Subsídios elaborados pelo Pr. Natalino das Neves
Programa Escola Dominical na WEBTV.
IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
Assista ao vídeo referente a este arquivo de slides no meu blog:
http://goo.gl/PPDRnr
5. Verdade Prática
A morte do crente não é o fim,
mas a passagem para a glória
eterna, na presença de Deus.
6. LEITURA BÍBLICA
2 Tm 4.6-17
6 - Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da
minha partida está próximo.
7 - Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
8 - Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me
dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua
vinda.
9 - Procura vir ter comigo depressa.
10 - Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para
Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
11 - Só Lucas está comigo. Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil
para o ministério.
12 - Também enviei Tíquico a Éfeso.
7. LEITURA BÍBLICA
2 Tm 4.6-17
13 - Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros,
principalmente os pergaminhos.
14 - Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as
suas obras.
15 - Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.
16 - Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam.
Que isto lhes não seja imputado.
17 - Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a
pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.
8. Objetivos
Mostrar que, para o crente, a chegada da morte não
traz desespero.
Explicar o sentimento de abandono do apóstolo
Paulo.
Conscientizar o aluno da certeza da presença de
Cristo nas aflições.
Aplicar o conteúdo aprendido à vida pessoal.
9. INTERAGINDO
COM O
PROFESSOR
LB – Edição
professor
S e g u n d o a s E s c r i t u r a s , a m o r t e s e m a n i f e s t a n u m a c o n s c i ê n c i a
d e v i t ó r i a n a h o r a d e u m a a p a r e n t e d e r r o t a : " A l e g r a i - v o s n o
f a t o d e s e r d e s p a r t i c i p a n t e s d a s a f l i ç õ e s d e C r i s t o , p a r a q u e
t a m b é m n a r e v e l a ç ã o d a s u a g l ó r i a v o s r e g o z i j e i s e a l e g r e i s "
( 1 P e 4 . 1 3 ) .
P a r a o c r e n t e , a m o r t e n ã o é o f i m , m a s o i n í c i o d e u m a v i d a
n o v a , o n d e a c e r t e z a d e q u e " o a g u i l h ã o " d a m o r t e j á f o i
r e t i r a d o e q u e a g o r a é u m p a s s a p o r t e o f i c i a l p a r a a v i d a e t e r n a
c o m J e s u s C r i s t o ( 1 C o 1 5 . 5 5 ) .
C l a r o q u e a e x p e r i ê n c i a d a s e p a r a ç ã o t r a z d o r, a n g ú s t i a e
t r i s t e z a a q u a l q u e r s e r h u m a n o .
O l u t o c h e g a d e f o r m a i n e s p e r a d a n a v i d a d e q u a l q u e r p e s s o a
q u e s o f r e a p e r d a d e u m e n t e q u e r i d o . M a s d e v e m o s v i v e r a s
p r o m e s s a s d o M e s t r e n a á r e a d a p e r d a h u m a n a , c o n f o r m e E l e
n o s e n s i n o u : " Q u e m c r ê e m m i m , a i n d a q u e m o r r a , v i v e r á " ( J o
11 . 2 5 ) . U m d i a n o s s o c o r p o s e r á c o m p l e t a m e n t e a r r e b a t a d o d o
p o d e r d a m o r t e ( R m 8 . 11 ; 1 Ts 4 . 1 6 , 1 7 ) .
11. INTRODUÇÃO
• Paulo escreve a segunda carta tendo a
consciência de que seu ministério está
chegando ao fim.
• Um adeus ao seu "amado filho" e à
Igreja.
• A morte é inevitável e a maneira como
vivemos a vida é que definirá como
lidaremos com ela.
12. PONTO
CENTRALEmbora a morte traga abatimento
para os crentes, os discípulos de
Jesus não se desesperam diante
dela, pois tem uma certeza em
Cristo: de que para sempre
estaremos com o Senhor.
14. I. A CONSCIÊNCIA DA
MORTE NÃO TRAZ
DESESPERO AO
CRENTE FIEL
• Seriedade diante da morte:
• Enquanto Timóteo ainda era um jovem obreiro, Paulo já
estava idoso (Fm 1,9), e tinha consciência de que
estava no fim de sua longa, sacrificada e honrosa
missão (v. 6). Paulo assegura que seu sangue seria
derramado como uma oferta de libação. Esta era uma
oferta de caráter voluntário, "de cheiro suave ao
Senhor" (Lv 2.2). Segundo a Bíblia de Aplicação
Pessoal, "libação era uma oferta líquida e consistia em
derramar vinho sobre o altar como um sacrifício a
Deus". Não era uma oferta pelos pecados, mas uma
oferta de gratidão ao Senhor.
15. I. A CONSCIÊNCIA DA
MORTE NÃO TRAZ
DESESPERO AO
CRENTE FIEL
• A certeza da missão cumprida (vv.
7,8):
a) "Combati o bom combate". Todos os apóstolos de
Jesus eram homens que combatiam "pela fé que uma
vez foi dada aos santos" (Jd 3). Mas nenhum teve
tantas oposições e ameaças quanto Paulo. Foi um
obreiro muito perseguido, mas nunca desistiu da luta
espiritual em prol do evangelho (1 Tm 1.20; 2 Tm 3.11,
12; 4.14 ). Que você também não desista diante das
dificuldades e oposições.
b) "Acabei a carreira". O texto indica que Paulo se referia
à "pista de corrida", das competições em Atenas e em
Roma. Em sua carreira ou "corrida", ele diz que não
16. I. A CONSCIÊNCIA DA
MORTE NÃO TRAZ
DESESPERO AO
CRENTE FIEL
• A certeza da missão cumprida (vv.
7,8):
a) "Combati o bom combate". Todos os apóstolos de
Jesus eram homens que combatiam "pela fé que uma
vez foi dada aos santos" (Jd 3). Mas nenhum teve
tantas oposições e ameaças quanto Paulo. Foi um
obreiro muito perseguido, mas nunca desistiu da luta
espiritual em prol do evangelho (1 Tm 1.20; 2 Tm 3.11,
12; 4.14 ). Que você também não desista diante das
dificuldades e oposições.
b) "Acabei a carreira". O texto indica que Paulo se referia
à "pista de corrida", das competições em Atenas e em
Roma. Em sua carreira ou "corrida", ele diz que não
20. II. O SENTIMENTO
DE ABANDONO
• O clamor de Paulo na solidão:
• No início da Segunda Carta, Paulo já havia
demonstrado que sentia muito a falta de Timóteo: "[...]
desejando muito ver-te [...]" (1.4). No final da epístola,
vemos a súplica de Paulo ao seu filho na fé: "Procura
vir ter comigo depressa" (4.9). Ele também revela o
porquê de sua pressa em rever seu filho na fé.
Vejamos:
• a) Demas o desamparou. "Porque Demas me
desamparou, amando o presente século, e foi para
Tessalônica" (2Tm 4. 10). Demas era um dos
cooperadores de Paulo (Cl 4.14; Fm 24). Porém, será
que ele havia se desviado? Não sabemos ao certo. O
21. II. O SENTIMENTO
DE ABANDONO
• A serenidade dos últimos dia:
• "Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em
casa de Carpo, e os livros, principalmente os
pergaminhos" (v. 13). A prisão de Paulo se deu tão de
repente que ele não teve tempo para reunir suas
coisas. Agora, aproximava-se o inverno (v. 21), e Paulo
sentia a necessidade da capa que deixou na casa de
Carpo e também dos livros. Sabemos quão rigoroso é o
inverno europeu. O texto também nos mostra que até o
fim de sua vida, Paulo se preocupou em ler e estudar.
Tem você dedicado tempo ao estudo da Palavra de
Deus?
• O seu julgamento, perante a justiça de Roma, poderia
22. II. O SENTIMENTO
DE ABANDONO
• Preocupações finais com o discípulo:
• Paulo alerta Timóteo a respeito de "Alexandre, o
latoeiro", que foi inimigo do apóstolo (vv. 14,15). "Tu,
guarda-te dele." Segundo a Bíblia de Aplicação
Pessoal, Alexandre pode ter sido uma testemunha
contra Paulo em seu julgamento. O crente fiel sempre
vai encontrar pessoas difíceis em sua caminhada, por
isso, precisa estar preparados para lidar com toda a
sorte de gente, boas e más.
26. III. A CERTEZA DA
PRESENÇA DE
CRISTO
• Sozinho perante o tribunal dos
homens (v. 16:
• Nem Lucas, o "médico amado" se encontrava na
cidade, quando Paulo compareceu a audiência. Mas ele
não era murmurador, nem guardou mágoa dos amigos
ausentes. Pelo contrário, demonstrou que os perdoara,
pedindo a Deus "que isto lhes não seja imputado". A
atitude de Paulo nos faz recordar a postura de Jesus na
cruz, quando Ele exclamou: "[...] Pai, perdoa-lhes,
porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34). Podem os
amigos e companheiros nos abandonar nos momentos
difíceis, mas Deus é fiel e jamais nos deixa sozinho.
27. III. A CERTEZA DA
PRESENÇA DE
CRISTO
• Sentindo a presença de Cristo (v. 17):
• Paulo não tinha a companhia dos amigos e irmãos em
Cristo, mas pôde sentir, de perto, a gloriosa presença
de Deus. O Senhor se fez presente e fortaleceu a alma
e o espírito do seu servo. Mesmo estando preso, ele se
sentia "livre da boca do leão", o que pode referir-se ao
sentimento de libertação espiritual em relação a
Satanás, ou de Nero, o sanguinário imperador. Ele não
foi liberto da prisão e da morte, pois suas palavras eram
de despedida: "Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé" (v. 7).
28. III. A CERTEZA DA
PRESENÇA DE
CRISTO
• Palavras e saudações finais:
• "E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á
para o seu Reino celestial [...]" (v. 18). Paulo não estava
se referindo ao livramento físico da morte. Ele já havia
se despedido de forma muito comovente nos versículos
6 a 8. Esse texto nos mostra o quanto ele estava
tranquilo, aguardando a vontade de Deus sobre sua
vida e o fim do seu ministério. E conclui, saudando seu
amigo e filho na fé, dizendo: "O Senhor Jesus Cristo
seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém!"
(v. 22).
33. PARA
REFLETIR
Q u a l e r a o c a r á t e r d a o f e r t a d e l i b a ç ã o ?
R ) D e c a r á t e r v o l u n t á r i o .
O q u e e r a a o f e r t a d e l i b a ç ã o ?
R ) S e g u n d o a B í b l i a d e A p l i c a ç ã o P e s s o a l , " l i b a ç ã o e r a u m a
o f e r t a l í q u i d a e c o n s i s t i a e m d e r r a m a r v i n h o s o b r e o a l t a r
c o m o u m s a c r i f í c i o a D e u s " . N ã o e r a u m a o f e r t a p e l o s
p e c a d o s , m a s u m a o f e r t a d e g r a t i d ã o a o S e n h o r.
O q u e P a u l o q u e r i a d i z e r c o m a e x p r e s s ã o " g u a r d e i a
f é " ?
R ) Q u e e l e m a n t e v e - s e f i e l a C r i s t o e a s e u s e n s i n a m e n t o s .
S e g u n d o a l i ç ã o , o q u e s i g n i f i c a " g u a r d a r a f é " ?
R ) M a n t e r - s e f i r m e e m C r i s t o e e m s e u s e n s i n a m e n t o s .
Q u e m e r a D e m a s ?
R ) D e m a s e r a u m d o s c o o p e r a d o r e s d e P a u l o ( C l 4 . 1 4 ; F m
2 4 ) .
34. REFERÊNCIAS
BORTOLIN I, José . C omo ler a Primeira C art a a Timóteo.
3ª Reimpres ão . São Paulo : Paulus , 2012 .
BORTOLIN I, J os é. C omo ler a Segunda C art a a Timót eo.
3 ª Ediç ão . São Pa u lo : Paulus , 2 0 0 8 .
CALVINO, J oão. Pastorais . São Paulo : Ediç ões Parac letos ,
1 9 9 8 .
GOPPELT, Leonhard . Teologia do N ovo Test ament o . 3ª
Ed . Sã o Paulo : Ed ito r a Teológic a, 2 0 0 3 .
H ALE, Br oadus D avid . Int rodução a o Est udo d o N o vo
Test ament o . São Paulo : H agnos , 2 0 0 1 .
LIÇ ÕES BÍBLIC AS . A Igreja e seu Test emunho : a s
or denanças d e Cr is to n a s c ar ta s pas torais . R io de J aneir o:
C PAD , 2 0 1 5 .
35. REFERÊNCIAS
LIMA , Elin aldo R e n ova to d e . As ordenanças de C rist o nas
Cartas Pastorais . Rio de J aneiro : CPAD, 2015 .
R IC H AR DS, Law renc e O . Come nt ário H ist órico - C ult ural
do N ovo Test ament o . R io d e J aneir o : C PAD , 2 0 1 4 .
R IC H AR DS, Lawr enc e O. Guia do leit or da Bíblia : uma
anális e de Gênes is a Apoc alips e c apítulo p o r c apítulo . R io
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STOTT, John . A mensagem de 2 Timóteo : Tu, porém. 5ª
Ediç ão . São Paulo : ABU Editor a, 2 0 0 1 .
Zuck , R oy b . Te ologia d o N o vo Te s ta me nto . R io d e
J aneir o : C PAD , 2 0 0 8.