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Redes I - 1.Introdução às Redes de Comunicação de Dados

Servidor à Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
3 Jan 2012
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Redes I - 1.Introdução às Redes de Comunicação de Dados

  1. Introdução às Redes de Comunicação de Dados Prof. Mauro Tapajós
  2. Compartilhamento de recursos com alta confiabilidade
  3. Economia
  4. Facilidades (Informação ajustada à demanda, sistemas de informação, entretenimento)
  5. A geração e a transferência de informação é ponto crítico dos negócios de hoje
  6. O fluxo de informação reflete e modela as estruturas das organizações, as redes viabilizam este processo
  7. Rapidamente está se tornando parte da sociedade (como aconteceu com telefones, TV e rádio) – trabalho, entretenimento, comunidade, etc
  8. Está em todos os lugares (no carro, escola, shoppings, lojas, etc)
  9. Profissionais estudam como elas são, o que podem fazer, como funcionam e suas limitações – especialização
  10. Fibras ótica através de emissores lasers
  11. Microondas
  12. Links de satélite, etc
  13. Comunicação pessoal e em grupo (e-mail, chats, encontros, aulas à distância, etc)
  14. Cria e mantém novas comunidades (salas de bate-papo, newsgroups, grupos com interesses em comum)
  15. Segue a linha de tecnologias que pretendem reduzir os problemas com tempo e distâncias (estradas de ferro, TV, automóveis, aviões, etc) – facilidades para as pessoas
  16. Este fluxo de informação é normalmente livre de censura e controle – Por exemplo: a Internet apresenta um espelho da própria sociedade (tudo de bom e tudo de ruim pode ser encontrado)
  17. As mudanças previstas ainda estão em estágio primário (comércio, serviços, entretenimento, socialização)
  18. Vastas redes de serviços já instaladas e disponíveis (rede telefônica, rádio, televisão, satélites, etc)
  19. Computadores interconectados formam redes que mudaram e estão mudando a forma como se trata a informação e como se aplica isso nas atividades das empresas
  20. Tecnologia chave para adquirir vantagem competitiva
  21. Em redes de comunicação de dados, os símbolos usados para codificar e transferir informação são 0’s e 1’s, assim como os computadores digitais
  22. Estas redes basicamente são capazes de transmitir 1’s e 0’s de forma transparente, sem se preocupar com o que eles significam
  23. Modelo de Comunicação
  24. Voz
  25. Imagem
  26. Processamento : os computadores digitais manipulam e tratam a informação em formato digital (ex.: aplicações e programas)
  27. Transmissão : as redes de comunicação digital transmitem e recebem os bits referentes à informação (ex.: Internet)
  28. Gerência da Rede
  29. Segurança da Rede
  30. Aplicações de rede
  31. Serviços que irão ser disponibilizados nesta rede – Negócios que serão gerados!
  32. Modelo Básico de Comunicação de Dados
  33. Meio de Transmissão (cabos, fibras óticas, ar livre, etc)
  34. Técnicas de Comunicação (codificações, interfaces de comunicação, protocolos)
  35. Eficiência na Transmissão (multiplexação, compressão)
  36. Largura de banda – capacidade de transmissão de informação de um canal
  37. DB
  38. Uso extensivo de correio eletrônico e recursos computacionais remotos
  39. Aumento da confiabilidade de recusos computacionais
  40. Topologia de Rede
  41. Interfaces de Rede
  42. Protocolos de comunicação – PDU's
  43. Host
  44. Aplicação de Rede
  45. Serviços de Rede – Primitivas de serviço (operações)
  46. Serviço orientado a conexão e não-orientado
  47. Sistemas Distribuídos
  48. Comutação
  49. Meio de Transmissão – caminho por onde a informação irá seguir
  50. Dispositivos de rede – equipamentos intermediários para encaminhar a informação enviada da origem para o destino
  51. Redes Multiponto
  52. Modos de Transmissão da Informação Simplex : neste modo, os dados estão fluindo em um único sentido de uma direção. Ex.: Sinais de uma estação de rádio AM, FM e de um canal de TV. Half-Duplex : neste modo, os dados fluem em ambos os sentidos, porém não simultaneamente. Ex.: rádio-amador e walkie-talkie
  53. Modos de Transmissão da Informação Full-Duplex: é caracterizado pelos dados fluindo em ambos os sentidos de propagação simultaneamente. Ex.: Telefonia.
  54. Broadcast
  55. Multicast
  56. Round-trip time (RTT) é o tempo que leva para se chegar a um ponto e receber o retorno
  57. Tempo de Transmissão – depende de largura de banda e tamanho da mensagem
  58. Atraso de Propagação – tempo de viagem do sinal no meio
  59. Atraso de enfileiramento – tempo de espera na fila de processamento
  60. Determina o tamanho do “tubo” de transmissão
  61. Cada nós da rede deve saber como orientar o fluxo de dados para que o mesmo chegue ao seu destino
  62. Quanta informação e procedimento será de responsabilidade da rede e quanto será de responsabilidade dos sistemas finais
  63. Necessita de pré-conexão antes de qualquer transmissão
  64. É retornada uma confirmação do circuito estabelecido para a origem indicando que a transmissão pode prosseguir
  65. Se inicia a troca de dados
  66. Todo o caminho fica alocado para a troca de dados (usado ou não)
  67. Quando não houver mais troca de dados, o circuito é desfeito, liberando os recursos alocados
  68. Estabelecimento de Conexão
  69. Comutação por Circuito Time A B C D Data Call accept signal Call request signal Data Transmission Time Propagation Delay Transmission Delay
  70. As mensagens da aplicação são divididas em estruturas chamadas “pacotes”
  71. Cada pacote é enviado de forma independente
  72. Não define um circuito físico dedicado
  73. Define rotas entre os dois pontos a se comunicarem
  74. As rotas são analisadas pelos equipamentos de comutação que enviam os pacotes na “direção” certa
  75. Em caso de falhas na rede, pode-se utilizar rotas alternativas de forma dinâmica
  76. Comutação por Pacotes Time A B C D Pkt 1 Pkt 2 Pkt 3 Pkt 1 Pkt 2 Pkt 3 Pkt 1 Pkt 2 Pkt 3 Transmission Delay Header
  77. Rede Baseada em Datagramas
  78. Dados Gerados e Recebidos por Aplicações
  79. Comparação
  80. Rede baseada em Circuitos Virtuais
  81. Temporização para cada tipo de Comutação
  82. Intensidade de Tráfego La/R L -> número médio de bits num pacote (bits) a -> taxa média de chegada dos pacotes (pacotes/seg) R -> taxa de transmissão (bits/seg) Quando a intensidade se aproxima de 1 -> atraso média na fila tende a infinito
  83. Arquitetura Cliente-Servidor
  84. Arquitetura Cliente-Servidor
  85. Utiliza recursos disponíveis existentes nas “pontas” das redes (classificados como clientes – como PCs ligados na Internet por exemplo)
  86. Neste contexto, é um ambiente de conectividade instável e de endereçamento inexato
  87. No início, a Internet era composta por poucas máquinas que sempre estariam disponíveis, logo as característica de conectividade eram permanentes. Hoje não é mais assim.
  88. Podem existir vários padrões para a mesma coisa
  89. Desde 1970 este comitê guia a evolução da Internet
  90. O IAB supervisiona o processo de desenvolvimento dos protocolos da Internet
  91. Centraliza esforços nas áreas de interesse e necessidade
  92. Decide quando um protocolo está pronto para se tornar um padrão da Internet
  93. É composto de pesquisadores, modeladores, gente com experiência operacional e engenheiros de fabricantes organizados em grupos de trabalho ( workgroups )
  94. A coordenação do IETF é realizada pelo IESG (Internet Engineering Steering Group)
  95. Padrões Internet são de domínio publico
  96. Existem RFC’s que descrevem os mais diversos assuntos
  97. Uma RFC candidata a padrão deve seguir um processo que culminará com a sua adoção pelo IAB como documento padronizador
  98. Caminho dos documentos até a sua padronização no IAB RFC 2026
  99. OSI ( Open Systems Interconnect ) - Grupos de trabalho dentro da ISO que são muito influentes no mundo da comunicação de dados.
  100. O modelo OSI é familiar a todos envolvidos em redes de comunicação
  101. Muitos protocolos foram padronizados sob a bandeira OSI
  102. Função: padronizar as tecnologias envolvidas em Telecomunicações
  103. Componentes: representantes de países, operadoras de telecomunicações privadas, organizações regionais, fabricantes, comunidades científicas e outros.
  104. Os padrões são chamados “recomendações”
  105. Series E: PSTN, numbering and routing, service quality, network management;
  106. Series G: Analog and digital transmission systems;
  107. Series M: Maintenance;
  108. Series O: Measurement equipment;
  109. Series P: Telephony transmission quality;
  110. Series Q: Switching, value-added services, signalling systems Nos. 4, 5, 6 and 7, R1 and R2, TCAP, IN; and
  111. Series V: Data communications over the PSTN
  112. Outros Órgãos
  113. Modelos de Referência
  114. Os modelos criam um entendimento melhor dos problemas de redes
  115. Para isso, utilizam um modelo de camadas e hierarquias de protocolos para dividir as várias funcionalidades desejadas numa rede
  116. O teste e manutenção é facilitado
  117. É fácil se mudar uma implementação usada numa camada por outra
  118. Cada camada utiliza serviços oferecidos pela camada de baixo
  119. Cada camada precisa de um protocolo próprio para se comunicar com sua correspondente do outro lado
  120. Para oferecer serviços, as camadas especificam um Interface para a camada de cima
  121. Modelo de Camadas
  122. Permite a decomposição de um sistema complexo em partes menores - melhor compreensão do mesmo
  123. O sistema pode evoluir por que as camadas podem ser trocadas (desde que a interface não mude)
  124. Uma camada pode ser omitida se algum ou todos os seus serviços não forem necessários
  125. Implementações mais estáveis são possíveis por que cada camada pode passar por procedimentos independentes de teste
  126. Camadas mal concebidas podem gerar implementações complexas e difíceis
  127. Podem haver penalidades em termos de performance devido ao excesso de camadas (por exemplo: várias operações de cópia de memória para memória)
  128. O design de uma camada N+1 pode ser afetado pelas propriedades de uma nova camada N
  129. Cada camada deve executar uma função bem definida
  130. As fronteiras entre camadas devem ser criadas de forma a minimizar o fluxo de informações através das interfaces
  131. O número de camadas deve ser tal que consiga distinguir funções sem a necessidade de comprimi-las em poucas camadas porém não gere um modelo irrealizável de muitas camadas
  132. Nomenclatura OSI
  133. Modelo de Referência OSI
  134. Modelo de Referência OSI
  135. Transmite efetivamente os bits (informação “crua”)
  136. Preocupações com as características físicas
  137. Adapta o sinal ao meio de transmissão
  138. Define o formato e a pinagem dos conectores
  139. Estabelece a taxa de bits (bps – bits por segundo) e links físicos de comunicação
  140. Monitora atrasos de transmissão
  141. Estabelece a interface física entre dispositivos
  142. Define os quadro e seus limites
  143. Detecta erros com quadros perdidos, danificados e duplicados, e age de acordo
  144. Controle de fluxo - diferentes velocidades
  145. Controle de sequência de quadros
  146. Controla o acesso ao meio
  147. Em suma: a camada de enlace oferece para a camada de rede um serviço de link de comunicação sem erros
  148. As camadas físicas e de enlace de dados compõem esta estrutura básica de transmissão numa rede de comunicação de dados e podem variar bastante em função das características da rede e do seu alcance
  149. Implementa um esquema de endereçamento global
  150. Constrói o pacote a ser enviado
  151. Roteamento
  152. Controle de congestionamento
  153. Mecanismos de prioridades
  154. Funções de contabilização (pacotes)
  155. Permite que redes heterogêneas sejam conectadas
  156. Camada de Rede – Operação fim-a-fim
  157. Controle de sequência de segmentos
  158. Controle de fluxo de mensagens
  159. Endereçamento final entre processos em execução
  160. Permite a comunicação entre aplicações
  161. Provém facilidades como multiplexação sobre um única conexão de rede
  162. Serviços de estabelecimento de sessão gerenciamento direitos de acesso
  163. Localiza os serviços de rede para um usuário
  164. Gerencia diálogos entre aplicações
  165. Sincronização de aplicações (exemplo: falha numa transferência de arquivos)
  166. Agrupa as várias conexões de usuário num único contexto de sessão
  167. Define a sintaxe e a semântica dos dados sendo transmitidos
  168. Converte códigos (tipos de dados, por exemplo: ASCII to Unicode, LSB less-significant-bits para MSB more-low-significant-bits )
  169. Serviços de criptografia de dados
  170. Serviços de compressão de dados
  171. Função específica
  172. Define a qualidade do serviço
  173. Identifica os parceiros da comunicação entre aplicações semelhantes
  174. Não existe modelo padronizado fixo para aplicações, mas ele existem (cliente/servidor – P2P, RPC, MPI – passagens de mensagens, etc)
  175. Modelos OSI e Modelo TCP/IP
  176. Oferece escolha dos serviços (confiável ou não) na camada de rede
  177. Pontos de controvérsia: existência de camadas de sessão e apresentação
  178. Camada de enlace de dados “sobrecarregada” (2 subcamadas LLC e MAC)
  179. Serviços que podem se repetir pelas camadas: controle de erros e fluxo
  180. Serviços importantes que não tiveram a atenção devida: segurança dos dados e gerenciamento
  181. Uma boa implementação inicial (Berkeley UNIX)
  182. Alguns dos seus protocolos não foram bem pensados
  183. Oferece escolha dos serviços (confiável ou não) na camada de transporte
  184. Não define bem redes diferentes das redes TCP/IP - não é genérico
  185. Englobou as 2 primeiras camadas numa única
  186. Modelo TCP/IP Application Protocol Transport Protocol (TCP) Application Layer Transport Layer Network Layer Host-to- Net Layer Host A Host B Application Layer Transport Layer Network Layer Host-to- Net Layer Network Layer Host-to- Net Layer Network Layer Host-to- Net Layer IP IP IP
  187. Comparação dos Modelos OSI e TCP/IP
  188. Trata PDU’s de outras camadas de forma transparente (nao olha dentro ou abre o PDU)
  189. Ao enviar o seu PDU, agrega ao PDU da camada superior informações necessárias para o funcionamento do seu protocolo (cabeçalhos – headers )
  190. Ao receber o seu PDU, retira as informações do cabeçalho, intepreta as mesmas e encaminha os dados para a camada superior
  191. Encapsulamento Application Layer Presentation Layer Session Layer Transport Layer Network Layer Data Link Layer Physical Layer Data Data AH Data PH Data SH Data TH Data NH Data DH DT Data PH
  192. Segmentos ( segments ) - Transporte
  193. Pacotes ( packets ) - Rede
  194. Células ( cells ) - ATM
  195. Quadros ( frames ) – Enlace de dados
  196. Normalmente utilizam meio compartilhado (um cabo/equipamento no qual todas as estações estão conectadas)
  197. As distâncias não passam de poucos kilômetros e a taxa de transmissão é alta com baixos atrasos
  198. Baseada em locais limitados geograficamente (empresas, campus, ...)
  199. Hoje, as redes WAN atravessam longas distâncias, normalmente conectando cidades ou países
  200. Compostas por linhas de transmissão e equipamentos de comutação de pacotes
  201. Usadas primariamente para interconectar redes separadas por grandes distâncias
  202. Sua topologia não muda com a mesma frequência que as LAN's WAN - Wide Area Network
  203. LAN's, MAN's e WAN's
  204. Presentes em vários tipos de redes (celular, LAN’s, links remotos, etc)
  205. Podem ter alcances longos ou limitados dependendo da aplicação
  206. Podem atender a vários tipos de demandas de serviço
  207. Exigem cuidados diferenciados por se tratar de um meio de transmissão não-confinado (uso de frequências, potências de transmissores, tipos de antenas, tempo de baterias, segurança, etc)
  208. Inserção gradual de novos protocolos – facilidade de agregar novidades
  209. Heterogeneidade – diferentes tecnologias coexistindo
  210. Algumas funções somente são implementadas nos hosts (não na própria rede) – por exemplo: serviços WWW
  211. 1969 – O DoD cria uma rede de computadores (primeira rede de pacotes) para a ARPA (ARPANET) para ajudar os cientistas do governo a se comunicarem e trocarem informações
  212. Originalmente a idéia era permitir que os pesquisadores se logassem e rodassem programas remotamente, mas logo se transformou numa ferramenta de troca de informações através de troca de arquivos, correio eletrônico e listas de discussão
  213. 1980 – A DARPANET cresce e outras redes não-ARPA são interconectadas. É percebida a necessidade de novos protocolos que suportem a nova infra-estrutura. Isto levou ao desenvovimento da suite TCP/IP
  214. 1983 – A DARPANET é dividida em DARPANET e MILNET ( Military Network )
  215. A Internet surge ao se definir que todos os hosts nestas redes utilizem TCP/IP
  216. O Backbone NSFNET agregou várias redes que conectam WAN’s ligando universidades, governo e instituições de pesquisa em todo o mundo
  217. 1990 – A ARPANET foi desmontada e a NSFNET e a MILNET se tornam o backbone da Internet mundial que cada vez mais tem outras redes conectadas
  218. Crescimento exponencial: aceitação rápida pelas facilidades tecnológicas e depois pelas oportunidades comerciais e de negócios on-line
  219. Aplicações possíveis: navegação WEB, e-mails, terminais remotos, troca de arquivos, chat, etc...
  220. A Internet foi uma implementação do TCP/IP para a versão BSD do sistema UNIX muito usado pelas universidades na época
  221. Operadoras e provedores podem cobrar taxas relacionadas com instalação e uso de linhas de comunicação mas a utilização da Internet é livre
  222.  
  223. Conectividade da Internet - 1997
  224. Empresas normalmente tem contratos de acesso à Internet para suas redes com grandes provedores/operadoras (circuitos dedicados)
  225. Terminal Remoto
  226. Transferência de Arquivos
  227. Newsgroups
  228. Compartilhamento de Arquivos
  229. Distribuição de Recursos
  230. WWW - World Wide Web
  231. Vídeo-conferência
  232. Jogos online

Notes de l'éditeur

  1. No princípio pensava-se em migrar o protocolo de gerência Internet para a arquitetura OSI. Este projeto seria o CMOT: CMIP sobre TCP/IP, abandonado em função do sucesso do SNMP e a da dificuldade em se seguir os passos da arquitetura OSI.
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