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                                                                            MAIO 1995        NBR 10067
                                     Princípios gerais de representação em
                                     desenho técnico
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA                         Procedimento
                                      Origem: Projeto NBR 10067/1993
                                      CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
                                      CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica
                                      NBR 10067 - Technical drawings - General principles of presentation -
                                      Procedure
                                      Descriptor: Technical drawing
                                      Esta Norma foi baseada na ISO 128/1982
Copyright © 1995,                     Esta Norma substitui a NBR 10067/1987
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas                    Válida a partir de 30.06.1995
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil                   Palavra-chave: Desenho técnico                                    14 páginas
Todos os direitos reservados




     1 Objetivo                                                   3 Condições gerais
     Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em         3.1 Método de projeção ortográfica
     desenho técnico.
                                                                  3.1.1 1º diedro
     2 Documentos complementares
                                                                  O símbolo deste método é representado na Figura 1.
     Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
                                                                  3.1.2 3º diedro
           NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em
           desenhos técnicos - Procedimento                       O símbolo deste método é representado na Figura 2.

           NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenho técni-       3.2 Cor de representação do desenho técnico
           co - Procedimento
                                                                  O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras
           NBR 12298 - Representação de área de corte por         cores forem necessárias para melhor esclarecimento do
           meio de hachuras em desenho técnico - Procedi-         desenho, o seu significado deve ser mencionado em le-
           mento                                                  genda.




                                    Figura 1                                             Figura 2
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2                                                                                               NBR 10067/1995


    4 Condições específicas                                  4.2 Posição relativa das vistas no 1º diedro

    4.1 Denominação das vistas                               Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 4-(a) e
    Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os se-     4-(b), as posições relativas das outras vistas são as se-
    guintes:                                                 guintes:

         a) vista frontal (a);                                   a) vista superior (B), posicionada abaixo;

         b) vista superior (b);                                  b) vista lateral esquerda (C), posicionada à direita;
         c) vista lateral esquerda (c);
                                                                 c) vista lateral direita (D), posicionada à esquerda;
         d) vista lateral direita (d);
                                                                 d) vista inferior (E), posicionada acima;
         e) vista inferior (e);
                                                                 e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à es-
         f) vista posterior (f).
                                                                    querda, conforme a conveniência.




                                                      Figura 3




                                  Figura 4-(a)                                     Figura 4-(b)

                                                      Figura 4
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NBR 10067/1995                                                                                                                  3


  4.3 Posição relativa das vistas no 3º diedro                           c) vista lateral direita (D), posicionada à direita;

  Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 5-(a) e                d) vista inferior (E), posicionada abaixo;
  5-(b), as posições relativas das outras vistas são as se-
  guintes:                                                               e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à
                                                                            esquerda, conforme a conveniência
      a) vista superior (B), posicionada acima;

      b) vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda;




                          Figura 5-(a)                                                     Figura 5-(b)


                                                              Figura 5
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4                                                                                                     NBR 10067/1995


    4.4 Escolha das vistas                                          4.5 Determinação do número de vistas

    4.4.1 Vista principal
                                                                    Devem ser executadas tantas vistas quantas forem neces-
    A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada          sárias à caracterização da forma da peça, sendo prefe-
    como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista re-      ríveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande
    presenta a peça na sua posição de utilização.                   quantidade de linhas tracejadas.

    4.4.2 Outras vistas                                             4.6 Vistas especiais

    Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes
    e/ou seções, elas devem ser selecionadas conforme os            4.6.1 Vista fora de posição
    seguintes critérios:
                                                                    Não sendo possível ou conveniente representar uma ou
         a) usar o menor número de vistas;                          mais vistas na posição determinada pelo método de pro-
                                                                    jeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exce-
         b) evitar repetição de detalhes;
                                                                    ção da vista principal (ver Figura 6).
         c) evitar linhas tracejadas desnecessárias.




                                                                 Figura 6
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NBR 10067/1995                                                                                                            5


  4.6.2 Vista auxiliar                                             4.6.4 Detalhes ampliados

  São projeções parciais, representadas em planos auxi-
  liares para evitar deformações e facilitar a interpretação       Quando a escala utilizada não permite demonstrar de-
  (ver Figura 7).                                                  talhe ou cotagem de uma parte da peça, este é circun-
                                                                   dado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403,
  4.6.3 Elementos repetitivos                                      e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402
                                                                   (ver Figura 10-(a)). O detalhe correspondente é desenhado
  A representação de detalhes repetitivos pode ser simpli-         em escala ampliada e identificada (ver Figura 10-(b)).
  ficada (ver Figuras 8 e 9).




                                                        Figura 7




                                Figura 8                                                      Figura 9




                              Figura 10-(a)                                              Figura 10-(b)


                                                          Figura 10
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6                                                                                                    NBR 10067/1995


    4.6.5 Linhas de interseção                                        a) de dois cilindros, as curvas de interseção são
                                                                        substituídas pelas retas (ver Figuras 12 e 13);
    4.6.5.1 As linhas de interseção são traçadas nas vistas
    com linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403,
    não atingindo o contorno (ver Figura 11).                         b) de um cilindro e um prisma retangular, os desloca-
                                                                         mentos das retas de interseção são omitidos (ver
    4.6.5.2 Pode-se, ainda, usar a representação simplificada            Figura 14).
    nos seguintes casos:




                                                          Figura 11




                            Figura 12                                                    Figura 13




                                                          Figura 14
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NBR 10067/1995                                                                                                            7


  4.6.6 Representação convencional de extremidades de eixos       4.6.7 Vistas de peças simétricas
  com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares

  4.6.6.1 As diagonais, traçadas com linha continua estreita,     4.6.7.1 As peças simétricas podem ser representadas por
  conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas            uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas
  na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais      com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a
  de um prisma, tronco de pirâmide ou um rebaixo (ver Fi-         NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremida-
  guras 15 e 16).                                                 des da linha de simetria (ver Figura 18).

  4.6.6.2 Para indicar um furo passante quadrado ou retan-
  gular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das se-
  ções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas
  contínuas estreitas, conforme a NBR 8403 (ver Figu-
  ra 17).




                             Figura 15                                                    Figura 16




                                                           Figura 17




                                                           Figura 18
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8                                                                                                       NBR 10067/1995


     4.6.7.1.1 As peças simétricas podem ser representadas:           4.6.8 Partes adjacentes

          a) pela metade, quando a linha de simetria dividir a
             vista em duas partes iguais (ver Figura 19);             A peça adjacente é desenhada por meio de linha es-
                                                                      treita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403. A peça
          b) pela quarta parte, quando as linhas de simetrias         adjacente não deve encobrir a peça desenhada em linha
             dividirem a vista em quatro partes iguais (ver Figu-     larga, mas pode ser encoberta por ela. Estando em corte,
             ra 20).                                                  as peças adjacentes não devem ser hachuradas (ver
                                                                      Figura 22).
     4.6.7.2 Outro processo consiste em traçar as linhas da
     peça simétrica um pouco além da linha de simetria. Neste
     caso, os traços curtos paralelos devem ser omitidos (ver
     Figura 21).




                               Figura 19                                                    Figura 20




                                                               Figura 21




                                                              Figura 22
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NBR 10067/1995                                                                                                      9


  4.6.9 Contorno desenvolvido                                  4.7 Cortes e seções

  Quando houver necessidade de desenhar o contorno de-         4.7.1 Hachuras
  senvolvido de uma peça, este deve ser traçado por meio
  de linha estreita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403     4.7.1.1 Os cortes ou seções são evidenciados através de
  (ver Figura 23).                                             hachuras, conforme a NBR 12298.
  4.6.10 Vistas de peças encurtadas
                                                               4.7.2 Generalidades
  Na peça longa são representadas somente as partes da
  peça que contém detalhes. Os limites das partes retidas      4.7.2.1 A disposição dos cortes ou seções segue a mesma
  são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403         disposição das vistas (ver 4.2 e 4.3).
  (ver Figuras 24 e 25).
                                                               4.7.2.2 Quando a localização de um plano de corte for
  4.6.10.1 Nas peças cônicas e inclinadas, a representação     clara, não há necessidade de indicação da sua posição e
  deve ser conforme as Figuras 26 e 27.                        identificação (ver Figura 28).




                                                        Figura 23




                           Figura 24                                                 Figura 25




                           Figura 26                                                 Figura 27




                                                        Figura 28
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10                                                                                                    NBR 10067/1995


     4.7.2.2.1 Quando a localização não for clara, ou quando             f) nervuras;
     for necessário distinguir entre vários planos de corte, a
     posição do plano de corte deve ser indicada por meio de             g) pinos;
     linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na
     mudança de direção, conforme a NBR 8403. O plano de                 h) arruelas;
     corte deve ser identificado por letra maiúscula e o sentido
     de observação por meio de setas (ver Figuras 29 e 30).              i) contrapinos;
     4.7.2.2.2 A designação do corte correspondente é feita
     nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32).                    j) rebites;

     4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, não são              l) chavetas;
     hachurados:
                                                                         m)volantes;
         a) dentes de engrenagem;

         b) parafusos;                                                   n) manípulos.

         c) porcas;                                                 4.7.3 Corte total

         d) eixos;
                                                                    4.7.3.1 A peça é cortada em toda a sua extensão por um
         e) raios de roda;                                          plano de corte (ver Figura 31).




                             Figura 29                                                        Figura 30




                                                             Figura 31
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NBR 10067/1995                                                                                                         11


  4.7.3.2 Numa peça com parte de revolução, contendo ele-         4.7.5 Corte parcial
  mentos simetricamente distribuídos (furos ou nervuras
  radiais) sem que passem por um plano de corte, faz-se           Apenas uma parte da peça é cortada para focalizar um
  uma rotação no elemento até coincidir com o respectivo          detalhe, delimitando-se por uma linha contínua estreita à
  plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma menção            mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, con-
  especial (ver Figura 32).                                       forme a NBR 8403 (ver Figuras 35 e 36).

  4.7.4 Meio-corte                                                4.7.6 Corte em desvio

  A metade da representação da peça é mostrada em corte,          A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um
  permanecendo a outra metade em vista. Este tipo de corte        plano de corte, dependendo da sua forma particular e
  é peculiar às peças simétricas (ver Figuras 33 e 34).           dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 e
                                                                  38).




                                                      Figura 32




                             Figura 33                                                    Figura 34




                                  Figura 35                                                Figura 36
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12                                                                                                            NBR 10067/1995


     4.7.7 Seções rebatidas dentro ou fora da vista                 4.7.7.2.1 As seções podem ser sucessivas como nos
                                                                    exemplos mostrados nas Figuras 42, 43 e 44.
     4.7.7.1 O contorno da seção dentro da própria vista é tra-
                                                                    4.7.8 Proporções e dimensões dos símbolos
     çado com linha contínua estreita, conforme a NBR 8403
     (ver Figura 39).                                               Os símbolos são mostrados conforme as Figuras 45 (1º
                                                                    diedro) e 46 (3º diedro) e a Tabela.
     4.7.7.2 O contorno da seção deslocada é traçado com
     linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posi-                                   Tabela - Dimensões
     cionada:
                                                                                                                        Unid.: mm

         a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha es-             h          3,5      5      7     10   14      20
            treita-traço-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Fi-
            gura 40);                                                        d(1)       0,35     0,5    0,7    1   1,4       2

                                                                             H          7        10    14     20   28      40
         b) numa posição diferente; neste caso, é identificada
            de maneira convencional (ver Figura 41).                (1)
                                                                          d = largura da linha




                            Figura 37                                                            Figura 38




                                                             Figura 39
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                     Figura 40                        Figura 41




                                          Figura 42




                                        Figura 43
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14                                                              NBR 10067/1995




                                        Figura 44




                            Figura 45               Figura 46

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NBR 10067

  • 1. Cópia não autorizada MAIO 1995 NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA Procedimento Origem: Projeto NBR 10067/1993 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica NBR 10067 - Technical drawings - General principles of presentation - Procedure Descriptor: Technical drawing Esta Norma foi baseada na ISO 128/1982 Copyright © 1995, Esta Norma substitui a NBR 10067/1987 ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Válida a partir de 30.06.1995 Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Palavra-chave: Desenho técnico 14 páginas Todos os direitos reservados 1 Objetivo 3 Condições gerais Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em 3.1 Método de projeção ortográfica desenho técnico. 3.1.1 1º diedro 2 Documentos complementares O símbolo deste método é representado na Figura 1. Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 3.1.2 3º diedro NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento O símbolo deste método é representado na Figura 2. NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenho técni- 3.2 Cor de representação do desenho técnico co - Procedimento O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras NBR 12298 - Representação de área de corte por cores forem necessárias para melhor esclarecimento do meio de hachuras em desenho técnico - Procedi- desenho, o seu significado deve ser mencionado em le- mento genda. Figura 1 Figura 2
  • 2. Cópia não autorizada 2 NBR 10067/1995 4 Condições específicas 4.2 Posição relativa das vistas no 1º diedro 4.1 Denominação das vistas Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 4-(a) e Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os se- 4-(b), as posições relativas das outras vistas são as se- guintes: guintes: a) vista frontal (a); a) vista superior (B), posicionada abaixo; b) vista superior (b); b) vista lateral esquerda (C), posicionada à direita; c) vista lateral esquerda (c); c) vista lateral direita (D), posicionada à esquerda; d) vista lateral direita (d); d) vista inferior (E), posicionada acima; e) vista inferior (e); e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à es- f) vista posterior (f). querda, conforme a conveniência. Figura 3 Figura 4-(a) Figura 4-(b) Figura 4
  • 3. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 3 4.3 Posição relativa das vistas no 3º diedro c) vista lateral direita (D), posicionada à direita; Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 5-(a) e d) vista inferior (E), posicionada abaixo; 5-(b), as posições relativas das outras vistas são as se- guintes: e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à esquerda, conforme a conveniência a) vista superior (B), posicionada acima; b) vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda; Figura 5-(a) Figura 5-(b) Figura 5
  • 4. Cópia não autorizada 4 NBR 10067/1995 4.4 Escolha das vistas 4.5 Determinação do número de vistas 4.4.1 Vista principal Devem ser executadas tantas vistas quantas forem neces- A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada sárias à caracterização da forma da peça, sendo prefe- como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista re- ríveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande presenta a peça na sua posição de utilização. quantidade de linhas tracejadas. 4.4.2 Outras vistas 4.6 Vistas especiais Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou seções, elas devem ser selecionadas conforme os 4.6.1 Vista fora de posição seguintes critérios: Não sendo possível ou conveniente representar uma ou a) usar o menor número de vistas; mais vistas na posição determinada pelo método de pro- jeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exce- b) evitar repetição de detalhes; ção da vista principal (ver Figura 6). c) evitar linhas tracejadas desnecessárias. Figura 6
  • 5. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 5 4.6.2 Vista auxiliar 4.6.4 Detalhes ampliados São projeções parciais, representadas em planos auxi- liares para evitar deformações e facilitar a interpretação Quando a escala utilizada não permite demonstrar de- (ver Figura 7). talhe ou cotagem de uma parte da peça, este é circun- dado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403, 4.6.3 Elementos repetitivos e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402 (ver Figura 10-(a)). O detalhe correspondente é desenhado A representação de detalhes repetitivos pode ser simpli- em escala ampliada e identificada (ver Figura 10-(b)). ficada (ver Figuras 8 e 9). Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10-(a) Figura 10-(b) Figura 10
  • 6. Cópia não autorizada 6 NBR 10067/1995 4.6.5 Linhas de interseção a) de dois cilindros, as curvas de interseção são substituídas pelas retas (ver Figuras 12 e 13); 4.6.5.1 As linhas de interseção são traçadas nas vistas com linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403, não atingindo o contorno (ver Figura 11). b) de um cilindro e um prisma retangular, os desloca- mentos das retas de interseção são omitidos (ver 4.6.5.2 Pode-se, ainda, usar a representação simplificada Figura 14). nos seguintes casos: Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14
  • 7. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 7 4.6.6 Representação convencional de extremidades de eixos 4.6.7 Vistas de peças simétricas com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares 4.6.6.1 As diagonais, traçadas com linha continua estreita, 4.6.7.1 As peças simétricas podem ser representadas por conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a de um prisma, tronco de pirâmide ou um rebaixo (ver Fi- NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremida- guras 15 e 16). des da linha de simetria (ver Figura 18). 4.6.6.2 Para indicar um furo passante quadrado ou retan- gular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das se- ções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403 (ver Figu- ra 17). Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18
  • 8. Cópia não autorizada 8 NBR 10067/1995 4.6.7.1.1 As peças simétricas podem ser representadas: 4.6.8 Partes adjacentes a) pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais (ver Figura 19); A peça adjacente é desenhada por meio de linha es- treita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403. A peça b) pela quarta parte, quando as linhas de simetrias adjacente não deve encobrir a peça desenhada em linha dividirem a vista em quatro partes iguais (ver Figu- larga, mas pode ser encoberta por ela. Estando em corte, ra 20). as peças adjacentes não devem ser hachuradas (ver Figura 22). 4.6.7.2 Outro processo consiste em traçar as linhas da peça simétrica um pouco além da linha de simetria. Neste caso, os traços curtos paralelos devem ser omitidos (ver Figura 21). Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22
  • 9. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 9 4.6.9 Contorno desenvolvido 4.7 Cortes e seções Quando houver necessidade de desenhar o contorno de- 4.7.1 Hachuras senvolvido de uma peça, este deve ser traçado por meio de linha estreita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403 4.7.1.1 Os cortes ou seções são evidenciados através de (ver Figura 23). hachuras, conforme a NBR 12298. 4.6.10 Vistas de peças encurtadas 4.7.2 Generalidades Na peça longa são representadas somente as partes da peça que contém detalhes. Os limites das partes retidas 4.7.2.1 A disposição dos cortes ou seções segue a mesma são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403 disposição das vistas (ver 4.2 e 4.3). (ver Figuras 24 e 25). 4.7.2.2 Quando a localização de um plano de corte for 4.6.10.1 Nas peças cônicas e inclinadas, a representação clara, não há necessidade de indicação da sua posição e deve ser conforme as Figuras 26 e 27. identificação (ver Figura 28). Figura 23 Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28
  • 10. Cópia não autorizada 10 NBR 10067/1995 4.7.2.2.1 Quando a localização não for clara, ou quando f) nervuras; for necessário distinguir entre vários planos de corte, a posição do plano de corte deve ser indicada por meio de g) pinos; linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na mudança de direção, conforme a NBR 8403. O plano de h) arruelas; corte deve ser identificado por letra maiúscula e o sentido de observação por meio de setas (ver Figuras 29 e 30). i) contrapinos; 4.7.2.2.2 A designação do corte correspondente é feita nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32). j) rebites; 4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, não são l) chavetas; hachurados: m)volantes; a) dentes de engrenagem; b) parafusos; n) manípulos. c) porcas; 4.7.3 Corte total d) eixos; 4.7.3.1 A peça é cortada em toda a sua extensão por um e) raios de roda; plano de corte (ver Figura 31). Figura 29 Figura 30 Figura 31
  • 11. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 11 4.7.3.2 Numa peça com parte de revolução, contendo ele- 4.7.5 Corte parcial mentos simetricamente distribuídos (furos ou nervuras radiais) sem que passem por um plano de corte, faz-se Apenas uma parte da peça é cortada para focalizar um uma rotação no elemento até coincidir com o respectivo detalhe, delimitando-se por uma linha contínua estreita à plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma menção mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, con- especial (ver Figura 32). forme a NBR 8403 (ver Figuras 35 e 36). 4.7.4 Meio-corte 4.7.6 Corte em desvio A metade da representação da peça é mostrada em corte, A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um permanecendo a outra metade em vista. Este tipo de corte plano de corte, dependendo da sua forma particular e é peculiar às peças simétricas (ver Figuras 33 e 34). dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 e 38). Figura 32 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Figura 36
  • 12. Cópia não autorizada 12 NBR 10067/1995 4.7.7 Seções rebatidas dentro ou fora da vista 4.7.7.2.1 As seções podem ser sucessivas como nos exemplos mostrados nas Figuras 42, 43 e 44. 4.7.7.1 O contorno da seção dentro da própria vista é tra- 4.7.8 Proporções e dimensões dos símbolos çado com linha contínua estreita, conforme a NBR 8403 (ver Figura 39). Os símbolos são mostrados conforme as Figuras 45 (1º diedro) e 46 (3º diedro) e a Tabela. 4.7.7.2 O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posi- Tabela - Dimensões cionada: Unid.: mm a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha es- h 3,5 5 7 10 14 20 treita-traço-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Fi- gura 40); d(1) 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 H 7 10 14 20 28 40 b) numa posição diferente; neste caso, é identificada de maneira convencional (ver Figura 41). (1) d = largura da linha Figura 37 Figura 38 Figura 39
  • 13. Cópia não autorizada NBR 10067/1995 13 Figura 40 Figura 41 Figura 42 Figura 43
  • 14. Cópia não autorizada 14 NBR 10067/1995 Figura 44 Figura 45 Figura 46