O documento discute as mudanças no mercado de educação impulsionadas pela tecnologia e novas demandas dos estudantes. Ele destaca (1) que as novas gerações nativas digitais exigem escolas e professores que dialoguem com elas usando tecnologias, (2) que as escolas precisam adaptar projetos pedagógicos incorporando inovações tecnológicas de forma interativa, e (3) que aparelhos móveis como celulares serão cada vez mais usados no aprendizado.
3. por que o sucesso do McDonald’s e do O Boticário, nada tem a ver com o gosto do “sanduba” ou com o cheiro do sovaco. O Marketing explica
4. “ A arte de conquistar e manter clientes” ( Theodore Levitt )
5. Velocidade “ Se as coisas estão indo sob controle, você não está indo tão depressa quanto necessário!” (Mário Andretti)
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7. AS LOUCURAS ... Mercados globais Pobreza contínua Exclusão social Aumento da criminalidade Colapso da família Mudanças no papel da mulher Revolução da tecnologia Novo desafio do trabalho Hostilidade popular à política Questões ambientais Falta de segurança
8. AS LOUCURAS ... . Maior pressão por preços mais baixos e diferenciais na oferta; . Pais separados: 1 em cada 4 casamentos terminam em divórcio; . De cada 5 bebês nascidos em 2000, 1 viverá em família de pais separados; . Diminui a distância entre as gerações: antes de pai para filho. Hoje entre irmãos; . Família procura segurança (na habitação, lazer, trabalho e deslocamento); . Individualidade maior e menos espaços de convivência dos membros da família: trocando a sala pelo quarto; . Pais ávidos por orientação sobre a criação dos filhos;
9. AS LOUCURAS ... . O homem que chora. . Divide as tarefas do lar com a companheira; . 66% dos homens brasileiros dão muita importância à aparência; . 25% dos homens separados reivindicam a guarda dos filhos. Há 5 anos era 5%. . Pais e filhos estão muito mais próximos . Mulher trabalhadora: 37,7% das casadas trabalham fora; . 49% da força de trabalho já é feminina. . Mulher mais independente que planeja ter menos filhos; . Escolaridade da mulher vem crescendo acima da dos homens;
10. . Marketing ainda é confundido com propaganda. . Muitas instituições de ensino ainda recolhem a carteirinha do aluno após sua formatura, para evitar que ele continue a usar seus serviços. . O principal concorrente das instituições privadas são 100% subsidiadas pelo governo e incorporam os “melhores” clientes do mercado. Quanto ao marketing...
11. Pouca atenção aos serviços agregados: estamos na era da conveniência (estacionamento, entrega/remessa de documentos, facilidades para pagamento, ouvidoria, atendimento personalizado aos pais, etc); Quanto à educação tradicional...
12. Nos serviços, o meu concorrente não é a escola mas todos aqueles que prestam serviços semelhantes. Ex: na recepção meu concorrente é o hotel 5 estrelas; na tesouraria é o banco; etc. Quanto à educação tradicional...
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14. Logística ultrapassada; Excessivo foco no produto e não no cliente; Informação escassa e difícil acesso às pessoas; Métodos e instrumentos de gestão pouco eficazes. Quanto à educação tradicional...
15. Pesquisas do Banco Mundial mostram que a jornada escolar é curta e uma baixa proporção do tempo é gasta em tarefas propriamente escolares. Há intervalos sem professor em sala de aula e professores que cuidam de um ou outro aluno e deixam os demais sem ter o que fazer. Quanto à educação tradicional...
16. Erro grave é o excessivo tempo que o professor gasta escrevendo no quadro , os alunos copiando e respondendo a perguntas desinteressantes – 25% a 47% do tempo. Os professores passam dever de casa em um volume muito pequeno. Em alguns Estados, os alunos levam tempo demais cortando e colando, em vez de exercitar a leitura em livros apropriados para a idade. Quanto à educação tradicional...
17. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. . explosão e perecibilidade da oferta . tecnologia digital substituiu funções e valores . mercados hiperfragmentados . saturação da propaganda e fragmentação da mídia (dificuldade de abrangência e cobertura) . dificuldade de criar percepção da marca
18. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. Processos mais centralizados e Gestão menos centralizada, mais flexível, integrada. Estruturas mais enxutas; ganhos de escala. Diminuição do espaço físico e aumento dos espaços virtuais . Haverá menos investimento em prédios e mais em serviços conectados. Menos quantidade de salas de aula. Espaços mais funcionais com acesso à Internet.
19. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. Os alunos utilizarão mais o notebook, palms e celulares para pesquisa; para busca de novos materiais; para solução de problemas. O professor também estará conectando-se mais em casa e na sala de aula e terá mais recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias.
20. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e corporativas. Muitas parcerias... Uma tendência é a da concentração das organizações educacionais em redes ou grupos poderosos, em grandes blocos, frutos de parcerias, consórcios de alcance nacional e também em blocos continentais.
21. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. As grandes dominarão o mercado pela facilidade de chegar, com tecnologias telemáticas multimídia, a qualquer local instantaneamente, com apoio de redes parceiras regionais e locais. Inovação e ganhos de escala. Será cada vez mais importante a competência e a capacidade de produção de aulas e atividades adaptadas à cada tipo de curso.
22. O futuro vai chegar, quer você esteja pronto ou não. Ensino a Distância/internet/E-learning; Celulares e-Books Palms Wireless Comunidades virtuais Videoconferências/audioconferências
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34. Uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro negro. Os alunos, calados, prestam atenção no professor. Memorize esta cena: ela está com os dias contados.
35. A entrada das novas tecnologias digitais na sala de aula criou um paradigma na educação: como tais ferramentas, que os alunos, não raro, já dominam, podem ser aproveitadas por professores que, frequentemente, mal as conhecem?
36. As escolas têm, pela frente, um desafio e uma oportunidade. O desafio: formular um projeto pedagógico que contemple as inovações tecnológicas e promova a interatividade dos alunos. A oportunidade: deixar para trás um modelo de ensino que se tornou obsoleto no século XXI.
37. O novo aluno é o responsável por esta mudança. Por ter nascido em um mundo transformado pelas novas tecnologias, ele exige um professor e uma escola que dialoguem com ele, e não apenas depositem informações em sua cabeça. E mais: ele quer ser surpreendido.
40. O problema é, justamente, adaptar a tecnologia ao conteúdo pedagógico. É consenso entre os especialistas que não basta apenas investir em laboratórios, salas multimídia e projetores de luz.
41. Muitas escolas, mesmo aquelas que gastam rios de dinheiro em equipamentos de última geração, deixam de lado o treinamento dos professores. Sem mudança na metodologia, as novas ferramentas são subtilizadas.
44. M-learning, ou mobile-learning, é o termo em inglês que define as modalidades que utilizam os dispositivos móveis, como o celular, aplicados na educação. Não desliguem os celulares...
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46. Jogos e internet Lanchonete Conveniência Arte e Cultura Lan house ou... Espaço de aprendizagem do futuro?
49. A INTERNET TEM 62 MILHÕES DE USUÁRIOS NO BRASIL. OU VOCÊ MUDA O SEU CONCEITO DE INTERNET, OU VOCÊ MUDA SEU CONCEITO DE MÍDIA DE MASSA.
50. IMAGINE SE O NÚMERO DE BRASILEIROS QUE CONSOMEM O SEU PRODUTO AUMENTASSE EM MÉDIA 22% AO ANO.
51. É O MEIO QUE MAIS CRESCE EM PENETRAÇÃO NO BRASIL. Já atinge aproximadamente 40% da população. OOH – Out Of Home Mídias digitais em ônibus, trens, metrôs, táxis, supermercados, shoppings, entre outros locais públicos.
52. VOCÊ AINDA ACHA QUE BATER NA PORTA DO QUARTO DE UM ADOLESCENTE É A MELHOR FORMA DE FALAR COM ELE? Mais de 60% dos jovens de 10 a 17 anos estão online. Para se comunicar com eles, você precisa da Internet.
53. ELES SÃO JOVENS, ELES TÊM DINHEIRO, ELES ESTÃO O TEMPO TODO ONLINE.
54. O BRASIL TEM MAIS INTERNAUTAS DO QUE O REINO UNIDO E A FRANÇA.
70. Quando o objetivo de crescimento é perseguido por um grande número de instituições, em um mercado que não pode ser ampliado (fim da expansão), o sucesso só poderá ocorrer à custa dos concorrentes. Portanto, requer confronto direto entre a concorrência. CONSIDERAÇÕES
71. O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA V = Valor para o Cliente V – P = Satisfação do Cliente P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o Acionista) C P V P = Preço C P - C V - P C = Custo
72. O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA C P V V = Valor para o Cliente P = Preço C P - C V - P C = Custo V – P = Satisfação do Cliente P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o Acionista) Estratégia de Liderança de custos
73. O CONCEITO DE VALOR PARA O CLIENTE E O ACIONISTA C P V V = Valor para o Cliente P = Preço C P - C V - P C = Custo V – P = Satisfação do Cliente P – C = Margem de Lucro do Negócio (Valor para o Acionista) P-C Valor ao Cliente Qualidade/Inovação
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83. Entender dos negócios alheios é fácil. Complicado mesmo é gerenciar os nossos. Josh Billings Concorrente é aquela empresa que tem um produto pior que o nosso (na nossa visão), que custa mais caro que o nosso, mas que vende mais que o nosso. Como assim?
84. Matar o carteiro não nos livra das más notícias! Um bom susto produz mais efeito que um bom conselho. Ed Howe
85. A população só vai parar de crescer em meados deste século (em milhões) Fonte: Revista Exame – Edição 916
86. População por grupos de idade Classe A/B Classe C Classes D/E 15% 46% 39% 15% 34% 51% Classe A/B Classe C Classes D/E Fonte: Revista Exame – Edição 916 de 23/04/2008 A classe C está em expansão, tendência que deve se acentuar
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89. Mais de 70% das marcas não crescem ou se movimentam. Aquelas 30% das marcas que se deslocaram ao longo dos últimos 5 anos tiveram maior probabilidade de declinar do que crescer.
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91. Agora, cuidado com os “profetas do caos”. Crises sempre existiram e sempre existirão.
92. Antes morria-se de apendicite (nó-nas-tripas), achavam que o mundo era plano, navegava-se milhas em busca de especiarias (s erá que noz-moscada era tão essencial assim para a humanidade?) Sempre foi assim – uns choram, enquanto outros vendem lenços.
93. Há cinqüenta anos os antibióticos eram manchete, transplantes eram ficção e as pessoas iam ao médico para fugir da morte.
94. Hoje as pessoas vão ao médico em busca de qualidade de vida, renovação estética e felicidade longeva, os consultórios viraram confortáveis salas de estar, e as manchetes reservaram seu espaço para as pílulas azuis.
97. A potencialidade de um “bom problema” (Roberto M. Barreto): . Um problema é a matéria-prima da criatividade.
98. Metas (problemas) comuns das Instituições de ensino Ampliar base de alunos Manter-se atualizado Reduzir inadimplência Reduzir evasão Fidelizar aluno Resgatar ex-alunos
99. O lucro, esse palavrão! Qualquer empresa entende que alguém como você está trabalhando por um motivo que não tem nada de filantrópico: ganhar dinheiro. O mínimo que você pode fazer para retribuir é aceitar que qualquer empresa, inclusive a sua, foi fundada com uma finalidade: gerar lucro.
100. “ Fazer acontecer, implica maximizar o resultado que se pode obter utilizando recursos disponíveis”. Júlio Ribeiro.
105. Evolução = inovação = sobrevivência Seria possível salvar as vendas com as tradicionais estratégias de segmentação, targeting e posicionamento? (Modelos diferentes, cores variadas, propaganda criativa, incrementalismo na forma de usar, com novo design?) .
107. Natureza fundamental dos Produtos e Serviços Processo de Fabricação Produto Final Memória Execução do Serviço TANGÍVEL INTANGÍVEL Q C C C C Estoque 100% Estoque 0% Q Q
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109. Produtos x Serviços % de Produto no Pacote % de Serviço no Pacote 100 % 100 % 0 % 50 % 50 % Automóveis Computadores Instalação de Carpetes Fast-foods Restaurantes Oficina de Automóveis Tratamento Hospitalar Consultoria Serviços Educacionais Psicologia
110. Estratégia Miopia do marketing ou marketing do medo. O marketing nega a tese de Maquiavel, pois aqui os “meios é que justificam os fins”. “ Por favor, você poderia me dizer por onde eu deveria ir?, perguntou Alice. “Depende em grande parte de onde você quer chegar”, respondeu o gato.
111. “ Achismo” Tá bom! Já tiramos a roupa e eu já estou em cima de você... Quando começa a ficar bom? Não sei! Mas eu já estou com uma dor de cabeça danada!
123. CONTROLE A isca funcionou? O equipamento foi adequado? A quantidade pescada está dentro da meta? A pesagem dos peixes foi satisfatória? Qual técnica utilizada foi mais eficiente? Etc.
136. A Percepção do cliente Expectativas Requisitos Experiência de Consumo (EC) Percepção da EC Satisfação Continua com o fornecedor? Outros Fatores Busca de Alternativas Experiência Passada Informação Boca-a-Boca Tipo de Necessidade Marketing / Comunicação Ajuste de Expectativas Fidelização Sim Não O Processo de experimentação Quanto maior a expectativa, maior a possibilidade de frustração e evasão
137. Em tempos de tecnologia da informação, interfaces virtuais, e-learning, e-books, etc., será que a escola e o educador estão perdendo espaço? DEFINITIVAMENTE NÃO. O desafio será adequar tais ferramentas ao cotidiano e à prática educacional.
138. “ Um professor sempre afeta a eternidade. Ele nunca saberá onde sua influência termina.” Henry Brooks Adams. Se o palco for a sala de aula, a orquestra são os alunos e o regente, o professor (relações públicas número 1 da instituição).
140. Na relação emissor (codificação) – meio – receptor (decodificação), temos que aprender a sintonizar o canal.
141. O relacionamento é o DNA do negócio educacional. Único mercado em que reverte em torno de 70% de sua receita em recursos humanos. Único mercado em que se tem contato direto com os clientes todos os dias por horas a fio. Relacionamento de marketing não cabe somente ao departamento de marketing.
142. A hora “H” é quando acontece a experimentação do serviço: Momentos mágicos x momentos trágicos.
143. Financeiro – “você vai no 9º, retira a guia, desce 3 lances de escada, autentica e depois traz aqui pra eu dar baixa”. Sala de aula – “esse ventilador não dá mais...” Recepção – “não é comigo não” Secretaria – “ vou estar verificando se ele vai poder estar te atendendo ” Diretoria – “está em reunião” Telefone – “digite 1 para aguardar, digite 2 para esperar, digite 3...” Internet – “em construção”
144. Tal como a conjugal, a fidelidade comercial precisa ser conquistada a cada dia. É a outra parte que, num ato soberano de vontade, opta pela fidelidade. “ Fidelização”do cliente
145. American Management Association: É cinco vezes mais caro conquistar um novo cliente do que conservar um já existente. “ Fidelização”do cliente
146. Hoper: Em metade das instituições de ensino superior, 1 a cada 5 alunos saem durante o curso. Na outra metade a desistência é ainda maior. “ Fidelização”do cliente
148. Um contra-senso: Limitar-se ao tiro de canhão das mídias de massa na era das estratégias de ações cirúrgicas.
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153. Campanhas pré-fabricadas (Revista @prender) Imagem: “Bela morena de cabelo preso, óculos, blusa de seda branca e ar pensativo, falando ao telefone”. Ou “dupla de executivos – um nego e um branco – andando pela metrópole e sorrindo, vestindo terno e portando pastas 007”.
157. ESTRATÉGIA DA MENSAGEM Convencimento Persuasão Mudar de opinião, vencer preconceitos Levar à concordância Razão Emoção Contra-argumentação Compatibilidade aos valores do interlocutor Pragmatismo (dever) Hedonismo (querer) Utópico / Crítico / Prático Utópico / Lúdico / Prático
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160. Posicionamento: 100 razões para as pessoas estudarem em minha instituição. Estes “diferenciais” cabem para outras marcas? Caso afirmativo, estamos diante de uma “ commodity” . Se negativo, temos uma singularidade.
161. Posicionamento: “A minha tem...” Início de frase que identifica um diferencial, quando em uma roda informal de bate-papo, um aluno se refere à sua instituição.
162. Não basta ser , é importante também parecer (“ser percebido como”). No mundo das percepções, a forma conta tanto quanto o conteúdo .
163. POSICIONAMENTO Oferta da Instituição Perspectiva da Instituição Expectativa do Mercado Opção provável do Mercado Oferta da Concorrência
169. Marketing Lateral ESCOLA ALUNO REGULAR Deslocamento lateral (combinação) ALUNO-ATLETA Convênio com clubes esportivos Conexão
170. Marketing Lateral ESCOLA GRADUAÇÃO Deslocamento lateral (substituição) GRADUAÇÃO + CERTIFICAÇÃO Parcerias com empresas (Adobe, Microsoft, etc.) Conexão
171. Marketing Lateral ESCOLA AULAS COM FERRAMENTAS-PADRÃO Deslocamento lateral (combinação) AULAS COM ENTRETENIMENTO “ Edutenimento” Conexão
172. Marketing Lateral ESCOLA AULAS BÁSICAS DE INGLÊS Deslocamento lateral (exagero) AULAS COM CERTIFICAÇÃO Parcerias para Escola Bilíngue Conexão
173. Marketing Lateral ESCOLA GRADUAÇÃO Deslocamento lateral (combinação) GRADUAÇÃO + MBA Parceria para curso híbrido Conexão
174. Marketing Lateral ESCOLA GRADUAÇÃO Deslocamento lateral (eliminação) GRADUAÇÃO EM MENOS TEMPO Cursos Seqüenciais Conexão
175. Marketing Lateral ESCOLA ATIVIDADES BÁSICAS Deslocamento lateral (exagero) ATIVIDADES EXTRAS (Cultura, lazer, esporte, etc.) Escola Integral Conexão
176. Marketing Lateral ESCOLA EVENTO NA ESCOLA Deslocamento lateral (inversão) EVENTO FORA DA ESCOLA Exposições em Shopping Centers Conexão
177. Marketing Lateral ESCOLA TV COMO MÍDIA Deslocamento lateral (inversão) TV COMO CONTEÚDO Parceria para programas personalizados Conexão
178. Marketing Lateral ESCOLA LIVROS Deslocamento lateral (complemento) REVISTAS E JORNAIS Parceria para prover conteúdo Conexão
179. Marketing Lateral ESCOLA MEIOS DE COMUNICAÇÃO COM OS ALUNOS Deslocamento lateral (substituição / complemento) MEIO ALTERNATIVO DE COMUNICAÇÃO COM OS ALUNOS Rádio-escola Conexão
180. Marketing Lateral ESCOLA ASSISTENCIALISMO A CRECHES E ASILOS Deslocamento lateral (reordenação) PROJETOS SOCIAIS SUSTENTÁVEIS Parcerias com ONG’s, Instituições Religiosas Conexão
181. Marketing Lateral ESCOLA ESTÁGIO Deslocamento lateral (substituição) PROJETOS DE INCREMENTO AO TURISMO / PESQUISA Parcerias com Governo Conexão
182. Marketing Lateral ESCOLA PALESTRAS Deslocamento lateral (substituição) PROJETOS DE CAPACITAÇÃO Parcerias com Empresariado Conexão
183. Marketing Lateral ESCOLA DIVULGAÇÃO PARA COMÉRCIO LOCAL Deslocamento lateral (substituição) CONVÊNIO COM COMÉRCIO LOCAL Parcerias com Empresariado Conexão
184. Marketing Lateral ESCOLA MARKETING Deslocamento lateral (combinação) MARKETING DE RESULTADOS Novos Conceitos (i)Ltda Conexão
185. . Crie Conexões . Promova experiências . Provoque sensações . Dê visibilidade . Economize tempo . Explore novas áreas . Instigue . Ouse no design . Interaja . Chegue aos extremos . Surpreenda . Adote causas . Diferencie . Encontre novos canais . Adapte-se às necessidades . Descomplique . Seja onipresente . Torne-se interessante . Seja conveniente . INOVE SEMPRE! . ...
187. 1 - Não desista facilmente de um problema... Péssima idéia Ernie! Por um momento achei que você tinha inventado algo útil! Desista... Nas vésperas da invenção da roda...
192. Chances Para ocorrência de recessão mundial em 2009 são altas. Economia Internacional Itajaí Novembro de 2008
193. Inflação e preços das matérias-primas vão ceder em 2009. Economia Internacional Itajaí Novembro de 2008
194. A estrutura de exportação do país é sólida: (i) a exportação de manufaturados é mais de 50% das exportações totais; (ii) a abrangência geográfica é alta. Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
195. Consumo interno já desacelera refletindo menor acesso ao crédito. Economia Internacional Itajaí Novembro de 2008
196. Já existem indícios de piora nos índice de confiança do consumidor e empresariado. Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
197. Índices de preços continuarão relativamente elevados em 2009, fato que limita possíveis reduções dos juros. Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
198. É improvável que a taxa de câmbio volte para nível abaixo de R$/US$2,00. Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
199. Comércio varejista continua a registrar desempenho favorável refletindo a evolução do mercado de trabalho e expansão do crédito. Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
200. O atual ciclo de crescimento da economia brasileira vem sendo sustentando pela demanda interna (consumo das famílias + investimentos + gastos do governo). Economia Brasileira Itajaí Novembro de 2008
201. DEMANDA (4 C’s) “Ce”manda C enário Comportamento C onsumidor C oncorrência C olaboradores
202. ETNOMARKETING Culturas / Referências / Tendências Formam Subculturas / Grupos / Tribos Desenvolvem novas Crenças / Valores Influenciam o Indivíduo / suas Atitudes Especificam o Comportamento / Consumo
204. ETNOMARKETING Havaianas (pobre x fashion) Adidas (marca retrô x contemporânea) All Star (o retorno) Jeans A=B (40,00 x 1.500,00)
205. Passagem do consumo de massa para uma cultura do consumo marcada pela existência de diversos estilos de vida que refletem a explosão de microidentidades.
206. É possível distinguir áreas ou domínios culturais dentro de nossa sociedade com uma certa especificidade, mapeando os diferentes grupos existentes e que possuem similaridades em seus hábitos de consumo.
207. Carteiras, uniformes, site, murais, lanchonete, excursões, dinâmicas de aula, projetos, etc., são impostos a partir de um modelo pré-determinado ou são construídos em função do perfil etno-cultural específico do nosso público?
208. INSATISFATORES SATISFATORES MARCA O que você diz que é O que os outros dizem que é Baseada em características Baseada em confiança Aspecto tangível Valor intangível Marketshare Mindshare / Heartshare Comunicação com distorções e ruídos Comunicação cristalina e potente Padronização e modelos Personalização e flexibilidade Círculo vicioso Círculo virtuoso
209. INSATISFATORES SATISFATORES OFERTA Commodities / Mkt de massa Diferenciais / Etnomkt Padrão Inovação Substituível Única Quebra expectativa gerada x percepção real Alinhamento expectativa gerada x percepção real Lógica-Administrativa Mágica Pedagógica Lado esquerdo do cérebro Lado direito do cérebro Preço de custo Preço de rentabilidade Imposição / mão única Interação / Mão dupla Falando sozinho Falando com o mercado
210. INSATISFATORES SATISFATORES DEMANDA Referência: Grupo de dissociação Referência: Grupos de Afinidade e/ou Aspiração Atitude Indiferente / Negativa / Hostil Atitude Positiva / Entusiasta Fiéis divididos / inconstantes / infiéis Fiéis Convictos Risco de Evasão Potencial de geração / captação Massa estereotipada Tribos etnográficas
215. PERFIL faixas de idade (12-14; 15-17; 18-21; 22-25; 26-30) sexo (M – masculino; F – feminino) classe social do entrevistado (A, B e C) Na fase quantitativa, foram realizadas pelo Instituto Datafolha 2.579 entrevistas com jovens residentes em B. Horizonte, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Recife. A margem de erro é de 2%. As fases qualitativa e quantitativa ocorreram entre abril e maio de 2008.
216. O universo pesquisado representa: 8 milhões de jovens nas 9 cidades pesquisadas 49 milhões de jovens no Brasil 92% do Índice de Potencial de Consumo , considerando as classes sociais pesquisadas: A: 23,9%, B: 42,4%, C: 25,7%
217. Afirmam ter boa relação com os pais (73%) e ainda melhor com as mães (90%). Por considerar os pais atualizados, pretendem dar a mesma educação recebida aos filhos (58%).
218. A porcentagem de jovens que acreditam em Deus subiu de 63% para 69%.
219. Nos últimos três anos, a porcentagem de jovens na escola aumentou de 47% para 52%.
220. 57% dos jovens cursam o ensino médio e 14% estão no curso superior.
221. A escola privada continua sendo um privilégio para poucos: 84% dos jovens da amostra cursaram a maior parte dos estudos em escola pública.
222. Na classe A, a porcentagem dos jovens que estudaram na escola particular é de 69%.
223. 61% dos jovens acima de 15 anos já experimentaram algum tipo de droga.
224. Os jovens sentem na pele a alta taxa de desemprego e são cientes dos principais fatores de sucesso no momento de concorrer no mercado: ter boa formação educacional (73%), ter cursos de especialização, pós/MBA (46%) e estar bem informado (40%).
225. No plano pessoal, o jovem tem muitas dúvidas, inseguranças e medo do futuro, já que sua realidade atual se apresenta caótica e violenta.
226. Teme não conseguir uma boa formação e, por conseqüência, um emprego que garanta o seu sustento. Está ciente de que saúde e previdência serão problemas para toda a vida.
227. Vaidade, consumismo e acomodação continuam sendo os principais atributos que os jovens usam para descrever sua geração, assim como há três anos.
228. “ Independente”, “impaciente”, “estressada”, “individualista”, “ bem informada” e “ousada”. Esses são outros adjetivos que descrevem essa geração.
230. Os relacionamentos com compromisso e envolvimento emocional são chamados de: namorado(a), namorido, namorante, caso sério e VIP; radiopatrulha, para os ciumentos; e emancipado é um namorado(a) que já mora sozinho(a).
231. Nos relacionamentos sem compromisso, mas com algum envolvimento emocional, as denominações são: ficante, rolinho, amizade colorida, affair.
232. Existem também os relacionamentos sem compromisso e sem envolvimento, que são referidos com as expressões: tô pegando, tô beijando, pegação.
233. E ainda aqueles relacionamentos que são puro sexo: lanchinho da madrugada, periguete, peguete, sabonete, corrimão, safadeza.
234. A primeira relação sexual acontece em torno dos 16 anos. A camisinha, com 66% de uso, é o método mais utilizado para prevenir doenças e evitar a gravidez, seguida da pílula com 40%. Ainda assim, um em cada dez jovens não se previne durante o sexo.
235. 49% dos jovens concordam que as mulheres têm hoje o mesmo comportamento sexual dos homens.
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237. A penetração de celulares entre nossos jovens é de 74%; na faixa mais nova (12 a 14 anos), já é de 56%; e, entre os jovens da classe A, chega a 92%.
238. Com o lançamento de aparelhos cada vez mais sofisticados, mudou a forma de se utilizar o celular.
239. Hoje o jovem usa, em média, 4,7 funções no seu aparelho: ligações e SMS /texto, 87% (79% em 2005); tirar e enviar fotos, 59% ( 6% em 2005 ); ouvir música, 57%*; games, 39%*; baixar músicas, 37%*; acessar a internet, 20% (15% em 2005); mandar e-mails, 18%*; e baixar ringtones, 16%*. *Dados não disponíveis no último Dossiê.
240. De 2005 para 2008, o índice de jovens que acessa a internet cresceu de 66% para 86%. Esse crescimento está fortemente relacionado à maior oferta de locais gratuitos e pagos para acessar a internet. 55% dos jovens costumam acessar a internet fora de casa.
244. Nos últimos três anos, o jovem brasileiro viveu o boom das comunidades na internet, como Orkut, MSN, YouTube, Facebook, Myspace, e dos blogs pessoais.
245. Oito em cada dez jovens fazem parte de uma comunidade na internet. Além de navegar no YouTube para ver vídeos, 28% têm também um cadastro no site, o que significa que participam ativamente inserindo vídeos, comentários, opiniões.
246. Além do RG e CPF, os jovens passaram a ter o e-mail, MSN e Orkut como formas de identificação pessoal. QUANTAS MENSAGENS (POR MEIO DIGITAL), TROCAMOS COM ELES NO ÚLTIMO ANO?
247. O jovem quer informação e novidades, por isso o grande número de acessos a sites como Google, Wikipedia, UOL, bem como a sites especializados em música, notícias sobre atualidades e esportes. A INSTITUIÇÃO E SUA EQUIPE ESTÃO PREPARADOS PARA ATIVAR ESTES MEIOS?
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249. Mídia, cada vez mais Mesmo com a consolidação da internet, a TV aberta e o rádio continuam sendo os meios com maior penetração entre os jovens: 98%.
250. Na TV , costumam assistir a: filmes, 79%; jornalismo, 64%; novelas, 59%; clips e programas musicais, 46%; programas humorísticos, 45%; esportes e seriados, 41%.
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252. A CENA JOVEM Para os jovens, não existe unanimidade quando o assunto é música. Uma democracia de estilos tomou conta das paradas, dos fones de ouvido e das caixas de som no último ano:
253. o funk bombou em muitas versões, o axé levantou a moçada nas micaretas, a MPB ocupou seu espaço, como também o black, o hip-hop e todas as formas do rock – do samba-rock, passando pelos “emo”, até o eterno hardcore.
254.
255. A moda das roupas xadrez, shorts e bermudas, bolsas grandes, calças mais altas, chapéus, boinas e colares – usados por meninas e meninos – se encontrou com a moda dos restaurantes japoneses e temakerias que servem os cones e com a moda dos cafés que servem os cafés diferenciados.
256. Lojas de conveniência e áreas de alimentação em shoppings continuam muito atraentes como opção de lazer e refeição para os jovens. NOSSA MARCA ESTÁ LÁ? APENAS COMO MÍDIA OU COMO PROMOTORA DE ENTRETENIMENTO?
257.
258. Nos últimos 3 anos, percebe-se um aumento do lazer dentro de casa e uma queda de atividades de lazer pagas fora de casa, como danceterias e bares.
259.
260. Sete em cada dez jovens praticam esportes e a participação em atividades artísticas está inserida na vida de quase metade dos jovens.
261.
262.
263. OS ASSUNTOS DO DIA A DIA Os temas mais presentes no dia-a-dia refletem a fase hedonista e de desenvolvimento pessoal, natural da juventude.
264. Seja no plano pessoal, seja no grupo de amigos, os temas sobre os quais mais conversam e pelos quais mais se interessam são os que estão em evidência na mídia, na TV, na internet: música, esportes, cinema/teatro/shows, dinheiro, saúde e notícias do Brasil e do mundo.
265. Assuntos: “os meninos”, “as meninas”, “quem pegou quem”, as baladas e viagens do fim de semana, a vida alheia, a música, o futebol, as fofocas ou acontecimentos do momento, os programas da TV, tecnologia, o caso Isabela, a dengue, os videogames, a moda, os estudos, a família, os relacionamentos, e o sexo.
266.
267. QUANDO A CONVERSA É SÉRIA Quando questionado sobre os temas que lhe causam maior preocupação, sete grandes temas dominam a vida do jovem brasileiro: violência (43%); desemprego (39%); drogas (32%); fome (26%); aquecimento global (24%); desigualdade social (23%) e poluição (20%).
268. Os pais As maiores preocupações dos pais são as mesmas dos jovens: a violência e o consumo de drogas.
269. Os pais também mostram preocupação com assuntos relacionados ao bem-estar dos filhos e com o futuro. Entre os temas mais relevantes citam: os estudos e a escolha profissional; saúde; sexo e gravidez; relações familiares e o bom diálogo entre eles.
270. Belo Horizonte Violência 39% Drogas 38% Desemprego 28% “ Na escola tem muita droga, mas é só pra quem quer. Normalmente ninguém te oferece, mas, se você se envolver com alguém, eu sei que tem. Em escola particular tem até mais.” (BH.16.M.A)
271. Nos últimos 3 anos, o jovem brasileiro presenciou sérios episódios de corrupção e escândalos políticos, dois graves acidentes aéreos, períodos de caos nos aeroportos, crise na área de saúde, epidemia de dengue e crise na segurança pública.
272. Mas, acima de tudo, o jovem vivenciou intensamente as notícias na mídia sobre crimes bárbaros envolvendo adolescentes e crianças no Brasil
273. Em São Paulo, os adolescentes Liana e Felipe, que foram acampar e foram mortos, Suzane Richthofen, que matou os pais, e o caso Isabela; no Rio, João Hélio, arrastado por ladrões) e no mundo (Madeleine, que sumiu de um hotel em Portugal; Elizabeth, que foi encarcerada pelo pai, e Natascha, encarcerada durante 8 anos, ambas na Áustria.
274. Preocupações com o Brasil: corrupção e violência na cabeça Os jovens demonstram insatisfação com o governo, como também com a passividade do povo brasileiro, que aceita uma política “que não resolve nada”.
275. Apesar de todas as preocupações com o futuro e incertezas quanto ao desenvolvimento pessoal e profissional, 87% dos jovens têm orgulho de ser brasileiro e continuam acreditando que o Brasil é muito importante no cenário mundial (61%).
276. O Brasil no futuro Na opinião dos jovens, o Brasil ganhará cada vez mais destaque no cenário mundial, e a Amazônia poderá ser motivo de conflitos entre países. 36% dos jovens acreditam que o Brasil vai ser um centro de interesses, por ser o país que tem maior quantidade de recursos naturais.
277. Eles se perguntam qual será o futuro político e acreditam que falta consciência ao povo para pressionar mais os governantes. Apontam como principais problemas: corrupção (37%); violência (32%); desemprego (24%); desigualdade social (24%); fome (23%) e drogas (21% ).
278.
279. O mundo O que o jovem tem ouvido sobre o mundo recentemente é mais preocupante do que inspirador. As muitas notícias sobre o progresso da ciência na tecnologia e genética são menos freqüentes do que as notícias sobre guerras, massacres e conflitos entre países, grupos religiosos e terroristas.
280. Como se não fosse o bastante, nos últimos três anos os jovens acompanharam, em tempo real, inúmeras tragédias causadas por fenômenos naturais.
281. Desde 2005, os jovens vivenciaram: o Tsunami na Ásia, o furacão Katrina em New Orleans, o furacão Wilma, que atingiu a Flórida e o México, o terremoto em Caxemira e, mais recentemente, o ciclone em Miamar e o terremoto na China.
282. Assim, quando o assunto é o mundo, os temas mais preocupantes são: o aquecimento global (40%); as guerras (36%); a fome e o terrorismo (23%); a violência (22%) e a desigualdade social (18%).
283. O Futuro Quando pensam no futuro, dois temas ligados ao meio ambiente se destacam entre as principais preocupações: o aquecimento global (34%) e a falta de água (24%). Além das questões ambientais e da violência, trabalho, fome, drogas e educação continuam tirando o sono do jovem.
284. O Futuro Quando pensam no futuro, dois temas ligados ao meio ambiente se destacam entre as principais preocupações: o aquecimento global (34%) e a falta de água (24%). Além das questões ambientais e da violência, trabalho, fome, drogas e educação continuam tirando o sono do jovem.
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288. Meio ambiente é um assunto sobre o qual os jovens têm intimidade, pelo fato de ser um tema transversal nas disciplinas escolares desta geração. Hoje eles vêem a questão ambiental cada vez mais forte na mídia, no trabalho, no supermercado e em vários lugares.
289. No entanto, os problemas ambientais são peças isoladas de um grande quebra-cabeça que nem todos os jovens conseguem montar. Tratam as diferentes questões ambientais de forma pontual, sem relacionar um problema com o outro.
290. A poluição e o lixo são problemas das cidades, o desmatamento só ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica, e o aquecimento global é um problema internacional, que parece ainda não ter chegado ao Brasil. Alguns ainda falam como se o problema não fosse parte de sua geração, como se não fizessem parte desta “geração futura”.
291. A preocupação mais imediata do jovem com o meio ambiente diz respeito ao seu entorno.
292.
293. A preocupação existe, a informação está sendo bem e amplamente transmitida, porém sua busca ainda é assumidamente pequena, superficial e, quando captada, dificilmente se transforma em ação.
294. As principais fontes de informação sobre o meio ambiente são: televisão, 71%; jornal, 33%; internet, 29%; e as escolas e faculdades, 28%.
295.
296.
297. A contribuição das escolas Os jovens concordam que as escolas têm um papel fundamental na questão do meio ambiente, uma vez que ensinam, conscientizam, promovem debates e ações práticas.
298. Os professores estão entre os maiores e mais próximos influenciadores do jovem, pois usam uma linguagem mais simples e descomplicada para falar do tema.
299. Como regra geral, o aprendizado maior sobre a questão do meio ambiente vem das escolas e menos freqüentemente da família. Os próprios pais reconhecem que muitas informações e até mudanças que ocorreram nos hábitos da família foram estimuladas pelos filhos e semeadas pelas escolas.
300. Os jovens concordam totalmente que: as escolas ensinam a preservar o meio ambiente (40%) e promovem muitos debates sobre o tema (36%); os professores estão bem informados (40%) e comprometidos com o meio ambiente (34%); as escolas e faculdades têm latões de lixo para estimular coleta seletiva (46%).
301. A mídia A atuação da mídia em causas ambientais é vista como mais informativa, trazendo notícias (39%) e propagandas (23%), e, na visão dos jovens, poderia ser mais mobilizadora.
302. Para o jovem, a mídia se comporta em ondas. É mais atuante nos momentos de desastres ambientais naturais ou causados por empresas (43%). Por isso, entendem que a mídia trata as questões ambientais como mais um tema que gera audiência.
303. No entanto, consideram a mídia como o “quinto poder”, capaz não só de informar, mas de mudar comportamentos e mobilizar um grande número de pessoas. Concordam que a mídia deveria trazer mais conteúdo sobre o meio ambiente (53%) e, principalmente, incentivar o jovem a atuar na preservação (73%).
304.
305. O governo Os jovens não vêem o governo trabalhando de forma planejada e integrada em questões socioambientais: 34% acham que o governo não faz nada pelo meio ambiente e 28% não sabem dizer o que o governo tem feito sobre essas questões. Ou seja, seis em cada dez jovens não sabem o que o governo faz pelo meio ambiente.
306. Superficialidade A maioria dos jovens tem uma opinião ou algo a dizer. São otimistas com relação à situação do Brasil, mas demonstram que não sabem quase nada sobre a realidade brasileira, mais ainda quando em comparação com o resto do mundo. Porém, críticas não faltam.
307. A imagem das empresas não é muito favorável entre os jovens quando o assunto é meio ambiente. Eles percebem mais propaganda que ação, mais moda e interesse financeiro que investimento.
308.
309. Sustentabilidade: um conceito ainda sem legenda Mesmo com toda a exposição na mídia e na propaganda, esse é um termo que ainda não faz parte da realidade desses jovens.
310. É considerado difícil, complexo e capaz de gerar múltiplas interpretações. O silêncio é a reação espontânea imediata quando se coloca essa palavra diante de um jovem. Ele tem que pensar para falar.
311. Consumo consciente: o conceito melhor entendido Consumo consciente também gera muitas interpretações, e a maioria delas converge para um entendimento próximo do correto:
312. comprar somente o necessário, consumir menos compulsivamente, comprar produtos e embalagens que não prejudiquem o meio ambiente, ter bom senso e responsabilidade ao comprar e consumir, não desperdiçar água, energia, alimentos.
313. Há também quem entenda consumo consciente como a atitude de não consumir drogas ou produtos prejudiciais à saúde, mas é uma minoria.
314. Existe um consenso de que o consumo hoje em dia é exacerbado. Todos consomem por consumir e vivem na dualidade de achar isso bom e, ao mesmo tempo, um problema.
315. “ Status é comprar o que você não precisa, com o dinheiro que você não tem, pra mostrar a quem você não conhece, aquilo que você não é”.
319. Antes de manifestar a sua preocupação com as questões ambientais, o jovem discursou sobre a violência, o desemprego, as drogas, a fome, a desigualdade social, e sobre os problemas particulares de suas cidades, revelando que o país tem feridas mais graves a serem tratadas.
320. O jovem continua vendo sua geração como vaidosa, consumista, acomodada, individualista, impaciente e estressada. Mas bem informada, tecnológica e ousada.
321. A família, independentemente da classe social e formato (pais casados ou separados), por um lado superprotege os filhos, por outro não consegue cumprir plenamente seu papel, uma vez que tem menos tempo dedicado aos filhos. Como a família não consegue cumprir seu papel, transfere para a escola a função de ensinar e educar.
322. A escola não é mais o centro onde tudo acontece para os jovens, pois ela não acompanhou a evolução do mundo no que se refere a tecnologia, criatividade e atratividade. Hoje, a escola compete com o computador, a internet, a TV e a mídia em geral.
323. A violência os deixou mais assustados e medrosos em relação ao mundo. Estão demorando mais para assumir a maioridade, para sair de casa, para entrar no mercado de trabalho.
324. O individualismo é a conseqüência da superproteção e de um padrão de vida e consumo que favorece o individual, o feito para cada consumidor. A idéia do coletivo ficou de lado, o que prevalece é a vontade de cada um, a opinião de cada um. Pensar em quem está do lado é uma tarefa bastante incomum para esta geração.
325. A informação está muito presente, mas de forma superficial, sem profundidade. Com a internet e a mídia, os jovens sabem falar sobre tudo, mas a maioria não consegue filtrar nem se aprofundar em nada.
326. Muitos “amigos” na agenda de e-mails e no celular. Poucos “amigos verdadeiros” em quem podem confiar.
327. Hoje, a escola é a principal responsável pela formação da consciência ambiental. Infelizmente, as famílias que conseguem superar a atuação das escolas na transferência desses valores são minoria. E os próprios pais reconhecem.
328. Na visão dos educadores, a principal diferença entre o jovem da escola pública e o da particular continua sendo o acesso a informação, cultura, diversão e consumo. No mais, são muito similares:
329. – Vítimas de um sistema de desigualdade social. – Sem um ideal comum, sem perspectiva. – Com muita informação, mas sem ação.
330. Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam e as que dificultam.
331. Na escola particular o aluno é cliente, e o pai age como advogado do cliente. Assim, a escola tem que lidar com diferentes tipos de famílias e crenças: famílias que ajudam e as que dificultam.
332. Muitas sugestões foram colocadas de forma repetitiva, demonstrando que o jovem não sabe muito bem o que fazer além daquilo que ele ouve falar na escola, na TV e na internet. Ainda assim, o que ele quer agora diz mais respeito a atitudes do que a simplesmente acumular mais conhecimento.
333. Mesmo com todos os desafios, os educadores descrevem os jovens de agora como uma geração de grande potencial e que, em condições estimulantes e criativas, pode surpreender. São tecnológicos, curiosos, criativos, solidários, ansiosos e muito imediatistas (o que, às vezes, pode ser prejudicial).
334. A noção básica de que é preciso cuidar do planeta eles já têm, pois meio ambiente é tema transversal nas escolas desde os anos 90. A noção de comunidade eles também já têm, graças à internet. O que falta agora é aliar uma coisa à outra e mostrar ao jovem, de forma simples, criativa e constante, como agir.
335. A preocupação existe, a informação está sendo amplamente transmitida, é preciso estimular os jovens (e, principalmente, os não tão jovens) a transformar informação em ação. Chega de blábláblá, ou, como dizem os ingleses, “let’s walk the talk”.
336. Como todas as bolhas, a bolha verde também vai explodir, e aqueles que praticam a ética e a verdade seguirão adiante.
337. “ O MUNDO QUE VAMOS DEIXAR PARA NOSSOS FILHOS, DEPENDE MUITO DOS FILHOS QUE VAMOS DEIXAR PARA O NOSSO MUNDO”.
Notes de l'éditeur
Síntese dos Indicadores Sociais revela que, entre 1995 e 2005, na região Sudeste, o percentual de famílias formadas por casais com filhos caiu de 56,6% para 48,5%. Outra comparação importante: em 2000, 30% dos brasileiros tinha de zero a 14 anos, e os maiores de 65 representavam 5% da população. Em 2050, esses dois grupos etários se igualarão: cada um deles representará 18% da população brasileira. Tais números revelam a importância cada vez maior das políticas públicas relativas à previdência, diante do crescente número de indivíduos aposentados, em relação àqueles em atividade. Também tornam-se cada vez mais importantes as políticas de Saúde voltadas para a Terceira Idade: se em 2000 o Brasil tinha 1,8 milhão de pessoas com 80 anos ou mais, em 2050 esse contingente poderá ser de 13,7 milhões.