O documento discute a evolução do trabalho e da produção desde o período paleolítico até as revoluções industriais. Aborda conceitos como divisão do trabalho, propriedade, classes sociais, sistemas de produção e teorias de Marx, Taylor, Fayol e Ford sobre organização e eficiência do trabalho.
5. O que é Trabalho?
Trabalho:
• Origem: do latim Tripalium
(sacrifício, esforço)
• Palavra Polissêmica
• Max Scheler:
1. Atividade manual ou mecânica
2. Produto pronto
3. Meta futura a ser alcançada
6. O que é Trabalho?
• Na Sociologia:
Marx e Engels:
Um processo entre o homem e a
natureza, durante o qual o
homem, mediante sua própria
atividade, medeia, regula e
controla o intercâmbio de
substâncias entre ele e a
natureza!
Trabalho como atividade racional
que em um processo contínuo,
transforma o meio natural em
que vivem os homens.
Ato de Criação e de Aprendizagem !
7. Evolução do Trabalho
Evolução do Homem:
trabalho para a sobrevivência.
Paleolítico: nômades
busca de alimentos
instrumentos primitivos
Neolítico: sedentários
instrumentos melhores
agricultura
pecuária
produção (necessidades)
divisão do trabalho
chefes
idade dos Metais
escrita
8. Evolução do Trabalho
Divisão do Trabalho:
1. Divisão Sexual do Trabalho
gerou noção de propriedade
dos objetos necessários para
cada atividade.
Mantém-se também o que é
coletivo (canoa, terra, caverna)
2. Divisão Social do Trabalho
surgiu da idéia de que a terra
onde eles cultivam e criam
seus animais também lhes
pertenciam.
9. Evolução do Trabalho
• O domínio das fontes alimentares
gerou a propriedade e o excedente de
produtos (além da necessidade).
Nasceu uma camada de homens que
podia se dar ao luxo do ócio
permanente e do acúmulo de riqueza.
• O próximo passo foi escravizar os
semelhantes, fazendo-os trabalhar
para essa elite.
• As civilizações da Antiguidade
formam os primeiros Impérios e
consolida-se a idéia de PODER!
10. Evolução do Trabalho
• Novas transformações ocorrem
como passar do tempo
especialmente devido aos
conflitos entre as classes sociais.
• A Burguesia e o Capitalismo
Comercial se consolidaram com a
Revolução Comercial, Grandes
Navegações e as Manufaturas.
• Com as Revoluções Industriais
(1ª. e 2ª.), o Capitalismo evolui
para o Capitalismo Industrial e
para o Capitalismo Financeiro.
• A terceira Revolução Tecnológica
(informatização da produção e
das comunicações) acelerou as
Transformações Sociais.
11. Marx e a Práxis Humana
Marx:
Trabalho como elemento que transforma a
natureza e estabelece necessariamente
uma relação entre homens, em um
processo constante de satisfação das
sempre crescentes necessidades
humanas.
Adam Smith:
Toda pessoa está continuamente
empenhada em encontrar o emprego
mais vantajoso para o capital de que
dispõe. É sua vantagem pessoal na
realidade, e não a da sociedade, o que
tem em vista. Mas o estudo de sua
vantagem pessoal, naturalmente, ou
melhor, necessariamente o leva a
preferir o emprego mais vantajoso para
a sociedade.
12. Marx e a Práxis Humana
• Práxis:
concepção de trabalho coletivo,
transformador da natureza,
exterior ao homem e também da
natureza do próprio homem.
O ser humano é um ser de
necessidades, não somente
individuais, mas também
sociais!
Essas necessidades só podem
ser satisfeitas de forma racional
e consciente.
Les Demoiselles
d’Avignon
Dance of youth
13. Marx e a Práxis Humana
Níveis:
1. Base = forças produtivas, técnicas
e os sistemas de produção.
2. Estruturas = dentre as quais se
destacam as relações
de propriedade entre as
classes sociais.
3. Superestruturas = como as religiões,
artes, ideologias
Permeando todos os níveis estariam os
conhecimentos científicos, a
linguagem e o direito, por exemplo.
14. Marx e a Práxis Humana
• Divisão:
1. Repetitiva = repete e não cria o
novo.
2. Mimética = tende a copiar
modelos sem a
preocupação de
entendê-los.
3. Inovadora = atividade
revolucionária que
possibilita os saltos
técnicos, políticos e
culturais que o
homem deu na
História.
17. Produção e Produtividade
Práxis Coletiva Inovadora:
Manufaturas (séc. XV e XVI)
▼
Capitalistas
▼
Crescimento do mercado
▼
Divisão Técnica do Trabalho
▼
Aumento da Produtividade
▼
Observação de cada etapa da
Produção
▼
Máquinas (séc. XVIII e XIX)
18. Produção e Produtividade
Manufatura ► Maquinofatura
O artesão detentor dos
segredos de toda a
produção desapareceu para
dar lugar ao operário que
era responsável por apenas
uma fase da processo
produtivo e que competia
com uma grande massa de
desempregados
substituídos pelas
máquinas!
Exército Industrial de Reserva
Agravamento dos Problemas
Sociais
19. Divisão Internacional do Trabalho
Séc. XIX e XX
Produtores de
• Matéria-Prima
• Mercados
Consumidores
Fornecedores de
• Produtos
Industrializados
• Tecnologia
20. Frederick Taylor
Frederick Winslow Taylor
(1856 - 1915)
• métodos científicos cartesianos na
administração de empresas.
• Em relação ao desenvolvimento de
pessoal:
Treinar operários para fazê-los
produzir mais e com melhor
qualidade.
• Em relação ao Planejamento:
Metodologia própria visando sempre o
seu máximo desenvolvimento da
produção.
21. Frederick Taylor
• Em relação à Produtividade e à
participação dos recursos humanos:
Estabelecida a co-participação entre o
capital e o trabalho
• Em relação ao autocontrole das
atividades desenvolvidas e às normas
procedimentais:
Introduziu o controle com o objetivo de
que o trabalho seja executado de acordo
com uma seqüência e um tempo pré-
programados, de modo a não haver
desperdício operacional.
• Supervisão Funcional:
Fases de um trabalho devem ser
acompanhadas de modo a verificar se as
operações estão sendo desenvolvidas
em conformidades com as instruções
programadas.
22. Henri Fayol
Jules Henri Fayol (1841 – 1925)
• 1. Divisão do trabalho (especialização)
• 2. Autoridade e responsabilidade
• 3. Disciplina
• 4. Unidade de comando
• 5. Unidade de direção (um único plano
para cada conjunto de atividades, com
o mesmo objetivo)
• 6. Subordinação dos interesses
individuais aos da organização
• 7. Remuneração do pessoal (justa e
garantida)
23. Henri Fayol
• 8. Centralização (da autoridade no
nível superior)
• 9. Cadeia escolar (considerando a
linha de autoridade desde os níveis
mais elevados)
• 10. Ordem (para cada coisa e lugar)
• 11. Equidade (amabilidade e justiça
para conquistar lealdade)
• 12. Estabilidade do pessoal (pois a
rotatividade é prejudicial)
• 13. Iniciativa (assegurar
pessoalmente que um plano será
realizado)
• 14. Espírito de equipe.
24. Henri Ford
Henry Ford (1863 – 1947)
Produção em grande
quantidade de automóveis a
baixo custo por meio da
utilização do artifício
conhecido como "linha de
montagem", o qual tinha
condições de fabricar um
carro a cada 98 minutos,
além dos altos salários
oferecidos a seus operários,
notavelmente o valor de 5
dólares por dia, adotado em
1914.
25. Henry Ford começava a popularizar o automóvel no mundo com o lançamento
do modelo T. De 1908 a 1927 foram comercializados 15 milhões de unidades
do automóvel que revolucionou a industria automobilística. O primeiro Modelo
T foi produzido no dia 1º de outubro de 1908. Ele foi um marco por se tratar do
primeiro automóvel de baixo preço e produção em massa, com a oferta de
peças para reposição. Ele tinha motor de quatro cilindros, de 20 cv, pesava
540 kg e atingia a velocidade máxima de 72 km/h, com consumo de 5,5 km/l a 9
km/l de gasolina. Até 27 de maio de 1927 foram produzidas 15 milhões de
unidades. Neste dia a Ford decretou oficialmente o fim da produção do carro
que Henry Ford chamava de “universal”.