Carlos vai às corridas na esperança de conhecer Maria Eduarda. Ao chegar, observa a sociedade portuguesa tentando imitar costumes estrangeiros de forma ridícula. No final, Carlos não consegue falar com Maria Eduarda, mas fica determinado a conhecê-la melhor. Através deste episódio, Eça critica as diferenças entre ser e parecer na sociedade portuguesa.
6. Dâmaso pede a Carlos para ir ver a filha de Maria Eduarda, que se encontrava doente;
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8. Através do Marquês; fica a saber que a corrida foi alterada para o próximo Domingo e fica radiante por considerar esta uma oportunidade de conhecer a “Senhora Castro Gomes”
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10. Aposta em Vladimiro, ao contrário de todos que tinham apostado em Minhoto, e acaba por ganhar doze libras;
21. Craft É uma personagem com pouca importância para o desenrolar da acção, mas que representa a formação britânica, o protótipo do que deve ser um homem. Defende a arte pela arte, a arte como idealização do que há de melhor na natureza. É culto e forte, de hábitos rígidos, "sentindo finamente, pensando com rectidão". Inglês rico e boémio, coleccionador de "bric-a-brac".
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23. Deveriam ser um local simples e de alegria, mas cá existia um ambiente provinciano onde havia carência de motivação e vitalidade;
45. Enumeração “Aquela corrida insípida, sem cavalos, sem joquéis, com meia dúzia de pessoas a bocejar em roda (...)” “(...) a jaqueta do joquéi, furioso, perdido, injuriando o juiz das corridas, que arregalava os olhos, aturdido” “(...) as senhoras que vêm no High Life dos jornais, as dos camarotes de S. Carlos, as das terças-feiras dos Gouvarinhos.”
46. Aliteração “(...) o touro? Está claro! O touro devia ser n'este país como o ensino é lá fora: gratuito e obrigatório” “dizer-te... Tu vais gostar d'ela; tem lido muito, entende também de literatura” “que durante os dois dias de corridas (...) dos dois lados da tribuna real” “Gritou Dâmaso, triunfante, a estoirar”
53. Uso do diminutivo“o pequenito”; “o barão pequenino, aos pulinhos” “Carlos cumprimentou as duas irmãs do Taveira, magrinhas, loirinhas, ambas correctamente vestidas de xadrezinho (...)”
58. “À entrada para o hipódromo, abertura escalavrada num muro de quintarola (...) O bufete estava instalado debaixo da tribuna, sob o tabuado nu, sem sobrado, sem um ornato, sem uma flor (...)”
61. “...as senhoras que vêm no High Life dos jornais, as dos camarotes de S. Carlos, as das terças-feiras dos Gouvarinhos estavam ali todas as senhoras. A maior parte tinha vestidos sérios de missa.(...) Aqui e além um desses grandes chapéus emplumados à Gainsborough, que então se começavam a usar...”
62. “E no silêncio que se fez, de lassidão e de desapontamento, ondeou mais viva no ar, lançada pelos flautins da banda, a valsa de madame Angot. Alguns sujeitos tinham-se conservado de costas para a pista, fumando, olhando a tribuna — onde as senhoras continuavam debruçadas no parapeito, á espera do Senhor dos Passos. Ao lado de Carlos, um cavalheiro resumiu as impressões, dizendo que tudo aquilo era uma intrujice.” “De repente, fora, houve um rebuliço, e vozes sobressaltadas gritando: "Ordem!" (...)Era uma desordem! (...) Por entre o alarido vibravam, furiosamente, os apitos da polícia; senhoras, com as saias apanhadas, fugiam através da pista, procurando espavoridamente as carruagens — e um sopro grosseiro de desordem reles passava sobre o hipódromo, desmanchando a linha postiça de civilização e a atitude forçada de decoro...”
63. “Isto é um país que só suporta hortas e arraiais... Corridas, como muitas outras coisas civilizadas lá de fora, necessitam primeiro gente educada. No fundo todos nós somos fadistas! Do que gostamos é de vinhaça, e viola, e bordoada, e viva lá seu compadre! Aí está o que é!”.