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Demonstrações
Financeiras
2011Exercício Findo em 31 de dezembro bilhão
1,1R$
Patrimônio
Líquido
3,4R$
Ativo Total
bilhões
359R$
Lucro
Líquido
milhões
bilhão
1,9R$
Recursos
Disponíveis
Part. em Seguros e Resseguros
Participação no Mercado
Nacional de Seguros Garantia (%)
Mercado
62,7%
JMalucelli
37,3%
Fonte: Susep: 06/2011
Participação no Mercado
Prêmios de Resseguro Total do Grupo
Riscos Financeiros (%)
Mercado
61,4%
JMalucelli
38,6%
Fonte: Susep: 06/2011
Evolução do Patrimônio Líquido
Consolidado (R$ Milhões)
275
220
918
dez-09 dez-10 dez-11
Evolução das Aplicações Financeiras
Consolidado (R$ Milhões)
431
337
1.087
dez-09 dez-10 dez-11
ConsolidadoSeguroseResseguros
Lucro Líquido Consolidado
(R$ Milhões)
104
359
117
dez-09 dez-10 dez-11
1.897
1.575
1.235
Recursos Captados
(R$ Milhões)
dez-09 dez-10 dez-11
Operações de Crédito Consolidado
(R$ Milhões)
1.297
1.895
1.552
dez-09 dez-10 dez-11
2.617
3.427
3.074
Ativo Total Consolidado
(R$ Milhões)
dez-09 dez-10 dez-11
1.093
828
789
Evolução do Patrimônio Líquido
Consolidado (R$ Milhões)
dez-09 dez-10 dez-11
13,00
36,20
14,60
Rentabilidade - ROAE
(%)
dez-09 dez-10 dez-11
JMALUCELLI
DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.
CNPJ nº 76.621.457/0001-85
Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR
JMALUCELLI
RESSEGURADORA S.A.
CNPJ nº 09.594.758/0001-70
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
JMALUCELLI
SEGURADORA S.A.
CNPJ nº 84.948.157/0001-33
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
PARANÁ BANCO S.A.
Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89
CNPJ nº 14.388.334/0001-99
Companhia Aberta de Capital Autorizado
www.paranabanco.com.br
www.jmalucelliseguradora.com.br
www.jmalucellire.com.br
www.jmalucelli.com.br
Lucro Líquido Consolidado
(R$ Milhões)
104
359
117
dez-09 dez-10 dez-11
1.897
1.575
1.235
Recursos Captados
(R$ Milhões)
dez-09 dez-10 dez-11
Operações de Crédito Consolidado
(R$ Milhões)
1.297
1.895
1.552
dez-09 dez-10 dez-11
2.617
3.427
3.074
Ativo Total Consolidado
(R$ Milhões)
dez-09 dez-10 dez-11
1.093
828
789
Evolução do Patrimônio Líquido
Consolidado (R$ Milhões)
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13,00
36,20
14,60
Rentabilidade - ROAE
(%)
dez-09 dez-10 dez-11
continua
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
A Administração do Paraná Banco S.A. (BOVESPA: PRBC4/ADR Nível I: PARPY), banco múltiplo privado, especializado em crédito consignado, crédito para
pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros, através de suas controladas e controladas em conjunto, em conformidade com as disposições
legais e estatutárias apresenta a seus acionistas as Demonstrações Financeiras do Banco e consolidado do exercício de 2011, juntamente com o Relatório dos
Auditores Independentes. Todas as Demonstrações Financeiras aqui apresentadas são consolidadas, abrangendo as Demonstrações Financeiras do Banco e suas
controladas e controladas em conjunto, a JMalucelli Seguradora, a JMalucelli Re., a JMalucelli Seguradora de Crédito, a JMalucelli Distribuidora de Títulos e
Valores Mobiliários, a JMalucelli Agenciamento e Serviços e Paraná Administradora de Consórcio. As informações, exceto quando indicado de forma diferente,
são expressas em moeda corrente nacional (em milhares reais) e foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira,
associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”),
do Conselho Nacional de Seguros Privados - (CNSP) e da SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, quando aplicável.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Entendemos que o crescimento só é satisfatório quando vem acompanhado de qualidade e por isso encerramos 2011 satisfeitos com a nossa estrutura de
negócio. Neste ano vimos a carteira de crédito crescer 21,2% enquanto a inadimplência, quando medida por créditos vencidos há mais de 180 dias,
ficou praticamente estável aumentando 0,1 ponto percentual. Ao mesmo tempo na outra ponta do negócio, sustentamos o crescimento por meio da captação
de depósitos a prazo, que cresceu 31,3% no ano e que entendemos ser a fonte de funding mais adequada a nossa estrutura de negócio. Não realizamos cessão
de crédito e não necessitamos de nenhuma provisão adicional além do que usualmente fazemos, em atendimento as exigências da resolução 2.682 do
Conselho Monetário Nacional. Frente as alterações no Fator de Ponderação do Risco (FPR) pelo Banco Central do Brasil para as operações de crédito a pessoas
físicas, tivemos uma capitalização adequada que nos permitiu dar continuidade a originação de operações sem a necessidade de redução nos prazos.
Remodelamos a estratégia do segmento de middle market, lançamos novos produtos, e tivemos um crescimento expressivo de carteira de 36,2% na
comparação com 2010. Em dezembro de 2011 o BNDES estabeleceu limite de crédito para a realização de novas operações com seus recursos no valor de
R$ 100 milhões. Seremos uma instituição financeira credenciada priorizando o repasse das seguintes linhas: FINAME, PSI - Bens de Capital e o PROGEREN,
o que possibilitará mais efetividade no relacionamento com as empresas de middle market. A sequência será o início das operações com o BNDES ainda
no 1S12.
No ambiente de crédito consignado em 2011 superamos o crescimento do mercado de 14,9% apresentando uma evolução de carteira de 19,0%. Em dezembro
abrimos uma nova loja Paraná Crédito em Foz do Iguaçu, no Paraná, e em 2012 temos planos de abrir outras 7 lojas, totalizando 23 lojas ao final de 2012.
Paralelamente pretendemos firmar parceria com 30 correspondentes bancários exclusivos no Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, que somados aos atuais
performará uma rede de 84 correspondentes exclusivos. Acreditamos que a originação de crédito por meio de canais próprios nos possibilita um maior controle
sobre a base de clientes e consequentemente maior força de refinanciamento de operações, algo muito comum no mercado de crédito consignado.
SOBRE O PARANÁ BANCO
Perfil
O Paraná Banco, banco múltiplo privado, é especializado em crédito consignado, crédito para pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros.
Governança Corporativa
Atualmente, o Paraná Banco está listado entre as empresas do Nível 1 da BM&FBovespa, segmento que reúne empresas com diferenciadas práticas de
Governança Corporativa. Adicionalmente às normas exigidas pelo Nível 1, o Banco confere 100% de tag-along para suas ações preferenciais.
Em acordo com o Regulamento do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBovespa o Paraná Banco alterou em dezembro o cálculo do total de ações em
circulação (“free float”). Seguindo a definição constante da Seção II do Regulamento de que “Ações em Circulação” são “todas as ações emitidas pela
Companhia, excetuadas as ações detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por Administradores da Companhia, aquelas em tesouraria
e preferenciais de classe especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e de propriedade exclusiva do ente
desestatizante”, passou a integrar ações ordinárias de emissão da Companhia não detidas por Acionista Controlador, pessoas a ele vinculadas e Administradores
da Companhia as ações em circulação. Com a alteração o total de ações em circulação no mercado do Paraná Banco em 31 de dezembro de 2011 passou a
ser de 33.462.104 ações de emissão da Companhia, das quais 11.570.032 ações ordinárias e 21.892.072 ações preferenciais, equivalentes a 38,3% do total
de ações de emissão da Companhia. Abaixo, está indicada a estrutura acionária com data-base em 31 de dezembro de 2011.
Estrutura Acionária ON PN Total %
Grupo de controle 41.121.063 7.070.863 48.191.926 55,2%
Conselho de administração 3.293.400 1.532.500 4.825.900 5,5%
Diretoria 740.481 162.221 902.702 1,0%
Tesouraria – – – 0,0%
Free-float 11.570.032 21.892.072 33.462.104 38,3%
Total 56.724.976 30.657.656 87.382.632 100,0%
Em reunião realizada em dezembro de 2011 o Conselho de Administração aprovou um novo programa de recompra de ações com limite de aquisição de
2.189.207 ações preferenciais de emissão da Companhia até 13 de dezembro de 2012. No total a Companhia já concluiu 10 programas de recompra de ações
por meio dos quais adquiriu 23.750.700 ações preferenciais já canceladas.
Juros sobre Capital Próprio e Dividendos
Foram destacados R$ 49.107 de juros sobre o capital próprio referente ao exercício findo em 2011. Os referidos juros reduziram os encargos tributários
registrados no resultado do trimestre em R$ 19.643 serão incluídos nos dividendos mínimos obrigatórios do exercício.
Foram destacados R$ 36.883 de dividendos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Dividendos esses mínimos obrigatórios reconhecidos
no exercício de 2011.
JMalucelli Seguradora, JMalucelli Resseguradora e JMalucelli Seguradora de Crédito
• Lucro Líquido
No ano as seguradoras JMalucelli apresentaram um lucro líquido ajustado de R$ 83,2 milhões, ante R$ 55,2 milhões em 2010, evolução de 50,7%. O ano para
o mercado de seguro garantia foi atípico tendo apresentado crescimento de prêmios diretos de 14,0% no comparativo do acumulado de junho de 2010 a
junho de 2011 (últimos dados disponibilizados pela SUSEP), abaixo da média histórica de crescimento anual deste mercado de 2007 a 2010 (CAGR de 28,1%).
• Política de Investimentos
Em dezembro de 2011, o saldo das aplicações financeiras da JMalucelli Seguradora, JMalucelli Resseguradora e JMalucelli Seguros era de R$ 1.034,2 milhões.
Deste total, em dezembro 60,8% estava alocado em ativos de renda fixa, 25,7% em títulos públicos, 8,0% em fundos multimercado e 5,5% em ativos de
renda variável. As receitas financeiras advindas desta carteira representaram R$ 92,7 milhões em 2011. A Administração pretende é de manter a disciplina na
alocação atual dos investimentos, seguindo a política de investimentos estabelecida e visando retornos de médios e longos prazos.
Evolução da Originação de Crédito Consignado
(R$ Milhões)
277,9
302,1
291,9
300,2
318,1
4T10 1T11 2T11 3T11 4T11
Evolução da Carteira de Middle Market
(R$ Milhares)
212,1
175,7
224,4
267,4
289,0
4T10 1T11 2T11 3T11 4T11
Evolução da Originação de Crédito Consignado
(R$ Milhões)
4T10 1T11 2T11 3T11 4T11
4T11 2011
2,67%
11,60%
3,77%
12,08%
Rentabilidade das Aplicações Financeiras
CDI Aplicações JM Seguros
4T10 1T11 2T11 3T11 4T11
Evolução da Carteira de Crédito - Consolidada
(R$ Milhões)
3,3%
1,9%
26,2 18,7 7,3 5,5 4,0
1,9% 1,9%2,0% 2,0%
3,2%
1.625,91.551,9 1.753,1 1.837,2 1.894,8
3,3% 3,3% 3,4%
Saldo da cessão de crédito Operações de crédito em balanço
Nível H/Carteira de créditoPDD/Carteira de crédito
259,0
624,8 49,4
1.010,576,9
25,6%
61,8%
12,5%
Títulos
Públicos
Renda
Fixa
Renda
Variável
Fundo
Multimercado
Total
Carteira das Aplicações Financeiras
(R$ Milhões)
CDB = R$ 6,8
DPGE = R$ 484,2
Outros = R$ 133,7
1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11
4,0
270,5
187,6
1.438.3
Fontes de Captação
(R$ Milhões)
Cessão de Créditos DPGE MTN Depósitos
44,5%
26,3%
22,7%
6,4%
Distribuição da Carteira de Crédito Consignado
Governos
Estaduais
Prefeituras
INSS
Entidades
Federais
29,0%
28,5%
23,2%
19,3%
Captação - Operações a Vencer
Até 3 Meses
De 3 a 12 Meses
De 1 a 3 anos
Acima de 3 anos
22,9%
23,3%
40,3%
Carteira de Crédito - Operações a Vencer
13,6%
Até 3 Meses
De 3 a 12 Meses
De 1 a 3 anos
Acima de 3 anos
4T10 3T11 4T11
Evolução dos Ativos Totais
(R$ Mil)
Operações de Crédito TVM Outros
3.293.743 3.427.461
3.073.980
579.851
942.211
1.551.918
397.988
1.058.549
1.837.206
456.841
1.075.793
1.894.827
277,9
302,1
291,9
300,2
318,1
A rentabilidade média das aplicações financeiras das seguradoras JMalucelli em 2011 ficou em 104,1% do CDI. Em outubro de 2011 a aplicação em fundo
multimercado que utiliza renda variável (financiamento com opções - compra de ações e venda de opções) com objetivo de superar a rentabilidade da renda
fixa, conforme anunciado no release de resultados anterior, recuperou o impacto negativo gerado pela marcação a mercado dos investimentos em um
ambiente de desvalorização do mercado acionário. Isto possibilitou a recuperação da rentabilidade dos investimentos.
A política de investimentos do braço de seguros do Paraná Banco tem como objetivo assegurar a capacidade das seguradoras e resseguradora de dar
atendimento a obrigações previstas em contratos de seguros. A alocação de recursos é definida visando metas, limites e metodologias para a gestão de
investimentos de forma a maximizar retornos de acordo com as diretrizes definidas pela legislação em vigor. A política define que para o total das aplicações
financeiras até 100% pode ser destinado para investimento em Títulos Públicos Federais de emissão da República Federativa do Brasil e que até 95% em
DPGEs (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) até limites estabelecidos por lei, com vencimento em três anos ou menos. Até 40% do total das aplicações
financeiras podem ser destinados para investimentos de renda fixa com baixo risco, ou seja, em Instituições com classificação de risco AAA, até 20% em renda
fixa de Instituições com classificação de risco superior a AA-, e até 10% para investimentos de renda fixa em instituições com classificação de risco superior a
BBB-. Todos os investimentos em instituições financeiras também são limitados ao porte da instituição (total de ativos). Para investimentos em renda variável a
política define como teto máximo que 8% dos investimentos possam ser alocados em fundos multimercado e 5% em renda variável. Investimentos que
ultrapassarem o limite estipulado por razões que não sejam novas aquisições (o caso dos investimentos em renda variável em 2011), são geridos de modo a
atender os melhores interesses da Companhia. Os recursos alocados em renda variável estão 100% investidos em um fundo de ações cujo portfólio é composto
majoritariamente por ações de empresas com dividend yield superior a 6% ao ano, há pelo menos três anos.
DESEMPENHO OPERACIONAL
• Gestão de Ativos e Passivos
Em dezembro de 2011, os ativos totais somaram R$ 3.427,5 milhões ante R$ 3.074,0 milhões na mesma data de 2010. No final de 2011 as operações de
crédito representaram 55,3% dos ativos, títulos e valores mobiliários 31,4% e outros ativos 13,3%.
A tesouraria do Paraná Banco opera o caixa da Companhia de forma passiva aplicando 94,5% dos recursos em títulos cujo risco é soberano e 4,5% em um
fundo multimercado. As aplicações financeiras das seguradoras JMalucelli são alocadas conforme o descrito anteriormente e são geridas pelo Banco. A carteira
de TVM é composta basicamente por operações compromissadas lastreadas em Letras Financeiras do Tesouro (LFT). A carteira consolidada de títulos e
investimentos apresentou evolução de 14,2% em relação a dezembro de 2010.
• Crédito Consignado
A maior concentração da carteira de crédito consignado do Paraná Banco em dezembro de 2011 estava nas operações de crédito a funcionários dos governos
estaduais (44,5%), seguido de prefeituras (26,3%), aposentados e pensionistas do INSS (22,7%) e entidades federais (6,4%). Esta pulverização dilui o risco
regulatório e de concentração da carteira.
O crédito consignado à funcionários públicos, aposentados e pensionistas do INSS, é tradicionalmente considerado como baixo risco de crédito. Desta forma,
dada a grande concentração nestas operações, o Paraná Banco possui uma carteira de crédito de excelente qualidade. O quadro abaixo apresenta a classificação
de risco da carteira de crédito consignado em 31 de dezembro de 2011 segundo normas do Banco Central, sendo a categoria A de menor risco e a categoria
H de maior risco.
Classif. Provisão Requerida Carteira Cessão Carteira + Cessão
Classif. / Carteira
+ Cessão
Provisão
Carteira
Provisão
Cessão Provisão Total
A 0,5% 1.439.118 3.809 1.442.928 92,4% 7.196 19 7.215
B 1,0% 37.111 – 37.111 2,4% 371 – 371
C 3,0% 22.121 – 22.121 1,4% 664 – 664
D 10,0% 12.744 – 12.744 0,8% 1.274 – 1.274
E 30,0% 8.962 – 8.962 0,6% 2.689 – 2.689
F 50,0% 6.927 – 6.927 0,4% 3.463 – 3.464
G 70,0% 5.797 – 5.797 0,4% 4.058 – 4.058
H 100,0% 24.202 193 24.395 1,6% 24.202 193 24.395
Total 1.556.982 4.003 1.560.984 100,0% 43.916 213 44.129
Ao final de dezembro, 96,2% da carteira de consignado do banco estava classificada entre AA e C, 2,2% entre D e G e 1,6% da carteira estava classificada
no nível H. Enquanto a inadimplência, acima de 90 dias, registrada para pessoa física no SFN em dezembro era de 7,3%, a inadimplência do Paraná Banco
para o crédito consignado era de 3,0%.
RATINGS
O Paraná Banco possui cobertura de quatro agências de rating que corroboram a sua solidez e confortável situação econômico-financeiro, fundamentados em
um crescimento sustentável e conservadora gestão dos seus ativos e exposição aos riscos.
Em dezembro de 2011 a agência de classificação de risco Standard & Poor`s, seguindo uma nova metodologia de avaliação de bancos divulgada pela agência
no início de novembro, elevou o rating na escala nacional do Paraná Banco de “brA-“ para “brAA”, e na escala global de “BB-“ para “BB+”, ambos com
perspectiva estável. A agência considerou como fatores determinantes para a elevação do rating do Paraná Banco a solidez da base de capital, rentabilidade e
os baixos riscos relacionados às atividades da Companhia.
Dezembro/2011 Dezembro/2011 Janeiro/2012Janeiro/2012
‘brAA‘ ‘A’ ‘A+’
11,46
Perspectiva estável Baixo risco de crédito
Baixo risco de crédito
para médio prazoBaixo risco de crédito
GERENCIAMENTO DE RISCOS DE MERCADO
• Riscos para os quais se busca proteção
Risco de Taxas de Juros - O risco de taxa de juros decorre da precificação de ativos e passivos em momentos distintos, bem como de oscilações inesperadas na
inclinação e forma das curvas de rendimento e de alterações na correlação entre as taxas de juros de diferentes instrumentos financeiros.
A Companhia fica diretamente exposta aos riscos de oscilação das taxas de juros quando ocorre um descasamento entre as taxas de juros que adota e as taxas
de juros praticadas pelo mercado. Procuramos administrar nossos ativos e passivos por meio de controles eficazes e adequados ao porte operacional da
Companhia, para que com isso consigamos evitar e/ou reduzir eventual impacto negativo que poderá ser causado por oscilações nas taxas de juros sobre a
receita de intermediação financeira líquida da Companhia.
Risco de Variação Cambial - O risco cambial decorre da titularidade de ativos, passivos e itens denominados ou indexados a moedas estrangeiras.
A Companhia administra sua exposição cambial objetivando ajustar os descasamentos entre ativos e passivos indexados a variação de moedas estrangeiras,
particularmente com uso de operações de derivativos. Não faz parte de nossa estratégia manter exposições significativas e prolongadas ao risco cambial.
Risco de Mercados das atividades de trading - O risco de mercado relacionado às atividades de trading (negociação) decorre, principalmente, das posições
adotadas pela Companhia em relação a títulos federais prefixados, resultantes de operações compromissadas, aquelas realizadas no mercado de Balcão das
Instituições do SFN - Sistema Financeiro Nacional em que o vendedor assume o compromisso de recomprar os títulos por ele vendidos em uma data prefixada
e também mediante ao pagamento de juros prefixados. E o comprador, em contrapartida, deve assumir o compromisso irreversível de revender o título na data
de vencimento do compromisso pelo preço fixado. As atividades de trading (negociação) são supervisionadas e aprovadas pelos órgãos componentes do
Comitê de Riscos da Companhia, objetivando-se, desta maneira, evitar a exposição da Companhia aos riscos inerentes a esta atividade bem como reduzir a
intensidade de seus eventuais efeitos negativos sobre as atividades da Companhia.
• Estratégia de proteção patrimonial (hedge)
A estruturação de operações de defesa de posições de risco da Companhia, em geral chamada de hedge, é um dos aspectos mais importantes da gestão
financeira da Companhia e decorrem da necessidade de proteção à volatilidade verificada no mercado financeiro. Observamos, entretanto, que como as
operações de hedge apresentam, de um modo geral, elevados custos de implementação, optamos por utilizar tais instrumentos de maneira planejada e
alinhada aos resultados negociais da Companhia, evitando exposições desnecessárias e consolidando posições seguras de atuação.
As operações de vendas definitivas de ativos e de cessões de crédito com coobrigação são usualmente operações pré-fixadas. Este tipo de operação, comum
no mercado financeiro, permite o controle da liquidez da Companhia e é um instrumento que pode ser utilizado como redutor do risco de mercado das
operações pré-fixadas desenvolvidas pela Companhia.
No que tange às exposições decorrente de operações realizadas em moeda estrangeira (variação cambial), a Companhia efetua contratos de Swap da taxa de
câmbio (dólar) para o indexador CDI em sua totalidade do valor principal de sua exposição.
Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)
Atualmente, a Companhia pode utilizar os seguintes instrumentos para implementar sua estratégia de proteção patrimonial:
• Contratos de Swap de taxas de juros e taxas de câmbio no mercado local.
Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos
A Companhia adota os critérios constantes de orientações do Banco Central para identificação, monitoramento e apreçamento de ativos financeiros,
bem como para a quantificação dos riscos que lhes são inerentes.
O cálculo das parcelas referentes ao Risco de Mercado de Taxas de Juros Pré-fixadas, por exemplo, é efetuado pela aplicação do VAR - Value-at-Risk,
medida estatística que sumariza uma perda ou ganho potencial derivada da exposição de uma carteira de crédito ao risco de mercado em condições normais,
considerando uma probabilidade de ocorrência de 99%, com horizonte de tempo de 10 dias e volatilidades e parâmetros definidos diariamente pelo Banco
Central. Além dos cálculos realizados, como o VAR - Value-at-Risk, a Companhia utiliza, também como parâmetro para gerenciar os riscos de mercado, a
análise de sensibilidade das exposições a que está sujeita, o que permite a fixação de limites e controles de riscos e alavancagem, os quais são definidos e
autorizados por seu Comitê de Riscos.
As atividades relacionadas à estrutura de controle de gerenciamento de riscos da Companhia são divididas entre órgãos e cargos da Companhia, conforme
abaixo:
Diretoria e Conselho de Administração: A Diretoria e o Conselho de Administração são responsáveis pela aprovação e revisão periódica da Política de
Gerenciamento do Risco de Mercado da Companhia, devendo também monitorar periodicamente os limites operacionais e os procedimentos adotados pela
Companhia com o escopo de manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados regulares, evitando variações repentinas.
Comitê de Riscos: O Comitê de Riscos da Companhia foi criado para suportar o Comitê Executivo Sênior e atuar de forma colegiada na identificação, análise,
monitoramento, mensuração, acompanhamento e controle dos riscos corporativos a que a Companhia está sujeita, devendo garantir o cumprimento das
Resoluções do CMN nº 2.804/00, 3.380/06, 3.464/07 e 3.721/09, que dispõem sobre a implementação das estruturas de gerenciamento dos riscos de liquidez,
operacionais, de mercado e de crédito. O Comitê de Riscos da Companhia é composto pelos gerentes das áreas de risco de mercado, liquidez, operacional,
crédito, pelo Diretor Financeiro e Vice-Presidente da Companhia.
Diretor Responsável pelo Risco de Mercado: O Diretor Responsável pelo Risco de Mercado é indicado pela Companhia para representá-la perante o
Banco Central, sendo, juntamente com o Comitê de Riscos, responsável por validar e aprovar as políticas e objetivos gerais da Companhia, alertando o
Conselho de Administração e a Diretoria com informações relevantes sobre a estrutura e os resultados do gerenciamento de riscos de mercado.
Gestor Responsável pelo Risco de Mercado: O Gestor Responsável pela gerência dos riscos de mercado é um colaborador designado pelo Diretor Responsável
pelo Risco de Mercado para gerir a estrutura de gerenciamento de riscos de mercado. Ao Gestor Responsável pelo Risco de Mercado também é atribuída a
responsabilidade pelo processo de informação, comunicação e divulgação da estrutura de risco adotada pela Companhia.
A estrutura de gerenciamento de riscos contempla metodologias e ferramentas para medir, monitorar e controlar a exposição ao risco de mercado.
Desta forma, a Companhia, em cumprimento as disposições da Resolução CMN nº 3.464/07, gerencia seus riscos de mercado em total consonância com as
disposições regulamentares e as melhores práticas do mercado.
As principais atribuições da Gerência de Risco de Mercado são:
- mensurar e controlar a sujeição a riscos de mercado pela Companhia;
- definir as metodologias a serem utilizadas na mensuração dos riscos de mercado;
- fornecer informações relativas às exposições aos riscos de mercado;
- realizar diariamente o controle da utilização dos limites operacionais autorizados e informar ao Comitê de Riscos eventuais excessos e desconsiderações aos
limites de exposição previamente estabelecidos;
- realizar testes para monitoramento da precisão dos modelos de avaliação do risco de mercado; e
- realizar simulações de condições extremas de mercado (testes de estresse), baseados em cenários definidos pelo Comitê de Risco.
• Risco de liquidez
A aplicação da política de risco de liquidez é coordenada pelo comitê de riscos da Companhia, que se reúne periodicamente para avaliar os possíveis cenários.
A Gestão de liquidez é avaliada através da analise da projeção do fluxo de caixa do banco.
O gestor de liquidez executa diferentes cenários na condição de liquidez de seu fluxo de caixa levando em consideração fatores interno e externo à Companhia,
elabora relatório que permite o monitoramento dos riscos assumidos, realiza avaliações voltadas a identificar posições que coloquem em risco situação
econômica financeira da instituição.
São realizados periodicamente testes de estresse, onde são considerados; resgates antecipados, aumento da inadimplência, saídas inesperadas, c/c rotativos,
cdc, middle/small e dificuldade ao acesso a novos recursos, é emitido mensalmente relatório gráfico que permitem avaliar a aderência do fluxo de caixa.
• Plano de contingência
Utilizamos como mitigadores de riscos, a redução drástica na produção de novos ativos aumentando a taxa de juros, acréscimo nas taxas de juros das
captações, disponibilidade de limite na captação de DPGE, reversão de lucros, constituição de fundos de direitos creditórios, venda de ativos consignáveis
através de acordos operacionais para cessão de crédito.
O Comitê de riscos é responsável pelo monitoramento e cumprimento da política de liquidez.
As atividades de monitoramento dos riscos de mercado e liquidez estão sujeitas a avaliação da área de compliance da Companhia, bem como das auditorias
interna e externa.
Em relação ao último exercício social, não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado e liquidez a que a Companhia está exposta ou na
política de gerenciamento de riscos adotada, bem como outras informações em que a Companhia julgue relevante.
Atuação da Equipe de RI
O Paraná Banco possui uma área de relações com investidores que busca manter uma postura proativa, constantemente em contato com analistas e investidores
nacionais e estrangeiros, que tem como objetivo melhor atender as demandas do mercado e fortalecer a imagem e presença do Banco.
A área de Relações com Investidores reforça o objetivo de criação de valor aos seus acionistas, e realiza esforços objetivando a maior liquidez de suas ações,
com transparência nas divulgações dos resultados e em constante comunicação com o mercado.
Divulgação das informações
Em atendimento à instrução CVM n° 480, os Diretores revisaram, discutiram e concordam com o relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações
Financeiras.
Auditores Independentes
Em atendimento à Instrução CVM n° 381, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores
Independentes relacionados a essas empresas que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência
do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções
gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e parceiros de negócios pela confiança demonstrada ao longo do tempo, e aos Diretores, Conselheiros,
funcionários e colaboradores, pelos esforços, competência, lealdade e dedicação frente aos desafios passados e do futuro.
ALEXANDRE MALUCELLI
Presidente do Conselho de Administração
www.paranabanco.com.br
www.jmalucelliseguradora.com.br
www.jmalucellire.com.br
www.jmalucelli.com.br
JMALUCELLI
DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.
CNPJ nº 76.621.457/0001-85
Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR
JMALUCELLI
RESSEGURADORA S.A.
CNPJ nº 09.594.758/0001-70
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
JMALUCELLI
SEGURADORA S.A.
CNPJ nº 84.948.157/0001-33
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
PARANÁ BANCO S.A.
Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89
CNPJ nº 14.388.334/0001-99
Companhia Aberta de Capital Autorizado
Banco Consolidado
Ativo Nota 2011 2010 2011 2010
Circulante 1.337.723 840.362 1.715.338 1.429.298
Disponibilidades 502 293 1.698 6.220
Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 111.655 7.128 111.655 7.128
Aplicações no mercado aberto 97.301 – 97.301 –
Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.354 7.128 14.354 7.128
Títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos 5 336.782 71.777 532.726 363.442
Carteira própria 336.532 25.207 532.476 316.872
Vinculados a compromisso de recompra – 46.570 – 46.570
Instrumentos financeiros derivativos 250 – 250 –
Relações interfinanceiras 376 55 376 55
Pagamentos e recebimentos a liquidar 118 – 118 –
Depósitos no Banco Central 258 55 258 55
Operações de crédito 6 822.739 699.388 815.380 685.144
Operações de crédito - setor privado 881.715 745.664 874.356 731.420
Provisão para perdas com operações de crédito (58.976) (46.276) (58.976) (46.276)
Outros créditos 28.950 21.079 141.065 195.252
Rendas a receber 146 3 7.378 5.780
Crédito das operações com seguros
e resseguros 7 – – 92.364 169.133
Diversos 8 28.947 21.301 44.930 24.028
Provisão para perdas outros créditos diversos (143) (225) (3.607) (3.689)
Outros valores e bens 36.719 40.642 112.438 172.057
Outros valores e bens 317 163 333 189
Despesas antecipadas 9 36.402 40.479 112.105 171.868
Não circulante
Realizável a longo prazo 1.202.445 1.330.086 1.685.976 1.564.368
Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 – 101 – 101
Aplicações em depósitos interfinanceiros – 101 – 101
Títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos 5 116.236 435.665 543.067 578.769
Carteira própria 116.236 435.665 543.067 578.769
Operações de crédito 6 1.023.062 832.038 1.014.474 816.060
Operações de crédito - setor privado 1.029.059 836.476 1.020.471 820.498
Provisão para perdas com operações de crédito (5.997) (4.438) (5.997) (4.438)
Outros créditos 20.432 16.643 28.513 31.523
Crédito das operações com seguros
e resseguros 7 – – 8.016 14.813
Diversos 8 20.432 16.726 20.497 16.793
Provisão para perdas outros créditos diversos – (83) – (83)
Outros valores e bens 42.715 45.639 99.922 137.915
Outros valores e bens 254 287 254 287
Provisão para desvalorizações (24) (58) (25) (58)
Despesas antecipadas 9 42.485 45.410 99.693 137.686
Permanente 544.583 345.836 26.146 80.314
Investimentos 539.653 341.047 950 1.407
Participação em controladas e coligada no País 10 539.586 340.980 – –
Outros investimentos 84 84 979 1.436
Provisão para perdas (17) (17) (29) (29)
Imobilizado de uso 4.681 4.375 12.891 17.078
Imóveis de uso 1.867 1.867 2.367 2.367
Outras imobilizações de uso 5.678 4.707 15.496 18.868
Depreciação acumulada (2.864) (2.199) (4.972) (4.157)
Intangível 11 249 414 12.305 61.829
Ativos intangíveis 941 965 21.569 77.395
Amortização acumulada (692) (551) (9.264) (15.566)
Total 3.084.751 2.516.284 3.427.460 3.073.980
Banco Consolidado
Passivo Nota 2011 2010 2011 2010
Circulante 1.239.738 894.235 1.491.385 1.326.843
Depósitos 12 982.587 717.775 981.975 717.253
Depósitos à vista 15.619 17.127 15.415 16.605
Depósitos interfinanceiros 170.197 217.215 170.197 217.215
Depósitos a prazo 796.771 483.433 796.363 483.433
Captações no mercado aberto 13 – 46.267 – 46.267
Carteira própria – 46.267 – 46.267
Recursos de aceites e emissão de títulos 14 187.580 59.915 187.580 59.915
Obrigações por títulos e valores mobiliários
emitidos no exterior 187.580 59.915 187.580 59.915
Relações interfinanceiras 104 – 104 –
Recebimentos e pagamentos a liquidar 104 – 104 –
Instrumentos financeiros derivativos – 2.228 – 2.228
Outras obrigações 69.467 68.050 321.726 501.180
Cobrança e arrecadação de tributos e
assemelhados 919 482 919 482
Sociais e estatutárias 34.332 21.553 35.911 22.967
Fiscais e previdenciárias 5.383 6.815 25.910 39.190
Débito de operações com seguros e resseguros 15 – – 66.049 146.586
Provisões técnicas - seguros e resseguros 16 – – 161.346 242.727
Diversas 17/18 28.833 39.200 31.591 49.228
Não circulante
Exigível a longo prazo 735.553 764.167 842.561 919.477
Depósitos 12 726.866 584.965 726.866 584.589
Depósitos a prazo 726.866 584.965 726.866 584.589
Recursos de aceites e emissão de títulos 14 – 166.540 – 166.540
Obrigações por títulos e valores mobiliários
emitidos no exterior – 166.540 – 166.540
Instrumentos financeiros derivativos 5 – 4.764 – 4.764
Outras obrigações 8.687 7.898 115.695 163.584
Fiscais e previdenciárias 18 2.641 944 2.646 944
Débito de operações com seguros e resseguros 15 – – 23.471 29.132
Provisões técnicas - seguros e resseguros 16 – – 82.249 124.754
Diversas 17/18 6.046 6.954 7.329 8.754
Resultado de exercícios futuros 15.947 30.222 – –
Participação minoritária nas controladas – – 1 –
Patrimônio líquido 20 1.093.513 827.660 1.093.513 827.660
Capital social
De domiciliados no País 630.559 619.954 630.559 619.954
De domiciliados no exterior 133.308 143.913 133.308 143.913
Reserva de capital 265 265 265 265
Reservas de lucros 328.515 63.842 328.515 63.842
Ajuste ao valor de mercado -
Títulos e valores mobiliários 866 (314) 866 (314)
Total 3.084.751 2.516.284 3.427.460 3.073.980
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Banco Consolidado
Segundo
semestre Exercício Exercício
Nota 2011 2011 2010 2011 2010
Receitas da intermediação
financeira 250.086 477.932 382.859 536.172 420.490
Operações de crédito 221.840 421.519 332.732 421.519 332.732
Resultado de operações
com títulos e valores mobiliários 28.246 56.413 50.127 114.653 87.758
Despesas da intermediação
financeira (148.986) (281.682) (199.750) (281.636) (199.713)
Operações de captação no mercado (138.055) (219.389) (123.216) (219.343) (123.179)
Resultado com instrumentos
financeiros derivativos 21.303 (1.457) (37.141) (1.457) (37.141)
Provisão para perdas com créditos 6 (32.234) (60.836) (39.393) (60.836) (39.393)
Resultado bruto da intermediação
financeira 101.100 196.250 183.109 254.536 220.777
Outras receitas (despesas)
operacionais (45.100) (88.777) (58.333) (100.457) (57.941)
Receitas de prestação de serviços – – – 9.606 1.633
Receitas de tarifas bancárias 3.049 6.133 4.541 6.133 4.541
Prêmios de seguros – – – 319.471 408.797
Prêmios de cosseguros e
resseguros cedidos – – – (188.434) (244.335)
Variação de provisões técnicas
de seguros – – – (13.913) (39.723)
Sinistros retidos – – – (48.930) (51.417)
Despesas de pessoal (8.879) (17.163) (16.769) (45.733) (37.694)
Honorários da administração (1.683) (3.270) (3.028) (7.679) (3.930)
Outras despesas administrativas 22 (67.656) (135.235) (89.511) (136.593) (91.626)
Despesas tributárias (5.704) (10.403) (8.800) (19.869) (16.390)
Resultado de participação
em controladas 10 32.787 59.149 55.336 – –
Outras receitas operacionais 23 12.302 30.625 25.529 50.952 46.548
Outras despesas operacionais 23 (9.316) (18.613) (25.631) (25.468) (34.345)
Resultado operacional 56.000 107.473 124.776 154.082 162.836
Resultado não operacional 48 249.829 602 249.906 514
Resultado antes da tributação
sobre o lucro 56.048 357.302 125.378 403.990 163.350
Imposto de renda e contribuição
social 19 5.953 4.708 (4.556) (35.250) (38.446)
Imposto de renda - corrente 3.122 1.093 993 (23.811) (19.836)
Contribuição social - corrente 1.150 (120) – (15.122) (13.061)
Imposto de renda e
contribuição social diferidos 1.681 3.735 (5.549) 3.683 (5.549)
Participação dos empregados e
administradores nos lucros (2.535) (2.536) (3.370) (9.261) (7.481)
Lucro líquido do semestre/exercício 59.466 359.474 117.452 359.474 117.423
Juros sobre o capital próprio (34.115) (49.107) (46.143) (49.107) (46.143)
Quantidade de ações (em milhares) 87.580 87.580 88.209
Lucro líquido por ação - R$ 0,68 4,10 1,33
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Reserva de capital Ajuste ao valor
Atualização Reservas de lucros de mercado -
de títulos Títulos e valores Ações em Lucros
Capital social patrimoniais Legal Estatutária mobiliários tesouraria acumulados Total
Saldos em 1 de julho de 2011 763.867 265 33.592 294.986 (763) (433) – 1.091.514
Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (8.378) – (8.378)
Cancelamento de ações em tesouraria – – – (8.811) – 8.811 – –
Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – 1.629 – – 1.629
Lucro líquido do semestre – – – – – – 59.466 59.466
Destinações
Reserva legal – – 2.973 – – – (2.973) –
Juros sobre o capital próprio – – – – – – (34.115) (34.115)
Dividendos pagos – – – (16.603) – – – (16.603)
Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 22.378 – – (22.378) –
Saldos em 31 de dezembro de 2011 763.867 265 36.565 291.950 866 – – 1.093.513
Mutações do semestre – – 2.973 (3.036) 1.629 433 – 1.999
Saldos em 1 de janeiro de 2011 763.867 265 18.592 45.250 (314) – – 827.660
Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (8.811) – (8.811)
Cancelamento de ações em tesouraria – – – (8.811) – 8.811 – –
Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – 1.180 – – 1.180
Lucro líquido do exercício – – – – – – 359.474 359.474
Destinações
Reserva legal – – 17.973 – – – (17.973) –
Juros sobre o capital próprio – – – – – – (49.107) (49.107)
Dividendos pagos – – – (36.883) – – – (36.883)
Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 292.394 – – (292.394) –
Saldos em 31 de dezembro de 2011 763.867 265 36.565 291.950 866 – – 1.093.513
Mutações do exercício – – 17.973 246.700 1.180 – – 265.853
Saldos em 1 de janeiro de 2010 763.867 265 12.718 32.571 (91) (20.548) – 788.782
Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (32.208) – (32.208)
Cancelamento de ações em tesouraria – – – (52.756) – 52.756 – –
Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – (223) – – (223)
Lucro líquido do exercício – – – – – – 117.452 117.452
Destinações
Reserva legal – – 5.874 – – – (5.874) –
Juros sobre o capital próprio – – – – – – (46.143) (46.143)
Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 65.435 – – (65.435) –
Saldos em 31 de dezembro de 2010 763.867 265 18.592 45.250 (314) – – 827.660
Mutações do exercício – – 5.874 12.679 (223) 20.548 – 38.878
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Banco Consolidado
Segundo
semestre Exercício Exercício
2011 2011 2010 2011 2010
Fluxos de caixa das atividades
operacionais
Lucro líquido ajustado do
exercício/semestre 60.992 115.951 107.290 177.753 166.934
Lucro líquido do exercício/semestre 59.466 359.474 117.452 359.474 117.423
Ajustes ao lucro líquido:
Depreciações e amortizações 470 908 762 3.872 5.099
Resultado de participação em controladas (32.787) (59.149) (55.336) – –
Provisão para perdas com créditos 32.234 60.836 39.393 60.836 39.393
Imposto de renda e
contribuição social diferidos 1.681 3.735 5.549 3.683 5.549
Resultado não operacional (72) (249.853) (530) (250.112) (530)
Variações dos ativos e obrigações 34.916 (25.901) (82.484) (267.204) (110.403)
Ajuste de títulos e valores mobiliários
ao valor de mercado 1.629 1.180 (223) 1.180 (230)
Redução (aumento) recursos
de curto prazo – – 171.753 – 171.753
(Aumento) em aplicações
interfinanceiras de liquidez 3.869 (1.203) (706) (1.203) (706)
(Aumento) redução em títulos
e valores mobiliários 9.440 29.217 (221.884) (64.373) (291.956)
Redução (aumento) em relações
interfinanceiras (ativos/passivos) 296 (217) 39 (217) 39
(Aumento) em operações de crédito (161.515) (375.211) (330.953) (389.486) (310.899)
Redução (aumento) em outros créditos (1.827) (15.395) (198) 53.513 (88.555)
Aumento em depósitos 232.541 406.713 321.821 407.000 304.660
Aumento (redução) em captações
no mercado aberto (18.080) (46.267) 43.465 (46.267) 43.465
(Aumento) em outros valores e bens 59 6.847 (15.053) 97.611 (15.384)
(Redução) aumento em
instrumentos financeiros derivativos (22.153) (6.993) 6.980 (6.993) 6.979
(Redução) aumento em outras obrigações (4.753) (10.297) (72.803) (317.969) 70.431
Resultado de exercícios futuros (4.590) (14.275) 15.278 – –
Disponibilidades líquidas aplicadas
(geradas) nas atividades operacionais 95.908 90.050 24.806 (89.451) 56.531
Fluxos de caixa das atividades
de investimentos
Alienação de outros investimentos – 1 13 2 13
Dividendos recebidos – 110.000 – – –
Alienação de imobilizado de uso 19 38 32 433 666
Aquisição de investimentos – – (15.272) (271) –
Aplicação no intangível – – – 8.997 (15.319)
(Aumento) em títulos mobiliários – – – (74.537) –
Aquisição de imobilizado de uso (706) (1.089) (1.375) (2.952) (13.344)
Disponibilidades líquidas geradas
(aplicadas) nas atividades
de investimentos (687) 108.950 (16.602) (68.328) (27.984)
Fluxos de caixa das atividades
de financiamentos
(Redução) aumento em recursos de
aceites e emissão de títulos (24.730) (38.875) (8.911) (38.875) (8.911)
Juros sobre o capital próprio (24.582) (52.809) (40.200) (52.809) (40.200)
Dividendos pagos (20.280) (20.280) – (20.280) –
Aumento de capital – – – 657.113 –
Redução de participações – – – (285.187) –
Aquisição líquida de ações próprias (8.378) (8.811) (32.208) (8.811) (32.208)
Disponibilidades líquidas geradas pelas
atividades de financiamentos (77.970) (120.775) (81.319) 251.151 (81.319)
Aumento (redução) de caixa
e equivalentes de caixa 17.251 78.225 (73.115) 93.372 (52.772)
Caixa e equivalentes de caixa no início
do exercício/semestre 91.687 30.713 103.828 72.966 201.673
Caixa e equivalentes de caixa no final
do exercício/semestre 108.938 108.938 30.713 166.338 148.901
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Banco Consolidado
Segundo
semestre Exercício Exercício
2011 2011 2010 2011 2010
Receitas 233.274 717.885 396.225 1.024.916 737.480
Intermediação financeira 250.086 477.932 382.859 536.172 420.490
Prestação de serviços – – – 9.606 1.633
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa (32.234) (60.836) (39.393) (60.836) (39.393)
Outras 15.422 300.789 52.759 267.790 52.777
Receitas com operações de seguros – – – 272.184 301.973
Despesas de intermediação financeira (84.904) (203.154) (182.245) (203.108) (182.208)
Insumos adquiridos de terceiros (102.231) (173.440) (110.008) (254.424) (207.129)
Materiais, energia e outros (1.795) (3.385) (2.637) (14.436) (14.085)
Serviços de terceiros (63.484) (128.362) (84.275) (195.206) (166.800)
Perda/recuperação de valores ativos – – – 11.801 –
Outros (36.952) (41.693) (23.096) (56.583) (26.244)
Valor adicionado bruto 46.139 341.291 103.972 567.384 348.143
Depreciação, amortização e exaustão (5.460) (10.889) (4.932) (13.436) (5.876)
Valor adicionado líquido produzido
pela entidade 40.679 330.402 99.040 553.948 342.267
Valor adicionado recebido em
transferência 32.787 59.149 55.336 (79.022) (116.690)
Resultado de participação em controladas 32.787 59.149 55.336 – –
Resultado com operações de seguros
e resseguros cedidos – – – (79.022) (116.690)
Valor adicionado total a distribuir 73.466 389.551 154.376 474.926 225.577
Distribuição do valor adicionado 73.466 389.551 154.376 474.926 225.577
Pessoal 11.659 20.179 20.422 54.986 47.032
Remuneração direta 9.894 16.782 17.062 44.125 38.233
Benefícios 1.173 2.205 2.192 6.612 6.395
F.G.T.S. 360 713 669 1.923 1.662
Outros 232 479 499 2.326 742
Impostos, taxas e contribuições 1.191 8.491 16.111 57.473 58.447
Federais 1.039 8.184 15.903 55.727 57.123
Estaduais – – – 1 –
Municipais 152 307 208 1.745 1.324
Remuneração de capitais de terceiros 1.149 1.407 391 2.993 2.675
Aluguel 1.149 1.407 391 2.957 2.675
Outras – – – 36 –
Remuneração de capital próprio 59.467 359.474 117.452 359.474 117.423
Juros sobre o capital próprio 34.115 49.107 46.143 49.107 46.143
Dividendos 16.603 36.883 – 36.883 –
Lucros retidos 8.749 273.484 71.309 273.484 71.280
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Paraná Banco S.A. (“Banco”) (BM&FBOVESPA: PRBC4/ADR Nível I: PRBAY) é um banco múltiplo e tem
por objeto social a prática de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às carteiras comercial e de
crédito, financiamento e investimento e administração de cartão de crédito.
Por meio de suas controladas em conjunto com a Travelers, atua também, nas operações de seguros e
resseguros em ramos elementares e de danos, operando principalmente nos ramos de garantias de
obrigações contratuais, nos quais é especializado, por meio de sua controlada direta atua na
administração de fundos de investimento.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras do Banco e as demonstrações financeiras consolidadas, as quais abrangem
as demonstrações financeiras do Banco, suas controladas e controladas em conjunto (em 2011) e em 2010
o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Paraná Banco II (encerrado em 15 de março de 2010)
foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação
societária brasileira, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), associadas às normas
e instruções do Conselho Monetário Nacional (“CMN”), do Banco Central do Brasil (“BACEN”), do
Conselho Nacional de Seguros Privados - (“CNSP”), e da Superintendência de Seguros Privados (“SUSEP”).
Em 30 de janeiro de 2012, as demonstrações financeiras foram concluídas pela Administração e em
27 de fevereiro de 2012, o Conselho de Administração aprovou as demonstrações financeiras e
autorizou a Diretoria do Banco a divulgá-las, a partir do dia 28 de fevereiro de 2012.
Para a elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações de
uma empresa em outra, os saldos das contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros
não realizados entre as empresas. Os ganhos e perdas com variação cambial das operações de
“Fixed Rated Notes” (vide nota 14) foram reclassificados para Resultado com operações de captação no
mercado. Os saldos de Resultados de exercícios futuros foram reclassificados para carteira de crédito
para fins de consolidação. Observa-se que em dezembro de 2010 a participação do Paraná Banco nas
empresas de seguros e resseguros era de 100% e a partir de junho de 2011 passou a ser de 56,6%,
sendo essas denominadas controladas em conjunto. Para controladas em conjunto a consolidação dos
componentes de ativo e passivo, as receitas e despesas são agregadas às demonstrações contábeis da
investidora na proporção da participação desta no seu capital, as operacões realizadas entre as
controladas em conjunto são eliminadas nas demonstrações consolidadas.
31 de dezembro de 2011
JMalucelli Participações % Saldo Final
Seguros e Resseguros Participação Consolidado
Balanço Patrimonial
Ativo circulante 658.667 56,60% 372.806
Realizável a longo prazo 867.242 56,60% 490.859
Permanente 14.314 56,60% 8.102
Ativo total 1.540.223 871.766
Passivo circulante 434.981 56,60% 246.199
Exigível a longo prazo 186.840 56,60% 105.751
Patrimônio líquido 918.402 56,60% 519.816
Passivo total 1.540.223 871.766
Até 31/05/2011 (a)
De 01/06/2011 a
31/12/2011
Porto de
Cima
Holding
Ltda.
JMalucelli
Participa-
ções Se-
guros e
Ressegu-
ros
Saldo
acumulado
até
31/05/2011
% Partici-
pação até
31/05/2011
JMalucelli
Participa-
ções Se-
guros e
Ressegu-
ros
% Partici-
pação de
01/06/2011
a
31/12/2011
Saldo
Final
Conso-
lidado
Demonstração de
Resultado
Receitas da intermediação
financeira 10.898 9.117 20.015 100% 66.409 56,60% 57.602
Despesas da intermediação
financeira – – – 100% – 56,60% –
Resultado bruto da
intermediação financeira 10.898 9.117 20.015 66.409 57.602
Outras receitas (despesas)
operacionais 18.884 9.608 28.492 100% 21.022 56,60% 40.390
Resultado operacional 29.782 18.725 48.507 87.431 97.993
Resultado não operacional – – – 100% – 56,60% –
Resultado antes da
tributação sobre o lucro 29.782 18.725 48.507 87.431 97.993
Imposto de renda e
contribuição social (11.884) (7.500) (19.384) 100% (31.550) 56,60% (37.241)
Participações no lucro (269) (47) (316) 100% (8.176) 56,60% (4.944)
Lucro líquido 17.629 11.178 28.807 47.705 55.808
(a) Empresa holding do investimento na controlada indireta J Malucelli Seguradora S.A. até 31 de maio
de 2011, após esta data, os saldos referentes à Porto de Cima Holding foram incorporados pela
J Malucelli Seguradora S.A. e o controle foi transferido para a J Malucelli Participações em Seguros
e Resseguros.
Destacamos as principais empresas incluídas na consolidação e as participações detidas pelo Banco:
2011
Controladas Ativo Passivo Resultado
% de
participação
JMalucelli Participações em Seguros
e Resseguros S.A. (g) 520.401 585 38.176 56,6(**)
JMalucelli Seguradora S.A. (a) 442.816 320.817 34.364 56,6(**)
JMalucelli Resseguradora S.A. (b) 568.454 229.791 21.309 56,6(**)
JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. (e) 76.198 17.263 1.331 56,6(**)
Tresor Holdings S.A. (c) 317 45 – 100,00
Paraná Administração e Serviços Ltda. (d) 470 249 (3) 99,99
JMalucelli Agenciamento e Serviços Ltda. (f) 2.997 3.554 (843) 99,99
JMalucelli Distribuidora de Títulos
e Valores Mobiliários Ltda. (i) 11.591 3.470 4.187 99,99
2010
Controladas Ativo Passivo Resultado
% de
participação
JMalucelli Participações em Seguros
e Resseguros S.A. (g) 324.773 221 35.128 100,00
JMalucelli Seguradora S.A. (a) 691.829 541.944 37.799 100,00(*)
JMalucelli Resseguradora S.A. (b) 464.569 360.197 15.810 100,00(*)
JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. (e) 45.751 25.082 1.626 99,99(*)
Tresor Holdings S.A. (c) 317 45 2.907 100,00
Paraná Administração e Serviços Ltda. (d) 435 211 (58) 99,99
JMalucelli Agenciamento e Serviços Ltda. (f) 4.571 4.286 (245) 99,99
JMalucelli Distribuidora de Títulos
e Valores Mobiliários Ltda. (i) 4.735 800 375 99,99
Porto de Cima Holding Ltda. (h) 161.351 – 16.477 100,00
(*) Participação indireta através da controlada JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A.
(**) Participação de controladas em conjunto com a Travelers.
Em 17 de junho de 2011, após a aprovação prévia pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e
em conformidade com os termos previamente divulgados no Fato Relevante de 4 de novembro de 2010,
foi concluído o investimento pela Travelers Brazil Acquisition LLC, controlada pela Travelers Companies Inc
(“Travelers”), uma companhia americana líder em seguros de ramos elementares, na JMalucelli
Participações em Seguros e Resseguros S.A., controlada pelo Paraná Banco S.A. (“Paraná Banco”).
Em razão do investimento, a Travelers Brazil tornou-se titular de 43,4% do capital votante da Companhia
passando a exercer o controle compartilhado conforme descrito no Acordo de Acionista firmado entre a
Travelers e o Paraná Banco naquela data. Em atendimento à Instrução CVM 247/96 e alterações
subsequentes, o investimento foi consolidado proporcionalmente à participação do Paraná Banco S.A. de
56,6% a partir da data de celebração do Acordo de Acionista. Dessa forma, no consolidado, as contas
patrimoniais foram apresentadas proporcionalmente à participação do Paraná Banco e as contas de
resultado apresentados proporcionalmente somente para o mês de junho de 2011, quando o controle da
JMalucelli Participação em Seguros e Resseguros tornou-se compartilhado. Os resultados de janeiro à
maio de 2011 foram contabilizados integralmente nas demonstrações de resultado, dos fluxos de caixa e
do valor adicionado.
(a) Tem por objeto social, as operações de seguros e cosseguros de danos, operando principalmente no
ramo de garantia de obrigações contratuais, no qual é especializada. Seu capital social sofreu um
aumento de R$ 80 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na JMalucelli
Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28.
(b) Tem por objeto social efetuar operações de resseguros e retrocessão no segmento de ramos de
danos, operando principalmente no ramo de garantia de obrigações contratuais. Seu capital social
sofreu um aumento de R$ 492 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na
JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28.
(c) Em 26 de julho de 2010, a controlada Tresor Holdings, realizou uma assembleia geral onde foi
aprovada a cisão parcial da parcela do patrimônio da Companhia no valor de R$ 19.716, representado
por 1.264.138 ações da JMalucelli Seguradora S.A. incorporadas pela JMalucelli Participações em
Seguros e Resseguros S.A.
(d) Investimento adquirido em 4 de abril de 2006; a empresa encontra-se inativa, em 14 de outubro de
2011 o Banco Central do Brasil, homologou a alteração do objeto social e do nome da Companhia.
(e) Empresa constituída em 17 de outubro de 2006 e homologada conforme Portaria nº 2.731 de
13 de agosto de 2007 da Superintendência de seguros Privados - SUSEP. A empresa encontra-se em fase
pré-operacional. A Portaria nº 3.325 de 22 de setembro de 2009 da Superintendência de seguros
Privados - SUSEP, homologou a alteração do objeto social e do nome da Companhia. Seu capital social
sofreu um aumento de R$ 85 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na
JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28.
(f) Empresa adquirida em 28 de dezembro de 2007. Essa empresa opera na prestação de serviços de
assessoria e controle das operações de desconto em folha, no controle e implantação de correspondentes
franqueados do Banco e fornece estrutura própria de atendimento ao público nas localidades de
interesse do Banco.
(g) Empresa holding que detém investimento na controlada JMalucelli Seguradora S.A., JMalucelli
Seguradora de Crédito S.A. e JMalucelli Resseguradora S.A. Em 31 de dezembro de 2010 o controle era
na JMalucelli Resseguradora S.A. e JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. Seu capital social sofreu um
aumento de R$ 657 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil, vide nota 28.
(h) Incorporada pela J Malucelli Seguradora S.A. em 31 de maio de 2011. Na incorporação a J Malucelli
Seguradora, absorveu um ágio no montante de R$ 49.625 cujo o valor representou um beneficio fiscal
de R$ 19.850, que estão reconhecidos linearmente no prazo de 60 meses de acordo com as projeções
da expectativa de resultado futuro. Após a incorporação, o Paraná Banco aumentou o capital
continuação
continua
BALANÇOS PATRIMONIAIS
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (BANCO)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em
31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)
DEMONSTRAÇÕES DOVALORADICIONADO
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e
semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
Método Indireto - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre
findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
www.paranabanco.com.br
www.jmalucelliseguradora.com.br
www.jmalucellire.com.br
www.jmalucelli.com.br
JMALUCELLI
DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.
CNPJ nº 76.621.457/0001-85
Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR
JMALUCELLI
RESSEGURADORA S.A.
CNPJ nº 09.594.758/0001-70
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
JMALUCELLI
SEGURADORA S.A.
CNPJ nº 84.948.157/0001-33
Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR
PARANÁ BANCO S.A.
Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89
CNPJ nº 14.388.334/0001-99
Companhia Aberta de Capital Autorizado
da J Malucelli Participações em Seguros e Resseguros com as ações que detinha indiretamente da
J Malucelli Seguradora no montante de R$ 97.734.
(i) A JMalucelli Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Distribuidora”) tem como objeto
social a administração de carteiras de valores, a custódia de títulos e valores mobiliários e promover
o lançamento de títulos e valores mobiliários, públicos e particulares, empresa adquirida em
23 de dezembro de 2010.
(j) Em 03 de dezembro de 2009 a SUSEP emitiu a Circular nº 395, que estabelece a codificação dos ramos
de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de
contabilização. Com a nova codificação os ramos do grupo Riscos Financeiros (0739 - Garantia financeira
/ 0740 - Garantia de Obrigações privadas / 0745 - Garantia de obrigações públicas / 0747 - Garantia de
concessões públicas / 0750 - Garantia Judicial) são classificados em dois ramos, 0775 Garantia Segurado
- Setor Público e 0776 Garantia Segurado - Setor Privado, a partir de 01 de janeiro de 2011. Como
impacto dessas alterações nas demonstrações financeiras e notas explicativas os ramos antigos
apresentam somente cancelamento e reversões de provisões, como um processo de run-off, e as novas
emissões de prêmios e constituição de provisões estão apresentadas nos novos ramos. A nota explicativa
que foi impactada pelo efeito é: Nota 7) Crédito das operações com seguros e resseguros - Consolidado.
3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Apuração do resultado
As receitas e despesas foram reconhecidas pelo regime de competência.
As despesas de comissão pela intermediação de operações de crédito e de honorários de agenciamento
ou introdução de negócios são reconhecidas ao resultado com base no cálculo exponencial das
operações de crédito. Até 31 de dezembro de 2010, o cálculo era efetuado em base linear. O saldo das
comissões diferidas é registrado em despesas antecipadas.
As receitas com o ressarcimento de despesas de serviços de terceiros, incluídas nos contratos de
operações de crédito, são reconhecidas em resultado com base no calculo exponencial dos respectivos
contratos. O saldo de receitas diferidas é registrado no passivo em “Resultado de exercícios futuros” no
balanço individual e reclassificado para “Operações de crédito” no balanço consolidado, com o objetivo
de apresentar a carteira de crédito pela taxa efetiva.
A contabilização dos prêmios de seguros e resseguros é feita na data de emissão das apólices. Os prêmios
de seguros e resseguros e as correspondentes despesas/receitas de comercialização são reconhecidos no
resultado de acordo com o prazo de vigência das apólices. Os prêmios de seguros relativos a riscos
vigentes, cujas apólices ainda não foram emitidas são calculados conforme nota técnica atuarial.
As participações nos lucros das apólices com resseguros cedidos a resseguradoras são registradas no
ativo circulante e resultado do período, pelo prazo de vigência das apólices, à medida que os resultados
decorrentes do resseguro cedidos possam ser estimados com razoável segurança.
b. Estimativas contábeis
A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis.
Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para perdas
com créditos, imposto de renda diferido ativo, provisão para contingências, a valorização a mercado de
títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, as participações nos lucros de
resseguros cedidos a resseguradoras e as provisões técnicas. A liquidação das transações envolvendo
essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao
processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas mensalmente.
c. Aplicações interfinanceiras de liquidez
São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data
do balanço.
d. Títulos e valores mobiliários
Conforme previsto na Circular BACEN n° 3.068, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores
mobiliários são classificados nas seguintes categorias de acordo com a intenção da Administração em
mantê-los até o seu vencimento ou vendê-los antes dessa data: (i) “Títulos disponíveis para a venda”
- representadas por títulos e valores mobiliários avaliados pelo valor de aplicação, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data do balanço e, quando aplicável, ajustados pelos seus respectivos
valores de mercado, em contrapartida à destacada conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes
com títulos e valores mobiliários”, líquido dos efeitos tributários. Quando esse título e valor mobiliário é
realizado, o ganho ou perda acumulado no patrimônio líquido é transferido para resultado; (ii) “Títulos
mantidos até o vencimento” - Compreendem os títulos e valores mobiliários para os quais a
Administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento,
sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data-base das
demonstrações financeiras.
e. Operações de crédito, crédito das operações com seguros e resseguros, depósitos a prazo,
interfinanceiros e outras operações ativas e passivas
As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas
correspondentes a períodos futuros são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.
As operações com taxas pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço. As rendas das operações
de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são
reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As captações em moeda estrangeira estão
registradas em Recursos de aceites e emissão de títulos classificados no curto prazo de acordo com o
vencimento e convertida pela cotação do dólar na data do balanço e as despesas de captação são
reconhecidas pro-rata temporis.
As despesas de comercialização diferidas são reconhecidas contabilmente pelo período de vigência das
apólices e estão registradas na rubrica “Outros valores e bens - despesas antecipadas”.
f. Provisão para perdas com créditos
A provisão para perdas com créditos e para os créditos cedidos com coobrigação, foi constituída em
montante compatível com a avaliação geral de risco de crédito, conforme análise da Administração e
normas emanadas do Banco Central do Brasil, que estabelece a criação de nove faixas de riscos,
sendo AA (mínimo) e H (perda), e percentuais mínimos de provisionamento para cada faixa.
As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por seis meses, quando então
são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não
mais figurando em contas patrimoniais. As operações renegociadas não consignadas são mantidas, no
mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações não consignadas que já haviam
sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os
eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita, quando
efetivamente recebidos. A provisão para perdas com crédito, considerada suficiente pela Administração,
atende ao requisito mínimo estabelecido nas normas anteriormente referidas.
A provisão para perdas sobre créditos das operações com seguros e resseguros foi constituída para fazer
face às eventuais perdas na realização desses créditos.
As operações de crédito com consignação de parcelas em folha de pagamento (“Crédito Consignado”)
são classificadas levando em consideração o status individual de cada contrato de empréstimo, não
atribuindo de forma automática o mesmo nível de risco para todas as operações de um mesmo cliente.
Na hipótese de um cliente possuir mais de 1 (um) contrato, aquele(s) que encontra(m)-se em curso
normal (com as parcelas de principal e encargos sendo amortizadas total ou parcialmente em base
mensal) será(ão) classificado(s) conforme a situação do(s) contrato(s), individualmente,
independentemente da classificação dos demais contratos (mesmo que um ou mais estejam em
prejuízo).
Para as demais modalidades de crédito, a classificação das operações de um mesmo cliente ou grupo
econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco.
g. Investimentos
Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método da equivalência
patrimonial acrescidos de ágio, quando aplicável que vêem sendo amortizado pelo método linear em
função da expectativa de rentabilidade futura. Os demais investimentos são avaliados pelo custo,
deduzidos de provisão para perdas. No banco o ágio gerado até 2010 está retificado por provisão
integral e amortizado, com a correspondente reversão da provisão. No consolidado o ágio de controlada
está retificado por provisão para refletir o benefício fiscal.
h. Imobilizado
Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada
pelo método linear, observando-se as seguintes taxas anuais: 4% para imóveis de uso; 10% para móveis
e equipamentos de uso; sistemas de comunicação e sistema de segurança; e 20% para sistema de
processamento de dados.
i. Ativos Intangíveis
No consolidado, os ativos intangíveis incluem os ágios apurados nas aquisições envolvendo combinação
de negócios.
O ativo intangível tem o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de
perda de valor.
j. Outros passivos circulantes e exigíveis a longo prazo relacionados às operações de seguros
e resseguros
Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos
encargos e variações monetárias incorridos, combinado com os seguintes aspectos:
• As receitas de comercialização diferidas são reconhecidas contabilmente pelo período de vigência das
apólices e estão registradas na rubrica “Débito de operações com seguros e resseguros”.
As provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do CNSP e da SUSEP,
cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados em notas técnicas atuariais - NTA.
• A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pelo valor bruto dos prêmios de seguro retidos
correspondente ao período restante de cobertura do risco, calculada linearmente pelo método “pro rata
dia”. A PPNG inclui um valor que corresponde aos prêmios estimados dos riscos vigentes, mas não
emitidos (“RVNE”). Esta provisão está sendo constituída conforme cálculo atuarial atendendo ao
disposto na Circular nº 379/2008;
• A provisão de insuficiência de prêmios (PIP) é calculada para cobrir possíveis insuficiências da PPNG para
fazer face aos compromissos futuros com os contratos de seguro em vigor. A PIP é calculada de acordo
com metodologia própria descrita em nota técnica atuarial. Para os exercícios findos em 31 de dezembro
de 2011 e 2010 não havia provisão a constituir;
• A provisão de sinistros a liquidar (PSL) é constituída por estimativa de valor a indenizar com base nos
avisos de sinistros recebidos, e ajustada periodicamente, com base nas análises efetuadas pelas áreas
técnicas da Seguradora. A PSL inclui estimativa para cobrir o pagamento de indenizações e custos
associados, em decorrência de disputas judiciais em curso a qual é constituída com base nas notificações
de ajuizamento recebidas e de processos em fase de regulação de sinistros, até a data base das
demonstrações financeiras. Seu valor é determinado com base nos critérios estabelecidos pela Resolução
CNSP nº 162/2006 e alterada pela Resolução CNSP nº 181/2007; e
• A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) para o ramo DPVAT é constituída com
base em informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. e leva
em consideração os critérios estabelecidos pela Resolução CNSP nº 174/07. Sobre a provisão constituída
são capitalizados encargos financeiros, os quais são registrados e classificados no grupo de
“outras despesas operacionais”.
k. Teste de adequação de passivos
O TAP (Teste de Adequação dos Passivos) é realizado com objetivo de averiguar a adequação do
montante registrado a título de provisões técnicas, considerando as premissas mínimas determinadas
pela SUSEP.
Foram apurados os fluxos de caixa estimados para prêmios, sinistros, comissões e despesas, por ramo ou
grupo de ramos com características de riscos similares, e mensurados na data-base descontando-os
através de estrutura a termos da taxa de juros livre de risco. Foram consideradas premissas atuariais
baseadas em dados contábeis do ano de 2011 e a projeção dos sinistros a serem pagos baseados em
dados históricos de julho de 2005 a dezembro de 2011, para a JMalucelli Seguradora S.A. e; de julho de
2008 a junho de 2011 para a JMalucelli Resseguradora S.A.
O teste foi realizado considerando as determinações da Circular SUSEP nº 410/2010 em linha com o
requerido pelo CPC 11. Nos termos dessa norma, foram utilizados dados atualizados, informações
fidedignas e considerações realistas, em consistência com as informações presentes no mercado
financeiro.
Caso seja identificada qualquer insuficiência, registra-se, imediatamente, uma provisão complementar
àquelas já registradas na data do teste, em contrapartida ao resultado do período, primeiramente
reduzindo-se despesas de comercialização diferidas e ativos intangíveis diretamente relacionados aos
contratos de seguros.
O cálculo é realizado semestralmente e em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não revelou passivos a constituir.
l. Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do período corrente e diferido são calculados com base nas
alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente de R$ 240
mil, para imposto de renda e 15% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido,
e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a
30% do lucro real.
Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da Contribuição Social
e diferenças temporárias foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371 de
27 de junho de 2002 e Resolução BACEN 3.355 de 31 de março de 2006, e consideram o histórico de
rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentados em estudo técnico
de viabilidade aprovado pelos órgãos da administração. Esses estão apresentados nas rubricas
“Outros créditos - Diversos” e “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” refletidos no resultado do
período ou, quando aplicável, no patrimônio líquido e, constituídos nas mesmas alíquotas descritas no
parágrafo anterior.
m. Saldos de operações em moeda estrangeira
Demonstrados com base nas cotações vigentes na data do balanço.
n. Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço quando o Banco ou suas subsidiárias possuem uma obrigação
legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar a obrigação. Adicionalmente para as contingências cíveis e trabalhistas é realizada
uma avaliação individual das contingências com base no histórico de perdas independentemente da
classificação do risco. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco
envolvido. Com relação a provisão para recuperabilidade de ativos, durante o exercício encerrado em
31 de dezembro de 2011 e 2010, o Banco não identificou indicadores de que determinados ativos desta
poderiam estar reconhecidos contabilmente por montantes acima do valor recuperável.
o. Créditos tributários do ágio
Os benefícios fiscais de IRPJ e CSLL, decorrentes do ágio na incorporação da Porto de Cima Holding Ltda.,
estão reconhecidos linearmente no prazo de 60 meses, de acordo com as projeções da expectativa de
resultado futuro. O montante registrado com passível de compensação refere-se aos valores de IRPJ e
CSLL diferidos, os quais a entidade tem o direito legal de compensação e há perspectiva concreta de
realização. No exercício amortização do benefício foi de R$ 2.647.
p. Balanço patrimonial consolidado e demonstração de resultado consolidada ajustados por
segmento de negócio
Balanço Patrimonial Financeiro Seguros
Outras/
Eliminações Consolidado
Ativo
Circulante e realizável a longo prazo 2.551.726 863.664 (14.071) 3.401.315
Disponibilidades 516 1.057 125 1.698
Aplicações interfinanceiras de liquidez 111.655 – – 111.655
Títulos e valores mobiliários 460.346 615.447 – 1.075.793
Relações interfinanceiras 376 – – 376
Operações de crédito 1.845.801 – (15.947) 1.829.854
Outros créditos 53.598 114.250 1.731 169.579
Outros valores e bens 79.434 132.910 14 212.361
Permanente 544.616 8.102 (526.576) 26.146
Investimentos 539.661 871 (539.586) 950
Imobilizado de uso 4.705 6.892 1.295 12.892
Intangível 250 340 11.715 12.305
Total em 31 de dezembro de 2011 3.096.342 871.766 (540.647) 3.427.461
Total em 31 de dezembro de 2010 2.521.019 1.202.149 (649.188) 3.073.980
Financeiro Seguros
Outras/
Eliminações Consolidado
Passivo
Circulante e exigível a longo prazo 1.978.761 351.950 3.236 2.333.947
Depósitos 1.709.453 – (612) 1.708.841
Recursos de aceites e emissão de títulos 187.580 – – 187.580
Relações interfinanceiras 104 – – 104
Outras obrigações 81.624 351.950 3.848 437.422
Resultado de exercícios futuros 15.947 – (15.947) –
Patrimônio líquido 1.101.634 519.816 (527.737) 1.093.513
Total em 31 de dezembro de 2011 3.096.342 871.766 (540.647) 3.427.461
Total em 31 de dezembro de 2010 2.521.019 1.202.149 (649.188) 3.073.980
Demonstração de resultado Financeiro Seguros
Outras/
Eliminações Consolidado
Receitas da intermediação financeira 478.570 57.602 – 536.172
Despesas da intermediação financeira (281.682) – 46 (281.636)
Resultado bruto da
intermediação financeira 196.888 57.602 46 254.536
Outras receitas (despesas) operacionais (82.450) 40.390 (58.394) (100.454)
Resultado operacional 114.438 (97.992) (58.348) 154.082
Resultado não operacional 250.088 – (181) 249.908
Resultado antes da tributação sobre o
lucro e participações 364.526 97.992 (58.527) 403.990
Imposto de renda e contribuição social 2.049 (37.241) (58) (35.250)
Participações no lucro (2.915) (4.943) (1.403) (9.261)
Lucro líquido em 31 de dezembro de 2011 363.660 55.808 (59.988) 359.478
Lucro líquido em 31 de dezembro de 2010 117.827 55.235 (55.639) 117.423
4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Refere-se a operações compromissadas e aplicações em depósitos interfinanceiros, conforme segue:
Banco Consolidado
2011 2010 2011 2010
Operações compromissadas - Posição bancada
Letras Financeiras do Tesouro 97.301 – 97.301 –
Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.354 7.229 14.354 7.229
Total 111.655 7.229 111.655 7.229
5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a. Títulos e valores mobiliários
Os títulos e valores mobiliários foram classificados nas categorias de “Títulos disponíveis para venda e
mantidos até o vencimento” apresentados como segue:
31 de dezembro de 2011 Banco
Sem
vencimento
Até 6
meses
De 6
meses a
1 ano
Acima de
1 ano
Valor de
mercado
Valor de
curva
Ajuste no
patrimônio
Papel
Disponíveis para venda
Carteira própria
LFT (a.1) – – 2.832 116.236 119.068 119.095 (27)
LTN (a.1) – – 308.730 – 308.730 306.539 2.191
Fundos (a.2) 24.970 – – – 24.970 24.970 –
Instrumentos
financeiros derivativos – – 250 – 250 250 –
Total - Banco 24.970 – 311.812 116.236 453.018 450.854 2.164
Efeitos tributários (866)
Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco 1.298
31 de dezembro de 2011 Consolidado
Sem
vencimento
Até 6
meses
De 6
meses a
1 ano
Acima
de 1 ano
Valor
contábil
Valor de
curva
Papel
Disponíveis para venda
Carteira própria
Instrumentos financeiros derivativos – – 250 – 250 250
Fundos (a.2) 196.255 – – – 196.255 196.255
Outras aplicações IRB 30 – – – 30 30
Mantidos até o vencimento
CDB/RDB (a.3) – – 3.973 – 3.973 3.973
CDB/DPGE (a.3) – 3.943 9.064 282.776 295.783 295.783
Sem
vencimento
Até 6
meses
De 6
meses
a 1 ano
Acima
de 1
ano
Valor
contábil
Valor de
curva
Valor de
mercado
Ajuste no
patrimônio
Disponíveis
para venda
Carteira
própria
LFT (a.1) – – 3.503 260.290 263.793 263.820 263.793 (26)
LTN (a.1) – – 315.709 – 315.709 313.518 315.709 2.191
Total -
Consolidado 196.285 3.943 332.499 543.066 1.075.793 1.073.629 579.502 2.165
Efeitos tributários (866)
Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco e Consolidado 1.299
31 de dezembro de 2010 Banco
Sem
vencimento
Até 6
meses
De 6
meses a
1 ano
Acima de
1 ano
Valor de
mercado
Valor de
curva
Ajuste no
patrimônio
Papel
Disponíveis para
venda
Carteira própria
LFT (a.1) – – – 259.151 259.151 259.248 (97)
LTN (a.1) – – – 176.514 176.514 176.851 (337)
Fundos (a.2) 25.207 – – – 25.207 25.207 –
Vinculados a
Compromisso de
Recompra
LTN (a.1) 46.570 – – – 46.570 46.659 (89)
Total - Banco 71.777 – – 435.665 507.442 507.965 (523)
Efeitos tributários 209
Ajuste líquido no
patrimônio líquido -
Banco (314)
31 de dezembro de 2010 Consolidado
Sem
vencimento
Até 6
meses
De 6
meses a
1 ano
Acima de
1 ano
Valor de
mercado
Valor de
curva
Ajuste no
patrimônio
Papel
Disponíveis para
venda
Carteira própria
LFT (a.1) – – – 280.216 280.216 280.313 (97)
LTN (a.1) – – – 190.492 190.492 190.829 (337)
Fundos (a.2) 162.967 – – – 162.967 162.967 –
Outras aplicações IRB 52 – – – 52 52 –
Ações de
companhias
abertas (a.4) 459 – – – 459 459 –
Mantidos até o
vencimento
CDB/RDB (a.3) – 11.335 25.156 6.218 42.709 42.709 –
CDB - DPGE (a.3) – 55.739 61.164 101.843 218.746 218.746 –
Vinculados a
Compromisso de
Recompra
LTN (a.1) 46.570 – – – 46.570 46.659 (89)
Total - Consolidado 210.048 67.074 86.320 578.769 942.211 942.734 (523)
Efeitos tributários 209
Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco e Consolidado (314)
(a.1) O valor de mercado dos títulos públicos federais é obtido por meio da utilização de preços
divulgados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
(a.2) Refere-se as aplicações em cotas de fundo multimercado e de renda fixa.
(a.3) Os Certificados e Recibos de Depósitos Bancários (CDB/RDB) foram pactuados com taxas pós-fixada
que variam entre 107% e 125% do CDI (Certificado de Depósitos Interbancário) e foram registrados pelo
seu valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.
(a.4) Referem-se a 34.000 ações do Paraná Banco S.A. adquiridas em outubro de 2008 pela J Malucelli DTVM.
b. Instrumentos financeiros derivativos (Banco e Consolidado)
Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, a carteira de instrumentos financeiros
derivativos é formada integralmente por contratos de “swaps”, registrados pelo valor de mercado,
e utilizado para proteção das captações de “fixed rate notes” como demonstrado a seguir:
Conta de Conta patrimonial
Valor compensação Valor a receber/(a pagar)
referencial 31/12/2011 31/12/2011
Até 1 ano De 1 a 3 anos Total
Posição ativa
Moeda estrangeira -
Dólar americano 167.400 181.543 – – –
Posição passiva
Mercado interfinanceiro
- taxa pós (CDI) 167.400 181.293 250 – 250
Conta de Conta patrimonial
Valor compensação Valor a receber / (a pagar)
referencial 31/12/2010 31/12/2010
Até 1 ano De 1 a 3 anos Total
Posição ativa
Moeda estrangeira -
Dólar americano 230.525 218.584 – – –
Posição passiva
Mercado interfinanceiro
- taxa pós (CDI) 230.525 225.576 (2.228) (4.764) (6.992)
c. Política de utilização, objetivos e estratégias dos instrumentos financeiros derivativos
O Banco tem como política a eliminação de parte do risco de mercado, evitando assumir posições
expostas a flutuações nas taxas de câmbio e operando apenas instrumentos que permitam o controle de
riscos. Os contratos de derivativos estão representados por operações de swap, envolvendo outras
instituições financeiras, os quais estão registrados na CETIP. Esses contratos são utilizados para hedge
cambial da captação por emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (fixed rate notes - nota
explicativa n° 14).
d. Valores estimados de mercado
Os valores de mercado foram estimados na data de 31 de dezembro de 2011, baseados em
“informações relevantes de mercado”. Mudanças nas premissas e alterações nas operações do mercado
financeiro podem afetar significativamente as estimativas apresentadas. Os métodos e premissas
adotados pelo Banco para estimar a contabilização e divulgação do valor de mercado de seus derivativos
em 31 de dezembro de 2011 estão descritos abaixo:
Swap de taxas de câmbio: Estimados com base nas cotações de mercado para contratos com condições
similares. Estes contratos prevêem pagamentos/recebimentos da diferença do valor contábil e de
mercado trimestralmente antes da data de vencimento. O Banco não tem por objetivo liquidar estes
contratos antes de seu vencimento.
6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA PERDAS COM OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a. Composição da carteira por modalidade de crédito
Banco Consolidado
31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10
Cheque especial 2 539 2 539
Conta garantida 99.235 39.493 99.235 39.493
Capital de giro 144.402 128.776 144.402 128.776
Crédito pessoal parcelado (a.1) 1.568.496 1.339.224 1.552.549 1.309.002
Crédito pessoal parcelado (a.2) 6.086 1.720 6.086 1.720
Financiamentos - veículos 1.585 4.272 1.585 4.272
Financiamentos - outros (a.3) 21.504 37.489 21.504 37.489
Desconto de títulos 24.446 17.462 24.446 17.462
Desconto de cheques 1.347 771 1.347 771
Cartão de crédito 43.671 12.394 43.671 12.394
Total 1.910.774 1.582.140 1.894.827 1.551.918
(a.1) Refere-se a operações de crédito consignado em folha de pagamento. No consolidado o saldo de
resultados de exercícios futuros foi reclassificado para a rubrica de operações de crédito com vista à
apresentação da carteira pela taxa efetiva da operação.
(a.2) Refere-se a operações de crédito não consignadas.
(a.3) Inclui R$ 4.925 (R$ 2.209 em 31 de dezembro de 2010), referente aquisição de crédito terceiros.
b. Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento, tipo de cliente e
atividade econômica
Banco
Carteira a vencer
Carteira
vencida partir
de 15 dias (b.1)
até 3
meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
Acima de
3 anos
Total
31/12/11
Total
31/12/10
Público Estadual – 29 30 – – 59 –
Indústria 248 27.643 24.805 13.457 – 66.153 30.496
Comércio 3.886 35.134 12.871 562 – 52.453 22.666
Serviços 1.528 87.649 37.544 16.417 2.230 145.368 133.340
Pessoa física 135.633 144.017 370.698 671.854 324.539 1.646.741 1.395.638
Total - 31/12/11 141.295 294.472 445.948 702.290 326.769 1.910.774 1.582.140
Total - 31/12/10 110.275 223.811 411.578 587.223 249.253 1.582.140
(b.1) Classificado no Ativo Circulante. Esses valores estão representados pelo saldo total das parcelas
em atraso.
Consolidado
Carteira a vencer
Carteira
vencida a partir
de 15 dias (b.1)
até 3
meses
3 a 12
meses
1 a 3
anos
Acima de
3 anos
Total
31/12/11
Total
31/12/10
Público Estadual – 29 30 – – 59 –
Indústria 248 27.643 24.805 13.457 – 66.153 30.496
Comércio 3.886 35.134 12.871 562 – 52.453 22.666
Serviços 1.528 87.649 37.544 16.417 2.230 145.368 133.340
Pessoa física 134.320 142.622 366.047 732.777 255.028 1.630.794 1.365.416
Total - 31/12/11 139.982 293.077 441.297 763.213 257.258 1.894.827 1.551.918
Total - 31/12/10 107.978 220.909 402.533 576.642 243.856 1.551.918
(b.1) Classificado no Ativo Circulante. Esses valores estão representados pelo saldo total das parcelas
em atraso.
c. Composição da carteira de crédito por nível de risco
Banco
31/12/11 31/12/10
Nível Situação
Atraso
em dias
% de
provisão
Total
geral
Valor da
provisão
Total
geral
Valor da
Provisão
AA Normal – – – – –
A Normal (c.1) 0,50 1.497.744 7.489 1.291.532 6.457
B Normal 224.826 2.248 169.885 1.699
Vencido De 15 a 30 1,00 37.784 378 29.261 293
C Normal 43.666 1.308 9.490 284
Vencido De 31 a 60 3,00 24.848 742 16.603 497
D Normal 2.373 237 786 78
Vencido De 61 a 90 10,00 14.245 1.425 11.999 1.200
E Normal 162 49 6 2
Vencido De 91 a 120 30,00 10.741 3.222 9.572 2.872
F Normal 99 50 9 5
Vencido De 121 a 150 50,00 8.471 4.236 6.039 3.020
G Normal 115 81 7 5
Vencido De 151 a 180 70,00 7.308 5.116 8.826 6.177
H Normal 494 494 151 151
Vencido Acima de 180 100,00 37.898 37.898 27.974 27.974
Total geral 1.910.774 64.973 1.582.140 50.714
(c.1) - Inclui saldos em atraso até 14 dias.
Consolidado
31/12/11 31/12/10
Nível Situação
Atraso
em dias
% de
Provisão
Total
geral
Valor da
provisão
Total
geral
Valor da
provisão
AA Normal – – – – –
A Normal (c.1) 0,50 1.481.797 7.489 1.261.310 6.457
B Normal 224.826 2.248 169.885 1.699
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E Normal 162 49 6 2
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F Normal 99 50 9 5
Vencido De 121 a 150 50,00 8.471 4.236 6.039 3.020
G Normal 115 81 7 5
Vencido De 151 a 180 70,00 7.308 5.116 8.826 6.177
H Normal 494 494 151 151
Vencido Acima de 180 100,00 37.898 37.898 27.974 27.974
Total geral 1.894.827 64.973 1.551.918 50.714
(c.1) - Incluí saldos em atraso até 14 dias.
d. Movimentação da provisão para perdas com operações de crédito
Banco Consolidado
31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10
Saldo inicial 50.714 59.778 50.714 67.304
Constituição 60.836 39.393 60.836 39.393
Baixas (46.577) (48.457) (46.577) (55.983)
Saldo final 64.973 50.714 64.973 50.714
Recuperação de créditos baixados 11.086 8.757 11.086 8.757
A provisão para perdas com créditos cedidos com coobrigação no montante de R$ 212 (R$ 1.227 em
31 de dezembro de 2010) está apresentada em “Outras obrigações - diversas” (vide nota explicativa 17).
e. Concentração de créditos e risco de crédito
Banco Consolidado
31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10
Dez maiores devedores 112.958 81.932 112.958 81.932
Percentual do total da carteira de operações de crédito 5,91% 5,18% 5,96% 5,19%
Cinquenta maiores devedores seguintes 126.200 87.916 126.200 87.916
Percentual do total da carteira de operações de crédito 6,60% 5,56% 6,66% 5,57%
f. Créditos renegociados e refinanciados
O saldo dos créditos refinanciados e renegociados em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 1.113.841
(R$ 781.050 em 31 de dezembro de 2010). O saldo apresentado foi apurado com base nos critérios
descritos na Resolução BACEN 2.682/99, que considera como renegociação qualquer acordo ou
alteração nos prazos de vencimento e nas condições de pagamento originalmente pactuadas.
g. Cessão de créditos
Não foram realizadas cessões de crédito no exercício findo em 31 de dezembro de 2011. O saldo em
aberto dessas cessões, as quais em sua totalidade foram realizadas anteriormente com coobrigação,
em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 4.003 (R$ 26.203 em 31 de dezembro de 2010).
Existem acordos de cooperação para cessão de créditos com outras instituições financeiras, por períodos
diversos, com valor máximo de até R$ 1.020.000. O saldo disponível não utilizado desses acordos em
31 de dezembro de 2011 era de R$ 1.013.144 (R$ 976.117 em 31 de dezembro de 2010).
7. CRÉDITO DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS - CONSOLIDADO
31/12/11 31/12/10
Prêmios a receber (a)
Garantia financeira 66 1.508
Garantia obrigações privadas 8.648 23.666
Garantia obrigações públicas 12.866 73.967
Garantia concessões públicas 37 2.767
Garantia judicial 4.274 40.149
Garantia segurada setor publico (b) 41.116 –
Garantia segurada setor privado (b) 5.817 –
Subtotal 72.824 142.057
Participação nos lucros de resseguro cedido 11.128 17.396
Outros créditos operacionais 16.428 24.493
Total 100.380 183.946
Circulante 92.364 169.133
Exigível a longo prazo 8.016 14.813
(a) Os prêmios a receber contemplam os prêmios de seguros e resseguros de emissão direta e aceita,
cosseguro aceito, bem com as operações de retrocessão.
(b) As apólices emitidas a partir de 01 de janeiro de 2011 estão classificadas e apresentadas nas linhas
garantia segurado setor público e garantia segurado setor privado conforme circular SUSEP nº 395 de
2009.
8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS
Circulante
Banco Consolidado
31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10
Imposto de renda e contribuição social 18.514 12.659 19.006 12.661
Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.585 1.588 1.589 1.643
Faturados a vencer - Mastercard (a) 64 64 64 64
Créditos de convênios (b) 444 1.064 444 1.064
Adiantamentos diversos (c) 5.240 3.784 5.324 3.879
Impostos a recuperar 77 339 13.715 2.348
Devedores diversos outras instituições 2.083 787 2.083 787
Depósitos judiciais – – 541 –
Outros créditos 940 1.016 2.164 1.582
Total 28.947 21.301 44.930 24.028
(a) Refere-se a valores a receber, por faturamento emitido aos titulares de cartões de crédito. Esse valor
representa a soma das faturas do mês, cujo saldo pode ser liquidado pelo valor total ou mínimo e,
nesse caso, financiado como crédito rotativo.
(b) Refere-se a valores repassados pelos órgãos conveniados, cuja compensação está pendente de
regularização.
(c) Refere-se a adiantamentos de comissões e antecipações salariais.
Realizável a longo prazo Banco Consolidado
31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10
Imposto de renda e contribuição social diferidos 20.011 16.300 20.011 16.302
Depósitos judiciais 417 426 425 441
Outros impostos diferidos – – 14 13
Outros 4 – 47 37
Total 20.432 16.726 20.497 16.793
9. DESPESAS ANTECIPADAS
As despesas antecipadas referem-se a comissão de intermediação de negócios, despesa de
comercialização diferida de seguros e despesas de seguros e retrocessões. Esse último refere-se a PPNG
ativa, e os demais a valores pagos antecipadamente decorrentes de comissão de intermediação de
negócios do Paraná Banco S.A. e de comercialização de seguros, que estão sendo apropriados pelos
prazos restantes dos contratos.
continuação
continua
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)
Balanço completo 2011
Balanço completo 2011
Balanço completo 2011
Balanço completo 2011
Balanço completo 2011
Balanço completo 2011
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Balanço completo 2011

  • 1. Demonstrações Financeiras 2011Exercício Findo em 31 de dezembro bilhão 1,1R$ Patrimônio Líquido 3,4R$ Ativo Total bilhões 359R$ Lucro Líquido milhões bilhão 1,9R$ Recursos Disponíveis Part. em Seguros e Resseguros Participação no Mercado Nacional de Seguros Garantia (%) Mercado 62,7% JMalucelli 37,3% Fonte: Susep: 06/2011 Participação no Mercado Prêmios de Resseguro Total do Grupo Riscos Financeiros (%) Mercado 61,4% JMalucelli 38,6% Fonte: Susep: 06/2011 Evolução do Patrimônio Líquido Consolidado (R$ Milhões) 275 220 918 dez-09 dez-10 dez-11 Evolução das Aplicações Financeiras Consolidado (R$ Milhões) 431 337 1.087 dez-09 dez-10 dez-11 ConsolidadoSeguroseResseguros Lucro Líquido Consolidado (R$ Milhões) 104 359 117 dez-09 dez-10 dez-11 1.897 1.575 1.235 Recursos Captados (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 Operações de Crédito Consolidado (R$ Milhões) 1.297 1.895 1.552 dez-09 dez-10 dez-11 2.617 3.427 3.074 Ativo Total Consolidado (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 1.093 828 789 Evolução do Patrimônio Líquido Consolidado (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 13,00 36,20 14,60 Rentabilidade - ROAE (%) dez-09 dez-10 dez-11
  • 2. JMALUCELLI DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ nº 76.621.457/0001-85 Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR JMALUCELLI RESSEGURADORA S.A. CNPJ nº 09.594.758/0001-70 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR JMALUCELLI SEGURADORA S.A. CNPJ nº 84.948.157/0001-33 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR PARANÁ BANCO S.A. Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89 CNPJ nº 14.388.334/0001-99 Companhia Aberta de Capital Autorizado www.paranabanco.com.br www.jmalucelliseguradora.com.br www.jmalucellire.com.br www.jmalucelli.com.br Lucro Líquido Consolidado (R$ Milhões) 104 359 117 dez-09 dez-10 dez-11 1.897 1.575 1.235 Recursos Captados (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 Operações de Crédito Consolidado (R$ Milhões) 1.297 1.895 1.552 dez-09 dez-10 dez-11 2.617 3.427 3.074 Ativo Total Consolidado (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 1.093 828 789 Evolução do Patrimônio Líquido Consolidado (R$ Milhões) dez-09 dez-10 dez-11 13,00 36,20 14,60 Rentabilidade - ROAE (%) dez-09 dez-10 dez-11 continua RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Administração do Paraná Banco S.A. (BOVESPA: PRBC4/ADR Nível I: PARPY), banco múltiplo privado, especializado em crédito consignado, crédito para pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros, através de suas controladas e controladas em conjunto, em conformidade com as disposições legais e estatutárias apresenta a seus acionistas as Demonstrações Financeiras do Banco e consolidado do exercício de 2011, juntamente com o Relatório dos Auditores Independentes. Todas as Demonstrações Financeiras aqui apresentadas são consolidadas, abrangendo as Demonstrações Financeiras do Banco e suas controladas e controladas em conjunto, a JMalucelli Seguradora, a JMalucelli Re., a JMalucelli Seguradora de Crédito, a JMalucelli Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, a JMalucelli Agenciamento e Serviços e Paraná Administradora de Consórcio. As informações, exceto quando indicado de forma diferente, são expressas em moeda corrente nacional (em milhares reais) e foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), do Conselho Nacional de Seguros Privados - (CNSP) e da SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, quando aplicável. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Entendemos que o crescimento só é satisfatório quando vem acompanhado de qualidade e por isso encerramos 2011 satisfeitos com a nossa estrutura de negócio. Neste ano vimos a carteira de crédito crescer 21,2% enquanto a inadimplência, quando medida por créditos vencidos há mais de 180 dias, ficou praticamente estável aumentando 0,1 ponto percentual. Ao mesmo tempo na outra ponta do negócio, sustentamos o crescimento por meio da captação de depósitos a prazo, que cresceu 31,3% no ano e que entendemos ser a fonte de funding mais adequada a nossa estrutura de negócio. Não realizamos cessão de crédito e não necessitamos de nenhuma provisão adicional além do que usualmente fazemos, em atendimento as exigências da resolução 2.682 do Conselho Monetário Nacional. Frente as alterações no Fator de Ponderação do Risco (FPR) pelo Banco Central do Brasil para as operações de crédito a pessoas físicas, tivemos uma capitalização adequada que nos permitiu dar continuidade a originação de operações sem a necessidade de redução nos prazos. Remodelamos a estratégia do segmento de middle market, lançamos novos produtos, e tivemos um crescimento expressivo de carteira de 36,2% na comparação com 2010. Em dezembro de 2011 o BNDES estabeleceu limite de crédito para a realização de novas operações com seus recursos no valor de R$ 100 milhões. Seremos uma instituição financeira credenciada priorizando o repasse das seguintes linhas: FINAME, PSI - Bens de Capital e o PROGEREN, o que possibilitará mais efetividade no relacionamento com as empresas de middle market. A sequência será o início das operações com o BNDES ainda no 1S12. No ambiente de crédito consignado em 2011 superamos o crescimento do mercado de 14,9% apresentando uma evolução de carteira de 19,0%. Em dezembro abrimos uma nova loja Paraná Crédito em Foz do Iguaçu, no Paraná, e em 2012 temos planos de abrir outras 7 lojas, totalizando 23 lojas ao final de 2012. Paralelamente pretendemos firmar parceria com 30 correspondentes bancários exclusivos no Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, que somados aos atuais performará uma rede de 84 correspondentes exclusivos. Acreditamos que a originação de crédito por meio de canais próprios nos possibilita um maior controle sobre a base de clientes e consequentemente maior força de refinanciamento de operações, algo muito comum no mercado de crédito consignado. SOBRE O PARANÁ BANCO Perfil O Paraná Banco, banco múltiplo privado, é especializado em crédito consignado, crédito para pequenas e médias empresas (PME), seguro garantia e resseguros. Governança Corporativa Atualmente, o Paraná Banco está listado entre as empresas do Nível 1 da BM&FBovespa, segmento que reúne empresas com diferenciadas práticas de Governança Corporativa. Adicionalmente às normas exigidas pelo Nível 1, o Banco confere 100% de tag-along para suas ações preferenciais. Em acordo com o Regulamento do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBovespa o Paraná Banco alterou em dezembro o cálculo do total de ações em circulação (“free float”). Seguindo a definição constante da Seção II do Regulamento de que “Ações em Circulação” são “todas as ações emitidas pela Companhia, excetuadas as ações detidas pelo Acionista Controlador, por pessoas a ele vinculadas, por Administradores da Companhia, aquelas em tesouraria e preferenciais de classe especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e de propriedade exclusiva do ente desestatizante”, passou a integrar ações ordinárias de emissão da Companhia não detidas por Acionista Controlador, pessoas a ele vinculadas e Administradores da Companhia as ações em circulação. Com a alteração o total de ações em circulação no mercado do Paraná Banco em 31 de dezembro de 2011 passou a ser de 33.462.104 ações de emissão da Companhia, das quais 11.570.032 ações ordinárias e 21.892.072 ações preferenciais, equivalentes a 38,3% do total de ações de emissão da Companhia. Abaixo, está indicada a estrutura acionária com data-base em 31 de dezembro de 2011. Estrutura Acionária ON PN Total % Grupo de controle 41.121.063 7.070.863 48.191.926 55,2% Conselho de administração 3.293.400 1.532.500 4.825.900 5,5% Diretoria 740.481 162.221 902.702 1,0% Tesouraria – – – 0,0% Free-float 11.570.032 21.892.072 33.462.104 38,3% Total 56.724.976 30.657.656 87.382.632 100,0% Em reunião realizada em dezembro de 2011 o Conselho de Administração aprovou um novo programa de recompra de ações com limite de aquisição de 2.189.207 ações preferenciais de emissão da Companhia até 13 de dezembro de 2012. No total a Companhia já concluiu 10 programas de recompra de ações por meio dos quais adquiriu 23.750.700 ações preferenciais já canceladas. Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Foram destacados R$ 49.107 de juros sobre o capital próprio referente ao exercício findo em 2011. Os referidos juros reduziram os encargos tributários registrados no resultado do trimestre em R$ 19.643 serão incluídos nos dividendos mínimos obrigatórios do exercício. Foram destacados R$ 36.883 de dividendos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Dividendos esses mínimos obrigatórios reconhecidos no exercício de 2011. JMalucelli Seguradora, JMalucelli Resseguradora e JMalucelli Seguradora de Crédito • Lucro Líquido No ano as seguradoras JMalucelli apresentaram um lucro líquido ajustado de R$ 83,2 milhões, ante R$ 55,2 milhões em 2010, evolução de 50,7%. O ano para o mercado de seguro garantia foi atípico tendo apresentado crescimento de prêmios diretos de 14,0% no comparativo do acumulado de junho de 2010 a junho de 2011 (últimos dados disponibilizados pela SUSEP), abaixo da média histórica de crescimento anual deste mercado de 2007 a 2010 (CAGR de 28,1%). • Política de Investimentos Em dezembro de 2011, o saldo das aplicações financeiras da JMalucelli Seguradora, JMalucelli Resseguradora e JMalucelli Seguros era de R$ 1.034,2 milhões. Deste total, em dezembro 60,8% estava alocado em ativos de renda fixa, 25,7% em títulos públicos, 8,0% em fundos multimercado e 5,5% em ativos de renda variável. As receitas financeiras advindas desta carteira representaram R$ 92,7 milhões em 2011. A Administração pretende é de manter a disciplina na alocação atual dos investimentos, seguindo a política de investimentos estabelecida e visando retornos de médios e longos prazos. Evolução da Originação de Crédito Consignado (R$ Milhões) 277,9 302,1 291,9 300,2 318,1 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Evolução da Carteira de Middle Market (R$ Milhares) 212,1 175,7 224,4 267,4 289,0 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Evolução da Originação de Crédito Consignado (R$ Milhões) 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 4T11 2011 2,67% 11,60% 3,77% 12,08% Rentabilidade das Aplicações Financeiras CDI Aplicações JM Seguros 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 Evolução da Carteira de Crédito - Consolidada (R$ Milhões) 3,3% 1,9% 26,2 18,7 7,3 5,5 4,0 1,9% 1,9%2,0% 2,0% 3,2% 1.625,91.551,9 1.753,1 1.837,2 1.894,8 3,3% 3,3% 3,4% Saldo da cessão de crédito Operações de crédito em balanço Nível H/Carteira de créditoPDD/Carteira de crédito 259,0 624,8 49,4 1.010,576,9 25,6% 61,8% 12,5% Títulos Públicos Renda Fixa Renda Variável Fundo Multimercado Total Carteira das Aplicações Financeiras (R$ Milhões) CDB = R$ 6,8 DPGE = R$ 484,2 Outros = R$ 133,7 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 4,0 270,5 187,6 1.438.3 Fontes de Captação (R$ Milhões) Cessão de Créditos DPGE MTN Depósitos 44,5% 26,3% 22,7% 6,4% Distribuição da Carteira de Crédito Consignado Governos Estaduais Prefeituras INSS Entidades Federais 29,0% 28,5% 23,2% 19,3% Captação - Operações a Vencer Até 3 Meses De 3 a 12 Meses De 1 a 3 anos Acima de 3 anos 22,9% 23,3% 40,3% Carteira de Crédito - Operações a Vencer 13,6% Até 3 Meses De 3 a 12 Meses De 1 a 3 anos Acima de 3 anos 4T10 3T11 4T11 Evolução dos Ativos Totais (R$ Mil) Operações de Crédito TVM Outros 3.293.743 3.427.461 3.073.980 579.851 942.211 1.551.918 397.988 1.058.549 1.837.206 456.841 1.075.793 1.894.827 277,9 302,1 291,9 300,2 318,1 A rentabilidade média das aplicações financeiras das seguradoras JMalucelli em 2011 ficou em 104,1% do CDI. Em outubro de 2011 a aplicação em fundo multimercado que utiliza renda variável (financiamento com opções - compra de ações e venda de opções) com objetivo de superar a rentabilidade da renda fixa, conforme anunciado no release de resultados anterior, recuperou o impacto negativo gerado pela marcação a mercado dos investimentos em um ambiente de desvalorização do mercado acionário. Isto possibilitou a recuperação da rentabilidade dos investimentos. A política de investimentos do braço de seguros do Paraná Banco tem como objetivo assegurar a capacidade das seguradoras e resseguradora de dar atendimento a obrigações previstas em contratos de seguros. A alocação de recursos é definida visando metas, limites e metodologias para a gestão de investimentos de forma a maximizar retornos de acordo com as diretrizes definidas pela legislação em vigor. A política define que para o total das aplicações financeiras até 100% pode ser destinado para investimento em Títulos Públicos Federais de emissão da República Federativa do Brasil e que até 95% em DPGEs (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) até limites estabelecidos por lei, com vencimento em três anos ou menos. Até 40% do total das aplicações financeiras podem ser destinados para investimentos de renda fixa com baixo risco, ou seja, em Instituições com classificação de risco AAA, até 20% em renda fixa de Instituições com classificação de risco superior a AA-, e até 10% para investimentos de renda fixa em instituições com classificação de risco superior a BBB-. Todos os investimentos em instituições financeiras também são limitados ao porte da instituição (total de ativos). Para investimentos em renda variável a política define como teto máximo que 8% dos investimentos possam ser alocados em fundos multimercado e 5% em renda variável. Investimentos que ultrapassarem o limite estipulado por razões que não sejam novas aquisições (o caso dos investimentos em renda variável em 2011), são geridos de modo a atender os melhores interesses da Companhia. Os recursos alocados em renda variável estão 100% investidos em um fundo de ações cujo portfólio é composto majoritariamente por ações de empresas com dividend yield superior a 6% ao ano, há pelo menos três anos. DESEMPENHO OPERACIONAL • Gestão de Ativos e Passivos Em dezembro de 2011, os ativos totais somaram R$ 3.427,5 milhões ante R$ 3.074,0 milhões na mesma data de 2010. No final de 2011 as operações de crédito representaram 55,3% dos ativos, títulos e valores mobiliários 31,4% e outros ativos 13,3%. A tesouraria do Paraná Banco opera o caixa da Companhia de forma passiva aplicando 94,5% dos recursos em títulos cujo risco é soberano e 4,5% em um fundo multimercado. As aplicações financeiras das seguradoras JMalucelli são alocadas conforme o descrito anteriormente e são geridas pelo Banco. A carteira de TVM é composta basicamente por operações compromissadas lastreadas em Letras Financeiras do Tesouro (LFT). A carteira consolidada de títulos e investimentos apresentou evolução de 14,2% em relação a dezembro de 2010. • Crédito Consignado A maior concentração da carteira de crédito consignado do Paraná Banco em dezembro de 2011 estava nas operações de crédito a funcionários dos governos estaduais (44,5%), seguido de prefeituras (26,3%), aposentados e pensionistas do INSS (22,7%) e entidades federais (6,4%). Esta pulverização dilui o risco regulatório e de concentração da carteira. O crédito consignado à funcionários públicos, aposentados e pensionistas do INSS, é tradicionalmente considerado como baixo risco de crédito. Desta forma, dada a grande concentração nestas operações, o Paraná Banco possui uma carteira de crédito de excelente qualidade. O quadro abaixo apresenta a classificação de risco da carteira de crédito consignado em 31 de dezembro de 2011 segundo normas do Banco Central, sendo a categoria A de menor risco e a categoria H de maior risco. Classif. Provisão Requerida Carteira Cessão Carteira + Cessão Classif. / Carteira + Cessão Provisão Carteira Provisão Cessão Provisão Total A 0,5% 1.439.118 3.809 1.442.928 92,4% 7.196 19 7.215 B 1,0% 37.111 – 37.111 2,4% 371 – 371 C 3,0% 22.121 – 22.121 1,4% 664 – 664 D 10,0% 12.744 – 12.744 0,8% 1.274 – 1.274 E 30,0% 8.962 – 8.962 0,6% 2.689 – 2.689 F 50,0% 6.927 – 6.927 0,4% 3.463 – 3.464 G 70,0% 5.797 – 5.797 0,4% 4.058 – 4.058 H 100,0% 24.202 193 24.395 1,6% 24.202 193 24.395 Total 1.556.982 4.003 1.560.984 100,0% 43.916 213 44.129 Ao final de dezembro, 96,2% da carteira de consignado do banco estava classificada entre AA e C, 2,2% entre D e G e 1,6% da carteira estava classificada no nível H. Enquanto a inadimplência, acima de 90 dias, registrada para pessoa física no SFN em dezembro era de 7,3%, a inadimplência do Paraná Banco para o crédito consignado era de 3,0%. RATINGS O Paraná Banco possui cobertura de quatro agências de rating que corroboram a sua solidez e confortável situação econômico-financeiro, fundamentados em um crescimento sustentável e conservadora gestão dos seus ativos e exposição aos riscos. Em dezembro de 2011 a agência de classificação de risco Standard & Poor`s, seguindo uma nova metodologia de avaliação de bancos divulgada pela agência no início de novembro, elevou o rating na escala nacional do Paraná Banco de “brA-“ para “brAA”, e na escala global de “BB-“ para “BB+”, ambos com perspectiva estável. A agência considerou como fatores determinantes para a elevação do rating do Paraná Banco a solidez da base de capital, rentabilidade e os baixos riscos relacionados às atividades da Companhia. Dezembro/2011 Dezembro/2011 Janeiro/2012Janeiro/2012 ‘brAA‘ ‘A’ ‘A+’ 11,46 Perspectiva estável Baixo risco de crédito Baixo risco de crédito para médio prazoBaixo risco de crédito GERENCIAMENTO DE RISCOS DE MERCADO • Riscos para os quais se busca proteção Risco de Taxas de Juros - O risco de taxa de juros decorre da precificação de ativos e passivos em momentos distintos, bem como de oscilações inesperadas na inclinação e forma das curvas de rendimento e de alterações na correlação entre as taxas de juros de diferentes instrumentos financeiros. A Companhia fica diretamente exposta aos riscos de oscilação das taxas de juros quando ocorre um descasamento entre as taxas de juros que adota e as taxas de juros praticadas pelo mercado. Procuramos administrar nossos ativos e passivos por meio de controles eficazes e adequados ao porte operacional da Companhia, para que com isso consigamos evitar e/ou reduzir eventual impacto negativo que poderá ser causado por oscilações nas taxas de juros sobre a receita de intermediação financeira líquida da Companhia. Risco de Variação Cambial - O risco cambial decorre da titularidade de ativos, passivos e itens denominados ou indexados a moedas estrangeiras. A Companhia administra sua exposição cambial objetivando ajustar os descasamentos entre ativos e passivos indexados a variação de moedas estrangeiras, particularmente com uso de operações de derivativos. Não faz parte de nossa estratégia manter exposições significativas e prolongadas ao risco cambial. Risco de Mercados das atividades de trading - O risco de mercado relacionado às atividades de trading (negociação) decorre, principalmente, das posições adotadas pela Companhia em relação a títulos federais prefixados, resultantes de operações compromissadas, aquelas realizadas no mercado de Balcão das Instituições do SFN - Sistema Financeiro Nacional em que o vendedor assume o compromisso de recomprar os títulos por ele vendidos em uma data prefixada e também mediante ao pagamento de juros prefixados. E o comprador, em contrapartida, deve assumir o compromisso irreversível de revender o título na data de vencimento do compromisso pelo preço fixado. As atividades de trading (negociação) são supervisionadas e aprovadas pelos órgãos componentes do Comitê de Riscos da Companhia, objetivando-se, desta maneira, evitar a exposição da Companhia aos riscos inerentes a esta atividade bem como reduzir a intensidade de seus eventuais efeitos negativos sobre as atividades da Companhia. • Estratégia de proteção patrimonial (hedge) A estruturação de operações de defesa de posições de risco da Companhia, em geral chamada de hedge, é um dos aspectos mais importantes da gestão financeira da Companhia e decorrem da necessidade de proteção à volatilidade verificada no mercado financeiro. Observamos, entretanto, que como as operações de hedge apresentam, de um modo geral, elevados custos de implementação, optamos por utilizar tais instrumentos de maneira planejada e alinhada aos resultados negociais da Companhia, evitando exposições desnecessárias e consolidando posições seguras de atuação. As operações de vendas definitivas de ativos e de cessões de crédito com coobrigação são usualmente operações pré-fixadas. Este tipo de operação, comum no mercado financeiro, permite o controle da liquidez da Companhia e é um instrumento que pode ser utilizado como redutor do risco de mercado das operações pré-fixadas desenvolvidas pela Companhia. No que tange às exposições decorrente de operações realizadas em moeda estrangeira (variação cambial), a Companhia efetua contratos de Swap da taxa de câmbio (dólar) para o indexador CDI em sua totalidade do valor principal de sua exposição. Instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) Atualmente, a Companhia pode utilizar os seguintes instrumentos para implementar sua estratégia de proteção patrimonial: • Contratos de Swap de taxas de juros e taxas de câmbio no mercado local. Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos A Companhia adota os critérios constantes de orientações do Banco Central para identificação, monitoramento e apreçamento de ativos financeiros, bem como para a quantificação dos riscos que lhes são inerentes. O cálculo das parcelas referentes ao Risco de Mercado de Taxas de Juros Pré-fixadas, por exemplo, é efetuado pela aplicação do VAR - Value-at-Risk, medida estatística que sumariza uma perda ou ganho potencial derivada da exposição de uma carteira de crédito ao risco de mercado em condições normais, considerando uma probabilidade de ocorrência de 99%, com horizonte de tempo de 10 dias e volatilidades e parâmetros definidos diariamente pelo Banco Central. Além dos cálculos realizados, como o VAR - Value-at-Risk, a Companhia utiliza, também como parâmetro para gerenciar os riscos de mercado, a análise de sensibilidade das exposições a que está sujeita, o que permite a fixação de limites e controles de riscos e alavancagem, os quais são definidos e autorizados por seu Comitê de Riscos. As atividades relacionadas à estrutura de controle de gerenciamento de riscos da Companhia são divididas entre órgãos e cargos da Companhia, conforme abaixo: Diretoria e Conselho de Administração: A Diretoria e o Conselho de Administração são responsáveis pela aprovação e revisão periódica da Política de Gerenciamento do Risco de Mercado da Companhia, devendo também monitorar periodicamente os limites operacionais e os procedimentos adotados pela Companhia com o escopo de manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados regulares, evitando variações repentinas. Comitê de Riscos: O Comitê de Riscos da Companhia foi criado para suportar o Comitê Executivo Sênior e atuar de forma colegiada na identificação, análise, monitoramento, mensuração, acompanhamento e controle dos riscos corporativos a que a Companhia está sujeita, devendo garantir o cumprimento das Resoluções do CMN nº 2.804/00, 3.380/06, 3.464/07 e 3.721/09, que dispõem sobre a implementação das estruturas de gerenciamento dos riscos de liquidez, operacionais, de mercado e de crédito. O Comitê de Riscos da Companhia é composto pelos gerentes das áreas de risco de mercado, liquidez, operacional, crédito, pelo Diretor Financeiro e Vice-Presidente da Companhia. Diretor Responsável pelo Risco de Mercado: O Diretor Responsável pelo Risco de Mercado é indicado pela Companhia para representá-la perante o Banco Central, sendo, juntamente com o Comitê de Riscos, responsável por validar e aprovar as políticas e objetivos gerais da Companhia, alertando o Conselho de Administração e a Diretoria com informações relevantes sobre a estrutura e os resultados do gerenciamento de riscos de mercado. Gestor Responsável pelo Risco de Mercado: O Gestor Responsável pela gerência dos riscos de mercado é um colaborador designado pelo Diretor Responsável pelo Risco de Mercado para gerir a estrutura de gerenciamento de riscos de mercado. Ao Gestor Responsável pelo Risco de Mercado também é atribuída a responsabilidade pelo processo de informação, comunicação e divulgação da estrutura de risco adotada pela Companhia. A estrutura de gerenciamento de riscos contempla metodologias e ferramentas para medir, monitorar e controlar a exposição ao risco de mercado. Desta forma, a Companhia, em cumprimento as disposições da Resolução CMN nº 3.464/07, gerencia seus riscos de mercado em total consonância com as disposições regulamentares e as melhores práticas do mercado. As principais atribuições da Gerência de Risco de Mercado são: - mensurar e controlar a sujeição a riscos de mercado pela Companhia; - definir as metodologias a serem utilizadas na mensuração dos riscos de mercado; - fornecer informações relativas às exposições aos riscos de mercado; - realizar diariamente o controle da utilização dos limites operacionais autorizados e informar ao Comitê de Riscos eventuais excessos e desconsiderações aos limites de exposição previamente estabelecidos; - realizar testes para monitoramento da precisão dos modelos de avaliação do risco de mercado; e - realizar simulações de condições extremas de mercado (testes de estresse), baseados em cenários definidos pelo Comitê de Risco. • Risco de liquidez A aplicação da política de risco de liquidez é coordenada pelo comitê de riscos da Companhia, que se reúne periodicamente para avaliar os possíveis cenários. A Gestão de liquidez é avaliada através da analise da projeção do fluxo de caixa do banco. O gestor de liquidez executa diferentes cenários na condição de liquidez de seu fluxo de caixa levando em consideração fatores interno e externo à Companhia, elabora relatório que permite o monitoramento dos riscos assumidos, realiza avaliações voltadas a identificar posições que coloquem em risco situação econômica financeira da instituição. São realizados periodicamente testes de estresse, onde são considerados; resgates antecipados, aumento da inadimplência, saídas inesperadas, c/c rotativos, cdc, middle/small e dificuldade ao acesso a novos recursos, é emitido mensalmente relatório gráfico que permitem avaliar a aderência do fluxo de caixa. • Plano de contingência Utilizamos como mitigadores de riscos, a redução drástica na produção de novos ativos aumentando a taxa de juros, acréscimo nas taxas de juros das captações, disponibilidade de limite na captação de DPGE, reversão de lucros, constituição de fundos de direitos creditórios, venda de ativos consignáveis através de acordos operacionais para cessão de crédito. O Comitê de riscos é responsável pelo monitoramento e cumprimento da política de liquidez. As atividades de monitoramento dos riscos de mercado e liquidez estão sujeitas a avaliação da área de compliance da Companhia, bem como das auditorias interna e externa. Em relação ao último exercício social, não houve alterações significativas nos principais riscos de mercado e liquidez a que a Companhia está exposta ou na política de gerenciamento de riscos adotada, bem como outras informações em que a Companhia julgue relevante. Atuação da Equipe de RI O Paraná Banco possui uma área de relações com investidores que busca manter uma postura proativa, constantemente em contato com analistas e investidores nacionais e estrangeiros, que tem como objetivo melhor atender as demandas do mercado e fortalecer a imagem e presença do Banco. A área de Relações com Investidores reforça o objetivo de criação de valor aos seus acionistas, e realiza esforços objetivando a maior liquidez de suas ações, com transparência nas divulgações dos resultados e em constante comunicação com o mercado. Divulgação das informações Em atendimento à instrução CVM n° 480, os Diretores revisaram, discutiram e concordam com o relatório dos Auditores Independentes e com as Demonstrações Financeiras. Auditores Independentes Em atendimento à Instrução CVM n° 381, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes relacionados a essas empresas que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Agradecimentos Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e parceiros de negócios pela confiança demonstrada ao longo do tempo, e aos Diretores, Conselheiros, funcionários e colaboradores, pelos esforços, competência, lealdade e dedicação frente aos desafios passados e do futuro. ALEXANDRE MALUCELLI Presidente do Conselho de Administração
  • 3. www.paranabanco.com.br www.jmalucelliseguradora.com.br www.jmalucellire.com.br www.jmalucelli.com.br JMALUCELLI DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ nº 76.621.457/0001-85 Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR JMALUCELLI RESSEGURADORA S.A. CNPJ nº 09.594.758/0001-70 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR JMALUCELLI SEGURADORA S.A. CNPJ nº 84.948.157/0001-33 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR PARANÁ BANCO S.A. Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89 CNPJ nº 14.388.334/0001-99 Companhia Aberta de Capital Autorizado Banco Consolidado Ativo Nota 2011 2010 2011 2010 Circulante 1.337.723 840.362 1.715.338 1.429.298 Disponibilidades 502 293 1.698 6.220 Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 111.655 7.128 111.655 7.128 Aplicações no mercado aberto 97.301 – 97.301 – Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.354 7.128 14.354 7.128 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5 336.782 71.777 532.726 363.442 Carteira própria 336.532 25.207 532.476 316.872 Vinculados a compromisso de recompra – 46.570 – 46.570 Instrumentos financeiros derivativos 250 – 250 – Relações interfinanceiras 376 55 376 55 Pagamentos e recebimentos a liquidar 118 – 118 – Depósitos no Banco Central 258 55 258 55 Operações de crédito 6 822.739 699.388 815.380 685.144 Operações de crédito - setor privado 881.715 745.664 874.356 731.420 Provisão para perdas com operações de crédito (58.976) (46.276) (58.976) (46.276) Outros créditos 28.950 21.079 141.065 195.252 Rendas a receber 146 3 7.378 5.780 Crédito das operações com seguros e resseguros 7 – – 92.364 169.133 Diversos 8 28.947 21.301 44.930 24.028 Provisão para perdas outros créditos diversos (143) (225) (3.607) (3.689) Outros valores e bens 36.719 40.642 112.438 172.057 Outros valores e bens 317 163 333 189 Despesas antecipadas 9 36.402 40.479 112.105 171.868 Não circulante Realizável a longo prazo 1.202.445 1.330.086 1.685.976 1.564.368 Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 – 101 – 101 Aplicações em depósitos interfinanceiros – 101 – 101 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 5 116.236 435.665 543.067 578.769 Carteira própria 116.236 435.665 543.067 578.769 Operações de crédito 6 1.023.062 832.038 1.014.474 816.060 Operações de crédito - setor privado 1.029.059 836.476 1.020.471 820.498 Provisão para perdas com operações de crédito (5.997) (4.438) (5.997) (4.438) Outros créditos 20.432 16.643 28.513 31.523 Crédito das operações com seguros e resseguros 7 – – 8.016 14.813 Diversos 8 20.432 16.726 20.497 16.793 Provisão para perdas outros créditos diversos – (83) – (83) Outros valores e bens 42.715 45.639 99.922 137.915 Outros valores e bens 254 287 254 287 Provisão para desvalorizações (24) (58) (25) (58) Despesas antecipadas 9 42.485 45.410 99.693 137.686 Permanente 544.583 345.836 26.146 80.314 Investimentos 539.653 341.047 950 1.407 Participação em controladas e coligada no País 10 539.586 340.980 – – Outros investimentos 84 84 979 1.436 Provisão para perdas (17) (17) (29) (29) Imobilizado de uso 4.681 4.375 12.891 17.078 Imóveis de uso 1.867 1.867 2.367 2.367 Outras imobilizações de uso 5.678 4.707 15.496 18.868 Depreciação acumulada (2.864) (2.199) (4.972) (4.157) Intangível 11 249 414 12.305 61.829 Ativos intangíveis 941 965 21.569 77.395 Amortização acumulada (692) (551) (9.264) (15.566) Total 3.084.751 2.516.284 3.427.460 3.073.980 Banco Consolidado Passivo Nota 2011 2010 2011 2010 Circulante 1.239.738 894.235 1.491.385 1.326.843 Depósitos 12 982.587 717.775 981.975 717.253 Depósitos à vista 15.619 17.127 15.415 16.605 Depósitos interfinanceiros 170.197 217.215 170.197 217.215 Depósitos a prazo 796.771 483.433 796.363 483.433 Captações no mercado aberto 13 – 46.267 – 46.267 Carteira própria – 46.267 – 46.267 Recursos de aceites e emissão de títulos 14 187.580 59.915 187.580 59.915 Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior 187.580 59.915 187.580 59.915 Relações interfinanceiras 104 – 104 – Recebimentos e pagamentos a liquidar 104 – 104 – Instrumentos financeiros derivativos – 2.228 – 2.228 Outras obrigações 69.467 68.050 321.726 501.180 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 919 482 919 482 Sociais e estatutárias 34.332 21.553 35.911 22.967 Fiscais e previdenciárias 5.383 6.815 25.910 39.190 Débito de operações com seguros e resseguros 15 – – 66.049 146.586 Provisões técnicas - seguros e resseguros 16 – – 161.346 242.727 Diversas 17/18 28.833 39.200 31.591 49.228 Não circulante Exigível a longo prazo 735.553 764.167 842.561 919.477 Depósitos 12 726.866 584.965 726.866 584.589 Depósitos a prazo 726.866 584.965 726.866 584.589 Recursos de aceites e emissão de títulos 14 – 166.540 – 166.540 Obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior – 166.540 – 166.540 Instrumentos financeiros derivativos 5 – 4.764 – 4.764 Outras obrigações 8.687 7.898 115.695 163.584 Fiscais e previdenciárias 18 2.641 944 2.646 944 Débito de operações com seguros e resseguros 15 – – 23.471 29.132 Provisões técnicas - seguros e resseguros 16 – – 82.249 124.754 Diversas 17/18 6.046 6.954 7.329 8.754 Resultado de exercícios futuros 15.947 30.222 – – Participação minoritária nas controladas – – 1 – Patrimônio líquido 20 1.093.513 827.660 1.093.513 827.660 Capital social De domiciliados no País 630.559 619.954 630.559 619.954 De domiciliados no exterior 133.308 143.913 133.308 143.913 Reserva de capital 265 265 265 265 Reservas de lucros 328.515 63.842 328.515 63.842 Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários 866 (314) 866 (314) Total 3.084.751 2.516.284 3.427.460 3.073.980 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Banco Consolidado Segundo semestre Exercício Exercício Nota 2011 2011 2010 2011 2010 Receitas da intermediação financeira 250.086 477.932 382.859 536.172 420.490 Operações de crédito 221.840 421.519 332.732 421.519 332.732 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 28.246 56.413 50.127 114.653 87.758 Despesas da intermediação financeira (148.986) (281.682) (199.750) (281.636) (199.713) Operações de captação no mercado (138.055) (219.389) (123.216) (219.343) (123.179) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 21.303 (1.457) (37.141) (1.457) (37.141) Provisão para perdas com créditos 6 (32.234) (60.836) (39.393) (60.836) (39.393) Resultado bruto da intermediação financeira 101.100 196.250 183.109 254.536 220.777 Outras receitas (despesas) operacionais (45.100) (88.777) (58.333) (100.457) (57.941) Receitas de prestação de serviços – – – 9.606 1.633 Receitas de tarifas bancárias 3.049 6.133 4.541 6.133 4.541 Prêmios de seguros – – – 319.471 408.797 Prêmios de cosseguros e resseguros cedidos – – – (188.434) (244.335) Variação de provisões técnicas de seguros – – – (13.913) (39.723) Sinistros retidos – – – (48.930) (51.417) Despesas de pessoal (8.879) (17.163) (16.769) (45.733) (37.694) Honorários da administração (1.683) (3.270) (3.028) (7.679) (3.930) Outras despesas administrativas 22 (67.656) (135.235) (89.511) (136.593) (91.626) Despesas tributárias (5.704) (10.403) (8.800) (19.869) (16.390) Resultado de participação em controladas 10 32.787 59.149 55.336 – – Outras receitas operacionais 23 12.302 30.625 25.529 50.952 46.548 Outras despesas operacionais 23 (9.316) (18.613) (25.631) (25.468) (34.345) Resultado operacional 56.000 107.473 124.776 154.082 162.836 Resultado não operacional 48 249.829 602 249.906 514 Resultado antes da tributação sobre o lucro 56.048 357.302 125.378 403.990 163.350 Imposto de renda e contribuição social 19 5.953 4.708 (4.556) (35.250) (38.446) Imposto de renda - corrente 3.122 1.093 993 (23.811) (19.836) Contribuição social - corrente 1.150 (120) – (15.122) (13.061) Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.681 3.735 (5.549) 3.683 (5.549) Participação dos empregados e administradores nos lucros (2.535) (2.536) (3.370) (9.261) (7.481) Lucro líquido do semestre/exercício 59.466 359.474 117.452 359.474 117.423 Juros sobre o capital próprio (34.115) (49.107) (46.143) (49.107) (46.143) Quantidade de ações (em milhares) 87.580 87.580 88.209 Lucro líquido por ação - R$ 0,68 4,10 1,33 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Reserva de capital Ajuste ao valor Atualização Reservas de lucros de mercado - de títulos Títulos e valores Ações em Lucros Capital social patrimoniais Legal Estatutária mobiliários tesouraria acumulados Total Saldos em 1 de julho de 2011 763.867 265 33.592 294.986 (763) (433) – 1.091.514 Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (8.378) – (8.378) Cancelamento de ações em tesouraria – – – (8.811) – 8.811 – – Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – 1.629 – – 1.629 Lucro líquido do semestre – – – – – – 59.466 59.466 Destinações Reserva legal – – 2.973 – – – (2.973) – Juros sobre o capital próprio – – – – – – (34.115) (34.115) Dividendos pagos – – – (16.603) – – – (16.603) Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 22.378 – – (22.378) – Saldos em 31 de dezembro de 2011 763.867 265 36.565 291.950 866 – – 1.093.513 Mutações do semestre – – 2.973 (3.036) 1.629 433 – 1.999 Saldos em 1 de janeiro de 2011 763.867 265 18.592 45.250 (314) – – 827.660 Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (8.811) – (8.811) Cancelamento de ações em tesouraria – – – (8.811) – 8.811 – – Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – 1.180 – – 1.180 Lucro líquido do exercício – – – – – – 359.474 359.474 Destinações Reserva legal – – 17.973 – – – (17.973) – Juros sobre o capital próprio – – – – – – (49.107) (49.107) Dividendos pagos – – – (36.883) – – – (36.883) Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 292.394 – – (292.394) – Saldos em 31 de dezembro de 2011 763.867 265 36.565 291.950 866 – – 1.093.513 Mutações do exercício – – 17.973 246.700 1.180 – – 265.853 Saldos em 1 de janeiro de 2010 763.867 265 12.718 32.571 (91) (20.548) – 788.782 Aquisição de ações em tesouraria – – – – – (32.208) – (32.208) Cancelamento de ações em tesouraria – – – (52.756) – 52.756 – – Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários – – – – (223) – – (223) Lucro líquido do exercício – – – – – – 117.452 117.452 Destinações Reserva legal – – 5.874 – – – (5.874) – Juros sobre o capital próprio – – – – – – (46.143) (46.143) Reserva para integridade do patrimônio líquido – – – 65.435 – – (65.435) – Saldos em 31 de dezembro de 2010 763.867 265 18.592 45.250 (314) – – 827.660 Mutações do exercício – – 5.874 12.679 (223) 20.548 – 38.878 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Banco Consolidado Segundo semestre Exercício Exercício 2011 2011 2010 2011 2010 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido ajustado do exercício/semestre 60.992 115.951 107.290 177.753 166.934 Lucro líquido do exercício/semestre 59.466 359.474 117.452 359.474 117.423 Ajustes ao lucro líquido: Depreciações e amortizações 470 908 762 3.872 5.099 Resultado de participação em controladas (32.787) (59.149) (55.336) – – Provisão para perdas com créditos 32.234 60.836 39.393 60.836 39.393 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.681 3.735 5.549 3.683 5.549 Resultado não operacional (72) (249.853) (530) (250.112) (530) Variações dos ativos e obrigações 34.916 (25.901) (82.484) (267.204) (110.403) Ajuste de títulos e valores mobiliários ao valor de mercado 1.629 1.180 (223) 1.180 (230) Redução (aumento) recursos de curto prazo – – 171.753 – 171.753 (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez 3.869 (1.203) (706) (1.203) (706) (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários 9.440 29.217 (221.884) (64.373) (291.956) Redução (aumento) em relações interfinanceiras (ativos/passivos) 296 (217) 39 (217) 39 (Aumento) em operações de crédito (161.515) (375.211) (330.953) (389.486) (310.899) Redução (aumento) em outros créditos (1.827) (15.395) (198) 53.513 (88.555) Aumento em depósitos 232.541 406.713 321.821 407.000 304.660 Aumento (redução) em captações no mercado aberto (18.080) (46.267) 43.465 (46.267) 43.465 (Aumento) em outros valores e bens 59 6.847 (15.053) 97.611 (15.384) (Redução) aumento em instrumentos financeiros derivativos (22.153) (6.993) 6.980 (6.993) 6.979 (Redução) aumento em outras obrigações (4.753) (10.297) (72.803) (317.969) 70.431 Resultado de exercícios futuros (4.590) (14.275) 15.278 – – Disponibilidades líquidas aplicadas (geradas) nas atividades operacionais 95.908 90.050 24.806 (89.451) 56.531 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Alienação de outros investimentos – 1 13 2 13 Dividendos recebidos – 110.000 – – – Alienação de imobilizado de uso 19 38 32 433 666 Aquisição de investimentos – – (15.272) (271) – Aplicação no intangível – – – 8.997 (15.319) (Aumento) em títulos mobiliários – – – (74.537) – Aquisição de imobilizado de uso (706) (1.089) (1.375) (2.952) (13.344) Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades de investimentos (687) 108.950 (16.602) (68.328) (27.984) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos (Redução) aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (24.730) (38.875) (8.911) (38.875) (8.911) Juros sobre o capital próprio (24.582) (52.809) (40.200) (52.809) (40.200) Dividendos pagos (20.280) (20.280) – (20.280) – Aumento de capital – – – 657.113 – Redução de participações – – – (285.187) – Aquisição líquida de ações próprias (8.378) (8.811) (32.208) (8.811) (32.208) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de financiamentos (77.970) (120.775) (81.319) 251.151 (81.319) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 17.251 78.225 (73.115) 93.372 (52.772) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/semestre 91.687 30.713 103.828 72.966 201.673 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/semestre 108.938 108.938 30.713 166.338 148.901 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Banco Consolidado Segundo semestre Exercício Exercício 2011 2011 2010 2011 2010 Receitas 233.274 717.885 396.225 1.024.916 737.480 Intermediação financeira 250.086 477.932 382.859 536.172 420.490 Prestação de serviços – – – 9.606 1.633 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (32.234) (60.836) (39.393) (60.836) (39.393) Outras 15.422 300.789 52.759 267.790 52.777 Receitas com operações de seguros – – – 272.184 301.973 Despesas de intermediação financeira (84.904) (203.154) (182.245) (203.108) (182.208) Insumos adquiridos de terceiros (102.231) (173.440) (110.008) (254.424) (207.129) Materiais, energia e outros (1.795) (3.385) (2.637) (14.436) (14.085) Serviços de terceiros (63.484) (128.362) (84.275) (195.206) (166.800) Perda/recuperação de valores ativos – – – 11.801 – Outros (36.952) (41.693) (23.096) (56.583) (26.244) Valor adicionado bruto 46.139 341.291 103.972 567.384 348.143 Depreciação, amortização e exaustão (5.460) (10.889) (4.932) (13.436) (5.876) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 40.679 330.402 99.040 553.948 342.267 Valor adicionado recebido em transferência 32.787 59.149 55.336 (79.022) (116.690) Resultado de participação em controladas 32.787 59.149 55.336 – – Resultado com operações de seguros e resseguros cedidos – – – (79.022) (116.690) Valor adicionado total a distribuir 73.466 389.551 154.376 474.926 225.577 Distribuição do valor adicionado 73.466 389.551 154.376 474.926 225.577 Pessoal 11.659 20.179 20.422 54.986 47.032 Remuneração direta 9.894 16.782 17.062 44.125 38.233 Benefícios 1.173 2.205 2.192 6.612 6.395 F.G.T.S. 360 713 669 1.923 1.662 Outros 232 479 499 2.326 742 Impostos, taxas e contribuições 1.191 8.491 16.111 57.473 58.447 Federais 1.039 8.184 15.903 55.727 57.123 Estaduais – – – 1 – Municipais 152 307 208 1.745 1.324 Remuneração de capitais de terceiros 1.149 1.407 391 2.993 2.675 Aluguel 1.149 1.407 391 2.957 2.675 Outras – – – 36 – Remuneração de capital próprio 59.467 359.474 117.452 359.474 117.423 Juros sobre o capital próprio 34.115 49.107 46.143 49.107 46.143 Dividendos 16.603 36.883 – 36.883 – Lucros retidos 8.749 273.484 71.309 273.484 71.280 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Paraná Banco S.A. (“Banco”) (BM&FBOVESPA: PRBC4/ADR Nível I: PRBAY) é um banco múltiplo e tem por objeto social a prática de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento e administração de cartão de crédito. Por meio de suas controladas em conjunto com a Travelers, atua também, nas operações de seguros e resseguros em ramos elementares e de danos, operando principalmente nos ramos de garantias de obrigações contratuais, nos quais é especializado, por meio de sua controlada direta atua na administração de fundos de investimento. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do Banco e as demonstrações financeiras consolidadas, as quais abrangem as demonstrações financeiras do Banco, suas controladas e controladas em conjunto (em 2011) e em 2010 o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Paraná Banco II (encerrado em 15 de março de 2010) foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (“CMN”), do Banco Central do Brasil (“BACEN”), do Conselho Nacional de Seguros Privados - (“CNSP”), e da Superintendência de Seguros Privados (“SUSEP”). Em 30 de janeiro de 2012, as demonstrações financeiras foram concluídas pela Administração e em 27 de fevereiro de 2012, o Conselho de Administração aprovou as demonstrações financeiras e autorizou a Diretoria do Banco a divulgá-las, a partir do dia 28 de fevereiro de 2012. Para a elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos das contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas. Os ganhos e perdas com variação cambial das operações de “Fixed Rated Notes” (vide nota 14) foram reclassificados para Resultado com operações de captação no mercado. Os saldos de Resultados de exercícios futuros foram reclassificados para carteira de crédito para fins de consolidação. Observa-se que em dezembro de 2010 a participação do Paraná Banco nas empresas de seguros e resseguros era de 100% e a partir de junho de 2011 passou a ser de 56,6%, sendo essas denominadas controladas em conjunto. Para controladas em conjunto a consolidação dos componentes de ativo e passivo, as receitas e despesas são agregadas às demonstrações contábeis da investidora na proporção da participação desta no seu capital, as operacões realizadas entre as controladas em conjunto são eliminadas nas demonstrações consolidadas. 31 de dezembro de 2011 JMalucelli Participações % Saldo Final Seguros e Resseguros Participação Consolidado Balanço Patrimonial Ativo circulante 658.667 56,60% 372.806 Realizável a longo prazo 867.242 56,60% 490.859 Permanente 14.314 56,60% 8.102 Ativo total 1.540.223 871.766 Passivo circulante 434.981 56,60% 246.199 Exigível a longo prazo 186.840 56,60% 105.751 Patrimônio líquido 918.402 56,60% 519.816 Passivo total 1.540.223 871.766 Até 31/05/2011 (a) De 01/06/2011 a 31/12/2011 Porto de Cima Holding Ltda. JMalucelli Participa- ções Se- guros e Ressegu- ros Saldo acumulado até 31/05/2011 % Partici- pação até 31/05/2011 JMalucelli Participa- ções Se- guros e Ressegu- ros % Partici- pação de 01/06/2011 a 31/12/2011 Saldo Final Conso- lidado Demonstração de Resultado Receitas da intermediação financeira 10.898 9.117 20.015 100% 66.409 56,60% 57.602 Despesas da intermediação financeira – – – 100% – 56,60% – Resultado bruto da intermediação financeira 10.898 9.117 20.015 66.409 57.602 Outras receitas (despesas) operacionais 18.884 9.608 28.492 100% 21.022 56,60% 40.390 Resultado operacional 29.782 18.725 48.507 87.431 97.993 Resultado não operacional – – – 100% – 56,60% – Resultado antes da tributação sobre o lucro 29.782 18.725 48.507 87.431 97.993 Imposto de renda e contribuição social (11.884) (7.500) (19.384) 100% (31.550) 56,60% (37.241) Participações no lucro (269) (47) (316) 100% (8.176) 56,60% (4.944) Lucro líquido 17.629 11.178 28.807 47.705 55.808 (a) Empresa holding do investimento na controlada indireta J Malucelli Seguradora S.A. até 31 de maio de 2011, após esta data, os saldos referentes à Porto de Cima Holding foram incorporados pela J Malucelli Seguradora S.A. e o controle foi transferido para a J Malucelli Participações em Seguros e Resseguros. Destacamos as principais empresas incluídas na consolidação e as participações detidas pelo Banco: 2011 Controladas Ativo Passivo Resultado % de participação JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A. (g) 520.401 585 38.176 56,6(**) JMalucelli Seguradora S.A. (a) 442.816 320.817 34.364 56,6(**) JMalucelli Resseguradora S.A. (b) 568.454 229.791 21.309 56,6(**) JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. (e) 76.198 17.263 1.331 56,6(**) Tresor Holdings S.A. (c) 317 45 – 100,00 Paraná Administração e Serviços Ltda. (d) 470 249 (3) 99,99 JMalucelli Agenciamento e Serviços Ltda. (f) 2.997 3.554 (843) 99,99 JMalucelli Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (i) 11.591 3.470 4.187 99,99 2010 Controladas Ativo Passivo Resultado % de participação JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A. (g) 324.773 221 35.128 100,00 JMalucelli Seguradora S.A. (a) 691.829 541.944 37.799 100,00(*) JMalucelli Resseguradora S.A. (b) 464.569 360.197 15.810 100,00(*) JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. (e) 45.751 25.082 1.626 99,99(*) Tresor Holdings S.A. (c) 317 45 2.907 100,00 Paraná Administração e Serviços Ltda. (d) 435 211 (58) 99,99 JMalucelli Agenciamento e Serviços Ltda. (f) 4.571 4.286 (245) 99,99 JMalucelli Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (i) 4.735 800 375 99,99 Porto de Cima Holding Ltda. (h) 161.351 – 16.477 100,00 (*) Participação indireta através da controlada JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A. (**) Participação de controladas em conjunto com a Travelers. Em 17 de junho de 2011, após a aprovação prévia pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e em conformidade com os termos previamente divulgados no Fato Relevante de 4 de novembro de 2010, foi concluído o investimento pela Travelers Brazil Acquisition LLC, controlada pela Travelers Companies Inc (“Travelers”), uma companhia americana líder em seguros de ramos elementares, na JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A., controlada pelo Paraná Banco S.A. (“Paraná Banco”). Em razão do investimento, a Travelers Brazil tornou-se titular de 43,4% do capital votante da Companhia passando a exercer o controle compartilhado conforme descrito no Acordo de Acionista firmado entre a Travelers e o Paraná Banco naquela data. Em atendimento à Instrução CVM 247/96 e alterações subsequentes, o investimento foi consolidado proporcionalmente à participação do Paraná Banco S.A. de 56,6% a partir da data de celebração do Acordo de Acionista. Dessa forma, no consolidado, as contas patrimoniais foram apresentadas proporcionalmente à participação do Paraná Banco e as contas de resultado apresentados proporcionalmente somente para o mês de junho de 2011, quando o controle da JMalucelli Participação em Seguros e Resseguros tornou-se compartilhado. Os resultados de janeiro à maio de 2011 foram contabilizados integralmente nas demonstrações de resultado, dos fluxos de caixa e do valor adicionado. (a) Tem por objeto social, as operações de seguros e cosseguros de danos, operando principalmente no ramo de garantia de obrigações contratuais, no qual é especializada. Seu capital social sofreu um aumento de R$ 80 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28. (b) Tem por objeto social efetuar operações de resseguros e retrocessão no segmento de ramos de danos, operando principalmente no ramo de garantia de obrigações contratuais. Seu capital social sofreu um aumento de R$ 492 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28. (c) Em 26 de julho de 2010, a controlada Tresor Holdings, realizou uma assembleia geral onde foi aprovada a cisão parcial da parcela do patrimônio da Companhia no valor de R$ 19.716, representado por 1.264.138 ações da JMalucelli Seguradora S.A. incorporadas pela JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros S.A. (d) Investimento adquirido em 4 de abril de 2006; a empresa encontra-se inativa, em 14 de outubro de 2011 o Banco Central do Brasil, homologou a alteração do objeto social e do nome da Companhia. (e) Empresa constituída em 17 de outubro de 2006 e homologada conforme Portaria nº 2.731 de 13 de agosto de 2007 da Superintendência de seguros Privados - SUSEP. A empresa encontra-se em fase pré-operacional. A Portaria nº 3.325 de 22 de setembro de 2009 da Superintendência de seguros Privados - SUSEP, homologou a alteração do objeto social e do nome da Companhia. Seu capital social sofreu um aumento de R$ 85 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil na JMalucelli Participações em Seguros e Resseguros, vide nota 28. (f) Empresa adquirida em 28 de dezembro de 2007. Essa empresa opera na prestação de serviços de assessoria e controle das operações de desconto em folha, no controle e implantação de correspondentes franqueados do Banco e fornece estrutura própria de atendimento ao público nas localidades de interesse do Banco. (g) Empresa holding que detém investimento na controlada JMalucelli Seguradora S.A., JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. e JMalucelli Resseguradora S.A. Em 31 de dezembro de 2010 o controle era na JMalucelli Resseguradora S.A. e JMalucelli Seguradora de Crédito S.A. Seu capital social sofreu um aumento de R$ 657 milhões por conta do investimento realizado pela Travelers Brazil, vide nota 28. (h) Incorporada pela J Malucelli Seguradora S.A. em 31 de maio de 2011. Na incorporação a J Malucelli Seguradora, absorveu um ágio no montante de R$ 49.625 cujo o valor representou um beneficio fiscal de R$ 19.850, que estão reconhecidos linearmente no prazo de 60 meses de acordo com as projeções da expectativa de resultado futuro. Após a incorporação, o Paraná Banco aumentou o capital continuação continua BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (BANCO) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) DEMONSTRAÇÕES DOVALORADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Método Indireto - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e semestre findo em 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais)
  • 4. www.paranabanco.com.br www.jmalucelliseguradora.com.br www.jmalucellire.com.br www.jmalucelli.com.br JMALUCELLI DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ nº 76.621.457/0001-85 Rua Comendador Araújo, 143 - 20º andar - Curitiba - PR JMALUCELLI RESSEGURADORA S.A. CNPJ nº 09.594.758/0001-70 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR JMALUCELLI SEGURADORA S.A. CNPJ nº 84.948.157/0001-33 Rua Visconde de Nacar, 1.441 - Curitiba - PR PARANÁ BANCO S.A. Banco Múltiplo conforme o certificado de 21/06/89 CNPJ nº 14.388.334/0001-99 Companhia Aberta de Capital Autorizado da J Malucelli Participações em Seguros e Resseguros com as ações que detinha indiretamente da J Malucelli Seguradora no montante de R$ 97.734. (i) A JMalucelli Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Distribuidora”) tem como objeto social a administração de carteiras de valores, a custódia de títulos e valores mobiliários e promover o lançamento de títulos e valores mobiliários, públicos e particulares, empresa adquirida em 23 de dezembro de 2010. (j) Em 03 de dezembro de 2009 a SUSEP emitiu a Circular nº 395, que estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização. Com a nova codificação os ramos do grupo Riscos Financeiros (0739 - Garantia financeira / 0740 - Garantia de Obrigações privadas / 0745 - Garantia de obrigações públicas / 0747 - Garantia de concessões públicas / 0750 - Garantia Judicial) são classificados em dois ramos, 0775 Garantia Segurado - Setor Público e 0776 Garantia Segurado - Setor Privado, a partir de 01 de janeiro de 2011. Como impacto dessas alterações nas demonstrações financeiras e notas explicativas os ramos antigos apresentam somente cancelamento e reversões de provisões, como um processo de run-off, e as novas emissões de prêmios e constituição de provisões estão apresentadas nos novos ramos. A nota explicativa que foi impactada pelo efeito é: Nota 7) Crédito das operações com seguros e resseguros - Consolidado. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Apuração do resultado As receitas e despesas foram reconhecidas pelo regime de competência. As despesas de comissão pela intermediação de operações de crédito e de honorários de agenciamento ou introdução de negócios são reconhecidas ao resultado com base no cálculo exponencial das operações de crédito. Até 31 de dezembro de 2010, o cálculo era efetuado em base linear. O saldo das comissões diferidas é registrado em despesas antecipadas. As receitas com o ressarcimento de despesas de serviços de terceiros, incluídas nos contratos de operações de crédito, são reconhecidas em resultado com base no calculo exponencial dos respectivos contratos. O saldo de receitas diferidas é registrado no passivo em “Resultado de exercícios futuros” no balanço individual e reclassificado para “Operações de crédito” no balanço consolidado, com o objetivo de apresentar a carteira de crédito pela taxa efetiva. A contabilização dos prêmios de seguros e resseguros é feita na data de emissão das apólices. Os prêmios de seguros e resseguros e as correspondentes despesas/receitas de comercialização são reconhecidos no resultado de acordo com o prazo de vigência das apólices. Os prêmios de seguros relativos a riscos vigentes, cujas apólices ainda não foram emitidas são calculados conforme nota técnica atuarial. As participações nos lucros das apólices com resseguros cedidos a resseguradoras são registradas no ativo circulante e resultado do período, pelo prazo de vigência das apólices, à medida que os resultados decorrentes do resseguro cedidos possam ser estimados com razoável segurança. b. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a provisão para perdas com créditos, imposto de renda diferido ativo, provisão para contingências, a valorização a mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, as participações nos lucros de resseguros cedidos a resseguradoras e as provisões técnicas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas mensalmente. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d. Títulos e valores mobiliários Conforme previsto na Circular BACEN n° 3.068, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores mobiliários são classificados nas seguintes categorias de acordo com a intenção da Administração em mantê-los até o seu vencimento ou vendê-los antes dessa data: (i) “Títulos disponíveis para a venda” - representadas por títulos e valores mobiliários avaliados pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e, quando aplicável, ajustados pelos seus respectivos valores de mercado, em contrapartida à destacada conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes com títulos e valores mobiliários”, líquido dos efeitos tributários. Quando esse título e valor mobiliário é realizado, o ganho ou perda acumulado no patrimônio líquido é transferido para resultado; (ii) “Títulos mantidos até o vencimento” - Compreendem os títulos e valores mobiliários para os quais a Administração possui a intenção e a capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, sendo contabilizados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data-base das demonstrações financeiras. e. Operações de crédito, crédito das operações com seguros e resseguros, depósitos a prazo, interfinanceiros e outras operações ativas e passivas As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes a períodos futuros são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As captações em moeda estrangeira estão registradas em Recursos de aceites e emissão de títulos classificados no curto prazo de acordo com o vencimento e convertida pela cotação do dólar na data do balanço e as despesas de captação são reconhecidas pro-rata temporis. As despesas de comercialização diferidas são reconhecidas contabilmente pelo período de vigência das apólices e estão registradas na rubrica “Outros valores e bens - despesas antecipadas”. f. Provisão para perdas com créditos A provisão para perdas com créditos e para os créditos cedidos com coobrigação, foi constituída em montante compatível com a avaliação geral de risco de crédito, conforme análise da Administração e normas emanadas do Banco Central do Brasil, que estabelece a criação de nove faixas de riscos, sendo AA (mínimo) e H (perda), e percentuais mínimos de provisionamento para cada faixa. As operações classificadas como nível H, permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando em contas patrimoniais. As operações renegociadas não consignadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações não consignadas que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. A provisão para perdas com crédito, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido nas normas anteriormente referidas. A provisão para perdas sobre créditos das operações com seguros e resseguros foi constituída para fazer face às eventuais perdas na realização desses créditos. As operações de crédito com consignação de parcelas em folha de pagamento (“Crédito Consignado”) são classificadas levando em consideração o status individual de cada contrato de empréstimo, não atribuindo de forma automática o mesmo nível de risco para todas as operações de um mesmo cliente. Na hipótese de um cliente possuir mais de 1 (um) contrato, aquele(s) que encontra(m)-se em curso normal (com as parcelas de principal e encargos sendo amortizadas total ou parcialmente em base mensal) será(ão) classificado(s) conforme a situação do(s) contrato(s), individualmente, independentemente da classificação dos demais contratos (mesmo que um ou mais estejam em prejuízo). Para as demais modalidades de crédito, a classificação das operações de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco. g. Investimentos Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial acrescidos de ágio, quando aplicável que vêem sendo amortizado pelo método linear em função da expectativa de rentabilidade futura. Os demais investimentos são avaliados pelo custo, deduzidos de provisão para perdas. No banco o ágio gerado até 2010 está retificado por provisão integral e amortizado, com a correspondente reversão da provisão. No consolidado o ágio de controlada está retificado por provisão para refletir o benefício fiscal. h. Imobilizado Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear, observando-se as seguintes taxas anuais: 4% para imóveis de uso; 10% para móveis e equipamentos de uso; sistemas de comunicação e sistema de segurança; e 20% para sistema de processamento de dados. i. Ativos Intangíveis No consolidado, os ativos intangíveis incluem os ágios apurados nas aquisições envolvendo combinação de negócios. O ativo intangível tem o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. j. Outros passivos circulantes e exigíveis a longo prazo relacionados às operações de seguros e resseguros Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias incorridos, combinado com os seguintes aspectos: • As receitas de comercialização diferidas são reconhecidas contabilmente pelo período de vigência das apólices e estão registradas na rubrica “Débito de operações com seguros e resseguros”. As provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do CNSP e da SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados em notas técnicas atuariais - NTA. • A provisão de prêmios não ganhos (PPNG) é constituída pelo valor bruto dos prêmios de seguro retidos correspondente ao período restante de cobertura do risco, calculada linearmente pelo método “pro rata dia”. A PPNG inclui um valor que corresponde aos prêmios estimados dos riscos vigentes, mas não emitidos (“RVNE”). Esta provisão está sendo constituída conforme cálculo atuarial atendendo ao disposto na Circular nº 379/2008; • A provisão de insuficiência de prêmios (PIP) é calculada para cobrir possíveis insuficiências da PPNG para fazer face aos compromissos futuros com os contratos de seguro em vigor. A PIP é calculada de acordo com metodologia própria descrita em nota técnica atuarial. Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não havia provisão a constituir; • A provisão de sinistros a liquidar (PSL) é constituída por estimativa de valor a indenizar com base nos avisos de sinistros recebidos, e ajustada periodicamente, com base nas análises efetuadas pelas áreas técnicas da Seguradora. A PSL inclui estimativa para cobrir o pagamento de indenizações e custos associados, em decorrência de disputas judiciais em curso a qual é constituída com base nas notificações de ajuizamento recebidas e de processos em fase de regulação de sinistros, até a data base das demonstrações financeiras. Seu valor é determinado com base nos critérios estabelecidos pela Resolução CNSP nº 162/2006 e alterada pela Resolução CNSP nº 181/2007; e • A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) para o ramo DPVAT é constituída com base em informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. e leva em consideração os critérios estabelecidos pela Resolução CNSP nº 174/07. Sobre a provisão constituída são capitalizados encargos financeiros, os quais são registrados e classificados no grupo de “outras despesas operacionais”. k. Teste de adequação de passivos O TAP (Teste de Adequação dos Passivos) é realizado com objetivo de averiguar a adequação do montante registrado a título de provisões técnicas, considerando as premissas mínimas determinadas pela SUSEP. Foram apurados os fluxos de caixa estimados para prêmios, sinistros, comissões e despesas, por ramo ou grupo de ramos com características de riscos similares, e mensurados na data-base descontando-os através de estrutura a termos da taxa de juros livre de risco. Foram consideradas premissas atuariais baseadas em dados contábeis do ano de 2011 e a projeção dos sinistros a serem pagos baseados em dados históricos de julho de 2005 a dezembro de 2011, para a JMalucelli Seguradora S.A. e; de julho de 2008 a junho de 2011 para a JMalucelli Resseguradora S.A. O teste foi realizado considerando as determinações da Circular SUSEP nº 410/2010 em linha com o requerido pelo CPC 11. Nos termos dessa norma, foram utilizados dados atualizados, informações fidedignas e considerações realistas, em consistência com as informações presentes no mercado financeiro. Caso seja identificada qualquer insuficiência, registra-se, imediatamente, uma provisão complementar àquelas já registradas na data do teste, em contrapartida ao resultado do período, primeiramente reduzindo-se despesas de comercialização diferidas e ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros. O cálculo é realizado semestralmente e em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não revelou passivos a constituir. l. Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O Imposto de Renda e a Contribuição Social do período corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente de R$ 240 mil, para imposto de renda e 15% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da Contribuição Social e diferenças temporárias foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371 de 27 de junho de 2002 e Resolução BACEN 3.355 de 31 de março de 2006, e consideram o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentados em estudo técnico de viabilidade aprovado pelos órgãos da administração. Esses estão apresentados nas rubricas “Outros créditos - Diversos” e “Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias” refletidos no resultado do período ou, quando aplicável, no patrimônio líquido e, constituídos nas mesmas alíquotas descritas no parágrafo anterior. m. Saldos de operações em moeda estrangeira Demonstrados com base nas cotações vigentes na data do balanço. n. Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando o Banco ou suas subsidiárias possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. Adicionalmente para as contingências cíveis e trabalhistas é realizada uma avaliação individual das contingências com base no histórico de perdas independentemente da classificação do risco. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Com relação a provisão para recuperabilidade de ativos, durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o Banco não identificou indicadores de que determinados ativos desta poderiam estar reconhecidos contabilmente por montantes acima do valor recuperável. o. Créditos tributários do ágio Os benefícios fiscais de IRPJ e CSLL, decorrentes do ágio na incorporação da Porto de Cima Holding Ltda., estão reconhecidos linearmente no prazo de 60 meses, de acordo com as projeções da expectativa de resultado futuro. O montante registrado com passível de compensação refere-se aos valores de IRPJ e CSLL diferidos, os quais a entidade tem o direito legal de compensação e há perspectiva concreta de realização. No exercício amortização do benefício foi de R$ 2.647. p. Balanço patrimonial consolidado e demonstração de resultado consolidada ajustados por segmento de negócio Balanço Patrimonial Financeiro Seguros Outras/ Eliminações Consolidado Ativo Circulante e realizável a longo prazo 2.551.726 863.664 (14.071) 3.401.315 Disponibilidades 516 1.057 125 1.698 Aplicações interfinanceiras de liquidez 111.655 – – 111.655 Títulos e valores mobiliários 460.346 615.447 – 1.075.793 Relações interfinanceiras 376 – – 376 Operações de crédito 1.845.801 – (15.947) 1.829.854 Outros créditos 53.598 114.250 1.731 169.579 Outros valores e bens 79.434 132.910 14 212.361 Permanente 544.616 8.102 (526.576) 26.146 Investimentos 539.661 871 (539.586) 950 Imobilizado de uso 4.705 6.892 1.295 12.892 Intangível 250 340 11.715 12.305 Total em 31 de dezembro de 2011 3.096.342 871.766 (540.647) 3.427.461 Total em 31 de dezembro de 2010 2.521.019 1.202.149 (649.188) 3.073.980 Financeiro Seguros Outras/ Eliminações Consolidado Passivo Circulante e exigível a longo prazo 1.978.761 351.950 3.236 2.333.947 Depósitos 1.709.453 – (612) 1.708.841 Recursos de aceites e emissão de títulos 187.580 – – 187.580 Relações interfinanceiras 104 – – 104 Outras obrigações 81.624 351.950 3.848 437.422 Resultado de exercícios futuros 15.947 – (15.947) – Patrimônio líquido 1.101.634 519.816 (527.737) 1.093.513 Total em 31 de dezembro de 2011 3.096.342 871.766 (540.647) 3.427.461 Total em 31 de dezembro de 2010 2.521.019 1.202.149 (649.188) 3.073.980 Demonstração de resultado Financeiro Seguros Outras/ Eliminações Consolidado Receitas da intermediação financeira 478.570 57.602 – 536.172 Despesas da intermediação financeira (281.682) – 46 (281.636) Resultado bruto da intermediação financeira 196.888 57.602 46 254.536 Outras receitas (despesas) operacionais (82.450) 40.390 (58.394) (100.454) Resultado operacional 114.438 (97.992) (58.348) 154.082 Resultado não operacional 250.088 – (181) 249.908 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 364.526 97.992 (58.527) 403.990 Imposto de renda e contribuição social 2.049 (37.241) (58) (35.250) Participações no lucro (2.915) (4.943) (1.403) (9.261) Lucro líquido em 31 de dezembro de 2011 363.660 55.808 (59.988) 359.478 Lucro líquido em 31 de dezembro de 2010 117.827 55.235 (55.639) 117.423 4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ Refere-se a operações compromissadas e aplicações em depósitos interfinanceiros, conforme segue: Banco Consolidado 2011 2010 2011 2010 Operações compromissadas - Posição bancada Letras Financeiras do Tesouro 97.301 – 97.301 – Aplicações em depósitos interfinanceiros 14.354 7.229 14.354 7.229 Total 111.655 7.229 111.655 7.229 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários foram classificados nas categorias de “Títulos disponíveis para venda e mantidos até o vencimento” apresentados como segue: 31 de dezembro de 2011 Banco Sem vencimento Até 6 meses De 6 meses a 1 ano Acima de 1 ano Valor de mercado Valor de curva Ajuste no patrimônio Papel Disponíveis para venda Carteira própria LFT (a.1) – – 2.832 116.236 119.068 119.095 (27) LTN (a.1) – – 308.730 – 308.730 306.539 2.191 Fundos (a.2) 24.970 – – – 24.970 24.970 – Instrumentos financeiros derivativos – – 250 – 250 250 – Total - Banco 24.970 – 311.812 116.236 453.018 450.854 2.164 Efeitos tributários (866) Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco 1.298 31 de dezembro de 2011 Consolidado Sem vencimento Até 6 meses De 6 meses a 1 ano Acima de 1 ano Valor contábil Valor de curva Papel Disponíveis para venda Carteira própria Instrumentos financeiros derivativos – – 250 – 250 250 Fundos (a.2) 196.255 – – – 196.255 196.255 Outras aplicações IRB 30 – – – 30 30 Mantidos até o vencimento CDB/RDB (a.3) – – 3.973 – 3.973 3.973 CDB/DPGE (a.3) – 3.943 9.064 282.776 295.783 295.783 Sem vencimento Até 6 meses De 6 meses a 1 ano Acima de 1 ano Valor contábil Valor de curva Valor de mercado Ajuste no patrimônio Disponíveis para venda Carteira própria LFT (a.1) – – 3.503 260.290 263.793 263.820 263.793 (26) LTN (a.1) – – 315.709 – 315.709 313.518 315.709 2.191 Total - Consolidado 196.285 3.943 332.499 543.066 1.075.793 1.073.629 579.502 2.165 Efeitos tributários (866) Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco e Consolidado 1.299 31 de dezembro de 2010 Banco Sem vencimento Até 6 meses De 6 meses a 1 ano Acima de 1 ano Valor de mercado Valor de curva Ajuste no patrimônio Papel Disponíveis para venda Carteira própria LFT (a.1) – – – 259.151 259.151 259.248 (97) LTN (a.1) – – – 176.514 176.514 176.851 (337) Fundos (a.2) 25.207 – – – 25.207 25.207 – Vinculados a Compromisso de Recompra LTN (a.1) 46.570 – – – 46.570 46.659 (89) Total - Banco 71.777 – – 435.665 507.442 507.965 (523) Efeitos tributários 209 Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco (314) 31 de dezembro de 2010 Consolidado Sem vencimento Até 6 meses De 6 meses a 1 ano Acima de 1 ano Valor de mercado Valor de curva Ajuste no patrimônio Papel Disponíveis para venda Carteira própria LFT (a.1) – – – 280.216 280.216 280.313 (97) LTN (a.1) – – – 190.492 190.492 190.829 (337) Fundos (a.2) 162.967 – – – 162.967 162.967 – Outras aplicações IRB 52 – – – 52 52 – Ações de companhias abertas (a.4) 459 – – – 459 459 – Mantidos até o vencimento CDB/RDB (a.3) – 11.335 25.156 6.218 42.709 42.709 – CDB - DPGE (a.3) – 55.739 61.164 101.843 218.746 218.746 – Vinculados a Compromisso de Recompra LTN (a.1) 46.570 – – – 46.570 46.659 (89) Total - Consolidado 210.048 67.074 86.320 578.769 942.211 942.734 (523) Efeitos tributários 209 Ajuste líquido no patrimônio líquido - Banco e Consolidado (314) (a.1) O valor de mercado dos títulos públicos federais é obtido por meio da utilização de preços divulgados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. (a.2) Refere-se as aplicações em cotas de fundo multimercado e de renda fixa. (a.3) Os Certificados e Recibos de Depósitos Bancários (CDB/RDB) foram pactuados com taxas pós-fixada que variam entre 107% e 125% do CDI (Certificado de Depósitos Interbancário) e foram registrados pelo seu valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. (a.4) Referem-se a 34.000 ações do Paraná Banco S.A. adquiridas em outubro de 2008 pela J Malucelli DTVM. b. Instrumentos financeiros derivativos (Banco e Consolidado) Em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, a carteira de instrumentos financeiros derivativos é formada integralmente por contratos de “swaps”, registrados pelo valor de mercado, e utilizado para proteção das captações de “fixed rate notes” como demonstrado a seguir: Conta de Conta patrimonial Valor compensação Valor a receber/(a pagar) referencial 31/12/2011 31/12/2011 Até 1 ano De 1 a 3 anos Total Posição ativa Moeda estrangeira - Dólar americano 167.400 181.543 – – – Posição passiva Mercado interfinanceiro - taxa pós (CDI) 167.400 181.293 250 – 250 Conta de Conta patrimonial Valor compensação Valor a receber / (a pagar) referencial 31/12/2010 31/12/2010 Até 1 ano De 1 a 3 anos Total Posição ativa Moeda estrangeira - Dólar americano 230.525 218.584 – – – Posição passiva Mercado interfinanceiro - taxa pós (CDI) 230.525 225.576 (2.228) (4.764) (6.992) c. Política de utilização, objetivos e estratégias dos instrumentos financeiros derivativos O Banco tem como política a eliminação de parte do risco de mercado, evitando assumir posições expostas a flutuações nas taxas de câmbio e operando apenas instrumentos que permitam o controle de riscos. Os contratos de derivativos estão representados por operações de swap, envolvendo outras instituições financeiras, os quais estão registrados na CETIP. Esses contratos são utilizados para hedge cambial da captação por emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (fixed rate notes - nota explicativa n° 14). d. Valores estimados de mercado Os valores de mercado foram estimados na data de 31 de dezembro de 2011, baseados em “informações relevantes de mercado”. Mudanças nas premissas e alterações nas operações do mercado financeiro podem afetar significativamente as estimativas apresentadas. Os métodos e premissas adotados pelo Banco para estimar a contabilização e divulgação do valor de mercado de seus derivativos em 31 de dezembro de 2011 estão descritos abaixo: Swap de taxas de câmbio: Estimados com base nas cotações de mercado para contratos com condições similares. Estes contratos prevêem pagamentos/recebimentos da diferença do valor contábil e de mercado trimestralmente antes da data de vencimento. O Banco não tem por objetivo liquidar estes contratos antes de seu vencimento. 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA PERDAS COM OPERAÇÕES DE CRÉDITO a. Composição da carteira por modalidade de crédito Banco Consolidado 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 Cheque especial 2 539 2 539 Conta garantida 99.235 39.493 99.235 39.493 Capital de giro 144.402 128.776 144.402 128.776 Crédito pessoal parcelado (a.1) 1.568.496 1.339.224 1.552.549 1.309.002 Crédito pessoal parcelado (a.2) 6.086 1.720 6.086 1.720 Financiamentos - veículos 1.585 4.272 1.585 4.272 Financiamentos - outros (a.3) 21.504 37.489 21.504 37.489 Desconto de títulos 24.446 17.462 24.446 17.462 Desconto de cheques 1.347 771 1.347 771 Cartão de crédito 43.671 12.394 43.671 12.394 Total 1.910.774 1.582.140 1.894.827 1.551.918 (a.1) Refere-se a operações de crédito consignado em folha de pagamento. No consolidado o saldo de resultados de exercícios futuros foi reclassificado para a rubrica de operações de crédito com vista à apresentação da carteira pela taxa efetiva da operação. (a.2) Refere-se a operações de crédito não consignadas. (a.3) Inclui R$ 4.925 (R$ 2.209 em 31 de dezembro de 2010), referente aquisição de crédito terceiros. b. Composição da carteira de crédito por faixas de vencimento, tipo de cliente e atividade econômica Banco Carteira a vencer Carteira vencida partir de 15 dias (b.1) até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos Acima de 3 anos Total 31/12/11 Total 31/12/10 Público Estadual – 29 30 – – 59 – Indústria 248 27.643 24.805 13.457 – 66.153 30.496 Comércio 3.886 35.134 12.871 562 – 52.453 22.666 Serviços 1.528 87.649 37.544 16.417 2.230 145.368 133.340 Pessoa física 135.633 144.017 370.698 671.854 324.539 1.646.741 1.395.638 Total - 31/12/11 141.295 294.472 445.948 702.290 326.769 1.910.774 1.582.140 Total - 31/12/10 110.275 223.811 411.578 587.223 249.253 1.582.140 (b.1) Classificado no Ativo Circulante. Esses valores estão representados pelo saldo total das parcelas em atraso. Consolidado Carteira a vencer Carteira vencida a partir de 15 dias (b.1) até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos Acima de 3 anos Total 31/12/11 Total 31/12/10 Público Estadual – 29 30 – – 59 – Indústria 248 27.643 24.805 13.457 – 66.153 30.496 Comércio 3.886 35.134 12.871 562 – 52.453 22.666 Serviços 1.528 87.649 37.544 16.417 2.230 145.368 133.340 Pessoa física 134.320 142.622 366.047 732.777 255.028 1.630.794 1.365.416 Total - 31/12/11 139.982 293.077 441.297 763.213 257.258 1.894.827 1.551.918 Total - 31/12/10 107.978 220.909 402.533 576.642 243.856 1.551.918 (b.1) Classificado no Ativo Circulante. Esses valores estão representados pelo saldo total das parcelas em atraso. c. Composição da carteira de crédito por nível de risco Banco 31/12/11 31/12/10 Nível Situação Atraso em dias % de provisão Total geral Valor da provisão Total geral Valor da Provisão AA Normal – – – – – A Normal (c.1) 0,50 1.497.744 7.489 1.291.532 6.457 B Normal 224.826 2.248 169.885 1.699 Vencido De 15 a 30 1,00 37.784 378 29.261 293 C Normal 43.666 1.308 9.490 284 Vencido De 31 a 60 3,00 24.848 742 16.603 497 D Normal 2.373 237 786 78 Vencido De 61 a 90 10,00 14.245 1.425 11.999 1.200 E Normal 162 49 6 2 Vencido De 91 a 120 30,00 10.741 3.222 9.572 2.872 F Normal 99 50 9 5 Vencido De 121 a 150 50,00 8.471 4.236 6.039 3.020 G Normal 115 81 7 5 Vencido De 151 a 180 70,00 7.308 5.116 8.826 6.177 H Normal 494 494 151 151 Vencido Acima de 180 100,00 37.898 37.898 27.974 27.974 Total geral 1.910.774 64.973 1.582.140 50.714 (c.1) - Inclui saldos em atraso até 14 dias. Consolidado 31/12/11 31/12/10 Nível Situação Atraso em dias % de Provisão Total geral Valor da provisão Total geral Valor da provisão AA Normal – – – – – A Normal (c.1) 0,50 1.481.797 7.489 1.261.310 6.457 B Normal 224.826 2.248 169.885 1.699 Vencido De 15 a 30 1,00 37.784 378 29.261 293 C Normal 43.666 1.308 9.490 284 Vencido De 31 a 60 3,00 24.848 742 16.603 497 D Normal 2.373 237 786 78 Vencido De 61 a 90 10,00 14.245 1.425 11.999 1.200 E Normal 162 49 6 2 Vencido De 91 a 120 30,00 10.741 3.222 9.572 2.872 F Normal 99 50 9 5 Vencido De 121 a 150 50,00 8.471 4.236 6.039 3.020 G Normal 115 81 7 5 Vencido De 151 a 180 70,00 7.308 5.116 8.826 6.177 H Normal 494 494 151 151 Vencido Acima de 180 100,00 37.898 37.898 27.974 27.974 Total geral 1.894.827 64.973 1.551.918 50.714 (c.1) - Incluí saldos em atraso até 14 dias. d. Movimentação da provisão para perdas com operações de crédito Banco Consolidado 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 Saldo inicial 50.714 59.778 50.714 67.304 Constituição 60.836 39.393 60.836 39.393 Baixas (46.577) (48.457) (46.577) (55.983) Saldo final 64.973 50.714 64.973 50.714 Recuperação de créditos baixados 11.086 8.757 11.086 8.757 A provisão para perdas com créditos cedidos com coobrigação no montante de R$ 212 (R$ 1.227 em 31 de dezembro de 2010) está apresentada em “Outras obrigações - diversas” (vide nota explicativa 17). e. Concentração de créditos e risco de crédito Banco Consolidado 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 Dez maiores devedores 112.958 81.932 112.958 81.932 Percentual do total da carteira de operações de crédito 5,91% 5,18% 5,96% 5,19% Cinquenta maiores devedores seguintes 126.200 87.916 126.200 87.916 Percentual do total da carteira de operações de crédito 6,60% 5,56% 6,66% 5,57% f. Créditos renegociados e refinanciados O saldo dos créditos refinanciados e renegociados em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 1.113.841 (R$ 781.050 em 31 de dezembro de 2010). O saldo apresentado foi apurado com base nos critérios descritos na Resolução BACEN 2.682/99, que considera como renegociação qualquer acordo ou alteração nos prazos de vencimento e nas condições de pagamento originalmente pactuadas. g. Cessão de créditos Não foram realizadas cessões de crédito no exercício findo em 31 de dezembro de 2011. O saldo em aberto dessas cessões, as quais em sua totalidade foram realizadas anteriormente com coobrigação, em 31 de dezembro de 2011 é de R$ 4.003 (R$ 26.203 em 31 de dezembro de 2010). Existem acordos de cooperação para cessão de créditos com outras instituições financeiras, por períodos diversos, com valor máximo de até R$ 1.020.000. O saldo disponível não utilizado desses acordos em 31 de dezembro de 2011 era de R$ 1.013.144 (R$ 976.117 em 31 de dezembro de 2010). 7. CRÉDITO DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS - CONSOLIDADO 31/12/11 31/12/10 Prêmios a receber (a) Garantia financeira 66 1.508 Garantia obrigações privadas 8.648 23.666 Garantia obrigações públicas 12.866 73.967 Garantia concessões públicas 37 2.767 Garantia judicial 4.274 40.149 Garantia segurada setor publico (b) 41.116 – Garantia segurada setor privado (b) 5.817 – Subtotal 72.824 142.057 Participação nos lucros de resseguro cedido 11.128 17.396 Outros créditos operacionais 16.428 24.493 Total 100.380 183.946 Circulante 92.364 169.133 Exigível a longo prazo 8.016 14.813 (a) Os prêmios a receber contemplam os prêmios de seguros e resseguros de emissão direta e aceita, cosseguro aceito, bem com as operações de retrocessão. (b) As apólices emitidas a partir de 01 de janeiro de 2011 estão classificadas e apresentadas nas linhas garantia segurado setor público e garantia segurado setor privado conforme circular SUSEP nº 395 de 2009. 8. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS Circulante Banco Consolidado 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 Imposto de renda e contribuição social 18.514 12.659 19.006 12.661 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.585 1.588 1.589 1.643 Faturados a vencer - Mastercard (a) 64 64 64 64 Créditos de convênios (b) 444 1.064 444 1.064 Adiantamentos diversos (c) 5.240 3.784 5.324 3.879 Impostos a recuperar 77 339 13.715 2.348 Devedores diversos outras instituições 2.083 787 2.083 787 Depósitos judiciais – – 541 – Outros créditos 940 1.016 2.164 1.582 Total 28.947 21.301 44.930 24.028 (a) Refere-se a valores a receber, por faturamento emitido aos titulares de cartões de crédito. Esse valor representa a soma das faturas do mês, cujo saldo pode ser liquidado pelo valor total ou mínimo e, nesse caso, financiado como crédito rotativo. (b) Refere-se a valores repassados pelos órgãos conveniados, cuja compensação está pendente de regularização. (c) Refere-se a adiantamentos de comissões e antecipações salariais. Realizável a longo prazo Banco Consolidado 31/12/11 31/12/10 31/12/11 31/12/10 Imposto de renda e contribuição social diferidos 20.011 16.300 20.011 16.302 Depósitos judiciais 417 426 425 441 Outros impostos diferidos – – 14 13 Outros 4 – 47 37 Total 20.432 16.726 20.497 16.793 9. DESPESAS ANTECIPADAS As despesas antecipadas referem-se a comissão de intermediação de negócios, despesa de comercialização diferida de seguros e despesas de seguros e retrocessões. Esse último refere-se a PPNG ativa, e os demais a valores pagos antecipadamente decorrentes de comissão de intermediação de negócios do Paraná Banco S.A. e de comercialização de seguros, que estão sendo apropriados pelos prazos restantes dos contratos. continuação continua NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais)