SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
A geografia das
sociedades: População

     Cap.19, 20 e 21
Conceitos demográficos básicos
   Taxa de Natalidade (%o): nº de nascidos vivos para cada mil
    hab.
   Taxa de Mortalidade (%o):nº de óbitos para cada mil hab.
   Crescimento Vegetativo (CV)- (%):nat.-mort.
   População Absoluta / Populoso (milhões)
   População Relativa (Densidade demográfica / Povoado
    (hab/km²)
   Superpovoamento
   Taxa de fecundidade (%): nº médio de filhos por mulher.
Fases do crescimento demográfico:

  Fases do crescimento mundial:
  1ª fase :Crescimento Lento (primitivo)
  2ª fase:Crescimento rápido
  3ª fase:Explosão demográfica
  4ªfase:Desaceleração
•Thomas Robert Malthus – Pastor da
Igreja Anglicana, publivcou em 1798
o livro “ Um ensaio sobre o princípio
da população”
• Final do Sec.XVIII – Revolução
Industrial
•Sua teoria: o ritmo do crescimento
populacional mundial não seria
acompanhado pelo aumento da
produção de alimentos, ou seja,
haveria fome no planeta.
•Ele dizia que numa situação de
normalidade a população dobraria a
cada 25 anos.
•Esse crescimento se daria em
progressão geométrica
(1,2,4,8,16,32,64...) enquanto a
produção de alimento cresceria em
   Pós-Segunda Guerra Mundial, os índices de crescimento
    atingiram níveis elevados.
   Causa: Redução das taxas de mortalidade pela Revolução
    médico-sanitária.
   Resgatam-se as idéias de Malthus dando origem à Teoria
    Neomalthusiana.
   Segundo esta corrente, a fome e a miséria se explicam
    pela existência de uma população numerosa. Assim a
    solução seria o fim da pobreza através do rígido controle
    da natalidade nos países pobres. A causa então, do
    subdesenvolvimento era o crescimento populacional.
   O Brasil é prova contrária disto, reduziu o crescimento
    populacional     e    não   saiu    da    condição     de
    subdesenvolvimento.
   Em     contraposição    ao
    Neomalthusianos surgiu a
    Teoria Reformista.
   Essa    corrente   propõe
    exatamente o contrário: a
    causa da pobreza não
    está     no   contingente
    populacional e sim na má
    distribuição de renda, que
    não permite que estas
    nações     desfrutem    de
    melhores condições de
    vida.
1. Estrutura Ocupacional da População:

   População economicamente ativa (PEA) ou
    população ativa; compreende o potencial de
    mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo, isto
    é, a população ocupada e a população desocupada.

   População economicamente inativa (PEI); pessoas
    incapacitadas para o trabalho ou que desistiram de
    buscar trabalho ou não querem mesmo trabalhar. Inclui
    os incapacitados, os estudantes e as pessoas que
    cuidam de afazeres domésticos
1. Estrutura Ocupacional da População:

   Subemprego: emprego de baixa remuneração
    em atividades não regulamentadas que
    constituem a economia informal.
   O grave problema do trabalho infantil;
   A globalização, as transformações no mercado
    de trabalho e o aumento do desemprego;
   Os paraísos fiscais;
3. Pirâmides etárias
  Principais elementos de uma pirâmide etária:
 Base – população jovem;
 Corpo – população adulta;
 Ápice ou topo – população idosa;
 Abscissa – quantidade de pessoas,

em valor absoluto ou porcentagem;
à direita estão as mulheres e
à esquerda os homens;
 Ordenada – faixas de idade;
1. Estrutura Ocupacional da População:
   População ativa por setores da atividade
    econômica:
   Países desenvolvidos: setores terciário e
    secundário;
   Países subdesenvolvidos: setor primário;
   Países subdesenvolvidos industrializados:
    setores primário, secundário e terciário;
2. Estrutura Populacional e divisão do
trabalho por sexos
   Na maior parte dos países, a população
    feminina representa 50% ou pouco mais da
    população total;
   O papel da mulher nas sociedades e a
    Geografia de Gênero;
   A participação feminina na PEA é elevada nos
    países desenvolvidos e baixa nos países
    subdesenvolvidos;
3. Pirâmides etárias
   Estrutura Etária: distribuição da população por
    idades;
País de velhos ou país de jovens?

País jovem:

   Elevados gastos
    assistenciais
    (educação, saúde e
    lazer)
   Grande oferta de
    mão de obra
   Desemprego
   Geração de
    empregos
País idoso:


 •Escassez de mão de obra
 •Elevados gastos assistenciais (saúde,
 aposentadorias, lazer)
 •Necessidade de incremento à imigração
 •Mão de obra especializada e experiente




                                           BUSH


Gordon Brown   Raul Castro
3. Pirâmides etárias
  Quanto à estrutura etária da população podemos
   classificar os países do mundo em três tipos principais
   de regimes demográficos:
1. Regime demográfico de população envelhecida. Ex:
   Alemanha e França.
3. Pirâmides etárias
2. Regime demográfico de população em fase de
   envelhecimento (madura ou intermediária):
   * Países desenvolvidos novos. Ex: Austrália e Estados
   Unidos;
   * Países subdesenvolvidos industrializados. Ex: Brasil e
   China;
3. Pirâmides etárias

3. Regime demográfico de população jovem. Ex: Chile e
   Tanzânia.
POPULAÇÃO ATIVA E SETORES DA ATIVIDADE
ECONÔMICA

   Setor primário: compreende a pecuária, agricultura e o
    extrativismo (primitivo).
    Setor secundário: compreende atividades industriais
    (transformação, mineradora e construção civil)
   Setor terciário: compreende as atividades de serviços
    (bancos, comércio, escolas, prestação de serviços,
    funcionalismo público, turismo, transportes, propagandas
    etc.)
   Setor quaternário: está relacionado com a revolução
    tecnocientífica, compreende as atividades de pesquisa
    de alto nível (biotecnologia, robótica, aeroespacial etc).
Tipos de movimentos
     migratórios:

a)   Migrações definitivas – o migrante
     permanece para sempre no local de
     destino.
b)   Migrações temporárias – período
     indefinido, mas com retorno ao local de
     origem.
Classificação das migrações

a) Migrações Internas (dentro do país):
 Êxodo Rural (campo-cidade)
 Pendular (diária)
 Transumância (sazonal)
 Migração rural-rural
 Migração urbana-urbana
 Migração urbana-rural
 Migração inter-regional
 Migração intra-regional
Campo de refugiados, Tanzânia, 1994.
b) Migrações Externas (internacionais):
   Espontâneas (vontade do migrante);
   Forçadas (contra a vontade do migrante).
   Observação:
    saída do país (emigração)
    entrada no país (imigração)
Causas das migrações:
 Política (desterritorialização);
 Religiosa (peregrinação);
 Conflitos étnico-raciais;
 Naturais (fenômenos naturais);
 Econômicos (fatores estruturais ou
  conjunturais)
Consequências das migrações:

   Contribui com o processo de ocupação;
   Contribui com o processo de miscigenação e
    difusão cultural;
   Contribui com o desenvolvimento, quando for
    de mão de obra qualificada (fuga de cérebro);
   Concorrência com a mão-de-obra local, gera o
    xenofobismo;
   Solução para problemas estruturais para o país
    de emigração.
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa da qualidade de vida de
diversos países do mundo.
Os critérios de avaliação são: renda per capita, alfabetismo e expectativa de vida
Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto




                               ██ n/a           ██ 0.700-0.749   ██ 0.450-0.499
                               ██ 0.950 até 1   ██ 0.650-0.699   ██ 0.400-0.449
                               ██ 0.900-0.949   ██ 0.600-0.649   ██ 0.350-0.399
                               ██ 0.850-0.899   ██ 0.550-0.599   ██ 0.300-0.349
                               ██ 0.800-0.849   ██ 0.500-0.549   ██ abaixo de
                               ██ 0.750-0.799                    0.300

Contenu connexe

Tendances

Demografia
DemografiaDemografia
Demografiaaroudus
 
Urbanizacao
UrbanizacaoUrbanizacao
UrbanizacaoAlmir
 
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)Nefer19
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América EspanholaAulas de História
 
A nova ordem mundial ou mulitpolaridade
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeA nova ordem mundial ou mulitpolaridade
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
 
Guerra de Secessão nos EUA
Guerra de Secessão nos EUAGuerra de Secessão nos EUA
Guerra de Secessão nos EUAMichele Frison
 
Nova Ordem Mundial
Nova Ordem MundialNova Ordem Mundial
Nova Ordem MundialCarminha
 
Movimentos migratórios no brasil
Movimentos migratórios no brasilMovimentos migratórios no brasil
Movimentos migratórios no brasilFernanda Lopes
 
O imperialismo na ásia
O imperialismo na ásiaO imperialismo na ásia
O imperialismo na ásiahistoriando
 
População mundial
População mundialPopulação mundial
População mundialflaviocosac
 
Geografia - Continente Europeu: População e Economia
Geografia -  Continente Europeu: População e EconomiaGeografia -  Continente Europeu: População e Economia
Geografia - Continente Europeu: População e EconomiaAndré Luiz Marques
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)João Alfredo Telles Melo
 
Diversidade cultural na América
Diversidade cultural na AméricaDiversidade cultural na América
Diversidade cultural na AméricaJoão Machado
 

Tendances (20)

Demografia
DemografiaDemografia
Demografia
 
População da Europa
População da EuropaPopulação da Europa
População da Europa
 
Tigres Asiáticos e Japão
Tigres Asiáticos e JapãoTigres Asiáticos e Japão
Tigres Asiáticos e Japão
 
China
ChinaChina
China
 
Urbanizacao
UrbanizacaoUrbanizacao
Urbanizacao
 
Pirâmide etária
Pirâmide etáriaPirâmide etária
Pirâmide etária
 
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América Espanhola
 
A nova ordem mundial ou mulitpolaridade
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeA nova ordem mundial ou mulitpolaridade
A nova ordem mundial ou mulitpolaridade
 
Guerra de Secessão nos EUA
Guerra de Secessão nos EUAGuerra de Secessão nos EUA
Guerra de Secessão nos EUA
 
Ditadura Argentina
Ditadura ArgentinaDitadura Argentina
Ditadura Argentina
 
Nova Ordem Mundial
Nova Ordem MundialNova Ordem Mundial
Nova Ordem Mundial
 
Movimentos migratórios no brasil
Movimentos migratórios no brasilMovimentos migratórios no brasil
Movimentos migratórios no brasil
 
O imperialismo na ásia
O imperialismo na ásiaO imperialismo na ásia
O imperialismo na ásia
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
População mundial
População mundialPopulação mundial
População mundial
 
Geografia - Continente Europeu: População e Economia
Geografia -  Continente Europeu: População e EconomiaGeografia -  Continente Europeu: População e Economia
Geografia - Continente Europeu: População e Economia
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
 
Introdução ao continente americano
Introdução ao continente americanoIntrodução ao continente americano
Introdução ao continente americano
 
Diversidade cultural na América
Diversidade cultural na AméricaDiversidade cultural na América
Diversidade cultural na América
 

Similaire à População e desenvolvimento

Similaire à População e desenvolvimento (20)

Geografia 3 ano
Geografia 3 anoGeografia 3 ano
Geografia 3 ano
 
Populacao - Aula 01
Populacao - Aula 01Populacao - Aula 01
Populacao - Aula 01
 
Aulas 3 e 4 População
Aulas 3 e 4 PopulaçãoAulas 3 e 4 População
Aulas 3 e 4 População
 
Demografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibularDemografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibular
 
Populacao mundial
Populacao mundialPopulacao mundial
Populacao mundial
 
População
PopulaçãoPopulação
População
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mcAspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mc
 
demografia do brasil
demografia do brasildemografia do brasil
demografia do brasil
 
Unidade 1 e 2 parcial
Unidade 1 e 2 parcialUnidade 1 e 2 parcial
Unidade 1 e 2 parcial
 
Aula Sobre Aspectos Humanos Da Atualidade
Aula Sobre Aspectos Humanos Da AtualidadeAula Sobre Aspectos Humanos Da Atualidade
Aula Sobre Aspectos Humanos Da Atualidade
 
População
PopulaçãoPopulação
População
 
Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11
 
Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11Aula 3 u 10.05.11
Aula 3 u 10.05.11
 
População Brasileira
População BrasileiraPopulação Brasileira
População Brasileira
 
Dinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileiraDinâmica populacional brasileira
Dinâmica populacional brasileira
 
geografiadapopulacao.pdf
geografiadapopulacao.pdfgeografiadapopulacao.pdf
geografiadapopulacao.pdf
 
Os fluxos migratórios e a estrutura da população
Os fluxos migratórios e a estrutura da populaçãoOs fluxos migratórios e a estrutura da população
Os fluxos migratórios e a estrutura da população
 
www.CentroApoio.com - Geografia - Teorias Demográficas - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Geografia - Teorias Demográficas - Vídeo Aulaswww.CentroApoio.com - Geografia - Teorias Demográficas - Vídeo Aulas
www.CentroApoio.com - Geografia - Teorias Demográficas - Vídeo Aulas
 
População mundial
População mundialPopulação mundial
População mundial
 
Estudos Demográficos
Estudos DemográficosEstudos Demográficos
Estudos Demográficos
 

Plus de Matheus Boniatti

Revisão de geografia (1ºano) part. 2
Revisão de geografia (1ºano) part. 2Revisão de geografia (1ºano) part. 2
Revisão de geografia (1ºano) part. 2Matheus Boniatti
 
Revisão de grografia (1ºano) part. 1
Revisão de grografia (1ºano) part. 1Revisão de grografia (1ºano) part. 1
Revisão de grografia (1ºano) part. 1Matheus Boniatti
 
Apresentação1 revisão provão 2 ano
Apresentação1 revisão provão 2 anoApresentação1 revisão provão 2 ano
Apresentação1 revisão provão 2 anoMatheus Boniatti
 
Apresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoApresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoMatheus Boniatti
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)Matheus Boniatti
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Matheus Boniatti
 

Plus de Matheus Boniatti (9)

Revisão de geografia (1ºano) part. 2
Revisão de geografia (1ºano) part. 2Revisão de geografia (1ºano) part. 2
Revisão de geografia (1ºano) part. 2
 
Biomas mundiais (1ºano)
Biomas mundiais (1ºano)Biomas mundiais (1ºano)
Biomas mundiais (1ºano)
 
Revisão de grografia (1ºano) part. 1
Revisão de grografia (1ºano) part. 1Revisão de grografia (1ºano) part. 1
Revisão de grografia (1ºano) part. 1
 
Apresentação1 revisão provão 2 ano
Apresentação1 revisão provão 2 anoApresentação1 revisão provão 2 ano
Apresentação1 revisão provão 2 ano
 
Apresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 anoApresentação3 revisão provão 2 ano
Apresentação3 revisão provão 2 ano
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)
Memórias de um sargento de milícias (Versão curta, foi a explicação)
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
 
Quincas Borba
Quincas BorbaQuincas Borba
Quincas Borba
 
Agropecuária e ecologia
Agropecuária e ecologiaAgropecuária e ecologia
Agropecuária e ecologia
 

População e desenvolvimento

  • 1. A geografia das sociedades: População Cap.19, 20 e 21
  • 2. Conceitos demográficos básicos  Taxa de Natalidade (%o): nº de nascidos vivos para cada mil hab.  Taxa de Mortalidade (%o):nº de óbitos para cada mil hab.  Crescimento Vegetativo (CV)- (%):nat.-mort.  População Absoluta / Populoso (milhões)  População Relativa (Densidade demográfica / Povoado (hab/km²)  Superpovoamento  Taxa de fecundidade (%): nº médio de filhos por mulher.
  • 3. Fases do crescimento demográfico:  Fases do crescimento mundial:  1ª fase :Crescimento Lento (primitivo)  2ª fase:Crescimento rápido  3ª fase:Explosão demográfica  4ªfase:Desaceleração
  • 4. •Thomas Robert Malthus – Pastor da Igreja Anglicana, publivcou em 1798 o livro “ Um ensaio sobre o princípio da população” • Final do Sec.XVIII – Revolução Industrial •Sua teoria: o ritmo do crescimento populacional mundial não seria acompanhado pelo aumento da produção de alimentos, ou seja, haveria fome no planeta. •Ele dizia que numa situação de normalidade a população dobraria a cada 25 anos. •Esse crescimento se daria em progressão geométrica (1,2,4,8,16,32,64...) enquanto a produção de alimento cresceria em
  • 5. Pós-Segunda Guerra Mundial, os índices de crescimento atingiram níveis elevados.  Causa: Redução das taxas de mortalidade pela Revolução médico-sanitária.  Resgatam-se as idéias de Malthus dando origem à Teoria Neomalthusiana.  Segundo esta corrente, a fome e a miséria se explicam pela existência de uma população numerosa. Assim a solução seria o fim da pobreza através do rígido controle da natalidade nos países pobres. A causa então, do subdesenvolvimento era o crescimento populacional.  O Brasil é prova contrária disto, reduziu o crescimento populacional e não saiu da condição de subdesenvolvimento.
  • 6. Em contraposição ao Neomalthusianos surgiu a Teoria Reformista.  Essa corrente propõe exatamente o contrário: a causa da pobreza não está no contingente populacional e sim na má distribuição de renda, que não permite que estas nações desfrutem de melhores condições de vida.
  • 7. 1. Estrutura Ocupacional da População:  População economicamente ativa (PEA) ou população ativa; compreende o potencial de mão-de-obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a população desocupada.  População economicamente inativa (PEI); pessoas incapacitadas para o trabalho ou que desistiram de buscar trabalho ou não querem mesmo trabalhar. Inclui os incapacitados, os estudantes e as pessoas que cuidam de afazeres domésticos
  • 8. 1. Estrutura Ocupacional da População:  Subemprego: emprego de baixa remuneração em atividades não regulamentadas que constituem a economia informal.  O grave problema do trabalho infantil;  A globalização, as transformações no mercado de trabalho e o aumento do desemprego;  Os paraísos fiscais;
  • 9. 3. Pirâmides etárias  Principais elementos de uma pirâmide etária:  Base – população jovem;  Corpo – população adulta;  Ápice ou topo – população idosa;  Abscissa – quantidade de pessoas, em valor absoluto ou porcentagem; à direita estão as mulheres e à esquerda os homens;  Ordenada – faixas de idade;
  • 10. 1. Estrutura Ocupacional da População:  População ativa por setores da atividade econômica:  Países desenvolvidos: setores terciário e secundário;  Países subdesenvolvidos: setor primário;  Países subdesenvolvidos industrializados: setores primário, secundário e terciário;
  • 11. 2. Estrutura Populacional e divisão do trabalho por sexos  Na maior parte dos países, a população feminina representa 50% ou pouco mais da população total;  O papel da mulher nas sociedades e a Geografia de Gênero;  A participação feminina na PEA é elevada nos países desenvolvidos e baixa nos países subdesenvolvidos;
  • 12. 3. Pirâmides etárias  Estrutura Etária: distribuição da população por idades;
  • 13. País de velhos ou país de jovens? País jovem:  Elevados gastos assistenciais (educação, saúde e lazer)  Grande oferta de mão de obra  Desemprego  Geração de empregos
  • 14. País idoso: •Escassez de mão de obra •Elevados gastos assistenciais (saúde, aposentadorias, lazer) •Necessidade de incremento à imigração •Mão de obra especializada e experiente BUSH Gordon Brown Raul Castro
  • 15. 3. Pirâmides etárias  Quanto à estrutura etária da população podemos classificar os países do mundo em três tipos principais de regimes demográficos: 1. Regime demográfico de população envelhecida. Ex: Alemanha e França.
  • 16. 3. Pirâmides etárias 2. Regime demográfico de população em fase de envelhecimento (madura ou intermediária): * Países desenvolvidos novos. Ex: Austrália e Estados Unidos; * Países subdesenvolvidos industrializados. Ex: Brasil e China;
  • 17. 3. Pirâmides etárias 3. Regime demográfico de população jovem. Ex: Chile e Tanzânia.
  • 18. POPULAÇÃO ATIVA E SETORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA  Setor primário: compreende a pecuária, agricultura e o extrativismo (primitivo).  Setor secundário: compreende atividades industriais (transformação, mineradora e construção civil)  Setor terciário: compreende as atividades de serviços (bancos, comércio, escolas, prestação de serviços, funcionalismo público, turismo, transportes, propagandas etc.)  Setor quaternário: está relacionado com a revolução tecnocientífica, compreende as atividades de pesquisa de alto nível (biotecnologia, robótica, aeroespacial etc).
  • 19. Tipos de movimentos migratórios: a) Migrações definitivas – o migrante permanece para sempre no local de destino. b) Migrações temporárias – período indefinido, mas com retorno ao local de origem.
  • 20. Classificação das migrações a) Migrações Internas (dentro do país):  Êxodo Rural (campo-cidade)  Pendular (diária)  Transumância (sazonal)  Migração rural-rural  Migração urbana-urbana  Migração urbana-rural  Migração inter-regional  Migração intra-regional
  • 21. Campo de refugiados, Tanzânia, 1994.
  • 22. b) Migrações Externas (internacionais):  Espontâneas (vontade do migrante);  Forçadas (contra a vontade do migrante).  Observação: saída do país (emigração) entrada no país (imigração)
  • 23.
  • 24. Causas das migrações:  Política (desterritorialização);  Religiosa (peregrinação);  Conflitos étnico-raciais;  Naturais (fenômenos naturais);  Econômicos (fatores estruturais ou conjunturais)
  • 25. Consequências das migrações:  Contribui com o processo de ocupação;  Contribui com o processo de miscigenação e difusão cultural;  Contribui com o desenvolvimento, quando for de mão de obra qualificada (fuga de cérebro);  Concorrência com a mão-de-obra local, gera o xenofobismo;  Solução para problemas estruturais para o país de emigração.
  • 26. Índice de Desenvolvimento Humano - IDH O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa da qualidade de vida de diversos países do mundo. Os critérios de avaliação são: renda per capita, alfabetismo e expectativa de vida Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo. Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio. Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto ██ n/a ██ 0.700-0.749 ██ 0.450-0.499 ██ 0.950 até 1 ██ 0.650-0.699 ██ 0.400-0.449 ██ 0.900-0.949 ██ 0.600-0.649 ██ 0.350-0.399 ██ 0.850-0.899 ██ 0.550-0.599 ██ 0.300-0.349 ██ 0.800-0.849 ██ 0.500-0.549 ██ abaixo de ██ 0.750-0.799 0.300