Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Reações de Eliminação
1. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Prof. Nunes
Reações de Eliminação
Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr.
Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências
Departamento de Química Orgânica e Inorgânica
Química Orgânica II
1 Atualizado em abr/2017
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As reações de eliminação são normalmente observadas em compostos com
bons grupos abandonadores para gerar alcenos.
Em uma reação de eliminação, um próton localizado no carbono beta (β) é
removido juntamente com o abandonador, formando uma ligação dupla.
Este tipo de reação é chamado de eliminação beta ou eliminação 1,2.
Reações de EliminaçãoReações de Eliminação
2
substituição
eliminação
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Alcenos podem ser preparados através de reações de eliminação, em que
um próton e um grupo abandonador (LG) são removidos para formar uma
ligação π:
Todas as reações de eliminação exibem pelo menos dois padrões:
(1) transferência de prótons e
(2) perda de um grupo abandonador:
Reações de Eliminação – Possíveis MecanismosReações de Eliminação – Possíveis Mecanismos
3
alceno
Eliminação de H e LG
transferência de
próton
saída do grupo
abandonador
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Cada reação de eliminação apresenta uma transferência de próton, assim
como a saída de um grupo de abandonador.
Mas considere a ordem dos eventos destas duas etapas.
Na figura abaixo, ocorrem simultaneamente, de forma concertada.
Alternativamente, podemos imaginá-los ocorrendo separadamente, de forma
gradual.
Reações de Eliminação – Possíveis MecanismosReações de Eliminação – Possíveis Mecanismos
4
transferência de
próton
saída do grupo
abandonador
transferência de
próton
saída do grupo
abandonador
E2
E1
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Estudos cinéticos mostram que muitas reações de eliminação apresentam
uma cinética de segunda ordem com uma velocidade de reação:
V = K [substrato] [base]
Isto é consistente com um mecanismo concertado em que existe apenas
uma etapa mecanística, envolvendo tanto o substrato como a base. Uma vez
que este passo envolve duas entidades químicas, dizemos ser bimolecular.
Mecanismo E2 - Evidência CinéticaMecanismo E2 - Evidência Cinética
5
transferência de
próton
saída do grupo
abandonador
E2
Eliminação Bimolecular
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Mecanismo E2Mecanismo E2
6
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Na unidade anterior, vimos que a velocidade de um processo SN2 com um
substrato terciário
é geralmente tão lenta que pode ser assumido que o
substrato é inerte sob estas condições de reação.
Portanto, é uma surpresa observar que os substratos terciários sofressem
reações E2 muito rapidamente.
A diferença-chave entre substituição e eliminação é o papel desempenhado
pelo reagente.
Substituição: a reação ocorre quando o reagente atua
como um nucleófilo, atacando o centro eletrofílico,
Eliminação: ocorre quando o reagente atua como uma
base, abstraindo o próton.
Efeito do Substrato - E2Efeito do Substrato - E2
7
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Com um substrato terciário, o impedimento estérico
impede o reagente de funcionar como um nucleófilo a uma
velocidade apreciável,
mas o reagente pode ainda funcionar como uma
base, sem encontrar muito impedimento estérico.
Efeito do Substrato - E2Efeito do Substrato - E2
8
substituição eliminação
Hidróxido atua como um nucleófilo Hidróxido atua como uma base
Um substrato terciário é também
estericamente impedido.
O nucleófilo não pode penetrar e
atacar.
Um próton β pode ser
facilmente abstraído mesmo
que o substrato seja terciário.
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Substratos terciários reagem ais rapidamente que os secundários que, por
sua vez, reagem mais rapidamente que substratos os primários em reações
E2.
Para entender a razão para esta tendência, vamos analisar o diagrama de
energia de um processo de E2.
Efeito do Substrato - E2Efeito do Substrato - E2
9
reatividade aumenta
1o 2o 3o
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Efeito do Substrato - E2Efeito do Substrato - E2
10
reatividade aumenta
∆G
Coordenada da reação
Estado de transição
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Efeito do Substrato - E2Efeito do Substrato - E2
11
3o 2o 1o
No estado de transição, uma ligação dupla C=C está se formando.
Para um substrato terciário, o estado de transição exibe uma ligação dupla
parcial que é mais altamente substituída e, portanto, o estado de transição
será de menor em energia.
reatividade aumenta
1o 2o 3o
Estado de
transição
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Em muitos casos, uma reação de eliminação pode produzir mais de um
produto.
Neste exemplo, as posições β não são idênticas,
de modo que a ligação dupla pode se formar em
duas regiões diferentes da molécula.
Ambos os produtos são formados, mas o alceno mais substituído é
geralmente observado como o principal produto:
Regiosseletividade em E2Regiosseletividade em E2
majoritário
12
β β
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Ambos os produtos são formados, mas o alceno mais substituído é
geralmente observado como o principal produto:
A reação é dita ser regiosseletiva.
Regra de ZaitsevRegra de Zaitsev
Em 1875, em seus estudos empíricos, Zaitsev observou que
os alcenos formados em maior quantidade
eram sempre aqueles formados a partir da
remoção dos hidrogênios dos carbonos-β menos
hidrogenados.
13
14. DQOI - UFC Prof. Nunes
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No entanto, muitas exceções foram observadas, e o produto de Zaitsev era o
produto minoritário.
Por exemplo, quando tanto o substrato e a base são estericamente
impedidos,
o alceno menos substituído é o produto principal:
O alceno menos substituído é chamado frequentemente de
produto de Hofmann.
Produto de HofmannProduto de Hofmann
14
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A distribuição dos produtos (Zaitsev:Hofmann)
é dependente de um número de fatores, e é frequentemente
difícil de se prever.
A escolha de uma base (estericamente impedida) certamente
desempenha um papel importante.
Zaitsev x HofmannZaitsev x Hofmann
15
Zaitsev Hoffman
Distribuição dos produtos de uma reação E2 como uma função da base.
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Identifique o produto majoritário em cada caso.
Br
Cl
16
Zaitsev x HofmannZaitsev x Hofmann
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O 3-bromopentano tem duas posições β idênticas, assim a regioquímica não
é um problema neste caso. A desprotonação de qualquer posição β produz o
mesmo resultado.
Todavia, neste caso, a estereoquímica deve ser observada porque dois
alcenos estereoisoméricos são possíveis e podem ser obtidos:
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
17
Energia
Livre
(G)
Coordenada da reação
majoritário minoritário
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No exemplo anterior, a posição β tinha dois prótons diferentes:
Em tal caso, ambos os isômeros cis e trans foram produzidos,
com o isômero trans sendo favorecido.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
18
majoritário minoritário
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Agora, vamos considerar um caso em que a posição β contém apenas um
próton.
Por exemplo, considere a realização de uma reação eliminação com o
seguinte substrato:
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
19
Por que o outro estereoisômero (Z) possível não é obtido?
(E)
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Para entender a resposta a esta pergunta, devemos explorar o alinhamento
de orbitais no estado de transição.
No estado de transição, uma ligação π está se formando.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
20
21. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Portanto, o estado de transição deve envolver a formação de orbitais p que
são posicionados de tal modo que eles possam se sobrepor à medida que se
formam.
os quatro átomos devem estar no mesmo plano: o próton na
posição β, o grupo de saída, e o dois átomos de carbono
que, no final, formarão a ligação π.
devem estar coplanares.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
21
22. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Lembre-se que a ligação simples C-C é livre para rodar antes que ocorra a
reação.
Se rodarmos esta ligação, veremos que há duas maneiras de
conseguir um arranjo coplanar:
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
22
anti-coplanar syn-coplanar
girar a ligação C-C
alternada eclipsada
Mais estável
23. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Podemos ver que a conformação anti-coplanar é alternada, enquanto a
conformação syn-coplanar é eclipsada.
A eliminação através da conformação syn-coplanar iria envolver um estado
de transição de energia mais elevada, como resultado da geometria
eclipsada.
Portanto, a eliminação ocorre mais rapidamente através da conformação
anti-coplanar. De fato, na maioria dos casos, a eliminação ocorre
exclusivamente através da conformação anti-coplanar, o que leva a um
produto estereoisomérico específico.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
23
anti-coplanar syn-coplanar
alternada eclipsada
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DQOI - UFC Prof. Nunes
A exigência de coplanaridade não é inteiramente absoluta.
pequenos desvios de coplanaridade podem ser tolerados. Se o
ângulo diedro entre o próton e o grupo abandonador não é
exatamente 180°, a reação pode ainda prosseguir.
O termo periplanar (em vez de no mesmo plano) é usado para
descrever uma situação em que o próton e o grupo abandonador
são quase coplanares (por exemplo, um ângulo diedro de 178°
ou 179°).
O próton e o grupo abandonador devem ser anti-periplanares.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
24
anti-coplanar
eliminação
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O requisito para um arranjo anti-periplanar irá determinar o
estereoisomerismo do produto.
Em outras palavras, o produto estereoisomérico de um processo E2 depende
da configuração do haleto de alquila de partida:
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
25
26. DQOI - UFC Prof. Nunes
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A reação E2 é dita ser estereoespecífica, porque o estereoisomerismo do
produto é dependente do estereoisomerismo do substrato.
A estereoespecificidade de uma reação E2 é relevante apenas quando a
posição β tiver apenas um próton:
Em tal caso, o próton β deve estar arranjado anti-periplanar em relação ao
grupo abandonador, a fim de que a reação ocorra, determinando produto
obtido.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
26
27. DQOI - UFC Prof. Nunes
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No entanto, quando a posição β tiver dois prótons, então, qualquer um
destes dois prótons pode ser disposto de modo que esteja anti-periplanar
com o grupo abandonador.
Como resultado, serão obtidos os dois produtos estereoisoméricos:
Em tal caso, o alceno mais estável predominará.
Esterosseletividade em E2Esterosseletividade em E2
27
28. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Esteroespecificidade em E2Esteroespecificidade em E2
Conceitos:
28
EstereoespecificidadeEstereosseletividade
Majoritário
Minoritário
29. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Na seção anterior, exploramos a exigência de que uma reação E2
conformação antiperiplanar.
Esta exigência tem um significado especial quando se lida com cicloexanos
substituídos.
Lembre-se que um anel cicloexânico substituído pode adotar duas
conformações cadeiras diferentes.
Estereoespecificidade em derivados de CicloexanosEstereoespecificidade em derivados de Cicloexanos
29
Quando Cl é axial, ele pode estar
antiperiplanar com um átomo de
hidrogênio vizinho
Quando Cl é equatorial, ele NÃO
pode estar antiperiplanar com
nenhum dos átomos de hidrogênio
vizinhos
30. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Portanto, com um anel cicloexânico,
uma reação E2 ocorre apenas a partir de conformação cadeira na
qual o grupo de saída está na posição axial.
Sendo assim, segue-se que uma reação E2
só pode ocorrer quando o grupo abandonador e o próton estiverem
em lados opostos do anel.
Somente os hidrogênios vermelhos poderão ser abstraídos.
Estereoespecificidade em derivados de CicloexanosEstereoespecificidade em derivados de Cicloexanos
30
31. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Se não existirem tais prótons, uma reação E2
não pode ocorrer a uma velocidade apreciável.
Este composto não sofrerá E2.
Estereoespecificidade em derivados de CicloexanosEstereoespecificidade em derivados de Cicloexanos
31
32. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Este composto tem duas posições β, e cada posição β carrega um próton.
Mas, nenhuma destes prótons pode estar anti-periplanar com o
grupo de saída.
Uma vez que o grupo de saída está na frente do plano, uma
reação E2 só ocorrerá se houver o próton vizinho estiver
atrás do plano.
Veja outro exemplo:
Estereoespecificidade em derivados de CicloexanosEstereoespecificidade em derivados de Cicloexanos
32
não
observado
33. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Qual isômero reagirá mais rapidamente em uma reação E2?
Estereoespecificidade em derivados de CicloexanosEstereoespecificidade em derivados de Cicloexanos
33
Mais estável
Mais estável
Neste caso, um processo E2 só pode ocorrer a partir da conformação cadeira
de maior energia, cuja concentração é pequena no estado de equilíbrio.
Como resultado, o cloreto de mentila será submetido a uma reação E2 mais
lentamente.
cloreto de mentila
cloreto de neomentila
34. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1Mecanismo E1
Estudos cinéticos mostram que muitas reações de eliminação apresentam
uma cinética de primeira ordem, com uma equação de velocidade que tem
a seguinte forma:
Velocidade = k [substrato]
34
Eliminação Unimolecular
35. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1Mecanismo E1
35
36. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1 – Efeito do SubstratoMecanismo E1 – Efeito do Substrato
Para as reações E1, a velocidade é muito sensível à natureza do haleto de
alquila de partida.
Haletos terciários reagem mais prontamente. Esta tendência é idêntica à
tendência que se observa em reações SN1, e a razão desta tendência é a
mesma também.
O mecanismo envolve a formação de um intermediário carbocátion, e a
velocidade da reação é dependente da estabilidade da carbocátion.
36
menos
reativo
mais
reativo
37. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1Mecanismo E1
O mecanismo envolve a formação de um intermediário carbocátion, e a
velocidade da reação é dependente da estabilidade da carbocátion.
37
menos
reativo
mais
reativo
menos
reativo
mais
reativo
38. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1Mecanismo E1
38
menos
reativo
mais
reativo
substrato 2o substrato 3o
Energia
Livre (G)
Coordenada da reação
Energia
Livre (G)
Coordenada da reação
39. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1Mecanismo E1
O primeiro passo de um processo de E1 é idêntico ao do primeiro passo de
um processo de SN1.
Em cada processo, o primeiro passo envolve a perda do grupo de saída,
para formar um intermediário carbocátion.
39
Perda de um
Grupo abandonador
Carbocátion
intermediário
nucleófilo
base
Substituição
Eliminação
40. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1Mecanismo E1
Na parte anterior desta unidade, vimos que um grupo OH é um péssimo
grupo abandonador, e que um reação SN1 pode ocorrer apenas se o grupo
OH for protonado antes, para gerar um melhor grupo de saída:
O mesmo é verdade com um mecanismo E1. Se o substrato é um álcool,
será necessário um ácido forte, a fim de protonar o grupo OH.
O ácido sulfúrico é geralmente utilizado para este propósito:
Reação de desidratação40
calor
grupo abandonador
RUIM
grupo abandonador
EXCELENTE
41. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1 - RegiosseletividadeMecanismo E1 - Regiosseletividade
Mecanismos E1 exibem uma preferência para o produto regioquímico de
Zaitsev, como foi observado para reações E2. Por exemplo:
O alceno mais substituído (produto Zaitsev ) é o produto principal.
No entanto, existe uma diferença crítica entre os resultados regioquímicos
entre as reações E1 e E2.
alceno mais
substituído
41
42. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RegiosseletividadeMecanismo E1 - Regiosseletividade
Especificamente, vimos que o resultado regioquímico de uma reação E2
muitas vezes pode ser controlada escolhendo cuidadosamente a base:
estericamente impedida ou não estericamente impedida.
Em contraste, o resultado regioquímico de um processo E1
NÃO pode ser controlado.
O produto Zaitsev geralmente é obtido.
alceno mais
substituído
42
43. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RegiosseletividadeMecanismo E1 - Regiosseletividade
Identifique o produto majoritário na seguinte reação:
Obtém-se uma mistura
majoritário
43
Abstraindo um próton a partir
desta posição.....
Estes dois desenhos
representam o mesmo produto
Gera este
produto
Abstraindo-se um próton
de uma destas 2 posições
gera o mesmo produto
44. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - EstereosseletividadeMecanismo E1 - Estereosseletividade
Reações E1 não são estereoespecíficas.
Isto é, elas não necessitam de anti-periplanaridade para que ocorram. No
entanto, as reações são E1 estereosseletivas.
Quando os produtos cis e trans são possíveis, geralmente
verifica-se uma certa preferência para a formação do
estereoisômero trans:
44
calor
45. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1Mecanismo E1
45
Transferência
de próton
Transferência
de próton
Perda do
grupo abandonador
Transferência
de próton
Transferência
de próton
Perda do
grupo abandonador
46. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
O mecanismo E1 envolve a formação de um intermediários de
carbocátions, os quais são susceptíveis a rearranjos, quer através de uma
transferência de hidreto ou de metila.
46
Rearranjo
C+
Transferência
de próton
Perda do
grupo
abandonador
Carbocátion
2o
Carbocátion
3o
47. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
47
48. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
O mecanismo E1 envolvendo álcoois:
48
Rearranjo
C+
Transferência
de próton
Perda do
grupo
abandonador
Carbocátion
2o
Carbocátion
3o
Transferência
de próton
calor
49. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
49
Rearranjo
C+
Transferência
de próton
Perda do
grupo
abandonador
Transferência
de próton
Coordenada da reação
Energia
Livre
(G)
50. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
Nos casos em que um rearranjo de carbocátion é possível, esperamos
obter o produto de rearranjo, bem como o produto sem rearranjo.
No exemplo anterior, os seguintes produtos são obtidos:
50
Produtos a partir
do rearranjo
Produtos a partir
de nenhum rearranjo
calor
51. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Mecanismo E1 - RearranjoMecanismo E1 - Rearranjo
Outro exemplo:
51
Rearranjo
C+
Transferência
de próton
Perda do
grupo
abandonador Carbocátion
2o
Carbocátion
3o
Transferência
de próton
calor
52. DQOI - UFC Prof. Nunes
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H
CH2
CH2
OH2
+
Álcoois 1os não formam carbocátions (mecanismo E1), pois os
mesmos seriam muito instáveis. Todavia, eles sofrem reações de
desidratação.
É verdade, porém que o mecanismo proposto é diferente.
Acredita-se que um próton é abstraído a partir do íon
alquiloxônio na mesma etapa em que acontece a clivagem
da ligação C-OH2
+, sem a formação do carbocátion.
..
..
H
O
H
íon alquil oxônio
Mecanismo de Desidratação de Álcoois 1osMecanismo de Desidratação de Álcoois 1os
52
53. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Desenhe o mecanismo para cada um dos processos:
ExercíciosExercícios
53
calor
calor
calor
calor
54. DQOI - UFC Prof. Nunes
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ExercíciosExercícios
Identifique qual dos seguintes métodos é mais eficiente para a produção
do 3,3-dimetilciclohexeno.
Explique sua escolha.
54
calor
55. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Reações de substituição e eliminação quase sempre
estão em competição entre si.
Para se prever os produtos de uma reação,
é necessário determinar quais são os prováveis
mecanismos que ocorrerão.
Em alguns casos, apenas um mecanismo vai predominar:
Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
55
a partir de E2
(único produto)
56. DQOI - UFC Prof. Nunes
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Às vezes, há vários produtos possíveis e temos que prever quais serão os
majoritários.
Para alcançar este objetivo, três etapas são necessárias:
1. Determinar a função do reagente.
2. Analisar o substrato e determinar o mecanismo(s) esperado(s).
3. Considerar todas as exigências regioquímica e estereoquímica relevantes.
Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
56
57. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Uma reação de substituição ocorre quando o reagente atua como um
nucleófilo, enquanto uma reação de eliminação ocorre quando o reagente
atua como uma base.
Consequentemente, o primeiro passo em qualquer caso é para
determinar se o reagente é um nucleófilo forte ou fraco e se
trata-se de uma base forte ou uma base fraca.
Nucleofilicidade e basicidade não são os mesmos conceitos.
A nucleofilicidade é fenômeno cinético e refere-se à velocidade
da reação.
A basicidade é um fenômeno termodinâmico e refere-se à
posição de equilíbrio.
Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
57
58. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
A nucleofilicidade refere-se
à velocidade com que um nucleófilo particular irá atacar um
eletrófilo.
Há muitos fatores que contribuem para nucleofilicidade.
Um desses fatores é a carga, a qual é responsável pelo íon
hidróxido ser mais nucleofílico que a água.
NucleofilicidadeNucleofilicidade
58
Nucleófilo
forte
Nucleófilo
fraco
59. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Outro fator que impacta sobre a nucleofilicidade é a polarizabilidade, que
muitas vezes é ainda mais importante que a carga.
Recorde-se que a polarizabilidade descreve a capacidade de um átomo de
distribuir a sua densidade eletrônica de forma irregular, como resultado de
influências externas.
A polarizabilidade está diretamente relacionada ao tamanho do átomo e,
mais especificamente, ao número de elétrons que se encontram distante do
núcleo.
Um átomo de enxofre é muito grande e tem muitos elétrons que estão
afastados do núcleo, e por isso é altamente polarizável.
A maioria dos halogênios compartilham essa mesma característica. Por
esta razão, o H2S é um nucleófilo muito mais forte do que a H2O:
NucleofilicidadeNucleofilicidade
59
Nucleófilo
forte
Nucleófilo
fraco
60. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Note que o H2S não tem uma carga negativa, mas é, no entanto, um
nucleófilo forte, porque é altamente polarizável.
A relação entre a polarizabilidade e nucleofilicidade também explica por
que o íon hidreto (H-) do NaH não funciona como um nucleófilo, mesmo que
tenha uma carga negativa.
O íon idreto é extremamente pequeno e não é suficientemente polarizável
para funcionar como um nucleófilo.
Veremos, no entanto, que o íon hidreto funciona como uma base muito
forte.
NucleofilicidadeNucleofilicidade
60
61. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Ao contrário da nucleofilicidade,
a basicidade não é um fenômeno cinético e não se refere à
velocidade de um processo.
Em vez disso, é um fenômeno termodinâmico e refere-se à posição de
equilíbrio:
Em um processo de transferência de próton,
o equilíbrio favorece a base mais fraca.
BasicidadeBasicidade
Base
forte
Base
fraca
62. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Há vários métodos para determinar se uma base é forte ou fraca.
Dois desses métodos são:
a) abordagem quantitativa: exige acesso aos valores de pKa.
Especificamente, a força de uma base é determinada pela avaliação do
pKa de seu ácido conjugado.
b) abordagem qualitativa: envolve a utilização de quatro fatores para a
determinação da estabilidade relativa de uma base, contendo uma carga
negativa. Por exemplo, um íon cloreto tem uma carga negativa e um grande
átomo eletronegativo e é, portanto, altamente estabilizado (uma base
fraca).
Note-se que tanto a abordagem quantitativa quanto a abordagem
qualitativa fornecem a mesma previsão: a de que um íon cloreto é uma
base fraca.
BasicidadeBasicidade
62
63. DQOI - UFC Prof. Nunes
DQOI - UFC Prof. Nunes
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
Depois de analisar os principais fatores que contribuem para
nucleofilicidade e basicidade, agora podemos classificar todos os
reagentes em quatro grupos.
I) Apenas nucleófilos: são nucleófilos fortes porque eles são altamente
polarizáveis, mas eles são bases fracas porque o seus ácidos conjugados
são bastante ácidos.
A utilização de um reagente a partir desta categoria significa que uma
reação de substituição está ocorrendo (não ocorre eliminação).
63
Nucleófilos
(apenas)
Bases
(apenas)
Nucleófilos
fortes
Bases
fortes
Nucleófilos
fracos
Bases
Fracas
haletos Nucleófilos enxofre
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DQOI - UFC Prof. Nunes
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
II) Apenas bases: O primeiro reagente desta lista é o íon hidreto. Como
mencionado anteriormente, o íon hidreto não é um nucleófilo, porque não é
suficientemente polarizável. No entanto, é uma base muito forte porque o
seu ácido conjugado (H2) é um ácido muito fraco.
A utilização de um íon hidreto como o reagente indica que a eliminação
ocorra em vez de substituição.
64
Nucleófilos
(apenas)
Bases
(apenas)
Nucleófilos
fortes
Bases
fortes
Nucleófilos
fracos
Bases
Fracas
haletos Nucleófilos enxofre
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De fato, há muitos reagentes, além de hidreto, que também funcionam
exclusivamente como bases (e não como nucleófilos). Dois exemplos
utilizados são DBN e DBU:
Estes dois compostos são muito semelhantes em estrutura. Quando
qualquer um destes compostos é protonado, a carga positiva resultante é
estabilizada por ressonância.
65
Estabilizado por ressonância
1,5-diazobibiclo[4.3.0]non-5-eno
(DBN)
1,8-diazobibiclo[5.4.0]undec-7-eno
(DBU)
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
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III) Nucleófilos e bases fortes: A terceira categoria contém reagentes que
são nucleófilos fortes e bases fortes. Estes reagentes incluem o hidróxido
(OH-) e os alcóxidos (RO-).
Tais reagentes são geralmente utilizados para processos bimoleculares
(SN2 e E2).
66
Nucleófilos
(apenas)
Bases
(apenas)
Nucleófilos
fortes
Bases
fortes
Nucleófilos
fracos
Bases
Fracas
haletos Nucleófilos enxofre
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
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IV) Nucleófilos e bases fracas: A quarta categoria contém reagentes que
são nucleófilos fortes e bases fracas. Estes reagentes incluem a água (H2O)
e álcoois (ROH).
Estes reagentes são geralmente utilizados para processos unimoleculares
(SN1 e E1).
67
Nucleófilos
(apenas)
Bases
(apenas)
Nucleófilos
fortes
Bases
fortes
Nucleófilos
fracos
Bases
Fracas
haletos Nucleófilos enxofre
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
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Fixando....
Identifique a categoria a que o íon fenolato pertence.
(a) nucleófilo forte e base fraca
(b) nucleófilo fraco e base forte
(c) nucleófilo forte e base forte
(d) nucleófilo fraco e base fraca
(a) Nucleófilo muito forte e uma base muito fraca.
Carga: negativa – nucleófilo forte
Basicidade: Fenol é muito ácido. Base conjugada fraca.
Polarizabilidade: oxigênio não é altamente polarizável, mas não é suficientemente
pequeno para torná-lo não nucleofílico
68
Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
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Nucleofilicidade x BasicidadeNucleofilicidade x Basicidade
Identifique se cada um dos seguintes reagentes seria um nucleófilo forte
ou fraco, e uma base forte ou fraca:
nucleófilo fraco
base fraca
nucleófilo forte
base fraca
nucleófilo forte
base forte
nucleófilo fraco
base fraca
nucleófilo forte
base forte
nucleófilo fraco
base fraca
nucleófilo forte
base forte
nucleófilo fraco
base forte
69
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Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
Um haleto de alquila e uma base podem reagir através de uma reação de:
substituição eliminaçãoSN1/SN2 E1/E2
Como podemos predizer qual será a principal reação que ocorrerá???
CH3
CH3
H
H
C
CH3
CH3
ClH3C EtOH : HOH
(8:2)
C
CH3
CH3
OHH3C + C
CH3
CH3
OEtH3C
83%
17%
25 o
C
70
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Na seção anterior, nós exploramos o primeiro passo (identificando a
função do reagente).
Nesta seção, vamos agora explorar o segundo passo do processo em que
se analisa o substrato para se identificar qual o mecanismos operantes.
Conforme descrito na seção anterior, há quatro categorias de reagentes.
Para cada categoria, devemos explorar o resultado esperado com um
substrato primário, secundário ou terciário.
Então, vamos resumir toda a informação em um fluxograma mestre.
Vamos começar com os
reagentes que funcionam apenas como nucleófilos.
Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
71
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Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
Quando o reagente funciona exclusivamente como um nucleófilo, somente
reações de substituição ocorrerão.
O substrato vai determinar qual o mecanismo operar.
A velocidade de um processo SN2 pode ser melhorada através da utilização de
um solvente polar aprótico.
72
Nucleófilo
(somente)
Exemplos:
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Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
Quando o reagente funciona exclusivamente como uma base, somente a
reações de eliminação ocorrerão.
Tais reagentes são geralmente bases fortes, resultando em processos E2.
Este mecanismo não é sensível à obstáculos estéricos e pode ocorrer tanto
para substratos primários, secundários ou terciários.
73
Base
(somente)
Exemplos:
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DQOI - UFC Prof. Nunes
Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
Note-se que quando um substrato primário é tratado com um íon alcóxido o
mecanismo SN2 predomina sobre o E2. Há uma notável exceção a esta regra
geral.
Especificamente, o terc-butóxido de potássio é um alcóxido impedido
estereoquimicamente, e favorece E2 sobre SN2, mesmo quando o substrato é
primário.
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Nucleófilo Base
forte forte
Exemplos:
majoritário
majoritário
minoritário
minoritário
velocidade
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Substituição x EliminaçãoSubstituição x Eliminação
Estas condições não são práticas para substratos primários e secundários.
Substratos primários geralmente reagem lentamente com nucleófilos fracos e
bases fracas, e substratos secundários produzem uma mistura de muitos
produtos.
É eficaz utilizar um reagente que é tanto uma base fraca quanto um nucleófilo
fraco quando o substrato é terciário. Em tal caso, os caminhos
unimoleculares predominam (SN1 e E1). Uma mistura de produtos de
substituição e eliminação é geralmente obtido, embora o processo E1 seja
frequentemente favorecido a altas temperaturas.75
Exemplos:
não é
prático
não é
prático
Nucleófilo Base
fraco fraca