O documento descreve a origem e história da Arma de Engenharia no Brasil desde o período colonial, destacando o Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita, patrono da arma que se destacou na Guerra da Tríplice Aliança. Também aborda as funções da engenharia militar de combate, construção e as técnicas defensivas e ofensivas ao longo da história.
2. 10 de Abril Dia da Arma de
Engenharia
As origens da Arma de Engenharia vem do período do
domínio português, com as colônias foi necessário
construir inúmeros fortes que pontilham
estrategicamente o vasto território nacional,
constituindo-se em testemunhas perenes do
nascimento da engenharia militar em nosso País.
3. Tenente-Coronel João Carlos de
Villagran Cabrita
(Montevidéu, 30 de
dezembro de 1820 -
Itapiru, 10 de abril de
1866) foi um engenheiro
militar brasileiro.
a bordo de um lanchão, foi
atingido, por um estilhaço
de artilharia que lhe tirou
a vida.
4. Tenente-Coronel João Carlos de
Villagran Cabrita
Em 1962, o EB reconheceu, merecidamente, o Tenente-Coronel
João Carlos de Villagran Cabrita como patrono da Arma de
Engenharia. Tal escolha deveu-se ao fato deste bravo soldado ter
se imortalizado no comando do 1º Batalhão de Engenheiros, na
Campanha da Tríplice Aliança, na epopéia da conquista da Ilha
de Redenção, feito que marcou favoravelmente a retomada da
atitude ofensiva e foi decisivo para a vitória dos aliados, na
Guerra da Tríplice Aliança.
Desde sua origem, a Arma do Castelo Lendário tem realizado
feitos inéditos e grandiosos que contribuíram e contribuem para
projetar o nome do EB no País e, principalmente, o nome do
Brasil no cenário mundial, consagrando o lema do “Braço Forte e
Mão Amiga”.
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6. A Engenharia de Combate apóia as armas-base
Cavalaria e Infantaria, facilitando o deslocamento das
tropas amigas através de construção de pontes,
melhoramento de estradas, etc. Dificultando o
deslocamento das tropas inimigas através do
lançamento de campos minados, obstáculos de arame,
etc. E promovendo a proteção da tropa através da
construção de Postos de Comando, camuflagem, etc.
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9. A Engenharia de Construção, em tempo de paz,
promove através dos trabalhos de seus Batalhões o
desenvolvimento econômico nacional, com a
construção de estradas, aeroportos, açudes, etc.
Principalmente em regiões inóspitas que não são de
interesse da iniciativa privada.
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12. Engenharia militar defensiva
As fortificações defensivas são projectadas para
prevenir a sua penetração por tropas inimigas. O
princípio é o de atrasar a progressão dos assaltantes de
modo a poderem ser neutralizados pelos defensores
em posições abrigadas. A maioria das fortificações de
grandes dimensões não consiste numa única estrutura,
mas sim numa série de fortificações concêntricas de
crescente resistência. Assim, uma cidade fortificada
medieval, incluiria numa primeira linha de defesa a
muralha que a circundaria, numa segunda linha o
castelo ou citadela, e em terceira linha, a torre de
menagem.
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15. Engenharia militar ofensiva
No passado, para o assalto a fortificações, eram usados
engenhos de cerco, tais como catapultas, arietes ou torres
de assalto. Estes engenhos destinavam-se ou a destruir as
fortificações ou a permitir a sua penetração por forças de
assalto.
Com o começo da utilização militar de explosivos, começou
a utilização da minagem ou sapa. Esta conistia na abertura
de tuneis (minas) ou trincheiras sob as muralhas, nas quais
eram colocados explosivos que provocavam o seu
desmoronamento.
Desde o século XX que uma importante missão ofensiva da
Engenharia Militar é a limpeza de campos de minas.