O documento discute as redes sociais digitais e como elas podem promover uma cultura de diálogo. Aborda definições de redes sociais, exemplos históricos, tipos de redes, usos educacionais e religiosos, e conselhos para participar delas de forma ética e produtiva.
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
“Rede social é uma estrutura social composta por pessoas
ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de
relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma
das características fundamentais na definição das redes é a
sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos
horizontais e não hierárquicos entre os participantes”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social, acedido em 8 de
maio de 2013).
“As redes sociais são aplicações que suportam um espaço
comum de interesses, necessidades e metas semelhantes
para a colaboração, a partilha de conhecimento, a interação
e a comunicação (Raquel Patrício e Vítor Gonçalves, 2007,
Facebook: rede social educativa?,
https://bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/3584/1/118.pd
f, acedido em 8 de maio de 2013).
3. 333
Multiply foi uma rede social eletrónica
lançada em 2004 e que chegou a ter 13
milhões de aderentes. Na altura do seu
desaparecimento, era a rede graficamente
mais interessante.
2003 e 2004 foram os anos em que
apareceram as principais redes sociais
eletrónicas. Hoje, o Facebook, o Twitter e o
LinkedIn são as redes com mais aderentes.
Com outras características, há redes como a
Blogspot e o Wordpress (que os alunos de
Edição Multimédia conhecem).
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DIÁLOGO
Lev Manovich (2001). The language of
new media
Cinco princípios dos novos media:
1) representação numérica,
2) modularidade,
3) automação,
4) variabilidade,
5) transcodificação
Jay David Bolter e Richard Grusin
(2000). Remediation. Understanding
new media
Remediação: lógica formal pela qual os
novos media remodelam [refashion] as
formas mediáticas anteriores.
P. David Marshall (2004) New media
cultures
A interatividade quer dizer:
1) valores e significados interpessoais,
2) capacidade de fornecer ambientes
completos, como a realidade virtual,
3) diferente representação face às
antigas formas de relacionamento da
audiência e dos media (antigas formas
de relação – rádio e televisão –
substituidas pelas mensagens no
Facebook ou Twitter).
Henry Jenkins (2006). Convergence
culture. Where old and new media
collide
Em vez da substituição dos velhos media
pelos novos media, há uma cultura de
convergência, com integração e
coexistência.
5. 5
Andreas M. Kaplan e Michael Haenlein (2010).
Users of the world, unite! The challenges and
opportunities of Social Media. Business
Horizons, 53, 59-68
Seis tipos diferentes de media
sociais:
1) Projectos colaborativos,
2) Blogues,
3) Comunidades de conteúdo,
4) Sítios de redes sociais,
5) Mundos de jogos virtuais,
6) Mundos de sociedades
virtuais
Danah M. Boyd e Nicole B. Ellison (2008). “Social Network Sites: Definition,
History, and Scholarship”. Journal of Computer-Mediated Communication, 13
(http://www.danah.org/papers/JCMCIntro.pdf, acedido em 9 de maio de 2013)
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Hampton, Goulet, Rainie e Purcell (2011). Social networking sites and our lives (http://www.namingandtreating.com/wp-
content/uploads/2011/07/PIP-Social-networking-sites-and-our-lives.pdf, acedido em 9 de maio de 2013)
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
Hampton, Goulet, Rainie e Purcell (2011). Social networking sites and our lives (http://www.namingandtreating.com/wp-
content/uploads/2011/07/PIP-Social-networking-sites-and-our-lives.pdf, acedido em 9 de maio de 2013)
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Hampton, Goulet, Rainie e Purcell (2011). Social networking sites and our lives (http://www.namingandtreating.com/wp-
content/uploads/2011/07/PIP-Social-networking-sites-and-our-lives.pdf, acedido em 9 de maio de 2013)
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Hampton, Goulet, Rainie e Purcell (2011). Social networking sites and our lives (http://www.namingandtreating.com/wp-
content/uploads/2011/07/PIP-Social-networking-sites-and-our-lives.pdf, acedido em 9 de maio de 2013)
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
Passo a Rezar
(http://www.passo-a-
rezar.net/index.php?a=uirgqjrlvjv
trsrnuqrirtqhukqjrsrvrnulrirtqhvm
qjrtrk): “O projecto www.passo-
a-rezar.net é uma iniciativa
do Secretariado Nacional do
Apostolado da Oração, uma
obra da Companhia de Jesus
(jesuítas) que se dedica à
promoção da oração pessoal.
No estilo de oração que propõe,
bebe a sua inspiração nos
Exercícios Espirituais de Santo
Inácio de Loiola, o fundador da
Companhia de Jesus”.
No pensamento do Papa Bento
XVI, as redes sociais digitais
contribuem para o aparecimento
de uma nova ágora ou praça
pública aberta, “onde as pessoas
partilham ideias, informações,
opiniões e podem ainda ganhar
vida novas relações e formas de
comunidade”
(http://www.vatican.va/holy_father
/benedict_xvi/messages/communi
cations/documents/hf_ben-
xvi_mes_20130124_47th-world-
communications-day_po.html).
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
Para o Papa Bento XVI, as redes sociais:
- são formas de diálogo,
- exigem dedicação,
- aparecem acompanhadas de imagens e sons [referência à
tradição cristã, rica em sinais e símbolos: cruz, ícones,
imagens da Virgem Maria, presépio, vitrais, quadros das
igrejas],
- são instrumento de evangelização,
- podem constituir fator de desenvolvimento humano [em
contextos geográficos e culturais onde os cristãos se
sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido
da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos
fiéis].
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
Nas novas (eletrónicas) redes sociais, encontro
seis características:
1) interatividade (permite a constituição de grupos
e sua articulação com outros grupos),
2) entretenimento,
3) informação que cada coletor/produtor acha
pertinente fornecer,
4) procura de amigos e aficionados de uma
matéria,
5) página pessoal,
6) álbum (fotografias, vídeos, podcasts) que
pretende tornar público.
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REDES SOCIAIS – PARA UMA CULTURA DO
DIÁLOGO
Conselhos para quem participa nas redes sociais:
1) Pensar que as redes proporcionam e facilitam o diálogo,
com respeito das posições dos outros,
2) Escrever sempre a verdade,
3) Distinguir o que pode ser público do que é privado,
4) Ter um código de ética (não veicular e/ou aceitar opiniões
violentas ou extremistas),
5) Não usar o anonimato nem recorrer à cópia de trabalho
alheio (direitos de autor),
6) Desenvolver competências nas tecnologias de imagem e
som,
7) Ser produtor de conteúdos/jornalista/animador/artista.