1. Capítolo 3 - O OLHAR SOBRE JESUS:
VOCAÇÃO DE FAMÍLIA
Capítulo 4 - AMOR NO CASAMENTO
2. terceiro capítulo
O OLHAREM JESUS:
VOCAÇÃO DEA FAMÍLIA
Jesus recupera e leva à plenitude
o desígnio divino [61-66]
A família nos documentos da
Igreja [67-70]
O sacramento do matrimônio [71-75]
Sementes da Palavra e situações
imperfeitas [76-79]
Transmissão da vida e educação
dos filhos [80-85]
A família e a Igreja [86-88]
3. Diante das famílias, e no meio delas, deve ressoar sempre
o primeiro anúncio, que é "o mais belo, o maior, o mais
atraente e ao mesmo tempo o mais necessário AL58
4. Quero contemplar o Cristo vivo presente em
tantas histórias de amor e invocar o fogo do
Espírito sobre todas as famílias do mundo. AL59
5. «Olhava com amor
e ternura as mulheres
e os homens que
encontrava,
acompanhando os
seus passos com
verdade, paciência
e misericórdia,
anunciando as
exigências do
Reino de Deus.
AL60
6. Por causa dessa
avaliação positiva, uma
forte ênfase é colocada
no cuidado com esse
dom divino:"Respeita
o casamento, o leito
nupcial" (Hb 13,4).
Esse dom de Deus inclui
a sexualidade: "Não vos
priveis uns dos outros"
(1 Cor 7,5).AL61
7. A indissolubilidade
do matrimônio —
“o que Deus uniu, o
homem não separe”
(Mt 19,6)—não deve ser
entendida sobretudo como
um "jugo" imposto aos
homens, mas como um
"dom" feito a pessoas
unidasno casamento.
AL62
8. De Cristo,
pela Igreja, o
casamentoe a
família recebe a
graça necessária
para testemunhar
o amor de Deus
e viver a vida
de comunhão.
AL63
9. Jesus assim mostrou o
verdadeiro significado
de misericórdia, o que
implica a restauração
da Aliança AL64
Caná Jo 2,1 Família de
Lázaro Lc 10,38
Família de Pedro Mt 8,14
A viúva de Naim Mc 5.41
A samaritana Jo 4,1
A adúltera Jo 8,1
10. A encarnação do Verbo numa
família humana, em Nazaré,
comove a história do mundo
AL65 com a sua novidade
11. “Lição de vida doméstica.
Que Nazaré ensine o
que é a família, sua
comunhão de amor, sua
beleza simples e austera,
seu caráter sagradoe
inviolável; ensine como
é doce e insubstituível a
sua pedagogia; ensinar
os fundamentose
insuperável de sua
sociologia" (Paulo
VI,Discurso em Nazaré,
5 de janeiro de 1964)».
AL 66
12. A família nos documentos da Igreja
Cristo Senhor "sai ao encontro dos
esposos cristãos no sacramento do
matrimónio" (48), e permanece com eles.
Na encarnação, assume o amor humano,
purifica-o, leva-o à sua plenitude,e dá aos
esposos, com o seu Espírito, a capacidade
de o viver, impregnando toda a sua vida de
fé, esperança e caridade. AL 67
13. Humanae vitae, destacou o vínculo íntimo entre o amor conjugal e a procriação:
“O amor conjugal exige dos esposos a consciência da sua missão de paternidade
responsável, sobre a qual tanto se insiste hoje com razão e que deve ser bem
compreendida [...] da paternidade exige, portanto, que os cônjuges reconheçam
plenamente os próprios deveres para com Deus, para consigo mesmos, para
com a família e a sociedade, numa justa hierarquia de valores” AL 68
14. os esposos, no seu amor
recíproco, acolhem o dom
do Espírito de Cristo e
vivem a sua vocação à
santidade» - AL 69
15. o matrimónio baseado no amor exclusivo e definitivo
torna-se o ícone da relação de Deus com o seu povo e,
vice-versa, o modo de amar de Deus torna-se
a medida do amor humano” AL70
16. O sacramento do matrimónio - Jesus, que tudo reconciliou em Si
e redimiu o homem do pecado, não só devolveu o matrimónio e a
família à sua forma original, mas também elevou o matrimónio a sinal
sacramental do seu amor à Igreja (cf. Mt 19,1 -12; Mc 10,1-12; Ef 5,21-32).
17. Na família humana, reunida em Cristo, restabelece-se a "imagem e semelhança"
da Santíssima Trindade (cf. Gn 1, 26), mistério do qual brota todo o amor
verdadeiro. De Cristo, por meio da Igreja, o matrimônio e a família recebem
a graça necessária para testemunhar o Evangelho do amor de Deus» AL 71
18. O sacramento do
matrimônio não é uma
convenção social, um rito
vazio ou o mero sinal
externo de um
compromisso.
O sacramento é um dom
para a santificação e
salvação dos esposos,
porque «a sua pertença
recíproca é uma
representação real, através
do sinal sacramental, da
mesma relação entre
Cristo e a Igreja.
19. O matrimônio é uma vocação, enquanto resposta ao chamado
específico a viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor
entre Cristo e a Igreja. Portanto, a decisão de casar e constituir
família deve ser fruto do discernimento vocacional. AL 72
20. “O dom recíproco que constitui o
matrimónio sacramental radica na
graça do Baptismo, que estabelece a
aliança fundamental de cada pessoa
com Cristo na Igreja.
No acolhimento recíproco, e com a
graça de Cristo, os noivos prometem-
se reciprocamente dedicação total,
fidelidade e abertura à vida,
reconhecendo também os dons que
Deus lhes oferece como elementos
constitutivos do matrimónio, levando
a sério o seu compromisso recíproco,
em seu nomee em frente à Igreja.
Ora, a fé permite-nos assumir
os bens do matrimónio como
compromissos que podem ser melhor
mantidos com a ajuda dea graça
Do AL 73
21. A união sexual, vivida de modo humano e santificada
pelo sacramento, é, por sua vez, um caminho de
crescimento na vida de graça para os esposos.
22. Toda a vida em comum dos esposos, toda a rede de relações
que irão construir entre si, com os filhos e com o mundo,
será permeada e fortalecida pela graça do sacramento.
23. São chamados a
responder ao dom
de Deus com o seu
empenho, a sua
criatividade, a sua
resistência e a sua luta
quotidiana, mas
poderão sempre invocar
o Espírito Santo que
consagrou a sua união,
para que a graça
recebida se manifeste
de novo em cada nova
situação. AL 74
24. Segundo a tradição latina da Igreja, no sacramento do matrimônio os
ministros são o homem e a mulher que se casam, os quais, expressando seu
consentimento e expressando-o em seu dom corporal, recebem um grande dom.
25. Quando dois cônjuges
não cristãos são
batizados, não
é necessário que renovem
a promessa matrimonial,
bastando que não a
rejeitem, pois pelo
batismo que recebem
aquela união torna-se
automaticamente
sacramental.a ordem
natural foi assumida pela
redenção de Jesus Cristo,
de modo que, "entre
batizados, não pode haver
contrato matrimonial
válido que por isso mesmo
não seja sacramento"
AL 85
26. essas sementes que
ainda estão esperando
para amadurecer, e
ele tem que cuidar
das árvores que
perderam a vitalidade
e não precisam ser
negligenciadas»
AL76
27. o bem dos esposos (bonum coniugum)" que compreende a unidade, a abertura à
vida, a fidelidade e a indissolubilidade, e no matrimónio cristão também a ajuda
recíproca no caminho da amizade mais plena com o Senhor.
28. Toda pessoa que deseja trazer uma família a este mundo, que ensina os filhos a
se alegrar em cada ação que visa derrotar o mal — uma família que mostra que
o Espírito está vivo e atuante — encontrará gratidão e estima, independente-
mente da cidade. , ou a religião ou região a que pertence» AL 77
29. A Igreja olha com amor para aqueles que participam de sua vida
de modo imperfeito: pede para eles a graça da conversão; dá-lhes
coragem para fazer o bem, cuidar uns dos outros com amor e
servir à comunidade em que vivem e trabalham AL 78
30. O grau de responsabilidade não é o mesmo em todos os casos, podendo haver
fatores que limitam a capacidade de decisão. Portanto, ao mesmo tempo em que
a doutrina é expressa com clareza, devem ser evitados julgamentos que não
levem em conta a complexidade das diversas situações, devendo-se estar atento
àsmodo como as pessoas vivem e sofrem devido à sua condição» AL79
31. Transmissão da vida e educação dos filhos
esta união é ordenada à geração "por seu próprio caráter
natural". O filho que chega “não vem de fora para aumentar
o amor recíproco dos esposos; brota do próprio coração
daquele dom recíproco, do qual é fruto e realização» Não
aparece como o fim de um processo, mas está presente desde
o início do amor como uma característica essencial que não
pode ser negada sem mutilar o amor em si.
32. Desde o início, o amor rejeita qualquer impulso de fechar-se em si mesmo e abre-se a
uma fecundidade que o estende para além da sua própria existência. Assim, nenhum
acto genital dos esposos pode negar este significado, mesmo que por várias razões
nem sempre possa de facto engendrar uma nova vida. AL 80
33. O filho afirma ter nascido
desse amor, e não de modo
algum, porque «não é um
direito, mas um dom»[87], que
é «fruto do acto específico de
amor conjugal dos pais»[88].
Porque “segundo a ordem da
criação, o amor conjugal entre
um homem e uma mulher e
a transmissão da vida se
ordenam reciprocamente”.
(cf. Gn 1,27-28).
Desta forma, o Criador tornou
os homens e as mulheres
partícipes da obra da sua
criação e, ao mesmo tempo,
fez deles instrumentos do seu
amor, confiando à sua
responsabilidade o futuro
da humanidade através da
transmissão da vida humana.»
AL81
34. difunde-se uma mentalidade que reduz a geração da vida a
uma variável de projetos individuais ou cônjuges AL82
35. Se a família é o santuário da
vida, o lugar onde a vida é
engendrada e cuidada, é uma
contradição dilacerante que
ela se torne o lugar onde a
vida é negada e destruída.
-O valor de uma vida humana
é tão grande, e o direito à vida
da criança inocente que
cresce no ventre de sua mãe é
tão inalienável, que de forma
alguma a possibilidade de
tomar decisões pode ser
considerada como um direito
sobre o próprio corpo. respeito
aaquela vida, que é um fim
em si mesma e jamais pode ser
objeto de dominação por outro
ser humano.
AL83
36. El Estado ofrece un servicio educativo de manera subsidiaria,
acompañando la función indelegable de los padres, que tienen derecho
a poder elegir con libertad el tipo de educación —accesible y de
calidad— que quieran dar a sus hijos según sus convicciones.
La escuela no sustituye a los padres sino que los complementa AL 84
EDUCACIÓ
N
37. O Estado oferece um serviço educativo de forma subsidiária, acompanhando a
função indelegável dos pais, que têm o direito de escolher livremente o tipo de
educação —acessível e de qualidade— que querem dar aos seus filhos de acordo com
as suas convicções.A escola não substitui os pais, mas os complementa AL 84
38. Deveis fazê-lo sempre ajudando-os a valorizar a própria função e a
reconhecer que aqueles que receberam o sacramento do matrimônio tornam-
se verdadeiros ministros educativos, porque educando os filhos edificama
Igreja, e assim aceitam uma vocação que Deus lhes propõe. AL85
39. “Aqui se aprende a paciência e a alegria do trabalho, o amor
fraterno, o perdão generoso, mesmo repetido, e sobretudo o culto
divino através da oração e do oferecimento da própria vida” AL86
40. A Igreja é um bem para a família,
a família é um bem da Igreja. AL87
41. Em sua união de amor, os esposos experimentam a beleza da paternidadee
maternidade; compartilham projetos e fadigas, desejos e hobbies; eles aprendem
a cuidar um do outro e a se perdoar. Nesse amor eles celebram seus momentos
felizes e se sustentam nos momentos difíceis de sua história de vida [...]
42. A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria
pela vida que nasce e o cuidado amoroso de
todos os seus membros, desde os mais
pequenos aos mais velhos, são apenas alguns
dos frutos que fazem a resposta à vocação da
família único e insubstituível. » AL88
43. Capítulo 4 AMOR NO CASAMENTO
Nosso amor cotidiano [90]
Paciência [91-92]
Atitude de serviço [93-94]
Curando a inveja [95-96]
Sem se exibir ou exagerar [97-98]
Bondade [99-100]
Destacamento [101-102]
Sem violência interna [103-104]
Desculpe [105-108]
Alegrem-se com os outros [109-110]
Desculpe tudo [111-113]
Confiança [114-115]
Aguarde [116-117]
Suporta tudo [118-119]
Crescer na caridade conjugal [120-122]
Toda a vida, tudo em comum [123-125]
Alegria e beleza [126-130]
Casar por amor [131-132]
Amor que se manifesta e cresce [133-135]
Diálogo [136-141]
amor apaixonado [142]
O mundo das emoções [143-146]
Deus ama a alegria de seus filhos [147-149]
Dimensão erótica do amor [150-152]
Violência e manipulação [153-157]
Matrimônio e virgindade [158-162]
A transformação do amor [163-164]
45. “macrothymei”
Louva-se a moderação
de Deus para dar
espaço ao
arrependimento,
insiste-se no seu poder,
que se manifesta
quando age com
misericórdia.
A paciência de Deus
é o exercício da
misericórdia para com
o pecador e manifestao
verdadeiro poder.
AL 91
46. Se não cultivarmos a paciência, sempre teremos desculpas para responder
com raiva e, eventualmente, nos tornaremos pessoas quenão sabem conviver,
antissociais, incapazes de adiar impulsos, e a família se tornará um campo
de batalha. Por isso, exorta-nos a Palavra de Deus: «Expulsai de vós a
amargura, a cólera, a cólera, as injúrias e toda a maldade» (Ef 4,31).
47. Essa paciência se fortalece quando reconheço que o outro também tem o direito de viver
nesta terra comigo, assim como ela é. Não importa se me atrapalha, se atrapalha meus
planos,se ele me irrita com seu jeito de ser ou com suas ideias, se não é tudo que eu
esperava. O amor tem sempre um sentido de profunda compaixão que leva a aceitar o
outro como parte deste mundo, também no agirdiferente do que eu gostaria. AL 92
48. o amor não é
apenas um
sentimento, mas
deve ser entendido
no sentido que tem
o verbo “amar” em
hebraico: é “fazer
o bem”. Como disse
Santo Inácio de
Loyola, "o amor
deve ser colocado
mais em atos do que
em palavras" AL 94
49. no amor não há lugar para sentir
desconforto pelo bem do outro
(cf. Hch 7,9; 17,5). - A inveja é uma
tristeza pelo bem alheio, o que mostra
que não estamos interessados na
felicidade alheia, pois estamos
voltados exclusivamente para o nosso
próprio bem-estar. Enquanto o amor
nos faz sair de nós mesmos, a nvidia
nos faz focar em nós mesmos AL 95
50. O amor nos leva a uma
valorização sincera de cada
ser humano, reconhecendo
seu direito à felicidade. Amo
aquela pessoa, olho para ela
com o olhar de Deus Pai,
que nos dá tudo
"para que possamos gozar"
(1 Tm 6,17), e então aceito
interiormente que ela
possa se divertir.
Essa mesma raiz de amor, em
todo caso, é o que me leva a
rejeitar a injustiça de que
alguns têm demais e outros
não têm nada, ou o que me
move a buscar que os
descartáveis da sociedade
também possam viverum
pouco de alegria. Mas isso
não é invejamas desejos
de equidade. AL96
51. Quem ama não só evita falar muito de si, mas também, por estar focado
nos outros, sabe se colocar no seu lugar sem pretender ser o centro......
alguns se acham grandes porque são sabem mais que os outros e se
dedicam a exigi-los e controlá-los, quando na verdade o que nos torna
grandes é o amor que compreende, cuida e protege os fracos AL 97
52. La lógica del amor cristiano no es la de quien se siente más que otros y necesita
hacerles sentir su poder, sino que «el que quiera ser el primero entre vosotros, que
sea vuestro servidor» (Mt 20,27).«Tened sentimientos de humildad unos con otros,
porque Dios resiste a los soberbios, pero da su gracia a los humildes» (1 P 5,5). AL 98
53. o amor não age com grosseria, não age com
grosseria, não é duro no trato.Seus modos,
suas palavras, seus gestos,eles são bons e não
ásperos ou rígidos. Ele odeia fazer os outros
sofrerem.
A cortesia "é uma escola de sensibilidade e
desinteresse", que exige da pessoa "cultivar a
mente e os sentidos, aprender a sentir, a falar
e, em certos momentos, a calar-se".
54. Ser gentil não é um estilo que um cristão pode escolher ou rejeitar.
Como parte das exigências inalienáveis do amor, "todo o ser
humano é obrigado a ser afável com quem o rodeia" AL 99
55. Para se preparar para um verdadeiro encontro com o outro, é necessário um olhar
bondoso. Isso não é possível quando há um pessimismo que destaca os defeitos e erros
alheios, talvez para compensar os próprios complexos. Um olhar gentil nos permite não
parar tanto em seus limites, e assim podemos tolerá-lo e nos unir em um projeto comum,
mesmo que sejamos diferentes. O amor bondoso gera vínculos, cultiva vínculos,
criar novas redes de integração, construir um tecido social firme. AL 100
56. "Não se tranquem em seus
interesses, mas busquem todo o
interessedos outros" (Fl 2,4).
Diante de uma declaração tão
claradas Escrituras, devemos
evitarpriorizar o amor-próprio
como se fosse mais nobre do
quea doação de si aos outros.
Uma certa prioridade de amorele
só pode entender a si mesmocomo
uma condição psicológica,quanto a
quem é incapaz deame-seencontrar
dificuldadesamar os outros:
"Aquele que é mesquinho consigo
mesmo,com quem ele será
generoso?ninguém pior do queo
avarento consigo mesmo»
(Se 14,5-6). AL 101
57. o amor pode ir além da justiça e transbordar livremente,
"sem esperar nada em troca" (Lc 6,35), até chegar ao amor
maior, que é "dar a vida" pelos outros (Jn 15,13). AL 102
58. A indignação é
saudável quando
nos leva areagir
a uma grave
injustiça, mas é
prejudicial quando
tende a permear
todas as nossas
atitudes para
com os outros.
AL 103
59. "Não te deixes vencer pelo mal" (Rm 12,21). "Não nos cansemos de fazer o bem“
(Ga 6,9). Uma coisa é sentir a força da agressividade que surge e outra é consentir
com ela, deixar que se torne uma atitude permanente: «Se te indignares, não
pecarás; que o pôr do sol não te surpreenda na tua cólera» (Ef 4,26). Portanto,
você nunca deve terminar o dia sem fazer as pazes na família. AL 104
60. ... desculpe, isso é baseado emuma
atitude positiva, tentandocompreender a
fraqueza dos outros e tentarpara dar
desculpas para a outra pessoa,como
Jesus quando disse:
"Pai, perdoa-lhes,porque não sabem
o que fazem" (Lc 23,34).
Mas a tendência geralmente é
procurarcada vez mais culpa, a de
imaginarcada vez mais mal, suportodos
os tipos de más intenções, e assim
o rancor cresce e se enraíza.
Dessa forma, quaisquer erros ou
travamentosdo cônjuge pode prejudicar
o vínculoamor e estabilidade familiar.
O problema é que às vezes tudo é
dadomesma gravidade, com risco
detornar-se cruel com qualquer
Erro dos outros.
A justa reivindicação dos próprios
direitos torna-se uma persistentee
constante sede de vingança mais do
queem uma defesa saudávelda
própria dignidade. AL 105
61. Quando fomos ofendidos ou
desapontados, o perdão é
possível e desejável, mas
ninguém diz que é fácil.
A verdade é que “a comunhão
familiar só pode ser preservada
e aperfeiçoada com grande
espírito de sacrifício.
Exige, com efeito, uma pronta
e generosa disponibilidade de
todos e cada um à compreensão,
à tolerância, ao perdão,
à reconciliação.
Nenhuma família ignora que
o egoísmo, as divergências, as
tensões, os conflitos atacam
violentamente e às vezes ferem
mortalmente a própria
comunhão: daí as múltiplas
e variadas formas de divisão
na vida familiar. AL 106
62. Isso nos faz acabar guardandodos outros,
fugindo do afeto, enchendo-nos de medos
nas relações interpessoais. Portanto, ser capaz
de culpar os outros torna-se um falso alívio.
Você precisa orar com sua própria história,
se aceitar, saber conviver com suas próprias
limitações e até se perdoar, para ter essa mesma
atitude.com os demais. AL 107
Hoje sabemos que para perdoar
precisamos passar pela
experiência libertadora de
compreender e perdoar a nós
mesmos.para nós mesmos.
Muitas vezes nossos erros, ou
o olhar crítico das pessoas que
amamos, nos levaram a perder
o afeto por nós mesmos.
63. Mas isso supõe a
experiência de sermos
perdoados por Deus,
justificados gratuitamente
e não por nossos méritos.
Fomos alcançados por
um amor anteriora todo
o nosso trabalho,
que sempre dá uma nova
oportunidade, promove
e estimula.
-Se aceitarmos que
-o amor de Deus é
incondicional, que o afeto
do Pai não se compra nem
se paga, então podemos
amar além de tudo,
perdoar os outrosmesmo
quando eles foram
injustos AL 108
64. ele se alegra com o bem do outro, quando sua dignidade é reconhecida,
quando suas habilidades e suas boas obras são valorizadas. Isso é impossível
para quem precisa estar sempre se comparando ou competindo, até com o
próprio cônjuge, a ponto de se alegrar secretamente com seus fracassos. AL 109
65. alegra-se com a felicidade do outro.
Se não nutrirmos nossa capacidade
de desfrutarcom o bem do outro e,
sobretudo, concentramo-nos nas nossas
próprias necessidades, condenamo-nos a
viver com pouca alegria, pois como disse
Jesus"Há mais felicidade em dar do que
em receber"(Atos 20,35). AL 110
66. “Não condeneis e não sereis condenados” (Lc 6,37).
Embora vá contra o uso habitual da língua, a Palavra
de Deus nos pede: "Não falem mal uns dos outros,
irmãos" (Tg 4,11).
Pare de prejudicar a imagem do outro. É uma forma de
reforçar os próprios, de descarregar rancores e invejas por
mais danos que causemos. Muitas vezes esquecem que a
difamação pode ser um grande pecado, uma grave ofensa
a Deus, quando afeta gravemente a boa reputação dos
outros, causando-lhes danos muito difíceis de reparar.
67. Por isso a Palavra de Deus é tão dura na língua, dizendo que "é um mundo de iniquidade" que
"contamina todo o homem" (Tg 3,6), como um "mal incansável carregado de veneno mortífero"
( St 3.8). Se "com ela amaldiçoamos os homens, criados à semelhança de Deus" (Tg 3,9),
68. Cônjuges que se amam e se pertencem, falam bem um do outro, procuram mostrar o lado bom
do cônjuge além de suas fraquezas e erros. Em todo caso, eles se calam para não prejudicar
sua imagem. Mas não é apenas um gesto externo, mas decorre de uma atitude interna.
Também não é a ingenuidade de quem finge não ver as dificuldades e fraquezas do outro,
mas sim a abertura de quem coloca essas fraquezas e erros no seu contexto. AL 113
69. pode ser facilmente aceito que somos todos uma combinação complexa de luzese de
sombras O outro não é só aquilo que me incomoda. É muito mais do que isso.Pela mesma
razão, não exijo que seu amor seja perfeito para apreciá-lo. Ele me ama como é e como
pode, com seus limites, mas o fato de seu amor ser imperfeito não significa que seja falso
ou que não seja real. É real, mas limitado e fundamentado. Portanto, se eu exigir muito
dele, ele me avisará de alguma forma, pois não poderá ou aceitará desempenhar o papel
de ser divino ou estar a serviço de todas as minhas necessidades. O amor convive com a
imperfeição,o pedido de desculpas, e sabe calar-se ante os limites do ser amado. AL 113
70. Não é necessário controlar o outro,
siga cuidadosamente seus
passos,para impedi-la de escapar
de nossos braços. O amor confia,
liberta, renunciacontrolar tudo,
possuir, dominar. Essa liberdade,
que torna os espaços possíveis de
autonomia, abertura ao mundo e
novas experiências, permite que a
relação seja enriquecida e não se
torne um círculo fechado sem
horizontes. Assim, quando os
esposos se reencontrarem, poderão
viver a alegria de compartilhar o
que receberam e aprenderam fora
do círculo familiar. Ao mesmo
tempo, possibilita a honestidade e
a transparência, pois quando você
sabe que os outros confiam em você
e valorizam a gentileza Básico
de seu ser, então ele se mostra
como é, sem dissimulação. AL115
71. Não é necessário controlar o outro, seguir cuidadosamente seus passos, para evitar que ele escape de
nossos braços. Ó amor confia, liberta, renuncia a tudo controlar, possuir, dominar. Essa liberdade, que
possibilita espaços de autonomia, abertura ao mundo e novas experiências, permite que a relação se
enriqueça e não se torne um círculo datado sem horizontes.Assim, quando os esposos se reencontrarem,
poderão viver na alegria da partilha ou que receberemos e aprenderemos fora do círculo familiar. Ao
mesmo tempo, possibilita honestidade e transparência, pois quando você sabe que os outros confiam em
você e valorizam a gentileza básica do seu ser, então ela se mostra como ela é, sem dissimulação. AL115
72. Essa pessoa, com todas as suas fraquezas, é chamada à plenitude do céu. Ali, completamente
transformada pela ressurreição de Cristo, suas fraquezas, suas obscuridades e suas patologias
não existirão mais. Ali brilhará o verdadeiro ser daquela pessoa com toda a sua força de
bondade e beleza. Isso também nos permite, no meio das inconveniências desta terra,
contemplar aquela pessoa com um olhar sobrenatural, à luz da esperança, e esperar aquela
plenitude que um dia ela receberá no Reino dos Céus, ainda que não está visível agora. AL 117
73. Não consiste apenas em tolerar algumas coisas chatas, mas em algo mais amplo: - uma
resistência dinâmica e constante, capaz de superar qualquer desafio. É amor apesar de tudo,
mesmo quando todo o contexto convida a outra coisa. Ele manifesta uma parcela de heroísmo
obstinado, de poder contra todas as correntes negativas, uma opção pelo bem que nada pode
derrubar…. A pessoa forte é aquela que pode quebrar a corrente do ódio, a corrente do mal
[...] Alguém deve ter religião e moral suficientes para quebrá-la e injetar no próprio tecido
do universo aquele elemento forte e poderoso do amor» Martinho Lutero King
74. É o amor que une os esposos,
santificado,enriquecido e
iluminado pela graçado
sacramento do matrimônio, é
uma "união afetiva", espiritual
e oblativa, mas que recolhe em
si a ternura da amizadee paixão
erótica, embora seja capaz
sobreviver mesmo quando
os sentimentose a paixão
enfraquecem. Al 120
75. O Papa Pio XI ensinou que esse amor permeia todos os deveres
da vida conjugal e "tem um certo principado de nobreza".
Porque aquele amor forte, derramado pelo Espírito Santo, é reflexo da
Aliança inquebrantável entre Cristo e a humanidade, que culminou na
doação de si até o fim, na cruz: "O Espírito que o Senhor infunde
renova o coração e torna o homem e a mulher capaz de se amar como
Cristo nos amou. O amor conjugal atinge assim a plenitude a que
se ordena internamente, a caridade conjugal.
76. O matrimónio é um sinal
precioso, porque «quando
um homem e uma mulher
celebram o sacramento do
matrimónio, Deus, por
assim dizer, «reflete-se»
neles, imprime-lhes os seus
próprios traços e o carácter
indelével do seu amor.
“Em virtude do
sacramento, eles são
investidos de uma missão
autêntica, para que possam
tornar visível, a partir das
coisas simples e comuns, o
amor com que Cristo amaà
sua Igreja, que continua a
dar a sua vida para ela»
AL 121
77. No entanto, não é
conveniente confundir
planos diferentes: o
tremendo peso de ter que
reproduzir perfeitamente
a união que existe entre
Cristo e sua Igreja não
deve ser lançado sobre
duas pessoas limitadas,
porque o casamento
como sinal implica
“um processo dinâmico
que avança gradual-
mente com a integração
progressiva dos dons
de Deus»
AL 122
78. Sejamos honestos e reconheçamos os sinaisda
realidade: quem está apaixonado que esse
relacionamento pode ser apenas por um
tempo;que vive intensamente a alegria de
casarele não está pensando em algo que está
passando;que acompanham a celebração de
uma uniãocheios de amor, embora frágeis,
esperam que ele dure no tempo; as crianças não
só queremque seus pais se amam, mas também
não se considera que sejam fiéis e fiquem
sempre juntos. Estes e outros sinais mostram
quena própria natureza do amor conjugalhá a
abertura ao definitivo. A união que se cristaliza
na promessa de casamento para sempre, é mais
do que uma formalidade socialou uma tradição,
porque está enraizada emas inclinações
espontâneas da pessoa humana. E, para os
crentes, é uma aliança diante de Deus que exige
fidelidade: "O Senhor é testemunha entre vóse a
mulher da tua mocidade, a quem traíste, sendo
ela tua companheira, a mulher da tua aliança
[...] Não trai a mulher da tua mocidade. Bem,
eu odeio rejeição» (Ml 2,14.15-16).al 123
79. Um amor falido ou fracassado, incapaz de aceitar ou casar como um desafio que
exige lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre na morte, não pode sustentar
um alto nível de comprometimento. Cede à cultura provisória, que impede um
processo constante de crescimento. Mas “prometer amor para sempre é possível
quando se descobre um projeto que vai além dos nossos próprios projetos, que nos
sustenta e nos permite entregar totalmente o nosso futuro às pessoas que amamos”. AL 124
80. O casamento também é uma amizade. que
inclui as próprias notas da paixão, mas
sempre orientado para uma uniãocada vez
mais firme e intenso. Porque "não foi
instituído apenaspara a procriação" mas
paraamor mútuo "manifestar, progressoe
amadurecer de acordo com uma ordem
correta. Essa amizade peculiar entre um
homem euma mulher adquire um caráter
totalizanteque só ocorre na união
conjugal. Precisamente porque é
abrangente, esta união também é
exclusiva, fiel e aberto à geração.
Tudo é compartilhado, até a sexualidade,
sempre com respeito mútuo. O Concílio
Vaticano II expressou-o dizendoque
"tal amor, associando ao mesmo tempo o
humano e o divino, conduz os espososao
dom gratuito e recíproco de si mesmos,
comprovado por sentimentos e atosde
ternura, e permeia toda a sua vida»
81. Alegria e beleza
No casamento é
convenientecuide da alegria do
amor. Quando a busca pelo
prazer é obsessiva, ela nos
aprisiona em uma coisa e nos
impossibilita de encontrar
outras satisfações.
A alegria, por outro lado, expande a
capacidade de desfrutar e nos permite
encontrar prazer em realidades
variadas, mesmo nas fases da vida em
que o prazer se esvai. É por isso que
São Tomás disse que a palavra
"alegria" é usada para se referir à
expansão da largura do coração.
82. A alegria conjugal, que
pode ser vivida mesmo
em meio à dor, implica
-Aceite que o casamento é
uma combinação necessária
de alegrias e esforços,
de estresse e repouso,
de sofrimentos e libertações,
de satisfações e buscas,
de aborrecimentos e prazeres,
sempre no caminho da amizade,
que move os maridos a se
cuidarem: "Eles se emprestam
ajuda e serviço» AL 127
83. O amor de amizade é chamado de
"caridade" quando o "alto valor"
do outro é captado e apreciado.
A beleza -o "alto valor" do outro,
que não coincide com seus atrativos
físicos ou psicológicos- permite
saborear o sagradode sua pessoa, sem
a necessidade imperiosa de possuí-la.
Na sociedade de consumo, o sentido
estético é empobrecido e, assim, a
alegria se extingue.Tudo é para ser
comprado, possuído ou consumido;
também pessoas.
A ternura, ao contrário, é uma
manifestação desse amor que se
liberta do desejo deposse egoísta.AL22
84. A experiência estética do amor se expressa naquele olhar
que contempla o outro como fim em si mesmo, ainda que
doente, velho, privado de atrativos sensíveis. AL 128
85. A alegria daquele amor
contemplativopara ser
cultivado Visto que
fomos feitos para amar,
sabemos que não há
alegria maior do que
um bem compartilhado:
"Dê e receba, aproveite"
(Si 14,16).
As alegrias mais
intensas da vida surgem
quando a felicidade
pode ser provocadados
outros, numa
antecipação do céu.
AL 129
86. Depois de ter sofrido e lutado juntos,os cônjuges podem sentir
que valeu a pena, porque conseguiram algo bom, aprenderam
algo juntos ou porque podem valorizar mais o que têm. AL 130
87. É verdade que o amor é
muito mais do que um
consentimento externo ou
uma espécie decontrato de
casamento, mas também é
verdade que a decisão de
dar ao casamento uma
configuração visível
nasociedade, com certos
compromissos, manifesta
a sua relevância: mostra a
seriedade da identificação
com o outro, indica a
superação do
individualismo adolescente
e expressa a firme opção de
pertencer um ao outro.
AL 131
88. O casamento como
instituição social é
proteção e um canal de
compromisso mútuo, para
o amadurecimento do
amor, para que a opção
pelo outro cresça em
solidez, concretização e
profundidade, e por sua vez
para que possa cumprir a
sua missão na sociedade.
Portanto, o casamento vai
além de todas as modas
passageiras e persiste.
A sua essência radica na
própria natureza da pessoa
humana e no seu
carácter social.
AL 131
89. A opção pelo casamento dessa forma expressa
a decisão real e efetiva de transformar dois
caminhos em um único caminho, aconteça o
que acontecer e apesar de qualquer desafio.
Pela gravidade desse compromisso público de
amor, não pode ser uma decisão precipitada,
mas por isso mesmo também não pode ser
adiada indefinidamente.
90. Comprometer-se com o outro de forma exclusiva e
definitiva tem sempre uma parcela de risco e uma aposta
ousada. A recusa em assumir esse compromisso é egoísta,
interessada, mesquinha, não reconhece bem os direitos
do outro e não acaba de apresentá-lo à sociedade
como digno de ser amado incondicionalmente.
91. Por outro lado, aqueles que estão verdadeiramente apaixonados
tendem a mostrar seu amor aos outros. O amor concretizado num
casamento contraído antes dos outros, com todos os compromissos
que derivam dessa institucionalização, é manifestação e salvaguarda
de um "sim" que se dá sem reservas e sem restrições.
92. Esse sim é dizer ao outro que sempre pode confiar, que não será abandonado
quando perder os atrativos, quando surgirem dificuldades ou quando forem
oferecidas novas opções de prazer ou interesses egoístas. AL 132
93. Com licença, obrigado,
desculpe. Três palavras-
chave!"«Quando em família
não se intromete e pede
"permissão", quando em
famíliaVocê não é egoísta e
aprende a dizer "obrigado",
e quando numa família se
percebe que fez algo errado e
sabe pedir "perdão", naquela
família há paz e há alegria».
Não sejamos mesquinhos no
uso destas palavras, sejamos
generosos em repeti-las dia
após dia, porque "alguns
silêncios pesam muito, às vezes
até na família, entre marido e
mulher, entre pais e filhos,
entre irmãos. Em vez disso, as
palavras certas, ditas na hora
certa, protegem e nutrem o
amor dia após dia. AL 133
94. Amor conjugal não é cuidado acima
de tudofalando da indissolubilidade
como uma obrigação, ou repetindo
uma doutrina, mas consolidando-a
graças a um crescimentoconstante
sob o impulso da graça. O amor que
não cresce começa a arriscar, e só
podemos crescer respondendo à graça
divina com mais atos de amor,com
atos de afeto mais frequentes,mais
intenso, mais generoso, mais terno,
mais alegre. AL 134
XXXXXX
XX
95. Algumas fantasias sobre um amor idílico e perfeito, assim
privado de todo estímulo para crescer, não fazem bem. Uma ideia
celestial de amor terreno esquece que o melhor é o que ainda não
se conseguiu, o vinho que amadureceu com o tempo AL 135
96. Dar a si mesmo um tempo, um tempo
de qualidade, que consiste em ouvir
com paciência e atenção, até que o
outro tenha expressado tudo o que
precisa. Isso requer o ascetismo de
não começar a falar antes do
momento certo. AL137
97. Desenvolva o hábito de dar real
importância ao outro.
-Trata-se de valorizar a sua
pessoa,reconhecer que tem o direito de
existir,pensar de forma independente e ser
feliz.Você nunca deve subestimar o que diz
ou afirma, mesmo que seja necessário
expressar seu próprio ponto de
vista.Subjacente aqui está a convicção de
que todos têm algo a contribuir, porque têm
outra experiência de vida, porque olham
com outro ponto de vista, porque
desenvolveram outras preocupações e têm
outras capacidades e intuições.
- É possível reconhecer a verdade do
outro,o valor de suas preocupações mais
profundase o pano de fundo do que ele diz,
mesmo por trás de palavras agressivas.
Para fazer isso, você deve tentar se colocar
no lugar deles e interpretar o fundo do
coração deles, detectar o que os apaixona e
tomar essa paixão como ponto de partida
para aprofundar o diálogo. AL 138
98. Amplitude mental, para não ficar obcecado com algumas ideias, e
flexibilidade para poder modificar ou completar as próprias opiniões.
É possível que, do meu pensamento e do pensamento do outro,
surja uma nova síntese que nos enriqueça a ambos AL 139
99. reconhecer os sentimentos ruins que surgem e relativizá-los para que não
prejudiquem a comunicação. A capacidade de expressar o que se sente sem ferir é
importante; usar uma linguagem e um modo de falar que possam ser mais facilmente
aceitos ou tolerados pelo outro, mesmo que o conteúdo seja exigente; levante suas
próprias reivindicações, mas sem extravasar a raiva como forma de vingança, e evite
a linguagem moralizadora que visa apenas atacar, ironizar, culpar, ferir. AL 139
100. Tenha gestos de preocupação com o outro e demonstrações de afeto. O amor supera
as piores barreiras. Quando conseguimos amar alguém, ou quando nos sentimos
amados por ele, podemos entender melhor o que ele quer expressar e nos fazer
entender. Superar a fragilidade que nos leva a ter medo do outro, como se fosse um
“concorrente”.É muito importante basear a própria segurança em opções profundas,
convicçõesou valores, e não em ganhar uma discussão ou concordar conosco. AL 140
101. que para o diálogo valer a pena é preciso ter algo
a dizer, e isso requer uma riqueza interior que se
alimente da leitura, da reflexão pessoal, da
oração e da abertura à sociedade. AL 141
102. Experimentar uma emoção não é
moralmente bom ou ruim em
si.Começar a sentir desejo ou
rejeição não é pecaminoso ou
censurável. O que é bom ou mau
é o ato que se pratica movido ou
acompanhado de uma paixão.
Mas se sentimentos são
promovidos, buscados e, por
causa deles, cometemos más
ações, o mal está na decisão
dealimentá-los e nos atos
malignos que se seguem.
Na mesma linha, gostar de
alguém não significa, por si só,
que seja um bem. Se com esse
prazer eu procurar essa pessoa
para se tornar minha escrava,
o sentimento estará a serviço
do meu egoísmo
103. Acreditar que somos bons só porque "sentimos coisas" é uma tremenda
ilusão. Há pessoas que se sentem capazes de um grande amor só porque têm
uma grande necessidade de carinho, mas não sabem lutar pela felicidade.
dos outros e vivem trancados em seus próprios desejos. Nesse caso, os
sentimentos desviam dos grandes valores e escondem um egocentrismo que
impossibilita o cultivo de uma vida familiar saudável e feliz. AL 145
104. O amor conjugal faz com que toda a vida afetiva se torne um bem da família e esteja
a serviço da vida em comum AL 146
105. Embora não faltem
exageros ou ascetismos
desviantes no
cristianismo, o
ensinamento oficial da
Igreja, fiel às Escrituras,
não rejeitou "eros como
tal, mas declarou guerra
ao seu desvio destrutivo,
pois a falsa divinização
de eros [...] o priva de
sua dignidade divina
e o deshumaniza.
AL 147
106. A educação da emoção e do instinto
é necessária, e para isso às vezes é
essencialcolocar algum limite
O excesso, o descontrole, a obsessão
por um único tipo de prazer, acabam
enfraquecendo e adoecendo o próprio
prazer e prejudicando a vida da família.
Você pode realmente fazer um belo
caminho com as paixões, o que significa
guiá-las cada vez mais em um projeto de
doação e auto-realização plena, que
enriquece as relações interpessoais
dentro da família.
Não implica abrir mão de momentos
de intensa alegria, mas aceitá-los como
outros momentos de doação generosa,
da espera paciente, do cansaço
inevitável, do esforço por um ideal.
AL 148
107. A questão é ter a liberdade de aceitar que o prazer encontra outras formas
de expressão nos diversos momentos da vida, conforme as necessidades do
amor recíproco. Nesse sentido, a proposta de alguns mestres orientais
queinsistem em expandir a consciência, para não se prenderem a uma
experiência muito limitadaque fecha nossas perspectivas.
Essa expansão da consciência – Não é
a negação ou destruição do desejomas
sua expansão e perfeição. AL 149
108. A necessidade sexual dos
cônjuges - Não é objeto de
desprezo e “não está de
forma alguma questionando
essa necessidade”. AL 150
109. Sexualidade, … realismo saudável.
Porque não podemos ignorar que a
sexualidade muitas vezes é
despersonalizada e tambémrepleta de
patologias, de modo que “se torna cada vez
mais ocasião e instrumento de afirmação
do próprio Eu e de satisfação egoísta
dos próprios desejos e instintos”.
Nessa época torna-se muito arriscado que
a sexualidade também seja possuída pelo
espírito venenoso de "usar e jogar fora".
O corpo do outro é freqüentemente
manipulado, como algo que se retém
enquanto proporciona satisfação
e é desprezado quando perde sua
atratividade.Podemos ignorar ou ocultar
as constantes formas de dominação,
arrogância, abuso, perversão e violência
sexual, que são produtos de um desvio do
significado desexualidade e que enterram a
dignidade dos outros e o chamado ao amor
sob uma obscura busca de si mesmo? AL153
110. Vale lembrar que, mesmo dentro do casamento, a sexualidade pode se tornar uma
fonte de sofrimento e manipulação - - - que a sexualidade deve ser assunto de
conversa entre os esposos: São Paulo levantou a possibilidade de adiar as relações
sexuais por um tempo, mas "por comum consentimento" (1 Co 7,5). AL 154
111. Quando a preciosa pertença
recíproca se torna um
domínio, “a estrutura de
comunhão na relação
interpessoal muda
essencialmente”.
Na lógica da dominação,
o dominador tambémacaba
por negar a sua própria
dignidade, e acaba por
deixar de "identificar-se
subjectivamente com o seu
próprio corpo", uma vez que
o despoja de todo o sentido.
Ele experimenta o sexo como
uma fuga de si mesmo e como
uma renúncia à beleza da
união. AL155
112. No casamento, esta “submissão” recíproca adquire um significado
especial, e é entendida como uma pertença mútua livremente
escolhida, com um conjunto de notas de fidelidade, respeito e cuidado.
A sexualidade está indissociavelmente ao serviço dessa amizade
conjugal, porque está orientada para a vida plena do outro. AL156
113. O ideal do casamento não pode ser configurado apenas como uma doação generosa e sacrificial,
onde cada um renuncia a todas as necessidades pessoais e se preocupa apenas em fazer o bem ao
outro sem nenhuma satisfação. Lembremos que um verdadeiro amor também sabe receber do outro,
é capaz de se aceitar vulnerável e carente, não abre mão de acolher com gratidão sincera e feliz as
expressões corporais de amor em carícias, abraços, beijos e relações sexuais. sindicato AL 157
114. «Muitas pessoas que vivem sem casamento, não só se dedicam à sua família de
origem, mas muitas vezes prestam grandes serviços no seu círculo de amigos, na
comunidade eclesial e na vida profissional [...] - Muitos, igualmente, colocam a sua
talentos a serviço da comunidade cristã na forma de caridade e voluntariado.
115. Depois, há aqueles que não se casam porque consagram a vida
ao amor de Cristo e dos irmãos. A sua dedicação enriquece
extraordinariamente a família, na Igreja e na sociedade» Al 158
116. A virgindade é uma forma
de amar. Como sinal,
recorda-nos a urgência
do Reino, a urgência de
se entregar ao serviço
evangelizadorsem reservas
(cf. 1 Cor 7,32), e é um
reflexo daplenitude do céu
onde "nem os homens se
casarão nem as mulheres
se casarão"(Mt 22,30).
os diferentes estados de
vida se complementam, de
tal forma que um pode ser
mais perfeito em algum
sentido e outro pode ser de
outro ponto de vista.
AL 159
117. «Não se trata de diminuir o valor do matrimónio em favor da
continência», e «não há fundamento para uma suposta oposição [...]
Se, segundo uma certa tradição teológica, se fala do estado de
perfeição (status ), não se faz pela continência em si, mas em relação
a toda a vida fundada nos conselhos evangélicos». AL 160
118. Virgindade e
casamento são, e
devem ser, formas
diferentes de amar,
porque “o homem
não pode viver
sem amor.
Ele permanece
para si um ser
incompreensível,
sua vida não tem
sentido se o amor
não for revelado
a ele». AL 161
119. O celibato corre o risco de ser uma solidão confortável, que dá liberdade
para se movimentar com autonomia, mudar de lugar, tarefas e opções, dispor
do próprio dinheiro, conviver com pessoas diferentes conforme a atração
do momento. Nesse caso, o testemunho de pessoas casadas brilha...
120. …encontrar
em alguns
matrimônios um
sinal claro da
fidelidade generosa
e inabalável de
Deus à sua
Aliança, que
estimula os seus
corações a uma
disponibilidade
mais concretae
oblativo
AL 162
121. Talvez o cônjuge não seja mais
apaixonado por um desejo sexual
intenso que o move para a outra
pessoa, mas sente o prazer de
pertencer a ela e de pertencer a ela,
de saber que não está sozinho, de
ter um "cúmplice" que sabe tudo
sobre ele. vida e sua história
e que compartilha tudo
Não podemos prometer a nós
mesmos ter os mesmos sentimentos
ao longo de nossas vidas. Por outro
lado, podemos ter um projeto
comum estável, comprometermo-
nos a amar uns aos outros e viver
juntos até que a morte nos separe,
e viver semprerica intimidade.
122. O amor que
prometemossupera toda
emoção, sentimentoou humor
emborapode incluí-los.
É um desejo mais profundo,
comuma decisão do coração
que envolve toda a existência.
Assim, em meio a um
conflitonão resolvido, e
embora muitos sentimentos
confusos rodem o coração, a
decisão de amar, de pertencer
um ao outro, de compartilhar
toda a vida e de permanecer
apaixonado se mantém viva
todos os diase perdoando.
Cada um dos dois segue um
caminho de crescimento e
mudança pessoal.
No meio desse caminho,
o amor celebra cada passo
e cada nova etapa.
AL 163
123. Quando os outros não conseguem mais reconhecer a
beleza daquela identidade, o parceiro apaixonado
ainda consegue percebê-la com o instinto do amor, e
o afeto não desaparece. - Reafirma a sua decisão de
pertencer a ela, volta a escolhê-la, e exprime essa
escolha com uma proximidade fiel e cheia de
ternura. A nobreza da sua opção por ela, porque
intensa e profunda, desperta um novo tipo de emoção
no cumprimento daquela missão conjugal.
124. Mas nada disso é possível se o Espírito Santo não for invocado, se não
clamarmos todos os dias pedindo a sua graça, se não buscarmos a sua força
sobrenatural, se não quisermos derramar o seu fogo sobre o nosso amor para
fortalecê-lo, guiá-lo e transformá-lo em cada nova situação. AL 164
125. LIST OF PRESENTATIONS IN ENGLISH
Revised 1-11-2022
Advent and Christmas – time of hope and peace
All Souls Day
Amoris Laetitia – ch 1 – In the Light of the Word
Amoris Laetitia – ch 2 – The Experiences and Challenges of Families
Amoris Laetitia – ch 3 - Looking to Jesus, the Vocation of the Family
Amoris Laetitia – ch 4 - Love in Marriage
Amoris Laetitia – ch 5 – Love made Fruitfuol
Amoris Laetitia – ch 6 – Some Pastoral Perspectives
Amoris Laetitia – ch 7 – Towards a better education of children
Amoris Laetitia – ch 8 – Accompanying, discerning and integrating
weaknwss
Amoris Laetitia – ch 9 – The Spirituality of Marriage and the Family
Beloved Amazon 1ª – A Social Dream
Beloved Amazon 2 - A Cultural Dream
Beloved Amazon 3 – An Ecological Dream
Beloved Amazon 4 - An Ecclesiastical Dream
Carnival
Conscience
Christ is Alive
Deus Caritas est 1,2– Benedict XVI
Fatima, History of the Apparitiions
Familiaris Consortio (FC) 1 – Church and Family today
Familiaris Consortio (FC) 2 - God’s plan for the family
Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – family as a Community
Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – serving life and education
Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – mission of the family in society
Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - Family in the Church
Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar
Football in Spain
Freedom
Grace and Justification
Haurietis aquas – devotion to the Sacred Heart by Pius XII
Holidays and Holy Days
Holy Spirit
Holy Week – drawings for children
Holy Week – glmjpses of the last hours of JC
Human Community
Inauguration of President Donald Trump
Juno explores Jupiter
Kingdom of Christ
Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia
Saint John Paul II, Karol Wojtyla
Saint Joseph
Saint Leo the Great
Saint Luke, evangelist
Saint Margaret, Queen of Scotland
Saint Maria Goretti
Saint Mary Magdalen
Saint Mark, evangelist
Saint Martha, Mary and Lazarus
Saint Martin de Porres
Saint Martin of Tours
Sain Matthew, Apostle and Evangelist
Saint Maximilian Kolbe
Saint Mother Theresa of Calcutta
Saints Nazario and Celso
Saint Philip and James the lesser
Saint John Chrysostom
Saint Jean Baptiste MarieaVianney, Curé of Ars
Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia
Saint John of the Cross
Saint Mother Teresa of Calcuta
Saint Patrick and Ireland
Saing Peter Claver
Saint Robert Bellarmine
Saint Therese of Lisieux
Saints Simon and Jude, Apostles
Saint Stephen, proto-martyr
Saint Thomas Becket
Saint Thomas Aquinas
Saints Zachary and Elizabeth, parents of John Baptist
Signs of hope
Sunday – day of the Lord
Thanksgiving – History and Customs
The Body, the cult – (Eucharist)
The Chursh, Mother and Teacher
Valentine
Vocation to Beatitude
Virgin of Guadalupe – Apparitions
Virgin of the Pillar and Hispaniic feast day
Virgin of Sheshan, China
Vocation – mconnor@legionaries.org
WMoFamilies Rome 2022 – festval of families
Way of the Cross – drawings for children
For commentaries – email –
mflynn@legionaries.org
Fb – Martin M Flynn
Donations to - BANCO - 03069 INTESA
SANPAOLO SPA
Name – EUR-CA-ASTI
IBAN – IT61Q0306909606100000139493
Laudato si 1 – care for the common home
Laudato si 2 – Gospel of creation
Laudato si 3 – Human roots of the ecological crisis
Laudato si 4 – integral ecology
Laudato si 5 – lines of approach and action
Laudato si 6 – Education y Ecological Spirituality
Life in Christ
Love and Marriage 12,3,4,5,6,7,8,9
Lumen Fidei – ch 1,2,3,4
Mary – Doctrine and dogmas
Mary in the bible
Martyrs of Korea
Martyrs of North America and Canada
Medjugore Santuario Mariano
Merit and Holiness
Misericordiae Vultus in English
Moral Law
Morality of Human Acts
Passions
Pope Francis in Bahrain
Pope Francis in Thailand
Pope Francis in Japan
Pope Francis in Sweden
Pope Francis in Hungary, Slovaquia
Pope Francis in America
Pope Francis in the WYD in Poland 2016
Passions
Querida Amazonia
Resurrection of Jesus Christ –according to the Gospels
Russian Revolution and Communismo 1,2,3
Saint Agatha, virgin and martyr
Saint Agnes of Rome, virgin and martyr
Saint Albert the Great
Saint Andrew, Apostle
Saint Anthony of the desert, Egypt
Saint Anthony of Padua
Saint Bernadette of Lourdes
Saint Bruno, fuunder of the Carthusians
Saaint Columbanus 1,2
Saint Charles Borromeo
Saint Cecilia
Saint Dominic Savio
Saint Faustina Kowalska and thee divine mercy
Saint Francis de Sales
Saint Francis of Assisi
Saint Francis Xaviour
Saint Ignatius of Loyola
Saint James, apostle
Saint John, apsotle and evangelist
126. LISTA DE PRESENTACIONES EN ESPAÑOL
Revisado 1-11-2022
Abuelos
Adviento y Navidad, tiempo de esperanza
Amor y Matrimonio 1 - 9
Amoris Laetitia – ch 1 – A la luz de la Palabre
Amoris Laetitia – ch 2 – Realidad y Desafíos de las Familias
Amoris Laetitia – ch 3 La mirada puesta en Jesús: Vocación de la
Familia
Amoris Laetitia – ch 4 - El Amor en el Matrimonio
Amoris Laetitia – ch 5 – Amor que se vuelve fecundo
Amoris Laetitia – ch 6 – Algunas Perspectivas Pastorales
Amoris Laetitia – ch 7 – Fortalecer la educacion de los hijos
Amoris Laetitia – ch 8 – Acompañar, discernir e integrar la fragilidad
Amoris Laetitia – ch 9 – Espiritualidad Matrimonial y Familiar
Carnaval
Conciencia
Cristo Vive
Deus Caritas est 1,2– Benedicto XVI
Dia de todos los difuntos
Domingo – día del Señor
El camino de la cruz de JC en dibujos para niños
El Cuerpo, el culto – (eucarisía)
Encuentro Mundial de Familias Roma 2022 – festival de las familias
Espíritu Santo
Fatima – Historia de las apariciones
Familiaris Consortio (FC) 1 – iglesia y familia hoy
Familiaris Consortio (FC) 2 - el plan de Dios para la familia
Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – familia como comunidad
Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – servicio a la vida y educación
Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – misión de la familia en la sociedad
Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - participación de la familia en la iglesia
Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar
Fátima – Historia de las Apariciones de la Virgen
Feria de Sevilla
Haurietis aquas – el culto al Sagrado Corazón
Hermandades y cofradías
Hispanidad
La Iglesia, Madre y Maestra
La Comunidad Humana
La Vida en Cristo
Laudato si 1 – cuidado del hogar común
Laudato si 2 – evangelio de creación
Laudato si 3 – La raíz de la crisis ecológica
Laudato si 4 – ecología integral
Laudato si 5 – líneas de acción
Laudato si 6 – Educación y Espiritualidad Ecológica
San Marco, evangelista
San Ignacio de Loyola
San Marco, evangelista
San Ignacio de Loyola
San José, obrero, marido, padre
San Juan, apostol y evangelista
San Juan Ma Vianney, Curé de’Ars
San Juan Crisostom
San Juan de la Cruz
San Juan N. Neumann, obispo de Philadelphia
San Juan Pablo II, Karol Wojtyla
San Leon Magno
San Lucas, evangelista
San Mateo, Apóstol y Evangelista
San Martin de Porres
San Martin de Tours
San Mateo, Apostol y Evangelista
San Maximiliano Kolbe
Santos Simon y Judaa Tadeo, aposttoles
San Nazario e Celso
San Padre Pio de Pietralcina
San Patricio e Irlanda
San Pedro Claver
San Roberto Belarmino
Santiago Apóstol
San Tomás Becket
SanTomás de Aquino
Santos Zacarias e Isabel, padres de Juan Bautista
Semana santa – Vistas de las últimas horas de JC
Vacaciones Cristianas
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