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Intervalos Reais

Profº Ildálio Aguiar de Souza Santos
Intervalos




No conjunto dos números reais destacaremos alguns
subconjuntos importantes, determinados por
desigualdades, na qual determinamos de intervalos
Intervalos
  Dados dois números reais a e b, com a < b, tem-se:
Intervalos
Intervalos
Intervalos
Intervalos
Por exemplo, pense nos números 5 e 8.
   Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8,
    incluindo o 5 e o 8, constituem o intervalo fechado:


   Se excluirmos o 5 e 8, chamados extremos do intervalo,
    teremos um intervalo aberto:

   Considerando ainda os intervalos mistos:
Intervalos
Outros exemplos:




     ]5, +∞[

    ] - ∞, 8[
Operações com intervalos
Intersecção de
Intervalos
Sendo os intervalos conjuntos, cujos elementos são números
reais, é possível, quando temos dois ou mais intervalos,
fazer a sua intersecção.

A intersecção de dois intervalos, A e B, é por definição, um
conjunto constituído pelos elementos comuns a A e a B.

Para melhor perceber a intersecção de intervalos estudemos
alguns exemplos:
Intersecção de
Intervalos
  Exemplo 1


  Consideremos os intervalos     A = ] − 3, 2 [ e   B = ] − 1, 4 ]

  Vamos determinar A ∩ B começando por fazer a sua
  representação gráfica



             −∞                                       +∞
                  - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5

  A partir desta representação é possível observar que os
  elementos comuns estão entre − 1 e 2 .
Intersecção de
Intervalos
 E o que podemos dizer relativamente aos extremos,
 pertencem ou não à intersecção?



       −∞                                    +∞
            - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5


 Neste caso, podemos ver que nem o − 1 nem o      2 pertencem,
 já que
     − 1∉ B e 2 ∉ A
 Então,
       A ∩ B = ] − 1, 2 [
Intersecção de
Intervalos
  Exemplo 2

  Sejam C =  − 4, −
                      2
                             e D = [ 1, + ∞ [

  Façamos a sua representação gráfica afim de determinar C ∩ D



     −∞                     - 2                             +∞
          - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
  Não existem elementos comuns aos dois intervalos.
  A intersecção é assim um conjunto vazio
                                                 C ∩ D ={   }   ou ∅
Intersecção de
Intervalos
  Exemplo 3
                                 1            1 
  Dados os intervalos   E =  − ∞, 
                                 2 
                                        e   F =  ,3 
                                                2 
  encontremos a sua intersecção.
  A representação gráfica é



     −∞                            1                     +∞
          - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
                                   2




  Neste caso o único elemento comum aos dois intervalos é o   1
                                                              2



  Logo,          1 1  1 
            E∩F = , = 
                 2 2 2 
Intersecção de
        Intervalos
Exemplo 4
Dados os intervalos G = ] − ∞; 0, 5 ] e   H = ] 0, 5; 3 ]   procuremos a
intersecção dos dois intervalos.
A representação gráfica é


   −∞                                                          +∞
        - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
                                0, 5



Agora    não    existem           elementos que    pertençam
simultaneamente aos dois intervalos já que o 0, 5
                                                pertence a G
mas não pertence a H .
Assim,
          G ∩ H = [ 0, 5; 0, 5 [ = { } ou ∅
Intersecção de
        Intervalos
Exemplo 5
Dados os intervalos B = ] − 1, 4 ]    e   H = ] 0, 5; 3 ]   procuremos a
intersecção dos dois intervalos.
A representação gráfica é


   −∞                                                          +∞
        - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
                               0, 5


Neste caso temos H ⊂ B ,
Logo, B ∩ H = H
Assim, B ∩ H = ] 0,5;3]
Reunião de Intervalos
  A reunião de intervalos, A e B, é por definição um conjunto
  constituído pelos elementos que pertencem a A ou a B.

  Isto significa que para que um dado elemento pertença ao
  conjunto reunião basta que pertença a um dos conjuntos.
  Na prática, para obter a reunião de dois ou mais conjuntos o
  que fazemos é “juntar” os elementos dos conjuntos dados.

  Mais uma vez a observação de alguns exemplos pode
  ajudar-nos a compreender melhor a reunião de intervalos:
Reunião de Intervalos
  Exemplo 1
  Consideremos os intervalos
                              A = ] − ∞, 2 ]   e B = ] − 1, 4 ]
  Comecemos por fazer a representação gráfica de A e B .




     −∞                                                      +∞
          - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
   Assim,
              A ∪ B = ] − ∞, 4 ]
Reunião de Intervalos
   Exemplo 2
   Consideremos os intervalos
                                A = ] − ∞, 2 ]   e C = [ 2, + ∞ [
   Mais uma vez, vamos começar por fazer a representação
   gráfica, de A e C .



       −∞                                                    +∞
              - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
  Neste caso verificamos que, unindo os elementos de                A
  com os de C obtemos todos os elementos de R .
  Portanto:       A ∪ C = ] − ∞, + ∞ [ = ¡
Reunião de Intervalos
  Exemplo 3
  Consideremos os intervalos
                               C = [ 2, + ∞ [   e D = [ − 3, 0 ]
  A representação gráfica destes dois intervalos é.




     −∞                                                        +∞
          - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
  A intersecção dos intervalos C e D é o conjunto vazio.
  Não nos é possível representar esta reunião sob a forma
  de um único intervalo.
                         C ∪ D = [ 2, + ∞ [ ∪ [ − 3, 0 ]
Reunião de Intervalos
  Exemplo 4
  Consideremos os intervalos
                               A = ] − ∞, 2 ]   e   D = [ − 3, 0   ]
  No nosso último exemplo pretendemos determinar a reunião de            A
    com .
      D




    −∞                                                             +∞
         - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5
  Atendendo a que D ⊂ A temos que a reunião é
                                                    A ∪ D = ] − ∞, 2 ]

  Ou seja, a reunião destes dois conjuntos é o próprio
  conjunto A .
Diferença de Intervalos
Sendo os intervalos conjuntos, cujos elementos são números
reais, é possível, quando temos dois ou mais intervalos,
fazer a sua diferença.

A diferença de dois intervalos, A e B, é por definição, um
conjunto constituído pelos elementos de A que não estão em
B.

Para melhor perceber a diferença de intervalos estudemos
alguns exemplos:
Diferença de Intervalos
  Exemplo 1


  Consideremos os intervalos     A = ] − 3, 2 [ e   B = ] − 1, 4 ]

  Vamos determinar A - B começando por fazer a sua
                      A∩ B
  representação gráfica



             −∞                                       +∞
                  - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5

  A partir desta representação é possível observar que os
  elementos que sobraram estão entre -3 e -1 .
Diferença de Intervalos
  E o que podemos dizer relativamente aos extremos,
  pertencem ou não à diferença?




  Neste caso, podemos ver que o -1 pertence e o -3 não
  pertence, já que
      − 1∉ B e

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  • 2. Intervalos No conjunto dos números reais destacaremos alguns subconjuntos importantes, determinados por desigualdades, na qual determinamos de intervalos
  • 3. Intervalos Dados dois números reais a e b, com a < b, tem-se:
  • 7. Intervalos Por exemplo, pense nos números 5 e 8.  Na reta real os números compreendidos entre 5 e 8, incluindo o 5 e o 8, constituem o intervalo fechado:  Se excluirmos o 5 e 8, chamados extremos do intervalo, teremos um intervalo aberto:  Considerando ainda os intervalos mistos:
  • 8. Intervalos Outros exemplos: ]5, +∞[ ] - ∞, 8[
  • 10. Intersecção de Intervalos Sendo os intervalos conjuntos, cujos elementos são números reais, é possível, quando temos dois ou mais intervalos, fazer a sua intersecção. A intersecção de dois intervalos, A e B, é por definição, um conjunto constituído pelos elementos comuns a A e a B. Para melhor perceber a intersecção de intervalos estudemos alguns exemplos:
  • 11. Intersecção de Intervalos Exemplo 1 Consideremos os intervalos A = ] − 3, 2 [ e B = ] − 1, 4 ] Vamos determinar A ∩ B começando por fazer a sua representação gráfica −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 A partir desta representação é possível observar que os elementos comuns estão entre − 1 e 2 .
  • 12. Intersecção de Intervalos E o que podemos dizer relativamente aos extremos, pertencem ou não à intersecção? −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 Neste caso, podemos ver que nem o − 1 nem o 2 pertencem, já que − 1∉ B e 2 ∉ A Então, A ∩ B = ] − 1, 2 [
  • 13. Intersecção de Intervalos Exemplo 2 Sejam C =  − 4, −  2  e D = [ 1, + ∞ [ Façamos a sua representação gráfica afim de determinar C ∩ D −∞ - 2 +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 Não existem elementos comuns aos dois intervalos. A intersecção é assim um conjunto vazio C ∩ D ={ } ou ∅
  • 14. Intersecção de Intervalos Exemplo 3  1  1  Dados os intervalos E =  − ∞,   2  e F =  ,3  2  encontremos a sua intersecção. A representação gráfica é −∞ 1 +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 2 Neste caso o único elemento comum aos dois intervalos é o 1 2 Logo, 1 1  1  E∩F = , =  2 2 2 
  • 15. Intersecção de Intervalos Exemplo 4 Dados os intervalos G = ] − ∞; 0, 5 ] e H = ] 0, 5; 3 ] procuremos a intersecção dos dois intervalos. A representação gráfica é −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 0, 5 Agora não existem elementos que pertençam simultaneamente aos dois intervalos já que o 0, 5 pertence a G mas não pertence a H . Assim, G ∩ H = [ 0, 5; 0, 5 [ = { } ou ∅
  • 16. Intersecção de Intervalos Exemplo 5 Dados os intervalos B = ] − 1, 4 ] e H = ] 0, 5; 3 ] procuremos a intersecção dos dois intervalos. A representação gráfica é −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 0, 5 Neste caso temos H ⊂ B , Logo, B ∩ H = H Assim, B ∩ H = ] 0,5;3]
  • 17. Reunião de Intervalos A reunião de intervalos, A e B, é por definição um conjunto constituído pelos elementos que pertencem a A ou a B. Isto significa que para que um dado elemento pertença ao conjunto reunião basta que pertença a um dos conjuntos. Na prática, para obter a reunião de dois ou mais conjuntos o que fazemos é “juntar” os elementos dos conjuntos dados. Mais uma vez a observação de alguns exemplos pode ajudar-nos a compreender melhor a reunião de intervalos:
  • 18. Reunião de Intervalos Exemplo 1 Consideremos os intervalos A = ] − ∞, 2 ] e B = ] − 1, 4 ] Comecemos por fazer a representação gráfica de A e B . −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 Assim, A ∪ B = ] − ∞, 4 ]
  • 19. Reunião de Intervalos Exemplo 2 Consideremos os intervalos A = ] − ∞, 2 ] e C = [ 2, + ∞ [ Mais uma vez, vamos começar por fazer a representação gráfica, de A e C . −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 Neste caso verificamos que, unindo os elementos de A com os de C obtemos todos os elementos de R . Portanto: A ∪ C = ] − ∞, + ∞ [ = ¡
  • 20. Reunião de Intervalos Exemplo 3 Consideremos os intervalos C = [ 2, + ∞ [ e D = [ − 3, 0 ] A representação gráfica destes dois intervalos é. −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 A intersecção dos intervalos C e D é o conjunto vazio. Não nos é possível representar esta reunião sob a forma de um único intervalo. C ∪ D = [ 2, + ∞ [ ∪ [ − 3, 0 ]
  • 21. Reunião de Intervalos Exemplo 4 Consideremos os intervalos A = ] − ∞, 2 ] e D = [ − 3, 0 ] No nosso último exemplo pretendemos determinar a reunião de A com . D −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 Atendendo a que D ⊂ A temos que a reunião é A ∪ D = ] − ∞, 2 ] Ou seja, a reunião destes dois conjuntos é o próprio conjunto A .
  • 22. Diferença de Intervalos Sendo os intervalos conjuntos, cujos elementos são números reais, é possível, quando temos dois ou mais intervalos, fazer a sua diferença. A diferença de dois intervalos, A e B, é por definição, um conjunto constituído pelos elementos de A que não estão em B. Para melhor perceber a diferença de intervalos estudemos alguns exemplos:
  • 23. Diferença de Intervalos Exemplo 1 Consideremos os intervalos A = ] − 3, 2 [ e B = ] − 1, 4 ] Vamos determinar A - B começando por fazer a sua A∩ B representação gráfica −∞ +∞ - 5 - 4 - 3 - 2 -1 0 1 2 3 4 5 A partir desta representação é possível observar que os elementos que sobraram estão entre -3 e -1 .
  • 24. Diferença de Intervalos E o que podemos dizer relativamente aos extremos, pertencem ou não à diferença? Neste caso, podemos ver que o -1 pertence e o -3 não pertence, já que − 1∉ B e