2. História de Elvas
Situada num ponto estratégico, Elvas tem a sua
história marcada pela guerra e pelos assédios
castelhanos. Foi essa história militar que tornou
possível hoje observar todo o património militar da
cidade: o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, os
fortins, os quatro panos de muralhas e ainda todos os
estabelecimentos militares, monumentos que juntos
tornam Elvas como uma das maiores cidades quartel de
guerra em todo o mundo.
3. História de Elvas
Conquistada pelos povos romanos no sec. I a.c.,
Elvas era já um aglomerado fortificado na esfera
de Pax Augusta (Badajoz) com, relativa
importância. A sua posição estratégica fez crescer
a população durante os períodos Visigótico e
Islâmico.
4. História de Elvas
Tomada aos mouros em 1230 por D. Sancho II após
várias tentativas falhadas, Elvas ficou como a rainha da
fronteira mais antiga da europa. Considerada com a
chave do Reino de Portugal, defendeu a nacionalidade
durante as Guerras fernandinas no séc. XIV e foi
fundamental durante a guerra da restauração (1620-
1668).
5. História de Elvas
A sua importância foi sempre crescente ao longo da
história: foi tornada cidade logo em 1513 por D.
Manuel I e sede de Bispado em 1570. No início
do Sec. XVII estava entre as mais importantes
cidades do país.
6. A Batalha das Linhas de Elvas
A Batalha das Linhas de Elva, foi travada em 14 de Janeiro
de 1659, em Elvas, entre Espanha e Portugal.
Em 1658 um exército espanhol, comandado por D. Luís de
Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de
infantaria, 5 000 de cavalaria, artilharia, munições, etc. Alguns
dias decorreram em preparativos dos castelhanos para o cerco de
Elvas, e nas diligências dos portugueses para defenderem a
cidade
7. A Batalha das Linhas de Elvas
D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de
entrincheiramentos, dando ordens para que fosse exercida apertada
vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou
qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só
a chegada de um verdadeiro exército poderia evitar mais cedo ou mais
tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar
D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe
entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e
transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel,
que foi assumir as funções de mestre-de-campo-general.
8. A Batalha das Linhas de Elvas
Os espanhóis instalados nas duas colinas mais
próximas começaram a bombardear a cidade de Elvas,
causando pânico e grandes baixas na população. Mas
o maior perigo era a peste que causava cerca de 300
mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D.
António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um
exército de socorro.
9. A Batalha das Linhas de Elvas
Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a
organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e
reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo
Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de
Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil
infantes, dois mil e novecentos cavaleiros e sete canhões.
Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D.
sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria
pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu
de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
10. Os portugueses ocuparam as colinas da Assomada, de
onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas,
estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca
das oito horas da manhã, os portugueses desencadearam o
ataque, como estava previsto pelo sítio dos Murtais.
Manteve-se a vitória indecisa durante algum tempo,
pois ao ataque correspondia uma vigorosa defesa do lado
espanhol, mas a certa altura as tropas do conde de
Cantanhede conseguiram romper irresistivelmente as
linhas dos castelhanos, que começaram por ceder terreno e
não tardaram a debandar.
11. As perdas sofridas pelos espanhóis nas linhas de Elvas foram
enormes. Dos dezoito mil homens comandados por D. Luís de
Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros
conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu,
entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta
de lei de 11 de Junho de 1661.
A Batalha das Linhas de Elvas
12. Cidade-Quartel Fronteiriça de
Elvas e suas Fortificações
Elvas é uma cidade com grandes
características históricas e patrimoniais,
tendo sido classificada pela UNESCO no
dia 30 de Junho de 2012 como Património
Mundial devido às suas fortificações do séc.
XVII e XVIII.
13. Cidade-Quartel Fronteiriça de
Elvas e suas Fortificações
Foram classificadas as Muralhas
Seiscentistas de Elvas, o Aqueduto da
Amoreira, Fortes da Graça e de Santa
Luzia, Fortins de São Mamede, São
Domingo e São Pedro, Cercas
Medievais, edifícios militares e o Centro
Histórico da antiga praça-forte de Elvas.
14. Património Cultural
A nível cultural destacam-se na cidade diversos
equipamentos culturais como o Coliseu José
Rondão Almeida, o Museu de Arte Contemporânea
de Elvas, o Museu Militar de Elvas, o Centro
Interpretativo do Património, o Museu Militar do
Forte de Santa Luzia, o Museu Municipal da
Fotografia – João Carpinteiro, a Biblioteca
Municipal de Elvas, o Arquivo Histórico Municipal
de Elvas, o Centro de Negócios Transfronteiriço, e
outros edifícios que fazem de Elvas uma cidade
multicultural e com uma agenda cultural rica e
diversificada.
15. Concelho
O concelho de Elvas tem também dois excelentes planos de
água, nas albufeiras do Caia e Alqueva, para a prática de
desportos náuticos e condições naturais excepcionais para o
turismo cinegético.
A não perder o património gastronómico de Elvas, o qual é
claramente marcado pelas Ameixas de Elvas e pelo Sericaia,
doces conventuais seculares desta região.
Com uma ampla oferta de restaurantes, não deixe de provar
o afamado Bacalhau Dourado, um dos pratos mais famosos
de Elvas e que mereceu honras de inscrição no Livro do
Guiness ao ser confeccionado em Elvas o maior bacalhau
dourado do mundo!
16. Situação Geográfica
O concelho de Elvas situa-se no
Distrito de Portalegre e faz
fronteira a norte com o
município de Arronches, a
nordeste com Campo Maior, a
sueste com o município de
Olivença, a sul com o Alandroal
e Vila Viçosa e a oeste com os
municípios de Borba e
Monforte. Os acessos a este
concelho podem ser feitos pelo
IP 7 - Lisboa - Setúbal - Évora -
Estremoz - Elvas - Caia; ER 246
- Arronches - Elvas; ER 373 -
O concelho de Elvas é atravessado pelos Elvas - Alandroal; EN 373 -
rios Caia e Guadiana e pelas ribeiras de
Pereira, Velha, Ceto e Caiola.
Campo Maior (entroncamento
da EN 371) - Elvas (IP 7).
17. O concelho de Elvas
faz fronteira a norte
com o município de
Arronches, a nordeste
com Campo Maior, a
sueste com o
município de
Olivença, a sul com o
Alandroal e Vila
Viçosa e a oeste com
os municípios de
Borba e Monforte.
18. UTILIZADO PARA REGA E ABASTECIMENTO DAS POPULAÇÕES, É UM LOCAL
COM EXCELENTES CONDIÇÕES PARA A PRÁTICA DE DESPORTOS NÁUTICOS
NÃO MOTORIZADOS COMO WINDSURF, CANOAGEM E PESCA DESPORTIVA.
PERFEITO AINDA PARA OBSERVAR AVES AQUÁTICAS, NA PARTE OCIDENTAL,
JUNTO A SANTA EULÁLIA, ONDE SE DESCOBREM O MERGULHÃO- DE-CRISTA O
PATO-REAL OU O GALEIRÃO-COMUM.
19. Época Pré-Histórica
Até ao Neolítico a região de Elvas seria
povoada apenas por pequenos bandos de
recolectores. Não domesticavam animais nem
plantas e desconheciam o hábito da fixação à
terra.
Lentamente terão surgido mudanças. Por essa
época, a natureza animal e vegetal começa a
ser controlada; o nómada vai-se
sedentarizando e surgem novas técnicas,
como a pedra polida, a olaria e a tecelagem.
20. Época Pré-Histórica
As suas povoações situavam-se em locais
abertos, sem grandes condições naturais de
defesa, mas que permitiam um certo
controle da paisagem envolvente; depois
de instalados num local, ali permaneciam
até ao esgotamento das terras. As suas
cabanas eram construídas à base de pedras,
canas e ramos, por vezes revestidas a
barro.
21. Época Pré-Histórica
Os monumentos megalíticos são o que de mais
palpável nos resta a testemunhar a vida espiritual
dos seus construtores, e as novas relações sociais
baseadas numa maior organização e
interdependência. Para além do esforço físico que
implicava erguê-los, era imprescindível a
existência de excedentes alimentares, que
permitissem disponibilizar parte da comunidade
para um trabalho não produtivo. A perpetuação
desta produção excedentária implicou, por sua vez,
e a longo prazo, o aparecimento dos primeiros
povoados fortificados.
22. Época Pré-Histórica
A separação dos ofícios, ou funções
especializadas do trabalho comunal sé se iria
progressivamente implantar com a introdução
da metalurgia e consequentes alterações da
vivência social, realçando prestígio e poder
aos seus conhecedores, e abrindo
decisivamente caminho às primeiras formas
de diferenciação social.
23. roteiros das antas
1) 1. anta da Quinta das Longas
2) 2. anta do Monte dos Frades
3) 3. anta do Torrão
4) 4. Cromeleque
5) 5. Castelo Velho
6) 6. anta nº 1 D. Miguel
7) 7. anta da Coutada
8) 8. anta de Serrones
9) 9. anta da Torre das Arcas
24. roteiros das antas
A. A. anta Forte das Botas
B. B. anta de Valmor
C. C. anta de Monte Ruivo
D. D. anta nº 1 do Sobral
E. E. anta nº 2 de S. Rafael
F. F. anta nº 1 de S. Rafael
G. G. anta nº 1 das Defesinhas
H. H. anta nº 2 das Defesinhas
I. I. anta da Venda
25.
26. Época Romana
Neste período da história de Elvas não
encontramos nenhum achado arqueológico
que tenha sido já objecto de classificação.
Porém nesta região encontramos Vilas e
Castros datados do séc. I A.C ao séc. IV D.C.,
relativamente ás Vilas encontra-se em
escavação a Vila Romana da Quinta das
Longas, ao km - 7.8 na estrada Elvas-Santa
Eulália-Portalegre, cujo trabalhos tem sido
realizados pelo Dr. António Carvalho.
27. Época Romana
Esta Vila já referenciada no séc. XIX por Vitorino de
Almada, apresenta na sua Parte Urbana algumas divisões do
qual destacamos: a sala tripla de abside, a exedra e o
peristilo. Neste conjunto destaca-se ainda os tanques
situados a norte e a sul e o espelho de água a norte da
abside. Nesta escavação foram encontrados também vário
material de cerâmica, ( fundamentalmente objectos de
utilização quotidiana ou de luxo) inclusivamente de
exportação que reflecte o poder económico e o nível cultural
do proprietário desta Vila nesses tempos remotos.
28. Época Romana
Outras Vilas são referenciadas mas não
confirmadas, relativamente aos Castros destaca-
se o Castro de Segóvia, na estrada Elvas-Campo
Maior ao km - 7, a sua ocupação é referenciada
para a Idade do Ferro tendo sido utilizado com
frequência desde tempos Romanos até quase ao
séc. XIX para fins militares. Este Castro deve o
seu nome á raiz Céltica, "Sego", que indica
vitória, portanto local de vitória, o que faz com
que os investigadores defendam a tese de que
este espaço seja da Idade do Ferro
29. Época Romana
Entre os vários Castros destacamos: o Castro
do Castelão de Baixo - situava-se em Santa
Eulália e possuía duas cinturas de muralhas, o
Castro do mesmo nome, o Castro de Gáfete,
que se situava na Terrugem, o Castro de
Atalalião, que se situava na Torre Grande, o
Castro da Vinagueira em Santa Vitória e
ainda o Castro Elvira, que deve corresponder
ao espaço onde se edificou o Castelo de
Elvas.
30. Época Romana
Entre os vários achados arqueológicos destacam-se:
medalhões, marcos funerários, mosaicos, cerâmicas de
períodos diferenciados da época romana e ainda inscrições
várias de cidadãos romanos que viveram ou foram
homenageados pelas populações que aqui viveram.
32. Actualmente em forma de quadrilátero, foi mandado
reedificar em 1226, por Don Sancho II, tendo
sofrido modificações e aumentos, nomeadamente
com Don Dinis, Don João II e Don Manuel. A
entrada da alcáçova faz-se por uma porta aberta na
muralha entre as duas torres principais, ameadas,
sendo a da esquerda a Torre de Menagem,
reconstruída em 1488. Regista as adaptações da fase
de transição para o sistema abaluartado. Costa de
Vila Fria, na parte NE, da antiga povoação.
33. CASTELO DE BARBACENA
Fortaleza medieval,
construída sobre
vestígios romanos e
árabes, foi
transformada em
residência solarenga
acastelada no tempo
de Don João III. Na
margem direita da
ribeira de Fontalva, à
cota de 330m
35. IGREJA DE SÃO PEDRO
Do séc. XII, foi
sucessivamente restaurada nos
séc. XVII, XVIII e XIX. Da
primitiva traça resta o pórtico
românico-gótico, de granito,
com três colunelos de cada
lado. A fachada é baixa e larga,
do séc. XVIII. O zimbório, que
corresponde à capela-mor, tem
um lanternim. A torre sineira
possui quatro olhais, duas
frestas e remate em cúpula
cónica. O interior é de três
naves divididas por quatro
arcos de volta redonda.
36. Época Moderna
A sua construção iniciou-se em 1498, sob o risco de Francisco de
Arruda e, posteriormente, de Afonso Álvares, Diogo Marques e
Pero Vaz Pereira que o conclui em 1622. A parte principal é
rasgada por quatro andares de arcadas que se apoiam em
contrafortes cilíndricos. Foi alvo de importantes obras de
conservação no século passado.
37. Com quase oito quilómetros de extensão, da
nascente no local da Amoreira até à Fonte da
Misericórdia no centro da cidade, o magnifico
Aqueduto é o ex-libris civil da cidade de Elvas e
um dos mais importantes exemplos da
arquitectura hidráulica do país. Com galerias
subterrâneas, canal ao nível do terreno, a sua
face mais imponente toma forma na arcada
sustentada por robustos contrafortes que chegam
a atingir 31 metros de altura. As obras
começaram em 1537 mas a água só correu em
1622 devido a diversos problemas técnicos e
financeiros.
38. Época Moderna
O seu orago é Nossa Senhora de Consolação. Edificada no séc. XVI,
sofreu alterações no séc. XVII. O pórtico principal é renascença, com
arco de volta redonda enquadrado por duas pilastras e cimalha, e
encimado por um medalhão circular sustentado por duas volutas. Tem
planta octogonal, sendo iluminada por um zimbório sustentado por oito
colunas pintadas, de mármore. Realce para o revestimento integral de
azulejos polícromos datados de 1659.
39. FORTE DA GRAÇA
É uma obra-prima da arquitectura
militar europeia do séc. XVIII.
Mandado construir por Don José,
no monte onde se encontrava a
capela de Nossa Senhora da Graça,
viria a completar o circuito
defensivo da cidade de Elvas.
40. Época Moderna
Edificada em 1517 sob o risco de
Francisco de Arruda, sofreu
importante alterações no séc. XVII.
Na fachada principal, rasga-se um
largo arco de volta redonda com base,
capitéis e colunas de traça primitiva.
As fachadas laterais apresentam
contrafortes, botaréus, gárgulas,
coruchéus e coroamento de merlões
chanfrados. O interior é de três naves
de abóbodas artesoadas, com bocetes
armoriados. De salientar a azulejaria
dos séc. XVII e XVIII.
41. Época
Moderna
Edificada entre 1701 e
1719, prolongam-se os
trabalhos de
acabamento por mais
tempo, ostentando na
porta a data de 1761. O
interior é de uma nave,
ampla, com silhar de
azulejos historiados da
mesma época. Destaque
para a talha da capela-
mor e para a
imaginária.
42. Época moderna
Os dois primeiros recintos
amuralhados, com vinte e oito torres,
são árabes, reconstruídos
parcialmente por Don Sancho II, Don
Fernando acrescentou-lhe um terceiro
recinto, e, sobre este, levantou-se, no
séc. XVII, a importante construção
abaluartada, obra-prima da
arquitectura militar. Tem a forma de
um polígono irregular, com doze
frentes, sete baluartes e quatro meios-
baluartes. Do sistema defensivo da
praça forte, fazem parte os fortes de
Santa Luzia e da Graça.
43. EXEMPLO NOTÁVEL DA PRIMEIRA TRADIÇÃO
HOLANDESA DE ARQUITETURA MILITAR , A
PRAÇA DE ELVAS É CONSTITUÍDA POR SETE
BALUARTES E QUATRO MEIOS-BALUARTES E UM
REDETE LIGADOS ENTRE SI POR CORTINAS,
CONSTITUINDO DOZE FRENTES DE MURALHA.
TRÊS DOS BALUARTE (CASARÃO, PRAÇA DE
ARMAS E SÃO JOÃO DE DEUS) TÊM CAVALEIROS
QUE EVITAM QUE AS CORTINAS CONTÍGUAS
SEJAM ENFIADAS PELOS TIROS DAS BATERIAS E
PERMITEM DOIS ANDARES DE FOGO DE
ARTILHARIA. O ACESSO À CIDADE É FEITO POR
TRÊS PORTAS DUPLAS (OLIVENÇA A SUL, SÃO
VICENTE A NORDESTE E DA ESQUINA A OESTE).
44. Proveniente de Ouguela,
Campo Maior, este
Pelourinho apresenta soco
de 5 degraus de planta
octogonal. Base oitavada
constituída por plinto,
toro, escócia decorada em
cada face por bilhetas, e
bocel. Fuste oitavado
espiralado e decorado de
bolas, apresentando ao
centro grosso anel
moldurado e corrido de
bolas e uma corda.
45. NA RAIA QUE RESPIRA MEMÓRIAS DAS GUERRAS ENTRE PORTUGAL E
CASTELA, DESCOBREM-SE AS RUÍNAS DA FORTIFICADA PONTE DA AJUDA,
TAMBÉM CHAMADA DE PONTE DE OLIVENÇA.
MANDADA CONSTRUIR POR D. MANUEL I SOBRE O RIO GUADIANA PARA
ASSEGURAR AS INVESTIDAS NA MARGEM ESQUERDA, PALCO DE
BATALHAS DURANTE A RESTAURAÇÃO E A GUERRA DA SUCESSÃO.
46. O CONVENTO DE SÃO JOÃO DE DEUS FOI
CONTRUIDO EM ELVAS EM 1645 (O
PRIMEIRO DA SUA ORDEM EM PORTUGAL)
SERVINDO DE HOSPITEL MILITAR. EM
FINAIS DE 1641 D. JOÃO IV ORDENOOU A
CONSTRUÇÃO DE HOSPITAIS MILITARES
NAS PRINCIPAIS PRAÇAS DO PAÍS. ASSIM
VEIO A SUCEDER TAMBÉM EM ELVAS ONDE
OS ENFERMOS MILIRARES FORAM
SOCORRIDOS PELOS RELIGIOSOS DA
ORDEM DE SÃO JOÃO DE DEUS, OCUPANDO
O HOSPITAL MILITAR PARTE DO CONVENTO
DESTES FRADES HOSPITALÁRIOS. O
EDIFÍCIO FOI PRINCIPIADO EM1642 E
PRONTO A FUNCIONAR EM 1645, JUNTO À
MURALHA FERNANDINA.
47. SÉ
1) IGREJA N. SRA. DA
ASSUNÇÃO(SÉ)
2) IGREJA DE SÃO PEDRO
3) IGREJA DE SÃO LOURENÇO
4) IGREJA DE SANTA MARIA PIEDADE
DE ALCAÇOVA
5) IGREJA DE SÃO JOÃO DA SÃO PEDRO
ALCAÇOVA
CORUJEIRA
6) IGREJA DE NOSSA
SENHORA DA NAZARÉ
7) IGREJA DE NOSSA
SENHORA DAS DORES
8) IGREJA DAS DOMÍNICAS
NAZARÉ
9) IGREJA DA ORDEM
TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO OU DOS
TERCEIROS
48. 1) IGREJA DA ORDEM
TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO OU DOS
TERCEIROS
2) IGREJA DA MISERICORDIA PIEDADE
3) CONVENTO DE SÃO JOÃO
DE DEUS
4) CONVENTO DE SÃO
FRANCISCO
5) CONVENTO DE SÃO
DOMINGOS
CAPELA N.
6) CONVENTO DE SANTA
SRA.CONCEIÇÃO
CLARA
7) CONVENTO DE SÃO PAULO São Domingos
8) COLÉGIO JESUÍTA
9) CAPELA DE NOSSA
SENHORA DA CONCEIÇÃO
49. 1) ANTÓNIO MOCISSO
2) LUSO ESPANHOLA RESIDENCIAL
3) HOTÉL DOM LUÍS
4) VARCHOTEL
5) HOTEL SÃO JOÃO DE DEUS
6) QUINTA DE STº ANTÓNIO
7) ALBERGARIA JARDIM
8) HOTEL BRASA
9) PARQUE DE CAMPISMO DA
PIEDADE
10) HERDADE DAS ALDEIAS
11) RESIDENCIAL O CARRASCAL
50. A não perder o património gastronómico de Elvas, o qual é
claramente marcado pelas Ameixas de Elvas e pelo Sericaia, doces
conventuais seculares desta região. Com uma ampla oferta de
restaurantes, não deixe de provar o afamado Bacalhau Dourado, um
dos pratos mais famosos de Elvas e que mereceu honras de inscrição
no Livro do Guiness ao ser confeccionado em Elvas o maior
bacalhau dourado do mundo!
51. Ingredientes
1 l de leite
1 pau de canela
12 ovos
500 g de açúcar
150 g de farinha
canela em pó, qb
sal, qb
casca de 1 limão
Preparação
Ligue o forno e regule-o para os 225 C (bem quente). Leve ao lume, a ferver, o leite
juntamente com a casca de limão, o pau de canela e uma pitada de sal. Retire do lume e
deixe arrefecer. Entretanto, bata muito bem as gemas com o açúcar até obter um creme fofo.
Em seguida, dissolva a pouco e pouco a farinha no leite fervido, junte o creme de gemas e
açúcar e mexendo sempre, leve a engrossar sobre lume brando. Retire do lume, tire a casca
de limão e o pau de canela e deixe arrefecer. Bata as claras em castelo bem firme e
incorpore, cuidadosamente, no preparado anterior, que deverá estar frio ou ligeiramente
morno. Pré-aqueça o prato de barro no forno...
Deite em colheradas desencontradas, o creme num prato fundo e bem largo de barro, uma é
posta no sentido do centro para as bordas do prato e a outra atravessada, depois polvilhe
abundantemente com canela e leve a cozer no forno.
52. 1) AÇORDA ALENTEJANA
2) SOPA DE CAÇÃO
3) SOPA DE TOMATE
4) SOPA DE BATATA
5) SOPA DE ESPARGOS
6) SOPA DE FEIJÃO BRANCO
COM BACALHAU
7) BORREGO ASSADO
8) ENSOPADO DE BORREGO
9) MIGAS COM ENTRECOSTO
10) CARNE DE PORCO
ALENTEJANA
11) PEZINHOS DE COÊNTRADA
12) COZIDO A PORTUGUESA
13) ARROZ DE PATO
14) FEIJOADA DE LEBRE
53. 1) ADEGA REGIONAL
2) RESTAURANTE O LAGAR
3) O POMPILIO
4) RESTAURANTE SÃO JOSÉ
5) EL CRISTO
6) REST. MARISQUEIRA LUSITÂNIA
7) VARCHOTEL CHURRASQUEIRA
8) REST. O GOLO
9) REST. O ASSADOR
10) REST. MARISQUEIRA TIF-TAF
11) REST. TICATRINA
12) FLOR DO JARDIM
13) ALBERGARIA JARDIM
14) MARISQUEIRA HORA-A-HORA
15) TROYA-COFFEE
55. Padrão
Comemorativo Neste Sitio dos Murtais a 1 km. da cidad
Monumento edificado por local da gloriosa Batalha das Linhas d
D. Afonso VI para Linhas de Elvas, encontramos do
comemoração da vitória monumentos que recordam esse 14 de Janei
portuguesa na Batalha das de 1659.
Linhas de Elvas.
cerrar a noite."
57. A história de elvas
Provavelmente o monte onde se Elvas integra-se no Reino de
situa a cidade tenha sido Portugal definitivamente em
ocupado em 884/885 por Ibn 1230, no reinado de D. Sancho II,
Marwan, aproveitando uma quando as estruturas muçulmanas
estrutura romana, iniciando
serão remodeladas.
assim a história de Elvas.
Ialbax, designação árabe,
cresceu e foi logo amuralhada,
com um primeiro perímetro
envolta do alcácer islâmico, no
sec. IX. Com o crescimento da
medina e com o forte comércio
ali existente, houve necessidade
de construir nova linha de
fortificações no séc. XII,
antecedendo a tomada cristã.
58. A história de elvas
Devido à sua posição estratégica na zona de fronteira foi
sempre uma praça-forte na defesa da nacionalidade,
enfrentando as guerras com Castela, sendo
permanentemente reforçadas as suas muralhas.
Durante o reinado de D. Afonso IV inicia-se a edificação
de novas muralhas, terminadas com D. Fernando,
composta por 22 torres, 11 portas e barbacã, da qual
pouco resta.
Aqui se realizam vários casamentos reais, troca de
princesas e de reais prisioneiros, bem como as cortes de
1361.
59. A história de elvas
Será contudo no reinado de D. Manuel I (1495-1521),
que a povoação terá uma renovação estrutural, abrindo-
se novos espaços, construindo-se novas igrejas,
recebendo o título de Cidade (1513) e iniciando a
pretensão de ser sede episcopal, reconhecido apenas no
reinado de D. Sebastião, pela bula Super Cunctas, de S.
Pio V, de 9 de Junho de 1570, extinto apenas no séc.
XIX.
60. A história de elvas
Aquando da perda de independência, no século XVI, a guarda
avançada do exército do duque de Alba ocupou, sem
dificuldade, a cidade, permanecendo aí a corte do rei
castelhano, D. Filipe II, durante algumas semanas, em
princípios de 1581.
Durante a Guerra de Restauração, pela sua importância, será
elevada a sede do governo militar do Alentejo, construindo-se
um dos mais complexos sistemas de muralhas do reino, sob
orientação de Ian Scierman, matemático holandês.
Cercada em fins de 1658, assiste no início de 1659 à vitória
portuguesa na Batalha das Linhas de Elvas, passo decisivo para
a consolidação da independência de Portugal frente a Espanha.
Foi ainda cercada em 1663, 1706 e 1711, resistindo com êxito.
61. O sistema
abaluartado é
integrado por sete
baluartes, quatro
meios-baluartes e
um redente, além
de cortinas
monumentais,
com três portas
duplas.
No interior, em área urbana, abrigam-se quartéis, casernas
casamatadas, depósitos, paióis, dando ao conjunto urbano um
marcado carácter militar, ao qual se juntam no exterior os
Fortins de São Francisco, de São Mamede, de São Pedro, Forte
de Santa Luzia e o Forte da Graça (Lippe).
62. ARREDORES DE ELVAS
Vila Viçosa Estremoz
a 40km oeste de Elvas
a 45km oeste de Elvas
Vila que acolheu a família dos Cidade que albergou a Rainha
Duques de Bragança até 1640 Santa Isabel e que ao longo dos
quando estes passam a reinar em tempos deixou o burgo medieval e
Portugal. Merece destaque o baixou ao rossio oitocentista.
Palácio Ducal, o Castelo e o
Nos sábados de manhã tem lugar
património religioso. Imperdível
um pitoresco mercado.
visitar uma canteira de extração de
mármore.
63. ARREDORES DE ELVAS
Alandroal Juromenha
a 34km sul de Elvas 18km a sul de Elvas
Pequena vila com um castelo
Tendo a seus pés o rio Guadiana, e
medievo onde resalta a um janela
enfrentando terras de Espanha, é
Islámica. Imperdível em Terena a
uma fortaleza onde descobrimos
Capela da Boa Nova, igreja-
vestígios do seu passado Islámico e
fortaleza de planta em cruz grega e
a grandeza que teve nos séc. XVII
frescos no seu interior, além de
e XVIII.
uma lapide dedicada a Endovélico.
64. ARREDORES DE ELVAS
Olivença Badajoz
a 25 km sudeste de Elvas
a 8 km este de Elvas
Nesta localidade "neta" de Portugal
O seu brilho reflete-se nas águas do
mas filha de Espanha, respira-se
rio Guadiana, dando cor à sua
manuelino e barroco luso. Além do
Alcazaba muçulmana e à mais bela
património edificado vale a pena
das suas praças, "la Plaza Alta".
encontrar as tradições e as gentes
que fazem desta vila uma
embaixada lusa na Extremadura
espanhola.
65. ARREDORES DE ELVAS
Campo Maior Ouguela
a 18 km nordeste de Elvas a 29km nordeste de Elvas
Chegar a Campo Maior é entrar
num Alentejo diferente. O odor a Sentinela lusa sobre terras de Espanha, esta
café, o cantar nas vozes das gentes pequena fortaleza ainda alberga no seu
o encontro de Portugal e Espanha. interior gentes que certamente lhe
Merece a pena visitar o Museu do oferecerão um copo de água para suportar
Café ou a Adega Mayor. os calor do estio.
66. ARREDORES DE ELVAS
Arronches Monforte
a 33 km norte de Elvas a 34 km noroeste de Elvas
Uma excursão desde Elvas a Arronches Surpreende o visitante o Rossio com as
merece a pena, para poder usufruir da suas três igrejas que comunicam o campo
paisagem raiana, de olivais e montado, e a urbe.
salpicados por bovinos.
Não deixe de dar um salto a villa romana
Em Arronches não deixe de espreitar a de Torre de Palma.
Matriz.
67. 1) Posto de Turismo;
2) Torre Fernandina; roteiro da
3) 2ª Cintura Islâmica;
praça de
4) Conselho de Guerra, Quartel do Trem e Casa
das Barcas; guerra
5) Porta do Templo;
6) Muralha Seiscentistas - Baluarte do Princípe;
7) Castelo de Elvas;
8) Miradouro;
9) 1ª Cintura Islâmica - Porta do Miradeiro;
10) Quartéis da Corujeira;
11) Cemitério dos Ingleses;
12) Muralha Seiscentista - Porta de S. Vicente;
13) 2ª Cerca Islâmica - Torre da Encarnação;
14) Muralha Seiscentista - Baluarte de S.
Domingos;
15) Muralha Medieval - Portas e Torre;
16) Vedoria, Hospital Militar e Assento .
68. roteiro das
1) Posto de Turismo;
2) Antiga Sé;
igrejas
3) Domínicas;
4) Sta. Maria de Alcáçova;
5) Cemitério dos Ingleses e
Capela S. João da Corujeira;
6) Ordem Terceira de S.
Francisco;
7) S. Pedro;
8) S. Lourenço das Almas;
9) S. Domingos;
10) Colégio Jesuíta
69. roteiro do guadiana
1) saída de Elvas,
em direcção a
Olivença
2) Capela e Ponte
da Ajuda sobre o
rio Guadiana
70. roteiro das fortificações
1) Saída do Centro Histórico,
pelo viaduto
2) Forte de Santa Luzia
3) Forte da Graça
4) Passagem pelo Aqueduto da
Amoreira
5) Regresso ao Centro Histórico,
pela Porta da Esquina
71. roteiro das vilas e aldeias
1) S. Vicente
2) Sta. Eulália
3) Barbacena
4) Vila Fernando
5) Terrugem
6) Vila Boim
72.
73.
74. PORQUE VISITAR ELVAS ?
a) Elvas é a principal fortificação na fronteira mais antiga na Europa
b) Elvas é a principal fortificação da Península Ibérica
c) Elvas faz parte de uma das mais fortificadas fronteiras da Europa
d) Elvas situa-se na região que constitui o teatro de guerra por
excelência da História Militar de Portugal
e) valores complementares: fortificações medievais e património
arquitectónico religioso e civil
f) Elvas está na literatura de viagens, dos romanos e árabes até aos
grandes escritores do século XIX
g) Elvas é a mais importante, a "mãe" do maior conjunto de
fortificações modernas construídas em qualquer lugar do mundo.
75. PELAS SUAS RUAS RESPIRA-SE A
HISTÓRIA. NÃO HÁ UMA RUA SEM
UM PALACETE, SEM UMA CASA
HISTÓRICA, SEM UM MONUMENTO.
A CADA ESQUINA ENCONTRA UMA
DAS VINTE IGREJAS E CONVENTOS,
UM ESTILO ARQUITECTÓNICO
NOVO: DESDE O ROMÂNICO E O
GÓTICO AO RECOCÓ, PASSANDO
PELO MANUELINO E PELO
ESPLENDOR DO BARROCO.
NÃO PERCA ELVAS ELA ESPERA
POR SI.