A Sociologia de Durkheim e a Sociologia alemã de Max Weber
1. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curso de nível Técnico integrado em agrimensura
A Sociologia de Durkheim
A Sociologia alemã de Max Weber
Prof: Manoel dos Passos
Alunos: Bruno Bohn dos Santos
Naiara Rohling
3. Émile Durkheim
Épinal, 1858-1917.
Metodologia cientifica. Objeto, método e aplicação.
Da divisão do trabalho Social;
Regras do método sociológico;
O Suicídio;
Fatos Sociais: Objeto da Sociologia
4. Coersão Social.
Idioma.
Família.
Leis.
Fatos Sociais
Sanções legais e espontâneas.
“Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar utilizando
processos e técnicas do século passado; mas, se o fizer, terei a
ruína como resultado inevitável”
(Durkheim, 1895)
A educação como forma de familiarização.
5. Exterior a consciência do individuo.
Costumes.
Leis.
Idioma.
Geral. Todo fato que é geral, é social.
Comunicação.
Habitação.
Sentimentos.
Fatos Sociais
6. Exterior a consciência do individuo.
Costumes.
Leis.
Idioma.
Geral. Todo fato que é geral, é social.
Comunicação.
Habitação.
Sentimentos.
Fatos Sociais
9. Consciência Coletiva
Existência própria e independente.
Consciências Individuais.
Forma de vida padronizada.
Vida própria.
Pode ser considerada como “a moral”.
10. Morfologia Social
Comparação de sociedades.
Sociedade ancestral comum.
Separação pela observação.
Solidariedade Mecânica: Identificação através dos costumes
basicamente. A divisão social do trabalho era pouca.
Solidariedade Orgânica: União pelo trabalho, um depende do
outro. A consciência coletiva fica enfraquecida.
12. Introdução
Weber foi um dos primeiros cientistas sociais a levar em conta a
importância da religião ou da mentalidade religiosa na configuração
da economia;
Refutava a tese de Karl Marx, segundo o qual o capitalismo
nascera somente da exploração do homem pelo homem;
Para Weber, o moderno sistema econômico teria sido impulsionado
por uma comportamental provocada pela Reforma Luterana do
século 16;
O conceito para entender a obra e teoria de Weber é a ação;
13. Ação Social I
A ação social é um comportamento humano, mas só é ação social
quando o indivíduo atribui a sua conduta um significado ou sentido
próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de
outras pessoas;
Cada sujeito age levado por um motivo, orientado por interesses
racionais ou emotividade;
A sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto de ações
individuais reciprocamente referidas: o indivíduo orienta sua ação a
partir do outro;
Para que haja ação, deve haver uma relação significativa;
14. Quatro tipos de ação;
Ação Social II
1. Ação racional com relação a fins: atingir um objetivo pré
determinado (estudar para passar de ano);
2. Ação racional com relação a valores: orientada por princípios,
agindo por suas convicções (não se alimentar de carne);
3. Ação tradicional: agir por costume (batismo);
4. Ação efetiva: orientada por emoções imediatas (ciúmes);
15. Conduta plural, reciprocamente orientada, com conteúdo
significativo;
Objetiva ter uma conduta com sentido compartilhado pelos
membros de uma sociedade;
Exemplos: trocas comerciais, concorrência econômica e relações
politicas;
Relação Social
16. Poder e Dominação I
O conceito de poder é amorfo já que significa a probabilidade de
impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo
contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento
dessa probabilidade;
Dominação é a probabilidade de encontrar obediência dentro de
um grupo a um certo mandato.
PODER + LEGITIMIDADE = DOMINAÇÃO
17. Poder e Dominação II
As relações sociais se mantem então por conta da dominação, ou produção
de legitimidade – submisão de um grupo a um mandato, aceitação de um
autoridade. E temos então a questão do "poder“.
Poder é a probabilidade de impor sua vontade. Os meios para alcança-lo
são muito variados: emprego de violência, palavra/oratória, sufrágio,
sugestão, engano grosseiro, tática no parlamento, tradições…
18. Poder e Dominação III
A dominação pode ser por interesse ou por autoridade, e sempre o
dominador influi na conduta dos dominados;
Segundo Weber a dominação que interfere em todas as relações sociais é a
que mantém a ordem legítima e a coesão social;
A coesão social é pela força e não pelo consenso;
19. Tipos Puros de Dominação Legítima I
Dominação Legal: obedece-se não a pessoa em virtude de seu direito
próprio, mas à regra estatuída, que estabelece ao mesmo tempo a quem e
em que medida deve obedecer;
Autoridade vem das regras jurídicas ou leis racionalmente criadas. Seu tipo
mais puro é a BUROCRACIA;
Exemplo: autoridade dos modernos servidores do Estado (presidentes,
professores, juízes, prefeitos…)
20. Tipos Puros de Dominação Legítima II
Dominação Tradicional: se estabelece em virtude da crença na santidade
das ordenações e dos poderes senhoriais de há muito existentes;
Autoridade do "ontem eterno", passado, tradição, costume… dá orientação
habitual para o conformismo. Seu tipo mais puro é o da dominação
patriarcal;
Exemplo: patriarcas antigos, príncipes patrimonialistas…
21. Tipos Puros de Dominação Legítima III
Dominação Carismática: se dá em virtude de devoção afetiva à pessoa do
senhor e a seus dotes carismáticos, revelações ou heorísmo, poder
intelectual ou de oratória.
Autoridade com base no dom pessoal de um líder. Seu tipo mais puro é a
dominação do profeta, do heróis guerreiro…
Nao devemos esquecer que são tipos ideais de dominação. Um tipo ninca
se apresenta puro;
22. Política e Estado
Política é: liderança ou influência sobre a gerência de uma associação
política (Estado). Participação no poder ou luta para influir na distribuição do
poder;
O estado é um instrumento de dominação do homeme pelo homem, e só o
Estado pode fazer uso da força e violência. A violência é legítima, pois se
apóia num conjunto de normas (constituição-racional legal);
Det;em o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um
determinado território. A força não é o meio normal nem o único quanto ao
exercício do poder, mas trata-se de uma meio do Estado, que possui o
monopólio da coerção;
23. Estado I
Não pode ser definido e termos de seus fins, uma vez que já se propôs a
praticamente tudo;
fim: mínimo do Estado: sua conservação (manutenção da ordem interna e
afirmação no plano externo de sua soberania);
Nas concepções idealistas que Wber critica, o Estado era difinido
teologicamente, fosse seu fim a Justiça, o Bem comum, a Ordem, o Bem-
Estar ou a Felicidade dos súditos;
24. Estado II
Para que o Estado exista é necessário que os dominados se submetam a
quem está no poder;
Fica implícito que só um poder legítimo está destinado a perdurar no tempo,
e só um poder duradouro pode construir um Estado;
O Estao pode renuncias:
Ao monopólio do poder ideológico (liberdade de religião e de opinião);
Ao monopólio do poder econômico (expresso no reconhecimento da liberdade da
empresa econômica, como no caso do Estado liberal);
Porém jamais renuncia ao monopólio do uso da força;
25. Conclusão
O principal objetivo de Weber é compreender o sentido que cada
pessoa dá a sua conduta.;
Weber criou certos instrumentos metodológicos, que possibilitam
ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem
que ele se perca na infinidade disforme dos seus aspectos
concretos;
O cientista é amante da verdade do conhecimento cientifico, não
deve emitir opiniões e sim pensar segundo os padrões
científicos;
26. Conclusão
Na concepção de Max não se podem dissociar ciência e
ideologia , pois para ele ideologia faz parte da ciência;
A ciência weberiana se define como um esforço destinado a
compreender e a explicar os valores aos quais os homens
aderiram, e as obras que construíram;
Ele considera a sociologia como uma ciência da conduta
humana, na medida em que essa conduta é social.
27. Referências
COSTA, M. C. C.. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
1977.
DELLA TORRE, M. B. L.. O Homem e a Sociedade. São Paulo, Nacional, 1994.
GUARESCH, P. Sociologia crítica. 2ª ed. Porto Alegre: Edições Mundo Jovem, 1991.
MEKSENAS, P. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993.
OLIVEIRA, P. S.. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2001.
PIERSON D. Teoria e Pesquisa em Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, s/d.
QUINTANEIRO, T. et all. Um toque de clássico: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte; ed.
Ufmg, 1996.
TOMAZI, N. D. (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo; Atual, 1993.
__________. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2007.
www.cmf.ensino.eb.br/sistemas/matDidatico
Acesso: 21/08/2012
www.pet.sociais.ufu.br/weber.ppt
Acesso: 21/8/2012