ATUALIDADES - DEBATE SOBRE NOVO ENSINO MÉDIO.pptx

Marsellus Cardousous
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O Novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem por áreas de
conhecimento que permitirá ao jovem optar por uma formação
técnica e profissionalizante. Ao final do ensino médio o aluno
receberá além do certificado do ensino médio regular também o
certificado do curso técnico ou profissionalizante que cursou.
Qual é o principal objetivo do Novo Ensino Médio?
A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de
qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as
escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as
novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da
vida em sociedade.
• As disciplinas do Ensino Médio não serão abordadas individualmente, como
acontece no modelo antigo. Elas estão organizadas em quatro áreas do
conhecimento no novo modelo, assim como no Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem):
• Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
• Ciências Humanas e Sociais Aplicadas;
• Linguagens e suas Tecnologias;
• Matemática e suas Tecnologias.
• O que muda é a frequência de cada uma na grade curricular, dependendo
dos itinerários formativos que os estudantes escolherem.
• Os itinerários formativos são a principal novidade do Novo Ensino
Médio. Além de estudar as quatro áreas do conhecimento no ano letivo,
o aluno pode optar por fazer um itinerário formativo de acordo com a
sua vontade e seu projeto de vida.
• O itinerário formativo é uma unidade curricular que possibilita ao aluno
aprofundar seus conhecimentos em uma área do conhecimento, uma
formação técnica ou profissional.
• Cada escola pode decidir quais e quantos itinerários formativos
ofertar. Uma instituição de ensino pode decidir que vai ofertar apenas 3
itinerários formativos aos seus alunos, enquanto outra da mesma região
pode ofertar 10, por exemplo.
• Investigação Científica: o itinerário deve estimular a investigação da
realidade, o conhecimento de práticas e das produções científicas, além
da habilidade de pensar e do fazer científico, com o objetivo de
promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade;
• Processos Criativos: é importante que exista o incentivo ao
conhecimento profundo da arte, cultura, mídia, do pensar e do fazer
criativo. Este eixo estruturante tem o objetivo de estimular soluções
inovadoras para a vida em comunidade;
• Mediação e Intervenção Sociocultural: o itinerário deve promover o
conhecimento relacionado à vida humana e ao planeta, assim como à
atuação socioambiental e cultural, à mediação de conflitos e aos
problemas da comunidade;
• Empreendedorismo: é preciso estimular o conhecimento do mundo do
trabalho e as iniciativas empreendedoras da área escolhida, articulando
o que será aprendido com o projeto de vida do aluno. Criatividade e
inovação são valores importantes para atuar com protagonismo na
comunidade.
• Projeto de vida
• A Lei 3.415, que deu origem ao Novo Ensino Médio, destaca, no Art. 3°,
a necessidade de as escolas adotarem o projeto de vida nos três últimos
anos da Educação Básica. Esse é um componente interdisciplinar que
serve para ajudar os jovens a entenderem seus interesses pessoais,
sociais e profissionais.
• O projeto de vida não é bem uma novidade do Novo Ensino Médio. Esse
componente curricular já está previsto na Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) para ser delineado com os estudantes desde o
Ensino Fundamental, além de ser um dos elementos que orientam as 10
competências gerais para a Educação Básica.
• A novidade está no caráter obrigatório do projeto de vida no Ensino
Médio.
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1. Falta de debate com a sociedade
• A proposta de reformulação do Ensino Médio foi criada como uma
medida provisória — que tem tramitação rápida e parte do Executivo
—, durante o governo de Michel Temer. Em 2017, o texto foi aprovado
pelo Congresso Nacional no formato da Lei n° 13.415, que
estabeleceu a adoção do novo sistema de forma gradativa a partir de
2022 até 2024.
• movimentos ligados à educação alegam, em carta aberta, que o
governo federal se ausentou das discussões sobre o assunto,
deixando as responsabilidades pelas mudanças a cargo apenas dos
estados e municípios. “A implementação nesse contexto revela mais
uma de suas facetas perversas, impossibilitando o debate
democrático, dificultando o controle social e aprofundando os
processos de precarização e privatização da educação pública”, diz o
documento.
2. Exclusão de disciplinas
• Outro ponto de críticas ao novo Ensino Médio é a reorganização da grade de
aulas. No lugar das tradicionais disciplinas (História, Artes, Química, Biologia
etc.), o conteúdo é apresentado aos jovens em quatro áreas do conhecimento
integradas (Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas
Tecnologias).
• Com um teto para a formação geral básica de 1.800 horas, apenas as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática são obrigatórias nos três
anos. As outras áreas do conhecimento não são ministradas de forma
específica.
• O novo modelo ainda é criticado por ser mais flexível em relação ao EAD.
Hoje, é regulamentado que até 20% da carga horária — ou 30% no caso das
turmas noturnas — seja realizada remotamente. “O ensino remoto
emergencial durante a pandemia demonstrou a imensa exclusão digital do
Brasil, que impediu milhões de estudantes de acessarem plataformas
digitais de aprendizagem.”
3. Realidade prática dos itinerários formativos
• Os itinerários formativos eram a grande promessa de diferencial para o novo
Ensino Médio. Apresentados como aulas optativas a serem cumpridas em
1.200 horas divididas pelos três anos, a proposta é integrar múltiplas áreas
do conhecimento em um mesmo planejamento pedagógico, de forma a
promover ao jovem uma formação técnica e profissional específica.
• Nesse modelo, os estados têm liberdade para desenvolver os itinerários
formativos que serão ofertados nas instituições da região a partir do que
deveria ser a demanda e o interesse da população. Assim, cada escola
poderá escolher quais trilhas de estudo vai oferecer aos seus alunos, sendo
obrigatória a disponibilidade de, pelo menos, dois itinerários.
• Mas, na prática, com a oferta de disciplinas como “Empreendedorismo”,
“Culinária”, “Agronegócio”, entre tantas outras, diversos profissionais da
educação têm apontado uma sobrecarga de atribuições e dificuldades para
ministrar suas aulas, presos pelas apostilas. Além disso, há casos de
matérias sendo atribuídas a pessoas sem formação docente e contratadas
precariamente para lidar com jovens em ambiente escolar.
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• Enquanto disciplinas como História, Sociologia e Educação Física perdem
espaço, matérias fora do comum ou com nomes nada explicativos como “O que
rola por aí”, “RPG”, “Brigadeiro caseiro”, “Mundo Pets SA” e “Arte de morar”
começam a fazer parte da realidade de estudantes do ensino médio nas redes
públicas do país. Mudanças curriculares incluídas na reforma que atinge os
últimos três anos da educação básica — além de uma base nacional comum
obrigatória, há agora os chamados itinerários formativos, voltados para áreas
de conhecimento e formação técnica de interesse dos jovens — vêm
incomodando alunos, pais e professores, que apontam problemas também na
falta de estrutura das escolas, já que a maioria não possui laboratórios nem
internet, e de preparo do corpo docente para essa revolução em sala de aula.
• O resultado é uma enxurrada de mensagens nas redes do ministro da
Educação, Camilo Santana, pedindo a revogação do modelo, tema de abaixo-
assinado encabeçado pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). O
ministro diz que essa é uma “agenda complexa de política educacional” e,
diante do desafio da melhoria da qualidade do ensino médio, “respostas fáceis
não cabem”:
• Escolas voltadas para atender as populações residentes do campo,
bem como os quilombolas e os povos indígenas, muitas vezes sofrem
com a escassez de recursos financeiros para o investimento em
profissionais e estrutura física. Para a escola oferecer, por exemplo, um
itinerário com foco em informática, é preciso, no mínimo, ter internet de
boa qualidade, computadores e um professor apto para ministrar as
aulas.
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O estudo destaca que a maioria das instituições de Ensino Médio, 69%,
não é capaz de atender a promessa de liberdade de escolha colocada
pelo novo formato de currículo porque contam com apenas duas opções
de itinerários formativos. Em 14,6% (83 escolas), a situação é ainda
pior: apenas um itinerário formativo – o que contraria a própria
determinação da nova base curricular.
Redução de disciplinas essenciais:
- um dos impactos mais significativos da nova base curricular é a
fragmentação do conhecimento, uma vez que 40% da carga horária
passa a ser composta por unidades curriculares obrigatórias (como
Projeto de Vida), trilhas e eletivas.
- O limite de 1,8 mil horas para a formação geral reduz a carga horária
de disciplinas essenciais para a formação dos estudantes - como aulas
de Português (reduzida de 15 para nove períodos semanais) e
Matemática (que baixou de 18 para dez períodos semanais).
“A tentativa é jogar para a ‘uberização’ o estudante de
escola pública”
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  • 3. O Novo Ensino Médio é um modelo de aprendizagem por áreas de conhecimento que permitirá ao jovem optar por uma formação técnica e profissionalizante. Ao final do ensino médio o aluno receberá além do certificado do ensino médio regular também o certificado do curso técnico ou profissionalizante que cursou.
  • 4. Qual é o principal objetivo do Novo Ensino Médio? A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade à todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade.
  • 5. • As disciplinas do Ensino Médio não serão abordadas individualmente, como acontece no modelo antigo. Elas estão organizadas em quatro áreas do conhecimento no novo modelo, assim como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): • Ciências da Natureza e suas Tecnologias; • Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; • Linguagens e suas Tecnologias; • Matemática e suas Tecnologias. • O que muda é a frequência de cada uma na grade curricular, dependendo dos itinerários formativos que os estudantes escolherem.
  • 6. • Os itinerários formativos são a principal novidade do Novo Ensino Médio. Além de estudar as quatro áreas do conhecimento no ano letivo, o aluno pode optar por fazer um itinerário formativo de acordo com a sua vontade e seu projeto de vida. • O itinerário formativo é uma unidade curricular que possibilita ao aluno aprofundar seus conhecimentos em uma área do conhecimento, uma formação técnica ou profissional. • Cada escola pode decidir quais e quantos itinerários formativos ofertar. Uma instituição de ensino pode decidir que vai ofertar apenas 3 itinerários formativos aos seus alunos, enquanto outra da mesma região pode ofertar 10, por exemplo.
  • 7. • Investigação Científica: o itinerário deve estimular a investigação da realidade, o conhecimento de práticas e das produções científicas, além da habilidade de pensar e do fazer científico, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade; • Processos Criativos: é importante que exista o incentivo ao conhecimento profundo da arte, cultura, mídia, do pensar e do fazer criativo. Este eixo estruturante tem o objetivo de estimular soluções inovadoras para a vida em comunidade; • Mediação e Intervenção Sociocultural: o itinerário deve promover o conhecimento relacionado à vida humana e ao planeta, assim como à atuação socioambiental e cultural, à mediação de conflitos e aos problemas da comunidade; • Empreendedorismo: é preciso estimular o conhecimento do mundo do trabalho e as iniciativas empreendedoras da área escolhida, articulando o que será aprendido com o projeto de vida do aluno. Criatividade e inovação são valores importantes para atuar com protagonismo na comunidade.
  • 8. • Projeto de vida • A Lei 3.415, que deu origem ao Novo Ensino Médio, destaca, no Art. 3°, a necessidade de as escolas adotarem o projeto de vida nos três últimos anos da Educação Básica. Esse é um componente interdisciplinar que serve para ajudar os jovens a entenderem seus interesses pessoais, sociais e profissionais. • O projeto de vida não é bem uma novidade do Novo Ensino Médio. Esse componente curricular já está previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para ser delineado com os estudantes desde o Ensino Fundamental, além de ser um dos elementos que orientam as 10 competências gerais para a Educação Básica. • A novidade está no caráter obrigatório do projeto de vida no Ensino Médio.
  • 10. 1. Falta de debate com a sociedade • A proposta de reformulação do Ensino Médio foi criada como uma medida provisória — que tem tramitação rápida e parte do Executivo —, durante o governo de Michel Temer. Em 2017, o texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no formato da Lei n° 13.415, que estabeleceu a adoção do novo sistema de forma gradativa a partir de 2022 até 2024. • movimentos ligados à educação alegam, em carta aberta, que o governo federal se ausentou das discussões sobre o assunto, deixando as responsabilidades pelas mudanças a cargo apenas dos estados e municípios. “A implementação nesse contexto revela mais uma de suas facetas perversas, impossibilitando o debate democrático, dificultando o controle social e aprofundando os processos de precarização e privatização da educação pública”, diz o documento.
  • 11. 2. Exclusão de disciplinas • Outro ponto de críticas ao novo Ensino Médio é a reorganização da grade de aulas. No lugar das tradicionais disciplinas (História, Artes, Química, Biologia etc.), o conteúdo é apresentado aos jovens em quatro áreas do conhecimento integradas (Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias). • Com um teto para a formação geral básica de 1.800 horas, apenas as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática são obrigatórias nos três anos. As outras áreas do conhecimento não são ministradas de forma específica. • O novo modelo ainda é criticado por ser mais flexível em relação ao EAD. Hoje, é regulamentado que até 20% da carga horária — ou 30% no caso das turmas noturnas — seja realizada remotamente. “O ensino remoto emergencial durante a pandemia demonstrou a imensa exclusão digital do Brasil, que impediu milhões de estudantes de acessarem plataformas digitais de aprendizagem.”
  • 12. 3. Realidade prática dos itinerários formativos • Os itinerários formativos eram a grande promessa de diferencial para o novo Ensino Médio. Apresentados como aulas optativas a serem cumpridas em 1.200 horas divididas pelos três anos, a proposta é integrar múltiplas áreas do conhecimento em um mesmo planejamento pedagógico, de forma a promover ao jovem uma formação técnica e profissional específica. • Nesse modelo, os estados têm liberdade para desenvolver os itinerários formativos que serão ofertados nas instituições da região a partir do que deveria ser a demanda e o interesse da população. Assim, cada escola poderá escolher quais trilhas de estudo vai oferecer aos seus alunos, sendo obrigatória a disponibilidade de, pelo menos, dois itinerários. • Mas, na prática, com a oferta de disciplinas como “Empreendedorismo”, “Culinária”, “Agronegócio”, entre tantas outras, diversos profissionais da educação têm apontado uma sobrecarga de atribuições e dificuldades para ministrar suas aulas, presos pelas apostilas. Além disso, há casos de matérias sendo atribuídas a pessoas sem formação docente e contratadas precariamente para lidar com jovens em ambiente escolar.
  • 14. • Enquanto disciplinas como História, Sociologia e Educação Física perdem espaço, matérias fora do comum ou com nomes nada explicativos como “O que rola por aí”, “RPG”, “Brigadeiro caseiro”, “Mundo Pets SA” e “Arte de morar” começam a fazer parte da realidade de estudantes do ensino médio nas redes públicas do país. Mudanças curriculares incluídas na reforma que atinge os últimos três anos da educação básica — além de uma base nacional comum obrigatória, há agora os chamados itinerários formativos, voltados para áreas de conhecimento e formação técnica de interesse dos jovens — vêm incomodando alunos, pais e professores, que apontam problemas também na falta de estrutura das escolas, já que a maioria não possui laboratórios nem internet, e de preparo do corpo docente para essa revolução em sala de aula. • O resultado é uma enxurrada de mensagens nas redes do ministro da Educação, Camilo Santana, pedindo a revogação do modelo, tema de abaixo- assinado encabeçado pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). O ministro diz que essa é uma “agenda complexa de política educacional” e, diante do desafio da melhoria da qualidade do ensino médio, “respostas fáceis não cabem”:
  • 15. • Escolas voltadas para atender as populações residentes do campo, bem como os quilombolas e os povos indígenas, muitas vezes sofrem com a escassez de recursos financeiros para o investimento em profissionais e estrutura física. Para a escola oferecer, por exemplo, um itinerário com foco em informática, é preciso, no mínimo, ter internet de boa qualidade, computadores e um professor apto para ministrar as aulas.
  • 17. O estudo destaca que a maioria das instituições de Ensino Médio, 69%, não é capaz de atender a promessa de liberdade de escolha colocada pelo novo formato de currículo porque contam com apenas duas opções de itinerários formativos. Em 14,6% (83 escolas), a situação é ainda pior: apenas um itinerário formativo – o que contraria a própria determinação da nova base curricular.
  • 18. Redução de disciplinas essenciais: - um dos impactos mais significativos da nova base curricular é a fragmentação do conhecimento, uma vez que 40% da carga horária passa a ser composta por unidades curriculares obrigatórias (como Projeto de Vida), trilhas e eletivas. - O limite de 1,8 mil horas para a formação geral reduz a carga horária de disciplinas essenciais para a formação dos estudantes - como aulas de Português (reduzida de 15 para nove períodos semanais) e Matemática (que baixou de 18 para dez períodos semanais).
  • 19. “A tentativa é jogar para a ‘uberização’ o estudante de escola pública”