3. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Q. 179 - Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado
o mesmo nível de perfeição?
“Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são
mais adiantados do que outros.”
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4. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Uma das maiores revelações
dos Espíritos superiores, que
ditaram a Doutrina Espírita a
Allan Kardec, sem sombra de
dúvida, é a existência de vida
humana em outros planetas;
por outras palavras:
pluralidade dos mundos habitados, que é um dos cinco
princípios básicos da Doutrina Espírita. Essa questão é
tratada, especialmente, em O Livro dos Espíritos (perguntas
55 a 58, 172 a 188 e 234 a 236) e em O Evangelho Segundo o
Espiritismo (Capítulo III – Há Muitas Moradas na Casa de meu
Pai).
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5. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Princípios Básicos da Doutrina
Espírita:
1. Deus
2. A existência e sobrevivência do
Espírito
3. A reencarnação
4. Comunicabilidade dos Espíritos
5. Pluralidade dos mundos habitados
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6. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Q. 179 - Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo
nível de perfeição?
“Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais
adiantados do que outros.”
As diferenças são uma constante
Cada criatura é um mundo
em todos os mundos e em tudo que
diferente da outra. Os
existe no universo. Nada é
caminhos que percorrem são
perfeitamente igual ao
variáveis, apresentando
outro, mesmo que estejam ligados
modalidades
pela mesma linha de
diversas, todavia, objetivando o
afinidades, quer seja no reino
mesmo fim: a perfeição
mineral, vegetal ou animal.
espiritual.
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7. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Os alunos são livros que Deus usa para
ensinar mais,
enquanto adquirem novos conhecimentos.
Os Espíritos que reencarnam em um planeta não são todos iguais no saber e
no amor; existem diferenças entre uns e outros, para que a escola se faça
entre os próprios Espíritos, uns ensinando aos outros.
Daí se iniciam o amor e os laços da fraternidade, mediante as necessidades
de uns para com os outros.
Nos mundos superiores - todos que ali se encontram estão dispostos a aprender
dentro do aperfeiçoamento que lhes cabe assimilar.
Mesmo nos mundos inferiores - Deus usa uns para ensinar aos outros, uns
compensando as deficiências dos outros; não há mestre que não aprenda com os
alunos.
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8. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
“As desigualdades nos parecem de relance, a falta de
harmonia, mas não é: é o amor vencendo barreiras
para amar mais, fazendo justiça e ampliando
condições para verdadeira fraternidade.
(Miramez – O Livro dos Espíritos Comentado)
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9. Cap. XIII - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO
ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Dubai, 05/02/2013
10. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
3. Em fazer o bem sem ostentação há grande
mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão
que dá; constitui marca incontestável de grande
superioridade moral, porquanto, para encarar
as coisas de mais alto do que o faz o
vulgo, mister se torna abstrair da vida presente
e identificar-se com a vida futura; numa palavra,
colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do
testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus.
Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé
deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do
que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.
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11. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda
a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas
e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que
Jesus declarou: "Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua
recompensa." Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na
Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe
deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
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12. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que
caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia
real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que
ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um
pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-
la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são
depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já
receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por
terem sido vistos. É tudo o que terão.
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13. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre
aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de
reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos
sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a
recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação
de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As
lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o
coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe
resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e
sem valor.
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14. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser
caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do
beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta
e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é
coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o
serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em
humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao
contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as
simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral
aumenta o sofrimento que se origina da necessidade.
Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à
vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o
esmaga.
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15. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Fazer o bem sem ostentação
A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o
benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado
diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam
estas palavras: "Não saiba a mão esquerda o que dá a direita."
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