2. O que é?
A radioatividade é a capacidade que alguns elementos
fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma
de partículas ou radiação eletromagnética. Ela só existe pela
instabilidade dos elementos radioativos e para atingir a
forma estável o núcleo atômico emite as partículas e ondas.
3. Descoberta
A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri
Becquerel no século XIX, em 1896
Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato
duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2 emitia raios
semelhantes aos raios X.
Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio
e uranila emitia raios, que inicialmente foram chamados de
“raios de Becquerel”.
O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente
raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após
atravessar o papel negro.
4. Descoberta
A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de
cientistas Marie Sklodowska – Pierre Curie, que trabalhavam
no laboratório de Becquerel.
Eles acabaram por descobrir que a propriedade de emitir
aqueles raios era comum a todos compostos que possuíam
urânio, reforçando assim que o elemento urânio era o
responsável pelas misteriosas emissões.
Para este fenómeno foi sugerido o nome de radioatividade,
que quer dizer atividade de emitir raios
5. Emissões Radioativas
Ernest Rutherford numa experiência descobriu que existiam
três tipos de emissões radioactivas às quais se deram o
nome de:
Emissões alfa (α);
Emissões beta (β);
Emissões gama (γ);
6. Partículas Alfa e Beta
Partículas alfa (α):
apresenta carga positiva +2 e massa 4; carregada por dois
protões e dois neutrões.
Partículas beta (β):
apresenta carga negativa que se assemelha aos electrões:
carga negativa – 1 e massa 0.
7. Reações nucleares
Fissão Nuclear
Na física nuclear o processo de fissão
nuclear é a quebra do núcleo de
um átomo instável em dois átomos menores
pelo bombardeamento de partículas
como neutrões.
O processo de fissão é uma reação
exotérmica onde há liberação violenta de
energia, por isso pode ser comumente
observado em usinas nucleares e/ou bombas
atómicas.
8. Fusão nuclear
Fusão nuclear é o processo no qual
dois ou mais núcleos atómicos se
juntam e formam um outro núcleo de
maior número atómico.
A fusão nuclear requer
muita energia para acontecer, e
geralmente liberta muito
mais energia que consome.
9. Carbono-14
O carbono-
14, C14 ou radiocarbono é
um isótopo radioativo natural do
elemento carbono, recebendo
esta numeração porque apresenta
número de massa 14 (6 protões e
8 neutrões). Este isótopo
apresenta dois neutrões a mais no
seu núcleo que o isótopo estável
carbono-12.
10. A partir da morte do ser
vivo, a quantidade de C-
14 existente em um tecido
orgânico se dividirá pela
metade a
cada5 730 anos. Cerca
de 50 mil anos depois,
esta quantidade começa
a ser pequena demais
para uma datação
precisa.
11. Radiação Ionizante
Radiação ionizante é
a radiação que
possui energia suficiente
para ionizar átomos e moléculas. A
energia mínima típica da radiação
ionizante é de cerca de 10 eV.
Pode danificar células e afetar o
material genético (DNA), causando
doenças graves (por
exemplo: cancro), levando até á
morte.
12. Radão em Portugal
É um elemento químico com o
símbolo Rn. Foi descoberto por
Owens e Ernest
Rutherford em 1899.
É um gás nobre que se difunde
em ambientes de convívio
humano por meio de materiais de
construção.
A radioatividade devida ao
radônio equivale a 54% das
radiações a que estamos sujeitos
13. Detetores de Radioatividade
O contador G-M é constituído por tubo Geiger-Müller e de
um sistema de amplificação e de registo do sinal. O tubo é
constituído por uma câmara metálica cilíndrica com um fino
fio metálico em seu eixo, entre os quais é aplicada
uma diferença de potencial. A câmara é preenchida por um
gás a baixa pressão.
Desta forma, quando a radiação ionizante penetra no tudo, o
gás é ionizado e os eletrões liberados vão em direção ao fio
metálico devido ao campo aplicado. Esse sinal elétrico é
amplificado, registado e traduzido numa indicação visual ou
sonora.
16. Aplicações da Radioatividade
NA INDÚSTRIA:
É utilizada no controle de
produção, no controle do
desgaste de materiais, na
determinação de vazamentos
em canalizações e oleodutos,
em radiografias de tubos, lajes,
entre outros, para detectar
trincas, falhas ou corrosões,
etc.
17. NA MEDICINA:
No tratamento de tumores e
diversas doenças da pele e dos
tecidos em geral, como por
exemplo, o tratamento do câncer
através da radioterapia, alterações
genéticas, esterilização de
materiais médicos, aparelhos
médicos como o raios-X, etc.
Também é utilizada no
mapeamento de orgãos (Medicina
nuclear).
18. NA GEOLOGIA E ARQUEOLOGIA:
Detecção de rochas e fósseis, principalmente pelo C14.
NA QUÍMICA:
Em traçadores para análise de reações químicas e
bioquímicas em eletrônica, ciência espacial, geologia,
medicina, etc.
19. Marie Curie
Em 1894 conhece Pierre Curie, que
trabalhava em pesquisas elétricas e
magnéticas. Um ano depois estavam
casados e Marie trabalhando com o
marido. Em janeiro de 1896, na
Alemanha o físico Wilhem Roentgen
descreve sua descoberta, o raio X. Na
França o professor Antonio Henri
Berquerel trabalhava com a
fosforecência e suas experiências
levaram a creditar que a pechblenda,
minério de urânio, contivesse outro
elemento além do urânio. Marie, Pierre
e o professor trabalham juntos em
laboratório durante vários anos.
20. Ernest Rutherford
Rutherford descobre que
o núcleo do átomo pode
ser desintegrado.
Essa desintegração
ocorre com a libertação
de partículas com carga
positiva – os protões.
Ou seja, divisão do
núcleo.