O documento discute as trocas gasosas em seres multicelulares, especificamente sobre os elefantes marinhos e as plantas. Os elefantes marinhos podem mergulhar por longos períodos devido à alta capacidade de armazenamento de oxigênio no sangue e baixa taxa cardíaca. Nas plantas, os estomas controlam a entrada e saída de gases e abrem e fecham dependendo da concentração de íons e dióxido de carbono nas células.
2. O mergulho dos elefantes marinhos
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As fêmeas adultas dos elefantes-marinhos podem mergulhar até
1255 metros de profundidade em busca de alimento. A
duração dos mergulhos varia de 20 a 27 minutos, embora
uma fêmea tenha sido já monitorizada num mergulho que
durou 120 minutos, ou seja, duas horas. O tempo de
permanência na superfície entre os mergulhos é de apenas 2
a 3 minutos. Como é que estes animais conseguem este
espectacular mergulho?
Os elefantes-marinhos utilizam o oxigénio que se encontra
armazenado no seu sangue e não nos seus pulmões, pois o
animal expira antes de mergulhar e sustém a respiração. Os
pulmões colapsam a cerca de 40 metros de profundidade e
deixam de acumular ar. A quantidade de sangue que estes
animais possuem é cerca de duas vezes e meia mais do que
teria um homem do mesmo tamanho. Durante o mergulho, o
coração baixa a sua frequência (três batimentos por minuto)
e o sangue circula apenas nos órgãos vitais e nos músculos
necessários à movimentação na água. Estes animais
Mirounga leonina apresentam ainda uma outra vantagem: os músculos têm uma
elevada percentagem de mioglobina, proteína com função
de armazenamento de oxigénio.
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3. A respiração é sinónimo de vida
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os seres vivos necessitam
de um fluxo de oxigénio
para as células e da
remoção do dióxido de
carbono, que se forma
como consequência das
reacções metabólicas que
lá ocorrem.
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Nos seres unicelulares e nos
seres multicelulares de
dimensões reduzidas, as trocas
gasosas indispensáveis à
respiração celular ocorrem
directamente com o meio.
Esponjas
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5. Seres Multicelulares
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As trocas gasosas
ocorrem através de
estruturas
especializadas.
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As plantas realizam uma
série de funções
metabólicas, como a
respiração, a fotossíntese
e a transpiração,
indispensáveis à sua
sobrevivência.
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8. Estoma
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As plantas possuem
algumas estruturas, que
permitem que estas trocas
gasosas se processem com
eficiência e que controlam
a quantidade de gases
absorvidos e libertados.
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O estado de
turgescência das
células estomáticas
determina o grau de
abertura do estoma.
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O transporte activo de
iões, sobretudo do ião
potássio (K+), para o
interior das células
estomáticas, constitui um
dos mecanismos
actualmente mais aceite
para explicar as
variações na pressão
de turgescência dessas
células.
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Apesar de ser muito
importante na
regulação da abertura
e do fecho dos estomas,
a concentração de iões
é apenas um dos
factores que intervêm
neste fenómeno.
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A diminuição da concentração
em CO2 nos espaços
intercelulares das células das
folhas causa a abertura dos
estomas..
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