EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS (LATA)
1. EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL SOB A PERSPECTIVA
DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO
LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS (LATA)
Autora:
NAIRA MICHELLE ALVES PEREIRA
Graduanda do Curso de Biblioteconomia da UFC, Campus Cariri
nairamichelle_ufc@yahoo.com.br
MARIA VANDERLEIA DE SOUSA
vanderleiamary@yahoo.com.br
TATIANE PEREIRA JORGE
tattyufc2008@yahoo.com.br
Orientadora:
FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS
Professora do Curso de Biblioteconomia da UFC – Campus cariri
teiadoato@gmail.com
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EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO
LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
METODOLOGIA
O presente trabalho é fruto de nossa participação do
Laboratório Troca de Afetos (LATA), quando cursávamos a
disciplina cultura e mídia e fruto também das nossas
conversar sobre essa experiência e principalmente do nosso
interesse em estudar e conhecer a perspectiva da
abordagem desenvolvida por Maturana no que diz respeito
a biologia do conhecimento. Sendo assim, o estudo do LATA
vem sendo observado a partir de investigação tanto
empírica como baseada em referências bibliográficas a
partir dos livros: Emoções e Linguagens na Educação e na
Política de Humberto Maturana (1999) e Educar na
Biologia do Amor e da Solidariedade de Maria Cândida
Moraes (2003).
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EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O
CASO DO LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
BIOLOGIA DO CONHECER NA
EDUCAÇÃO
O educar se constitui em uma relação de afeto, deixando de
ser atividades distantes, constituindo-se em exercícios
integrados a realidade cotidiana, implicando em uma “[...]
valorização dos processos de aprendizagem cooperativa, da
interatividade e da dialogicidade entre sujeito e objeto [...]”
(MORAES, 2003, p. 162).
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO
LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
O LATA se constitui em um projeto de ensino, pesquisa e
extensão sobre cultura que visa proporcionar ao aluno (a)
uma relação de afeto entre:
A sala de aula e o mundo externo;
O conhecimento trazido pelas escolhas do professor;
A opinião, participação e integração dos alunos na
dinamização da ementa;
Uma outra pessoa que vem de fora, a testemunha da vida,
da cultura do seu lugar e do mundo que vem nos trazer
uma “verdade”.
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DO LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A metodologia integrada para apreensão de saberes
acontece através de dois procedimentos: um das
comunidades orais e outros das comunidades virtuais.
Alguém vem de fora para narrar através da sua voz o ritmo
da sua experiência de vida a ser dita objetivando gerar
uma experiência. Um contato. Nesse sentido, toda pessoa é
potencialmente apta para o intercâmbio. Fazendo assim
com que o educar deixe de ser entendido como um ato da
fala enquanto apresentação de quem domina certas
informações pronunciadas como verdades e passa a
construir-se em comunicação de sistemas viventes nas
ações comuns. (MATURANA, 1999).
6. O das comunidades virtuais se dá através de um procedimento de
simulação. Usa-se a foto como recurso informacional para registro,
memorização e disseminação dos processos, estudos e pesquisa do
laboratório, onde posteriormente são incluídos no Blog do projeto-
acontecimento. O blog é gerenciado pelos alunos (as) do Curso de
Biblioteconomia da UFC Campus Cariri objetivando divulgar as
imagens, a entrevista o documentário, a conversação desses debates
gestados informalmente, construindo um acervo de documentários
poéticos digitais como fonte de informação [...].
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LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
7. CONCLUSÃO
O educador (a) deve ser envolvido por outros processos de mediação
educativa e avaliativa. Instiga processos que alia aluno, cultura e
comunidade, a fim de integrar o processo educativo a realidade
cotidiana.O processo pedagógico do Laboratório Troca de Afetos –
LATA constitui-se em uma relação mais espontânea, deixando de ser
apenas atividades depositadoras de informações passando a
constituir-se em exercícios integrados a realidade cotidiana, através
de um processo de interatividade, coletividade e cooperatividade.
Nessa perspectiva, o ensino/aprendizagem deixa de ser entendido
como processo da pronuncia de certas informações, como ato da fala
de quem domina e passa a ser um processo de mediação coletiva e
interativa entre aluno, professor e comunidade.
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EXPERIÊNCIA EDUCAÇÃO SOB A PERSPECTIVA DA BIOLOGIA DO CONHECER: O CASO DO
LABORATÓRIO TROCA DE AFETOS
14. “O educador (a) deve ser acariciado por outras estratégias de avaliação.
Instigar processos que aliam – aluno e cultura -, enquanto experiência
singulares. Educar é aprender com os alinhamentos e alianças. Encaminhar
um processo avaliativo deve ser inventariar situações transformacionais,
para e sobretudo, se emocionar. Um novo emocionear. Queremos interceder
a favor da diferença e do espanto. Nada que não provoca emoções e desejos
podem nos conduzir ao aprendizado. Pretendemos os meios e os ritmos.
Aprender a intervir para mudar o rumo do barco e assim descobrir:
continentes, territórios e palavras de ordem que nos façam maior, que nos
desorganize por completo o corpo dramatizado pelo condicionamento e os
medos.” (Francisca Pereira dos Santos- FANKA, idealizadora do LATA e
educadora da UFC Cariri).
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15. REFERÊNCIAS
MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e
na Política. Tradução: José Fernando Campos Forte. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MORAES, Maria Cândida. Educar na Biologia do amor e da
solidariedade. Petrópolis: editora vozes, 2003.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!