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Análise de
Viabilidade Estratégica

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17 de outubro de 2003
Cenário Competitivo
A ARENA COMPETITIVA

COMPORTAMENTO DE COMPRA

mercado concentrado e dominado (mais de
80%) por empresas ligadas a bancos;

troca de favores, estimulada pela
esperança de ganhar o sorteio;

mercado bastante agressivo, em produtos
ligados à capitalização;

clientes de agências bancárias
fazendo “um jogo”;

o atrativo é o sorteio; o preço é feito para a
“bitola” do Cliente;

cliente compra o produto do seu
tamanho, para o seu “cacife”.

queda expressiva nas receitas e no lucro
líquido das empresas não ligadas a bancos.

CONDIÇÕES MACROECONÔMICAS

AMBIENTE REGULATÓRIO

cliente buscando facilidade de acesso à
compra;

volume de reclamação elevado na
SUSEP e PROCON;

estímulos a iniciativas de dar oportunidades
de acesso a classes excluídas;

possibilidade de exame de habilitação
para vendedores de capitalização;

busca de serviços tangíveis, com
diferenciação;

possibilidade de nova regulamentação
facilitar o produto: “compra programada”.

a capitalização pode ser a ferramenta;
outras ferramentas começam a aparecer.
Análise do Cenário

janeiro a agosto
2003

Capitalização

Seg.
Vida

Seg.
Auto

Seg.
Saúde

Seg.
Incêndio

Total
Seg.

Receita

3,8 Bi

6,8 Bi

5,8 Bi

4,4 Bi

1,9 Bi

23,6 Bi

 No quadro acima, pode-se ver a relevância dos valores arrecadados pela
Capitalização, frente aos principais ramos de seguro.
 Dentro da carteira de vida, o VGBL foi responsável por R$ 3,5 Bi, mais de
50% dos prêmios arrecadados.

janeiro a agosto
2003

Capitalização

Previdência

VGGL

Receita

3,8 Bi

5,1 Bi

3,5 Bi

Crescimento

17%

22%

100% (1)

Reservas

8,0 Bi

32,2 Bi

10,0 Bi (1)

Fonte : Susep. (1) – dados aproximados.

 Comparação dos três principais produtos de acumulação (reservas).
 Importância do poder de gestão de reservas.
Análise do Cenário

Companhias

Market
Share Capit.
Sem 1 de 03

Cresc. %

Market
Share VGBL
Jan / ago 03

BRASILCAP

22,8%

23,1%

0%

BRADESCO

19,3%

30%

52%

ITAÚ

13,7 %

11,8%

25%

ICATU

9,6%

-6,4%

CAIXA

9,5%

5,5%

SUL AMÉRICA

5,9%

23,2%

UNIBANCO

4,5%

0,1%

LIDERANÇA

4,4%

-2,0%

REAL

3,3%

76,9%

HSBC

2,0%

80%

OUTRAS

5,0%

113,8%

8% (1)

TOTAL

R$ 2,9 Bi

19,1 %

R$ 3,5 Bi

Cresc. %

Obs.
Cia. Só
de Capit.

Inclui
Banespa

7%

8%

100% (1)

(1) – distribuição entre companhias não disponível.

 Na arena de Capitalização, as companhias ligadas à Bancos respondem por
80% das vendas.
 O canal de distribuição para o modelo atual de produto representa uma
vantagem competitiva verdadeira.

4
Análise do Cenário

2000
Volume de Vendas
(nominais)

2001

2002

2003
(previsão)

4,4 Bi

4,7 Bi

5,0 Bi

6,0 Bi

Fonte : Susep

 O Setor Bancário vislumbrou o grande potencial deste Mercado.
 “Sensibilizados” pelos argumentos de “troca de favores” dos gerentes de
bancos e “apaziguados” na sua consciência pela atratividade do
componente de “Sorteio”, os clientes compram.
 A Sul América Capitalização – SULACAP, ousou inovar neste mercado,
lançando produtos de compra programada.
 A utilização da “Ferramenta” capitalização para a aquisição de bens, tem
demonstrado enorme potencial

5
Análise do Cenário

 A situação atual de “despertar” do povo brasileiro para um espírito de
“Você Pode”.
 Pesquisa da Pythia Research, aponta que 15 % das famílias brasileiras
pretende adquirir algum equipamento eletrônico no último trimestre do ano.
 Micro Crédito (Bancos)
 Empréstimo – Consignado

 Possível exigência da SUSEP sobre exame de habilitação do vendedor de
capitalização.
 Nova regulamentação de utilização da capitalização para “Compra Programada”

6
Círculo Virtuoso do Negócio

Estudaremos as seguintes opções estratégicas:

7
Criando uma Nova Empresa de Capitalização

Pontos Fortes
 credibilidade e transparência

para o mercado;
 controle financeiro total das

reservas matemáticas;
 desenho de produtos

alinhados ao público-alvo definido;
 controle da base de clientes

(capital intangível);
 menor exposição jurídica.

Pontos Fracos
tempo de constituição e
aprovação da empresa junto à
SUSEP (120 dias);



 capital mínimo de

(R$ 10.800.000,00);
 montagem de plataforma

tecnológica (custo);
 estruturação e aprovação de

produtos com consistência
atuarial (custo) ;
 estrutura técnica e

profissional

(head count).

Ameaças
 devido ao tempo, perder

oportunidades de mercado;
 tempo para compor o

capital mínimo necessário;
 disponibilidade de profissionais

de bom nível técnico no mercado.

Oportunidades
 credibilidade diante de

investidores;
 oportunidade de alianças

estratégicas complementares;
 permissão de visão de futuro ao

realizar cross-selling na base de
clientes;
 definição de capital mínimo,

escalonada por região.
Ex. R$ 1.800.000,00 (fixo +
regiões definidas).
8
Aquisição de uma Empresa de Capitalização

Pontos Fortes
 credibilidade e transparência

Pontos Fracos
para o

 tempo de transferência

e aprovação

mercado;
da empresa junto à SUSEP (120 dias);
 controle financeiro total das reservas

matemáticas;
 desenho de produtos

 valor de aquisição;

alinhados ao

público-alvo definido;

 administração do run-off;

 controle da base de clientes;
 produtos não aderentes à nova
 menor exposição jurídica;

estratégia;

 estrutura organizacional e operacional.
 imagem institucional constituída.

Ameaças
 devido ao tempo, perder

Oportunidades
 credibilidade diante de investidores;

oportunidades de mercado;
 investimento da aquisição;

 oportunidade de alianças estratégicas

complementares;
 avaliação e adequação do quadro

funcional;
 regiões aprovadas para operação.

 permissão de visão de futuro ao

realizar

cross-selling na base de clientes.
 Recursos Humanos de bom nível

técnico.

9
Tercerização do Negócio de Capitalização

Pontos Fortes


início imediato da operação;

Pontos Fracos


falta de controle e gestão das reservas
matemáticas;



sem necessidade de aportes de
recursos;





negociação de margens de
comercialização;



falta de segurança quanto ao capital
intangível (idéias, produtos, canais e
conceitos);



apoio financeiro para imagem
institucional e de produto.



falta de consistência atuarial dos
produtos (possibilidades).

Ameaças

fragilidade na relação jurídica;

Oportunidades



exposição da imagem institucional
“Você Pode”;



formalização de oportunidades
latentes;



acessibilidade à base de dados
(clientes);



investimento focado em canais de
distribuição;



negociação de produtos
complementares com parceiro
terceirizado.



reavaliação das margens dos produtos.

10
Opções de Mercado

Empresas Ligadas e Conglomerados Financeiros
Vantagem: dariam credibilidade ao projeto.
Desvantagem: estabelecem restrições ao vincularem títulos de
capitalização a produtos.

Tradicionais Operadoras do Mercado
Vinculando Capitalização a Produtos
Vantagem: experiência e infra-estrutura.
Desvantagem: como operam com vários canais de distribuição, existe o
risco de cópia dos nossos produtos.

11
Quais os Fatores-Chave de Sucesso
no Desenvolvimento de Alianças?
Existem quatro fatores fundamentais para o sucesso no desenvolvimento
de alianças estratégicas:

Possuir uma estratégia clara para a aliança.
A definição de seu sucesso deverá estar resumida de forma simples, por exemplo:
Quais são os objetivos estratégicos do negócio?
Que objetivos financeiros e econômicos devem ser atingidos?
Escolher cuidadosamente o parceiro.
É importante escolher um parceiro com sólida posição financeira, e que apresente
alguma habilidade complementar.
Outro aspecto relevante é a afinidade cultural. Os valores culturais, objetivos e
estilos de gestão costumam ser algumas das principais fontes de conflito durante a
gestão de uma aliança.
Definir detalhadamente a relação comercial.
É muito importante levar em consideração como poder de negociação de ambos os
parceiros irá evoluir com o tempo.
Existem caminhos possíveis relacionados à provável evolução de uma aliança. No
entanto, somente um leva ao sucesso, e é precisamente aquele que consegue
manter o equilíbrio adequado do poder entre os parceiros.
Planejar a evolução e o desenvolvimento da aliança.

12
Joint Venture

Pontos Fortes




tempo de busca e negociação;
cessão de parte do controle acionário;










projeto com atrativos mercadológicos
para investidores;

Pontos Fracos

valor de aporte de capital.

parceiro agregando valor institucional;
menor exposição jurídica;
controle financeiro total das reservas
matemáticas;

 controle da base de clientes (capital

intangível).

Ameaças

Oportunidades



devido ao tempo, perder oportunidades
de mercado;



parceiro agregando canais de
distribuição;



tempo para compor o capital
necessário;



parceiro com know-How e expertise
regional;



exposição dependendo da participação
acionária.



credibilidade do mercado.

13
Opções de Mercado
O processo de procura dos parceiros para uma joint venture passa por diversas variáveis:

A) parceiro investidor:
Bancos, Fundos de Investimentos;
B) parceiro com habilidades complementares:
Indústria;
C) parceiro hibernado:
Empresas de capitalização com aprovação da SUSEP, mas inoperantes;
D) parceiro já atuando, mas necessitando de incrementação de mercado:
Empresas de capitalização em operação, mas com pouca produção.

Todas estas possibilidades são reais e dependem de diretrizes que serão tomadas para
definição do projeto, levando-se em conta o menor tempo para início das atividades, menor
investimento imediato e maior capacidade de complementação ao projeto

Os investimentos necessários dependerão de qual alternativa se mostre viável ao projeto.

14
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Análise Estratégica Capitalização

  • 2. Cenário Competitivo A ARENA COMPETITIVA COMPORTAMENTO DE COMPRA mercado concentrado e dominado (mais de 80%) por empresas ligadas a bancos; troca de favores, estimulada pela esperança de ganhar o sorteio; mercado bastante agressivo, em produtos ligados à capitalização; clientes de agências bancárias fazendo “um jogo”; o atrativo é o sorteio; o preço é feito para a “bitola” do Cliente; cliente compra o produto do seu tamanho, para o seu “cacife”. queda expressiva nas receitas e no lucro líquido das empresas não ligadas a bancos. CONDIÇÕES MACROECONÔMICAS AMBIENTE REGULATÓRIO cliente buscando facilidade de acesso à compra; volume de reclamação elevado na SUSEP e PROCON; estímulos a iniciativas de dar oportunidades de acesso a classes excluídas; possibilidade de exame de habilitação para vendedores de capitalização; busca de serviços tangíveis, com diferenciação; possibilidade de nova regulamentação facilitar o produto: “compra programada”. a capitalização pode ser a ferramenta; outras ferramentas começam a aparecer.
  • 3. Análise do Cenário janeiro a agosto 2003 Capitalização Seg. Vida Seg. Auto Seg. Saúde Seg. Incêndio Total Seg. Receita 3,8 Bi 6,8 Bi 5,8 Bi 4,4 Bi 1,9 Bi 23,6 Bi  No quadro acima, pode-se ver a relevância dos valores arrecadados pela Capitalização, frente aos principais ramos de seguro.  Dentro da carteira de vida, o VGBL foi responsável por R$ 3,5 Bi, mais de 50% dos prêmios arrecadados. janeiro a agosto 2003 Capitalização Previdência VGGL Receita 3,8 Bi 5,1 Bi 3,5 Bi Crescimento 17% 22% 100% (1) Reservas 8,0 Bi 32,2 Bi 10,0 Bi (1) Fonte : Susep. (1) – dados aproximados.  Comparação dos três principais produtos de acumulação (reservas).  Importância do poder de gestão de reservas.
  • 4. Análise do Cenário Companhias Market Share Capit. Sem 1 de 03 Cresc. % Market Share VGBL Jan / ago 03 BRASILCAP 22,8% 23,1% 0% BRADESCO 19,3% 30% 52% ITAÚ 13,7 % 11,8% 25% ICATU 9,6% -6,4% CAIXA 9,5% 5,5% SUL AMÉRICA 5,9% 23,2% UNIBANCO 4,5% 0,1% LIDERANÇA 4,4% -2,0% REAL 3,3% 76,9% HSBC 2,0% 80% OUTRAS 5,0% 113,8% 8% (1) TOTAL R$ 2,9 Bi 19,1 % R$ 3,5 Bi Cresc. % Obs. Cia. Só de Capit. Inclui Banespa 7% 8% 100% (1) (1) – distribuição entre companhias não disponível.  Na arena de Capitalização, as companhias ligadas à Bancos respondem por 80% das vendas.  O canal de distribuição para o modelo atual de produto representa uma vantagem competitiva verdadeira. 4
  • 5. Análise do Cenário 2000 Volume de Vendas (nominais) 2001 2002 2003 (previsão) 4,4 Bi 4,7 Bi 5,0 Bi 6,0 Bi Fonte : Susep  O Setor Bancário vislumbrou o grande potencial deste Mercado.  “Sensibilizados” pelos argumentos de “troca de favores” dos gerentes de bancos e “apaziguados” na sua consciência pela atratividade do componente de “Sorteio”, os clientes compram.  A Sul América Capitalização – SULACAP, ousou inovar neste mercado, lançando produtos de compra programada.  A utilização da “Ferramenta” capitalização para a aquisição de bens, tem demonstrado enorme potencial 5
  • 6. Análise do Cenário  A situação atual de “despertar” do povo brasileiro para um espírito de “Você Pode”.  Pesquisa da Pythia Research, aponta que 15 % das famílias brasileiras pretende adquirir algum equipamento eletrônico no último trimestre do ano.  Micro Crédito (Bancos)  Empréstimo – Consignado  Possível exigência da SUSEP sobre exame de habilitação do vendedor de capitalização.  Nova regulamentação de utilização da capitalização para “Compra Programada” 6
  • 7. Círculo Virtuoso do Negócio Estudaremos as seguintes opções estratégicas: 7
  • 8. Criando uma Nova Empresa de Capitalização Pontos Fortes  credibilidade e transparência para o mercado;  controle financeiro total das reservas matemáticas;  desenho de produtos alinhados ao público-alvo definido;  controle da base de clientes (capital intangível);  menor exposição jurídica. Pontos Fracos tempo de constituição e aprovação da empresa junto à SUSEP (120 dias);   capital mínimo de (R$ 10.800.000,00);  montagem de plataforma tecnológica (custo);  estruturação e aprovação de produtos com consistência atuarial (custo) ;  estrutura técnica e profissional (head count). Ameaças  devido ao tempo, perder oportunidades de mercado;  tempo para compor o capital mínimo necessário;  disponibilidade de profissionais de bom nível técnico no mercado. Oportunidades  credibilidade diante de investidores;  oportunidade de alianças estratégicas complementares;  permissão de visão de futuro ao realizar cross-selling na base de clientes;  definição de capital mínimo, escalonada por região. Ex. R$ 1.800.000,00 (fixo + regiões definidas). 8
  • 9. Aquisição de uma Empresa de Capitalização Pontos Fortes  credibilidade e transparência Pontos Fracos para o  tempo de transferência e aprovação mercado; da empresa junto à SUSEP (120 dias);  controle financeiro total das reservas matemáticas;  desenho de produtos  valor de aquisição; alinhados ao público-alvo definido;  administração do run-off;  controle da base de clientes;  produtos não aderentes à nova  menor exposição jurídica; estratégia;  estrutura organizacional e operacional.  imagem institucional constituída. Ameaças  devido ao tempo, perder Oportunidades  credibilidade diante de investidores; oportunidades de mercado;  investimento da aquisição;  oportunidade de alianças estratégicas complementares;  avaliação e adequação do quadro funcional;  regiões aprovadas para operação.  permissão de visão de futuro ao realizar cross-selling na base de clientes.  Recursos Humanos de bom nível técnico. 9
  • 10. Tercerização do Negócio de Capitalização Pontos Fortes  início imediato da operação; Pontos Fracos  falta de controle e gestão das reservas matemáticas;  sem necessidade de aportes de recursos;   negociação de margens de comercialização;  falta de segurança quanto ao capital intangível (idéias, produtos, canais e conceitos);  apoio financeiro para imagem institucional e de produto.  falta de consistência atuarial dos produtos (possibilidades). Ameaças fragilidade na relação jurídica; Oportunidades  exposição da imagem institucional “Você Pode”;  formalização de oportunidades latentes;  acessibilidade à base de dados (clientes);  investimento focado em canais de distribuição;  negociação de produtos complementares com parceiro terceirizado.  reavaliação das margens dos produtos. 10
  • 11. Opções de Mercado Empresas Ligadas e Conglomerados Financeiros Vantagem: dariam credibilidade ao projeto. Desvantagem: estabelecem restrições ao vincularem títulos de capitalização a produtos. Tradicionais Operadoras do Mercado Vinculando Capitalização a Produtos Vantagem: experiência e infra-estrutura. Desvantagem: como operam com vários canais de distribuição, existe o risco de cópia dos nossos produtos. 11
  • 12. Quais os Fatores-Chave de Sucesso no Desenvolvimento de Alianças? Existem quatro fatores fundamentais para o sucesso no desenvolvimento de alianças estratégicas: Possuir uma estratégia clara para a aliança. A definição de seu sucesso deverá estar resumida de forma simples, por exemplo: Quais são os objetivos estratégicos do negócio? Que objetivos financeiros e econômicos devem ser atingidos? Escolher cuidadosamente o parceiro. É importante escolher um parceiro com sólida posição financeira, e que apresente alguma habilidade complementar. Outro aspecto relevante é a afinidade cultural. Os valores culturais, objetivos e estilos de gestão costumam ser algumas das principais fontes de conflito durante a gestão de uma aliança. Definir detalhadamente a relação comercial. É muito importante levar em consideração como poder de negociação de ambos os parceiros irá evoluir com o tempo. Existem caminhos possíveis relacionados à provável evolução de uma aliança. No entanto, somente um leva ao sucesso, e é precisamente aquele que consegue manter o equilíbrio adequado do poder entre os parceiros. Planejar a evolução e o desenvolvimento da aliança. 12
  • 13. Joint Venture Pontos Fortes   tempo de busca e negociação; cessão de parte do controle acionário;      projeto com atrativos mercadológicos para investidores; Pontos Fracos valor de aporte de capital. parceiro agregando valor institucional; menor exposição jurídica; controle financeiro total das reservas matemáticas;  controle da base de clientes (capital intangível). Ameaças Oportunidades  devido ao tempo, perder oportunidades de mercado;  parceiro agregando canais de distribuição;  tempo para compor o capital necessário;  parceiro com know-How e expertise regional;  exposição dependendo da participação acionária.  credibilidade do mercado. 13
  • 14. Opções de Mercado O processo de procura dos parceiros para uma joint venture passa por diversas variáveis: A) parceiro investidor: Bancos, Fundos de Investimentos; B) parceiro com habilidades complementares: Indústria; C) parceiro hibernado: Empresas de capitalização com aprovação da SUSEP, mas inoperantes; D) parceiro já atuando, mas necessitando de incrementação de mercado: Empresas de capitalização em operação, mas com pouca produção. Todas estas possibilidades são reais e dependem de diretrizes que serão tomadas para definição do projeto, levando-se em conta o menor tempo para início das atividades, menor investimento imediato e maior capacidade de complementação ao projeto Os investimentos necessários dependerão de qual alternativa se mostre viável ao projeto. 14