SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  148
Télécharger pour lire hors ligne
DQOI - UFC Prof. Nunes
Grupos Funcionais
Estrutura e Nomenclatura
Alcanos e Cicloalcanos
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Química Orgânica I
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.
nunes.ufc@gmail.comAtualizado em Ago/2018
1
DQOI - UFC Prof. Nunes
Grupos FuncionaisGrupos Funcionais
2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Hidrocarbonetos são compostos que possuem
 SOMENTE carbono e hidrogênio em suas
composições.
Hidrocarbonetos que não possuem ligações p
 são chamados hidrocarbonetos saturados, ou alcanos.
 Os nomes desses compostos geralmente terminam com o sufixo
“-ano", como visto nos exemplos a seguir:
Introdução aos AlcanosIntrodução aos Alcanos
2
etano eteno etino benzeno
propano butano pentano
DQOI - UFC Prof. Nunes
 Ligações sigmas C-H (sp3-s) e C-C (sp3-sp3).
 Geometria dos carbonos: tetraédrica.
 Ângulos das Ligações ~ 109º.
Alcanos - EstruturaAlcanos - Estrutura
Metano Etano Propano
10
DQOI - UFC Prof. Nunes
As recomendações mais recentes da IUPAC foram lançadas em 2004.
Os nomes produzidos pelas regras da IUPAC são chamados de nomes
sistemáticos.
Existem muitas regras e não podemos estudar todos eles. As próximas
seções servem como uma introdução à nomenclatura da IUPAC.
Selecione a cadeia principal:
 O primeiro passo para nomear um alcano é identificar a
cadeia mais longa:
Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
3
DQOI - UFC Prof. Nunes
 prefixo (latino ou grego) - identifica o número de átomos de carbono na cadeia
 an - identifica a substância como um membro da família alcanos
 sufixo o – identica a substância como um hidrocarboneto.
1 Metano
2 Etano
3 Propano
4 Butano
5 Pentano
6 Hexano
7 Heptano
8 Octano
9 Nonano
10 Decano
11 Undecano
12 Dodecano
13 Tridecano
14 Tetradecano
15 Pentadecano
16 Hexadecano
17 Heptadecano
18 Octadecano
19 Nonadecano
20 Icosano
21 Henicosano
22 Docosano
23 Tricosano
24 Tetracosano
30 Triacontano
31 Hetriacontano
32 Dotriacontano
40 Tetracontano
50 Pentacontano
100 Hectano
Número de
átomos de
carbono Nome
Número de
átomos de
carbono Nome
Número de
átomos de
carbono Nome
17
Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se houver uma competição entre duas cadeias de igual comprimento,
 escolha a cadeia com o maior número de substituintes.
 são os grupos conectados à cadeia
principal.
4
Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
Correta
3 substituintes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Identifique a cadeia principal.
4
Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
correta
4 substituintes
DQOI - UFC Prof. Nunes
O termo “ciclo” é usado para indicar a presença de um anel na estrutura de um
alcano.
Por exemplo, esses compostos são chamados de cicloalcanos:
4
Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
ciclopropano ciclobutano ciclopentano
DQOI - UFC Prof. Nunes
Uma vez que a cadeia principal tenha sido identificada,
 o próximo passo é listar todos os substituintes.
4
Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes
cadeia principalsubstituintes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Substituintes são nomeados com a mesma terminologia usada para nomear as
cadeias principais.
 porém substituímos o sufixo “ano” pelo sufixo “ila”.
4
Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes
No de Carbonos Alcano Grupo Alquila
1 metano metila
2 etano etila
3 propano propila
4 butano butila
10 decano decila
18 octadecano octadecila
DQOI - UFC Prof. Nunes
4
Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes
Quando um grupo alquila está conectado a um anel,
 o anel é geralmente tratado como o cadeia
principal
etila
propila metila
DQOI - UFC Prof. Nunes
4
Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes
No entanto, isso só é verdade quando o anel é composto de mais átomos de
carbono que o grupo alquila. No exemplo abaixo, o anel é composto por seis
átomos de carbono, enquanto o grupo alquila tem apenas três átomos de
carbono.
Em contraste, considere o seguinte exemplo em que o grupo alquila tem mais
átomos de carbono que o anel. Como resultado, o anel é nomeado como um
substituinte e é chamado um grupo ciclopropila.
propila
cadeia principal
substituinte
cadeia principalsubstituinte
DQOI - UFC Prof. Nunes
A nomeação de substituintes alquílicos ramificados é mais complexa do que
a nomeação de substituintes de cadeia linear.
Por exemplo, considere o seguinte substituinte. Para nomeá-lo, comece
colocando números no substituinte, afastando-se do cadeia principal:
28
Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
DQOI - UFC Prof. Nunes
Por exemplo, considere o seguinte substituinte. Para nomeá-lo, comece
colocando números no substituinte, afastando-se do cadeia principal:
Coloque os números na cadeia linear mais longa presente no substituinte, e
neste caso, existem quatro átomos de carbono.
Este grupo é, portanto, considerado um grupo butílico que tem um grupo
metila ligado a ele na posição 2.
Assim, esse grupo é chamado de grupo (2-metilbutila).
28
Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
(2-metilbutila)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os substiuintes alquílicos possuem nomes comuns e/ou sistemáticos
(IUPAC).
metila
etila
n-propila
propila
isopropila
1-metiletila terc-butila
1,1-dimetiletila
isobutila
2-metilpropila
sec-butila
1-metilpropila
benzila
vinila
etenila
alila
2-propenila
28
metileno
fenila
Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
DQOI - UFC Prof. Nunes
Exercícios: Para cada um dos seguintes compostos, identifique todos os
grupos que seriam considerados substituintes e, em seguida, indique o
nome sistemático, bem como o nome comum para cada substituinte:
28
Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
terc-butila
(1,1-dimetiletila)
isopropila
(1-metiletila)
metila
neopentila
(2,2-dimetilpropila)
isopropila
(1-metiletila)
isobutila
(2-metilpropila)
isobutila
(2-metilpropila)
isopropila
(1-metiletila)
terc-butila
(1,1-dimetiletila)
metila
DQOI - UFC Prof. Nunes
Para montar o nome sistemático de um alcano, os átomos de carbono da cadeia
principal são numerados,
 e esses números são usados para identificar a localização de cada
substituinte.
Considere os seguintes dois compostos:
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
2-metilpentano 3-metilpentano
DQOI - UFC Prof. Nunes
Para montar o nome sistemático de um alcano, os átomos de carbono da cadeia
principal são numerados,
 e esses números são usados para identificar a localização de cada
substituinte.
Considere os seguintes dois compostos:
Em cada caso, a localização do grupo metila é claramente identificada com um
número, denominado localizador.
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
2-metilpentano 3-metilpentano
DQOI - UFC Prof. Nunes
Para atribuir o localizador correto, devemos numerar a cadeia principal
adequadamente, o que pode ser feito seguindo apenas algumas regras:
 deve ser atribuído o menor número possível. Por exemplo, numere de
modo que o grupo metila esteja em C2 ao invés de C6.
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
2-metilpentano
(correto)
6-metilpentano
(incorreto)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando vários substituintes estão presentes, atribua números de forma que o
primeiro substituinte receba o menor número.
No caso seguinte, numeramos a cadeia de origem de modo que os substituintes
sejam 2,5,5 em vez de 3,3,6 porque queremos que o primeiro localizador seja o
mais baixo possível.
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
2,5,5
(correto)
3,3,6
(incorreto)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se houver empate, o segundo localizador deve ser o mais baixo possível:
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
2,3,6
(correto)
2,5,6
(incorreto)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se a regra anterior não desfazer o empate, então
 o localizador menor dever ser atribuído alfabeticamente.
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
1-bromo em vez de 1-cloro
1
2
3
4
5 1
2
3
4
5
(correto) (correto)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao lidar com cicloalcanos, todas as mesmas regras se aplicam, por exemplo:
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
1,3,3
(incorreto)
1,1,3
(correto)
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando um substituinte aparece mais de uma vez em um composto,
 um prefixo é usado para identificar quantas vezes esse substituinte
aparece no composto (di = 2, tri = 3, tetra= 4, penta = 5 e hexa = 6).
Por exemplo, o composto acima seria chamado 1,1,3-trimetilciclohexano.
Observe:
 hífen é usado para separar números de letras
 vírgulas são usadas para separar números
Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano
18
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os multiplicadores di, tri, tetra são utilizados quando necessários,
 mas não são considerados no ordenamento alfabético.
Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC
4-etil-3,5-dimetiloctano
31
53
4
DQOI - UFC Prof. Nunes
Prefixos iniciais, tais como sec- e terc- são ignorados no momento do
ordenamento alfabético, exceto quando eles são comparados entre si.
 Terc-butila precede isobutila, e
 sec-butila precede terc-butila.
Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC
iso não é prefixo
32
4-etil-3,5-dimetiloctano
53
4
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cicloalcanos são alcanos que contêm um anel de três ou mais carbonos.
 são frequentemente encontrados na química orgânica e
 são caracterizados pela fórmula molecular CnH2n.
Alguns exemplos incluem:
Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos
35
DQOI - UFC Prof. Nunes
Como você pode ver, cicloalcanos são nomeados, no âmbito do sistema IUPAC,
adicionando o prefixo ciclo ao nome do alcano não-ramificado com o mesmo
número de carbonos do anel.
Grupos substituintes são identificados na forma habitual. Suas posições são
especificadas pela numeração dos átomos de carbono do anel, na direção que
der o menor número para os substituintes no primeiro ponto de diferença.
Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos
ciclopropano cicloexano
etilciclopentano 3-etil-1,1-dimetilcicloexano
36
1
3
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando o anel contém menos átomos de carbono do que um grupo alquila
ligado a ele,
 o composto é apontado como um alcano, e
 o anel é tratado como um substituinte cicloalquila.
Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos
3-ciclobutilpentano
37
3
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando o anel contém igual número de átomos de carbono que um grupo
alquila ligado a ele,
 o composto é apontado como um cicloalcano, e
 a cadeia é tratada como um substituinte do anel.
Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos
1-etilpropilciclopentano
37
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomeie os seguintes compostos segundo as regras da IUPAC.
Nomenclatura IUPAC - ExercíciosNomenclatura IUPAC - Exercícios
1,1-dimetiletilciclononano
4-isopropil-1,1-dimetilciclodecano ou
1,1-dimetil-4-(1-metiletil)ciclodecano
cicloexilcicloexano
38
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os compostos que contêm dois anéis fundidos são chamados compostos
bicíclicos, e eles podem ser desenhados de maneiras diferentes:
O processo de nomeação dos biciclos é muito semelhante à nomeação de
alcanos e cicloalcanos.
Nós seguimos o mesmo procedimento de quatro etapas descrito anteriormente,
mas existem diferenças na nomenclatura e numeração da estrutura base.
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
52A
é o mesmo que
DQOI - UFC Prof. Nunes
Para sistemas bicíclicos, o termo "biciclo" é introduzido no nome raiz.
Por exemplo, o composto anterior é composto por sete átomos de carbono e é
por isso chamado bicicloeptano (em que o nome base é bicicloept).
O problema é que este nome base não é específico o suficiente.
Para ilustrar isto, considere os dois compostos seguintes, os quais são
chamados bicicloeptano.
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
52B
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ambos os compostos consistem em dois anéis e sete átomos de carbono.
No entanto, os compostos são claramente diferentes, o que significa que o
nome base precisa conter mais informações.
Especificamente, deve indicar a maneira pela qual os anéis são
construídos (a constituição do composto).
A fim de fazer isso, temos de identificar as duas cabeças de ponte. Estes são os
dois átomos de carbono, onde os anéis são fundidos em conjunto:
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
cabeça de ponte
cabeça de ponte
52C
DQOI - UFC Prof. Nunes
Há três caminhos diferentes que ligam estas duas pontes.
Para cada caminho, conte o número de átomos de carbono,
excluindo as próprias pontes.
No composto anterior,
um caminho tem dois átomos de carbono,
um outro caminho tem dois átomos de carbono, e
o terceiro (caminho mais curto) tem apenas um átomo de
carbono.
Estes três números, ordenados do maior para o menor, [2.2.1], são em seguida,
colocados no meio do nome base entre colchetes:
Biciclo[2.2.1]eptano
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
cabeça de ponte
cabeça de ponte
1
2
2
1
1
52D
DQOI - UFC Prof. Nunes
Estes números fornecem a especificidade necessária para diferenciar os
compostos indicados anteriormente:
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
1
2
2
1
1
Biciclo[2.2.1]eptanoBiciclo[3.1.1]eptano
1
2
1
1
3
52E
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se um substituinte está presente, a cadeia do biciclo deve ser numerada
corretamente, de modo
a atribuir o localizador correto ao substituinte.
Para numerar,
1) comece em uma das cabeças de ponte e
2) numere ao longo do caminho mais longo,
3) em seguida, vá para o segundo caminho mais longo e,
finalmente,
4) vá ao longo da caminho mais curto.
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
8-metilbiciclo[3.2.1]octano
52F
DQOI - UFC Prof. Nunes
Escreva o nome do seguinte bibiclo:
Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura
2-Isopropil-7,7-dimetilbiciclo[3.2.0]eptano
1) Identificar as cabeças de ponte
metil
metil
isopropil
2) Identificar os substituintes 3) Numerar o biciclo
53
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
Nomeie os seguintes compostos bicíclicos segundo as normas da IUPAC.
a) 4-etil-1-metilbiciclo[3.2.1]octano
b) 2,2,5,7-tetrametilbiciclo[4.2.0]octano
c) 2,7,7-trimetilbiciclo[4.2.2]decano
d) 3-sec-butil-2-metilbiciclo[3.1.0]exano
e) 2,2-dimetilbiciclo[2.2.2]octano
f) 2,7-dimetilbiciclo[3.3.0]octano
g) biciclo[1.1.0]butano
h) 5,5-dimetilbiciclo[2.1.1]exano
i) 3-(3-metilbutil)biciclo[4.4.0]decano
DQOI - UFC Prof. Nunes
Grupos Funcionais
Estrutura e Nomenclatura
Alcenos e Alcinos
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Química Orgânica I
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.
nunes.ufc@gmail.comAtualizado em Ago/2018
1
DQOI - UFC Prof. Nunes
A estrutura de etileno e o modelo de hibridização de orbitais da ligação dupla
podem ser vistos na figura a seguir:
Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura
55
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cada um dos átomos de carbono tem hibridação sp2, e a ligação dupla possui
um componente s componente p.
 Ligação s: quando um orbital sp2 de um carbono orienta seu eixo
ao longo do eixo internuclear com o orbital sp2 do outro carbono.
 Ligação p : formada pela sobreposição “lado-a-lado” de orbitais p
dos dois carbonos sp2.
Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura
56
orbitais p
Ligações s
Lig. s
Lig. p
Ligações s
DQOI - UFC Prof. Nunes
A dupla ligação no etileno é mais forte do que a ligação simples C-C do etano,
mas não é duas vezes mais forte.
 A energia de ligação C=C é 605 kJ/mol no etileno versus
368 kJ/mol para a ligação C-C no em etano.
A ligação p é mais fraca que a ligação s.
Há dois tipos de ligações C-C no propeno, CH3CH=CH2.
 A dupla ligação é do tipo s + p,
 A ligação com o grupo metila é uma ligação s formada pela
sobreposição dos orbitais sp2 e sp3.
Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura
Carbonos hibridizados sp3
Carbonos hibridizados sp2
Comprimento da ligação = 150 ppm
Comprimento da ligação = 134 ppm
57
DQOI - UFC Prof. Nunes
Anteriormente, vimos que a nomeação de alcanos requer quatro etapas
distintas:
1. Identifique a cadeia principal.
2. Identifique os substituintes.
3. Atribua um localizador para cada substituinte.
4. Organize os substituintes em ordem alfabética.
Alcenos são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes
diretrizes adicionais:
 Ao nomear a cadeia principal, substitua o sufixo "ano" por “eno" para
indicar a presença de uma dupla ligação C=C.
54
Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura
Cadeia principal = octano hepteno
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao numerar a cadeia de principal de um alceno,
 a ligação p deve receber o menor número possível apesar da
presença de substituintes alquílicos:
A posição da ligação dupla é indicada usando um único localizador, em vez de
dois. No exemplo anterior, a ligação dupla está entre C2 e C3 na cadeia
principal.
Neste caso, a posição da ligação dupla é indicada com o número 2 colocado
antes do sufixo “eno”.
54
Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura
correto incorreto
5,5,6-trimetilept-2-eno
DQOI - UFC Prof. Nunes
54
Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura
hepteno
metila
metila
etila
isopropila
4-etil-3-isopropil-2,5-dimetilept-2-ene
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina os nomes IUPAC dos seguintes alcenos:
54
Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura
2,3,5-trimetilept-2-eno 3-etil-2-metilept-2-eno
3-isopropil-2,4-dimetilpent-1-eno 2,3-dimetilbiciclo[2.2.1]ept-2-eno
DQOI - UFC Prof. Nunes
Embora o etileno seja o único alceno com dois carbonos, e o propeno o único
com três carbonos, há 4 alcenos isoméricos de fórmula molecular C4H8:
O but-1-eno tem uma cadeia carbônica ramificada com uma dupla ligação
entre os carbonos C-1 and C-2. É um isômero constitucional dos outros três.
Similarmente, o 2-metilpropeno, com cadeia carbônica ramificada, é um
isômero constitucional dos outros três.
Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo
65
but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
DQOI - UFC Prof. Nunes
O par de isômeros designados cis- e trans-but-2-eno tem a mesma
constituição.
Ambos têm uma cadeia não ramificada com uma dupla ligação conectando os
carbonos C-2 e C-3.
Eles se diferem entre si, entretanto, nas posições relativas dos grupos metilas
no espaço.
 isômero cis: as 2 metilas estão no mesmo lado da dupla
 isômero trans: as 2 metilas estão em lados opostos da dupla
Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo
66
but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
DQOI - UFC Prof. Nunes
Isômeros que possuem a mesma constituição (conectividade),
 mas diferem no arranjo de seus átomos no espaço são
classificados como estereoisômeros.
O cis-but-2-eno e o trans-but-2-eno são estereoisômeros, e
 os termos “cis” e “trans” especificam a configuração da dupla ligação.
Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo
67
but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
DQOI - UFC Prof. Nunes
O estereoisomerismo cis-trans em alcenos não é possível quando um dos
carbonos está ligado a dois susbtituintes idêntidos.
Assim, nem o but-1-eno nem o 2-metilpropeno podem ter estereoisômeros.
Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo
but-1-eno 2-metilpropeno
idênticos idênticos idênticos
68
DQOI - UFC Prof. Nunes
Em princípio, cis-but-2-eno e trans-but-2-eno podem ser interconvertidos pela
rotação sobre o C-2 e o C-3 das duplas ligações.
No entanto, ao contrário da rotação sobre o C-2 e C-3 do butano, que é
bastante rápida, a interconversão dos but-2-enos estereoisoméricos não
ocorre em circunstâncias normais.
Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo
cis-but-2-eno trans-but-2-eno
Orbitais p alinhados Orbitais p perpendiculares Orbitais p alinhados
Geometria otimizada para
Formação da ligação p
Geometria otimizada para
Formação da ligação p
Pior geometria para
formação da ligação p
69
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quantos alcenos têm a fórmula molecular C5H10?
Escreva suas estruturas e dê seus nomes IUPAC. Especifique a configuração
cis ou trans dos estereoisômeros quando for apropriado.
Alcenos - Isomerismo - ExercíciosAlcenos - Isomerismo - Exercícios
pent-1-eno cis-pent-2-eno trans-pent-2-eno
2-metilbut-1-eno 2-metilbut-2-eno 3-metilbut-1-eno
70
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando os grupos, em ambas as extremidades de uma ligação dupla, são os
mesmos, ou são estruturalmente similares uns aos outros, é uma questão
simples descrever a configuração da ligação dupla como cis ou trans.
O ácido oleico, por exemplo, um material que pode ser obtido a partir do azeite
de oliva, tem uma ligação dupla cis.
Já o cinamaldeído, responsável pelo odor característico da canela, tem uma
ligação dupla trans.
Todavia, os termos "cis"e "trans" são ambíguos quando não é óbvio qual
substituinte do carbono é "similar“ ou "semelhante“ a um outro substituinte
de referência.
Alcenos – Notação cis/transAlcenos – Notação cis/trans
cis-ácido oleico trans-cinamaldeído
71
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os substituintes de cada carbono da dupla ligação são ranqueados como
tendo maior ou menor prioridades, as quais são definidas segundo o número
atômico do átomo ligado ao carbono.
Quando houver “empate” nos números atômicos, analisamos os átomos
mediatamente a seguir, até encontrarmos um ponto de diferença e, então,
determinamos a prioridade.
Os substituintes de maiores prioridades no mesmo lado definem a
configuração Z; em lados opostos, a confirugação E.
Alcenos – Notação E/ZAlcenos – Notação E/Z
maior maior maior
maiormenor menor menor
menor
(Z) (E)
72
DQOI - UFC Prof. Nunes
Determine a configuração de cada um dos seguintes alcenos.
Alcenos - Notação E/Z - ExercíciosAlcenos - Notação E/Z - Exercícios
(Z)
(E)
(Z) (E)
73
OH
OH
F
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ligações duplas são encontradas em anéis de todos os tamanhos.
O mais simples dos cicloalcenos, ciclopropeno, foi sintetizado pela primeira
vez em 1922. Um anel ciclopropeno está presente em ácido estercúlico, uma
substância derivada de um dos componentes do óleo presente nas sementes
de uma árvore (Sterculia foetida) que cresce nas Filipinas e na Indonésia.
CicloalcenosCicloalcenos
ciclopropeno ác. estercúlco
74
DQOI - UFC Prof. Nunes
O ciclopropano é desestabilizado pela tensão anelar porque o seu ângulo de
60° são muito menores do que o normal 109.5°, associado ao carbono sp3.
O ciclobuteno tem, naturalmente, menos tensão anelar que o ciclopropeno, a
qual fica cade vez menor à medida que o tamanho do anel aumenta.
CicloalcenosCicloalcenos
O ciclopropeno tem uma tensão anelar ainda mais intensa
porque o desvio dos ângulos de ligação em seus carbonos da
dupla ligação ligada, a partir do valor normal de hibridização
sp2 de 120°, é ainda maior. ciclopropeno
Todos os pares
de ligações adjacentes
estão eclipsdas
75
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se o anel é grande o suficiente, no entanto, um estereoisômero trans também
é possível.
O menor cicloalceno trans que é estável o suficiente para ser isolado e
armazenado de forma normal é o trans-cicloocteno.
O trans-cicloepteno foi preparado e estudado a baixa temperatura (90°C), mas
é muito reativo para ser isolado e armazenado à temperatura ambiente.
CicloalcenosCicloalcenos
DE = 39KJ/mol
(E)-cicloocteno
trans-cicloocteno
menos estável
(Z)-cicloocteno
cis-cicloocteno
mais estável
76
DQOI - UFC Prof. Nunes
Coloque a dupla ligação do esqueleto ao lado para representar:
Cicloalcenos - ExercíciosCicloalcenos - Exercícios
a)
b)
c)
d)
e)
f)
a) (Z)-1-metilciclodeceno
b) (E)-1-metilciclodeceno
c) (Z)-3-metilciclodeceno
d) (E)-3-metilciclodeceno
e) (Z)-5-metilciclodeceno
f) (E)-5-metilciclodeceno
77
DQOI - UFC Prof. Nunes
Hidrocarbonetos que contêm um ligação tripla (-C≡C-) são chamados de
alcinos.
Alcinos acíclicos têm a fórmula molecular CnH2n-2.
O acetileno é o alcino mais simples.
Chamamos os compostos que têm a sua ligação tripla no final de uma cadeia
de carbono como alcinos monossubstituídos ou terminais.
Alcinos dissubstituídos têm ligações triplas internas.
AlcinosAlcinos
78
DQOI - UFC Prof. Nunes
Alcinos são hidrocarbonetos caracterizados pela presença de uma ligação
tripla entre dois carbonos, ligações estas formadas pelos compartilhamento
de 6 pares de elétrons entre dois carbonos com hibridação sp, garantindo à
molécula uma estrutura linear.
Estrutura de AlcinosEstrutura de Alcinos
estrutura linear
79
DQOI - UFC Prof. Nunes
Anteriormente, vimos que a nomeação de alcenos requer quatro etapas
distintas:
1. Identifique a cadeia principal.
2. Identifique os substituintes.
3. Numere a cadeia principal e atribua um localizador para cada
substituinte.
4. Organize os substituintes em ordem alfabética.
Alcinos são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes
diretrizes adicionais:
 Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “ino“ é usado para indicar a
presença de uma dupla ligação C≡C.
54
Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura
pentano penteno pentino
DQOI - UFC Prof. Nunes
A cadeia principal de um alcino é a
 cadeia mais longa que inclui a ligação tripla C≡C:
54
Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura
octano heptino
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao numerar a cadeia principal de um alcino, a ligação tripla deve receber o
menor número possível, apesar da presença de substituintes alquila:
A posição da ligação tripla é indicada usando um único localizador, não dois.
No exemplo anterior, a ligação tripla está entre C2 e C3 na cadeia principal.
Neste caso, a posição da ligação tripla é indicada com o número 2.
54
Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura
correto incorreto
5,5,6-trimetilept-2-ino
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina o nome IUPAC do seguinte alcino.
54
Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura
4-etil-5-metil-3-propilept-1-ino
propil
metil
etil
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina o nome IUPAC do seguinte alcino.
54
Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura
hex-3-ino 2-metilex-3-ino
oct-3-ino 3,3-dimetilbut-1-ino
DQOI - UFC Prof. Nunes
Estrutura de Alcinos – ExercíciosEstrutura de Alcinos – Exercícios
Dê os nomes IUPAC dos seguintes alcinos.
pent-1-ino
pent-2-ino
4,5-dimetilex-2-ino
5-ciclopropilpent-1-ino
82
DQOI - UFC Prof. Nunes
Álcoois e Haletos de AlquilaÁlcoois e Haletos de Alquila
Estes dois grupos funcionais estão entre os mais úteis de compostos
orgânicos, pois muitas vezes servem como matéria-prima para a preparação
de inúmeros outros grupos funcionais.
Álcoois e haletos de alquila são classificados como primário, secundário ou
terciário, de acordo com a classificação do carbono que carrega o grupo
funcional.
Álcool 3o Haleto de Alquila 2o Haleto de Alquila 3oÁlcool 3o
84
OH Br
OH
Cl
DQOI - UFC Prof. Nunes
Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações
O carbono que carrega o grupo funcional é sp3 em álcoois e haletos de
alquila. A figura, a seguir, ilustra as ligações no metanol.
Os ângulos de ligação do carbono de álcoois são aproximadamente
tetraédricos, como é o ângulo C-O-H.
Um modelo de hibridização semelhante orbital aplica-se a haletos de alquila,
com o halogênio substituinte ligado ao carbono sp3 por uma ligação s.
pares de elétrons livres
ângulo C-O-H = 108,5º
Comprimento ligação C-O = 142 ppm
ligação s
85
DQOI - UFC Prof. Nunes
Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações
A figura abaixo mostra a distribuição da densidade de elétrons no metanol e
no clorometano.
Ambos são similares com relação aos locais de maior potencial eletrostático
(vermelho) - aqueles perto dos átomos mais eletronegativos (oxigênio e
cloro).
A polarização das ligações C-O e C-Cl, bem como os pares de elétrons não
compartilhados do oxigênio e do cloro, contribuem para a concentração de
carga negativa sobre esses átomos.
Metanol (CH3OH) Clorometano (CH3Cl)
d+
d-
d+
d-
86
DQOI - UFC Prof. Nunes
Anteriormente, vimos que as nomeações de alcanos, alcenos e alcinos
requerem quatro etapas distintas:
1. Identifique a cadeia principal.
2. Identifique e nomear os substituintes.
3. Atribuir um localizador para cada substituinte.
4. Organize os substituintes em ordem alfabética.
Álcoois são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes
diretrizes adicionais:
 Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “o“ dos hidrocarbonetos é
substituído pelo sufixo “ol” para indicar a presença de uma hidroxila
(-OH).
54
Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura
pentano pentanol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao escolher a cadeia principal de um álcool,
 identifique a cadeia mais longa que inclui o átomo de carbono
ligado à hidroxila.
54
Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura
cadeia principal = octano hexanol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao numerar a cadeia de origem de um álcool,
 o grupo hidroxila deve receber o menor número possível, apesar da
presença de substituintes alquílicos ou ligações p.
54
Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura
correto incorreto
DQOI - UFC Prof. Nunes
A posição do grupo hidroxila é indicada utilizando um localizador.
Os álcoois cíclicos são numerados a partir da posição que comporta o grupo
hidroxila. Não há necessidade de indicar a posição do grupo hidroxila;
entende-se ser no C1.
54
Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura
pentan-3-ol
cicloexanol 3,3-dimetilciclopentanol
DQOI - UFC Prof. Nunes
A nomenclatura IUPAC reconhece os nomes comuns de muitos álcoois, como
os seguintes três exemplos:
54
Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura
propan-2-ol
isopropanol
2-metilpropan-2-ol
terc-butanol
fenilmetanol
álcool benzílico
DQOI - UFC Prof. Nunes
Classes gerais de compostos em ordem de prioridade para citação como
grupo funcional.
Grupos Funcionais – PrioridadeGrupos Funcionais – Prioridade
88
OH
OO
N
O H
OHNH2OF
123456789
prioridade aumenta
DQOI - UFC Prof. Nunes
Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura
Os compostos halogenados podem ser nomeados de acordo com dois
sistemas de nomenclatura: substitutiva e radicofuncional.
Substitutiva: os nomes dos compostos halogenados são formados citando-
se os prefixos fluoro, cloro, bromo e iodo, seguidos do nome do composto
principal.
A citação dos halogênios é feita em ordem alfabética, sendo cada prefixo
antecedido de um número indicativo de sua posição.
fluorometano 3-bromoexano clorocicloexano1-fluoropentano
92
F
F
Br
Cl
DQOI - UFC Prof. Nunes
Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura
Radicofuncional: os nomes dos compostos halogenados são formados
pelos prefixos fluoreto, cloreto e iodeto, seguidos da preposição de e do
nome do grupo orgânico.
A numeração inicia-se pela posição onde o halogênio está inserido.
Os seguintes compostos apresentam nomes não sistemáticos aceitos pela
IUPAC.
CHF3 fluorofórmio CHBr3 bromofórmio
CHCl3 clorofórmio CHI3 iodofórmio
fluoreto de
metila
brometo de
1-etilbutila
cloreto
de cicloexila
fluoreto de
pentila
93
F
F
Cl
1
Br
DQOI - UFC Prof. Nunes
Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura
Quando a cadeia carbônica carregar um halogênio e um substituinte alquila,
 ambos são considerados equivalentes em termos de preferência
para a nomenclatura.
A cadeia é numerada de tal modo a dar o menor localizador ao substituinte
mais próximo da extremidade da cadeia.
5-cloro-2-metileptano 2-cloro-5-metileptano
94
Cl
2 5
Cl
2
5
DQOI - UFC Prof. Nunes
Haletos de Alquila – Nomenclatura - ExercíciosHaletos de Alquila – Nomenclatura - Exercícios
Nomeie os compostos a seguir, de acordo com as nomenclaturas
radicofuncional e substitutiva de todos os haletos de alquila que têm
fórmula molecular C4H9Cl.
Radicofuncional Substitutiva
cloreto de pentila
(cloreto de pentila)
cloreto de sec-butila
(cloreto de 1-metilpropila)
cloreto de isobutila
(cloreto de 2-metilpropila)
1-cloropentano
2-clorobutano
1-cloro-2-metilpropano
2-cloro-2-metilpropano
cloreto de terc-butila
(cloreto de 1,1-dimetiletila)
95
Cl
Cl
Cl
DQOI - UFC Prof. Nunes
ArenosArenos
Arenos são hidrocarbonetos baseados no anel do benzênico como uma
unidade estrutural.
Benzeno, tolueno e naftaleno são exemplos de arenos.
benzeno naftalenotolueno
96
DQOI - UFC Prof. Nunes
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
O benzeno é um composto com fórmula C6H6, com seis carbonos
hibridizados sp2 no plano.
Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron. (Para
comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33)
benzeno
97
DQOI - UFC Prof. Nunes
Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno
Em cada um dos carbonos sp2, acima e abaixo do plano, encontram-se os
lobos dos orbitais p, responsáveis pela formação das ligações p (sistema p),
onde 6 elétrons p estão deslocalizados.
98
Ligação p
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
benzaldeído
ac. benzóico
estireno
acetofenona
fenol
anisol
anilina
benzenocarbaldeído
ac. benzenocarboxílico
vinilbenzeno
fenil metil cetona
benzenol
metoxibenzeno
benzenamina
Estrutura Nome sistemático Nome comum
Muitos derivados monossubstituídos do benzeno têm nomes comuns muito
antigos e têm sido mantidos pelo sistema IUPAC.
99
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Outros hidrocarbonetos benzênicos são nomedos como derivados do
benzeno de forma sistemática,
 citando-se os nomes dos grupos substituintes
 seguidos da palavra benzeno.
bromobenzeno nitrobenzenoisopropilbenzeno
100
Br NO2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Derivados dimetílicos do benzeno são chamados de xilenos.
Há três xilenos isoméricos:
 orto: 1,2-dissubstituído
 meta: 1,3-dissubstituído
 para: 1,4-dissubstituído
o-xileno
(1,2-dimetilbenzeno)
p-xileno
(1,4-dimetilbenzeno)
m-xileno
(1,3-dimetilbenzeno)
101
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Os prefixos orto, meta e para podem ser usados quando uma substância é
nomeada como um derivado do benzeno
 ou quando um nome base especifico (tal como acetofenona) é usado.
o-diclorobenzeno
(1,2-diclorobenzeno)
p-fluoroacetofenona
(4-fluoroacetofenona)
m-nitrotolueno
(3-nitrotolueno)
102
Cl
Cl
F
O
NO2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Escreva a fórmula estrutural para cada um dos derivados do benzeno a
seguir.
a) o-etilanisol
b) m-cloroestireno
c) p-nitroanilina
a) c)b)
103
O
Cl
NO2
NH2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Os prefixos orto, meta e para não são usados quando 3 ou mais
substituintes estão presentes no benzeno.
Os grupos substituintes são sempre citados em ordem alfabética.
A numeração do núcleo benzênico é feita de modo que o conjunto numérico
atribuído aos grupos substituintes seja o menor possível.
Compostos benzênicos substituídos com grupos nitro, flúor, cloro, bromo,
etc. são nomeados da mesma forma que os hidrocarbonetos, sempre
citando-se os grupos em ordem alfabética.
4-etil-2-fluoroanisol 2,4,6-trinitrotolueno
(TNT)
104
F
O
1
2
4 1
2
4
NO2O2N
NO2
6
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
No caso de derivados do fenol e da anilina,
 a numeração é iniciada a partir do carbono que carrega os
grupos OH ou NH2, respectivamente
3-etil-2-metilanilina 4-bromo-3-metilfenol
105
1
2
3
NH2
1
4
3
OH
Br
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Nestes exemplos o nome base do derivado do benzeno determina o carbono
em que carbono a numeração começa:
 anisol tem seu grupo metoxila em C-1,
 tolueno tem seu grupo metila na C-1, e
 anilina tem seu grupo amino na C-1.
A direção da numeração é escolhida para dar o menor número à posição do
substituinte, independentemente do que substituinte que produz.
106
4-etil-2-fluoroanisol 2,4,6-trinitrotolueno
(TNT)
F
O
1
2
4 1
2
4
NO2O2N
NO2
6
3-etil-2-metilanilina
1
2
3
NH2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
A ordem de apresentação dos substituintes no nome é alfabética.
Quando nenhum nome base simples é possível, as posições são numeradas
de forma a dar o menor localizador no primeiro ponto de diferença.
Assim, cada um dos seguintes exemplos é apontado como
 Derivados 1,2,4-trissubstituídos do benzeno, em vez de
1,3,4-derivados:
1-cloro-2,4-dinitrobenzeno 4-etil-1-fluoro-2-nitrobenzeno
107
1
4
2
Cl
O2N
NO2
1
4
2
F
NO2
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Quando o anel benzênico é apontado como um substituinte, a palavra "fenil"
representa -C6H5.
Da mesma forma, um areno nomeado como um substituinte é chamado um
grupo arila. Um grupo benzila é C6H5CH2-.
2-feniletanol brometo de benzila
(Z)-2-fenilbut-2-eno 4-cloro-5-fenilex-1-ino
108
OH
Br
Cl
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno
Bifenila é o nome IUPAC aceito para o composto no qual dois anéis
benzênicos estão ligados por uma única ligação.
fenilbenzeno
1-cloro-4-fenilbenzeno
109
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura
Em contraste com álcoois e suas altas reatividades químicas,
 éteres (compostos contendo uma unidade C-O-C)
 sofrem, relativamente, poucas reações químicas.
As distâncias típicas entre as ligações C-O em éteres são semelhantes às
dos álcoois (142 pm) e
 são mais curtas que as distâncias de ligação C-C nos alcanos
(153 pm).
água metanol dimetil éter diterc-butil éter
110
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura
O oxigênio do éter
 afeta muito a conformação de uma molécula, da mesma maneira
que uma unidade de CH2 faz.
A conformação mais estável do éter etílico é a conformação anti.
Conformação anti do dietil éter Conformação cadeira do tetraidropirano
111
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura
A Incorporação de um átomo de oxigênio em um anel de três membros
 requer que seu ângulo de ligação seja seriamente distorcido do
valor normal tetraédrico.
 No óxido de etileno, por exemplo, o ângulo de ligação no
oxigênio é de 61,5°.
Assim epóxidos, como os ciclopropanos, são tensos, e tendem a sofrer
reações para abrir o anel de três membros através da clivagem das ligações
carbono-oxigênio.
ângulo C-O-C = 61,5o
ângulo C-C-O = 59,2o
112
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura
Substitutiva:
Éteres de fórmula geral R1-O-R2 e
 são nomeados citando-se o grupo R1-O (R1-oxi),
 seguido do nome do hidrocarboneto correspondente ao
grupo R2 (componente principal).
etoxietano metoxietano 1-cloro-3-etoxipropano
éter simétrico éteres assimétricos
113
O O O Cl
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura
As regras IUPAC permitem dois métodos diferentes para nomear éteres.
1. Um nome comum é construído pela identificação de cada grupo R,
 organizando-os em ordem alfabética e, em seguida, adicionando
a palavra "eter", por exemplo:
Nestes exemplos, o átomo de oxigênio está ligado a dois grupos alquila
diferentes. Tais compostos são chamados éteres assimétricos quando os
dois grupos alquílicos são idênticos,
Um éter é chamado éter simétrico quando o oxigênio é ligado a dois grupos
iguais.
113
etil metil éter
terc-butil metil éter
dietil éter
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura
2. Um nome sistemático é construído escolhendo o maior grupo para ser o
alcano principal
 e nomeando o grupo menor como um substituinte alcoxi.
113
substituinte
alcóxi
principal
etoxi pentano
metil fenil éter
ou
metoxibenzeno
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura
Defina o nome IUPAC para os seguintes éteres.
113
2-etoxipropano 1-etoxicicloexeno
DQOI - UFC Prof. Nunes
Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura
Éteres cíclicos têm seu oxigênio como parte de um anel e
 são chamados de compostos heterocíclicos. Vários têm nomes
IUPAC específicos.
Em cada caso, o anel é numerado começando-se pelo oxigênio.
As regras também permitem IUPAC que o oxirano (sem substituintes)
também seja chamado de óxido de etileno.
Tetraidrofurano e tetraidropirano são sinônimos aceitáveis para oxolano e
oxano, respectivamente.
oxirano
(óxido etileno)
oxetano oxolano
(tetraidrofurano)
oxano
(tetraidropirano)
115
DQOI - UFC Prof. Nunes
Aldeídos e Cetonas - EstruturaAldeídos e Cetonas - Estrutura
Aldeídos e cetonas contêm um grupo acila ligado a um hidrogênio e a um
carbono, respectivamente.
Dois aspectos notáveis do grupo carbonila são:
 geometria planar (ângulos de ligação próximos de 120º) e
 polaridade (dipolo permanente).
carbonila
aldeído cetona
FormaldeídoFormaldeído Acetaldeído Acetona
123
DQOI - UFC Prof. Nunes
Lembre-se que quatro etapas discretas são necessárias para nomear a maioria
das classes de compostos orgânicos (como nós vimos com alcanos, alcenos,
alcinos e álcoois):
1. Identifique e nomeie a cadeia principal.
2. Identifique e nomeie os substituintes.
3. Atribua um localizador para cada substituinte.
4. Monte os substituintes em ordem alfabética.
Aldeídos também são nomeados usando o mesmo procedimento de quatro
etapas. Ao aplicar este procedimento para nomear aldeídos, as seguintes
diretrizes devem ser seguidas: Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “-al”
indica a presença de um grupo aldeído:
54
Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura
butano butanal
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao escolher a cadeia principal de um aldeído,
 identifique a cadeia mais longa que inclui o carbono átomo do
grupo aldeídico:
54
Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura
Cadeia principal
deve incluir
este carbono
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao numerar a cadeia principal de um aldeído, o carbono do grupo formila deve
receber o número 1, apesar da presença de substituintes de alquila, ligações p
ou hidroxilas:
54
Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura
correto incorreto
DQOI - UFC Prof. Nunes
Não é necessário incluir o localizador no nome, porque se entende que o
aldeído o carbono é a posição número 1.
Como ocorre com todos os compostos,
 quando existe um centro de quiralidade,
 a configuração é indicada o começo do nome.
54
Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura
(R)-2-cloro-3-fenilpropanal
DQOI - UFC Prof. Nunes
Um composto cíclico contendo um grupo aldeído imediatamente adjacente ao
anel é denominado um carbaldeído:
A nomenclatura da IUPAC também reconhece os nomes comuns de muitos
aldeídos simples, incluindo os três exemplos mostrados abaixo:
54
Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura
cicloexanocarbaldeído
formaldeído acetaldeído benzaldeído
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura
Cetonas, como aldeídos,
 são nomeadas usando o mesmo procedimento de quatro etapas.
Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “-ona” indica a presença
de um grupo cetona:
A posição do grupo cetona é indicada usando um localizador imediatamente
antes do sufixo “-ona”:
butano butanona
128
heptan-3-ona
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura
A nomenclatura da IUPAC reconhece os nomes comuns de muitas cetonas
simples, incluindo os três exemplos mostrados abaixo:
Embora raramente usadas, as regras da IUPAC também permitem que
cetonas simples sejam nomeadas como alquil alquil cetonas.
Por exemplo, a hexan-3-ona também pode ser chamada de etilpropilcetona.
Todavia, nesta disciplina, não usaremos esta regra.
128
acetona acetofenona benzofenona
etilpropilcetona
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura
Defina o nome IUPAC para a seguinte cetona:
128
(R)-6-etil-4,4-dimetilnonan-3-ona
nonan-3-ona
4,4-dimetil
6-etil
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura
Defina o nome IUPAC para as seguintes cetonas e aldeídos:
128
(3R, 4S)-3,4,5-trimetilhexan-2-ona 2,2,5,5-tetrametilciclopentanona
2-propilpentanal
ciclobutanocarbaldeído
(1S, 4R)-biciclo[2.2.1]eptan-2-ona
DQOI - UFC Prof. Nunes
Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura
Defina o nome IUPAC para as seguintes cetonas:
128
ciclohexan-1,3-diona
nonan-2,5,8-triona
ciclohexan-1,4-diona
DQOI - UFC Prof. Nunes
As características estruturais do grupo carboxila são mais evidentes no
ácido fórmico.
O ácido fórmico é planar, com uma de suas ligações carbono-oxigênio
menor do que o outra, e com ângulos de ligação próximos a 120°.
Isto sugere hibridação sp2 no carbono, e
 uma ligação dupla s + p análogas
àquelas de aldeídos e cetonas.
Ácidos Carboxílicos - EstruturaÁcidos Carboxílicos - Estrutura
Comp. das ligações Ângulos das ligações
134
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura
Os nomes dos ácidos carboxílicos são obtidos
 acrescentando-se o prefixo ácido ao nome do
hidrocarboneto correspondente, e
 substituindo-se a terminação –o
 pelo sufixo –óico ou –dióico.
ácido butanóico ácido 4,4-dimetilexanóico ácido pentanodióico
135
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura
Muitos ácidos carboxílicos simples têm nomes comuns aceitos pela IUPAC.
formaldeído acetaldeído ácido propiônico
135
ácido butírico benzaldeído
DQOI - UFC Prof. Nunes
Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos
Cloreto de acila Anidrido ácido Tioéster
Éster amida Nitrila ou Grupo ciano138
DQOI - UFC Prof. Nunes
Assim como os aldeídos e cetonas,
 cloretos de acila,
 anidridos,
 ésteres, e
 amidas
têm um arranjo planar de ligações.
Outra importante característica estrutural destes grupos funcionais
 é que o átomo ligado ao grupo acila
 tem um par de elétrons não compartilhado
 que podem interagir com o sistema p
da carbonila.
Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos
cloretos de acila
ac. carboxílico
anidrido ácido
éster
amida
139
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os halogenetos de acila são designados como derivados de ácidos
carboxílicos:
 substituindo-se a palavra ácido pelo nome do halogeneto (cloreto,
brometo, fluoreto ou iodeto) + “de”, e
 substituindo o sufixo “ico” por “ila”.
Haletos de Acila - NomenclaturaHaletos de Acila - Nomenclatura
brometo de etanoíla
ácido etanóico
cloreto de benzoíla
ácido benzóico
X X
140
DQOI - UFC Prof. Nunes
Anidridos simétricos são nomeados como derivados de ácidos carboxílicos,
substituindo a palavra “ácido” por "anidrido“.
Anidridos - NomenclaturaAnidridos - Nomenclatura
anidrido acético
ácido acéticoX
141
DQOI - UFC Prof. Nunes
Anidridos assimétricos são preparados a partir de dois ácidos carboxílicos
diferentes
 e são nomeados por indicando ambos os ácidos em ordem
alfabética, precedidos pela palavra “anidrido”:
Anidridos - NomenclaturaAnidridos - Nomenclatura
141
anidrido benzóico etanoico
ou
anidrido acético benzóico
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os ésteres são nomeados a partir do nome do ácido carboxílico:
 eliminando-se a palavra ácido,
 substituindo-se o sufixo “ico” por “ato” no nome do ácido,
 finalizando, colocando a preposição “de” seguido grupo alquila que
está ligado ao átomo de oxigênio.
Ésteres - NomenclaturaÉsteres - Nomenclatura
acetato de etila
cicloexanoato de metila
ácido acético
ácido cicloexanóico
X
X
142
DQOI - UFC Prof. Nunes
As amidas são nomeados a partir do nome do ácido carboxílico:
 eliminando-se a palavra ácido,
 substituindo-se o sufixo “ico” por “amida” no nome do ácido.
Amidas - NomenclaturaAmidas - Nomenclatura
acetamida
benzamida
ácido acético
ácido benzóico
X
X142
DQOI - UFC Prof. Nunes
Quando uma porção amida é conectada a um anel, as amidas são nomeadas
a partir do nome do ácido carboxílico:
 eliminando-se a palavra ácido,
 substituindo-se o sufixo “ico” pela palavra “carboxamida".
Amidas - NomenclaturaAmidas - Nomenclatura
cicloexanocarboxamida
ácido cicloexanóicoX
142
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nitrilas são nomeadas como derivados de ácidos carboxílicos,
 eliminando-se a palavra ácido
 substituindo-se o “ico” ou “oico” por “onitrila”.
Nitrilas - NomenclaturaNitrilas - Nomenclatura
acetonitrila
ácido acético
X
142
benzonitrila
ácido benzóico
X
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina os nomes IUPAC para os seguintes compostos.
Exercícios - NomenclaturaExercícios - Nomenclatura
anidrido propiônico
142
N,N-difenilpropionamida
succinato de dimetila N-etil-N-metilciclobutanocarboxamida
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina os nomes IUPAC para os seguintes compostos.
Exercícios - NomenclaturaExercícios - Nomenclatura
butironitrila
142
butanoato de propila
benzoato de metila acetato de fenila
DQOI - UFC Prof. Nunes
Compostos nitrogenados são essenciais para a vida.
Sua fonte principal é o nitrogênio atmosférico que, por um processo
conhecido como fixação de nitrogênio, é reduzido amônia, então convertido
em compostos orgânicos nitrogenados.
Alquilaminas têm o nitrogênio ligado ao carbono hibridizados sp3;
Arilaminas têm nitrogênio ligado a um carbono hibridizado sp2 de um
composto aromático.
AminasAminas
alquilamina arilamina
143
DQOI - UFC Prof. Nunes
Alquilaminas, tal como a metilamina, assim como a amônia,
 têm um arranjo piramidal das ligações para o nitrogênio.
 Seus ângulos H-N-H (106°) são ligeiramente menores do que o
valor de tetraédricos (109,5°), enquanto o ângulo C-N-H (112°) é
ligeiramente maior.
 O comprimento da ligação de C-N de 147 pm situa-se entre os
comprimentos típicos de ligação C-C dos alcanos (153 pm) e
comprimentos típicos de ligação C-O em álcoois (143 pm).
Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura
144
DQOI - UFC Prof. Nunes
Os orbitais atômicos envolvidos na formação das ligações da metilamina são
mostrados mostrados abaixo:
O nitrogênio e carbono são hibridizados sp3,
 e são unidos por uma ligação s.
O par de elétrons não compartilhado sobre o nitrogênio ocupa um orbital sp3.
 este par de elétrons está envolvido nas reações
 em que as aminas agem como bases ou nucleófilos.
Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura
145
DQOI - UFC Prof. Nunes
A anilina, assim como as alquilaminas,
 tem um arranjo piramidal das ligações em torno do nitrogênio,
 mas a sua pirâmide é um pouco menor (mais baixa).
Uma medida da extensão deste achatamento
 é dada pelo ângulo entre a ligação carbono-nitrogênio e a
bissetriz do ângulo H-N-H.
Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura
metilamina anilina formamida
146
DQOI - UFC Prof. Nunes
A estrutura de anilina reflete um compromisso entre dois modos de ligação
do par de elétrons livres de nitrogênio.
Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura
geometia não planar geometia planar
metilamina anilina formamida
147
DQOI - UFC Prof. Nunes
Uma amina primária é um composto contendo um grupo NH2 ligado a um
grupo alquila.
A nomenclatura IUPAC permite duas maneiras diferentes de nomear as
aminas primárias, dependentes da complexidade do grupo aquila.
1) Se o grupo alquila for bastante simples, então o composto é geralmente
chamado de alquil amina.
Neste caso, o substituinte alquila é identificado seguido pelo sufixo "amina".
Aminas Primárias - NomenclaturaAminas Primárias - Nomenclatura
etil amina isopropil amina cicloexil amina
148
DQOI - UFC Prof. Nunes
2) Se o grupo alquila for complexo, as aminas primárias são nomeadas como
alcanaminas.
Com esta abordagem, a amina é chamada semelhantemente a um álcool,
onde o sufixo -amina é usado no lugar de -ol.
Aminas Primárias - NomenclaturaAminas Primárias - Nomenclatura
(2R,4R)-4,6-dimetileptan-2-amine
148
(2R,4R)-4,6-dimetileptan-2-ol
DQOI - UFC Prof. Nunes
Assim como as aminas primárias,
 as aminas secundárias e terciárias também podem ser nomeadas
como alquil aminas ou como alcanaminas.
Mais uma vez, a complexidade dos grupos alquila normalmente determina
qual sistema é escolhido.
Se todos os grupos alquílicos forem bastante simples na estrutura, então os
grupos são listados em ordem alfabética.
Os prefixos "di" e "tri" são usadas se o mesmo grupo alquila aparecer mais
que uma vez.
Aminas Secundárias e Terciárias - NomenclaturaAminas Secundárias e Terciárias - Nomenclatura
148
etil metil propil amina dietil amina trimetil amina
DQOI - UFC Prof. Nunes
Se um dos grupos alquila for complexo, então o composto é tipicamente
denominado como uma alcanamina,
 com o grupo alquila mais complexo tratado como o principal e os
 grupos alquila mais simples tratados como substituintes.
Aminas Secundárias e Terciárias - NomenclaturaAminas Secundárias e Terciárias - Nomenclatura
148
N-metil N-etil
Principal = hexano
(S)-2,2-dicloro-N-etil-N-metilexan-3-amine
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina o nome IUPAC da seguinte amina:
Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura
148
(R)-N-etil-6-metileptan-3-amine
Principal = heptano
N-etil
DQOI - UFC Prof. Nunes
Defina o nome IUPAC das seguintes aminas:
Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura
148
3,3-dimetilbutan-1-amina ciclopentilamina N,N-dimetilciclopentilamina
trietilamina (1S,3R)-3-isopropilcicloexanamina
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mesmo os químicos experientes encontram problemas quando se
deparam com a nomenclatura de um composto polifuncional.
Exemplo:
 Éster com terminação -oato?
 Cetona com terminação -ona?
 Alceno com terminação -eno?
Polifuncionais - NomenclaturaPolifuncionais - Nomenclatura
148
Existe uma ordem de prioridade?
Existe uma ordem de prioridade!
DQOI - UFC Prof. Nunes
Prioridades - SubstituintesPrioridades - Substituintes
1. carboxi
2. ----
3. alcoxicarbonila
4. haleto-carbonila
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
5. carbomoíla
6. ciano
7. formila
8. oxo
3-(6-oxocicloex-1-enil)propanoato de metila
9. Hidroxila
10. amino
11. metileno
12. etinila
13. metoxila
14. fluoro
1
2
31
2
6
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
4-oxopentanoato de metila
5-aminopentan-2-ol
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
5-metil-6-oxoexanamida
ácido 6-amino-2-hidroxi-6-oxohexanóico
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
O
O
H
3-oxocicloexano-1-carbaldeído
2-acetil-4-etilbenzonitrila
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
(1R, 2S)-2-(3-oxopropil)cicloexano-1-carboxilíco
(E)-ácido 2,5,5-trimetil-4-oxoept-2-enoico
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
5-amino-3-metilpentan-2-ol
3-hidroxipropanoato de isopropila
DQOI - UFC Prof. Nunes
ExercíciosExercícios
174
O
N
O H
OHNH2OF
C
C
NH2O
O Cl
C
O O
C
O CH3
C
OH
OC
OO
R
1
1
2
3456789
prioridade aumenta
1011121314
ácido 5-cloro-4-metil-5-oxopentanoico
cloreto de 4-ciano-2-etilbutanoíla

Contenu connexe

Tendances

Outras funções orgãnicas
Outras funções orgãnicasOutras funções orgãnicas
Outras funções orgãnicasLuan Ismar
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimicaLiana Maia
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.Ajudar Pessoas
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaGustavo Silveira
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaUnidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaJosé Nunes da Silva Jr.
 
Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Quimica2016
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoJosé Nunes da Silva Jr.
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosJosé Nunes da Silva Jr.
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointJulianaGimenes
 

Tendances (20)

Estruturas de Lewis
Estruturas de LewisEstruturas de Lewis
Estruturas de Lewis
 
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e AlcinosReações de Adição a Alcenos e Alcinos
Reações de Adição a Alcenos e Alcinos
 
Reações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e CetonasReações de Aldeídos e Cetonas
Reações de Aldeídos e Cetonas
 
Outras funções orgãnicas
Outras funções orgãnicasOutras funções orgãnicas
Outras funções orgãnicas
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
 
Aula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílicaAula 16 19 substituição nucleofílica
Aula 16 19 substituição nucleofílica
 
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de HidrocarbonetosNomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
 
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e NomenclaturaUnidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
Unidade 03 - Grupos Funcionais e Nomenclatura
 
Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.Tabela função organica pdf.
Tabela função organica pdf.
 
Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)Complexos aula 1 (1)
Complexos aula 1 (1)
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de EliminaçãoReações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
Reações de Substituição Nucleofílica e de Eliminação
 
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011 Estudo dos aldeídos e cetonas 011
Estudo dos aldeídos e cetonas 011
 
Reações periciclicas
Reações periciclicasReações periciclicas
Reações periciclicas
 
Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
hidrocarbonetos
hidrocarbonetoshidrocarbonetos
hidrocarbonetos
 
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e DerivadosReações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
Reações de Ácidos Carboxílicos e Derivados
 
Aula funções oxigenadas
Aula  funções oxigenadasAula  funções oxigenadas
Aula funções oxigenadas
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power point
 

Similaire à Grupos Funcionais e Nomenclatura

Trab nomenclatura org2
Trab nomenclatura org2Trab nomenclatura org2
Trab nomenclatura org2Cradam XD
 
Nomenclatura dos compostos_organicos
Nomenclatura dos compostos_organicosNomenclatura dos compostos_organicos
Nomenclatura dos compostos_organicosKarol Maia
 
química_orgânica.pdf
química_orgânica.pdfquímica_orgânica.pdf
química_orgânica.pdfNuno Belo
 
Nomenclatura dos compostos_orgânicos
Nomenclatura dos compostos_orgânicosNomenclatura dos compostos_orgânicos
Nomenclatura dos compostos_orgânicosAndré Garrido
 
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptxssuser03bb93
 
Nomenclatura compostos
Nomenclatura compostosNomenclatura compostos
Nomenclatura compostoscon_seguir
 
Grupos orgânicos.pptx
Grupos orgânicos.pptxGrupos orgânicos.pptx
Grupos orgânicos.pptxUilsonRamos6
 
Aula 8 9 nomenclatura compostos orgânicos
Aula 8   9  nomenclatura compostos orgânicosAula 8   9  nomenclatura compostos orgânicos
Aula 8 9 nomenclatura compostos orgânicosGustavo Silveira
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosHenrique Zini
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicostamandarealfamanha
 
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)Lety_04
 
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Carlos Priante
 
Aulas 28 e 29 nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º ano
Aulas 28 e 29   nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º anoAulas 28 e 29   nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º ano
Aulas 28 e 29 nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º anoAlpha Colégio e Vestibulares
 
HIDROCARBONETOS.pptx
HIDROCARBONETOS.pptxHIDROCARBONETOS.pptx
HIDROCARBONETOS.pptxFtimaEstevo
 

Similaire à Grupos Funcionais e Nomenclatura (20)

Nomenclatura Dos Compostos OrgâNicos
Nomenclatura Dos Compostos OrgâNicosNomenclatura Dos Compostos OrgâNicos
Nomenclatura Dos Compostos OrgâNicos
 
Nomenclat iupac
Nomenclat iupacNomenclat iupac
Nomenclat iupac
 
Trab nomenclatura org2
Trab nomenclatura org2Trab nomenclatura org2
Trab nomenclatura org2
 
Nomenclatura dos compostos_organicos
Nomenclatura dos compostos_organicosNomenclatura dos compostos_organicos
Nomenclatura dos compostos_organicos
 
química_orgânica.pdf
química_orgânica.pdfquímica_orgânica.pdf
química_orgânica.pdf
 
Nomenclatura dos compostos_orgânicos
Nomenclatura dos compostos_orgânicosNomenclatura dos compostos_orgânicos
Nomenclatura dos compostos_orgânicos
 
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
1_2_A_quimica_dos_combustiveis_fosseis.pptx
 
Nomenclatura compostos
Nomenclatura compostosNomenclatura compostos
Nomenclatura compostos
 
Nomenclatura 02
Nomenclatura 02Nomenclatura 02
Nomenclatura 02
 
Química orgânica módulo 1
Química  orgânica  módulo 1Química  orgânica  módulo 1
Química orgânica módulo 1
 
Grupos orgânicos.pptx
Grupos orgânicos.pptxGrupos orgânicos.pptx
Grupos orgânicos.pptx
 
Nomenclatura dos compostos orgânicos
Nomenclatura dos compostos orgânicosNomenclatura dos compostos orgânicos
Nomenclatura dos compostos orgânicos
 
Aula 8 9 nomenclatura compostos orgânicos
Aula 8   9  nomenclatura compostos orgânicosAula 8   9  nomenclatura compostos orgânicos
Aula 8 9 nomenclatura compostos orgânicos
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
 
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicosNomenclatura dos compostos_org_nicos
Nomenclatura dos compostos_org_nicos
 
Hc nomenclatura
Hc nomenclaturaHc nomenclatura
Hc nomenclatura
 
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)
Nomenclatura de hc ramificados (CETEPAR)
 
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
Química Orgânica- Nomenclatura e Hidrocarbonetos
 
Aulas 28 e 29 nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º ano
Aulas 28 e 29   nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º anoAulas 28 e 29   nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º ano
Aulas 28 e 29 nomenclatura dos hidrocarbonetos ramificados - 2º ano
 
HIDROCARBONETOS.pptx
HIDROCARBONETOS.pptxHIDROCARBONETOS.pptx
HIDROCARBONETOS.pptx
 

Plus de José Nunes da Silva Jr.

Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasUnidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasJosé Nunes da Silva Jr.
 

Plus de José Nunes da Silva Jr. (20)

Substituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica AromáticaSubstituição Eletrofílica Aromática
Substituição Eletrofílica Aromática
 
Aula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças IntermolecularesAula 01 - Forças Intermoleculares
Aula 01 - Forças Intermoleculares
 
Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações OrgânicasUnidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
Unidade 05 - Introdução às Reações Orgânicas
 
Unidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e BasesUnidade 04 - Ácidos e Bases
Unidade 04 - Ácidos e Bases
 
Unidade 02 - Estereoquímica
Unidade 02 - EstereoquímicaUnidade 02 - Estereoquímica
Unidade 02 - Estereoquímica
 
Unidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise ConformacionalUnidade 02 - Análise Conformacional
Unidade 02 - Análise Conformacional
 
Unidade 01 - Teoria Estrutural
Unidade 01 - Teoria EstruturalUnidade 01 - Teoria Estrutural
Unidade 01 - Teoria Estrutural
 
Ácidos e Bases
Ácidos e BasesÁcidos e Bases
Ácidos e Bases
 
Estereoquímica
EstereoquímicaEstereoquímica
Estereoquímica
 
Unidade 01 Teoria Estrutural
Unidade 01   Teoria EstruturalUnidade 01   Teoria Estrutural
Unidade 01 Teoria Estrutural
 
Say My Name
Say My NameSay My Name
Say My Name
 
Teoria das práticas CE0880
Teoria das práticas  CE0880Teoria das práticas  CE0880
Teoria das práticas CE0880
 
Teoria das práticas CE0873
Teoria das práticas  CE0873Teoria das práticas  CE0873
Teoria das práticas CE0873
 
Roteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - FarmáciaRoteiros de Química - Farmácia
Roteiros de Química - Farmácia
 
Roteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica IRoteiros de Química Orgânica I
Roteiros de Química Orgânica I
 
Estereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduaçãoEstereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduação
 
Portfolio 06
Portfolio 06Portfolio 06
Portfolio 06
 
Portfolio 04
Portfolio 04Portfolio 04
Portfolio 04
 
Portfolio 03
Portfolio 03Portfolio 03
Portfolio 03
 
Portfolio 02
Portfolio 02Portfolio 02
Portfolio 02
 

Dernier

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 

Grupos Funcionais e Nomenclatura

  • 1. DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos Funcionais Estrutura e Nomenclatura Alcanos e Cicloalcanos Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica I Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. nunes.ufc@gmail.comAtualizado em Ago/2018 1
  • 2. DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos FuncionaisGrupos Funcionais 2
  • 3. DQOI - UFC Prof. Nunes Hidrocarbonetos são compostos que possuem  SOMENTE carbono e hidrogênio em suas composições. Hidrocarbonetos que não possuem ligações p  são chamados hidrocarbonetos saturados, ou alcanos.  Os nomes desses compostos geralmente terminam com o sufixo “-ano", como visto nos exemplos a seguir: Introdução aos AlcanosIntrodução aos Alcanos 2 etano eteno etino benzeno propano butano pentano
  • 4. DQOI - UFC Prof. Nunes  Ligações sigmas C-H (sp3-s) e C-C (sp3-sp3).  Geometria dos carbonos: tetraédrica.  Ângulos das Ligações ~ 109º. Alcanos - EstruturaAlcanos - Estrutura Metano Etano Propano 10
  • 5. DQOI - UFC Prof. Nunes As recomendações mais recentes da IUPAC foram lançadas em 2004. Os nomes produzidos pelas regras da IUPAC são chamados de nomes sistemáticos. Existem muitas regras e não podemos estudar todos eles. As próximas seções servem como uma introdução à nomenclatura da IUPAC. Selecione a cadeia principal:  O primeiro passo para nomear um alcano é identificar a cadeia mais longa: Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos 3
  • 6. DQOI - UFC Prof. Nunes  prefixo (latino ou grego) - identifica o número de átomos de carbono na cadeia  an - identifica a substância como um membro da família alcanos  sufixo o – identica a substância como um hidrocarboneto. 1 Metano 2 Etano 3 Propano 4 Butano 5 Pentano 6 Hexano 7 Heptano 8 Octano 9 Nonano 10 Decano 11 Undecano 12 Dodecano 13 Tridecano 14 Tetradecano 15 Pentadecano 16 Hexadecano 17 Heptadecano 18 Octadecano 19 Nonadecano 20 Icosano 21 Henicosano 22 Docosano 23 Tricosano 24 Tetracosano 30 Triacontano 31 Hetriacontano 32 Dotriacontano 40 Tetracontano 50 Pentacontano 100 Hectano Número de átomos de carbono Nome Número de átomos de carbono Nome Número de átomos de carbono Nome 17 Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos
  • 7. DQOI - UFC Prof. Nunes Se houver uma competição entre duas cadeias de igual comprimento,  escolha a cadeia com o maior número de substituintes.  são os grupos conectados à cadeia principal. 4 Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos Correta 3 substituintes
  • 8. DQOI - UFC Prof. Nunes Identifique a cadeia principal. 4 Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos correta 4 substituintes
  • 9. DQOI - UFC Prof. Nunes O termo “ciclo” é usado para indicar a presença de um anel na estrutura de um alcano. Por exemplo, esses compostos são chamados de cicloalcanos: 4 Nomenclatura de AlcanosNomenclatura de Alcanos ciclopropano ciclobutano ciclopentano
  • 10. DQOI - UFC Prof. Nunes Uma vez que a cadeia principal tenha sido identificada,  o próximo passo é listar todos os substituintes. 4 Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes cadeia principalsubstituintes
  • 11. DQOI - UFC Prof. Nunes Substituintes são nomeados com a mesma terminologia usada para nomear as cadeias principais.  porém substituímos o sufixo “ano” pelo sufixo “ila”. 4 Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes No de Carbonos Alcano Grupo Alquila 1 metano metila 2 etano etila 3 propano propila 4 butano butila 10 decano decila 18 octadecano octadecila
  • 12. DQOI - UFC Prof. Nunes 4 Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes Quando um grupo alquila está conectado a um anel,  o anel é geralmente tratado como o cadeia principal etila propila metila
  • 13. DQOI - UFC Prof. Nunes 4 Nomeando os SubstituintesNomeando os Substituintes No entanto, isso só é verdade quando o anel é composto de mais átomos de carbono que o grupo alquila. No exemplo abaixo, o anel é composto por seis átomos de carbono, enquanto o grupo alquila tem apenas três átomos de carbono. Em contraste, considere o seguinte exemplo em que o grupo alquila tem mais átomos de carbono que o anel. Como resultado, o anel é nomeado como um substituinte e é chamado um grupo ciclopropila. propila cadeia principal substituinte cadeia principalsubstituinte
  • 14. DQOI - UFC Prof. Nunes A nomeação de substituintes alquílicos ramificados é mais complexa do que a nomeação de substituintes de cadeia linear. Por exemplo, considere o seguinte substituinte. Para nomeá-lo, comece colocando números no substituinte, afastando-se do cadeia principal: 28 Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
  • 15. DQOI - UFC Prof. Nunes Por exemplo, considere o seguinte substituinte. Para nomeá-lo, comece colocando números no substituinte, afastando-se do cadeia principal: Coloque os números na cadeia linear mais longa presente no substituinte, e neste caso, existem quatro átomos de carbono. Este grupo é, portanto, considerado um grupo butílico que tem um grupo metila ligado a ele na posição 2. Assim, esse grupo é chamado de grupo (2-metilbutila). 28 Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos (2-metilbutila)
  • 16. DQOI - UFC Prof. Nunes Os substiuintes alquílicos possuem nomes comuns e/ou sistemáticos (IUPAC). metila etila n-propila propila isopropila 1-metiletila terc-butila 1,1-dimetiletila isobutila 2-metilpropila sec-butila 1-metilpropila benzila vinila etenila alila 2-propenila 28 metileno fenila Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos
  • 17. DQOI - UFC Prof. Nunes Exercícios: Para cada um dos seguintes compostos, identifique todos os grupos que seriam considerados substituintes e, em seguida, indique o nome sistemático, bem como o nome comum para cada substituinte: 28 Nomeando os Substituintes ComplexosNomeando os Substituintes Complexos terc-butila (1,1-dimetiletila) isopropila (1-metiletila) metila neopentila (2,2-dimetilpropila) isopropila (1-metiletila) isobutila (2-metilpropila) isobutila (2-metilpropila) isopropila (1-metiletila) terc-butila (1,1-dimetiletila) metila
  • 18. DQOI - UFC Prof. Nunes Para montar o nome sistemático de um alcano, os átomos de carbono da cadeia principal são numerados,  e esses números são usados para identificar a localização de cada substituinte. Considere os seguintes dois compostos: Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 2-metilpentano 3-metilpentano
  • 19. DQOI - UFC Prof. Nunes Para montar o nome sistemático de um alcano, os átomos de carbono da cadeia principal são numerados,  e esses números são usados para identificar a localização de cada substituinte. Considere os seguintes dois compostos: Em cada caso, a localização do grupo metila é claramente identificada com um número, denominado localizador. Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 2-metilpentano 3-metilpentano
  • 20. DQOI - UFC Prof. Nunes Para atribuir o localizador correto, devemos numerar a cadeia principal adequadamente, o que pode ser feito seguindo apenas algumas regras:  deve ser atribuído o menor número possível. Por exemplo, numere de modo que o grupo metila esteja em C2 ao invés de C6. Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 2-metilpentano (correto) 6-metilpentano (incorreto)
  • 21. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando vários substituintes estão presentes, atribua números de forma que o primeiro substituinte receba o menor número. No caso seguinte, numeramos a cadeia de origem de modo que os substituintes sejam 2,5,5 em vez de 3,3,6 porque queremos que o primeiro localizador seja o mais baixo possível. Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 2,5,5 (correto) 3,3,6 (incorreto)
  • 22. DQOI - UFC Prof. Nunes Se houver empate, o segundo localizador deve ser o mais baixo possível: Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 2,3,6 (correto) 2,5,6 (incorreto)
  • 23. DQOI - UFC Prof. Nunes Se a regra anterior não desfazer o empate, então  o localizador menor dever ser atribuído alfabeticamente. Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 1-bromo em vez de 1-cloro 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 (correto) (correto)
  • 24. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao lidar com cicloalcanos, todas as mesmas regras se aplicam, por exemplo: Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18 1,3,3 (incorreto) 1,1,3 (correto)
  • 25. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando um substituinte aparece mais de uma vez em um composto,  um prefixo é usado para identificar quantas vezes esse substituinte aparece no composto (di = 2, tri = 3, tetra= 4, penta = 5 e hexa = 6). Por exemplo, o composto acima seria chamado 1,1,3-trimetilciclohexano. Observe:  hífen é usado para separar números de letras  vírgulas são usadas para separar números Montando o Nome Sistemático de um AlcanoMontando o Nome Sistemático de um Alcano 18
  • 26. DQOI - UFC Prof. Nunes Os multiplicadores di, tri, tetra são utilizados quando necessários,  mas não são considerados no ordenamento alfabético. Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC 4-etil-3,5-dimetiloctano 31 53 4
  • 27. DQOI - UFC Prof. Nunes Prefixos iniciais, tais como sec- e terc- são ignorados no momento do ordenamento alfabético, exceto quando eles são comparados entre si.  Terc-butila precede isobutila, e  sec-butila precede terc-butila. Nomenclatura IUPACNomenclatura IUPAC iso não é prefixo 32 4-etil-3,5-dimetiloctano 53 4
  • 28. DQOI - UFC Prof. Nunes Cicloalcanos são alcanos que contêm um anel de três ou mais carbonos.  são frequentemente encontrados na química orgânica e  são caracterizados pela fórmula molecular CnH2n. Alguns exemplos incluem: Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos 35
  • 29. DQOI - UFC Prof. Nunes Como você pode ver, cicloalcanos são nomeados, no âmbito do sistema IUPAC, adicionando o prefixo ciclo ao nome do alcano não-ramificado com o mesmo número de carbonos do anel. Grupos substituintes são identificados na forma habitual. Suas posições são especificadas pela numeração dos átomos de carbono do anel, na direção que der o menor número para os substituintes no primeiro ponto de diferença. Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos ciclopropano cicloexano etilciclopentano 3-etil-1,1-dimetilcicloexano 36 1 3
  • 30. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando o anel contém menos átomos de carbono do que um grupo alquila ligado a ele,  o composto é apontado como um alcano, e  o anel é tratado como um substituinte cicloalquila. Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos 3-ciclobutilpentano 37 3
  • 31. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando o anel contém igual número de átomos de carbono que um grupo alquila ligado a ele,  o composto é apontado como um cicloalcano, e  a cadeia é tratada como um substituinte do anel. Nomenclatura IUPAC - CicloalcanosNomenclatura IUPAC - Cicloalcanos 1-etilpropilciclopentano 37
  • 32. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomeie os seguintes compostos segundo as regras da IUPAC. Nomenclatura IUPAC - ExercíciosNomenclatura IUPAC - Exercícios 1,1-dimetiletilciclononano 4-isopropil-1,1-dimetilciclodecano ou 1,1-dimetil-4-(1-metiletil)ciclodecano cicloexilcicloexano 38
  • 33. DQOI - UFC Prof. Nunes Os compostos que contêm dois anéis fundidos são chamados compostos bicíclicos, e eles podem ser desenhados de maneiras diferentes: O processo de nomeação dos biciclos é muito semelhante à nomeação de alcanos e cicloalcanos. Nós seguimos o mesmo procedimento de quatro etapas descrito anteriormente, mas existem diferenças na nomenclatura e numeração da estrutura base. Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura 52A é o mesmo que
  • 34. DQOI - UFC Prof. Nunes Para sistemas bicíclicos, o termo "biciclo" é introduzido no nome raiz. Por exemplo, o composto anterior é composto por sete átomos de carbono e é por isso chamado bicicloeptano (em que o nome base é bicicloept). O problema é que este nome base não é específico o suficiente. Para ilustrar isto, considere os dois compostos seguintes, os quais são chamados bicicloeptano. Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura 52B
  • 35. DQOI - UFC Prof. Nunes Ambos os compostos consistem em dois anéis e sete átomos de carbono. No entanto, os compostos são claramente diferentes, o que significa que o nome base precisa conter mais informações. Especificamente, deve indicar a maneira pela qual os anéis são construídos (a constituição do composto). A fim de fazer isso, temos de identificar as duas cabeças de ponte. Estes são os dois átomos de carbono, onde os anéis são fundidos em conjunto: Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura cabeça de ponte cabeça de ponte 52C
  • 36. DQOI - UFC Prof. Nunes Há três caminhos diferentes que ligam estas duas pontes. Para cada caminho, conte o número de átomos de carbono, excluindo as próprias pontes. No composto anterior, um caminho tem dois átomos de carbono, um outro caminho tem dois átomos de carbono, e o terceiro (caminho mais curto) tem apenas um átomo de carbono. Estes três números, ordenados do maior para o menor, [2.2.1], são em seguida, colocados no meio do nome base entre colchetes: Biciclo[2.2.1]eptano Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura cabeça de ponte cabeça de ponte 1 2 2 1 1 52D
  • 37. DQOI - UFC Prof. Nunes Estes números fornecem a especificidade necessária para diferenciar os compostos indicados anteriormente: Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura 1 2 2 1 1 Biciclo[2.2.1]eptanoBiciclo[3.1.1]eptano 1 2 1 1 3 52E
  • 38. DQOI - UFC Prof. Nunes Se um substituinte está presente, a cadeia do biciclo deve ser numerada corretamente, de modo a atribuir o localizador correto ao substituinte. Para numerar, 1) comece em uma das cabeças de ponte e 2) numere ao longo do caminho mais longo, 3) em seguida, vá para o segundo caminho mais longo e, finalmente, 4) vá ao longo da caminho mais curto. Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura 8-metilbiciclo[3.2.1]octano 52F
  • 39. DQOI - UFC Prof. Nunes Escreva o nome do seguinte bibiclo: Biciclos – NomenclaturaBiciclos – Nomenclatura 2-Isopropil-7,7-dimetilbiciclo[3.2.0]eptano 1) Identificar as cabeças de ponte metil metil isopropil 2) Identificar os substituintes 3) Numerar o biciclo 53
  • 40. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios Nomeie os seguintes compostos bicíclicos segundo as normas da IUPAC. a) 4-etil-1-metilbiciclo[3.2.1]octano b) 2,2,5,7-tetrametilbiciclo[4.2.0]octano c) 2,7,7-trimetilbiciclo[4.2.2]decano d) 3-sec-butil-2-metilbiciclo[3.1.0]exano e) 2,2-dimetilbiciclo[2.2.2]octano f) 2,7-dimetilbiciclo[3.3.0]octano g) biciclo[1.1.0]butano h) 5,5-dimetilbiciclo[2.1.1]exano i) 3-(3-metilbutil)biciclo[4.4.0]decano
  • 41. DQOI - UFC Prof. Nunes Grupos Funcionais Estrutura e Nomenclatura Alcenos e Alcinos Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica I Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. nunes.ufc@gmail.comAtualizado em Ago/2018 1
  • 42. DQOI - UFC Prof. Nunes A estrutura de etileno e o modelo de hibridização de orbitais da ligação dupla podem ser vistos na figura a seguir: Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura 55
  • 43. DQOI - UFC Prof. Nunes Cada um dos átomos de carbono tem hibridação sp2, e a ligação dupla possui um componente s componente p.  Ligação s: quando um orbital sp2 de um carbono orienta seu eixo ao longo do eixo internuclear com o orbital sp2 do outro carbono.  Ligação p : formada pela sobreposição “lado-a-lado” de orbitais p dos dois carbonos sp2. Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura 56 orbitais p Ligações s Lig. s Lig. p Ligações s
  • 44. DQOI - UFC Prof. Nunes A dupla ligação no etileno é mais forte do que a ligação simples C-C do etano, mas não é duas vezes mais forte.  A energia de ligação C=C é 605 kJ/mol no etileno versus 368 kJ/mol para a ligação C-C no em etano. A ligação p é mais fraca que a ligação s. Há dois tipos de ligações C-C no propeno, CH3CH=CH2.  A dupla ligação é do tipo s + p,  A ligação com o grupo metila é uma ligação s formada pela sobreposição dos orbitais sp2 e sp3. Alcenos - EstruturaAlcenos - Estrutura Carbonos hibridizados sp3 Carbonos hibridizados sp2 Comprimento da ligação = 150 ppm Comprimento da ligação = 134 ppm 57
  • 45. DQOI - UFC Prof. Nunes Anteriormente, vimos que a nomeação de alcanos requer quatro etapas distintas: 1. Identifique a cadeia principal. 2. Identifique os substituintes. 3. Atribua um localizador para cada substituinte. 4. Organize os substituintes em ordem alfabética. Alcenos são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes diretrizes adicionais:  Ao nomear a cadeia principal, substitua o sufixo "ano" por “eno" para indicar a presença de uma dupla ligação C=C. 54 Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura Cadeia principal = octano hepteno
  • 46. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao numerar a cadeia de principal de um alceno,  a ligação p deve receber o menor número possível apesar da presença de substituintes alquílicos: A posição da ligação dupla é indicada usando um único localizador, em vez de dois. No exemplo anterior, a ligação dupla está entre C2 e C3 na cadeia principal. Neste caso, a posição da ligação dupla é indicada com o número 2 colocado antes do sufixo “eno”. 54 Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura correto incorreto 5,5,6-trimetilept-2-eno
  • 47. DQOI - UFC Prof. Nunes 54 Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura hepteno metila metila etila isopropila 4-etil-3-isopropil-2,5-dimetilept-2-ene
  • 48. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina os nomes IUPAC dos seguintes alcenos: 54 Alcenos – NomenclaturaAlcenos – Nomenclatura 2,3,5-trimetilept-2-eno 3-etil-2-metilept-2-eno 3-isopropil-2,4-dimetilpent-1-eno 2,3-dimetilbiciclo[2.2.1]ept-2-eno
  • 49. DQOI - UFC Prof. Nunes Embora o etileno seja o único alceno com dois carbonos, e o propeno o único com três carbonos, há 4 alcenos isoméricos de fórmula molecular C4H8: O but-1-eno tem uma cadeia carbônica ramificada com uma dupla ligação entre os carbonos C-1 and C-2. É um isômero constitucional dos outros três. Similarmente, o 2-metilpropeno, com cadeia carbônica ramificada, é um isômero constitucional dos outros três. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 65 but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
  • 50. DQOI - UFC Prof. Nunes O par de isômeros designados cis- e trans-but-2-eno tem a mesma constituição. Ambos têm uma cadeia não ramificada com uma dupla ligação conectando os carbonos C-2 e C-3. Eles se diferem entre si, entretanto, nas posições relativas dos grupos metilas no espaço.  isômero cis: as 2 metilas estão no mesmo lado da dupla  isômero trans: as 2 metilas estão em lados opostos da dupla Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 66 but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
  • 51. DQOI - UFC Prof. Nunes Isômeros que possuem a mesma constituição (conectividade),  mas diferem no arranjo de seus átomos no espaço são classificados como estereoisômeros. O cis-but-2-eno e o trans-but-2-eno são estereoisômeros, e  os termos “cis” e “trans” especificam a configuração da dupla ligação. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo 67 but-1-eno 2-metilpropeno trans-but-2-enocis-but-2-eno
  • 52. DQOI - UFC Prof. Nunes O estereoisomerismo cis-trans em alcenos não é possível quando um dos carbonos está ligado a dois susbtituintes idêntidos. Assim, nem o but-1-eno nem o 2-metilpropeno podem ter estereoisômeros. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo but-1-eno 2-metilpropeno idênticos idênticos idênticos 68
  • 53. DQOI - UFC Prof. Nunes Em princípio, cis-but-2-eno e trans-but-2-eno podem ser interconvertidos pela rotação sobre o C-2 e o C-3 das duplas ligações. No entanto, ao contrário da rotação sobre o C-2 e C-3 do butano, que é bastante rápida, a interconversão dos but-2-enos estereoisoméricos não ocorre em circunstâncias normais. Alcenos - IsomerismoAlcenos - Isomerismo cis-but-2-eno trans-but-2-eno Orbitais p alinhados Orbitais p perpendiculares Orbitais p alinhados Geometria otimizada para Formação da ligação p Geometria otimizada para Formação da ligação p Pior geometria para formação da ligação p 69
  • 54. DQOI - UFC Prof. Nunes Quantos alcenos têm a fórmula molecular C5H10? Escreva suas estruturas e dê seus nomes IUPAC. Especifique a configuração cis ou trans dos estereoisômeros quando for apropriado. Alcenos - Isomerismo - ExercíciosAlcenos - Isomerismo - Exercícios pent-1-eno cis-pent-2-eno trans-pent-2-eno 2-metilbut-1-eno 2-metilbut-2-eno 3-metilbut-1-eno 70
  • 55. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando os grupos, em ambas as extremidades de uma ligação dupla, são os mesmos, ou são estruturalmente similares uns aos outros, é uma questão simples descrever a configuração da ligação dupla como cis ou trans. O ácido oleico, por exemplo, um material que pode ser obtido a partir do azeite de oliva, tem uma ligação dupla cis. Já o cinamaldeído, responsável pelo odor característico da canela, tem uma ligação dupla trans. Todavia, os termos "cis"e "trans" são ambíguos quando não é óbvio qual substituinte do carbono é "similar“ ou "semelhante“ a um outro substituinte de referência. Alcenos – Notação cis/transAlcenos – Notação cis/trans cis-ácido oleico trans-cinamaldeído 71
  • 56. DQOI - UFC Prof. Nunes Os substituintes de cada carbono da dupla ligação são ranqueados como tendo maior ou menor prioridades, as quais são definidas segundo o número atômico do átomo ligado ao carbono. Quando houver “empate” nos números atômicos, analisamos os átomos mediatamente a seguir, até encontrarmos um ponto de diferença e, então, determinamos a prioridade. Os substituintes de maiores prioridades no mesmo lado definem a configuração Z; em lados opostos, a confirugação E. Alcenos – Notação E/ZAlcenos – Notação E/Z maior maior maior maiormenor menor menor menor (Z) (E) 72
  • 57. DQOI - UFC Prof. Nunes Determine a configuração de cada um dos seguintes alcenos. Alcenos - Notação E/Z - ExercíciosAlcenos - Notação E/Z - Exercícios (Z) (E) (Z) (E) 73 OH OH F
  • 58. DQOI - UFC Prof. Nunes Ligações duplas são encontradas em anéis de todos os tamanhos. O mais simples dos cicloalcenos, ciclopropeno, foi sintetizado pela primeira vez em 1922. Um anel ciclopropeno está presente em ácido estercúlico, uma substância derivada de um dos componentes do óleo presente nas sementes de uma árvore (Sterculia foetida) que cresce nas Filipinas e na Indonésia. CicloalcenosCicloalcenos ciclopropeno ác. estercúlco 74
  • 59. DQOI - UFC Prof. Nunes O ciclopropano é desestabilizado pela tensão anelar porque o seu ângulo de 60° são muito menores do que o normal 109.5°, associado ao carbono sp3. O ciclobuteno tem, naturalmente, menos tensão anelar que o ciclopropeno, a qual fica cade vez menor à medida que o tamanho do anel aumenta. CicloalcenosCicloalcenos O ciclopropeno tem uma tensão anelar ainda mais intensa porque o desvio dos ângulos de ligação em seus carbonos da dupla ligação ligada, a partir do valor normal de hibridização sp2 de 120°, é ainda maior. ciclopropeno Todos os pares de ligações adjacentes estão eclipsdas 75
  • 60. DQOI - UFC Prof. Nunes Se o anel é grande o suficiente, no entanto, um estereoisômero trans também é possível. O menor cicloalceno trans que é estável o suficiente para ser isolado e armazenado de forma normal é o trans-cicloocteno. O trans-cicloepteno foi preparado e estudado a baixa temperatura (90°C), mas é muito reativo para ser isolado e armazenado à temperatura ambiente. CicloalcenosCicloalcenos DE = 39KJ/mol (E)-cicloocteno trans-cicloocteno menos estável (Z)-cicloocteno cis-cicloocteno mais estável 76
  • 61. DQOI - UFC Prof. Nunes Coloque a dupla ligação do esqueleto ao lado para representar: Cicloalcenos - ExercíciosCicloalcenos - Exercícios a) b) c) d) e) f) a) (Z)-1-metilciclodeceno b) (E)-1-metilciclodeceno c) (Z)-3-metilciclodeceno d) (E)-3-metilciclodeceno e) (Z)-5-metilciclodeceno f) (E)-5-metilciclodeceno 77
  • 62. DQOI - UFC Prof. Nunes Hidrocarbonetos que contêm um ligação tripla (-C≡C-) são chamados de alcinos. Alcinos acíclicos têm a fórmula molecular CnH2n-2. O acetileno é o alcino mais simples. Chamamos os compostos que têm a sua ligação tripla no final de uma cadeia de carbono como alcinos monossubstituídos ou terminais. Alcinos dissubstituídos têm ligações triplas internas. AlcinosAlcinos 78
  • 63. DQOI - UFC Prof. Nunes Alcinos são hidrocarbonetos caracterizados pela presença de uma ligação tripla entre dois carbonos, ligações estas formadas pelos compartilhamento de 6 pares de elétrons entre dois carbonos com hibridação sp, garantindo à molécula uma estrutura linear. Estrutura de AlcinosEstrutura de Alcinos estrutura linear 79
  • 64. DQOI - UFC Prof. Nunes Anteriormente, vimos que a nomeação de alcenos requer quatro etapas distintas: 1. Identifique a cadeia principal. 2. Identifique os substituintes. 3. Numere a cadeia principal e atribua um localizador para cada substituinte. 4. Organize os substituintes em ordem alfabética. Alcinos são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes diretrizes adicionais:  Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “ino“ é usado para indicar a presença de uma dupla ligação C≡C. 54 Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura pentano penteno pentino
  • 65. DQOI - UFC Prof. Nunes A cadeia principal de um alcino é a  cadeia mais longa que inclui a ligação tripla C≡C: 54 Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura octano heptino
  • 66. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao numerar a cadeia principal de um alcino, a ligação tripla deve receber o menor número possível, apesar da presença de substituintes alquila: A posição da ligação tripla é indicada usando um único localizador, não dois. No exemplo anterior, a ligação tripla está entre C2 e C3 na cadeia principal. Neste caso, a posição da ligação tripla é indicada com o número 2. 54 Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura correto incorreto 5,5,6-trimetilept-2-ino
  • 67. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina o nome IUPAC do seguinte alcino. 54 Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura 4-etil-5-metil-3-propilept-1-ino propil metil etil
  • 68. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina o nome IUPAC do seguinte alcino. 54 Alcinos – NomenclaturaAlcinos – Nomenclatura hex-3-ino 2-metilex-3-ino oct-3-ino 3,3-dimetilbut-1-ino
  • 69. DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura de Alcinos – ExercíciosEstrutura de Alcinos – Exercícios Dê os nomes IUPAC dos seguintes alcinos. pent-1-ino pent-2-ino 4,5-dimetilex-2-ino 5-ciclopropilpent-1-ino 82
  • 70. DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de AlquilaÁlcoois e Haletos de Alquila Estes dois grupos funcionais estão entre os mais úteis de compostos orgânicos, pois muitas vezes servem como matéria-prima para a preparação de inúmeros outros grupos funcionais. Álcoois e haletos de alquila são classificados como primário, secundário ou terciário, de acordo com a classificação do carbono que carrega o grupo funcional. Álcool 3o Haleto de Alquila 2o Haleto de Alquila 3oÁlcool 3o 84 OH Br OH Cl
  • 71. DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações O carbono que carrega o grupo funcional é sp3 em álcoois e haletos de alquila. A figura, a seguir, ilustra as ligações no metanol. Os ângulos de ligação do carbono de álcoois são aproximadamente tetraédricos, como é o ângulo C-O-H. Um modelo de hibridização semelhante orbital aplica-se a haletos de alquila, com o halogênio substituinte ligado ao carbono sp3 por uma ligação s. pares de elétrons livres ângulo C-O-H = 108,5º Comprimento ligação C-O = 142 ppm ligação s 85
  • 72. DQOI - UFC Prof. Nunes Álcoois e Haletos de Alquila - LigaçõesÁlcoois e Haletos de Alquila - Ligações A figura abaixo mostra a distribuição da densidade de elétrons no metanol e no clorometano. Ambos são similares com relação aos locais de maior potencial eletrostático (vermelho) - aqueles perto dos átomos mais eletronegativos (oxigênio e cloro). A polarização das ligações C-O e C-Cl, bem como os pares de elétrons não compartilhados do oxigênio e do cloro, contribuem para a concentração de carga negativa sobre esses átomos. Metanol (CH3OH) Clorometano (CH3Cl) d+ d- d+ d- 86
  • 73. DQOI - UFC Prof. Nunes Anteriormente, vimos que as nomeações de alcanos, alcenos e alcinos requerem quatro etapas distintas: 1. Identifique a cadeia principal. 2. Identifique e nomear os substituintes. 3. Atribuir um localizador para cada substituinte. 4. Organize os substituintes em ordem alfabética. Álcoois são nomeados usando as mesmas quatro etapas, com as seguintes diretrizes adicionais:  Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “o“ dos hidrocarbonetos é substituído pelo sufixo “ol” para indicar a presença de uma hidroxila (-OH). 54 Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura pentano pentanol
  • 74. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao escolher a cadeia principal de um álcool,  identifique a cadeia mais longa que inclui o átomo de carbono ligado à hidroxila. 54 Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura cadeia principal = octano hexanol
  • 75. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao numerar a cadeia de origem de um álcool,  o grupo hidroxila deve receber o menor número possível, apesar da presença de substituintes alquílicos ou ligações p. 54 Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura correto incorreto
  • 76. DQOI - UFC Prof. Nunes A posição do grupo hidroxila é indicada utilizando um localizador. Os álcoois cíclicos são numerados a partir da posição que comporta o grupo hidroxila. Não há necessidade de indicar a posição do grupo hidroxila; entende-se ser no C1. 54 Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura pentan-3-ol cicloexanol 3,3-dimetilciclopentanol
  • 77. DQOI - UFC Prof. Nunes A nomenclatura IUPAC reconhece os nomes comuns de muitos álcoois, como os seguintes três exemplos: 54 Álcoois – NomenclaturaÁlcoois – Nomenclatura propan-2-ol isopropanol 2-metilpropan-2-ol terc-butanol fenilmetanol álcool benzílico
  • 78. DQOI - UFC Prof. Nunes Classes gerais de compostos em ordem de prioridade para citação como grupo funcional. Grupos Funcionais – PrioridadeGrupos Funcionais – Prioridade 88 OH OO N O H OHNH2OF 123456789 prioridade aumenta
  • 79. DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura Os compostos halogenados podem ser nomeados de acordo com dois sistemas de nomenclatura: substitutiva e radicofuncional. Substitutiva: os nomes dos compostos halogenados são formados citando- se os prefixos fluoro, cloro, bromo e iodo, seguidos do nome do composto principal. A citação dos halogênios é feita em ordem alfabética, sendo cada prefixo antecedido de um número indicativo de sua posição. fluorometano 3-bromoexano clorocicloexano1-fluoropentano 92 F F Br Cl
  • 80. DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura Radicofuncional: os nomes dos compostos halogenados são formados pelos prefixos fluoreto, cloreto e iodeto, seguidos da preposição de e do nome do grupo orgânico. A numeração inicia-se pela posição onde o halogênio está inserido. Os seguintes compostos apresentam nomes não sistemáticos aceitos pela IUPAC. CHF3 fluorofórmio CHBr3 bromofórmio CHCl3 clorofórmio CHI3 iodofórmio fluoreto de metila brometo de 1-etilbutila cloreto de cicloexila fluoreto de pentila 93 F F Cl 1 Br
  • 81. DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila - NomenclaturaHaletos de Alquila - Nomenclatura Quando a cadeia carbônica carregar um halogênio e um substituinte alquila,  ambos são considerados equivalentes em termos de preferência para a nomenclatura. A cadeia é numerada de tal modo a dar o menor localizador ao substituinte mais próximo da extremidade da cadeia. 5-cloro-2-metileptano 2-cloro-5-metileptano 94 Cl 2 5 Cl 2 5
  • 82. DQOI - UFC Prof. Nunes Haletos de Alquila – Nomenclatura - ExercíciosHaletos de Alquila – Nomenclatura - Exercícios Nomeie os compostos a seguir, de acordo com as nomenclaturas radicofuncional e substitutiva de todos os haletos de alquila que têm fórmula molecular C4H9Cl. Radicofuncional Substitutiva cloreto de pentila (cloreto de pentila) cloreto de sec-butila (cloreto de 1-metilpropila) cloreto de isobutila (cloreto de 2-metilpropila) 1-cloropentano 2-clorobutano 1-cloro-2-metilpropano 2-cloro-2-metilpropano cloreto de terc-butila (cloreto de 1,1-dimetiletila) 95 Cl Cl Cl
  • 83. DQOI - UFC Prof. Nunes ArenosArenos Arenos são hidrocarbonetos baseados no anel do benzênico como uma unidade estrutural. Benzeno, tolueno e naftaleno são exemplos de arenos. benzeno naftalenotolueno 96
  • 84. DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno O benzeno é um composto com fórmula C6H6, com seis carbonos hibridizados sp2 no plano. Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron. (Para comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33) benzeno 97
  • 85. DQOI - UFC Prof. Nunes Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno Em cada um dos carbonos sp2, acima e abaixo do plano, encontram-se os lobos dos orbitais p, responsáveis pela formação das ligações p (sistema p), onde 6 elétrons p estão deslocalizados. 98 Ligação p
  • 86. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno benzaldeído ac. benzóico estireno acetofenona fenol anisol anilina benzenocarbaldeído ac. benzenocarboxílico vinilbenzeno fenil metil cetona benzenol metoxibenzeno benzenamina Estrutura Nome sistemático Nome comum Muitos derivados monossubstituídos do benzeno têm nomes comuns muito antigos e têm sido mantidos pelo sistema IUPAC. 99
  • 87. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Outros hidrocarbonetos benzênicos são nomedos como derivados do benzeno de forma sistemática,  citando-se os nomes dos grupos substituintes  seguidos da palavra benzeno. bromobenzeno nitrobenzenoisopropilbenzeno 100 Br NO2
  • 88. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Derivados dimetílicos do benzeno são chamados de xilenos. Há três xilenos isoméricos:  orto: 1,2-dissubstituído  meta: 1,3-dissubstituído  para: 1,4-dissubstituído o-xileno (1,2-dimetilbenzeno) p-xileno (1,4-dimetilbenzeno) m-xileno (1,3-dimetilbenzeno) 101
  • 89. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Os prefixos orto, meta e para podem ser usados quando uma substância é nomeada como um derivado do benzeno  ou quando um nome base especifico (tal como acetofenona) é usado. o-diclorobenzeno (1,2-diclorobenzeno) p-fluoroacetofenona (4-fluoroacetofenona) m-nitrotolueno (3-nitrotolueno) 102 Cl Cl F O NO2
  • 90. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Escreva a fórmula estrutural para cada um dos derivados do benzeno a seguir. a) o-etilanisol b) m-cloroestireno c) p-nitroanilina a) c)b) 103 O Cl NO2 NH2
  • 91. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Os prefixos orto, meta e para não são usados quando 3 ou mais substituintes estão presentes no benzeno. Os grupos substituintes são sempre citados em ordem alfabética. A numeração do núcleo benzênico é feita de modo que o conjunto numérico atribuído aos grupos substituintes seja o menor possível. Compostos benzênicos substituídos com grupos nitro, flúor, cloro, bromo, etc. são nomeados da mesma forma que os hidrocarbonetos, sempre citando-se os grupos em ordem alfabética. 4-etil-2-fluoroanisol 2,4,6-trinitrotolueno (TNT) 104 F O 1 2 4 1 2 4 NO2O2N NO2 6
  • 92. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno No caso de derivados do fenol e da anilina,  a numeração é iniciada a partir do carbono que carrega os grupos OH ou NH2, respectivamente 3-etil-2-metilanilina 4-bromo-3-metilfenol 105 1 2 3 NH2 1 4 3 OH Br
  • 93. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Nestes exemplos o nome base do derivado do benzeno determina o carbono em que carbono a numeração começa:  anisol tem seu grupo metoxila em C-1,  tolueno tem seu grupo metila na C-1, e  anilina tem seu grupo amino na C-1. A direção da numeração é escolhida para dar o menor número à posição do substituinte, independentemente do que substituinte que produz. 106 4-etil-2-fluoroanisol 2,4,6-trinitrotolueno (TNT) F O 1 2 4 1 2 4 NO2O2N NO2 6 3-etil-2-metilanilina 1 2 3 NH2
  • 94. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno A ordem de apresentação dos substituintes no nome é alfabética. Quando nenhum nome base simples é possível, as posições são numeradas de forma a dar o menor localizador no primeiro ponto de diferença. Assim, cada um dos seguintes exemplos é apontado como  Derivados 1,2,4-trissubstituídos do benzeno, em vez de 1,3,4-derivados: 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno 4-etil-1-fluoro-2-nitrobenzeno 107 1 4 2 Cl O2N NO2 1 4 2 F NO2
  • 95. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Quando o anel benzênico é apontado como um substituinte, a palavra "fenil" representa -C6H5. Da mesma forma, um areno nomeado como um substituinte é chamado um grupo arila. Um grupo benzila é C6H5CH2-. 2-feniletanol brometo de benzila (Z)-2-fenilbut-2-eno 4-cloro-5-fenilex-1-ino 108 OH Br Cl
  • 96. DQOI - UFC Prof. Nunes Nomenclatura - Derivados do BenzenoNomenclatura - Derivados do Benzeno Bifenila é o nome IUPAC aceito para o composto no qual dois anéis benzênicos estão ligados por uma única ligação. fenilbenzeno 1-cloro-4-fenilbenzeno 109
  • 97. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura Em contraste com álcoois e suas altas reatividades químicas,  éteres (compostos contendo uma unidade C-O-C)  sofrem, relativamente, poucas reações químicas. As distâncias típicas entre as ligações C-O em éteres são semelhantes às dos álcoois (142 pm) e  são mais curtas que as distâncias de ligação C-C nos alcanos (153 pm). água metanol dimetil éter diterc-butil éter 110
  • 98. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura O oxigênio do éter  afeta muito a conformação de uma molécula, da mesma maneira que uma unidade de CH2 faz. A conformação mais estável do éter etílico é a conformação anti. Conformação anti do dietil éter Conformação cadeira do tetraidropirano 111
  • 99. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - EstruturaÉteres - Estrutura A Incorporação de um átomo de oxigênio em um anel de três membros  requer que seu ângulo de ligação seja seriamente distorcido do valor normal tetraédrico.  No óxido de etileno, por exemplo, o ângulo de ligação no oxigênio é de 61,5°. Assim epóxidos, como os ciclopropanos, são tensos, e tendem a sofrer reações para abrir o anel de três membros através da clivagem das ligações carbono-oxigênio. ângulo C-O-C = 61,5o ângulo C-C-O = 59,2o 112
  • 100. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura Substitutiva: Éteres de fórmula geral R1-O-R2 e  são nomeados citando-se o grupo R1-O (R1-oxi),  seguido do nome do hidrocarboneto correspondente ao grupo R2 (componente principal). etoxietano metoxietano 1-cloro-3-etoxipropano éter simétrico éteres assimétricos 113 O O O Cl
  • 101. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura As regras IUPAC permitem dois métodos diferentes para nomear éteres. 1. Um nome comum é construído pela identificação de cada grupo R,  organizando-os em ordem alfabética e, em seguida, adicionando a palavra "eter", por exemplo: Nestes exemplos, o átomo de oxigênio está ligado a dois grupos alquila diferentes. Tais compostos são chamados éteres assimétricos quando os dois grupos alquílicos são idênticos, Um éter é chamado éter simétrico quando o oxigênio é ligado a dois grupos iguais. 113 etil metil éter terc-butil metil éter dietil éter
  • 102. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura 2. Um nome sistemático é construído escolhendo o maior grupo para ser o alcano principal  e nomeando o grupo menor como um substituinte alcoxi. 113 substituinte alcóxi principal etoxi pentano metil fenil éter ou metoxibenzeno
  • 103. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura Defina o nome IUPAC para os seguintes éteres. 113 2-etoxipropano 1-etoxicicloexeno
  • 104. DQOI - UFC Prof. Nunes Éteres - NomenclaturaÉteres - Nomenclatura Éteres cíclicos têm seu oxigênio como parte de um anel e  são chamados de compostos heterocíclicos. Vários têm nomes IUPAC específicos. Em cada caso, o anel é numerado começando-se pelo oxigênio. As regras também permitem IUPAC que o oxirano (sem substituintes) também seja chamado de óxido de etileno. Tetraidrofurano e tetraidropirano são sinônimos aceitáveis para oxolano e oxano, respectivamente. oxirano (óxido etileno) oxetano oxolano (tetraidrofurano) oxano (tetraidropirano) 115
  • 105. DQOI - UFC Prof. Nunes Aldeídos e Cetonas - EstruturaAldeídos e Cetonas - Estrutura Aldeídos e cetonas contêm um grupo acila ligado a um hidrogênio e a um carbono, respectivamente. Dois aspectos notáveis do grupo carbonila são:  geometria planar (ângulos de ligação próximos de 120º) e  polaridade (dipolo permanente). carbonila aldeído cetona FormaldeídoFormaldeído Acetaldeído Acetona 123
  • 106. DQOI - UFC Prof. Nunes Lembre-se que quatro etapas discretas são necessárias para nomear a maioria das classes de compostos orgânicos (como nós vimos com alcanos, alcenos, alcinos e álcoois): 1. Identifique e nomeie a cadeia principal. 2. Identifique e nomeie os substituintes. 3. Atribua um localizador para cada substituinte. 4. Monte os substituintes em ordem alfabética. Aldeídos também são nomeados usando o mesmo procedimento de quatro etapas. Ao aplicar este procedimento para nomear aldeídos, as seguintes diretrizes devem ser seguidas: Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “-al” indica a presença de um grupo aldeído: 54 Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura butano butanal
  • 107. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao escolher a cadeia principal de um aldeído,  identifique a cadeia mais longa que inclui o carbono átomo do grupo aldeídico: 54 Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura Cadeia principal deve incluir este carbono
  • 108. DQOI - UFC Prof. Nunes Ao numerar a cadeia principal de um aldeído, o carbono do grupo formila deve receber o número 1, apesar da presença de substituintes de alquila, ligações p ou hidroxilas: 54 Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura correto incorreto
  • 109. DQOI - UFC Prof. Nunes Não é necessário incluir o localizador no nome, porque se entende que o aldeído o carbono é a posição número 1. Como ocorre com todos os compostos,  quando existe um centro de quiralidade,  a configuração é indicada o começo do nome. 54 Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura (R)-2-cloro-3-fenilpropanal
  • 110. DQOI - UFC Prof. Nunes Um composto cíclico contendo um grupo aldeído imediatamente adjacente ao anel é denominado um carbaldeído: A nomenclatura da IUPAC também reconhece os nomes comuns de muitos aldeídos simples, incluindo os três exemplos mostrados abaixo: 54 Aldeídos – NomenclaturaAldeídos – Nomenclatura cicloexanocarbaldeído formaldeído acetaldeído benzaldeído
  • 111. DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura Cetonas, como aldeídos,  são nomeadas usando o mesmo procedimento de quatro etapas. Ao nomear a cadeia principal, o sufixo “-ona” indica a presença de um grupo cetona: A posição do grupo cetona é indicada usando um localizador imediatamente antes do sufixo “-ona”: butano butanona 128 heptan-3-ona
  • 112. DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura A nomenclatura da IUPAC reconhece os nomes comuns de muitas cetonas simples, incluindo os três exemplos mostrados abaixo: Embora raramente usadas, as regras da IUPAC também permitem que cetonas simples sejam nomeadas como alquil alquil cetonas. Por exemplo, a hexan-3-ona também pode ser chamada de etilpropilcetona. Todavia, nesta disciplina, não usaremos esta regra. 128 acetona acetofenona benzofenona etilpropilcetona
  • 113. DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura Defina o nome IUPAC para a seguinte cetona: 128 (R)-6-etil-4,4-dimetilnonan-3-ona nonan-3-ona 4,4-dimetil 6-etil
  • 114. DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura Defina o nome IUPAC para as seguintes cetonas e aldeídos: 128 (3R, 4S)-3,4,5-trimetilhexan-2-ona 2,2,5,5-tetrametilciclopentanona 2-propilpentanal ciclobutanocarbaldeído (1S, 4R)-biciclo[2.2.1]eptan-2-ona
  • 115. DQOI - UFC Prof. Nunes Cetonas - NomenclaturaCetonas - Nomenclatura Defina o nome IUPAC para as seguintes cetonas: 128 ciclohexan-1,3-diona nonan-2,5,8-triona ciclohexan-1,4-diona
  • 116. DQOI - UFC Prof. Nunes As características estruturais do grupo carboxila são mais evidentes no ácido fórmico. O ácido fórmico é planar, com uma de suas ligações carbono-oxigênio menor do que o outra, e com ângulos de ligação próximos a 120°. Isto sugere hibridação sp2 no carbono, e  uma ligação dupla s + p análogas àquelas de aldeídos e cetonas. Ácidos Carboxílicos - EstruturaÁcidos Carboxílicos - Estrutura Comp. das ligações Ângulos das ligações 134
  • 117. DQOI - UFC Prof. Nunes Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura Os nomes dos ácidos carboxílicos são obtidos  acrescentando-se o prefixo ácido ao nome do hidrocarboneto correspondente, e  substituindo-se a terminação –o  pelo sufixo –óico ou –dióico. ácido butanóico ácido 4,4-dimetilexanóico ácido pentanodióico 135
  • 118. DQOI - UFC Prof. Nunes Ácidos Carboxílicos - NomenclaturaÁcidos Carboxílicos - Nomenclatura Muitos ácidos carboxílicos simples têm nomes comuns aceitos pela IUPAC. formaldeído acetaldeído ácido propiônico 135 ácido butírico benzaldeído
  • 119. DQOI - UFC Prof. Nunes Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos Cloreto de acila Anidrido ácido Tioéster Éster amida Nitrila ou Grupo ciano138
  • 120. DQOI - UFC Prof. Nunes Assim como os aldeídos e cetonas,  cloretos de acila,  anidridos,  ésteres, e  amidas têm um arranjo planar de ligações. Outra importante característica estrutural destes grupos funcionais  é que o átomo ligado ao grupo acila  tem um par de elétrons não compartilhado  que podem interagir com o sistema p da carbonila. Derivados de Ác. CarboxílicosDerivados de Ác. Carboxílicos cloretos de acila ac. carboxílico anidrido ácido éster amida 139
  • 121. DQOI - UFC Prof. Nunes Os halogenetos de acila são designados como derivados de ácidos carboxílicos:  substituindo-se a palavra ácido pelo nome do halogeneto (cloreto, brometo, fluoreto ou iodeto) + “de”, e  substituindo o sufixo “ico” por “ila”. Haletos de Acila - NomenclaturaHaletos de Acila - Nomenclatura brometo de etanoíla ácido etanóico cloreto de benzoíla ácido benzóico X X 140
  • 122. DQOI - UFC Prof. Nunes Anidridos simétricos são nomeados como derivados de ácidos carboxílicos, substituindo a palavra “ácido” por "anidrido“. Anidridos - NomenclaturaAnidridos - Nomenclatura anidrido acético ácido acéticoX 141
  • 123. DQOI - UFC Prof. Nunes Anidridos assimétricos são preparados a partir de dois ácidos carboxílicos diferentes  e são nomeados por indicando ambos os ácidos em ordem alfabética, precedidos pela palavra “anidrido”: Anidridos - NomenclaturaAnidridos - Nomenclatura 141 anidrido benzóico etanoico ou anidrido acético benzóico
  • 124. DQOI - UFC Prof. Nunes Os ésteres são nomeados a partir do nome do ácido carboxílico:  eliminando-se a palavra ácido,  substituindo-se o sufixo “ico” por “ato” no nome do ácido,  finalizando, colocando a preposição “de” seguido grupo alquila que está ligado ao átomo de oxigênio. Ésteres - NomenclaturaÉsteres - Nomenclatura acetato de etila cicloexanoato de metila ácido acético ácido cicloexanóico X X 142
  • 125. DQOI - UFC Prof. Nunes As amidas são nomeados a partir do nome do ácido carboxílico:  eliminando-se a palavra ácido,  substituindo-se o sufixo “ico” por “amida” no nome do ácido. Amidas - NomenclaturaAmidas - Nomenclatura acetamida benzamida ácido acético ácido benzóico X X142
  • 126. DQOI - UFC Prof. Nunes Quando uma porção amida é conectada a um anel, as amidas são nomeadas a partir do nome do ácido carboxílico:  eliminando-se a palavra ácido,  substituindo-se o sufixo “ico” pela palavra “carboxamida". Amidas - NomenclaturaAmidas - Nomenclatura cicloexanocarboxamida ácido cicloexanóicoX 142
  • 127. DQOI - UFC Prof. Nunes Nitrilas são nomeadas como derivados de ácidos carboxílicos,  eliminando-se a palavra ácido  substituindo-se o “ico” ou “oico” por “onitrila”. Nitrilas - NomenclaturaNitrilas - Nomenclatura acetonitrila ácido acético X 142 benzonitrila ácido benzóico X
  • 128. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina os nomes IUPAC para os seguintes compostos. Exercícios - NomenclaturaExercícios - Nomenclatura anidrido propiônico 142 N,N-difenilpropionamida succinato de dimetila N-etil-N-metilciclobutanocarboxamida
  • 129. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina os nomes IUPAC para os seguintes compostos. Exercícios - NomenclaturaExercícios - Nomenclatura butironitrila 142 butanoato de propila benzoato de metila acetato de fenila
  • 130. DQOI - UFC Prof. Nunes Compostos nitrogenados são essenciais para a vida. Sua fonte principal é o nitrogênio atmosférico que, por um processo conhecido como fixação de nitrogênio, é reduzido amônia, então convertido em compostos orgânicos nitrogenados. Alquilaminas têm o nitrogênio ligado ao carbono hibridizados sp3; Arilaminas têm nitrogênio ligado a um carbono hibridizado sp2 de um composto aromático. AminasAminas alquilamina arilamina 143
  • 131. DQOI - UFC Prof. Nunes Alquilaminas, tal como a metilamina, assim como a amônia,  têm um arranjo piramidal das ligações para o nitrogênio.  Seus ângulos H-N-H (106°) são ligeiramente menores do que o valor de tetraédricos (109,5°), enquanto o ângulo C-N-H (112°) é ligeiramente maior.  O comprimento da ligação de C-N de 147 pm situa-se entre os comprimentos típicos de ligação C-C dos alcanos (153 pm) e comprimentos típicos de ligação C-O em álcoois (143 pm). Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura 144
  • 132. DQOI - UFC Prof. Nunes Os orbitais atômicos envolvidos na formação das ligações da metilamina são mostrados mostrados abaixo: O nitrogênio e carbono são hibridizados sp3,  e são unidos por uma ligação s. O par de elétrons não compartilhado sobre o nitrogênio ocupa um orbital sp3.  este par de elétrons está envolvido nas reações  em que as aminas agem como bases ou nucleófilos. Alquilaminas - EstruturaAlquilaminas - Estrutura 145
  • 133. DQOI - UFC Prof. Nunes A anilina, assim como as alquilaminas,  tem um arranjo piramidal das ligações em torno do nitrogênio,  mas a sua pirâmide é um pouco menor (mais baixa). Uma medida da extensão deste achatamento  é dada pelo ângulo entre a ligação carbono-nitrogênio e a bissetriz do ângulo H-N-H. Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura metilamina anilina formamida 146
  • 134. DQOI - UFC Prof. Nunes A estrutura de anilina reflete um compromisso entre dois modos de ligação do par de elétrons livres de nitrogênio. Arilaminas - EstruturaArilaminas - Estrutura geometia não planar geometia planar metilamina anilina formamida 147
  • 135. DQOI - UFC Prof. Nunes Uma amina primária é um composto contendo um grupo NH2 ligado a um grupo alquila. A nomenclatura IUPAC permite duas maneiras diferentes de nomear as aminas primárias, dependentes da complexidade do grupo aquila. 1) Se o grupo alquila for bastante simples, então o composto é geralmente chamado de alquil amina. Neste caso, o substituinte alquila é identificado seguido pelo sufixo "amina". Aminas Primárias - NomenclaturaAminas Primárias - Nomenclatura etil amina isopropil amina cicloexil amina 148
  • 136. DQOI - UFC Prof. Nunes 2) Se o grupo alquila for complexo, as aminas primárias são nomeadas como alcanaminas. Com esta abordagem, a amina é chamada semelhantemente a um álcool, onde o sufixo -amina é usado no lugar de -ol. Aminas Primárias - NomenclaturaAminas Primárias - Nomenclatura (2R,4R)-4,6-dimetileptan-2-amine 148 (2R,4R)-4,6-dimetileptan-2-ol
  • 137. DQOI - UFC Prof. Nunes Assim como as aminas primárias,  as aminas secundárias e terciárias também podem ser nomeadas como alquil aminas ou como alcanaminas. Mais uma vez, a complexidade dos grupos alquila normalmente determina qual sistema é escolhido. Se todos os grupos alquílicos forem bastante simples na estrutura, então os grupos são listados em ordem alfabética. Os prefixos "di" e "tri" são usadas se o mesmo grupo alquila aparecer mais que uma vez. Aminas Secundárias e Terciárias - NomenclaturaAminas Secundárias e Terciárias - Nomenclatura 148 etil metil propil amina dietil amina trimetil amina
  • 138. DQOI - UFC Prof. Nunes Se um dos grupos alquila for complexo, então o composto é tipicamente denominado como uma alcanamina,  com o grupo alquila mais complexo tratado como o principal e os  grupos alquila mais simples tratados como substituintes. Aminas Secundárias e Terciárias - NomenclaturaAminas Secundárias e Terciárias - Nomenclatura 148 N-metil N-etil Principal = hexano (S)-2,2-dicloro-N-etil-N-metilexan-3-amine
  • 139. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina o nome IUPAC da seguinte amina: Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura 148 (R)-N-etil-6-metileptan-3-amine Principal = heptano N-etil
  • 140. DQOI - UFC Prof. Nunes Defina o nome IUPAC das seguintes aminas: Aminas - NomenclaturaAminas - Nomenclatura 148 3,3-dimetilbutan-1-amina ciclopentilamina N,N-dimetilciclopentilamina trietilamina (1S,3R)-3-isopropilcicloexanamina
  • 141. DQOI - UFC Prof. Nunes Mesmo os químicos experientes encontram problemas quando se deparam com a nomenclatura de um composto polifuncional. Exemplo:  Éster com terminação -oato?  Cetona com terminação -ona?  Alceno com terminação -eno? Polifuncionais - NomenclaturaPolifuncionais - Nomenclatura 148 Existe uma ordem de prioridade? Existe uma ordem de prioridade!
  • 142. DQOI - UFC Prof. Nunes Prioridades - SubstituintesPrioridades - Substituintes 1. carboxi 2. ---- 3. alcoxicarbonila 4. haleto-carbonila O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 5. carbomoíla 6. ciano 7. formila 8. oxo 3-(6-oxocicloex-1-enil)propanoato de metila 9. Hidroxila 10. amino 11. metileno 12. etinila 13. metoxila 14. fluoro 1 2 31 2 6
  • 143. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 4-oxopentanoato de metila 5-aminopentan-2-ol
  • 144. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 5-metil-6-oxoexanamida ácido 6-amino-2-hidroxi-6-oxohexanóico
  • 145. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 O O H 3-oxocicloexano-1-carbaldeído 2-acetil-4-etilbenzonitrila
  • 146. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 (1R, 2S)-2-(3-oxopropil)cicloexano-1-carboxilíco (E)-ácido 2,5,5-trimetil-4-oxoept-2-enoico
  • 147. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 5-amino-3-metilpentan-2-ol 3-hidroxipropanoato de isopropila
  • 148. DQOI - UFC Prof. Nunes ExercíciosExercícios 174 O N O H OHNH2OF C C NH2O O Cl C O O C O CH3 C OH OC OO R 1 1 2 3456789 prioridade aumenta 1011121314 ácido 5-cloro-4-metil-5-oxopentanoico cloreto de 4-ciano-2-etilbutanoíla