O documento descreve a adoração ao Cordeiro de Deus por 144 mil pessoas vistas por João no monte Sião. Ele contrasta esses adoradores do Cordeiro com os adoradores da Besta, notando que os primeiros mantiveram-se puros espiritualmente e não mentiram, ao contrário dos segundos. O texto também descreve três anjos que anunciam o evangelho eterno, a queda de Babilônia e a colheita dos ímpios.
2. Versículo chave – “ Temei a Deus e daí- lhe glória,
porque vinda é a hora do seu juízo”
3. Leia em sua Bíblia: Apocalipse 14.1-20
Você é um adorador do Cordeiro de Deus? De
que modo você o adora? Somente com os lábios,
ou com todo o seu ser? Apenas com cânticos ou
com todas as suas ações?
No capítulo 14 de Apocalipse, João descreve os
adoradores do Cordeiro, que ele viu sobre o monte
Sião. Que diferença entre estes adoradores e
aqueles que adoraram a Besta! (Ap 13.4,8).
Os adoradores da Besta trazem a sua marca na
mão ou na testa; os adoradores do Cordeiro trazem
na testa o nome do Pai de Jesus Cristo! A adoração
à Besta é forçada ou obtida por meio de enganos; a
adoração ao Cordeiro é um novo cântico entoado
diante do trono de Deus! Os adoradores da Besta
têm o seu caráter hediondo, maléfico; os
adoradores de Cristo são santos, como Ele é santo!
4.
5.
6. “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o
nome dele e o de seu Pai” (Ap 14.1).
Como você sabe, as visões de João não se apresentam na mesma
ordem cronológica dos acontecimentos nelas retratados. A visão
descrita no versículo acima se refere a algo que só virá após os
juízos das sete taças apresentados nos próximos capítulos, isto é,
no término da Grande Tribulação.
Nesta sena vista por João, o Cordeiro de Deus estava sobre o
monte Sião, e tinha com ele um grupo de 144.000 pessoas, que
aprendiam um novo cântico entoado no céu (vv. 1-3).
O monte Sião representa o céu, e estes 144.000 são os israelitas
salvos durante A Grande Tribulação. Nesta cena, eles já se acham
no céu, transformados, glorificados; já atravessaram a Grande
Tribulação, e provavelmente foram martirizados por amar a Jesus
e apor-se ao Anticristo.
7.
8. Este grupo especial não se contaminou com mulheres
(v.4). Isto não significa que sejam celibatários, como
ensinam alguns, pois o casamento não é algo impuro,
ao contrário, é digno de honra ( Hb 13.4). Eles são
virgens no sentido de que não se contaminaram
espiritualmente. Não se macularam com o
mundanismo; mantiveram-se separados do pecado, em
total fidelidade a Cristo. E, principalmente, não se
envolveram com as falsas religiões ou com a idolatria.
A adoração aos ídolos é considerada na Bíblia como
adultério espiritual, e este grupo seleto não fornicou
adorando a Besta ou a sua imagem.
Acredito que você não adore ídolos, mas... que
atenção você tem dado à astrologia, ao ocultismo e
esoterismo tão em moda em nossos dias? Cuidado!
Estas coisas são engano e laço de Satanás para roubar
almas preciosas.
9. Não mentem
Outra coisa importante dita a respeito desses cento e
quarenta e quatro mil é que “na sua boca não se achou
engano” (v5).
Estes mártires terão vivido numa época
caracterizada pela mentira. Por haver se recusado a
dar crédito à verdade, o mundo seguirá o Anticristo,
uma mentira viva. O governo do Anticristo e o culto a
ele oferecido são uma fraude própria do pai da
mentira, o diabo (Jo 8.44). Contudo, este grupo que
abraçou a verdade de Cristo não será enganado, e
nem praticará o engano. A sua pureza moral e
espiritual é genuína. Eles não se fingem de santos;
verdadeiramente o são. E são igualmente sinceros em
sua maneira de adorar a Deus. Adoram-no não apenas
de lábios, mas com todo o seu ser (Is 29.13-15).
Pense um pouco nas suas atitudes interiores e
exteriores, e responda: pode-se dizer o mesmo de
você, que em sua boca não se achou engano?
11. O anjo do Evangelho eterno
Os anjos almejam pregar o evangelho, mas esta
é uma tarefa destinada por Deus a nós, seres
humanos. Contudo, na Grande Tribulação, um
anjo proclamará o evangelho esterno ao mundo
inteiro (vv6,7). O evangelho eterno é o mesmo
evangelho imutável que sempre foi pregado, isto é,
a salvação em Cristo, pela fé. Ao mesmo tempo em
que anunciará a salvação, o anjo fará um alerta à
humanidade para que temam a Deus e o adorem, e
não se deixem enganar pelo Anticristo.
De igual modo, hoje, o evangelho promete
salvação ao que crê em Cristo, e condenação ao
que o rejeita (Mc 16.16). Você já o recebeu?
12. A queda da Babilônia
O segundo anjo anuncia a queda da
Babilônia (v. 8). A Babilônia nada mais é que o
sistema político, religioso e comercial do
mundo, implantado pelo Anticristo. O fim
deste sistema diabólico e opressor será
esperado com ansiedade pelos fiéis, na Grande
Tribulação.
13.
14. Enquanto os adoradores da Besta enfrentarão um
destino tormentoso, os adoradores do Cordeiro
são chamados de “bem-aventurados” (v.13),
isto é, “muito felizes”. Eles terão de morrer por
causa de sua fé em Cristo, mas a morte porá
fim à perseguição e ao tormento. Eles estarão
para sempre com Cristo, desfrutando do
descanso e das alegrias celestiais.
15.
16. A ceifa e a vindima
Na sequência das visões, João viu duas cenas: a de
uma ceifa, que é a colheita de Grãos, e a de uma
vindima, que é a colheita de uvas (vv. 11.4-20).
O ceifeiro assentado sobre a nuvem branca é Jesus, o
justo Juiz. A foice afiada em sua mão fala de
julgamento. Não se tratam, portanto, da colheita de
salvos para o céu, mas da dos ímpios para o castigo.
O recado do anjo ao ceifeiro é: ”Lança a foice e cega.
A seara da terra está madura”, e, “Lança a foice e
vindima os cachos da vinha, porque já as uvas estão
maduras” (vv. 15,18). O termo grego traduzido aqui
como “maduro” significa seco. Os ímpios que
rejeitarem a Jesus e abraçaram o anticristo acham-se
secos na iniquidade; são frutos imprestáveis; joio que
será ceifado para ser lançado ao fogo (Mt 13.39-42).
17. O lagar da ira de Deus
João viu as uvas colhidas serem lançadas no “grande
lagar da ira de Deus”, onde foram pisadas. Um rio de
sangue, capaz de cobrir uma grande extensão de terra,
correu do lagar (vv.19,20). O lagar é uma espécie de
tanque onde se espremem as uvas. Nos tempos
bíblicos, ele era geralmente escavado numa rocha.
Nesta visão de João, o lagar e o pisar das uvas são
uma figura da execução da ira de Deus contra os
ímpios adoradores do Anticristo. De modo indireto,
eles são adoradores de Satanás. Tais pessoas tiveram
tempo e oportunidade de se arrepender e se voltar para
Deus, contudo, preferiram o adversário.
18. Portanto, deste momento em diante, não haverá
mais oportunidade de salvação. Rejeitaram o
amor de Deus; sofrerão então a sua ira.
Esta matança que causará um rio de sangue
tem a ver com a guerra do Armagedom,
mencionada nos capítulos 16 e 19, e que
ocorrerá no final da Grande Tribulação.
19. Conclusão
Jesus é paciente, e tem esperado que as
pessoas atendam ao seu chamado para a
salvação, porém o tempo está se esgotando.
Quando for dada a ordem para a ceifa, não
haverá mais espera nem convite, nem chance
de arrependimento. Jesus é terno e amoroso,
mas não é fraco. Ele se mostrará forte e apto a
executar o julgamento divino.
Você já fez a sua escolha? Já se decidiu por
Cristo? O tempo oportuno é agora. Hoje é o dia
da salvação! (2 Co 6.2).
20. Atividades
Mostre o contraste entre os adoradores do Cordeiro e
os adoradores da Besta, colocando C para Cordeiro
e B para Besta.
Trazem na testa o nome de Deus. ( )
Adoram ao Cordeiro com um novo cântico. ( )
São ímpios e bestiais. ( )
Não se macularam com a adoração aos ídolos. ( )
Trazem na mão o sinal da Besta e a sua imagem. (
)
Fornicaram adorando a Besta e a sua imagem. ( )
São puros e santos. ( )
Jamais terão repouso; sofrerão eternamente. ( )
São bem-aventurados; descansarão das duas aflições.
( )