O documento descreve as origens e tradições do Dia dos Mortos no México, comemorado de 31 de outubro a 2 de novembro. As celebrações têm suas raízes nas culturas asteca, maia e outras e envolviam oferendas e rituais para as almas dos falecidos. Após a conquista espanhola, os rituais foram combinados com as festas católicas de Todos os Santos e Fiéis Defuntos.
2. Origem
Dia dos Fiéis Defuntos e
o Dia de Todos os
Santos
Os astecas, maias,
purépechas, náuatles, e
totonatacas, há 3000
anos
Conservar os crânios
como troféus, e mostrálos durante os rituais que
celebravam a morte e o
renascimento.
3. Data da celebração
No nono mês do calendário solar asteca, por
volta do início de agosto, e era celebrado por um
mês completo. As festividades eram presididas
pela deusa Mictecacíhual conhecida como a
"Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la
Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina,
personagem de José Guadalupe Posada - e
esposa de Mictlantecuhtli , senhor do reino dos
mortos. As festividades eram dedicadas às
crianças e aos parentes falecidos.
4. A celebração no mundo préhispânico
Os caminhos destinados às almas dos mortos era
definido pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo
seu comportamento em vida.
O Tlalocan, o paraíso de Tláloc, deus da chuva. A
este lugar iam aqueles que morriam em situações
relacionadas com água
O Omeyocan. paraíso do sol, governado
por Huitzilopochtli, o deus da guerra.
O Mictlan, destinado a quem morria de morte natural.
Este lugar era habitado
por Mictlantecuhtli eMictecacíhuatl, senhor e senhora
da morte.
Oferendas: os que o morto havia utilizado em vida, e
os que poderiam precisar em sua viagem ao
5. O caminho para o Mictlan era
tortuoso e difícil, as almas deviam
caminhar por diferentes lugares
durante quatro anos, chegavam
ao Chignahuamictlán, onde
descansavam ou desapareciam
as almas dos mortos. Para
percorrer este caminho, o difunto
era enterrado com um cão, o qual
o ajudaria a cruzar um rio e
chegar perante Mictlantecuhtli, a
quem deveria entregar, como
oferenda, trouxas de gravetos e
jarras de perfume, algodão, fios
coloridos e cobertores.
Por sua vez, as crianças mortas
tinham um lugar
especial, chamado Chichihuacua
uhco, onde se encontrava uma
árvore da qual os ramos pingavam
leite para as alimentar. As
crianças que chegavam lá
6. Miccailhuitntli
Durante o mês
chamado Tlaxochimac
o
festa dos pequenos
mortos
16 de julho
Esta festa começava
quando se cortava no
bosque a árvore
chamada xócotl, a qual
descascavam e
punham flores para
enfeite. Todos
participavam da
7. Ueymicailhuitl
festa dos grandes mortos
5 de agosto
xócotl.
realizavam procissões que
culminavam com vigílias ao
redor da árvore. Costumavase realizar sacrifícios humanos
e grandes banquetes. Depois,
punham uma estatueta
de caruru na copa da árvore e
dançavam, vestidos com
penas e guizos. No fim da
festa, os jovens subiam na
árvore para tirarem a
estatuetaNesta festa, as
pessoas costumavam colocar
altares com oferendas para
8. Transformação do ritual
•Seculo VXI
• Fizeram as festividades
coincidirem com as
festividades católicas do
Dia de Todos os Santos
e o Dia dos Fiéis
Defuntos. Os espanhóis
combinaram seus
costumes com o festival
centro-americano
criando ao atual Dia dos
Mortos.
9. Caveirinhas
Rimas
Estaba Ricardo
comiendo un pastel,
llega la calaca y se lo
lleva en un corcel,
le dijo: te llevo por
glotón,
aunque rodando te llevo
al panteón,
ahora su familia le pone
su ofrenda,
y Ricardo aún muerto va
a comer su merienda.
Gravuras
10. Simbolos
Caveiras de doce
Pão de morto
Flores
A oferenda e as visitas
Altar
Retrato da pessoa
lembrada
Pintura ou fijura das
almas no purgatorio
Doce círio (roxo)