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Entre a Terra e o Céu
Por Patrícia Farias – Brasil, 27/04/2021
O DESENCARNE
No estado de coma, o aprisionamento do corpo
espiritual ao arcabouço físico, ou a parcial liberação dele,
depende da situação mental do enfermo.
[56 - página 215] - André Luiz - 25/6/1958
O DESENCARNE
Sétima obra da Coleção A vida no mundo espiritual, composta por 13
volumes independentes entre si, trazendo ensinamentos valiosos sobre
a vida no além. Recuando nos acontecimentos de suas anteriores
existências, desde a Guerra do Paraguai até os dias do Rio antigo, narra a
comovente história de Amaro, Zulmira e Odila, cujo relacionamento nos
planos terrestre e espiritual influenciou diversos espíritos a eles ligados,
permeando suas vidas de desajustes familiares, ciúmes e lutas
cotidianas. Contribui para o aprimoramento íntimo de cada ser que
habita a realidade física, considerando verdadeira a premissa de que a
lei é viva, a justiça não falha e recomendando esquecer o mal para
sempre e semear o bem cada dia.
ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR
Alcançáramos a orla do mar, em plena noite.
____A movimentação da vida espiritual era aí muito intensa.
____Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na
Terra, momentâneamente desligados_do_corpo_pela_anestesia_do_sono. Dentre esses, porém,
salientava-se grande número de enfermos.
____Anciães, mulheres e crianças, em muitos aspectos diferentes, compareciam ali, sustentados
pelos braços de entidades numerosas que os assistiam.
____Conversações edificantes e lamentos doloridos chegavam até nós.
____Serviços magnéticos de socorro urgente eram improvisados aqui e além... E o ar, efetivamente,
confrontado ao que respirávamos na área da cidade, era muito diverso.
____Brisas refrescantes sopravam de longe, carreando princípios regeneradores e insuflando em nós
delicioso bem estar.
— O oceano é miraculoso reservatório de forças — elucidou Clarêncio (orientador de André Luiz), de
maneira expressiva — até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes,
ainda ligados_ao_corpo_da_Terra, de modo a receberem refazimento e repouso. Enfermeiros e
amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados.
O DESENCARNE
Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos
recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta,
converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos
achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa.
Passávamos agora na vizinhança de uma dama extremamente abatida, quase em decúbito dorsal à
frente das águas, recolhendo o auxílio magnético de um benfeitor que se iluminava no serviço e na
oração.
Clarêncio deixou-nos por momentos, conversou algo com um amigo, a pequena distância, e
regressou, informando:
— Trata-se de irmã do nosso círculo pessoal, assediada pelo câncer. Foi retirada do veículo físico,
através da hipnose, a fim de obter a assistência que lhe é necessária.
— Mas — objetei, curioso — esse tipo de tratamento pode sustar o desequilíbrio das células
orgânicas? a doente conseguirá curar-se, de modo positivo?
ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR
O Ministro sorriu e aclarou:
— Realmente, na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma, é
possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas.
Atuando nos centros_do_perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos
pacientes, alterações essas que se fixam no corpo_somático, de maneira gradativa. Grandes males
são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o
serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela
passividade construtiva do campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza
verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo_espiritual a cujos moldes se ajusta e,
desse modo, a influência sobre o organismo_sutil é decisiva para o envoltório de carne, em que a
mente se manifesta.
Nesse ponto das explicações, porém, o Ministro abanou a cabeça e ajuntou:
— Nossa ação, contudo, está subordinada à lei que nos rege. No problema de nossa irmã, o concurso
de nosso plano conseguirá tão somente angariar-lhe reconforto. A moléstia, em razão das provas que
lhe assinalam o roteiro pessoal, atingiu insopitável extensão.
— Quer dizer que ela, agora, apenas se habilita à morte calma? — indagou Hilário, atencioso.
ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR
— Justamente — confirmou o orientador. —Com a cooperação em curso, despertará no corpo
desfalecente mais serena e mais confortada. Repetindo as excursões até aqui, noite a noite,
habituar-se-á, com entendimento superior, à ideia da partida, transmitindo aos familiares resignação
e coragem para o transe da separação; aprenderá a contribuir com o seu esforço, no sentido de
aliviar-lhes as aflições pela humildade que edificará, dentro de si mesma... pouco a pouco; desligar-
se-á da carne enfermiça, acentuando a luz interior da própria consciência, a fim de separar-se do
ambiente que lhe é caro, como quem encontra na morte física valiosa liberação para serviço mais
enobrecido. E, assim, em algumas semanas, mostrar-se-á admiràvelmente preparada ante o novo
caminho...
Clarêncio silenciara.
O assunto requisitava-me a novas observações.
— Nesse caso — comecei a falar, hesitante.
O Ministro, porém, sorriu compreensivo e atalhou, esclarecendo:
— Já sei a tua conclusão. É isso mesmo. A enfermidade longa é uma bênção desconhecida entre os
homens, constitui precioso curso preparatório da alma para a grande libertação. Sem a moléstia
dilatada, é muito difícil o êxito rápido no trabalho da morte.
[4 - páginas 37/40] - André Luiz

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Entre a Terra e o Céu: o desencarnar e a cura espiritual

  • 1. Entre a Terra e o Céu Por Patrícia Farias – Brasil, 27/04/2021
  • 2. O DESENCARNE No estado de coma, o aprisionamento do corpo espiritual ao arcabouço físico, ou a parcial liberação dele, depende da situação mental do enfermo. [56 - página 215] - André Luiz - 25/6/1958
  • 3. O DESENCARNE Sétima obra da Coleção A vida no mundo espiritual, composta por 13 volumes independentes entre si, trazendo ensinamentos valiosos sobre a vida no além. Recuando nos acontecimentos de suas anteriores existências, desde a Guerra do Paraguai até os dias do Rio antigo, narra a comovente história de Amaro, Zulmira e Odila, cujo relacionamento nos planos terrestre e espiritual influenciou diversos espíritos a eles ligados, permeando suas vidas de desajustes familiares, ciúmes e lutas cotidianas. Contribui para o aprimoramento íntimo de cada ser que habita a realidade física, considerando verdadeira a premissa de que a lei é viva, a justiça não falha e recomendando esquecer o mal para sempre e semear o bem cada dia.
  • 4. ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR Alcançáramos a orla do mar, em plena noite. ____A movimentação da vida espiritual era aí muito intensa. ____Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na Terra, momentâneamente desligados_do_corpo_pela_anestesia_do_sono. Dentre esses, porém, salientava-se grande número de enfermos. ____Anciães, mulheres e crianças, em muitos aspectos diferentes, compareciam ali, sustentados pelos braços de entidades numerosas que os assistiam. ____Conversações edificantes e lamentos doloridos chegavam até nós. ____Serviços magnéticos de socorro urgente eram improvisados aqui e além... E o ar, efetivamente, confrontado ao que respirávamos na área da cidade, era muito diverso. ____Brisas refrescantes sopravam de longe, carreando princípios regeneradores e insuflando em nós delicioso bem estar. — O oceano é miraculoso reservatório de forças — elucidou Clarêncio (orientador de André Luiz), de maneira expressiva — até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados_ao_corpo_da_Terra, de modo a receberem refazimento e repouso. Enfermeiros e amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados.
  • 5. O DESENCARNE Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa. Passávamos agora na vizinhança de uma dama extremamente abatida, quase em decúbito dorsal à frente das águas, recolhendo o auxílio magnético de um benfeitor que se iluminava no serviço e na oração. Clarêncio deixou-nos por momentos, conversou algo com um amigo, a pequena distância, e regressou, informando: — Trata-se de irmã do nosso círculo pessoal, assediada pelo câncer. Foi retirada do veículo físico, através da hipnose, a fim de obter a assistência que lhe é necessária. — Mas — objetei, curioso — esse tipo de tratamento pode sustar o desequilíbrio das células orgânicas? a doente conseguirá curar-se, de modo positivo?
  • 6. ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR O Ministro sorriu e aclarou: — Realmente, na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma, é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros_do_perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que se fixam no corpo_somático, de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva do campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo_espiritual a cujos moldes se ajusta e, desse modo, a influência sobre o organismo_sutil é decisiva para o envoltório de carne, em que a mente se manifesta. Nesse ponto das explicações, porém, o Ministro abanou a cabeça e ajuntou: — Nossa ação, contudo, está subordinada à lei que nos rege. No problema de nossa irmã, o concurso de nosso plano conseguirá tão somente angariar-lhe reconforto. A moléstia, em razão das provas que lhe assinalam o roteiro pessoal, atingiu insopitável extensão. — Quer dizer que ela, agora, apenas se habilita à morte calma? — indagou Hilário, atencioso.
  • 7. ESE - CAPÍTULO VI - O CRISTO CONSOLADOR — Justamente — confirmou o orientador. —Com a cooperação em curso, despertará no corpo desfalecente mais serena e mais confortada. Repetindo as excursões até aqui, noite a noite, habituar-se-á, com entendimento superior, à ideia da partida, transmitindo aos familiares resignação e coragem para o transe da separação; aprenderá a contribuir com o seu esforço, no sentido de aliviar-lhes as aflições pela humildade que edificará, dentro de si mesma... pouco a pouco; desligar- se-á da carne enfermiça, acentuando a luz interior da própria consciência, a fim de separar-se do ambiente que lhe é caro, como quem encontra na morte física valiosa liberação para serviço mais enobrecido. E, assim, em algumas semanas, mostrar-se-á admiràvelmente preparada ante o novo caminho... Clarêncio silenciara. O assunto requisitava-me a novas observações. — Nesse caso — comecei a falar, hesitante. O Ministro, porém, sorriu compreensivo e atalhou, esclarecendo: — Já sei a tua conclusão. É isso mesmo. A enfermidade longa é uma bênção desconhecida entre os homens, constitui precioso curso preparatório da alma para a grande libertação. Sem a moléstia dilatada, é muito difícil o êxito rápido no trabalho da morte. [4 - páginas 37/40] - André Luiz