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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO do
         TRABALHO no BRASIL
                 INTRODUÇÃO
• Diferentes características regionais do Brasil
• Contínuas mudanças que se processam no
  mundo do trabalho:

•
•         MÚLTIPLOS EFEITOS SOBRE A SAÚDE
HISTÓRICO
• Revolução Industrial e máquinas a vapor não havia
  mais necessidade dos moinhos  fábricas nos espaços
  urbanos movidas a carvão
• Indústria extrativa de carvão ( minas ) mão de obra
  infantil ( pequenos e com facilidade para entrar nos
  túneis).
• Século XVIII = RAMAZINI ( pai d medicina do
  trabalho) descreveu “ As doenças dos
  Trabalhadores”
• Condições de trabalho precárias escravidão
• Trabalho = origem ”trapilho”= chicote ( feitores
  usavam nos escravos )
Mão de José ferida pelo trabalho no pasto
e água que os trabalhadores bebiam
HISTÓRICO
Após 2ª guerra mundial( 1945) até meados de
1970  sociedade capitalista=mito da
sociedade salarial (emprego estável, bem pago,
por tempo indeterminado para todos, assim como,
um sistema de proteção a família e a velhice)

• Brasil no final de 70= METALÚRGICOS DO
  ABC( com vínculo salarial) esboçaram um
  modelo de sociedade salarial com liderança
  sindical alto poder de negociação e ganhos
  sociais.
HISTÓRICO
• Década de 80  modelo salarial se
  estendeu a outros trabalhadores: de
  escritórios, executivos, profissionais
  liberais etc.
• 1990  globalização ruiu o modelo da
  sociedade salarial sindicatos perderam
  a força e se desestruturaram.
HISTÓRICO
 GLOBALIZAÇÃO: Internacionalização dos mercados
• Crescente substituição do trabalho humano por
  tecnologias inteligentes;


     MODIFICAÇÃO das CARACTERÍSTICAS do
                 TRABALHO;

       REPERCUSSÃO na VIDA e SAÚDE
HISTÓRICO
• METADE DO SÉCULO XX  intensificação
  do processo de urbanização  crescimento
  das populações urbanas


   crescimento de disparidades: sociais,
    ambientais urbanas

alteração das condições de saúde aumento
de doenças
• SOCIEDADE INDUSTRIAL para SOCIEDADE DA
  INFORMÁTICA


• Tecnologia de ponta  modificou o perfil
  da morbi - mortalidade no Brasil
PERFIL das DOENÇAS OCUPACIONAIS
•   Doenças ocupacionais agravos inerentes a indivíduos que exercem algum tipo
    de atividade específica


• DÉCADA DE 60 A 70 predominavam:
•   Dermatoses

•   Pneumoconioses : SILICOSE( doenças dos mineiros) e ASBESTOSE

•   Saturnismo( ceramistas  verniz)
•   Hidrargirismo (manipuladores de mercúrio)

•   Intoxicações por manipulação de solvente e de agrotóxicos

•   REVOLUÇÃO INDUSTRIAL siderurgia e metalurgia avançaram 
    acidentes e intoxicações agudas.
PERFIL das DOENÇAS OCUPACIONAIS
ATUALMENTE predominam;
• LER
• Surdez profissional
• Doenças por agentes biológicos
• Asma ocupacional
• Transtornos mentais( pressão em absorver novas
  tecnologias, instabilidade no emprego, competição
  etc.)
• Doenças osteomusculares = 56% das causas
• Doenças do sistema nervoso e orgãos do sentido =
  20,8% das causas
PERFIL dos ACIDENTES DE TRABALHO
• 1997  coeficientes de acidentes fatais mais
  altos:
1.CONSTRUÇÃO CIVIL ( trabalhadores pouco
  experientes e mal treinados, 34% sem
  carteira assinada em São Paulo):
• quedas de andaimes
• manipulação de máquinas, de material
  explosivo, de gases venenosos
PERFIL dos ACIDENTES de TRABALHO
• 2.TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO; acidentes
  e atropelamentos com veículos a motor são as
  principais causas de morte no conjunto de
  acidentes de trabalho .

• Moto-boys, condutores de ônibus, de
  automóveis, de caminhões são os mais
  atingidos por acidentes fatais.
PERFIL dos ACIDENTES de TRABALHO
• 3. EMPRESA acidentes fatais ocorrem por
  homicídio

• 4. AUMENTO da VIOLÊNCIA URBANA 
  acidentes fatais no trânsito, homicídios, latrocínios
  população trabalhadora


• Conclusão : os acidentes de trabalho continuam sendo
  a principal causa de morte entre trabalhadores
   a maioria dos dados só se referem a economia formal
PERFIL DOS CIDENTES E DOENÇS
     OCUPACIONAIS no meio rural
MEIO RURAL = 20% da população economicamente
   ativa do país e que se inserem em diferentes
   processos produtivo (produtividade em pequenas
   propriedades familiares, extrativismo, grandes
   empreendimentos agro-industriais)
FATORES CONTRIBUINTES :
1. Trabalho temporário na época das colheitas
   ((bóias-frias)
2. Crescente processo de modernização aumento
   do uso da mecanização e de agrotóxicos.
• - agravos ocupacionais devido ao trabalho físico
  excessivo
• - acidentes com máquinas
• - acidentes com animais peçonhentos
• -envenenamentos pro agrotóxicos

Brasil é o quinto maior consumidor de agrotóxicos
    do mundo e consome 50 % da produção da
                   América Latina
RISCOS E DOENÇAS
• ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO:
•
•       IMPACTO
• na vida do trabalhador
•
• na sociedade como um todo
CONSEQUÊNCIAS
• 1. para a EMPRESA  aumento dos custos de
  produção elevação do preço de bens e serviços
   interferência na economia
• 2. para o ESTADO --.oneram o sistema de atenção
  á saúde e o sistema de previdência.
• 3. para as PESSOAS PRÓXIMAS ao acidentado ou
  doente  acabam por assumir parte dos custos,
  por redução da renda, interrupção do trabalho,
  gastos com acomodação no domicílio
DADOS ESTATÍSTICOS
Segundo a OIT = Organização Internacional do Trabalho:

• 2 milhões de trabalhadores morrem por ano de acidentes e
  doenças ocupacionais

• 270 milhões se envolvem em acidentes ocupacionais/ano

• Agricultura  + de 50% de mortes, ferimentos e doenças
  acidentes

• Aumento de casos de câncer e hipertensão
CUSTOS da MORBIDADE e
            MORTALIDADE
• CUSTOS da MORBIDADE e MORTALIDADE
  relacionados ao trabalho são estimados em:
   2 a 14% do PIB dados internacionais de 1999

 BRASIL 20 BILHÕES /ano ( PASTORE, 2000)

  OIT : só os acidentes de trabalho  10% do PIB
DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO no
               BRASIL
IBGE ( 2002) 82.902.480  população
economicamente ativa

• 22.903.311  empregados com carteira
  assinada e cobertura da legislação trabalhista
  e do seguro de acidentes de trabalho
• De 1999 2003  Previdência Social registrou:
• 1.875.190 acidentes de trabalho com 15.293
  óbitos
  Coeficiente de mortalidade ( MS , 2003)
  14,84/ 100.000 trabalhadores no Brasil
Finlândia  2,1/100000 trabalhadores
Canada  7,2/ 100000 trabalhadores
• 2003
• Lesões de mão e punho 34,2% dos
  acidentes
• Máquinas e equipamentos obsoletos 25%
  de acidentes graves e incapacitantes
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e
     SAÚDE do TRABALHADOR
• PROPOSTAS ou ESTRATÉGIAS para
  minimização ou solução do problema 
  POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE E
  SEGURANÇA do TRABALHADOR articulada
  com os Ministérios da Saúde, Trabalho,
  Previdência Social e Meio Ambiente
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e
      SAÚDE do TRABLHADOR
CONVENÇÃO 155 da OIT:
• Todo país signatário  implementar uma
  política nacional de segurança ambiente de
  trabalho com o objetivo de :
• “ prevenir os acidentes e danos para a saúde
  decorrentes do trabalho, reduzindo ao
  mínimo, na medida do razoável e factível, as
  causas de risco inerentes ao meio ambiente
  do trabalho”
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA
     e SAÚDE do TRABALHADOR
• LEI ORGÂNICA da SAÚDE 8080/90 : saúde
  dos trabalhadores = conjunto de atividades
  que se destina , através das ações de vigilância
  epidemiológica e vigilância sanitária, a
  promoção e proteção aos trabalhadores,
  assim como visa à recuperação e reabilitação
  dos trabalhadores submetidos aos riscos e
  agravos advindos das condições de trabalho
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SAÚDE
                do TRABALHADOR
• OBJETIVO : trabalho que contribua par melhoria da
  QUALIDADE de VIDA, para a realização pessoal e
  social e sem prejuízo para a saúde, integridade física
  e mental do trabalhador
• TRABALHADOR =todo homem ou mulher que exerce
  atividades para seu sustento ou de seus dependentes,
  qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de
  trabalho, seja na economia formal ou informal:

• - trabalhador doméstico, avulso ou agrícola
•   - autônomos, servidores públicos-
•   -proprietários de empresas
•   - aprendiz, estagiário
•   -aposentados, afastados do trabalho por doença etc.
PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE
          JULHO DE 2005.
• PROPÓSITOS da POLITICA de Saúde do Trabalhador
  para o SUS
• Art. 1º Estabelecer que toda política de saúde do
  trabalhador para o SUS tenha por propósito a
  promoção da saúde e a redução da morbimortalidade
  dos trabalhadores, mediante ações integradas, intra e
  intersetorialmente, de forma contínua, sobre os
  determinantes dos agravos decorrentes dos modelos
  de desenvolvimento e processos produtivos, com a
  participação de todos os sujeitos sociais envolvidos.
PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE
           JULHO DE 2005.
• Art. 2º  Estabelecer que as ações em saúde do trabalhador
  desenvolvidas pelo SUS sejam organizadas em todos seus níveis de
  atenção, a partir das seguintes diretrizes:
• I - atenção integral da saúde dos trabalhadores, envolvendo a
  promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o
  fortalecimento da vigilância de ambientes, os processos e agravos
  relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos
  trabalhadores e a adequação e ampliação da capacidade
  institucional;

• II - Articulação Intra e Intersetorial;

• III - Estruturação de Rede de Informações em Saúde do
  Trabalhador;
PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE
         JULHO DE 2005.
• IV - Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e
  Pesquisas em Saúde do Trabalhador;

• V - Desenvolvimento e Capacitação de
  Recursos Humanos;

• VI - Participação da Comunidade na Gestão
  das Ações em Saúde do Trabalhador.
Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de
                   2009
•    Regula RENAST= Rede Nacional de Assistência a Saúde do
    trabalhador

• Composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em
  Saúde do Trabalhador CEREST( em 2009, 178 unidades
  espalhadas por todo o País) –
• e por uma rede de 1.000 serviços sentinela de média e alta
  complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm
  relação com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação
  de Agravos de Notificação (SINAN-NET).
• Rede Sentinela é composta por unidades de saúde (chamadas de
  unidades sentinela) que identificam, investigam e notificam, quando
  confirmados, os casos de doenças, agravos e/ou acidentes
  relacionados ao trabalho.
    Os Cerest recebem recursos financeiros do Fundo Nacional da
    Saúde para realizar ações de promoção, prevenção, vigilância,
    assistência e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e
    rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo de
    inserção no mercado de trabalho.
PORTARIA nº 1339 de 18/novembro/1999

• Lista de 108 doenças relacionadas ao trabalho
• Doenças relacionadas o trabalho mais
  frequentes:
• LER/DORT
• Distúrbios osteomusculares
• Doenças mentais
• Formas de adoecimento mal caracterizadas
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e
     SÁUDE do TRABALHADOR
• Apesar da legislação relativamente completa ,
  os riscos nos ambientes de trabalho mantém-
  se no país.
• AVALIAÇÕ DE RISCOS E AGRAVOS  de forma
  fragmentada no SUS
• Somente 43% dos trabalhadores estão
  vinculados ao sistema previdenciário
POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e
     SÁUDE do TRABALHADOR
• Gasto no país com benefícios previdenciários:
•   33 bilhões de reais /ano

• Tempo de trabalho perdido/ano devido aos
  acidentes de trabalho  106 milhões de dias
  perdidos/ano
POLÍTICA de SEGURANÇA e SAÚDE do
          TRABALHADOR
• Atividades e ações de saúde do trabalhador
  devem estar inseridas numa política com a
  definição das atribuições e competência de
  cada setor, incluindo, além da saúde, os
  responsáveis pela política econômica, da
  indústria, do comércio, da agricultura, ciência
  e tecnologia, do trabalho, da previdência
  social, do meio ambiente, da educação, e da
  justiça.
CLASSIFICAÇÃO das DOENÇAS X relações
 com o TRABALHO( classificação de Shiling)

• I- TRABALHO COMO CAUSA NECESSÁRIA,
  direta = doenças ocupacionais e intoxicações
  agudas de origem ocupacional.
  Exemplos:intoxicação por chumbo, silicoses etc.

• II -TRABLHO COMO FATOR CONTRIBUINTE MAS
  NÃO NECESSÁRIO = o trabalho pode ser um fator
  de risco, CONTRIBUTIVO, mas não necessário.
  Exemplos: doença coronariana,
  hipertensão,neoplasias, varizes dos membros
  inferiores
CLASSIFICAÇÃO das DOENÇAS X relações
 com o TRABALHO( classificação de Shiling)

• III -TRABALHO COMO PROVOCADOR DE
  DISTÚRBIO LATENTE, OU AGRAVADOR DE
  DOENÇA PRÉ-ESTABELECIDA = ou seja o
  trabalho é uma CONCAUSA, tipificadas pelas
  doenças alérgicas de pele( dermatites) e
  respiratórias( asma), distúrbios mentais.

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Perfil epidemiológico do trabalho no Brasil

  • 1. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO do TRABALHO no BRASIL INTRODUÇÃO • Diferentes características regionais do Brasil • Contínuas mudanças que se processam no mundo do trabalho: • • MÚLTIPLOS EFEITOS SOBRE A SAÚDE
  • 2.
  • 3.
  • 4. HISTÓRICO • Revolução Industrial e máquinas a vapor não havia mais necessidade dos moinhos  fábricas nos espaços urbanos movidas a carvão • Indústria extrativa de carvão ( minas ) mão de obra infantil ( pequenos e com facilidade para entrar nos túneis). • Século XVIII = RAMAZINI ( pai d medicina do trabalho) descreveu “ As doenças dos Trabalhadores” • Condições de trabalho precárias escravidão • Trabalho = origem ”trapilho”= chicote ( feitores usavam nos escravos )
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Mão de José ferida pelo trabalho no pasto e água que os trabalhadores bebiam
  • 9.
  • 10.
  • 11. HISTÓRICO Após 2ª guerra mundial( 1945) até meados de 1970  sociedade capitalista=mito da sociedade salarial (emprego estável, bem pago, por tempo indeterminado para todos, assim como, um sistema de proteção a família e a velhice) • Brasil no final de 70= METALÚRGICOS DO ABC( com vínculo salarial) esboçaram um modelo de sociedade salarial com liderança sindical alto poder de negociação e ganhos sociais.
  • 12. HISTÓRICO • Década de 80  modelo salarial se estendeu a outros trabalhadores: de escritórios, executivos, profissionais liberais etc. • 1990  globalização ruiu o modelo da sociedade salarial sindicatos perderam a força e se desestruturaram.
  • 13. HISTÓRICO GLOBALIZAÇÃO: Internacionalização dos mercados • Crescente substituição do trabalho humano por tecnologias inteligentes; MODIFICAÇÃO das CARACTERÍSTICAS do TRABALHO; REPERCUSSÃO na VIDA e SAÚDE
  • 14. HISTÓRICO • METADE DO SÉCULO XX  intensificação do processo de urbanização  crescimento das populações urbanas crescimento de disparidades: sociais, ambientais urbanas alteração das condições de saúde aumento de doenças
  • 15. • SOCIEDADE INDUSTRIAL para SOCIEDADE DA INFORMÁTICA • Tecnologia de ponta  modificou o perfil da morbi - mortalidade no Brasil
  • 16. PERFIL das DOENÇAS OCUPACIONAIS • Doenças ocupacionais agravos inerentes a indivíduos que exercem algum tipo de atividade específica • DÉCADA DE 60 A 70 predominavam: • Dermatoses • Pneumoconioses : SILICOSE( doenças dos mineiros) e ASBESTOSE • Saturnismo( ceramistas  verniz) • Hidrargirismo (manipuladores de mercúrio) • Intoxicações por manipulação de solvente e de agrotóxicos • REVOLUÇÃO INDUSTRIAL siderurgia e metalurgia avançaram  acidentes e intoxicações agudas.
  • 17. PERFIL das DOENÇAS OCUPACIONAIS ATUALMENTE predominam; • LER • Surdez profissional • Doenças por agentes biológicos • Asma ocupacional • Transtornos mentais( pressão em absorver novas tecnologias, instabilidade no emprego, competição etc.) • Doenças osteomusculares = 56% das causas • Doenças do sistema nervoso e orgãos do sentido = 20,8% das causas
  • 18. PERFIL dos ACIDENTES DE TRABALHO • 1997  coeficientes de acidentes fatais mais altos: 1.CONSTRUÇÃO CIVIL ( trabalhadores pouco experientes e mal treinados, 34% sem carteira assinada em São Paulo): • quedas de andaimes • manipulação de máquinas, de material explosivo, de gases venenosos
  • 19. PERFIL dos ACIDENTES de TRABALHO • 2.TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO; acidentes e atropelamentos com veículos a motor são as principais causas de morte no conjunto de acidentes de trabalho . • Moto-boys, condutores de ônibus, de automóveis, de caminhões são os mais atingidos por acidentes fatais.
  • 20. PERFIL dos ACIDENTES de TRABALHO • 3. EMPRESA acidentes fatais ocorrem por homicídio • 4. AUMENTO da VIOLÊNCIA URBANA  acidentes fatais no trânsito, homicídios, latrocínios população trabalhadora • Conclusão : os acidentes de trabalho continuam sendo a principal causa de morte entre trabalhadores a maioria dos dados só se referem a economia formal
  • 21. PERFIL DOS CIDENTES E DOENÇS OCUPACIONAIS no meio rural MEIO RURAL = 20% da população economicamente ativa do país e que se inserem em diferentes processos produtivo (produtividade em pequenas propriedades familiares, extrativismo, grandes empreendimentos agro-industriais) FATORES CONTRIBUINTES : 1. Trabalho temporário na época das colheitas ((bóias-frias) 2. Crescente processo de modernização aumento do uso da mecanização e de agrotóxicos.
  • 22. • - agravos ocupacionais devido ao trabalho físico excessivo • - acidentes com máquinas • - acidentes com animais peçonhentos • -envenenamentos pro agrotóxicos Brasil é o quinto maior consumidor de agrotóxicos do mundo e consome 50 % da produção da América Latina
  • 23. RISCOS E DOENÇAS • ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO: • • IMPACTO • na vida do trabalhador • • na sociedade como um todo
  • 24. CONSEQUÊNCIAS • 1. para a EMPRESA  aumento dos custos de produção elevação do preço de bens e serviços  interferência na economia • 2. para o ESTADO --.oneram o sistema de atenção á saúde e o sistema de previdência. • 3. para as PESSOAS PRÓXIMAS ao acidentado ou doente  acabam por assumir parte dos custos, por redução da renda, interrupção do trabalho, gastos com acomodação no domicílio
  • 25. DADOS ESTATÍSTICOS Segundo a OIT = Organização Internacional do Trabalho: • 2 milhões de trabalhadores morrem por ano de acidentes e doenças ocupacionais • 270 milhões se envolvem em acidentes ocupacionais/ano • Agricultura  + de 50% de mortes, ferimentos e doenças acidentes • Aumento de casos de câncer e hipertensão
  • 26. CUSTOS da MORBIDADE e MORTALIDADE • CUSTOS da MORBIDADE e MORTALIDADE relacionados ao trabalho são estimados em: 2 a 14% do PIB dados internacionais de 1999 BRASIL 20 BILHÕES /ano ( PASTORE, 2000) OIT : só os acidentes de trabalho  10% do PIB
  • 27. DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO no BRASIL IBGE ( 2002) 82.902.480  população economicamente ativa • 22.903.311  empregados com carteira assinada e cobertura da legislação trabalhista e do seguro de acidentes de trabalho
  • 28. • De 1999 2003  Previdência Social registrou: • 1.875.190 acidentes de trabalho com 15.293 óbitos Coeficiente de mortalidade ( MS , 2003) 14,84/ 100.000 trabalhadores no Brasil Finlândia  2,1/100000 trabalhadores Canada  7,2/ 100000 trabalhadores
  • 29. • 2003 • Lesões de mão e punho 34,2% dos acidentes • Máquinas e equipamentos obsoletos 25% de acidentes graves e incapacitantes
  • 30. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SAÚDE do TRABALHADOR • PROPOSTAS ou ESTRATÉGIAS para minimização ou solução do problema  POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE E SEGURANÇA do TRABALHADOR articulada com os Ministérios da Saúde, Trabalho, Previdência Social e Meio Ambiente
  • 31. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SAÚDE do TRABLHADOR CONVENÇÃO 155 da OIT: • Todo país signatário  implementar uma política nacional de segurança ambiente de trabalho com o objetivo de : • “ prevenir os acidentes e danos para a saúde decorrentes do trabalho, reduzindo ao mínimo, na medida do razoável e factível, as causas de risco inerentes ao meio ambiente do trabalho”
  • 32. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SAÚDE do TRABALHADOR • LEI ORGÂNICA da SAÚDE 8080/90 : saúde dos trabalhadores = conjunto de atividades que se destina , através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, a promoção e proteção aos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho
  • 33. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SAÚDE do TRABALHADOR • OBJETIVO : trabalho que contribua par melhoria da QUALIDADE de VIDA, para a realização pessoal e social e sem prejuízo para a saúde, integridade física e mental do trabalhador • TRABALHADOR =todo homem ou mulher que exerce atividades para seu sustento ou de seus dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção no mercado de trabalho, seja na economia formal ou informal: • - trabalhador doméstico, avulso ou agrícola • - autônomos, servidores públicos- • -proprietários de empresas • - aprendiz, estagiário • -aposentados, afastados do trabalho por doença etc.
  • 34. PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE JULHO DE 2005. • PROPÓSITOS da POLITICA de Saúde do Trabalhador para o SUS • Art. 1º Estabelecer que toda política de saúde do trabalhador para o SUS tenha por propósito a promoção da saúde e a redução da morbimortalidade dos trabalhadores, mediante ações integradas, intra e intersetorialmente, de forma contínua, sobre os determinantes dos agravos decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos, com a participação de todos os sujeitos sociais envolvidos.
  • 35. PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE JULHO DE 2005. • Art. 2º  Estabelecer que as ações em saúde do trabalhador desenvolvidas pelo SUS sejam organizadas em todos seus níveis de atenção, a partir das seguintes diretrizes: • I - atenção integral da saúde dos trabalhadores, envolvendo a promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis, o fortalecimento da vigilância de ambientes, os processos e agravos relacionados ao trabalho, a assistência integral à saúde dos trabalhadores e a adequação e ampliação da capacidade institucional; • II - Articulação Intra e Intersetorial; • III - Estruturação de Rede de Informações em Saúde do Trabalhador;
  • 36. PORTARIA Nº 1.125/GM DE 6 DE JULHO DE 2005. • IV - Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas em Saúde do Trabalhador; • V - Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos; • VI - Participação da Comunidade na Gestão das Ações em Saúde do Trabalhador.
  • 37. Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009 • Regula RENAST= Rede Nacional de Assistência a Saúde do trabalhador • Composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador CEREST( em 2009, 178 unidades espalhadas por todo o País) – • e por uma rede de 1.000 serviços sentinela de média e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm relação com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET). • Rede Sentinela é composta por unidades de saúde (chamadas de unidades sentinela) que identificam, investigam e notificam, quando confirmados, os casos de doenças, agravos e/ou acidentes relacionados ao trabalho. Os Cerest recebem recursos financeiros do Fundo Nacional da Saúde para realizar ações de promoção, prevenção, vigilância, assistência e reabilitação em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de trabalho.
  • 38. PORTARIA nº 1339 de 18/novembro/1999 • Lista de 108 doenças relacionadas ao trabalho • Doenças relacionadas o trabalho mais frequentes: • LER/DORT • Distúrbios osteomusculares • Doenças mentais • Formas de adoecimento mal caracterizadas
  • 39. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SÁUDE do TRABALHADOR • Apesar da legislação relativamente completa , os riscos nos ambientes de trabalho mantém- se no país. • AVALIAÇÕ DE RISCOS E AGRAVOS  de forma fragmentada no SUS • Somente 43% dos trabalhadores estão vinculados ao sistema previdenciário
  • 40. POLÍTICA NACIONAL de SEGURANÇA e SÁUDE do TRABALHADOR • Gasto no país com benefícios previdenciários: • 33 bilhões de reais /ano • Tempo de trabalho perdido/ano devido aos acidentes de trabalho  106 milhões de dias perdidos/ano
  • 41. POLÍTICA de SEGURANÇA e SAÚDE do TRABALHADOR • Atividades e ações de saúde do trabalhador devem estar inseridas numa política com a definição das atribuições e competência de cada setor, incluindo, além da saúde, os responsáveis pela política econômica, da indústria, do comércio, da agricultura, ciência e tecnologia, do trabalho, da previdência social, do meio ambiente, da educação, e da justiça.
  • 42. CLASSIFICAÇÃO das DOENÇAS X relações com o TRABALHO( classificação de Shiling) • I- TRABALHO COMO CAUSA NECESSÁRIA, direta = doenças ocupacionais e intoxicações agudas de origem ocupacional. Exemplos:intoxicação por chumbo, silicoses etc. • II -TRABLHO COMO FATOR CONTRIBUINTE MAS NÃO NECESSÁRIO = o trabalho pode ser um fator de risco, CONTRIBUTIVO, mas não necessário. Exemplos: doença coronariana, hipertensão,neoplasias, varizes dos membros inferiores
  • 43. CLASSIFICAÇÃO das DOENÇAS X relações com o TRABALHO( classificação de Shiling) • III -TRABALHO COMO PROVOCADOR DE DISTÚRBIO LATENTE, OU AGRAVADOR DE DOENÇA PRÉ-ESTABELECIDA = ou seja o trabalho é uma CONCAUSA, tipificadas pelas doenças alérgicas de pele( dermatites) e respiratórias( asma), distúrbios mentais.