SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  55
Samira Ortet, Márcia Bento, Ana Beatriz Ferreira, Patrícia Valério 
Sociologia da Educação I – Licenciatura Educação e Formação 
Instituto de Educação – Universidade de Lisboa 
MEDIA E EDUCAÇÃO
Jovens e vocações e as suas escolhas – Vídeo montado com peças televisivas por Samira Ortet, Ana Beatriz Ferreira, Márcia Bento e Patrícia Valério 
APRESENTAÇÃO
OS FATORES SOCIAIS NAS DECISÕES INDIVIDUAIS 
Família 
Escola 
Amigos 
Media
Qual o enquadramento nacional das profissões, que caminho tem seguido o país. Como se reflete na educação, como se caracteriza a sociedade portuguesa. 
O EMPREGO E O ENSINO
QUEM SOMOS, DE ONDE VIMOS, PARA ONDE VAMOS
VALORES DA E PÓS MODERNIDADE 
Como se realiza a entrada no mundo laboral? 
Passagem do pleno emprego para a flexibilização e desemprego estrutural 
Confronto de valores relacionados com o trabalho 
Valores materialistas 
Valores pós-materialistas 
Como se realizou a transição entre os valores 
Essa transição está ou não relacionada com crise económica e desemprego
VALORES MODERNOS E PÓS MODERNOS 
Segurança física 
Segurança económica 
Atribuição de sentido 
Desenvolvimento pessoal 
Sentimentos de pertença 
Sentimentos de auto-estima 
VALORES MATERIALISTAS 
VALORES PÓS MATERIALISTAS
SISTEMA DE EMPREGO 
Dos anos 60 para os anos 90 
Agricultura e indústria perdem peso na população activa portuguesa 
42% da geração que frequentou o ensino médio no inicio da década de 90 descendia de pais com habilitações ao nível do ensino básico 
23,4% de empresários e dirigentes eram filhos de pais operários
SISTEMA DE EMPREGO 
Em 2001 as profissões intelectuais quadruplicaram 2,8% para 8,6% 
Operários não especializados mantém os 30% de quase 50 anos 
De 2000 a 2010 predominam prestadores de serviços pouco qualificados, sector transformativo tradicional, pequenas empresas e administração pública 
Crescente dinamismo banca e seguros 
Emergência do imobiliário 
Sector das novas tecnologias
O DESEMPREGO JOVEM 
Fonte: Instituto Nacional de Estatística - Portugal
STATUS SOCIAL 
O Sistema de Ensino Superior, geralmente considerado um dos principais canais de promoção da mobilidade – apesar de ter crescido massivamente nas últimas décadas, e acolher hoje um volume significativo de estudantes provenientes dos estratos da classe média-baixa e trabalhadora -, debate-se com indefinições diversas e muitos jovens que o frequentam, vêem-se perante a impossibilidade de aceder a uma profissão que lhes garanta um estatuto socioprofissional substancialmente superior ao das suas famílias de origem.
STATUS SOCIAL 
O sucesso educacional, no plano da formação superior, é o elemento fundamental no estímulo à mobilidade social 
O sucesso educacional é a ligação mais forte entre o capital humano e a produtividade laboral 
Em Portugal, as habilitações alcançadas pelos pais – nomeadamente o facto de o pai ter ou não o ensino secundário completo – são o factor mais influente na conclusão de um curso superior por parte do filho 
In “A Classe Média: Ascenção e Declínio” (Estanque,2012)
MOBILIDADE, IMOBILIDADE E REPRODUÇÃO SOCIAL 
Mobilidade social associada a classe média 
Mudanças de estrutura do emprego e os efeitos sociais relacionados 
Oportunidades ao dispor dos mais talentosos 
Acesso com base no mérito posições socioprofessionais mais compensatorias
PONTO CHAVE: EDUCAÇÃO 
“os níveis educacionais e as características ocupacionais das variáveis demográficas são considerados referências para a definição dos valores do trabalho. A educação é ponto chave em todas as estratégias de desenvolvimento e o esforço de modernização na sociedade portuguesa foi notório nas últimas décadas.” (Ponte, 2012)
A EDUCAÇÃO E O (DES) EMPREGO
QUAL O EFEITO DOS MEDIA NAS DECISÕES VOCACIONAIS?
Cristina Ponte 
Observatório (OBS*) Journal, vol.6 – nº4 (2012), 077-107 
*CIMJ, FCSH – Universidade Nova de Lisboa 
Jovens e escolhas vocacionais em magazines informativos portugueses (2000-2008)
MEDIA: A REVISTA GENERALISTA 
Capacidade de surpreender 
Fornecer temas (in)esperados 
Confirmação de impressões 
Espelho onde leitores se encontram 
Domínios de interesse dos leitores 
Convocação directa 
Sugestão indentitária
MEDIA: A REVISTA GENERALISTA 
Quem são os leitores: 
Durante décadas a imprensa diária foi associada ao leitor adulto, do sexo masculino, cidadão culto e letrado 
As revistas penetram mais nas leitoras adultas, pela sua linguagem: 
Uso de expressões defensivas 
Recurso à avaliação emocional mais do que á avaliação intelectual 
Uso de intensificadores de expressão, diminutivos e adjectivos 
Artigos de comportamento, resportagem, testemunhos, perfis e histórias exemplares
“Este efeito de espelho é realizado pela escrita e pela imagem” 
PODIA SER VOCÊ!
Revista semanal 
Ano 52 semanas – 52 edições 
Leitores 
Classe Média, Média Baixa 
Zona Sul e Grande Lisboa 
Revista semanal 
Ano 52 semanas – 52 edições 
Leitores entre os 25 e os 44 anos 
Classe Alta, Média Alta, Média Baixa 
Quadros Médios e Superiores 
Residentes em regiões Urbanas 
Revista semanal Ano 52 semanas – 52 edições Leitores todas as classes Território Nacional e Madeira 
AS REVISTAS GENERALISTAS
0S JOVENS, ESCOLHAS VOCACIONAIS E O TRABALHO 
Com que frequência se fala(va) do tema em revistas informativas de grande circulação? 
Como se falava de emprego juvenil entre 2000 e 2008? 
Em que momentos aparecem referenciadas as opções vocacionais? 
Quais as perspectivas profissionais dos jovens? 
Que jovens aparecem? 
Que jovens estão ausentes? 
Como são apresentados os jovens?
PEÇAS SOBRE PROBLEMÁTICAS ASSOCIADAS A JOVENS
INFOGRAFIA
* 
*valor extrapolado tendo em conta que cada publicação tem um mínino de 20 peças
AS CAPAS
SER JOVEM EM “REVISTA” 
Jovens em plural 
Idade, geração, histórias da atualidade: 
Oportunidades/desafios ensino superior 
Precariedade laboral 
Vivências geracionais na recessão e crise 
Jovens que se distinguem 
Enfoque em projectos e desempenhos: 
Notável sucesso escolar 
Artistas 
Cientistas 
Desportistas de Alta Competição 
Contexto Cosmopolita 
Experiência de vida transcende fronteiras 
Busca pelo saber, beleza e vigor 
GERACIONAL – 17 PEÇAS 
EXCEPCIONAL – 18 PEÇAS
“São apolíticos, consumistas e um pouco menos letrados que os seus colegas Europeus. Recusam o individualismo e ainda não se desligaram da “roupa de marca”. Em Portugal, a geração que sucede à X adora o telemóvel, a Net e os Chats. Mas só agora começa a ter comportamentos“à la Britney Spears”:Sexo seguro ou só depois do casamento…” 
in Visão N.º481 – 23 a 28 Maio 2002 
JOVENS – A GERAÇÃO
“Individualistas e consumistas, 
cultivam mais corpo do que os livros. 
não passam sem as novas tecnologias. 
mas também são capazes dos 
sentimentos mais nobres, política é que não: 
metade dos 375 mil novos eleitores não tenciona 
votar, nas próximas eleições” 
JOVENS – A GERAÇÃO
“Têm as melhores qualificações de sempre e vivem no país europeu com o menor número de licenciados. Mesmo assim, os jovens portugueses não arranjam emprego ou esbarram na precariedade. Retrato de uma geração adiada. “ 
In Visão N.º 782 28 de Fevereiro de 2008 
JOVENS – A GERAÇÃO
JOVENS – A GERAÇÃO 
Jovens no plural, como grupo de idade e geração 
Histórias marcadas pela atualidade 
Oportunidades e desafios de estudante no contexto do ensino superior 
Precariedade laboral 
Vivências geracionais num ciclo de recessão e crise económica 
Duas narrativas distintas 
Condição dos jovens estudantes 
Retrato geracional com interesses e preocupações dos jovens e empregabilidade (destaque após 2005)
JOVENS – A GERAÇÃO 
Diversidade de oportunidades dos jovens 
Valorização 
Mobilidade social 
Optimismo 
Competitividade 
Calculismo 
Ambição 
Valores materialistas 
Pai: Eng.º Civil Mãe: Empresária 
É um dos futuros génios da Nação. […] O avô é o seu ídolo:”Era uma pessoa de poucas posses mas subiu a pulso na vida. 
In Domingo 14/12/2002 
Pai: Empresário Mãe: Bancária Reformada 
Escolheu o curso de Estudos Africanos com o secreto sonho de trabalhar numa ONG e judar aquele país (Angola) 
In Domingo 14/12/2002
JOVENS – A GERAÇÃO 
“As trajectórias e as escolhas vocacionais (ou a sua ausência) em excertos nas legendas de imagens de jovens fotografados nos seus ambientes, evidenciam as diferenças entre os meios, capitais educacionais, as perspectivas de futuro:” (Ponte, 2012) 
Sofia Marques 1.º Ano de Medicina A média de 19,73 valores valeu-lhe um prémio 
Puto da Musgueira 
Aluno do Ensino recorrente 
“Era um rebelde”: Abandonou a escola aos 15 anos sem saber ler nem escrever
OS EXCEPCIONAIS – vocação e esforço 
Vocação pressentida desde cedo 
Valores idealistas, pós materialistas 
 envolvimento afectivo/desenvolvimento pessoal 
Sinais de transmissão cultural por parte das famílias 
Predominância de meios socioeconómicos mais favorecidos e com maior capital cultural 
“Eu sempre gostei de matemática, mas tive uma professora primária que me incentivava e a minha mãe também gostava dessa disciplina” 
In Domingo 22/10/2000
OS EXCEPCIONAIS – redes e trajectórias 
As redes sociais, as influências de professores, os conhecimentos do meio e as hipóteses económicas de ir estudar para fora do país são especialmente importantes para os jovens cientistas. Claramente há quem um capital social mais alargado ou mais restrito, em relação com a posse de capital económico e cultural, recorrendo de novo aos conceitos de Bourdieu. As oportunidades decorrentes não são iguais para todos” 
Além dos amigos, Miguel Santos conta aínda com o forte apoio dos pais In Domingo 22/10/200 
Michelle tinha apenas 9 anos quando os pais foram abordados por um olheiro norte- americano
OS EXCEPCIONAIS - vivências 
Em discurso directo 
Enfoque na paixão e num tempo sem horários 
Despojamento e recusa de valores materiais 
“Que tem um trabalho como o meu é uma pessoa de sorte, porque é como se tivesse um hobby, e não um empreso na verdadeira acepção da palavra. Quando existe um desafio para vencer trabalha-se 24 horas sem cansaço e com as mais alta motivação” In Domingo Magazine 01/01/2006 
“Gosto muito do que faço. Faço-o durante 12 horas/dia. Nunca paramos porque a ciência é isso mesmo. In Domingo Magazine 03/12/2006
OS EXCEPCIONAIS – iniciativa e pioneirismo 
Sucesso associado ás habilitações académicas 
Sucesso associado à credibilidade dos graus académicos 
Outras formas de considerar o sucesso: 
Perfis de sucesso de jovens sem formação universitária 
Jovens de sexo feminino que optam por profissões tradiconalmente masculinas 
Jovens imigrantes com excecional rendimento escolar
OS EXCEPCIONAIS – cá dentro/lá fora 
Sobretudo jovens cientistas 
Contrastes de políticas públicas de intervenção nas ciências e artes 
“O ambiente universitário inglês é mais dinâmico. Contactamos com pessoas que publicam em grandes revistas” 
In Visão 16/08/2001 
“Continua a faltar uma aposta clara na ciência, financiamento que chegue a tempo e horas e o fortalecimento da carreira de investigação” In Visão 25/08/2005
Autoria: Claudio Munoz 
…
CARACTERIZAÇÃO 
Revelou-se uma escassa atenção e espaço editorial atribuido a problemáticas associadas a jovens e à sua consideração enquanto agentes dessas escolhas. 
Tendência para publicação das temáticas num momento de agenda de acontecimentos reduzida – verão 
Clara desigualdade por tipo de revista
CARACTERIZAÇÃO 
Domingo, 
associa-se ao jornal popular – constitui-se como um espelho para aqueles que, em contextos de menores capitais educacionais e de desfavorecimento económico, se empenham em “virar o destino”. 
Noticias Magazine 
 distingue-se pela quase ausência de atenção a este tema. 
Visão 
 Com uma voz rápida, reduzida e redutors, apresenta imagem de jovens com condições de progressão nos seus estudos, de desenvolvimento das suas capacidades intelectuais e de redes sociais. O que no final causa a deceção aos jovens ao tentarem entrar no mercado de trabalho.
CARACTERIZAÇÃO 
 Essa diferença é transversal a ambas as grandes narrativas identificadas: 
a dos jovens excecionais 
dos jovens enquanto grupo e geração.
CARACTERIZAÇÃO 
Embora com marcas de diálogo, o discurso destas revistas é dominado pela voz editorial 
É marcadamente influenciada pela agenda política 
É repleta de detalhes aparentemente banais e de impressões que fornecem um background sobre a sociedade envolvente 
Revela a forma como o jornalismo está a trabalhar estas problemáticas e como as poderia trabalhar de forma a: 
Estimular a reflexão acerca dos temas 
Apelar à participação dos jovens
ENTÃO QUAL O VERDADEIRO PAPEL DOS MEDIA NAS DECISÕES VOCACIONAIS?
M. Benedita Portugal e Melo 
Sociologia da Educação Revista Luso-Brasileira ano 2 n 4 Dezembro 2011 
Escolhas escolares e opções profissionais – entre a família a escola e os amigos, que papel desempenham os media?
ENTÃO QUAL O PAPEL DOS MEDIA? 
A sua influência depende sempre de um conjunto diversificado de factores 
Fazendo-se sentir no plano das intenções, conhecimentos, crenças ou opiniões 
Têm o poder de nos dizer sobre que assuntos devemos pensar e como devemos pensar sobre esses mesmo assuntos
FONTES UTILIZADAS PELOS ALUNOS 
Fontes de Informação 
N 
% 
Mãe 
981 
55,3 
Amigos 
973 
54,8 
Professores 
969 
54,6 
Psicólogos/Orientadores Vocacionais 
962 
54,3 
Internet 
822 
46,3 
Pai 
816 
46,0 
Outros familiares 
503 
28,4 
Irmãos 
395 
22,30 
TV 
281 
15,80 
Revistas 
171 
9,60 
Jornais 
164 
9,20 
Fonte: Inquérito aos alunos 2009 – ICS (Melo, 2011)
QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? 
Fontes de Informação 
N 
% 
Mundo Escolar (professores, orientadores) 
1309 
73,0 
Família ( pai, mãe, irmãos, outros) 
1206 
67,9 
Amigos 
973 
54,8 
Internet 
822 
46,3 
Media Tradicionais (TV, revistas, jornais) 
386 
21,5 
Fonte: Inquérito aos alunos 2009 – ICS (Melo, 2011)
QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? 
A influência dos media é mediada e amenizada por outras redes informativas 
No caso de estudantes de meios sociais cultural e económicamente privilegiados, a família, mais concretamente a mãe, desempenha uma papel relevante no seu processo de escolha 
No caso de estudantes sem acesso a “bússolas parentais” (por ausência de recursos culturais), irmãos ou outros familiares, assim como pares e a escola são as referências
QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? 
Os media (novos e tradicionais) são uma fonte complementar de in(formação) de recurso 
Utilizada ao nível da consolidação e reorientação 
A internet é mais procurada do que jornais e a TV
OS MEDIA NAS ESCOLHAS VOCACIONAIS 
As entrevistas e inquéritos realizados, mostram que os meios de comunicações sociais ocupam um lugar inferior em relação ao peso das redes familiares e de pares, nas escolhas vocacionais jovens 
È a figura da mãe, ou de quem exerce o papel maternal, que ocupa o lugar de destaque 
Associação da mãe, com a leitora de revistas generalista, levando a uma complementação de ambos os estudos efectuados (Ponte, 2012) e (Melo, 2011)
A ESCOLA, A FAMÍLIA E A REPRODUÇÃO SOCIAL 
A escola se tem revelado um mecanismo de reprodução das diferenças sociais, as variáveis de tipo social, como o nível socioeconómico ou as habilitações literárias dos pais são também importantes quer para as escolhas vocacionais, quer para os tipos de percurso escolar dos alunos. (César, 1992)
PORTUGAL E OS MEDIA 
“Em Portugal tem sido diagnosticada uma «fraca interação» entre a imprensa e a opinião pública (Oliveira, 1995), denunciada pela inexistência de um massivo público leitor de jornais (Seaton e Pimlott, 1983), não obstante existir uma forte relação, ou mesmo «interpermutação» (Garcia, 1995), entre a imprensa e a elite política. No passado, esta diferenciação manifestou-se num profundo distanciamento entre a «maioria sociológica» e as «minorias ideológicas», de modo que a monopolização do poder simbólico pelas elites acentuou o fosso comunicacional entre estas e as massas (Cabral, 1998).”
Jovens, escolhas vocacionais e media

Contenu connexe

Tendances

O papel das tic ens esp (artigo)
O papel das tic ens esp (artigo)O papel das tic ens esp (artigo)
O papel das tic ens esp (artigo)Mariana Marques
 
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteirasMídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteirasPimenta Cultural
 
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade Tecnológica
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade TecnológicaDescobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade Tecnológica
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade TecnológicaHenrique Santos
 
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Bianca Santana
 
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn..."À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...TCE
 
"À modernidade dos media responde a da educação"
"À modernidade dos media responde a da educação""À modernidade dos media responde a da educação"
"À modernidade dos media responde a da educação"xuxonamix2010
 
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu..."À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...TCE
 
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o Professor
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o ProfessorA ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o Professor
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o ProfessorLuis Borges Gouveia
 
Lions Clube Armando Fajardo
Lions Clube Armando FajardoLions Clube Armando Fajardo
Lions Clube Armando Fajardolcarmandofajardo
 
Tecnologias-Mídias na Educação
Tecnologias-Mídias na EducaçãoTecnologias-Mídias na Educação
Tecnologias-Mídias na Educação161913
 
Caderno pedagógico informática
Caderno pedagógico informáticaCaderno pedagógico informática
Caderno pedagógico informáticaPMSJ
 
Midias na Educação
Midias na EducaçãoMidias na Educação
Midias na Educaçãocefaprotga
 
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...Aleques Mateus
 

Tendances (20)

O papel das tic ens esp (artigo)
O papel das tic ens esp (artigo)O papel das tic ens esp (artigo)
O papel das tic ens esp (artigo)
 
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteirasMídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras
Mídia e Educação: novos olhares para a aprendizagem sem fronteiras
 
Modulo 01 - Proinfo
Modulo 01 - ProinfoModulo 01 - Proinfo
Modulo 01 - Proinfo
 
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade Tecnológica
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade TecnológicaDescobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade Tecnológica
Descobrir, no Jardim de Infância, a Sociedade Tecnológica
 
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
Encontro 1: Que educação, que tecnologias, para quem, com quais objetivos?
 
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn..."À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6_Curriculo e Tecn...
 
"À modernidade dos media responde a da educação"
"À modernidade dos media responde a da educação""À modernidade dos media responde a da educação"
"À modernidade dos media responde a da educação"
 
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu..."À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...
"À modernidade dos Media deve Responder a da Educação" CAP.6 do Livro Curricu...
 
Conceito de Mídia-Educação
Conceito de Mídia-EducaçãoConceito de Mídia-Educação
Conceito de Mídia-Educação
 
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o Professor
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o ProfessorA ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o Professor
A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOS: A Escola, o Digital e o Professor
 
Lions Clube Armando Fajardo
Lions Clube Armando FajardoLions Clube Armando Fajardo
Lions Clube Armando Fajardo
 
Plano Ensino Servico Social da UFTM
Plano Ensino Servico Social da UFTMPlano Ensino Servico Social da UFTM
Plano Ensino Servico Social da UFTM
 
Mídias na educação
Mídias na educaçãoMídias na educação
Mídias na educação
 
1. o educador do século XXI
1. o educador do século XXI1. o educador do século XXI
1. o educador do século XXI
 
Tecnologias-Mídias na Educação
Tecnologias-Mídias na EducaçãoTecnologias-Mídias na Educação
Tecnologias-Mídias na Educação
 
Educomunicação
EducomunicaçãoEducomunicação
Educomunicação
 
Caderno pedagógico informática
Caderno pedagógico informáticaCaderno pedagógico informática
Caderno pedagógico informática
 
Disciplina Tecnologias curso de Serviço Social
Disciplina Tecnologias curso de Serviço SocialDisciplina Tecnologias curso de Serviço Social
Disciplina Tecnologias curso de Serviço Social
 
Midias na Educação
Midias na EducaçãoMidias na Educação
Midias na Educação
 
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...
Papéis dos aprendizes e dos educadores em ambientes de aprendizagem baseados ...
 

Similaire à Jovens, escolhas vocacionais e media

Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionais
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisEducação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionais
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisLuis Nassif
 
EXIT 25 Valores Educação e Cidadania
EXIT 25 Valores Educação e CidadaniaEXIT 25 Valores Educação e Cidadania
EXIT 25 Valores Educação e CidadaniaDianova
 
Um salto para o presente a educação básica no brasil
Um salto para o presente   a educação básica no brasilUm salto para o presente   a educação básica no brasil
Um salto para o presente a educação básica no brasilDarlan Campos
 
Do desemprego juvenil a empregabilidade
Do desemprego juvenil a empregabilidadeDo desemprego juvenil a empregabilidade
Do desemprego juvenil a empregabilidadevallmachado
 
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro Pb
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro PbPalestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro Pb
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro PbCaio Beltrão
 
Licínio Lima - entrevista
Licínio Lima - entrevistaLicínio Lima - entrevista
Licínio Lima - entrevistasandrinavalente
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaHelena Zanotto
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaHelena Zanotto
 
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentidoVanessaRVGMorita
 
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...Luciano Sathler
 
Atps educação de jovens e adultos etapa 1,2,3
Atps educação de jovens e adultos  etapa 1,2,3Atps educação de jovens e adultos  etapa 1,2,3
Atps educação de jovens e adultos etapa 1,2,3Rosilenelnunes
 
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...Rogério Marques Júnior
 
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?Cristiane Mendes
 
Juventudes 1 ano soc.pdf
Juventudes 1 ano soc.pdfJuventudes 1 ano soc.pdf
Juventudes 1 ano soc.pdfAlmirFRANCO4
 
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...Pricrisostomo
 

Similaire à Jovens, escolhas vocacionais e media (20)

Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionais
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisEducação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionais
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionais
 
EXIT 25 Valores Educação e Cidadania
EXIT 25 Valores Educação e CidadaniaEXIT 25 Valores Educação e Cidadania
EXIT 25 Valores Educação e Cidadania
 
Um salto para o presente a educação básica no brasil
Um salto para o presente   a educação básica no brasilUm salto para o presente   a educação básica no brasil
Um salto para o presente a educação básica no brasil
 
Ingeniero novos tempos
Ingeniero novos temposIngeniero novos tempos
Ingeniero novos tempos
 
Slideaula gleiva
Slideaula gleivaSlideaula gleiva
Slideaula gleiva
 
Do desemprego juvenil a empregabilidade
Do desemprego juvenil a empregabilidadeDo desemprego juvenil a empregabilidade
Do desemprego juvenil a empregabilidade
 
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro Pb
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro PbPalestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro Pb
Palestra de abertura do ano letivo da EEEMP José Leite de Souza - Monteiro Pb
 
Licínio Lima - entrevista
Licínio Lima - entrevistaLicínio Lima - entrevista
Licínio Lima - entrevista
 
Os desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da ejaOs desafios pedagogicos da eja
Os desafios pedagogicos da eja
 
Os desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de ejaOs desafios pedagogicos de eja
Os desafios pedagogicos de eja
 
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
 
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...
Educação e Inovação Digital: Por um novo horizonte ético no combate à desigua...
 
Atps educação de jovens e adultos etapa 1,2,3
Atps educação de jovens e adultos  etapa 1,2,3Atps educação de jovens e adultos  etapa 1,2,3
Atps educação de jovens e adultos etapa 1,2,3
 
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...
 
Eletiva
EletivaEletiva
Eletiva
 
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?
TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Novos desafios e como chegar lá?
 
Juventudes 1 ano soc.pdf
Juventudes 1 ano soc.pdfJuventudes 1 ano soc.pdf
Juventudes 1 ano soc.pdf
 
ITINERARIO.pdf
ITINERARIO.pdfITINERARIO.pdf
ITINERARIO.pdf
 
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...
A contribuição do serviço social na formação e qualificação dos jovens salvad...
 
Juventude e mercado de trabalho
Juventude e mercado de trabalhoJuventude e mercado de trabalho
Juventude e mercado de trabalho
 

Plus de Patricia Valerio

A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação i
A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação iA elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação i
A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação iPatricia Valerio
 
Europa e a Educação no Séc. XXI
Europa e a Educação no Séc. XXIEuropa e a Educação no Séc. XXI
Europa e a Educação no Séc. XXIPatricia Valerio
 
Cobertura jornalistica, infancia e risco social
Cobertura jornalistica, infancia e risco socialCobertura jornalistica, infancia e risco social
Cobertura jornalistica, infancia e risco socialPatricia Valerio
 
Praxe in portuguese universities
Praxe in portuguese universitiesPraxe in portuguese universities
Praxe in portuguese universitiesPatricia Valerio
 
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...Patricia Valerio
 
A Avaliação como Profissão e Qualidade das Avaliações
A Avaliação como Profissão e Qualidade das AvaliaçõesA Avaliação como Profissão e Qualidade das Avaliações
A Avaliação como Profissão e Qualidade das AvaliaçõesPatricia Valerio
 
Ensaio final de Avalição
Ensaio final de AvaliçãoEnsaio final de Avalição
Ensaio final de AvaliçãoPatricia Valerio
 
Guião da apresentação oral
Guião da apresentação oralGuião da apresentação oral
Guião da apresentação oralPatricia Valerio
 
Luis Antonio Verney - Apresentação em aula
Luis Antonio Verney  - Apresentação em aulaLuis Antonio Verney  - Apresentação em aula
Luis Antonio Verney - Apresentação em aulaPatricia Valerio
 
Luis Antonio Verney: De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinas
Luis Antonio Verney:  De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinasLuis Antonio Verney:  De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinas
Luis Antonio Verney: De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinasPatricia Valerio
 
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...Patricia Valerio
 
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...Patricia Valerio
 
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar: Perspetiva d...
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar:  Perspetiva d...TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar:  Perspetiva d...
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar: Perspetiva d...Patricia Valerio
 
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR:
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR: ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR:
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR: Patricia Valerio
 

Plus de Patricia Valerio (14)

A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação i
A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação iA elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação i
A elaboração de um relatório na unidade curricular investigação em educação i
 
Europa e a Educação no Séc. XXI
Europa e a Educação no Séc. XXIEuropa e a Educação no Séc. XXI
Europa e a Educação no Séc. XXI
 
Cobertura jornalistica, infancia e risco social
Cobertura jornalistica, infancia e risco socialCobertura jornalistica, infancia e risco social
Cobertura jornalistica, infancia e risco social
 
Praxe in portuguese universities
Praxe in portuguese universitiesPraxe in portuguese universities
Praxe in portuguese universities
 
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...
Praxe as Spaces and Times for Interactions among Peers: Participation, voice ...
 
A Avaliação como Profissão e Qualidade das Avaliações
A Avaliação como Profissão e Qualidade das AvaliaçõesA Avaliação como Profissão e Qualidade das Avaliações
A Avaliação como Profissão e Qualidade das Avaliações
 
Ensaio final de Avalição
Ensaio final de AvaliçãoEnsaio final de Avalição
Ensaio final de Avalição
 
Guião da apresentação oral
Guião da apresentação oralGuião da apresentação oral
Guião da apresentação oral
 
Luis Antonio Verney - Apresentação em aula
Luis Antonio Verney  - Apresentação em aulaLuis Antonio Verney  - Apresentação em aula
Luis Antonio Verney - Apresentação em aula
 
Luis Antonio Verney: De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinas
Luis Antonio Verney:  De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinasLuis Antonio Verney:  De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinas
Luis Antonio Verney: De jesuita a humanista e oraculo das reformas pombalinas
 
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...
Savater e Ética à lente de Bandura e Vygotsky: Reflexão crítica da obra “Étic...
 
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...
Simetrias, Assimetrias e Reflexões: O Regulamento de Polícia do Liceu do Func...
 
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar: Perspetiva d...
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar:  Perspetiva d...TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar:  Perspetiva d...
TrabalhoJustiça, sucesso, insucesso escolar e eficácia escolar: Perspetiva d...
 
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR:
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR: ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR:
ApresentaçãoJUSTIÇA, SUCESSO, INSUCESSO ESCOLAR E EFICÁCIA ESCOLAR:
 

Dernier

DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullyingMary Alvarenga
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxGislaineDuresCruz
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxalessandraoliveira324
 

Dernier (20)

DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
 

Jovens, escolhas vocacionais e media

  • 1. Samira Ortet, Márcia Bento, Ana Beatriz Ferreira, Patrícia Valério Sociologia da Educação I – Licenciatura Educação e Formação Instituto de Educação – Universidade de Lisboa MEDIA E EDUCAÇÃO
  • 2. Jovens e vocações e as suas escolhas – Vídeo montado com peças televisivas por Samira Ortet, Ana Beatriz Ferreira, Márcia Bento e Patrícia Valério APRESENTAÇÃO
  • 3. OS FATORES SOCIAIS NAS DECISÕES INDIVIDUAIS Família Escola Amigos Media
  • 4. Qual o enquadramento nacional das profissões, que caminho tem seguido o país. Como se reflete na educação, como se caracteriza a sociedade portuguesa. O EMPREGO E O ENSINO
  • 5. QUEM SOMOS, DE ONDE VIMOS, PARA ONDE VAMOS
  • 6. VALORES DA E PÓS MODERNIDADE Como se realiza a entrada no mundo laboral? Passagem do pleno emprego para a flexibilização e desemprego estrutural Confronto de valores relacionados com o trabalho Valores materialistas Valores pós-materialistas Como se realizou a transição entre os valores Essa transição está ou não relacionada com crise económica e desemprego
  • 7. VALORES MODERNOS E PÓS MODERNOS Segurança física Segurança económica Atribuição de sentido Desenvolvimento pessoal Sentimentos de pertença Sentimentos de auto-estima VALORES MATERIALISTAS VALORES PÓS MATERIALISTAS
  • 8. SISTEMA DE EMPREGO Dos anos 60 para os anos 90 Agricultura e indústria perdem peso na população activa portuguesa 42% da geração que frequentou o ensino médio no inicio da década de 90 descendia de pais com habilitações ao nível do ensino básico 23,4% de empresários e dirigentes eram filhos de pais operários
  • 9. SISTEMA DE EMPREGO Em 2001 as profissões intelectuais quadruplicaram 2,8% para 8,6% Operários não especializados mantém os 30% de quase 50 anos De 2000 a 2010 predominam prestadores de serviços pouco qualificados, sector transformativo tradicional, pequenas empresas e administração pública Crescente dinamismo banca e seguros Emergência do imobiliário Sector das novas tecnologias
  • 10. O DESEMPREGO JOVEM Fonte: Instituto Nacional de Estatística - Portugal
  • 11.
  • 12. STATUS SOCIAL O Sistema de Ensino Superior, geralmente considerado um dos principais canais de promoção da mobilidade – apesar de ter crescido massivamente nas últimas décadas, e acolher hoje um volume significativo de estudantes provenientes dos estratos da classe média-baixa e trabalhadora -, debate-se com indefinições diversas e muitos jovens que o frequentam, vêem-se perante a impossibilidade de aceder a uma profissão que lhes garanta um estatuto socioprofissional substancialmente superior ao das suas famílias de origem.
  • 13. STATUS SOCIAL O sucesso educacional, no plano da formação superior, é o elemento fundamental no estímulo à mobilidade social O sucesso educacional é a ligação mais forte entre o capital humano e a produtividade laboral Em Portugal, as habilitações alcançadas pelos pais – nomeadamente o facto de o pai ter ou não o ensino secundário completo – são o factor mais influente na conclusão de um curso superior por parte do filho In “A Classe Média: Ascenção e Declínio” (Estanque,2012)
  • 14. MOBILIDADE, IMOBILIDADE E REPRODUÇÃO SOCIAL Mobilidade social associada a classe média Mudanças de estrutura do emprego e os efeitos sociais relacionados Oportunidades ao dispor dos mais talentosos Acesso com base no mérito posições socioprofessionais mais compensatorias
  • 15. PONTO CHAVE: EDUCAÇÃO “os níveis educacionais e as características ocupacionais das variáveis demográficas são considerados referências para a definição dos valores do trabalho. A educação é ponto chave em todas as estratégias de desenvolvimento e o esforço de modernização na sociedade portuguesa foi notório nas últimas décadas.” (Ponte, 2012)
  • 16. A EDUCAÇÃO E O (DES) EMPREGO
  • 17. QUAL O EFEITO DOS MEDIA NAS DECISÕES VOCACIONAIS?
  • 18. Cristina Ponte Observatório (OBS*) Journal, vol.6 – nº4 (2012), 077-107 *CIMJ, FCSH – Universidade Nova de Lisboa Jovens e escolhas vocacionais em magazines informativos portugueses (2000-2008)
  • 19. MEDIA: A REVISTA GENERALISTA Capacidade de surpreender Fornecer temas (in)esperados Confirmação de impressões Espelho onde leitores se encontram Domínios de interesse dos leitores Convocação directa Sugestão indentitária
  • 20. MEDIA: A REVISTA GENERALISTA Quem são os leitores: Durante décadas a imprensa diária foi associada ao leitor adulto, do sexo masculino, cidadão culto e letrado As revistas penetram mais nas leitoras adultas, pela sua linguagem: Uso de expressões defensivas Recurso à avaliação emocional mais do que á avaliação intelectual Uso de intensificadores de expressão, diminutivos e adjectivos Artigos de comportamento, resportagem, testemunhos, perfis e histórias exemplares
  • 21. “Este efeito de espelho é realizado pela escrita e pela imagem” PODIA SER VOCÊ!
  • 22. Revista semanal Ano 52 semanas – 52 edições Leitores Classe Média, Média Baixa Zona Sul e Grande Lisboa Revista semanal Ano 52 semanas – 52 edições Leitores entre os 25 e os 44 anos Classe Alta, Média Alta, Média Baixa Quadros Médios e Superiores Residentes em regiões Urbanas Revista semanal Ano 52 semanas – 52 edições Leitores todas as classes Território Nacional e Madeira AS REVISTAS GENERALISTAS
  • 23. 0S JOVENS, ESCOLHAS VOCACIONAIS E O TRABALHO Com que frequência se fala(va) do tema em revistas informativas de grande circulação? Como se falava de emprego juvenil entre 2000 e 2008? Em que momentos aparecem referenciadas as opções vocacionais? Quais as perspectivas profissionais dos jovens? Que jovens aparecem? Que jovens estão ausentes? Como são apresentados os jovens?
  • 24. PEÇAS SOBRE PROBLEMÁTICAS ASSOCIADAS A JOVENS
  • 26. * *valor extrapolado tendo em conta que cada publicação tem um mínino de 20 peças
  • 28. SER JOVEM EM “REVISTA” Jovens em plural Idade, geração, histórias da atualidade: Oportunidades/desafios ensino superior Precariedade laboral Vivências geracionais na recessão e crise Jovens que se distinguem Enfoque em projectos e desempenhos: Notável sucesso escolar Artistas Cientistas Desportistas de Alta Competição Contexto Cosmopolita Experiência de vida transcende fronteiras Busca pelo saber, beleza e vigor GERACIONAL – 17 PEÇAS EXCEPCIONAL – 18 PEÇAS
  • 29. “São apolíticos, consumistas e um pouco menos letrados que os seus colegas Europeus. Recusam o individualismo e ainda não se desligaram da “roupa de marca”. Em Portugal, a geração que sucede à X adora o telemóvel, a Net e os Chats. Mas só agora começa a ter comportamentos“à la Britney Spears”:Sexo seguro ou só depois do casamento…” in Visão N.º481 – 23 a 28 Maio 2002 JOVENS – A GERAÇÃO
  • 30. “Individualistas e consumistas, cultivam mais corpo do que os livros. não passam sem as novas tecnologias. mas também são capazes dos sentimentos mais nobres, política é que não: metade dos 375 mil novos eleitores não tenciona votar, nas próximas eleições” JOVENS – A GERAÇÃO
  • 31. “Têm as melhores qualificações de sempre e vivem no país europeu com o menor número de licenciados. Mesmo assim, os jovens portugueses não arranjam emprego ou esbarram na precariedade. Retrato de uma geração adiada. “ In Visão N.º 782 28 de Fevereiro de 2008 JOVENS – A GERAÇÃO
  • 32. JOVENS – A GERAÇÃO Jovens no plural, como grupo de idade e geração Histórias marcadas pela atualidade Oportunidades e desafios de estudante no contexto do ensino superior Precariedade laboral Vivências geracionais num ciclo de recessão e crise económica Duas narrativas distintas Condição dos jovens estudantes Retrato geracional com interesses e preocupações dos jovens e empregabilidade (destaque após 2005)
  • 33. JOVENS – A GERAÇÃO Diversidade de oportunidades dos jovens Valorização Mobilidade social Optimismo Competitividade Calculismo Ambição Valores materialistas Pai: Eng.º Civil Mãe: Empresária É um dos futuros génios da Nação. […] O avô é o seu ídolo:”Era uma pessoa de poucas posses mas subiu a pulso na vida. In Domingo 14/12/2002 Pai: Empresário Mãe: Bancária Reformada Escolheu o curso de Estudos Africanos com o secreto sonho de trabalhar numa ONG e judar aquele país (Angola) In Domingo 14/12/2002
  • 34. JOVENS – A GERAÇÃO “As trajectórias e as escolhas vocacionais (ou a sua ausência) em excertos nas legendas de imagens de jovens fotografados nos seus ambientes, evidenciam as diferenças entre os meios, capitais educacionais, as perspectivas de futuro:” (Ponte, 2012) Sofia Marques 1.º Ano de Medicina A média de 19,73 valores valeu-lhe um prémio Puto da Musgueira Aluno do Ensino recorrente “Era um rebelde”: Abandonou a escola aos 15 anos sem saber ler nem escrever
  • 35. OS EXCEPCIONAIS – vocação e esforço Vocação pressentida desde cedo Valores idealistas, pós materialistas  envolvimento afectivo/desenvolvimento pessoal Sinais de transmissão cultural por parte das famílias Predominância de meios socioeconómicos mais favorecidos e com maior capital cultural “Eu sempre gostei de matemática, mas tive uma professora primária que me incentivava e a minha mãe também gostava dessa disciplina” In Domingo 22/10/2000
  • 36. OS EXCEPCIONAIS – redes e trajectórias As redes sociais, as influências de professores, os conhecimentos do meio e as hipóteses económicas de ir estudar para fora do país são especialmente importantes para os jovens cientistas. Claramente há quem um capital social mais alargado ou mais restrito, em relação com a posse de capital económico e cultural, recorrendo de novo aos conceitos de Bourdieu. As oportunidades decorrentes não são iguais para todos” Além dos amigos, Miguel Santos conta aínda com o forte apoio dos pais In Domingo 22/10/200 Michelle tinha apenas 9 anos quando os pais foram abordados por um olheiro norte- americano
  • 37. OS EXCEPCIONAIS - vivências Em discurso directo Enfoque na paixão e num tempo sem horários Despojamento e recusa de valores materiais “Que tem um trabalho como o meu é uma pessoa de sorte, porque é como se tivesse um hobby, e não um empreso na verdadeira acepção da palavra. Quando existe um desafio para vencer trabalha-se 24 horas sem cansaço e com as mais alta motivação” In Domingo Magazine 01/01/2006 “Gosto muito do que faço. Faço-o durante 12 horas/dia. Nunca paramos porque a ciência é isso mesmo. In Domingo Magazine 03/12/2006
  • 38. OS EXCEPCIONAIS – iniciativa e pioneirismo Sucesso associado ás habilitações académicas Sucesso associado à credibilidade dos graus académicos Outras formas de considerar o sucesso: Perfis de sucesso de jovens sem formação universitária Jovens de sexo feminino que optam por profissões tradiconalmente masculinas Jovens imigrantes com excecional rendimento escolar
  • 39. OS EXCEPCIONAIS – cá dentro/lá fora Sobretudo jovens cientistas Contrastes de políticas públicas de intervenção nas ciências e artes “O ambiente universitário inglês é mais dinâmico. Contactamos com pessoas que publicam em grandes revistas” In Visão 16/08/2001 “Continua a faltar uma aposta clara na ciência, financiamento que chegue a tempo e horas e o fortalecimento da carreira de investigação” In Visão 25/08/2005
  • 41. CARACTERIZAÇÃO Revelou-se uma escassa atenção e espaço editorial atribuido a problemáticas associadas a jovens e à sua consideração enquanto agentes dessas escolhas. Tendência para publicação das temáticas num momento de agenda de acontecimentos reduzida – verão Clara desigualdade por tipo de revista
  • 42. CARACTERIZAÇÃO Domingo, associa-se ao jornal popular – constitui-se como um espelho para aqueles que, em contextos de menores capitais educacionais e de desfavorecimento económico, se empenham em “virar o destino”. Noticias Magazine  distingue-se pela quase ausência de atenção a este tema. Visão  Com uma voz rápida, reduzida e redutors, apresenta imagem de jovens com condições de progressão nos seus estudos, de desenvolvimento das suas capacidades intelectuais e de redes sociais. O que no final causa a deceção aos jovens ao tentarem entrar no mercado de trabalho.
  • 43. CARACTERIZAÇÃO  Essa diferença é transversal a ambas as grandes narrativas identificadas: a dos jovens excecionais dos jovens enquanto grupo e geração.
  • 44. CARACTERIZAÇÃO Embora com marcas de diálogo, o discurso destas revistas é dominado pela voz editorial É marcadamente influenciada pela agenda política É repleta de detalhes aparentemente banais e de impressões que fornecem um background sobre a sociedade envolvente Revela a forma como o jornalismo está a trabalhar estas problemáticas e como as poderia trabalhar de forma a: Estimular a reflexão acerca dos temas Apelar à participação dos jovens
  • 45. ENTÃO QUAL O VERDADEIRO PAPEL DOS MEDIA NAS DECISÕES VOCACIONAIS?
  • 46. M. Benedita Portugal e Melo Sociologia da Educação Revista Luso-Brasileira ano 2 n 4 Dezembro 2011 Escolhas escolares e opções profissionais – entre a família a escola e os amigos, que papel desempenham os media?
  • 47. ENTÃO QUAL O PAPEL DOS MEDIA? A sua influência depende sempre de um conjunto diversificado de factores Fazendo-se sentir no plano das intenções, conhecimentos, crenças ou opiniões Têm o poder de nos dizer sobre que assuntos devemos pensar e como devemos pensar sobre esses mesmo assuntos
  • 48. FONTES UTILIZADAS PELOS ALUNOS Fontes de Informação N % Mãe 981 55,3 Amigos 973 54,8 Professores 969 54,6 Psicólogos/Orientadores Vocacionais 962 54,3 Internet 822 46,3 Pai 816 46,0 Outros familiares 503 28,4 Irmãos 395 22,30 TV 281 15,80 Revistas 171 9,60 Jornais 164 9,20 Fonte: Inquérito aos alunos 2009 – ICS (Melo, 2011)
  • 49. QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? Fontes de Informação N % Mundo Escolar (professores, orientadores) 1309 73,0 Família ( pai, mãe, irmãos, outros) 1206 67,9 Amigos 973 54,8 Internet 822 46,3 Media Tradicionais (TV, revistas, jornais) 386 21,5 Fonte: Inquérito aos alunos 2009 – ICS (Melo, 2011)
  • 50. QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? A influência dos media é mediada e amenizada por outras redes informativas No caso de estudantes de meios sociais cultural e económicamente privilegiados, a família, mais concretamente a mãe, desempenha uma papel relevante no seu processo de escolha No caso de estudantes sem acesso a “bússolas parentais” (por ausência de recursos culturais), irmãos ou outros familiares, assim como pares e a escola são as referências
  • 51. QUE FONTES UTILIZAM OS JOVENS? Os media (novos e tradicionais) são uma fonte complementar de in(formação) de recurso Utilizada ao nível da consolidação e reorientação A internet é mais procurada do que jornais e a TV
  • 52. OS MEDIA NAS ESCOLHAS VOCACIONAIS As entrevistas e inquéritos realizados, mostram que os meios de comunicações sociais ocupam um lugar inferior em relação ao peso das redes familiares e de pares, nas escolhas vocacionais jovens È a figura da mãe, ou de quem exerce o papel maternal, que ocupa o lugar de destaque Associação da mãe, com a leitora de revistas generalista, levando a uma complementação de ambos os estudos efectuados (Ponte, 2012) e (Melo, 2011)
  • 53. A ESCOLA, A FAMÍLIA E A REPRODUÇÃO SOCIAL A escola se tem revelado um mecanismo de reprodução das diferenças sociais, as variáveis de tipo social, como o nível socioeconómico ou as habilitações literárias dos pais são também importantes quer para as escolhas vocacionais, quer para os tipos de percurso escolar dos alunos. (César, 1992)
  • 54. PORTUGAL E OS MEDIA “Em Portugal tem sido diagnosticada uma «fraca interação» entre a imprensa e a opinião pública (Oliveira, 1995), denunciada pela inexistência de um massivo público leitor de jornais (Seaton e Pimlott, 1983), não obstante existir uma forte relação, ou mesmo «interpermutação» (Garcia, 1995), entre a imprensa e a elite política. No passado, esta diferenciação manifestou-se num profundo distanciamento entre a «maioria sociológica» e as «minorias ideológicas», de modo que a monopolização do poder simbólico pelas elites acentuou o fosso comunicacional entre estas e as massas (Cabral, 1998).”