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Argumentação e Retórica 
O domínio da Lógica Informal 
Após o treino formal(Lógica Formal- Silogística e 
Proposicional), onde aprendemos a organizar de 
forma mais correta os nossos 
raciocínios/argumentos, vamos agora treinar as 
nossas mentes no discurso e no seu conteúdo, a 
fim de podermos apresentar as competências 
lógicas para avaliar criticamente as razões a 
favor ou contra o que nos apresentam. (Lógica 
Informal – Argumentação)
O que é Argumentar? 
- Fornecer argumentos, razões a favor 
ou contra uma determinada tese, o 
que implica competências lógicas 
para avaliar criticamente essas 
mesmas razões que nos são 
apresentadas.
Distinção entre Argumentar e Demonstrar 
Argumentar 
- Argumentar é provar/mostrar provas. 
- Recorrer a premissas discutíveis (verdadeiras 
ou falsas) para tentar provar ou apresentar 
uma tese. As proposições utilizadas são do 
domínio do plausível (possível) ou do 
provável. 
- Utiliza argumentos indutivos, analógicos e de 
autoridade em cuja verdade é discutível e 
possível de pôr em
causa. A verdade é sustentada pelo argumento 
mais válido cuja “verdade” pode ser apenas 
provável. 
- É sempre pessoal e contextualizada, ou seja, 
preparada por um orador e dirigida a um 
auditório que pode avaliar os argumentos. 
Portanto, os efeitos da argumentação diferem 
em função de quem diz, como diz, a quem diz 
e para que diz. 
- Pode utilizar duas disciplinas: A Dialética e a 
Retórica
Distinção entre Argumentar e Demonstrar 
Demonstrar 
- Mostrar uma prova ou apresenta factos. Que 
prova? A prova de uma inferência dedutiva 
válida, que parte de premissas universalmente 
reconhecidas como verdadeiras para delas 
extrair uma conclusão verdadeira. 
- Utiliza argumentos sólidos (argumentos 
dedutivos válidos com conclusão verdadeira). 
- Mostra com evidências não discutíveis ou
inquestionáveis. 
- É sempre dedutiva, pois só este tipo de 
raciocínio pode produzir argumentos sólidos. 
- É descontextualizada e tem um caráter 
impessoal. (prova da mesma forma para 
qualquer tipo de auditório, ou seja, não 
interessa quem diz, como diz, a quem diz e o 
que diz). Os argumentos são universalmente 
verdadeiros e válidos independentemente do 
contexto em que mostram ou provam.
Dialética 
A Argumentação 
Retórica
A Dialética 
Processo discursivo que inclui qualquer 
argumento dedutivo válido, cujas premissas 
são afirmações respeitáveis abertas à 
discussão.
A Retórica 
É a arte discursivo-argumentativa da persuasão 
que inclui argumentos não dedutivos. É a arte 
da oratória, da palavra ou simplesmente a arte 
de bem falar. 
A Retórica relaciona-se com a persuasão dado 
que o seu objetivo é suscitar a adesão de um 
auditório, levando-o a adotar um 
comportamento.
Onde está presente? 
Em quaisquer situações de comunicação da vida 
social, caracterizando-se pelo confronto entre 
crenças hipotéticas e por discordâncias e 
concordâncias profundas sobre a verdade e 
falsidade destas. 
Que tipo de argumentos utiliza a Retórica? 
- Argumentos indutivos- A partir de casos 
particulares concluem-se proposições gerais. 
Estes têm muita probabilidade de erro, 
porque um exemplo ou um pequeno número
de exemplos não chega para apoiar uma 
conclusão. 
Como se pode contornar a probabilidade de 
erro? Quais os critérios? 
- Tipo de Amostra: 
- Dimensão da Amostra: quanto maior for a 
amostra maior será a probabilidade da 
amostra. 
- Qualidade da Amostra: A amostra tem de ser 
representativa ou seja tem de ter qualidade.
Por exemplo: para tratar do insucesso em 
Portugal preciso de analisar estatísticas de 
todas as regiões do país e não apenas uma. Eu 
não posso dizer que, o insucesso escolar em 
Portugal é elevado se analisar apenas a região 
do Algarve, e aí verificar que o insucesso 
escolar é 80%. 
- Recurso ao Contra-exemplo: Este pode ser 
apresentado pelo orador ou pelo opositor 
- Pelo orador: tem o objetivo de gerar o 
consenso sobre o tema em discussão. Por ex:
Dalai Lama vive na calma do Tibete, é sábio e de 
mente sã. O contacto com a Natureza faz bem 
ao corpo e à alma, ouvir o silêncio da tarde, 
contemplar o som suave da água corrente de 
um rio calmo, faz bem aos espíritos inquietos, 
então, o contacto com a Natureza prolonga a 
vida humana. 
- Pelo opositor: este visa destruir o orador 
mesmo antes dele provar os seus argumentos. 
Por ex: numa discussão em que o orador é um 
médico a falar sobre os malefícios do tabaco,
quando este diz que faz mal à saúde, o opositor 
refuta dizendo- mas os médicos também 
fumam e além disso, o meu bisavô morreu 
com 95 anos e toda a sua vida fumou. 
( Os contra-exemplos devem ser detetados pelo 
orador, antes de proferir o seu discurso, para 
que este se prepare para enfrentar o opositor, 
e, consiga melhores resultados na sua 
argumentação).
Argumentos Analógicos: partem de uma 
semelhança para outra semelhança e daí para 
a generalização. As conclusões deste tipo de 
argumentos são apenas prováveis, e não se dá 
importância às diferenças. 
Ex: se planto cenouras colho cenouras 
se planto trigo colho trigo e não centeio 
se planto favas não colho alfaces 
Então, se planto o ódio colherei o ódio e 
não a paz
A validade dos argumentos analógicos também 
depende de critérios: 
- Número de indivíduos considerados- quanto mais 
indivíduos considerados maior será a probabilidade 
da conclusão (probabilidade de ser verdadeira) 
- Variedade de indivíduos considerados- maior 
variedade, maior probabilidade da conclusão 
(probabilidade de ser verdadeira) 
- Número das semelhanças- quanto mais semelhanças 
maior será a força do argumento.
Existência de desanalogias (diferenças 
relevantes)- se forem detetadas diferenças 
relevantes entre o indivíduo a que se refere a 
conclusão e os indivíduos considerados 
apenas nas premissas. 
- Relevância das semelhanças 
- Modéstia da Conclusão- quanto mais modesta 
for a conclusão, menor será a exigência que 
recai sobre as premissas e mais fraco será o 
argumento e, quanto mais ambiciosa fôr a 
conclusão, maior é a exigência que recai 
sobre as premissas e mais forte é o argumento. 
(Página 76 do manual)
Argumentos de Autoridade: recorre-se a 
alguém influente na matéria e com 
conhecimentos seguros dos factos para se 
exemplificar ou ilustrar um determinado 
assunto. 
Ex: O Papa João Paulo II (atual S. João Paulo II) 
pediu perdão ao mundo pelos atos cometidos 
pela Inquisição em nome da fé cristã, então, 
os atos cometidos pela Inquisição foram 
verdadeiras atrocidades. 
(Os argumentos de autoridade podem conter
ou não credibilidade, ou seja, a autoridade 
pode ser ou não credenciada) 
Os argumentos de autoridade têm critérios de 
avaliação: 
- Competência reconhecida no assunto 
- Integridade ética da autoridade considerada 
- Tipo de assunto- tem de ser o menos 
controverso possível 
- Capacidade de raciocinar a partir do 
argumento apresentado- quanto mais
capacidade tivermos para raciocinar a partir do 
argumento apresentado, mais forte ele será. 
(Páginas 74 e 75 do manual) 
( Estes argumentos mais comuns na 
Argumentação podem conter erros de 
raciocínio ou Falácias)
As mais famosas Falácias Informais 
(Texto 7 – Página 82 do manual) 
Porque se designam de Falácias Informais? 
Porque se relacionam com o conteúdo material 
e não com a Forma ou Estrutura. Para as 
detetar é preciso prestar especial atenção aos 
contextos em que os discursos ocorrem e, se 
possível, às intenções dos dialogantes. 
Estas falácias podem classificar-se em três 
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Falácias da Irrelevância – (falta de razões 
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generalizações a partir de dados insuficientes 
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Falácias da Ambiguidade - (múltiplos sentidos 
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Nota: As falácias designam-se de sofismas por 
serem usadas conscientemente para enganar
Falácias da Irrelevância: Ad Hominem; Ad 
Terrorem ou Ad Baculum; Ad Ignorantiam; Ad 
Populum; Ad Misericordiam; Ad Verecundiam 
Insuficiência de Dados: Petição de Princípio; 
Pergunta Complexa; Generalização Precipitada; 
Falsa Analogia; Falso Dilema 
Falácias da Ambiguidade: Boneco de Palha ou 
Espantalho; Derrapagem; Equivocidade
A Origem da Retórica 
Onde surgiu a Retórica? 
- A Retórica surgiu na Grécia na Antiguidade 
Clássica, a par do uso da Oratória e ao serviço 
da Democracia (é também na Grécia que 
surge a Democracia, reconhecida nos nossos 
dias). 
- O que é a Oratória? É a arte de persuadir o 
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Qual a relação entre Retórica e Oratória? 
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A Democracia tem como objetivo formar os 
cidadãos. Quem é o cidadão? É um sujeito de 
deveres e direitos. O cidadão grego é alguém 
dedicado a tempo inteiro à causa pública, sem 
tempo para a sua vida privada, daí que, tenha 
de se formar através da Ciência Retórica.
Porquê? Porque um cidadão bem preparado 
para a vida pública da cidade, é o que sabe 
fazer bom uso da palavra e, por isso, a 
educação dos jovens na Grécia pressupõe o 
ensino da Retórica. 
Com quem surgiu a Retórica? A Retórica surge 
com os Sofistas. 
Quem eram os Sofistas? Eram professores 
itinerantes e pagos, para ensinar os jovens, 
candidatos à vida política da cidade, a arte da 
palavra na defesa das suas teses. (na Grécia,
eram os seus programas políticos, para a 
governação da cidade) 
Como era o ensino dos Sofistas? Ensinavam a 
chamada aretê (virtude). Que virtude? A 
virtude política associada à Retórica (ao uso 
eloquente da palavra). Mas, esta virtude não 
passava do ensino de discursos falaciosos 
(com aparência de verdade) embora belos e 
agradáveis de ouvir pelos seus auditórios.
Para os sofistas, o mais importante era dar 
aparência de verdade mesmo ao pior dos 
argumentos. 
Os sofistas mais famosos: 
Protágoras – “ O homem é a medida de todas 
as coisas, das que são enquanto são, e, das 
que não são enquanto não são” (Tese 
Relativista)- a verdade é, o que convém a cada 
um na sua circunstância.
Górgias (Tratado do não-ser)- “ A verdade (ser) 
não existe; como não existe, não se pode 
pensar, e ainda que, se pudesse pensar, não 
se podia comunicar, logo, a verdade não é 
comunicável, pelo que, o discurso é 
legitimamente falso, bastando apenas ser 
eficaz” 
Porque pensam assim os sofistas? 
Porque recusavam a existência de uma realidade 
permanente por trás das aparências e, 
assumiam uma perspetiva empirista e cética
quanto à origem e possibilidade do 
conhecimento. Dado que, o homem é 
imperfeito e a realidade mutável, a verdade 
também é relativa e aparente.
As estratégias de Persuasão na Retórica 
Ethos – Refere-se ao caráter do orador; a sua 
imagem( para Aristóteles este deve ser 
íntegro, honesto e responsável). 
O Ethos pressupõe: Racionalidade (domínio da 
razão ao serviço da verdade-validade, 
capacidade argumentativo-crítica); 
benevolência e excelência para mostrar que 
possui experiência e sabedoria.
Pathos- Refere-se ao conjunto de sentimentos e 
paixões provocadas no auditório, pelo orador. 
O pathos é um elemento determinante na 
receção da mensagem e nos efeitos que 
produz no auditório. A reação do auditório é 
diferente conforme viva estados de alegria, 
tristeza, amor ou ódio, piedade ou irritação. 
Para dominar o pathos, aconselha-se o orador a 
recorrer a alguns conhecimentos do domínio 
da Psicologia.
Logos- É o termo grego para palavra, razão, 
pensamento. No contexto argumentativo, 
Logos refere-se àquilo que é dito, ou seja, ao 
próprio discurso argumentativo e ao conjunto 
de argumentos que o orador utiliza na defesa 
das suas teses. 
O Logos pressupõe o uso adequado da rede 
argumentativa: Tema/tese, problema, 
argumentos, contra-argumentos e conclusão.
Características do Discurso: 
Logos 
- Brilhante, surpreendente e divertido, mas, 
para ser convincente, deve parecer sereno, 
claro e natural 
- Deve recorrer a metáforas não demasiado 
banais nem demasiado obscuras ou mesmo 
incompreensíveis para os ouvintes 
- Tem de ter ritmo mas sem cair na rima 
- Não deve ser pomposo (demasiado “caro”) e
incompreensível 
- Deve ser claro, adequado e pronunciado de 
uma forma viva e convincente 
- Dar importância à intensidade da voz, ao 
ritmo e gestos para fazer crer que o discurso é 
espontâneo
O Auditório 
O estudo do auditório é muito importante 
porque este pode produzir uma forma comum 
de pensar, sentir e agir - A opinião pública 
O que é a Opinião Pública? É a tendência geral 
de um grupo, para partilhar as mesmas ideias 
acerca de um problema ou conjunto de 
problemas
O orador e o seu Auditório 
O Bom e o Mau uso da Retórica 
O Bom uso da Retórica (uso filosófico)é o que 
procura a verdade através do exercício da 
oratória, do uso da palavra. 
O Bom uso da Retórica significa a paixão pela 
verdade e não a sua posse. 
O Bom uso da Retórica é a Persuasão pela 
verdade ou a sua busca no discurso 
argumentativo. (Platão- o filósofo)
O Mau uso da Retórica (uso não ético ou 
Manipulação) consiste em usar a Oratória, a 
palavra, a arte de bem falar para simular que se 
sabe aquilo que realmente não se sabe. 
O Mau uso da Retórica é manipulação do 
auditório aproveitando-se da ignorância deste. 
De acordo com o mau uso da Retórica, o pior 
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adquirindo a Sabedoria. (Sofística). Página 96

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Argumentação e retórica

  • 1. Argumentação e Retórica O domínio da Lógica Informal Após o treino formal(Lógica Formal- Silogística e Proposicional), onde aprendemos a organizar de forma mais correta os nossos raciocínios/argumentos, vamos agora treinar as nossas mentes no discurso e no seu conteúdo, a fim de podermos apresentar as competências lógicas para avaliar criticamente as razões a favor ou contra o que nos apresentam. (Lógica Informal – Argumentação)
  • 2. O que é Argumentar? - Fornecer argumentos, razões a favor ou contra uma determinada tese, o que implica competências lógicas para avaliar criticamente essas mesmas razões que nos são apresentadas.
  • 3. Distinção entre Argumentar e Demonstrar Argumentar - Argumentar é provar/mostrar provas. - Recorrer a premissas discutíveis (verdadeiras ou falsas) para tentar provar ou apresentar uma tese. As proposições utilizadas são do domínio do plausível (possível) ou do provável. - Utiliza argumentos indutivos, analógicos e de autoridade em cuja verdade é discutível e possível de pôr em
  • 4. causa. A verdade é sustentada pelo argumento mais válido cuja “verdade” pode ser apenas provável. - É sempre pessoal e contextualizada, ou seja, preparada por um orador e dirigida a um auditório que pode avaliar os argumentos. Portanto, os efeitos da argumentação diferem em função de quem diz, como diz, a quem diz e para que diz. - Pode utilizar duas disciplinas: A Dialética e a Retórica
  • 5. Distinção entre Argumentar e Demonstrar Demonstrar - Mostrar uma prova ou apresenta factos. Que prova? A prova de uma inferência dedutiva válida, que parte de premissas universalmente reconhecidas como verdadeiras para delas extrair uma conclusão verdadeira. - Utiliza argumentos sólidos (argumentos dedutivos válidos com conclusão verdadeira). - Mostra com evidências não discutíveis ou
  • 6. inquestionáveis. - É sempre dedutiva, pois só este tipo de raciocínio pode produzir argumentos sólidos. - É descontextualizada e tem um caráter impessoal. (prova da mesma forma para qualquer tipo de auditório, ou seja, não interessa quem diz, como diz, a quem diz e o que diz). Os argumentos são universalmente verdadeiros e válidos independentemente do contexto em que mostram ou provam.
  • 8. A Dialética Processo discursivo que inclui qualquer argumento dedutivo válido, cujas premissas são afirmações respeitáveis abertas à discussão.
  • 9. A Retórica É a arte discursivo-argumentativa da persuasão que inclui argumentos não dedutivos. É a arte da oratória, da palavra ou simplesmente a arte de bem falar. A Retórica relaciona-se com a persuasão dado que o seu objetivo é suscitar a adesão de um auditório, levando-o a adotar um comportamento.
  • 10. Onde está presente? Em quaisquer situações de comunicação da vida social, caracterizando-se pelo confronto entre crenças hipotéticas e por discordâncias e concordâncias profundas sobre a verdade e falsidade destas. Que tipo de argumentos utiliza a Retórica? - Argumentos indutivos- A partir de casos particulares concluem-se proposições gerais. Estes têm muita probabilidade de erro, porque um exemplo ou um pequeno número
  • 11. de exemplos não chega para apoiar uma conclusão. Como se pode contornar a probabilidade de erro? Quais os critérios? - Tipo de Amostra: - Dimensão da Amostra: quanto maior for a amostra maior será a probabilidade da amostra. - Qualidade da Amostra: A amostra tem de ser representativa ou seja tem de ter qualidade.
  • 12. Por exemplo: para tratar do insucesso em Portugal preciso de analisar estatísticas de todas as regiões do país e não apenas uma. Eu não posso dizer que, o insucesso escolar em Portugal é elevado se analisar apenas a região do Algarve, e aí verificar que o insucesso escolar é 80%. - Recurso ao Contra-exemplo: Este pode ser apresentado pelo orador ou pelo opositor - Pelo orador: tem o objetivo de gerar o consenso sobre o tema em discussão. Por ex:
  • 13. Dalai Lama vive na calma do Tibete, é sábio e de mente sã. O contacto com a Natureza faz bem ao corpo e à alma, ouvir o silêncio da tarde, contemplar o som suave da água corrente de um rio calmo, faz bem aos espíritos inquietos, então, o contacto com a Natureza prolonga a vida humana. - Pelo opositor: este visa destruir o orador mesmo antes dele provar os seus argumentos. Por ex: numa discussão em que o orador é um médico a falar sobre os malefícios do tabaco,
  • 14. quando este diz que faz mal à saúde, o opositor refuta dizendo- mas os médicos também fumam e além disso, o meu bisavô morreu com 95 anos e toda a sua vida fumou. ( Os contra-exemplos devem ser detetados pelo orador, antes de proferir o seu discurso, para que este se prepare para enfrentar o opositor, e, consiga melhores resultados na sua argumentação).
  • 15. Argumentos Analógicos: partem de uma semelhança para outra semelhança e daí para a generalização. As conclusões deste tipo de argumentos são apenas prováveis, e não se dá importância às diferenças. Ex: se planto cenouras colho cenouras se planto trigo colho trigo e não centeio se planto favas não colho alfaces Então, se planto o ódio colherei o ódio e não a paz
  • 16. A validade dos argumentos analógicos também depende de critérios: - Número de indivíduos considerados- quanto mais indivíduos considerados maior será a probabilidade da conclusão (probabilidade de ser verdadeira) - Variedade de indivíduos considerados- maior variedade, maior probabilidade da conclusão (probabilidade de ser verdadeira) - Número das semelhanças- quanto mais semelhanças maior será a força do argumento.
  • 17. Existência de desanalogias (diferenças relevantes)- se forem detetadas diferenças relevantes entre o indivíduo a que se refere a conclusão e os indivíduos considerados apenas nas premissas. - Relevância das semelhanças - Modéstia da Conclusão- quanto mais modesta for a conclusão, menor será a exigência que recai sobre as premissas e mais fraco será o argumento e, quanto mais ambiciosa fôr a conclusão, maior é a exigência que recai sobre as premissas e mais forte é o argumento. (Página 76 do manual)
  • 18. Argumentos de Autoridade: recorre-se a alguém influente na matéria e com conhecimentos seguros dos factos para se exemplificar ou ilustrar um determinado assunto. Ex: O Papa João Paulo II (atual S. João Paulo II) pediu perdão ao mundo pelos atos cometidos pela Inquisição em nome da fé cristã, então, os atos cometidos pela Inquisição foram verdadeiras atrocidades. (Os argumentos de autoridade podem conter
  • 19. ou não credibilidade, ou seja, a autoridade pode ser ou não credenciada) Os argumentos de autoridade têm critérios de avaliação: - Competência reconhecida no assunto - Integridade ética da autoridade considerada - Tipo de assunto- tem de ser o menos controverso possível - Capacidade de raciocinar a partir do argumento apresentado- quanto mais
  • 20. capacidade tivermos para raciocinar a partir do argumento apresentado, mais forte ele será. (Páginas 74 e 75 do manual) ( Estes argumentos mais comuns na Argumentação podem conter erros de raciocínio ou Falácias)
  • 21. As mais famosas Falácias Informais (Texto 7 – Página 82 do manual) Porque se designam de Falácias Informais? Porque se relacionam com o conteúdo material e não com a Forma ou Estrutura. Para as detetar é preciso prestar especial atenção aos contextos em que os discursos ocorrem e, se possível, às intenções dos dialogantes. Estas falácias podem classificar-se em três grupos:
  • 22. Falácias da Irrelevância – (falta de razões convincentes) Falácias da Insuficiência de Dados - (quando há generalizações a partir de dados insuficientes ou pouco relevantes) Falácias da Ambiguidade - (múltiplos sentidos da linguagem). Nota: As falácias designam-se de sofismas por serem usadas conscientemente para enganar
  • 23. Falácias da Irrelevância: Ad Hominem; Ad Terrorem ou Ad Baculum; Ad Ignorantiam; Ad Populum; Ad Misericordiam; Ad Verecundiam Insuficiência de Dados: Petição de Princípio; Pergunta Complexa; Generalização Precipitada; Falsa Analogia; Falso Dilema Falácias da Ambiguidade: Boneco de Palha ou Espantalho; Derrapagem; Equivocidade
  • 24. A Origem da Retórica Onde surgiu a Retórica? - A Retórica surgiu na Grécia na Antiguidade Clássica, a par do uso da Oratória e ao serviço da Democracia (é também na Grécia que surge a Democracia, reconhecida nos nossos dias). - O que é a Oratória? É a arte de persuadir o Auditório.
  • 25. Qual a relação entre Retórica e Oratória? A Retórica torna a oratória eficaz Qual a relação da Retórica com a Democracia? A Democracia tem como objetivo formar os cidadãos. Quem é o cidadão? É um sujeito de deveres e direitos. O cidadão grego é alguém dedicado a tempo inteiro à causa pública, sem tempo para a sua vida privada, daí que, tenha de se formar através da Ciência Retórica.
  • 26. Porquê? Porque um cidadão bem preparado para a vida pública da cidade, é o que sabe fazer bom uso da palavra e, por isso, a educação dos jovens na Grécia pressupõe o ensino da Retórica. Com quem surgiu a Retórica? A Retórica surge com os Sofistas. Quem eram os Sofistas? Eram professores itinerantes e pagos, para ensinar os jovens, candidatos à vida política da cidade, a arte da palavra na defesa das suas teses. (na Grécia,
  • 27. eram os seus programas políticos, para a governação da cidade) Como era o ensino dos Sofistas? Ensinavam a chamada aretê (virtude). Que virtude? A virtude política associada à Retórica (ao uso eloquente da palavra). Mas, esta virtude não passava do ensino de discursos falaciosos (com aparência de verdade) embora belos e agradáveis de ouvir pelos seus auditórios.
  • 28. Para os sofistas, o mais importante era dar aparência de verdade mesmo ao pior dos argumentos. Os sofistas mais famosos: Protágoras – “ O homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são, e, das que não são enquanto não são” (Tese Relativista)- a verdade é, o que convém a cada um na sua circunstância.
  • 29. Górgias (Tratado do não-ser)- “ A verdade (ser) não existe; como não existe, não se pode pensar, e ainda que, se pudesse pensar, não se podia comunicar, logo, a verdade não é comunicável, pelo que, o discurso é legitimamente falso, bastando apenas ser eficaz” Porque pensam assim os sofistas? Porque recusavam a existência de uma realidade permanente por trás das aparências e, assumiam uma perspetiva empirista e cética
  • 30. quanto à origem e possibilidade do conhecimento. Dado que, o homem é imperfeito e a realidade mutável, a verdade também é relativa e aparente.
  • 31. As estratégias de Persuasão na Retórica Ethos – Refere-se ao caráter do orador; a sua imagem( para Aristóteles este deve ser íntegro, honesto e responsável). O Ethos pressupõe: Racionalidade (domínio da razão ao serviço da verdade-validade, capacidade argumentativo-crítica); benevolência e excelência para mostrar que possui experiência e sabedoria.
  • 32. Pathos- Refere-se ao conjunto de sentimentos e paixões provocadas no auditório, pelo orador. O pathos é um elemento determinante na receção da mensagem e nos efeitos que produz no auditório. A reação do auditório é diferente conforme viva estados de alegria, tristeza, amor ou ódio, piedade ou irritação. Para dominar o pathos, aconselha-se o orador a recorrer a alguns conhecimentos do domínio da Psicologia.
  • 33. Logos- É o termo grego para palavra, razão, pensamento. No contexto argumentativo, Logos refere-se àquilo que é dito, ou seja, ao próprio discurso argumentativo e ao conjunto de argumentos que o orador utiliza na defesa das suas teses. O Logos pressupõe o uso adequado da rede argumentativa: Tema/tese, problema, argumentos, contra-argumentos e conclusão.
  • 34. Características do Discurso: Logos - Brilhante, surpreendente e divertido, mas, para ser convincente, deve parecer sereno, claro e natural - Deve recorrer a metáforas não demasiado banais nem demasiado obscuras ou mesmo incompreensíveis para os ouvintes - Tem de ter ritmo mas sem cair na rima - Não deve ser pomposo (demasiado “caro”) e
  • 35. incompreensível - Deve ser claro, adequado e pronunciado de uma forma viva e convincente - Dar importância à intensidade da voz, ao ritmo e gestos para fazer crer que o discurso é espontâneo
  • 36. O Auditório O estudo do auditório é muito importante porque este pode produzir uma forma comum de pensar, sentir e agir - A opinião pública O que é a Opinião Pública? É a tendência geral de um grupo, para partilhar as mesmas ideias acerca de um problema ou conjunto de problemas
  • 37. O orador e o seu Auditório O Bom e o Mau uso da Retórica O Bom uso da Retórica (uso filosófico)é o que procura a verdade através do exercício da oratória, do uso da palavra. O Bom uso da Retórica significa a paixão pela verdade e não a sua posse. O Bom uso da Retórica é a Persuasão pela verdade ou a sua busca no discurso argumentativo. (Platão- o filósofo)
  • 38. O Mau uso da Retórica (uso não ético ou Manipulação) consiste em usar a Oratória, a palavra, a arte de bem falar para simular que se sabe aquilo que realmente não se sabe. O Mau uso da Retórica é manipulação do auditório aproveitando-se da ignorância deste. De acordo com o mau uso da Retórica, o pior dos argumentos pode tornar-se o melhor só porque convence o auditório, sem que com este se tenha a oportunidade de procurar a verdade adquirindo a Sabedoria. (Sofística). Página 96