O documento apresenta dois textos sobre o Têpluquê e Gigões e Anantes. No primeiro texto, o menino Têpluquê trocava os sons "t" por "q". No segundo texto, fala-se de gigantes chamados Gigões e Anantes e da teoria da Ana para os distinguir.
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Gigões e Anantes texto
1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I
Escola Básica de _____________________________________
O TÊPLUQUÊ
1. Qual era o defeito do menino?
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2. Há palavras que moram dentro de outras palavras, por exemplo:
- com a palavra casa (c+a+s+a) formo as palavras: saca, asa, as e cá
- com a palavra toma (t+o+m+a) formo as palavras: _____________________________________
- com a palavra mesa (m+e+s+a) formo as palavras: _____________________________________
3. Será que este menino só trocava os tês pelos quês? ____________
3.1. Transcreve uma expressão do texto que justifique a tua resposta.
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4. “Ao menino, como a toda a gente que tem defeitos de pronúncia, entaramelava-se-lhe a língua;
este menino tinha sorte porque, como as letras do defeito dele eram o tê e o quê, a língua
encaramelava-se-lhe e o menino gostava muito (…).”
4.1. A palavra encaramelava é uma palavra da família de ____________________________.
5. Agora para que não fiques também com a língua entaramelada, decora e diz depressa os
destrava línguas seguintes:
- Pardal pardo, porque palras? O tempo perguntou ao tempo
- Palro sempre e palrarei, quanto tempo o tempo tem.
porque sou o pardal pardo O tempo respondeu ao tempo
palrador del-rei. Que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.
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2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I
Escola Básica de _____________________________________
Gigões e Anantes
Gigões são anantes muito grandes.
Anantes são gigões muito pequenos.
Os gigões diferem dos anantes porque
uns são um bocado mais, outros são um bocado menos.
Era uma vez um gigão tão grande, tão grande,
Que não cabia. – Em quê? – O gigão era tão grande
que nem se sabia em que é que ele não cabia!
Mas havia um anante ainda maior que o gigão,
e esse então nem se sabia se cabia ou não.
Só havia uma maneira de os distinguir:
Era chegar ao pé deles e perguntar.
– Mas eram tão grandes que não se podia lá chegar!
- E nunca se sabia se estavam a mentir!
Então a Ana como não podia
resolver o problema arranjou uma teoria:
xixinava com eles e o que ficava
xubiante ou ximbimpanque era o gigão,
e o anante o que fingia que não.
A teoria nunca falhava porque era toda
com palavras que só a Ana sabia.
E como eram palavras de toda a confiança
só queriam dizer o que a Ana queria.
Manuel António Pina, O Têpluquê e outras histórias, Assírio e Alvim
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3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I
Escola Básica de _____________________________________
1- Como é que seriam os gígões e os anantes? Faz o desenho onde os consigas
representar.
2- Quem é que descobriu uma teoria para distinguir os gigões dos anantes?
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3- Transcreve do texto dois versos que expliquem a teoria da Ana.
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4- Explica por palavras tuas o que o autor quis dizer na última estrofe.
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