SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Vida e Obra



EÇA DE QUEIRÓS
Vida
   José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25
    de Novembro de 1845. Curiosamente (e escandalosamente
    para aquela época), foi registado como filho de José Maria
    d`Almeida de Teixeira de Queirós e de mãe ilegítima.
   O seu nascimento foi fruto de uma relação ilegítima entre D.
    Carolina Augusta Pereira de Eça e do então delegado da
    comarca José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós. D.
    Carolina Augusta fugiu de casa para que a sua criança
    nascesse afastada do escândalo da ilegitimidade.
   O pequeno Eça foi levado para casa de sua madrinha, em Vila
    do Conde, onde permaneceu até aos quatro anos. Em 1849, os
    pais do escritor legitimaram a sua situação, contraindo
    matrimónio. Eça foi então levado para casa dos seus avós
    paternos, em Aveiro, onde permaneceu até aos dez anos. Só
    então se juntou aos seus pais, vivendo com eles no Porto,
    onde efetuou os seus estudos secundários.
Vida(Continuação…)
   Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da
    Universidade de Coimbra. Aqui, juntou-se ao famoso
    grupo académico da Escola de Coimbra que, em 1865, se
    insurgiu contra o grupo de escritores de Lisboa, a
    apelidada Escola do Elogio Mútuo.
   Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa,
    exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo.
    Dirigiu o Distrito de Évora e participou na Gazeta de
    Portugal com folhetins dominicais, que seriam, mais
    tarde, editados em volumes com o título Prosas
    Bárbaras.
   Em 1869 decidiu assistir à inauguração do Canal do
    Suez. Viajou pela Palestina e daí recolheu variada
    informação que usou na sua criação literária,
    nomeadamente nas obras O Egipto e A Relíquia.
Vida (Continuação…)


   Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora
    fidalga irmã do Conde de Resende. O seu casamento é
    também sui generis, pois casou aos 40 com uma senhora de
    29.
   Em 1888 foi com alegria transferido para o consulado de Paris.
    Publica Os Maias e chega a publicar na imprensa. Nos últimos
    anos, escreveu para a imprensa periódica, fundando e
    dirigindo a Revista de Portugal.
   Morreu em Paris em 1900.
Vida Artística
   Aos 16 anos de idade, foi estudar Direito na cidade de
    Coimbra. Seus primeiros trabalhos como escritor apareceram
    no Jornal Gazeta de Portugal. Trabalhou como administrador
    municipal no município de Leiria. Trabalhou também como
    cônsul de Portugal na Inglaterra. Esta época foi uma das mais
    produtivas de sua carreira.

    Foi discípulo do escritor francês Gustave Flaubert, de quem
    recebeu grande influência literária. Eça de Queiroz foi um dos
    pioneiros da literatura realista em Portugal.
Vida Artística (Continuação…)
   Abordou, em suas obras, diversos temas. Porém, podemos
    observar algumas características comuns em seus romances,
    como, por exemplo, abordagem de temas cotidianos,
    descrição de locais e comportamento de pessoas,
    pessimismo, ironia e humor.

                       Eça de Queiroz morreu na cidade de Paris
    em           1900. Suas obras foram traduzidas em várias
    línguas. É             considerado até os dias de hoje como
    sendo um dos                     principais representantes
    do realismo português.
Obra
   Lisboa, 1894 O Mistério da Estrada de Sintra
   Porto, 1889 O Crime do Padre AmaroPorto
   Braga, 1878 O Primo Basílio
   Porto, 1889 O Mandarim
   Porto, 1891 A Relíquia
   Porto, 1888 Os Maias
   Lisboa, 1890-1891 Uma Campanha Alegre - de As Farpas
   Porto, 1891 As Minas de Salomão
   Porto, 1900 A Ilustre Casa de Ramires
   Porto, 1900 A Correspondência de Fradique Mendes
   Porto, 1900 A Cidade e as Serras
   Ruben nº8
   Isaac nº4
   Ricardo nº7

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografiaSofia Yuna
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana SofiaJoana Azevedo
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaLuisMagina
 
os-maias-capitulo-final (1).pptx
os-maias-capitulo-final (1).pptxos-maias-capitulo-final (1).pptx
os-maias-capitulo-final (1).pptxMartaMendes81
 
Camilo castelo branco
Camilo castelo brancoCamilo castelo branco
Camilo castelo brancoMaria Paredes
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela EspancaJosé Alves
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Ruben Fonseca
 
Eugenio de andrade
Eugenio de andradeEugenio de andrade
Eugenio de andradeliofer21
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental010693
 
Mário de sá carneiro
Mário de sá carneiroMário de sá carneiro
Mário de sá carneiroAna Soares
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoafromgaliza
 

Mais procurados (20)

Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografia
 
Questão coimbrã
Questão coimbrãQuestão coimbrã
Questão coimbrã
 
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana SofiaCesario Verde   Ave Marias   Ana Catarina E Ana Sofia
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana Sofia
 
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida RomânticaTrabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
Trabalho sobre Os Maias - Episódios da Vida Romântica
 
os-maias-capitulo-final (1).pptx
os-maias-capitulo-final (1).pptxos-maias-capitulo-final (1).pptx
os-maias-capitulo-final (1).pptx
 
Camilo castelo branco
Camilo castelo brancoCamilo castelo branco
Camilo castelo branco
 
CULTURA DA França
CULTURA DA FrançaCULTURA DA França
CULTURA DA França
 
Florbela Espanca
Florbela EspancaFlorbela Espanca
Florbela Espanca
 
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
Eça de Queirós - Contexto Histórico [Realismo/Naturalismo]
 
Eugenio de andrade
Eugenio de andradeEugenio de andrade
Eugenio de andrade
 
Poetas do século xx
Poetas do século xx Poetas do século xx
Poetas do século xx
 
Antero de Quental
Antero de QuentalAntero de Quental
Antero de Quental
 
Maias.apontamentos
Maias.apontamentosMaias.apontamentos
Maias.apontamentos
 
. Maias simplificado
. Maias simplificado. Maias simplificado
. Maias simplificado
 
Mário de sá carneiro
Mário de sá carneiroMário de sá carneiro
Mário de sá carneiro
 
Gil vicente
Gil vicenteGil vicente
Gil vicente
 
Jose saramago
Jose saramagoJose saramago
Jose saramago
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Os Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIIIOs Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIII
 
Cesário Verde
Cesário VerdeCesário Verde
Cesário Verde
 

Semelhante a Vida e Obra de Eça de Queirós (20)

EçA De QueiróS.Pptcarol
EçA De QueiróS.PptcarolEçA De QueiróS.Pptcarol
EçA De QueiróS.Pptcarol
 
O mistério da estrada de sintra rita lopes
O mistério da estrada de sintra   rita lopesO mistério da estrada de sintra   rita lopes
O mistério da estrada de sintra rita lopes
 
Eça de queiroz para lpo
Eça de queiroz para lpoEça de queiroz para lpo
Eça de queiroz para lpo
 
Eça de queirós
Eça de queirósEça de queirós
Eça de queirós
 
Eça de queirós
Eça de queirósEça de queirós
Eça de queirós
 
Eça de Queirós
Eça de QueirósEça de Queirós
Eça de Queirós
 
José Maria De EçA De QueiróS
José Maria De EçA De QueiróSJosé Maria De EçA De QueiróS
José Maria De EçA De QueiróS
 
LilianaC
LilianaCLilianaC
LilianaC
 
Eça de queiroz
 Eça de queiroz Eça de queiroz
Eça de queiroz
 
O primo Basílio
O primo BasílioO primo Basílio
O primo Basílio
 
Trabalho de pesquisa
Trabalho de pesquisaTrabalho de pesquisa
Trabalho de pesquisa
 
trabalho de portugues.pptx
trabalho de portugues.pptxtrabalho de portugues.pptx
trabalho de portugues.pptx
 
Os maias bruno
Os maias brunoOs maias bruno
Os maias bruno
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Dom casmurro - 3ª A - 2011
Dom casmurro - 3ª A - 2011Dom casmurro - 3ª A - 2011
Dom casmurro - 3ª A - 2011
 
EçA De Queirós
EçA De QueirósEçA De Queirós
EçA De Queirós
 
Maias
MaiasMaias
Maias
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Maias
MaiasMaias
Maias
 
Beatriz p.
Beatriz p.Beatriz p.
Beatriz p.
 

Último

Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Vida e Obra de Eça de Queirós

  • 1. Vida e Obra EÇA DE QUEIRÓS
  • 2. Vida  José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de Novembro de 1845. Curiosamente (e escandalosamente para aquela época), foi registado como filho de José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós e de mãe ilegítima.  O seu nascimento foi fruto de uma relação ilegítima entre D. Carolina Augusta Pereira de Eça e do então delegado da comarca José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós. D. Carolina Augusta fugiu de casa para que a sua criança nascesse afastada do escândalo da ilegitimidade.  O pequeno Eça foi levado para casa de sua madrinha, em Vila do Conde, onde permaneceu até aos quatro anos. Em 1849, os pais do escritor legitimaram a sua situação, contraindo matrimónio. Eça foi então levado para casa dos seus avós paternos, em Aveiro, onde permaneceu até aos dez anos. Só então se juntou aos seus pais, vivendo com eles no Porto, onde efetuou os seus estudos secundários.
  • 3. Vida(Continuação…)  Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Aqui, juntou-se ao famoso grupo académico da Escola de Coimbra que, em 1865, se insurgiu contra o grupo de escritores de Lisboa, a apelidada Escola do Elogio Mútuo.  Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo. Dirigiu o Distrito de Évora e participou na Gazeta de Portugal com folhetins dominicais, que seriam, mais tarde, editados em volumes com o título Prosas Bárbaras.  Em 1869 decidiu assistir à inauguração do Canal do Suez. Viajou pela Palestina e daí recolheu variada informação que usou na sua criação literária, nomeadamente nas obras O Egipto e A Relíquia.
  • 4. Vida (Continuação…)  Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do Conde de Resende. O seu casamento é também sui generis, pois casou aos 40 com uma senhora de 29.  Em 1888 foi com alegria transferido para o consulado de Paris. Publica Os Maias e chega a publicar na imprensa. Nos últimos anos, escreveu para a imprensa periódica, fundando e dirigindo a Revista de Portugal.  Morreu em Paris em 1900.
  • 5. Vida Artística  Aos 16 anos de idade, foi estudar Direito na cidade de Coimbra. Seus primeiros trabalhos como escritor apareceram no Jornal Gazeta de Portugal. Trabalhou como administrador municipal no município de Leiria. Trabalhou também como cônsul de Portugal na Inglaterra. Esta época foi uma das mais produtivas de sua carreira. Foi discípulo do escritor francês Gustave Flaubert, de quem recebeu grande influência literária. Eça de Queiroz foi um dos pioneiros da literatura realista em Portugal.
  • 6. Vida Artística (Continuação…)  Abordou, em suas obras, diversos temas. Porém, podemos observar algumas características comuns em seus romances, como, por exemplo, abordagem de temas cotidianos, descrição de locais e comportamento de pessoas, pessimismo, ironia e humor. Eça de Queiroz morreu na cidade de Paris em 1900. Suas obras foram traduzidas em várias línguas. É considerado até os dias de hoje como sendo um dos principais representantes do realismo português.
  • 7. Obra  Lisboa, 1894 O Mistério da Estrada de Sintra  Porto, 1889 O Crime do Padre AmaroPorto  Braga, 1878 O Primo Basílio  Porto, 1889 O Mandarim  Porto, 1891 A Relíquia  Porto, 1888 Os Maias  Lisboa, 1890-1891 Uma Campanha Alegre - de As Farpas  Porto, 1891 As Minas de Salomão  Porto, 1900 A Ilustre Casa de Ramires  Porto, 1900 A Correspondência de Fradique Mendes  Porto, 1900 A Cidade e as Serras
  • 8. Ruben nº8  Isaac nº4  Ricardo nº7