Design da experiência: considerações sobre um campo de atuação
1. Design de interação Design da experiência considerações sobre um campo de atuação Mauro Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo [email_address] 1°EBAI · Encontro Brasileiro de Arquitetura de Informação · 19 e 20 de outubro de 2007
15. Mainframes Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Usuário se adequa ao sistema Computadores como ferramenta de trabalho 1 De onde viemos?
16. Década de 80 » surgimento da GUI (Graphical User Interface) Designers atuando na camada de apresentação de sistemas computacionais (principalmente profissionais de comunicação visual) Bill Moggridge: “ Design de interação ” Ampliação do campo de trabalho Projeto centrado no usuário 2 Mainframes Computadores como ferramenta de trabalho 1 De onde viemos? Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Usuário se adequa ao sistema Mac OS desktop (1984) Xerox Star (1981) Windows 3.11 (1993)
17. Década de 80 » surgimento da GUI (Graphical User Interface) Designers atuando na camada de apresentação de sistemas computacionais (principalmente profissionais de comunicação visual) Mainframes Década de 90 » popularização dos PCs, internet, WWW intensificação do uso de computadores pessoais Computadores como meio de comunicação email, instant messenger, IRC Computadores como meio de expressão pessoal Blogs, Youtube, Facebook, Twitter etc. Computadores como ferramenta de trabalho Aumento da complexidade do projeto de mídia interativa Especialização, divisão de tarefas Arquitetura de informação, design de interfaces, usabilidade etc. 1 2 3 Múltiplas competências envolvidas no projeto de mídia interativa De onde viemos? Bill Moggridge: “ Design de interação ” Ampliação do campo de trabalho Projeto centrado no usuário Sistemas e interfaces projetadas por profissionais de ciência da computação Usuário se adequa ao sistema
19. Design da experiência ...mas podemos ir além Baseado em George Olsen Estamos aqui...
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22. Ubiqüidade computacional Pervasividade computacional ubíquo Onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte. pervasivo Neologismo de termo em inglês “pervasive”, que deriva do latim pervādo , pervādere : ir além; penetrar;percorrer, permear. Ubiqüidade ou pervasividade computacional é o resultado do avanço acelerado da tecnologia computacional, uma tendência a dotar qualquer produto feito pelo homem com hardware e software. A pervasividade computacional vai além do domínio dos computadores pessoais: a idéia é que praticamente qualquer coisa , de carros a roupas, de xícaras de café a casas e ambientes, e até mesmo o corpo humano, possam ser dotados de chips que permitam conectá-los a outros dispositivos em rede.
25. Aprendemos há algum tempo que mídias interativas não se referem a telas. Elas estão em toda parte: nos nossos bolsos, nos nossos pulsos, nas paredes de uma exibição, fundidas em outros dispositivos. A experiência que temos com essas mídias mudou também. Design de interação inclui websites e serviços de todo tipo, televisão, ambientes virtuais, instalações, jogos, CD e DVD, tecnologia educacional, ubiqüidade computacional, sensores inteligentes e tecnologia móvel, arte interativa e performances digitais (Lansdown Center for Electronic Arts, 2007, tradução nossa) Os limites entre hardware e software, dispositivo e interação, 2-d, 3-d, 4-d estão consideravelmente menos precisos, e ficarão ainda mais imprecisos [...] Embora ainda venham a ser necessárias interfaces para computadores, reconhecemos o surgimento de dispositivos computacionais menores, móveis, e novos contextos de interação. Ubiqüidade computacional, mobilidade e estilos de vida cambiantes, design de serviços, são novos tópicos a serem explorados. (Carnegie Mellon School of Design, 2007, tradução nossa)