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LABORATÓRIO EM REUMATOLOGIA
Alambert, PA
Disciplina de Reumatologia
2015
Processo Inflamatório
Mecanismo auto-imune
Laboratório em reumatologia
Provas inflamatórias
Auto-anticorpos
Imunecomplexos
Complementos
Laboratório em reumatologia
Provas inflamatóriasProvas inflamatórias
Auto-anticorpos
Imunecomplexos
Complementos
Provasinflamatórias
VHS
PCR
Alfa-1 glicoproteína
ácida
VHS-Velocidade de Hemossedimentação
O VHS é bastante sensível, porém
pouco específico: isso significa que
ele está alterado desde cedo e com
muita frequência, porém em várias
doenças diferentes, sendo assim
não indicativo de doenças
específicas.
O queéo VHS?
O VHS mede quanto tempo
leva para os glóbulos vermelhos
se depositarem no fundo de um
recipiente, separados do soro
do sangue.
O queéo VHS?
 O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em
2 horas. Isso significa que o laboratório vai deixar o recipiente
com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será
medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de
hemácias, e o mesmo será repetido na segunda hora.
O queéo VHS?
As hemácias do nosso sangue
têm carga negativa. Assim, uma
repele a outra (cargas iguais se
repelem), e elas vão se
agrupando com uma certa
velocidade, por conta da ação
da gravidade.
O queéo VHS?
Se juntamente com o soro
sanguíneo houver muito
material com cargas positivas,
essa repulsão de uma hemácia
com a outra vai se diminuir, e
elas vão se depositar mais
rapidamente, tornando o VHS
elevado.
ValoresdeReferência
Para homens:
Após uma hora: até 8 mm
Após duas horas: até 20 mm
Para mulheres:
Após uma hora: até 10 mm
Após duas horas: até 25 mm
Para crianças, os valores tendem a estar entre
3 e 13 mm/h.
VELOCIDADE DE
HEMOSSEDIMENTAÇÃO
VHS portanto é a velocidade
com a qual as hemácias
sedimentam-se no sangue
anticoagulado, sendo um
marcador inespecífico de
inflamação tecidual.
VELOCIDADE DE
HEMOSSEDIMENTAÇÃO
Está aumentada em situações não
inflamatórias como anemia, doença
renal, hipercolesterolemia, sexo
feminino,contraceptivos
orais,malignidade, doença tireóidea
e o avançar da idade.
PROTEÍNA-C-REATIVAPROTEÍNA-C-REATIVA
PCR
Proteína-C Reativa: o que é, para que serve?
A proteína-C reativa (PCR) é há tempos usada pelos
reumatologistas, mas entrou mesmo na moda graças
aos cardiologistas.
O que é a PCR?
Para que serve?
O que significam resultados elevados para este exame?
Proteína-C Reativa
A Proteína C Reativa (PCR) é um
polímero não glicosilado, composta
por cinco subunidades idênticas. É
encontrada na maioria das espécies
de vertebrados, e é bastante
conservada biologicamente durante
toda a evolução.
Proteína-C-Reativa
Em 1930 a proteína-C reativa ganhou de seus
descobridores, Tillett e Francis, este nome pelo
fato de reagir contra a cápsula de uma bactéria,
o Pneumococcus.
Éuma das chamadas “proteínas de fase ativa”,
produzidas no fígado em resposta a quase
todos os estímulos inflamatórios, como
infecções, câncer, traumas e “reumatismos”.
Proteína-C-Reativa
A concentração da PCR no
sangue começa a subir 2 horas
após o início do estímulo, e, se o
estímulo for mantido, chega a seu
pico em 48hs. Com a resolução do
insulto inflamatório sua
concentração no sangue cai pela
metade também rapidamente, em
cerca de 18hs.
Proteína-C-Reativa
A PCR é solicitada pelos médicos basicamente
em 3 situações diferente:
1.Quando querem saber se há inflamação (ou
infecção, que causa inflamação)
2. Quando querem monitorar esta inflamação
3. Como medida indireta do risco cardíaco de
uma pessoa.
ALFA-1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA
Alfa-1 glicoproteínaácida
A alfa-1-glicoproteína é uma proteína
de fase aguda, importante no
diagnóstico e seguimento de
processos inflamatórios. A alfa-1-
glicoproteína ácida tem baixo peso
molecular, com meia vida de 5 dias e
de fácil filtração pelo rim. Sua função
biológica é desconhecida.
Alfa-1 glicoproteínaácida
Aumenta na artrite reumatóide, em
neoplasias, principalmente as
metastáticas, queimaduras,
traumas, infarto no miocárdio, após
exercício físico violento, lúpus
eritematoso, doença de Crohn.
Diminui em hepatopatias e
síndrome nefrótica, desnutrição e
gravidez.
Laboratório em Reumatologia
 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
PESQUISA DEAUTO-ANTICORPOS
AUTO-ANTICORPOS
Auto-anticorpos são imunoglobulinas que
reconhecem antígenos presentes nas células e
nos órgãos do próprio indivíduo.
AUTO-ANTICORPOS
A presença de auto-anticorpos é
característica de várias doenças
reumáticas auto-imunes , como
lupus eritematoso sistêmico
,esclerodermia ,Síndrome de
Sjogren ,artrite reumatóide, doença
mista do tecido conectivo,
polimiosite, síndrome
antifosfolípides e outras.
AUTO-ANTICORPOS
Indivíduos com condições inflamatórias
crônicas e pessoas hígidas podem
apresentar auto-anticorpos circulantes.
A presença de um auto-anticorpo
genérico não é indício absoluto de
doença, devendo ser interpretada
dentro de um contexto clínico
específico.
AUTO-ANTICORPOS
Determinados tipos de auto-anticorpos têm
associação bastante restrita com
determinados estados patológicos e são
denominados marcadores de doença, como
por exemplo, anticorpos anti-DNA e Anti-
Sm,que são marcadores de LES.
Auto-anticorpos
A maior parte dos auto-anticorpos
pesquisados não tem papel patogênico
estabelecido e sua utilidade prende-se a seu
auxílio no diagnóstico e, algumas vezes, no
prognóstico e na monitoração da enfermidade.
Auto-anticorpos
Há testes para rastreamento de auto-
anticorpos e testes de identificação de
cada tipo de auto-anticorpo , ou seja,
para determinação da especificidade do
auto-anticorpo.
Auto-anticorpos
Um dos principais testes de rastreamento de auto-
anticorpos é o teste do fator anti-núcleo (FAN) por
imunofluorescencia indireta.
Os testes para identificação da especificidade dos
auto-anticorpos são realizados por diversas
técnicas ,como imunodifusão dupla ,contra-
imunoeletroforese ,hemaglutinação passiva e ensaio
imunoenzimático indireto ou enzyme-linked
immunosorbent assay (ELISA).
FATORANTINÚCLEO
FAN
Anticorpo-antinúcleo
São auto-anticorpos que reagem contra vários
componentes celulares, dentre eles: DNA, RNA,
histonas (proteínas) e componentes
citoplasmáticos.
Esses auto-anticorpos estão presentes nas
doenças coletivamente denominadas
"Doenças do Colágeno" e em outros quadros
clínicos associados com uso medicamentos,
doenças reumáticas, doenças auto-imune,
neoplasias e outros
FAN eas3 informações
1-Presença ou ausência de auto-anticorpos.
2-Concentração do auto-anticorpo no soro: de
caráter semiquantitativo,é traduzida pelo
título,representando a mais alta diluição do
soro que ainda apresenta reação positiva.
3-Padrão de fluorescencia:Modula a
relevância clínica de um teste de FAN e
sugere as próximas etapas da investigação
Imunofluorescencia indireta-FANImunofluorescencia indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FANImunofluorescência Indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FANImunofluorescência Indireta-FAN
Imunofluorescência Indireta-FANImunofluorescência Indireta-FAN
A determinação do padrão fluorescente e sua titulação
são importantes, pois, orientam diagnóstico tratamento
e prognóstico destas patologias.
Seus principais padrões de Fluorescência são
reconhecidas e indicam diferentes anticorpos
PADRÕES NUCLEARES:
HOMOGÊNEO OU DIFUSO
PERIFÉRICO
PONTILHADO
NUCLEOLAR
CENTROMÉRICO
Padrão nuclear homogêneo (A), nuclear pontilhado grosso (B),
centromérico (C), nucleolar (D), citoplasmático (E), misto
citoplasmático pontilhado fino e nucleolar (F), fuso mitótico (G).
Doença
Padrão predominante
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Autoantígeno
alvo
LES
Nuclear:
Homogêneo dsDNA, cromatina, histona
Pontilhado
grosso U1-snRNP, Sm
Pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Citoplasmático
misto:
Pontilhado
fino denso e
nucleolar
homogêneo
Proteína P
ribossomal
Lúpus
induzido por
droga
Nuclear
homogêneo
Histona
DMTC Nuclearpontilhado grosso U1-snRNP
Lúpus
neonatal
Síndrome de
Sjögren
Nuclear pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B
Esclerose
sistêmica
Nucleolaraglomerado Fibrilarina/U3-nRNP)
Nucleolar pontilhado NOR90, RNA pol I
Misto: nuclearhomogêneo
e nucleolar pontilhado Scl70
CREST
Nuclearpontilhado
centromérico
CENP-A, Be C
Polimiosite Citoplasmático pontilhado fino Jo1
Sobreposição
PM/ES
Nucleolarhomogêneo PM/Scl
Artrite
reumatoid
e
Homogêneo
Histonas,
cromatina?Padrões de FAN mais comumente observados nas conectivopatias e seus correspondentes auto-
antígenos
Doença reumatológica Autoanticorpo
Lúpus eritematoso sistêmico
Anti-dsDNA, antiproteína P
ribossomal, anti-Sm
Granulomatose de Wegener cANCA1
Esclerose sistêmica forma difusa Anti-Scl702
Esclerose sistêmica forma limitada Anticentrômero (ACA)
Polimiosite Anti-Jo13
Artrite reumatoide Anti-CCP4
Doença mista do tecido conjuntivo Anti-U1 snRNP5
Síndrome antifosfolípide primária ou
secundária
Anticardiolipina (aCL)
Anticoagulante lúpico (LAC)
Autoanticorpos marcadores de doença reumatológica
HOMOGÊNEO OU DIFUSO: Representam
anticorpos anti-histonas do complexo
desoxiribonucleoproteína-histona e do dna de
cadeia dupla (ds-dna).
Ocorre:LES, Dre, Esclerodermia, SJ e Lúpus
induzido por drogas.
FAN-CONTROLE NEGATIVO-FÍGADO DE
CAMUNDONGO
FAN-POSITIVO PADRÃO HOMOGÊNEO
FAN
PERIFÉRICO: Anticorpos anti-dupla hélice,
aparece também na hepatite crônica.
P0NTILHADO: Anticorpos contra antígenos
extraíveis pela salina (ena):
a)pontilhado grosso: anti-sm e anti-u1-rnp
b)pontilhado fino: anti-ssa/ro, anti-ssb/la , anti-scl-70
c)pontilhado atípico: anti-p-80 colina presentes em 4%
dos casos de síndrome de Sjogren
pontilhado
NUCLEOLAR: Anti-u3-rnp, anti-rnapolimerasei(4-6srna), anti-scl70,
nor-90 eanti-pm-scl70. Esclerodermiaesíndromesdesuperposição.
AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou de
DuplaHélice(dsDNA)
Estão presentes exclusivamente no
soro de pacientes com LES, sendo,
portanto, úteis no diagnóstico da
doença desde que detectado por um
teste de alta especificidade como a IFI
utilizando o hemoflagelado Crithidia
luciliae como substrato
AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice
(dsDNA)
O resultado positivo na IFI,
independentemente do título, é altamente
sugestivo de LES (95% de especificidade
para a doença). Outra opção é a técnica de
enzimaimunoensaio (ELISA) utilizando
preparações purificadas de DNA de células
eucarióticas, bactérias ou na forma de
plasmídeo circular, útil no acompanhamento
das flutuações desse anticorpo.
AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla
Hélice(dsDNA)
Reatividade dos anticorpos
anti-dsDNA por
imunofluorescência em C.
luciliae com marcação do
cinetoplasto.
AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla
Hélice(dsDNA)
São específicos do LES, sendo sua
detecção de grande valor diagnóstico.
Fazem parte dos critérios da American
Rheumatism Association para o
diagnóstico do LES. Estão presentes
em 40 a 60% dos pacientes com LES
em geral, 70 a 95% com LES ativo e em
20 a 30% com LES inativo.
AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice
(dsDNA)
A monitoração dos seus níveis séricos
deve ser feita no acompanhamento
clínico do paciente sendo que um
aumento no seu título pode prever a
exacerbação da doença. Apresenta um
valor prognóstico, em particular, quando
acompanhado da queda concomitante
do complemento.
AutoanticorposAnti-histonas
São detectados por ELISA ou
immnoblot utilizando preparações
purificadas das diferentes histonas (H1,
H2A, H2B, H3 e H4). No teste do FAN,
sua presença está associada ao padrão
nuclear homogêneo.
AutoanticorposAnti-histonas
O resultado positivo associado à ausência de outros
anticorpos sugere fortemente o diagnóstico de lúpus
induzido por droga. Anticorpos contra os diferentes
tipos de histona podem ser identificados no soro de
30 a 70% dos pacientes com LES idiopático e em
praticamente todos com síndrome do lúpus induzido
por drogas como procainamida, hidralazina,
isoniazida, D-penicilamina dentre outras. Entretanto,
esses anticorpos também podem estar presentes
numa variedade de outras doenças autoimunes ou
infecciosas crônicas.
AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina
Nos últimos anos, tem se fortalecido a
relevância desses anticorpos que exibem
especificidade para o complexo constituído por
um octâmero de histonas, ao redor do qual se
dispõe a molécula de dsDNA. O método de
escolha para a sua detecção é a técnica de
ELISA empregando o antígeno purificado. No
teste do FAN, sua presença está associada ao
padrão nuclear homogêneo.
AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina
Anticorpos antinucleossoma (aNucl) estão presentes
em 75 a 88% dos pacientes com LES. Esses
anticorpos mostram uma associação com a atividade
clínica e renal da doença, sendo sua pesquisa útil em
seu diagnóstico e no monitoramento de atividade,
sobretudo, nos pacientes que são negativos para os
anticorpos anti-dsDNA. Os aNucl são especialmente
prevalentes nos pacientes com nefrite lúpica e
aparentemente são detectados mais precocemente
que os anticorpos anti-dsDNA.
AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP
No teste do FAN, a presença de anticorpos anti-RNP e
Sm está associada ao padrão nuclear pontilhado
grosso. Os anticorpos anti-Sm são altamente
específicos do LES (99% de especificidade para a
doença) e estão incluídos nos critérios de diagnóstico
do mesmo sendo sua prevalência de 15 a 30%. A
presença de anticorpos anti-Sm no LES, ao contrário
dos anticorpos anti-dsDNA, não parece estar associada
a alguma manifestação clínica em particular.
AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP
Anti-RNP pode estar presente num
amplo espectro de doenças
reumatológicas (LES exibindo
associação com o fenômeno de
Raynaud, esclerose sistêmica e
síndrome de Sjögren). Entretanto,
quando presentes isoladamente e em
altos títulos, fazem parte dos critérios de
diagnóstico da doença mista do tecido
conjuntivo (DMTC).
AnticorposAnti-Ro/SS-A eAnti-La/SS-B
No teste do FAN, esses anticorpos exibem padrão
nuclear pontilhado fino. Podem ser detectados no
soro de pacientes com síndrome de Sjögren (60 a
75%), LES (25 a 50%) e na síndrome do lúpus
neonatal (> 95%). A determinação dos anticorpos
anti-Ro/SS-A é de interesse e significado no
diagnóstico clínico do LES na ausência de outro
marcador sorológico (anticorpos anti-dsDNA e anti-
Sm), bem como no diagnóstico da síndrome de
Sjögren (SS), podendo ser detectados, nesse caso,
isoladamente ou associados, com maior frequência,
ao autoanticorpo anti-La/SS-B.
Anti-Ro SS-aeAnti-LaSSB
Na síndrome do lúpus neonatal, os
anticorpos anti-Ro/SS-A estão
associados ao bloqueio cardíaco e/ou
manifestação cutânea do recém-
nascido. Os anticorpos anti-Ro/SS-A e
anti-La/SS-B apresentam alta
especificidade de diagnóstico para a
síndrome de Sjögren, fazendo, portanto,
parte do critério para a classificação
dessa síndrome.
FATOR REUMATÓIDE
É um auto-anticorpo policlonal
direcionado contra a porção Fc
da imunoglobulina Ig.Está
associado a doenças
inflamatórias crônicas incluindo
Artrite reumatóide.
Laboratório em Reumatologia
 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
IMUNECOMPLEXOS
Estarão aumentados nas
doenças que apresentam como
mecanismo principal a formação
de complexos imunes
circulantes com consequente
deposição tecidual dos
mesmos.
Laboratório em Reumatologia
 Provas inflamatórias
 Auto-anticorpos
 Imunecomplexos
 Complementos
Complementos
O complemento sérico estará
diminuído:
1-Produção diminuída, devio ou à
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2-Aumento no consumo, devido à
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  • 1. LABORATÓRIO EM REUMATOLOGIA Alambert, PA Disciplina de Reumatologia 2015
  • 3. Laboratório em reumatologia Provas inflamatórias Auto-anticorpos Imunecomplexos Complementos
  • 4. Laboratório em reumatologia Provas inflamatóriasProvas inflamatórias Auto-anticorpos Imunecomplexos Complementos
  • 6. VHS-Velocidade de Hemossedimentação O VHS é bastante sensível, porém pouco específico: isso significa que ele está alterado desde cedo e com muita frequência, porém em várias doenças diferentes, sendo assim não indicativo de doenças específicas.
  • 7. O queéo VHS? O VHS mede quanto tempo leva para os glóbulos vermelhos se depositarem no fundo de um recipiente, separados do soro do sangue.
  • 8. O queéo VHS?  O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em 2 horas. Isso significa que o laboratório vai deixar o recipiente com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de hemácias, e o mesmo será repetido na segunda hora.
  • 9. O queéo VHS? As hemácias do nosso sangue têm carga negativa. Assim, uma repele a outra (cargas iguais se repelem), e elas vão se agrupando com uma certa velocidade, por conta da ação da gravidade.
  • 10. O queéo VHS? Se juntamente com o soro sanguíneo houver muito material com cargas positivas, essa repulsão de uma hemácia com a outra vai se diminuir, e elas vão se depositar mais rapidamente, tornando o VHS elevado.
  • 11.
  • 12.
  • 13. ValoresdeReferência Para homens: Após uma hora: até 8 mm Após duas horas: até 20 mm Para mulheres: Após uma hora: até 10 mm Após duas horas: até 25 mm Para crianças, os valores tendem a estar entre 3 e 13 mm/h.
  • 14. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO VHS portanto é a velocidade com a qual as hemácias sedimentam-se no sangue anticoagulado, sendo um marcador inespecífico de inflamação tecidual.
  • 15. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO Está aumentada em situações não inflamatórias como anemia, doença renal, hipercolesterolemia, sexo feminino,contraceptivos orais,malignidade, doença tireóidea e o avançar da idade.
  • 17. Proteína-C Reativa: o que é, para que serve? A proteína-C reativa (PCR) é há tempos usada pelos reumatologistas, mas entrou mesmo na moda graças aos cardiologistas. O que é a PCR? Para que serve? O que significam resultados elevados para este exame?
  • 18. Proteína-C Reativa A Proteína C Reativa (PCR) é um polímero não glicosilado, composta por cinco subunidades idênticas. É encontrada na maioria das espécies de vertebrados, e é bastante conservada biologicamente durante toda a evolução.
  • 19. Proteína-C-Reativa Em 1930 a proteína-C reativa ganhou de seus descobridores, Tillett e Francis, este nome pelo fato de reagir contra a cápsula de uma bactéria, o Pneumococcus. Éuma das chamadas “proteínas de fase ativa”, produzidas no fígado em resposta a quase todos os estímulos inflamatórios, como infecções, câncer, traumas e “reumatismos”.
  • 20. Proteína-C-Reativa A concentração da PCR no sangue começa a subir 2 horas após o início do estímulo, e, se o estímulo for mantido, chega a seu pico em 48hs. Com a resolução do insulto inflamatório sua concentração no sangue cai pela metade também rapidamente, em cerca de 18hs.
  • 21. Proteína-C-Reativa A PCR é solicitada pelos médicos basicamente em 3 situações diferente: 1.Quando querem saber se há inflamação (ou infecção, que causa inflamação) 2. Quando querem monitorar esta inflamação 3. Como medida indireta do risco cardíaco de uma pessoa.
  • 23. Alfa-1 glicoproteínaácida A alfa-1-glicoproteína é uma proteína de fase aguda, importante no diagnóstico e seguimento de processos inflamatórios. A alfa-1- glicoproteína ácida tem baixo peso molecular, com meia vida de 5 dias e de fácil filtração pelo rim. Sua função biológica é desconhecida.
  • 24. Alfa-1 glicoproteínaácida Aumenta na artrite reumatóide, em neoplasias, principalmente as metastáticas, queimaduras, traumas, infarto no miocárdio, após exercício físico violento, lúpus eritematoso, doença de Crohn. Diminui em hepatopatias e síndrome nefrótica, desnutrição e gravidez.
  • 25. Laboratório em Reumatologia  Provas inflamatórias  Auto-anticorpos  Imunecomplexos  Complementos
  • 27. AUTO-ANTICORPOS Auto-anticorpos são imunoglobulinas que reconhecem antígenos presentes nas células e nos órgãos do próprio indivíduo.
  • 28. AUTO-ANTICORPOS A presença de auto-anticorpos é característica de várias doenças reumáticas auto-imunes , como lupus eritematoso sistêmico ,esclerodermia ,Síndrome de Sjogren ,artrite reumatóide, doença mista do tecido conectivo, polimiosite, síndrome antifosfolípides e outras.
  • 29. AUTO-ANTICORPOS Indivíduos com condições inflamatórias crônicas e pessoas hígidas podem apresentar auto-anticorpos circulantes. A presença de um auto-anticorpo genérico não é indício absoluto de doença, devendo ser interpretada dentro de um contexto clínico específico.
  • 30. AUTO-ANTICORPOS Determinados tipos de auto-anticorpos têm associação bastante restrita com determinados estados patológicos e são denominados marcadores de doença, como por exemplo, anticorpos anti-DNA e Anti- Sm,que são marcadores de LES.
  • 31. Auto-anticorpos A maior parte dos auto-anticorpos pesquisados não tem papel patogênico estabelecido e sua utilidade prende-se a seu auxílio no diagnóstico e, algumas vezes, no prognóstico e na monitoração da enfermidade.
  • 32. Auto-anticorpos Há testes para rastreamento de auto- anticorpos e testes de identificação de cada tipo de auto-anticorpo , ou seja, para determinação da especificidade do auto-anticorpo.
  • 33. Auto-anticorpos Um dos principais testes de rastreamento de auto- anticorpos é o teste do fator anti-núcleo (FAN) por imunofluorescencia indireta. Os testes para identificação da especificidade dos auto-anticorpos são realizados por diversas técnicas ,como imunodifusão dupla ,contra- imunoeletroforese ,hemaglutinação passiva e ensaio imunoenzimático indireto ou enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA).
  • 35. Anticorpo-antinúcleo São auto-anticorpos que reagem contra vários componentes celulares, dentre eles: DNA, RNA, histonas (proteínas) e componentes citoplasmáticos.
  • 36.
  • 37. Esses auto-anticorpos estão presentes nas doenças coletivamente denominadas "Doenças do Colágeno" e em outros quadros clínicos associados com uso medicamentos, doenças reumáticas, doenças auto-imune, neoplasias e outros
  • 38. FAN eas3 informações 1-Presença ou ausência de auto-anticorpos. 2-Concentração do auto-anticorpo no soro: de caráter semiquantitativo,é traduzida pelo título,representando a mais alta diluição do soro que ainda apresenta reação positiva. 3-Padrão de fluorescencia:Modula a relevância clínica de um teste de FAN e sugere as próximas etapas da investigação
  • 43. A determinação do padrão fluorescente e sua titulação são importantes, pois, orientam diagnóstico tratamento e prognóstico destas patologias. Seus principais padrões de Fluorescência são reconhecidas e indicam diferentes anticorpos
  • 44. PADRÕES NUCLEARES: HOMOGÊNEO OU DIFUSO PERIFÉRICO PONTILHADO NUCLEOLAR CENTROMÉRICO
  • 45. Padrão nuclear homogêneo (A), nuclear pontilhado grosso (B), centromérico (C), nucleolar (D), citoplasmático (E), misto citoplasmático pontilhado fino e nucleolar (F), fuso mitótico (G).
  • 46. Doença Padrão predominante (IFI/HEp-2) Autoantígeno alvo LES Nuclear: Homogêneo dsDNA, cromatina, histona Pontilhado grosso U1-snRNP, Sm Pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B Citoplasmático misto: Pontilhado fino denso e nucleolar homogêneo Proteína P ribossomal Lúpus induzido por droga Nuclear homogêneo Histona DMTC Nuclearpontilhado grosso U1-snRNP Lúpus neonatal Síndrome de Sjögren Nuclear pontilhado fino Ro/SS-A, La/SS-B Esclerose sistêmica Nucleolaraglomerado Fibrilarina/U3-nRNP) Nucleolar pontilhado NOR90, RNA pol I Misto: nuclearhomogêneo e nucleolar pontilhado Scl70 CREST Nuclearpontilhado centromérico CENP-A, Be C Polimiosite Citoplasmático pontilhado fino Jo1 Sobreposição PM/ES Nucleolarhomogêneo PM/Scl Artrite reumatoid e Homogêneo Histonas, cromatina?Padrões de FAN mais comumente observados nas conectivopatias e seus correspondentes auto- antígenos
  • 47. Doença reumatológica Autoanticorpo Lúpus eritematoso sistêmico Anti-dsDNA, antiproteína P ribossomal, anti-Sm Granulomatose de Wegener cANCA1 Esclerose sistêmica forma difusa Anti-Scl702 Esclerose sistêmica forma limitada Anticentrômero (ACA) Polimiosite Anti-Jo13 Artrite reumatoide Anti-CCP4 Doença mista do tecido conjuntivo Anti-U1 snRNP5 Síndrome antifosfolípide primária ou secundária Anticardiolipina (aCL) Anticoagulante lúpico (LAC) Autoanticorpos marcadores de doença reumatológica
  • 48. HOMOGÊNEO OU DIFUSO: Representam anticorpos anti-histonas do complexo desoxiribonucleoproteína-histona e do dna de cadeia dupla (ds-dna). Ocorre:LES, Dre, Esclerodermia, SJ e Lúpus induzido por drogas.
  • 50.
  • 51. FAN PERIFÉRICO: Anticorpos anti-dupla hélice, aparece também na hepatite crônica.
  • 52. P0NTILHADO: Anticorpos contra antígenos extraíveis pela salina (ena): a)pontilhado grosso: anti-sm e anti-u1-rnp b)pontilhado fino: anti-ssa/ro, anti-ssb/la , anti-scl-70 c)pontilhado atípico: anti-p-80 colina presentes em 4% dos casos de síndrome de Sjogren
  • 54. NUCLEOLAR: Anti-u3-rnp, anti-rnapolimerasei(4-6srna), anti-scl70, nor-90 eanti-pm-scl70. Esclerodermiaesíndromesdesuperposição.
  • 55. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou de DuplaHélice(dsDNA) Estão presentes exclusivamente no soro de pacientes com LES, sendo, portanto, úteis no diagnóstico da doença desde que detectado por um teste de alta especificidade como a IFI utilizando o hemoflagelado Crithidia luciliae como substrato
  • 56. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice (dsDNA) O resultado positivo na IFI, independentemente do título, é altamente sugestivo de LES (95% de especificidade para a doença). Outra opção é a técnica de enzimaimunoensaio (ELISA) utilizando preparações purificadas de DNA de células eucarióticas, bactérias ou na forma de plasmídeo circular, útil no acompanhamento das flutuações desse anticorpo.
  • 57. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla Hélice(dsDNA) Reatividade dos anticorpos anti-dsDNA por imunofluorescência em C. luciliae com marcação do cinetoplasto.
  • 58. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDupla Hélice(dsDNA) São específicos do LES, sendo sua detecção de grande valor diagnóstico. Fazem parte dos critérios da American Rheumatism Association para o diagnóstico do LES. Estão presentes em 40 a 60% dos pacientes com LES em geral, 70 a 95% com LES ativo e em 20 a 30% com LES inativo.
  • 59. AutoanticorposAnti-DNA Nativo ou deDuplaHélice (dsDNA) A monitoração dos seus níveis séricos deve ser feita no acompanhamento clínico do paciente sendo que um aumento no seu título pode prever a exacerbação da doença. Apresenta um valor prognóstico, em particular, quando acompanhado da queda concomitante do complemento.
  • 60. AutoanticorposAnti-histonas São detectados por ELISA ou immnoblot utilizando preparações purificadas das diferentes histonas (H1, H2A, H2B, H3 e H4). No teste do FAN, sua presença está associada ao padrão nuclear homogêneo.
  • 61. AutoanticorposAnti-histonas O resultado positivo associado à ausência de outros anticorpos sugere fortemente o diagnóstico de lúpus induzido por droga. Anticorpos contra os diferentes tipos de histona podem ser identificados no soro de 30 a 70% dos pacientes com LES idiopático e em praticamente todos com síndrome do lúpus induzido por drogas como procainamida, hidralazina, isoniazida, D-penicilamina dentre outras. Entretanto, esses anticorpos também podem estar presentes numa variedade de outras doenças autoimunes ou infecciosas crônicas.
  • 62. AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina Nos últimos anos, tem se fortalecido a relevância desses anticorpos que exibem especificidade para o complexo constituído por um octâmero de histonas, ao redor do qual se dispõe a molécula de dsDNA. O método de escolha para a sua detecção é a técnica de ELISA empregando o antígeno purificado. No teste do FAN, sua presença está associada ao padrão nuclear homogêneo.
  • 63. AnticorposAntinucleossomaou Anticromatina Anticorpos antinucleossoma (aNucl) estão presentes em 75 a 88% dos pacientes com LES. Esses anticorpos mostram uma associação com a atividade clínica e renal da doença, sendo sua pesquisa útil em seu diagnóstico e no monitoramento de atividade, sobretudo, nos pacientes que são negativos para os anticorpos anti-dsDNA. Os aNucl são especialmente prevalentes nos pacientes com nefrite lúpica e aparentemente são detectados mais precocemente que os anticorpos anti-dsDNA.
  • 64. AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP No teste do FAN, a presença de anticorpos anti-RNP e Sm está associada ao padrão nuclear pontilhado grosso. Os anticorpos anti-Sm são altamente específicos do LES (99% de especificidade para a doença) e estão incluídos nos critérios de diagnóstico do mesmo sendo sua prevalência de 15 a 30%. A presença de anticorpos anti-Sm no LES, ao contrário dos anticorpos anti-dsDNA, não parece estar associada a alguma manifestação clínica em particular.
  • 65. AnticorposAnti-Sm eAnti-RNP Anti-RNP pode estar presente num amplo espectro de doenças reumatológicas (LES exibindo associação com o fenômeno de Raynaud, esclerose sistêmica e síndrome de Sjögren). Entretanto, quando presentes isoladamente e em altos títulos, fazem parte dos critérios de diagnóstico da doença mista do tecido conjuntivo (DMTC).
  • 66. AnticorposAnti-Ro/SS-A eAnti-La/SS-B No teste do FAN, esses anticorpos exibem padrão nuclear pontilhado fino. Podem ser detectados no soro de pacientes com síndrome de Sjögren (60 a 75%), LES (25 a 50%) e na síndrome do lúpus neonatal (> 95%). A determinação dos anticorpos anti-Ro/SS-A é de interesse e significado no diagnóstico clínico do LES na ausência de outro marcador sorológico (anticorpos anti-dsDNA e anti- Sm), bem como no diagnóstico da síndrome de Sjögren (SS), podendo ser detectados, nesse caso, isoladamente ou associados, com maior frequência, ao autoanticorpo anti-La/SS-B.
  • 67. Anti-Ro SS-aeAnti-LaSSB Na síndrome do lúpus neonatal, os anticorpos anti-Ro/SS-A estão associados ao bloqueio cardíaco e/ou manifestação cutânea do recém- nascido. Os anticorpos anti-Ro/SS-A e anti-La/SS-B apresentam alta especificidade de diagnóstico para a síndrome de Sjögren, fazendo, portanto, parte do critério para a classificação dessa síndrome.
  • 68. FATOR REUMATÓIDE É um auto-anticorpo policlonal direcionado contra a porção Fc da imunoglobulina Ig.Está associado a doenças inflamatórias crônicas incluindo Artrite reumatóide.
  • 69. Laboratório em Reumatologia  Provas inflamatórias  Auto-anticorpos  Imunecomplexos  Complementos
  • 70. IMUNECOMPLEXOS Estarão aumentados nas doenças que apresentam como mecanismo principal a formação de complexos imunes circulantes com consequente deposição tecidual dos mesmos.
  • 71. Laboratório em Reumatologia  Provas inflamatórias  Auto-anticorpos  Imunecomplexos  Complementos
  • 72. Complementos O complemento sérico estará diminuído: 1-Produção diminuída, devio ou à deficiência hereditária ou à doença hepática. 2-Aumento no consumo, devido à ativação do complemento.A principal causa de consumo do complemento é o aumento nos níveis de imunocomplexos circulantes.