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Cocapec: 7º Simcafé começa com grande estilo em Franca (SP)
SeCom Cocapec
15/04/2015
Com presenças importantes da cafeicultura, cooperativismo e política, o 7º
Simcafé teve início intenso e promete ser um sucesso. Acompanharam a
abertura personalidades relacionadas à cafeicultura, cooperativismo e
política. Dentre elas, Américo Utumi, representando a presidência da
Ocesp, o presidente da Procafé, José Edgard Pinto Paiva, o presidente do
Sindicato Rural de Franca, Galileu de Oliveira Macedo, o presidente da
Fundação do Café da Alta Mogiana, Edson Castro Couto Rosa, o diretor do
Escritório de Desenvolvimento Rural da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Pedro
Barbosa Avelar, e o vice-prefeito de Franca, Fernando Luiz Baldochi, representando o prefeito da
cidade, Alexandre Ferreira.
O presidente da Cocapec, Maurício Miarelli, em seu discurso, fez um resumo da programação dos
dois dias de evento, desejando que todos aproveitem os conhecimentos através das palestras e
também das oportunidades de negócio que a feira proporcionará.
Américo Utumi, um grande nome do cooperativismo brasileiro, destacou a história da Cocapec, que
completa 30 anos em 2015, que, segundo ele, é uma cooperativa exemplo. Américo exaltou a
evolução do Simcafé, e lembrou que é também papel de uma cooperativa difundir conhecimento para
os seus cooperados.
O vice-prefeito, Fernando Luiz
Baldochi, ressaltou a força do
cooperativismo para a economia, maior
e mais importante da cafeicultura da
região e também do estado. “Fiquei
impressionado com a evolução do
evento, e ver o que a Cocapec está
proporcionando aos agricultores, com
uma gestão sempre responsável”.
Na sequência, abrindo a rodada de
palestra, o tema Manejo Estratégico
Diante das Adversidades Climáticas, foi
apresentado pelos profissionais da
Fundação Procafé, Alysson Vilela e
Rodrigo Paiva (foto: divulgação). Os
técnicos deram dicas de como proceder diante da seca no período chuvoso, que tem atingindo a
agricultura a dois verões.
O 7º Simcafé acontece até amanhã, dia 16, no espaço Vila Ventura, em Franca/SP.
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Procafé: espaçamento de cafezais evolui muito
Fundação Procafé
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J.B. Matiello, Engenheiro Agrônomo da Fundação Procafé
Atualmente é quase inconcebível plantar menos de 5000 plantas de café por ha. Mas, para se chegar
a esse ponto, custou muito. Foram 40-50 anos de evolução.
Antes da década de 1970 as maiores áreas de cafezais, concentradas nos estados do Paraná e São
Paulo, utilizavam espaçamento do tipo quadrado, na base de 3- 4 X 3- 4 m, com plantio de 3-4 mudas
por cova. Nessa época, a manutenção de muita área de terreno livre tinha a ver com o uso de cultivos
intercalares. Nesses espaçamentos se usavam menos de 800 covas por ha.
Com o plano de renovação de cafezais, a partir de 1970, com a ocorrência da ferrugem, os
espaçamentos que passaram a ser indicados, à época, procuravam ser no formato mais retangular,
mantendo a rua aberta, para facilitar a operação do maquinário de controle da doença e fechando um
pouco na linha, ficando, os espaçamentos mais comuns, na base de 4 X 1,5-2,5m, ainda, na maioria,
com 2 mudas por cova. O mais comum eram 1600 pl/ha.
A partir da década de 1980 muitos ensaios de espaçamentos foram conduzidos e resultaram na
redução do espaçamento entre plantas para 1m e uma só muda por cova, tendo sido observado, na
época, que duas mudas (plantas) espaçadas de 1 m produziam mais cerca de 30% do que as duas
juntas nas covas a cada 2 m. Isto resultou num stand básico de cerca de 2500 pl/ha.
A evolução nas décadas de 1990 a 2000 mostrou que ainda se poderia reduzir mais a distância entre
plantas na linha, para 0,5 a 0,7 m, com aumentos significativos de produtividade, especialmente nas
safras iniciais. Também, nessa época, foram demonstrados muito produtivos espaçamentos
adensados, com 1,7-2,0 X0,5m, muito importante para zonas montanhosas.
Assim, chegou-se, até recentemente, a dois sistemas básicos de espaçamentos mais usados na
nossa atual cafeicultura, sendo o primeiro em renque aberto, com 3,5 - 4,0 m X 0,5m e o renque
fechado ou plantio adensado, com 1,75-2,0 m X 0,5 m. O primeiro para zonas de mecanização plena
e o segunda para áreas sem mecanização, sendo que o adensamento, sendo sub-múltiplo do renque
aberto, pode ser transformado naquele, pela eliminação de uma linha a cada duas. Estes 2 sistemas
compreendem stands de 5000 a 10000 pl/ha.
Como toda a tecnologia cafeeira, nos últimos anos, a questão do espaçamento ainda vem evoluindo,
com ajustes nestes 2 sistemas básicos, partindo-se para um sistema intermediário, que resulta em
um maior stand de plantas por ha e, mesmo assim, permita um bom manejo e facilidade nos tratos e
na colheita. Deste modo, surgiu uma terceira via, que é o plantio semiadensado, com espaçamentos
na faixa de 2,5- 3,2 X 0,5m, combinado com o uso mais frequente de podas, principalmente do tipo
esqueletamento. Este sistema compreende stand variável de 6300 a 8000 pl/ha.
Sabe-se que no café, como na maioria de outras culturas, a produtividade, dentro de certos limites,
guarda relação com o numero de plantas por ha. Alem disso, plantas mais próximas produzem menos
e se estressam menos com a carga, podendo se recuperar melhor para a safra seguinte, resultando
em maiores produtividades por área. Na tabela 1 pode-se ver que, em 3 períodos distintos de
evolução nos espaçamentos, os trabalhos experimentais mostram, com clareza, a importância do
stand de plantas por área sobre a produtividade.
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Pode-se ver que a evolução no espaçamento dos cafezais mudou até a forma de se falar da lavoura.
No passado, até a década de 1990, os técnicos e os produtores se referiam à sua lavoura, sua área e
produtividade, em covas de café e produção por mil plantas. De lá para cá, todos os quantitativos,
índices e recomendações fazem menção somente por área de café.
Tabela 1- Efeito do espaçamento (número de plantas/área) sobre a produtividade dos cafeeiros em 3
ensaios, em 3 épocas de evolução.
Exportações somaram US$ 7,88 bilhões em março de 2015
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
15/04/2015
Rayane Fernandes
A balança comercial de março de 2015 mostrou que alguns produtos apresentaram cenário positivo
nas exportações brasileiras. Entre eles estão o cacau e seus produtos, com aumento de 19,3% nas
exportações; o café em grão (+13,5%); animais vivos (+14,2%); carne bovina industrializada (+8,1%);
café solúvel (+4,8%); produtos lácteos (+4,8%); e couros e seus produtos (+1,3%). “Há expectativa,
ainda, de abertura de novos mercados para os lácteos brasileiros, o que favorece a balança
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comercial do agronegócio do país”, comentou a secretária de Relações Internacionais do
Agronegócio, Tatiana Palermo.
As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 7,88 bilhões em março de 2015, queda de
1,1%, em relação a março de 2014. As importações também obtiveram queda, de 05%, e passou de
US$ 1,42 bilhão em março de 2014 para US$ 1,41 bilhão em março de 2015. Portanto, o saldo da
balança comercial foi de US$ 6,47 bilhões. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio
Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).
“A retração dos preços das commodities agrícolas está sendo compensada, em parte, pela
desvalorização do real frente ao dólar, proporcionado ao produtor a manutenção ou até mesmo a
ampliação da renda recebida em reais, dependendo do produto em análise”, afirmou a secretária
Tatiana Palermo. “No primeiro trimestre do ano, houve desvalorização cambial em torno de 19% na
cotação do real frente ao dólar”, disse.
Principais setores – Entre os cinco principais setores exportadores do agronegócio em março e
2015 estão: complexo soja, carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro e café. Estes
setores foram responsáveis por 79,9% do valor total exportado pelo Brasil.
O complexo soja foi o principal setor, com exportações que atingiram a cifra de US$ 2,81 bilhões. No
setor, a soja em grãos foi o destaque, com embarques de 5,6 milhões de toneladas, quantidade
10,2% inferior a exportada em março de 2014. “Apesar da queda nas exportações de soja em grãos
no primeiro trimestre de 2015, há previsão de crescimento da produção para esse ano em mais de 8
milhões de toneladas, gerando, consequentemente, potencial significativo de ampliação das vendas
externas do produto ao longo dos próximos meses”, ressaltou a secretária Tatiana Palermo. “Embora
em menor ritmo, as exportações estão seguindo a mesma tendência de crescimento dos anos
anteriores, de modo que o pico dos embarques deverá ocorrer nos meses de abril/maio”, completou.
Já as exportações de farelo de soja tiveram incremento de 50,3%, passando de US$ 362,65 milhões
em março de 2014, para US$ 545,18 milhões em março de 2015.
Em segundo lugar nas exportações estão as carnes, com US$ 1,17 bilhão em março. No setor, a
carne de frango foi responsável por US$ 571,92 milhões das exportações e a carne bovina, por
US$462,70 milhões. Já a carne suína exportou US$ 84,16 milhões e a carne de peru, US$ 22,76
milhões.
Os produtos florestais ficaram na terceira posição entre os principais exportadores em março deste
ano, com o montante de US$ 920,93 milhões, o que representou aumento de 25,9% em relação ao
mesmo período do ano passado. De acordo com nota da SRI, esse incremento foi obtido em função
do aumento na quantidade exportada em 38,8%, apesar da diminuição de 9,3% no preço médio de
exportação dos produtos do setor. As exportações de papel e celulose foram de US$ 638,79 milhões
(+24,5%), enquanto as exportações de madeira e suas obras foram de US$ 282,12 milhões (+29,0%).
Na quarta posição está o complexo sucroalcooleiro, com o montante de US$ 826,77 milhões,
aumento de 29,1%. O principal produto exportado pelo setor foi o açúcar, com US$ 763,93 milhões.
Por último está o café, com vendas externas que alcançaram US$ 519,71 milhões, aumento de 27%,
em relação a março de 2014.
Segundo a secretária, algumas commodities apresentaram aumento de preço no primeiro trimestre
de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. “Mas isso não significa que seja possível
prever que o ritmo de crescimento dos preços nesses casos poderá se manter nos próximos meses”,
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disse. Como exemplo, ela citou a carne bovina industrializada (+9,4%), madeiras e suas obras
(+3,6%), café (+29,9%) e pescados (+0,8%).
Produtores colombianos certificados pelo UTZ ganham mais, diz estudo
CaféPoint
15/04/2015
Reportagem: http://gcrmag.com / Tradução: Juliana Santin
Um instituto de pesquisa da Colômbia descobriu que os produtores de café do país que
trabalham dentro dos padrões UTZ Certified lidaram melhor com a situação durante
períodos de condições adversas em 2008-2011.
O Centro Para Estudos Regionais de Empreendimentos e Café (CRECE) comparou
situações de 278 fazendas UTZ e 579 fazendas não certificadas na Colômbia. No momento do
estudo, o setor de café estava passando por padrões desfavoráveis de clima, uma infestação de
broca do café e um surto de ferrugem, combinado com altos preços dos fertilizantes. O CRECE
descobriu que produtores não certificados tiveram uma queda nos rendimentos de 52% durante os
quatro anos, enquanto os certificados pelo UTZ mantiveram seus rendimentos e aumentaram suas
receitas. O estudo descobriu que em 2011, a receita média dos produtores UTZ foi 65% maior do que
a daqueles que não participaram do programa.
“O estudo confirma nossa crença de que as boas práticas agrícolas fornecem uma fundação sólida
sobre a qual podemos construir uma maior produtividade”, disse o diretor executivo do UTZ Certified,
Han de Groot. “Garantindo, assim, produtores mais resistentes diante de eventos inesperados”.
A UTZ disse que o treinamento aos produtores significou que eles foram capazes de implementar
boas práticas agrícolas, resultando em menores custos de produção do que o grupo controle.
Consequentemente, sua receita foi o dobro daquela do grupo controle em 2011.
A instituição também disse que a certificação UTZ teve um efeito positivo nas condições de trabalho
dos trabalhadores das fazendas, com 81% fornecendo roupas de proteção pelo quarto ano. Isso se
comparou a 35% dos produtores não certificados.
“O impacto das avaliações de padrões de sustentabilidade continua limitado, de forma que
esperamos que essa pesquisa possa contribuir para o debate mundial sobre seu impacto”. Disse o
diretor de pesquisa do CRECE, Carlos Ariel García Romero. “A pesquisa mostra que o escopo do
padrão de sustentabilidade da UTZ é multidimensional, tem impacto social, ambiental e nas
condições econômicas”.
A UTZ disse que a pesquisa também destacou alguns desafios necessários para melhorar mais o
impacto positivo de seu trabalho na Colômbia. Isso incluiu suporte aos pequenos acionistas,
manutenção dos níveis de treinamento e garantia das melhores práticas seguidas por contratos
escritos. A UTZ disse que já tomou os passos para resolver várias dessas questões.

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CNC: evolução dos espaçamentos de cafezais

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 15/04/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Cocapec: 7º Simcafé começa com grande estilo em Franca (SP) SeCom Cocapec 15/04/2015 Com presenças importantes da cafeicultura, cooperativismo e política, o 7º Simcafé teve início intenso e promete ser um sucesso. Acompanharam a abertura personalidades relacionadas à cafeicultura, cooperativismo e política. Dentre elas, Américo Utumi, representando a presidência da Ocesp, o presidente da Procafé, José Edgard Pinto Paiva, o presidente do Sindicato Rural de Franca, Galileu de Oliveira Macedo, o presidente da Fundação do Café da Alta Mogiana, Edson Castro Couto Rosa, o diretor do Escritório de Desenvolvimento Rural da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, Pedro Barbosa Avelar, e o vice-prefeito de Franca, Fernando Luiz Baldochi, representando o prefeito da cidade, Alexandre Ferreira. O presidente da Cocapec, Maurício Miarelli, em seu discurso, fez um resumo da programação dos dois dias de evento, desejando que todos aproveitem os conhecimentos através das palestras e também das oportunidades de negócio que a feira proporcionará. Américo Utumi, um grande nome do cooperativismo brasileiro, destacou a história da Cocapec, que completa 30 anos em 2015, que, segundo ele, é uma cooperativa exemplo. Américo exaltou a evolução do Simcafé, e lembrou que é também papel de uma cooperativa difundir conhecimento para os seus cooperados. O vice-prefeito, Fernando Luiz Baldochi, ressaltou a força do cooperativismo para a economia, maior e mais importante da cafeicultura da região e também do estado. “Fiquei impressionado com a evolução do evento, e ver o que a Cocapec está proporcionando aos agricultores, com uma gestão sempre responsável”. Na sequência, abrindo a rodada de palestra, o tema Manejo Estratégico Diante das Adversidades Climáticas, foi apresentado pelos profissionais da Fundação Procafé, Alysson Vilela e Rodrigo Paiva (foto: divulgação). Os técnicos deram dicas de como proceder diante da seca no período chuvoso, que tem atingindo a agricultura a dois verões. O 7º Simcafé acontece até amanhã, dia 16, no espaço Vila Ventura, em Franca/SP.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Procafé: espaçamento de cafezais evolui muito Fundação Procafé 15/04/2015 J.B. Matiello, Engenheiro Agrônomo da Fundação Procafé Atualmente é quase inconcebível plantar menos de 5000 plantas de café por ha. Mas, para se chegar a esse ponto, custou muito. Foram 40-50 anos de evolução. Antes da década de 1970 as maiores áreas de cafezais, concentradas nos estados do Paraná e São Paulo, utilizavam espaçamento do tipo quadrado, na base de 3- 4 X 3- 4 m, com plantio de 3-4 mudas por cova. Nessa época, a manutenção de muita área de terreno livre tinha a ver com o uso de cultivos intercalares. Nesses espaçamentos se usavam menos de 800 covas por ha. Com o plano de renovação de cafezais, a partir de 1970, com a ocorrência da ferrugem, os espaçamentos que passaram a ser indicados, à época, procuravam ser no formato mais retangular, mantendo a rua aberta, para facilitar a operação do maquinário de controle da doença e fechando um pouco na linha, ficando, os espaçamentos mais comuns, na base de 4 X 1,5-2,5m, ainda, na maioria, com 2 mudas por cova. O mais comum eram 1600 pl/ha. A partir da década de 1980 muitos ensaios de espaçamentos foram conduzidos e resultaram na redução do espaçamento entre plantas para 1m e uma só muda por cova, tendo sido observado, na época, que duas mudas (plantas) espaçadas de 1 m produziam mais cerca de 30% do que as duas juntas nas covas a cada 2 m. Isto resultou num stand básico de cerca de 2500 pl/ha. A evolução nas décadas de 1990 a 2000 mostrou que ainda se poderia reduzir mais a distância entre plantas na linha, para 0,5 a 0,7 m, com aumentos significativos de produtividade, especialmente nas safras iniciais. Também, nessa época, foram demonstrados muito produtivos espaçamentos adensados, com 1,7-2,0 X0,5m, muito importante para zonas montanhosas. Assim, chegou-se, até recentemente, a dois sistemas básicos de espaçamentos mais usados na nossa atual cafeicultura, sendo o primeiro em renque aberto, com 3,5 - 4,0 m X 0,5m e o renque fechado ou plantio adensado, com 1,75-2,0 m X 0,5 m. O primeiro para zonas de mecanização plena e o segunda para áreas sem mecanização, sendo que o adensamento, sendo sub-múltiplo do renque aberto, pode ser transformado naquele, pela eliminação de uma linha a cada duas. Estes 2 sistemas compreendem stands de 5000 a 10000 pl/ha. Como toda a tecnologia cafeeira, nos últimos anos, a questão do espaçamento ainda vem evoluindo, com ajustes nestes 2 sistemas básicos, partindo-se para um sistema intermediário, que resulta em um maior stand de plantas por ha e, mesmo assim, permita um bom manejo e facilidade nos tratos e na colheita. Deste modo, surgiu uma terceira via, que é o plantio semiadensado, com espaçamentos na faixa de 2,5- 3,2 X 0,5m, combinado com o uso mais frequente de podas, principalmente do tipo esqueletamento. Este sistema compreende stand variável de 6300 a 8000 pl/ha. Sabe-se que no café, como na maioria de outras culturas, a produtividade, dentro de certos limites, guarda relação com o numero de plantas por ha. Alem disso, plantas mais próximas produzem menos e se estressam menos com a carga, podendo se recuperar melhor para a safra seguinte, resultando em maiores produtividades por área. Na tabela 1 pode-se ver que, em 3 períodos distintos de evolução nos espaçamentos, os trabalhos experimentais mostram, com clareza, a importância do stand de plantas por área sobre a produtividade.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Pode-se ver que a evolução no espaçamento dos cafezais mudou até a forma de se falar da lavoura. No passado, até a década de 1990, os técnicos e os produtores se referiam à sua lavoura, sua área e produtividade, em covas de café e produção por mil plantas. De lá para cá, todos os quantitativos, índices e recomendações fazem menção somente por área de café. Tabela 1- Efeito do espaçamento (número de plantas/área) sobre a produtividade dos cafeeiros em 3 ensaios, em 3 épocas de evolução. Exportações somaram US$ 7,88 bilhões em março de 2015 Assessoria de Comunicação Social do Mapa 15/04/2015 Rayane Fernandes A balança comercial de março de 2015 mostrou que alguns produtos apresentaram cenário positivo nas exportações brasileiras. Entre eles estão o cacau e seus produtos, com aumento de 19,3% nas exportações; o café em grão (+13,5%); animais vivos (+14,2%); carne bovina industrializada (+8,1%); café solúvel (+4,8%); produtos lácteos (+4,8%); e couros e seus produtos (+1,3%). “Há expectativa, ainda, de abertura de novos mercados para os lácteos brasileiros, o que favorece a balança
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck comercial do agronegócio do país”, comentou a secretária de Relações Internacionais do Agronegócio, Tatiana Palermo. As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 7,88 bilhões em março de 2015, queda de 1,1%, em relação a março de 2014. As importações também obtiveram queda, de 05%, e passou de US$ 1,42 bilhão em março de 2014 para US$ 1,41 bilhão em março de 2015. Portanto, o saldo da balança comercial foi de US$ 6,47 bilhões. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat). “A retração dos preços das commodities agrícolas está sendo compensada, em parte, pela desvalorização do real frente ao dólar, proporcionado ao produtor a manutenção ou até mesmo a ampliação da renda recebida em reais, dependendo do produto em análise”, afirmou a secretária Tatiana Palermo. “No primeiro trimestre do ano, houve desvalorização cambial em torno de 19% na cotação do real frente ao dólar”, disse. Principais setores – Entre os cinco principais setores exportadores do agronegócio em março e 2015 estão: complexo soja, carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro e café. Estes setores foram responsáveis por 79,9% do valor total exportado pelo Brasil. O complexo soja foi o principal setor, com exportações que atingiram a cifra de US$ 2,81 bilhões. No setor, a soja em grãos foi o destaque, com embarques de 5,6 milhões de toneladas, quantidade 10,2% inferior a exportada em março de 2014. “Apesar da queda nas exportações de soja em grãos no primeiro trimestre de 2015, há previsão de crescimento da produção para esse ano em mais de 8 milhões de toneladas, gerando, consequentemente, potencial significativo de ampliação das vendas externas do produto ao longo dos próximos meses”, ressaltou a secretária Tatiana Palermo. “Embora em menor ritmo, as exportações estão seguindo a mesma tendência de crescimento dos anos anteriores, de modo que o pico dos embarques deverá ocorrer nos meses de abril/maio”, completou. Já as exportações de farelo de soja tiveram incremento de 50,3%, passando de US$ 362,65 milhões em março de 2014, para US$ 545,18 milhões em março de 2015. Em segundo lugar nas exportações estão as carnes, com US$ 1,17 bilhão em março. No setor, a carne de frango foi responsável por US$ 571,92 milhões das exportações e a carne bovina, por US$462,70 milhões. Já a carne suína exportou US$ 84,16 milhões e a carne de peru, US$ 22,76 milhões. Os produtos florestais ficaram na terceira posição entre os principais exportadores em março deste ano, com o montante de US$ 920,93 milhões, o que representou aumento de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com nota da SRI, esse incremento foi obtido em função do aumento na quantidade exportada em 38,8%, apesar da diminuição de 9,3% no preço médio de exportação dos produtos do setor. As exportações de papel e celulose foram de US$ 638,79 milhões (+24,5%), enquanto as exportações de madeira e suas obras foram de US$ 282,12 milhões (+29,0%). Na quarta posição está o complexo sucroalcooleiro, com o montante de US$ 826,77 milhões, aumento de 29,1%. O principal produto exportado pelo setor foi o açúcar, com US$ 763,93 milhões. Por último está o café, com vendas externas que alcançaram US$ 519,71 milhões, aumento de 27%, em relação a março de 2014. Segundo a secretária, algumas commodities apresentaram aumento de preço no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. “Mas isso não significa que seja possível prever que o ritmo de crescimento dos preços nesses casos poderá se manter nos próximos meses”,
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck disse. Como exemplo, ela citou a carne bovina industrializada (+9,4%), madeiras e suas obras (+3,6%), café (+29,9%) e pescados (+0,8%). Produtores colombianos certificados pelo UTZ ganham mais, diz estudo CaféPoint 15/04/2015 Reportagem: http://gcrmag.com / Tradução: Juliana Santin Um instituto de pesquisa da Colômbia descobriu que os produtores de café do país que trabalham dentro dos padrões UTZ Certified lidaram melhor com a situação durante períodos de condições adversas em 2008-2011. O Centro Para Estudos Regionais de Empreendimentos e Café (CRECE) comparou situações de 278 fazendas UTZ e 579 fazendas não certificadas na Colômbia. No momento do estudo, o setor de café estava passando por padrões desfavoráveis de clima, uma infestação de broca do café e um surto de ferrugem, combinado com altos preços dos fertilizantes. O CRECE descobriu que produtores não certificados tiveram uma queda nos rendimentos de 52% durante os quatro anos, enquanto os certificados pelo UTZ mantiveram seus rendimentos e aumentaram suas receitas. O estudo descobriu que em 2011, a receita média dos produtores UTZ foi 65% maior do que a daqueles que não participaram do programa. “O estudo confirma nossa crença de que as boas práticas agrícolas fornecem uma fundação sólida sobre a qual podemos construir uma maior produtividade”, disse o diretor executivo do UTZ Certified, Han de Groot. “Garantindo, assim, produtores mais resistentes diante de eventos inesperados”. A UTZ disse que o treinamento aos produtores significou que eles foram capazes de implementar boas práticas agrícolas, resultando em menores custos de produção do que o grupo controle. Consequentemente, sua receita foi o dobro daquela do grupo controle em 2011. A instituição também disse que a certificação UTZ teve um efeito positivo nas condições de trabalho dos trabalhadores das fazendas, com 81% fornecendo roupas de proteção pelo quarto ano. Isso se comparou a 35% dos produtores não certificados. “O impacto das avaliações de padrões de sustentabilidade continua limitado, de forma que esperamos que essa pesquisa possa contribuir para o debate mundial sobre seu impacto”. Disse o diretor de pesquisa do CRECE, Carlos Ariel García Romero. “A pesquisa mostra que o escopo do padrão de sustentabilidade da UTZ é multidimensional, tem impacto social, ambiental e nas condições econômicas”. A UTZ disse que a pesquisa também destacou alguns desafios necessários para melhorar mais o impacto positivo de seu trabalho na Colômbia. Isso incluiu suporte aos pequenos acionistas, manutenção dos níveis de treinamento e garantia das melhores práticas seguidas por contratos escritos. A UTZ disse que já tomou os passos para resolver várias dessas questões.