelo lobo seja elevado. Além disso, as
alcateias aproveitam, com alguma frequência os desperdícios
provenientes da actividade pecuária, revelando a sua capacidade de
adaptação aos meios muito humanizados. Também os cães que são
abandonados e vagueiam pelas serras constituem alimento para o
lobo.
Os prejuízos resultantes da referida predação têm sido um factor
de grande importância no antagonismo existente entre o homem e o
lobo, e que tem levado ao extermínio deste canídeo. Ora se
queremos evitar a sua extinção torna-se evidente importante
quantificar os resultados da predação, tendo em vista a procura de
soluções para este conflito. É, porém, necessário ter em conta que
os ataques aos rebanhos não são todos feitos por lobos. Os cães
assilvestrados são também responsáveis por muitos dos ataques aos
animais domésticos
10. .
Como comunicam os lobos?
Um grupo tão organizado como é uma alcateia depende de um bom
sistema de comunicação. Os lobos têm a capacidade de comunicar
mutuamente através de sinais. Os seus movimentos e atitudes
corporais, olhares, cheiros e sons tais como latidos, rugidos e uivos
conseguem transmitir todo o tipo de informação e sentimentos. O
seu sentido de olfacto é muito desenvolvido e um cheiro fornece
importante informação.
Um lobo mostra qual o seu estatuto na alcateia, expressa os seus
sentimentos e as suas intenções pela maneira como apresenta o
focinho, as orelhas, a cauda e os pêlos do dorso. De entre todos os
tipos de comunicação, o uivo é aquele que talvez nos seja mais
familiar. Os lobos uivam, por exemplo, para informar os
companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da
alcateia, para chamar os lobitos e em ocasiões particulares como as
que precedem uma caçada. Os lobos uivam ainda por prazer e para
consolidarem os laços que os unem.
8
11. Que futuro para o lobo?
O lobo é uma das espécies selvagens mais perfeitas e evoluídas que até agora
apareceu na Terra. A situação actual do lobo é bastante preocupante, uma
vez que este animal se encontra em vias de extinção (causada não só pela
perseguição do homem, como pela destruição do seu habitat e concorrência
com os cães assilvestrados) em quase todas as áreas onde ainda existe. A sua
extinção seria uma perda irreparável!
Apesar desta situação em que o lobo se encontra ser devida em parte ao
Homem, hoje em dia, para sobreviver depende dele. Para a sobrevivência
desta espécie é necessário que as pessoas sejam informadas sobre a
verdadeira natureza deste carnívoro, sobre o seu habitat natural e o seu
comportamento. Além disso devem ser criadas leis racionais para controlar
os caçadores e pôr fim à caça furtiva feita aos lobos e à utilização de
métodos bárbaros, como as armadilhas e o veneno. Por fim, é necessário que
aqueles que ainda sofrem a acção predadora do lobo, como os pastores,
devam ser não só ajudados a proteger os seus rebanhos, como também a
serem indemnizados pelos prejuízos causados por este animal.
O que pode fazer pelo lobo?
Aprender tanto quanto possível sobre o lobo e o seu habitat;
Divulgar aos outros tudo o que sabe e aprendeu;
Corrigir os que divulgam informações falsas;
Apoiar a acção dos grupos que se preocupam com a conservação do lobo
(actualmente existentes em quase todos os países onde ainda existem
9
populações de lobos);
Participar nas acções a decorrer no nosso país: tem interesse, é
instrutivo e divertido;
12. Actividades
1. Como é que os Lobos comunicam entre si?
10
Os lobos usam três linguagens diferentes para comunicarem entre si:
Sons - Uivos, Latidos, Gemidos e Rosnadelas
Odores - Inclui a marcação por urina ou dejectos
Posturas corporais - Movimentos e posições do corpo
Vê se consegues identificar a postura corporal ou os sinais que cada lobo está a usar,
ligando cada um dos desenhos a uma das mensagens.
Olha atentamente para a expressão da face, a posição das orelhas, da cauda
e do corpo dos lobos.
Cada mensagem pode ser usada mais de uma vez.
Este é o meu território
Mantém-te afastado
Vamos brincar
Eu sou o chefe
Olá!
Eu não vou lutar… eu obedeço
13. 2. Palavras Cruzadas - o que sabes sobre o lobo?
1. Canídeo silvestre, em extinção, que vive nas montanhas do Norte de Portugal.
2. Quando uma espécie animal ou vegetal desaparece para sempre.
3. Área onde a alcateia vive e onde caça para se alimentar.
4. Nome que se dá a um grupo de lobos.
5. Animal que é caçado por um predador.
6. Casal de lobos que chefia a alcateia – Par.
7. Local onde nascem as crias e são alimentadas enquanto pequenas.
8. Qual o som mais conhecido que o lobo faz.
9. Animal que se alimenta de outros animais.
10. Nome que se dá aos lobos quando são pequenos.
11. Nome que se dá ao grupo de lobitos quando nascem.
12. Quando os lobos procuram capturar uma presa para comer.
11
14. 3. Os Sons do Lobo
Escolhe um destes sons, para responder às perguntas abaixo.
Uivo - ow-oo-oo-ow, ar-rr-rr-rr-oo-oo; ie-ee-ee-ow
Latido - huff; wuff; woof
Ganido - hum-hum
Rosnadela - grr-rr-rr
Que som faria um lobo se quisesse:
Chamar os membros da alcateia que estão longe;
Pedir à mãe alimento e atenção;
Dizer a outro lobo para se afastar do seu alimento;
Dizer aos lobos vizinhos para saírem do seu território;
Dizer ao líder (alfa) que não quer lutar;
Dizer aos lobitos para o seguirem;
Dizer a outros lobos que está alarmado.
12
1. uivar; 2. ganir;3. rosnar; 4. uivar, rosnar
ou latir; 5. ganir; 6. latir ou ganir; 8. latir ou
uivar
15. 4. A aprendizagem do lobo
O primeiro Verão na vida de um lobito é muito importante,
pois há muito que aprender sobre a vida na alcateia. O
conhecimento das regras da vida familiar é fundamental para a
sobrevivência dos lobos. Ajuda este lobito a aprender. Deves
parar em cada quadrado, ler e continuar até ao próximo sem
13
voltar para trás.
Aprender a
obedecer aos
chefes da
alcateia.
Criar laços
com os outros
elementos da alcateia. Os laços
irão manter a alcateia coesa.
Testar as forças e
as fraquezas dos
outros lobitos da Aprender
ninhada. Descobrir As técnicas de caça
quem é o líder. com os familiares.
Conhecer o seu
lugar na alcateia.
Desenvolver os músculos
e a coordenação dos
movimentos.
Certificado de formatura
Aprendeste as tuas lições e
Aprender os és agora um membro da
comportamentos que evitam alcateia.
magoarem-se entre si.