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Passageiros do Tempo

  1. Passageiros do tempo Josane Peer “Minha primeira estrofe da alma” 1
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  3. BIOGRÁFIA Poeta, Compositor, Letrista, Músico e Produtor Artistico. Atuou em grupos de rock, como:Inhumanos (BA), Madrasta-Mãe (SP) e hoje segue carreira solo. No meio literário participou de Antologias pelas Editoras:Physis, Andross (SP) e Lítteris (RJ),Diretor da APACESP (Associação de Produtores e Agentes Culturais do Estado de São Paulo), e recém eleito Membro Correspondente da Academia de Artes de Cabo Frio-RJ (ArtPop). Contatos : Josane Peer (11)8255-2390 MSN e Orkut: never-land2009@hotmail.com josanepeer@myspace.com ww.myspace.com/josanepeer www.palcomp3.com.br/josanepeer http://clubecaiubi.ning.com/profile/Peer http://www.oinovosom.com/ http://www.pleimo.com/peer http://twitter.com/poetadorock http://peerrock.blogspot.com/ http://noisecall.com/POETADOROCK 3
  4. Agradecimentos Especiais: Ao Universo, á Minha Mãe Rosália e sobrinhas,W.T.Tede Silva, Hélio Braz, Prof.Ediney Santana, os irmãos Ydelmar e Lindomar de Oliveira e Jussiê ,Héliomar e Hélio, Eliciane Alves, Preto Paulo, Juliana Gimenes, Josane Tonello, Moacir Barbosa (Bicho Raro) á poetisa e escritora Sílvia Mendonça, aos poetas e escritores de Pontes Culturais por Izabelle Valladares (em especial), De Luna Freire, Sra.Lúcia Pio e Bia, Renata Viana, Luana Lima, Regina Galdino e todos os meus amigos e pessoas que me apoiaram e também aos críticos. 4
  5. 1a edicao - 1a impressão Direção Geral: Josane Peer Revisão: Josane Peer Capa: Anjo Produções Gráficas Projeto Gráfico/ diagramação: Anjo Produções Gráficas DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 48 do Código Penal. ISBN : Impresso no Brasil Printed in Brazil 2010 5
  6. A Poesia do Submundo Por: Ediney Santana* A poética de Josane Peer não nasceu com a escrita, nasceu no canto, na música. Poucos são os letristas de canções que merecem o epitáfio de poeta, Peer merece. Autor de verbos cortantes e imagens aterradoras sobre nossa cambaleante humanidade Peer se insere no contexto máximo de quem faz da arte confissão e fé de ser. É quase impossível separar Peer da música ou literatura, sabemos o quanto é a música sua paixão primeira, no entanto a palavra sempre lhe foi mais generosa; como foi também com Renato Russo, Jim Morrison, Cazuza ou John Lennon. O fazer poética de Josane Peer se insere na bem sucedida mistura entre o Romantismo e Simbolismo o que não raro nos oferece uma deliciosa seleta de versos repletos de imagens e mergulhos profundos na alma humana. Cada verso de Peer é urbanamente hermético, não é uma leitura fácil sua escrita, embora seja um sujeito forjado na essência da cultura pop, Peer é dado os hermetismos clássicos. Pop sim, mas impiedosamente clássico no trato com a língua portuguesa. Tive o prazer de conhecê-lo e conviver com ele durante anos, pude acompanhar seu incansável trabalho artístico o qual a Bahia não soube reconhecer, pude velo nas escadarias do Centro Educacional Teodoro Sampaio, em Santo Amaro-Ba, compondo instantaneamente inúmeras canções, como se estivesse em profundo transe artístico. Seu talento era inegável tanto quanto 6
  7. seu sofrimento por não se reconhecido ou ao menos respeitado como artista. É com alegria que vivo esses novos tempos em que as tecnologias felicitam a produção artística de inúmeros músicos e escritores, com alegria vejo o império dos “donos” da cultura desabar. Um novo mapa cultural vai aos poucos se desenhando no país, novas e antigas vozes antes ignoradas ganham as ruas sem o carimbo das poderosas corporações empresariais, escritores publicam e são lidos sem constar nas listas pré-fabricas “dos mais lidos da semana”, é com alegria que tudo isso eu presencio. Cultura e Educação andam juntas, mas no nosso país no qual políticas públicas são remendos sociais para maquiar a degradação do próprio Estado Brasileiro e milhões de pessoas são mantidas por esse mesmo Estado artificialmente na ignorância pelos processos de desarticulação da escola pública, publicar um livro é algo a ser celebrado. Celebremos então Josane Peer por ter vivo sua vida em favor da arte e nunca ter machucado ninguém, celebremos suas palavras, palavras coloridas quando falam de juventude, amizade, infância, sonho e alma; palavras cinzas quando falam de injustiça, dor, tristeza, solidão e política. Celebro a você meu amigo poeta da urbanidade, da busca constante por si mesmo, pelo amor, pelo submundo que tantas vezes juntos andamos em busca de paz e respeito, celebro tua vida que é arte e construção honesta de uma Utopia a qual teu canto nunca desistiu de buscar. 7
  8. Poeta a navegar entre os sonhos da juventude e o mundo impiedoso da maturidade, da concreta realidade ao lúdico, da não aceitação da derrota a solidão longe da família, da voz acidamente delirante a compaixão pelo próximo, da palavra em favor da vida a busca pela tão sonhada paz de espírito. Das guitarras distorcidas a sempre e necessária rebeldia, do fazer solidário de poemas repletos de delicados encontros consigo ao mundo desejado. Assim se faz o letrista, poeta e inegavelmente artista passageiro do tempo: Josane Peer. * Ediney Santana é escritor, autor de diversos livros, escreve regularmente em http://cartasmentirosas. blogspot.com 8
  9. Viver é se expressar. Quem não faz um filme, escreve um livro. O cinema é uma industria, a musica é um vicio, o teatro é a arte do desespero, a poesia é o ultimo refugio da dignidade, da identidade, da expressão da sensibilidade humana. As midias mudam, o vinil volta, o CD acaba, todo mundo pirateia, os artistas lutam para sobreviver como nunca. Apenas a poesia é eterna, não precisa de super produção, nem casas de exibição, nem suportes fisicos elaborados, apenas a força das palavras no exercicio triunfal do que de melhor pode fazer a lingua. Assim Josane Peer, carregando toda a sensibilidade de uma geração, se expressa na poesia para seguir vivendo, ele que é um multiartista, musico, cantor, ator. Não sabemos aonde vamos, quando e onde parar, como ele diz em um de seus inspirados versos. A estrada que seguimos é mais perigosa do que cala nosso coração, garante ele. Mas a certeza, e o poeta insiste, é que sabemos que o grande momento esta na liberdade de se amar. Se amar. Quando estamos cercados, ou tentam nos paralisar, ou tentam nos reduzir à rotina do come e dorme, eis que uma rajada de poesias desperta-nos do marasmo e mostra que "a virtude não esta contida na verdade de quem vai contar" mas sim "esta expressa no misterio que tentamos buscar." Grande Josane Peer! Que a Poesia continue tendo em você um guerreiro, pois tudo o resto é descartável mas ela é essencial! Tede Silva Diretor,Ator,Compositor,Escritor,Artista Multimídia Atualmente reside na França 9
  10. A casa torta Prisioneiros do abismo solidão Repletos de vazio Estranha multidão A mesa posta sem resposta Alma sem lar a casa torta A cama é quente O riso é frio Indiferente amor servil São fantasmas que nos vestem De loucas fantasias Á procura da saída sem sair da escuridão Escuridão Prisioneiros do abismo solidão Repleto de vazio Estranha multidão A cor da Rosa A cor da Rosa é Mistério A cor da Rosa de infinito Ton Tom de arco-íris do olhar Que desperta o verdadeiro Som Desperta a Pétala Flor -Mulher 10
  11. A cor da Rosa é essência Real A cor da Rosa De fragrância Natural De um jeito terno Que é só teu...teu...teu Sublime de Ser A cor da Rosa È bam mais que Arte de estar Que se quer descobrir Ao recôndito Prazer de se Dar De revelar-se em Rara beleza A Deusa-Mulher A Deusa-Mulher A Deusa-Mulher! VIDAS Vidas se prostituem Em busca de outras vidas Tentando se encontrar Perdida consciência De luz...ausência É o que há Na pálidez espectral do olhar Falange de seuisos corpos Sedentos de ser Cobertos de amores vãos Onde outrora beleza exposta 11
  12. Jaz agora corrompida No sempre vazio de ter o que não é Nem nunca virá a ser em Vida Restará apenas o passado Como companhia No disfarce do porvir Que do futuro irá se fartar Com tua dor como conselheira Ao amanhecer por fim estando inerte Se ainda o destino quiser e estar Achar-se ao seu lado para acordar A Paulicéia Cidade de tantas vertentes Igualitária em suas desigualdades Tênue e soberba Tua louca densidade E diversidade tamanha Concreto e aço Teu coração De arranha-céus E cores profusas nos outdoors E adjacentes vias tuas Certeiras e marginais Nas horas (in) certas Do caos á pressa De se encontrar Nos desencontros Das múltiplas estações 12
  13. Leste,Oeste,Norte e Sul, De contigentes Das trilhas do Metrô Que não se pode parar Nem separar Cosmopolita multidão Cidade de sonhos dispersos E tão diversos Gritante solidão Transgredindo a inocência Perdida nos semáforos e cruzamentos Nos viadutos Em dias e noites De inteira progressão Despe contagem regressiva Correndo o tempo no Ar São Paulo meu louco amor Aqui estou de braços abertos A te abraçar Alma Blue Vestida para amar devora-me Devora minha solidão Me cubra com os lençóis secretos Misteriosos do teu coração Desnuda minha alma em transe Me vista com tua presença Me envolva com os teus sorrisos Encantados da tua essência 13
  14. Dispa-se dos teus segredos Iluminado sob o sol das noites Faz-me sonhar e amar sem medo Imaginando o paraíso em flores Vamos inventar o infinito outra vez E vestir de nudez a nossa plenitude Alma blue Alma blue Alma blue Alma blue Amor Maior Busque se tocar em Arte intensamente Transcendendo amores e paixões incandescentes Para transformar e brilhar no palco dos nossos corações Onde aceleram pulsantes No reino dos nossos sonhos Na incessante procura do nosso outro lado amante Na incessante procura do nosso outro lado amante Tão constante quanto é a eternidade Majestosa e infinita é a brevidade Enquanto dure o encanto Do nosso amor maior Enquanto dure o encanto Do nosso louco amor maior Maior amor maior amor maior amor maior 14
  15. Aqui Jaz Cidade cinza Vermelho tinto e luto Sangue e vinto tinto, Branco a cor do riso sujo Degradê,neôn e lusco-fusco Verdejante teu grito que busca De rarefeito Ar Insípido,incolor e inodora dor do paladar Uma dança sem par Rosto sem lar Trafego sem rumo Sem ter como voltar Sem ter como voar Bailado Na magistral arte de bailar Tu evocas encantos Que se manifestam Nos recônditos da alma Que sonha liberdade E se despe de tamanha vontade De plenitude presente E rege teu mundo Teu universo interior De rara beleza e explendor Transcendendo desejos e fantasias mil Que extasiam 15
  16. Os olhos famintos Ante a tua força Ante a tua feminilidade inocente Inocentemente transgressora Pronta pra nos hipnotizar Através do teu sorriso Através dos teus gestos Através de tua nudez Da tua grandeza De ser o que és Na busca incessante de prazer Na busca incessante de sonhar Ser livre Ser livre para ser eterna Ser eterna para amar! Beatinik Sputinik Seus olhos arco-íris Mergulhara por sob almas além Suas mãos mecanizadas Teciam flores de plásticos Envoltas sob bombas de chocolate Adocicando com canções tuas Corações metálicos Caminhava ele por destinos Que não tinha fins nem meios Era apenas re-começo De sí mesmo a surgir Em meios as tramas do medo 16
  17. Perdidas através das areias dos tempos Onde escorriam os sonhos Através dos muitos dedos Por entre as chaves do mistério Escondia-se do Universo Todos os segredos Beatinik Sputinik Bela Mulher Tua voz sensualmente rouca Nos convida a sonhar Soa como doce melodia Adentrando nossos ouvidos E se transformando Em bela e harmoniosa canção Viajando até nosso desarmado espírito Embevecido á exaustão No compasso mais que perfeito da emoção Faz-nos pulsar mais forte Ao sabor de indescritíveis desejos O nosso hipnotizado coração Que imaginas querer desvendar Teus mistérios e segredos De bela mulher que tu és Independente do teu estado civil Quer intensamente vivenciar E sentir o teu querer, o teu pulsar, O teu olhar,te sentir ,te tocar E por ti te fazer delirar 17
  18. De desmedido e incomensurável prazer, Prazer proibido Adentrar o teu universo de feminino ser E chegar juntamente contigo Na plenitude de intermináveis gozos divinais Às portas do teu íntimo paraíso... Blue Baby Leve voa pousa e repousa Suave canta trança e encanta Nada é mais distante agora Só resta o infinito Gôtas de silêncio afloram E tecem o grito Dos momentos Loucos pensamentos germem Se perdem no espaço E que se transformam belos Em laços e abraços Dos momentos Dos meus olhos rubros Que procuram silêncio Impressos gritos no escuro Alma dor sentimento 18
  19. Blues da solidão As vezes a dor tão suave Quanto sonhar amor Um só amar é perigoso Melhor sonhar a dois Blues da solidão que me consola Inconsolável fúria atroz Alma inacabada Enlouquecida Refém do ser Algoz que sou Boneco de Louça Vem me carregar sou teu big baby Compor uma canção Fúnebre de ninar fúnebre de ninar fúnebre de ninar Quer me carregar e me jogar ao chão Porta fora aberta do sagrado coração de sangue Sangue maternal,sangue maternal Sou teu bebê (sou teu bebê) Quero respirar Sou frágil, 19
  20. frágil, frágil bebê Boneco de louça Guardado na estante Esquecido em qualquer lugar Parte de um todo Da memória viva De um berço tumular De um berço tumular De um berço tumular Botão em flor Pequenina feita em flor botão Teu sorriso de menina-mulher Me diz quantos segredos tem teu coração? Me diz destino afinal O que essa moça quer? Cabelos Pelos pêlos capilares Ondalejantes cacheados e suaves Crespos,lisos entrelaçados Em muitas ramagens 20
  21. Vestem-se e despem-se aos milhares As cabeças em seus cortes Adereços e recortes E retoques Secos & Molhados Fios aos montes Retos...curtos...curvos...longos Pelas pontas...soltas presas, Vem de monta Para brilhar,molhar,alisar,massagear,secar,remodelar Tipo trançado,channel E tudo mais que for possível Pelo bem da ética e da estética Todos os penteados todos os estilos Variados pelos pêlos capilares Molduram faces, decoram modelos e tipos Criam moda da terra,ao mar, ao céu Sugerem dos cabelos outros e novos arquétipos 21
  22. Cavaleiros da Ordem Somos Cavaleiros da Ordem E vimos em Missão de Paz Irradiar Amor na Terra Honradamente Apraz Preservar a Natureza-Mãe Amar à Deus e ao Semelhantes E fazer o Bem Sem olhar a quem Nem mesmo o Tempo e à Morte Pode nos vencer Somos Eternos em Irmandade Nada temos à temer Avante Cavaleiros...Avante Cavaleiras... Na comunhão da Luz O Amor é o Caminho Que assim sejas! 22
  23. Cenário Neste cenário imperfeito de desilusão Quero partir Pegar carona Pela estrada afora Do teu beijo E me perder No infinito Teus abraços Nos delírios Teus desejos... Conformismo Conformismo Vem com o exílio Que se farta e me devora E me derrota com a fome Que assola e arrebenta a consciência De todo o ser E a morte trás o caos que se avizinha Sem demora Com o mal que sempre entorta Os caminhos do nascer Hipocrisia é poesia Que arrota ignorância Sacra ,sangra e espanca toda a forma de viver E explode e enriquece o egoísmo que empobrece 23
  24. E apodrece a nossa espécie Em toda forma de poder Nos privando de sobreviver Sempre dispostos a matar E não morrer Nos privando de sobreviver Sempre dispostos a matar E não morrer Desejo Desejos conhecer-te na profundidade Do teu ser mais pleno Na serenidade do teu sentir Na magnetude do teu pulsar Na tua ânsia saudável de viver No teu desejo intimo e recôndito de amar Te adoro Na tríade sublimal simbiose Do corpo, da alma e do coração Desplugar Minha alma desplugada está Da minha mente a se desligar Repleta de solidão Deste vazio a vagar Enquanto não( des) cançar Nada ainda vai restar O que desta será feito 24
  25. Por obra do destino Só o caso por sí mesmo A predestinar O que almejas agarrar E teima em pensar No impedimento de sonhar Onde não há mais lugar Por onde possa escoar e ecoar Se há muito pouco (Por efeito parafuso ou desuso) Minha alma desplugada está... Ecos Minha voz ecoa Em acordes densos e cortantes Emitindo díspares emoções constantes Em imersas ebulições adiante E só eu sei O quanto isso me é gratificante Deveras inspirativa Vital e importante Expulsar os meus demônios interiores Meus medos, mitos, dores e rancores Combustível plenamente essencial Para estar de mãos dadas O Bem com o Mal 25
  26. Do além cantar Canto para o espaço infinito Canto para a noite sonhar Canto para a minha morte Canto para a vida sem par Canto para o riso do pranto Canto para a tristeza espantar Canto para os excluídos de liberdade Canto para os sinos dobrar Canto para os caminhantes Canto para os tortos a vagar Canto para os que no trem partiram Canto para os que estão por chegar r Canto para o Silêncio Canto para o tempo a bailar Canto para a dor dos ais que persiste Canto pra quando a morte chegar Canto para o meu torto canto Canto para o Além do voar Ensinar e aprender... Amando 26
  27. Aprender contigo E incomensuravelmente Mesmo que distraídamente Em fantasias ter-te Serias sublimal Querer-te em Arte Destarte ensinar-me Os mistérios Dos desejos inconscientes Na maestral pureza Do teu Feminino dom de sê-la A ensinar-me Nos meandros de "proibidas" Sensações que a paixão Despertas E incontinente sob a epiderme Com aguçada sagacidade e perspicácia E de desejos febris me invades... Tomam-me de assalto solene Debalde tão somente... Amar-te! Esperanças Tudo o que passou Vou deixar pra trás Nasce um novo tempo Pra re-começar Agora é hora de sorrir O sol brilha por nós dois 27
  28. E as nuvens se dissipam Com o pulsar das horas Vou seguir em frente Pela estrada a fora E nas curvas do destino vou Trilhar o meu caminho Não desistir jamais Até chegar ao fim Não desistir jamais Até chegar ao fim Fecho as cortinas do passado E deixo atrás da porta O presente aqui e agora É o que me importa Meu amor Esvair-se P/estevão in memorian Qual o real sentido da vida? Por que sofrer tanto Perante a inexorável ventura da morte? Qual o verdadeiro sentido da existência? Por que tristeza,dor e pranto? 28
  29. Por que em uma fração de segundo Se esvai todo e qualquer resquício De consciência? Quando parecíamos estar vivos? Por que se autoanular E se entregar no vazio negando toda essência? Por que desistir? No meio do caminho? Por que subtrair-se e quedar-se ante aos desafios? Que nos impõe o destino Por que fraquejamos? Por que? Quais as respostas pra tantas questões? Por que após muito lutarmos caímos Como vencidos? Vencidos pelo cansaço e fechamos os olhos Para sempre?por que?por que? Por que ?finalmente? Por que ,perecer,fenecer, morrer Eternidade In memorian:Cássia Eller Vou pegar estrada Para algum ponto de partida p’ro final Interminável de mim mesmo No sorriso da tristeza da aurora A esperança plena se veste De tons imaginários 29
  30. Uma sonora viagem Silenciosa Que agora grita Eternidade! Uma sonora viagem silenciosa Que agora grita Eternidade! Exato êxtase Quando me inspirar Na tua expiração Não sei se vai caber ou não Do senso a sensação Ao explodir mil gestos nús De ti profana erupção Primaveril floral estão Tua densa relva em profusão De intensa seiva o pulsar Da ação Íntimo cosmo em expansão De sermos uno aos turbilhões No exato êxtase de estar então No exato êxtase de estar então 30
  31. F... Da noite és perfeita dama Entre furtivas paixões Que clama alcova e foge Por entre lençois teus sonhos em chamas A realidade amanhece em suas tramas Tecem feroz... Avida já não é mais Um mar de rosas Nem tamouco de estrelas é coberto teu chão Onde lá no fundo suplica tua alma Reinvindica a calma Faminta de amor e completa afeição Quem pensas que tú és mera aventura Redondamente se enganas Choras ao cair da cama Inútilmente se trae para fazer tua fama Pois eles não sabem que do teu sagrado seio Divinamente repousa A mãe – menina-mulher Que sonha esperança A heroína que és Quase que semi-deusa Tão pura , tão nua F... 31
  32. Filhos do vício Há um grave preconceito Que nos foi imposto Quando saímos da ilusão Invadimos sem licença O adulto mundo da razão Não somos culpados Sim, somos vítimas Da incompreensão Que vem da criminosa dúvida Dívida de ser vida Neste mundo cão Nós hoje somos jovens Com pressa de chegar A algum lugar Que o destino aponta Mas...queremos retornar Somos só filhos Filhos do vício Do vício da existência Que as vezes nos impede E nos mata de sonhar Que as vezes nos impede E nos mata de sonhar 32
  33. Flor da liberdade Sonho acordado E viajo em um mundo imaginário Rico em miragens flutuam No instante do horizonte de um espaço Vôo e vejo a clara percepção Dos olhos nús Gritam em lembranças vivas Que ocultam gotas De silêncio frágil Fragmento belo De silêncio frágil Fragmento belo Onde me perco e me acho Na eternidade plena de um abraço Dessas noites que emergem como pássaros Cantam inspirações e poesias e delírios, sonhos Infinitos como a flor da liberdade 33
  34. Flor Marginal A Flor Marginal exala o perfume ocre Em poesias acídas de Tons atonais Em suas cores Piscodélicas e Dissonantemente Desconcertantes a despojar as carapaças De nossos inconscientes e despertando Para a delicada crueza da realidade Nua Que se finge de ilusão Flor Marginal Perpétua sejas Nos teus jardins do Esperançar Conjugando o verbo Liberdade E desconstruindo o caos da hipocrísia Reinante que teima com seus subterfúgios O verdadeiro sentido de SER do humano ser Eclipsar Que teu perfume aguce todas as narinas E fossas nassais Que tuas cores despertem e façam toda a íris Contida no semblante a enxergar Que tua acída poesia possas enfim E dissonante canção atonal Fazer todo consiciente espirito que jaz Na orbe terrestre Para o Por Vir de uma nova consciência Igualitária e despida de egos Se fazer ser ouvida a todos grotões E Nações do mundo E se fazer de vez o todo amâgo nascente Inssurgir-se na forma de advérbio crescente Dessa eterna busca Revolucionar 34
  35. Florescência Arvores,ramagens,frutos,folhas e flores Verdes miragens,paisagens e cores Coloridos ramalhetes de serena plenitude Seiva...sementes... de aromas tão doces Ginoceu...androceu... Pairam vicejantes e amigas De germinante botão desperta a pétala Sublimes sonhos de clorofila Hão de preencher de Vida a Terra! Fuga Os confins do mundo São só meras imagens Que povoam e flutuam os espaços Falidos da minha cabeça Não importa agora se o tempo Retrocede ou avança Não levará nada a nenhum lugar Os pensamentos se perdem Nas vagas lembranças Nos momentos de serenidade Que o instinto da fuga estraçalham junto Com as fantasias O brusco e o angustiante vôo para o nada Se confundem em seus próprios instintos E não haverá um único sentimento pressentido 35
  36. Que venha a resgatar-me Da misericórdia de Deus E agora o que será da vida? O que será do meu último instante? E agora o que será da vida? O que será do meu último instante? Gritos do silêncio É violenta e cruel a dor que trago em mim Deixou marcas no meu corpo É o preço pago pelo progresso nocivo Em trocada nossa liberdade A nossa falsa liberdade A nossa falsa liberdade O vento corta o meu rosto Silencia suspeito ao grito que ecoa na cidade O vento corta o meu rosto Silencia suspeito ao grito que ecoa na cidade É só a fúria que se desenha nas palavras É só a noite cujo o desejo se retrata E voa alto rumo ao céus sem asas E voa alto rumo aos céus sem asas É como a droga que entorpece os nossos sonhos Entrega-nos a vida a escuridão Turva-nos a voz e cala o nosso próprio mundo Não há chance de voltar mais o perdão Não há chance de voltar mais o perdão Não há chance de voltar mais perdão Que sobrevoa os quatro cantos da cidade 36
  37. Me violentam me jogam aos pés dessa cidade E me arranca alma sob o sol dessa cidade Cujo grito ecoa os quatro cantos da cidade É como a droga que entorpece os nossos sonhos Entrega-nos vida a escuridão Turva-nos a voz e cala o nosso próprio mundo Não há chance de voltar mais o perdão Não há chance de voltar mais o perdão Não há chance de voltar mais o perdão Grupos de exterminio Grupos de extermínio fuzilam nossos sonhos Nos matam o futuro e assassinam crianças Famintas, perdidas de amor sem perdão Em troca do escuro seqüestram nossos dias E as noites que talvez nunca virão E as noites que talvez nunca virão Semeiam com sangue a revolta e a miséria Com derrubam toda uma nação Não haverá nunca a chance de vida Será se houver sangue nas faces ,nas mãos Quem escreverá a poesia O que será destes pobres inocentes Condenados a não ver mais a luz do dia? Estendi a mão Dá-me violência Recebi o ódio Como gratidão 37
  38. Abri meu coração Não obtive clemência Quando quis a paz Nos deram a morte E das guerras nos deram ilusão Ilusão...ilusão... O que será do futuro?o que será de nós? Se provocaram da vida um aborto E mataram os nossos sonhos Nossos pais,nossa pátria,nossos heróis O que será do futuro? O que será de nós Se provocaram da vida um aborto? E mataram os nossos sonhos Nossos pais ,nossa pátria, nossos anjos E assassinaram os heróis tudo pela dor La Fêmme Passion Como definir teus estágios e encantos? Como definir tua intuiva beleza Que enobrece e conquistas Por onde passas? Encantos de menina Menina em flor Feito mulher Na fragrancia cristalina Que seduz e domina Nossos instintos Ainda que possas parecer 38
  39. Que não se quer Sutil paixão e explendor Que feminal e plena personificas Na sensualidade premente Que instigas E convidas a bailar Mil sonhos e noites De prazer Prazer entre Pétalas e Botões No paraíso dos Gineceus E no Phoênis das muitas Dianas E Deusas de Elfos e Afrodites Renascidas Na virtude do desabrochar-se Ante ao toque feminal de Ser Deste belo e divino SER Natural e tão cósmico Tão intímo Tão leve e marcante La Femme Passion Que nos convida A infinitasmente No Amor Platônico Se inspirar Da inspiração De desnudamente Teu mistérios desvendar La Femme Passional Um indescritível Cheiro da Prefeita Fragrância De sensual liberdade no AR 39
  40. Lua Rubra Meu corpo sofreu amputação do tempo Levou consigo as lembranças perdidas Ao vento Por um instante eu pensei Ter achado a liberdade Que se encontrava entre prisões De conscientes crueldades E a paz que eu tinha em mim guardada Nos lábios traíam um gosto de guerra A viajar por momentos sóbrios De inebriadas solidões eternas Há de extinguir a vida Companheira minha morte O que será do futuro de um passado Ao inferno me devolve Ao fim... Aos caos da tua língua Cujo o corpo quero esquecer Esquecer que eu existo Da indiferença me refazer Refugiar-me do meu nada Compreender o quanto fui tudo Pedir ao sol pra que se apague E voltarmos para o escuro 40
  41. Há de extinguir a vida Companheira minha morte O que será do futuro De um passado Ao inferno me devolve Ao fim... Da lua rubra Luz Vou dar a luz a tua luz, a meia-luz Por inteiro grávido de Amor Na gravidade do espaço-coração Um novo ser Chamado sentimento Na aurora virginal dos tempos Leve soprar da Eternidade Claro alvorecer O grito libertário do sonho igual A bordo da esperança plena Serena plenitude De um novo plano astral A bordo da esperança plena Serena plenitude De um novo plano astral 41
  42. Magia do existir Descortinar horizontes É adentrar o âmago dos teus olhos É partilhar dos teus sonhos É compor uma canção É ser mais veloz que o tempo Nos permitir aos pensamentos Se desvelar na emoção E não me importa nada além O que me importa agora é tudo Que vem de tí meu bem É enxergar o mais profundo Com o saber da inocência do sentir Perpetuar tesouros do amor Na magia do existir Mary Hellen Blues Além dos limites dos sonhos Nas linhas do coração Se desenham os momentos futuros Palco para a imaginação Uma nova realidade Para a transformação Do nosso ser humanidade Do infinito o soprar 42
  43. Vem me abraçar com teu olhar de luz Pintam as cores dos dias Nos conduz a trafegar Na eternidade por quase um segundo Invencível ao tempo superas a morte Nos brinda ávida em felicidade Na flor de uma canção Brotar a semente mais lindo do amor Universal do coração Oh! Mary Hellen Blues Do nosso coração Mistérios Quão silentes Mistérios Tomam-me de assalto a alma E meu corpo invades? Tão intensa e Proibida Que me excitas e evocas E impele-mes a convidar-te A querer contigo Banhar-se de nuas sensações E fazer-te Amor com Arte? Mutações Não precisam de dentifrícios 43
  44. Os uivantes caninos Antissépsia sem artificialismos A antissépsia Não usam molas Os saltos dos felinos Que traçam sete vidas teus destinos De garras siamesas E as aranhas tuas teias tecem Multiplicam lares com tuas próprias vestes Pós borboletas Bichos-da-seda Despertam vidas em sombras tamanhas Luz se revela oculta na penumbra E o Criador criava as criaturas Que brincavam de ser O construtor Nazista infernal Quando nasceu alijado do céu Teve um destino ruim De tão mal foi cruel Sua mãe viveu na prostituição Seu pai era tido como um ladrão Seu brinquedo a violência Sua virtude a maldição Estuprava virgens Seu indecente! Não tinha alma nem coração 44
  45. Matava por prazer e sem justiça Condenado pela polícia Era um psicopata terrorista Dizimou tantas culturas Genocida! Já não tenho palavras para explicar Já não tenho meios para conceber Um crime uma vida um filme sem final De um nazista infernal No meu 4º As palavras se transformam em silêncio E os pensamentos belas fantasias Travestidas nas paredes do meu quarto E os sentimentos sempre serão os mesmos Os mesmos caminhos que sempre percorremos Em busca de solidão Travestida nas paredes do meu quarto E me consumem atrás de alguma explicação Confusões criadas pelo próprio mundo Qual a razão ? O que será da razão? Traços riscados, desenhos coloridos Logotipos eróticos colados na parede Discos, fotos de jornais olhar em preto e branco Nas janelas as imagens que sempre as mesmas Nem tudo isso tem explicação 45
  46. Na mesa de um bar...Blues Quero uma dose de uísque Para esquentar meu coração Congelar minha eterna dor Minha companheira solidão Quero viver sob as sombras do infinito Do que morrer sob as luzes da ilusão Quero o beijo azul mais que proibido Voar nas asas dessa canção Quero você estagnada Cantando comigo E ser até apedrejada por tua falsa consciência Por tua falsa consciência O nosso amor acabou ele jamais começou És página virada destacada e descartada Que o vento levou Meu amor Meu amor Pra encerrar agora quero outra dose de uísque E o vinho etílico da transgressão Me embriagar nas esquinas Da companheira solidão Da companheira solidão 46
  47. O Deus que vejo O Deus que vejo Não pertence as classes E elites dominantes Não é aquele cuja a plebe Se curva e diz amém A espera de migalhas da salvação Não é o Deus do armagedom E do juízo final Está acima do bem e do mal Não é o Deus das ditas religiões Com seus profetas e suas vãs filosofias O Deus que vejo não pertence a ninguém Não é o Deus ateu dos suicídas Não é o Deus do pranto,das guerras,das pestes Da fome,dos dizímos,das ceitas, da cismas O Deus que vejo resplandece No regaço atemporal do Infinito Em forma de natureza,revolução, canção e poesia! Acreditar Acredite em você e vença Lute e não se deixe quedar Á primeira dificuldade Você pode superar Se olhas no espelho e digas a ti mesmo 47
  48. Eu me tenho eu me amo de verdade Nada podes me abalar Nós somos o que pensamos Calcados no insconsciente Se positivo ou negativo no ser Produzidos pelos padrões da mente Liberte-se deste casulo Você quer, você é mais forte Só o Amor constrói Superas a própria Morte... Nós somos o que pensamos Calcados no inconsciente Se positivo ou negativo no ser Produzidos pelos padrões da mente Amor de Três Vamos brincar,vamos brincar de ser E tingir o arco-íris Com as cores do som e da luz Inventar um páis Sami fazer sorrir linda “tekinha” de luz feliz Nos jardins da inspiração brotou A mais bela fina flor canção de amor De céu ornamentou-se o coração E fez morada felicidade ali Como mágica mil borboletas 48
  49. Passeiam pelo ar Bailam e flutuam nos convidas a dançar Pra brincar e amar Pra brincar pra dançar e amar... Amor Incondicional Não tenha pressa de viver Não tenhas medo de se descobrir Com as doze dicas de motivação O importante é ser Feliz Prosperidade é cuidar de si mesmo É amar você É ajudar o outro É ter um relacionamento sustentável É cuidar da Natureza Preservar nosso Planeta É ter riqueza com espiritualidade É Motivação (ter motivos para praticar ações) É amar o próximo É voltarmos para o Pai Melhor do que nós viemos O Amor Incondicional É o maior dos ensinamentos O Amor Incondicional É o mais belo dos ensinamentos 49
  50. As Maravilhas da Criação Sorria para a Vida E deixe a Luz entrar Deixe aberta as portas Do teu coração Vêm e dê a mão Fazendo o Bem Siga á direção Sem olhar a quem O que importa é ser feliz Com Paz e Amor É querer alguém Sem cobrança e rancor É saciar a fome É matar a sede É agasalhar de carinho o irmão É gostar de si mesmo É poder conquistar É realizar muitos sonhos É ter brilho no olhar É ter plenitude Em constante evolução Espalhar Amor e Harmonia Faz bem ao coração E poder contemplar as maravilhas do Criador e sua Criação 50
  51. Basta um pouco de tí... Basta um pouco de ti Para alegrar meu coração Guiam-me os pensamentos Rumo à tua direção Todas as palavras do mundo Ainda não são suficientes Pra traduzir Este grande sentimento por ti És tão fascinante És tão onipresente Ainda que fisicamente distantes Penso em ti tão somente Unicamente te quero Constantemente te sinto Hei de te encontrar Absolutamente hei de te Amar Infinitasmente Junto a mi corazon... Hei de te amar Pra sempre! 51
  52. Fantástico ter você Fantástico ter você comigo Fantástico ter você aqui Fantástico sermos amigos Fantástico ser e servir Fantástico ver você sorrindo Fantástico ver nascer o Amor Fantástico você evoluindo Fantástico que Deus criou Fantástico a tua presença Fantástico sermos irmãos Sem dogmas e respeitando crenças E amarmos sem distinção Fantástico ter você conosco Fantástico a Vida fluir Fantástico fazer o bem Fantástico é ser Feliz Fantástico estar entre amigos Fantástico ajudar o irmão Fantástico ser Cavaleiro Fantástico nossa Missão 52
  53. Deusa Hera Como Descrever tamanha formosura Que de tua beleza Como jóia rara emanas Misteriosa e enigmática Femina Vem consagrar aos Deuses perpétuos de Hera Tamanho Amor vívido que em teu regaço perduras Na alcova cintilante dos nossos dias Hão de contemplar adjacentes maravilhas Que saltam do teu profundo olhar Que fulguras majestosa Qual explendor de Rainha tua luz explana Veneranda de prazer pontificas Ao elo que tecem encantadora carícia Dulcissima e perfeita que és Na tua nobre grandeza de Linda Mulher-Menina Querer-te desvendar teus segredos Em desvelado Amor É de todos homens de paixão Acrisolados nos caminho se destinas do coração Do labirinto ato de sentir-se e inssurgir Acorrentada e enfeitiçada sina Femina Flor Na síntese do desejo e extase Que nossa fantasia instigas e prescrutas Quão doces mistérios e sabores hão de se conter no Universo oculto Deste belo ser Feminino da qual ostentas perfumada Flor de delicada Vulva? 53
  54. Libertação do Amor Liberte sua mente Dos teus velhos vícios Incorpore novos hábitos E abras um sorriso Dê um novo colorido Para a tua vida A si mesmo uma nova chance Comece bem o dia Ame-se a vontade Que sem esperar Um outro alguém irá surgir Querendo te amar Partilhes alegria as 4 cantos Do mundo Você é forte Você pode Tudo muda em um segundo Se permitas para a vida O agora é aqui Esquece o que passou pra traz E venha ser livre Lindamente Demoníaca Lindamente Demôniaca Fazes me ajoelhar 54
  55. Ante ao tronos Dos teus desejos Desejos que me fazem descer Aos intermináveis umbrais Do insconsciente Dos nossos instintos Despe-mes ... Escraviza-me ante as labaredas Dos teus puros anseios Meu corpo arde De dolorido gozo Espasmódico e perfeito Ante ao teu enlace Que debalde Me fazes tomar de assalto E sobressaltante lúxuria No derradeiro osculo envolvente Da tua celestial Ternura Mergulhado e infenso Na tua beleza angelical de azul delirio constante No contraste cósmorgasmico feminal presente Lindamente demôniaca e excitante... Luz da Motivação Você pode mudar a tua vida P’ra melhor Você é especial Você pode vencer Com muita fé ,energia e Amor 55
  56. O Universo conspira a teu favor É tua chance de crescer com garra e Motivação (Você é especial) Você pode muda sua vida P’ra melhor Você é especial Você pode vencer Com muita fé energia e Amor O Universo conspira a teu favor É preciso ser feliz Para alcançar a Vitória Faça por Bem Que o Criador te cobrirás De Paz e Glórias Faça a tua parte O Cosmos te recompensarás Recomece nunca é tarde Acredite e vencerás Você podes mudar a tua vida P’ra melhor Você é especial Você pode vencer Com muita fé , energia e Amor O Universo conspira a teu favor 56
  57. O Dia do Chacal Máquinas de almas Estatizando vícios Privatizando mentes Socializando egoísmos Mas Deus não estava em casa Universo de férias coletivas Estados falimentares Das causas primeiras dessa vida Vidas que custam a passar Corre que o tempo está por findar Santo burgos Chacal dos sete umbrais De passagem para o caos Teus vis metais Letais Mentais O Louco Taxam-me por louco Insano Débil Demente Mormente não sabem eles Quão preciosa e régia É ter sensibilidade 57
  58. Mas querem-me ou tem-me por joguete Ou quem sabe por tolo ou marionetes Esquecem eles que a Natureza-Mãe Outorgou-me Ser Primo-irmão da poesia em Arte Onde quiça serei perene Mesmo na morte E quanto a eles restarão Ser-lhes fadados ao limbo do esquecimento precoce debalde! O mais belo morrer Choro delírios e versos Que aflorescem a dor Angustiada fantasia Me decomponho aos poucos Aborta-me o silêncio Em falsas alegrias Traço e desfecho um ato Desenlace os laços E partos em guerras Suprir de existência ternura Renegar o amanhã Abstratas quimeras Reagem em cadeia Tracejam-me as teias Corroem-me as veias Apagam as a centelhas Do que foi meu ser 58
  59. De braços abertos Despida traduz Louca eternidade O mais belo morrer O manto O manto negro do meu cantar É a solidão solidária Solidária com a dor do desatino Que desagua em minha vida sem vida Minha alegria tristonha Melancolia vestem fantasias Tortos caminhos meus passos Em lenta agonia sem fim Vem me sorrir a morte Em eternos desvários Eu sigo infinito cantando a dor deste Blues E eu sigo infinito cantando a dor deste Blues Minha alegria tristonha Melancolia vestem fantasias 59
  60. O nada Sinais dispersos Nos detém aos teus Exatos apelos anexos Retratis olhares Universos aos pares Díspares sonhos Em vários disfarces Sutis reticências de cores milenares Que nos refletem por todos os lugares Vazios repletos de silêncio De braços abertos pro nada Vazios repletos de silêncio De braços abertos De braços abertos De braços abertos Pro nada O outro lado da vaidade Rasgaram a liberdade No olhar não está presente Rasgaram a liberdade No olhar não está presente Estragado da noite Estragado da noite Onde vomitamos sangue fruto 60
  61. Dos nossos sonhos e ambições Sob o asfalto as incertezas Sob os corpos longínquos de tédio marcados Pelas veias as drogas Subjugando as almas de outroras manhãs Das manhãs das manhãs Das manhãs das manhãs Dos condenados a se viciar Pelo rol da cobiça se definhar Em muitas injustiças e traições Nos olhares tristonhos E suas tortas lembranças Que vos confere a desilusão Na face o gosto amargo da decepção Lhes sobrevêm da fraqueza E a impotente servidão A nua e crua realidade Que se lhes impõe por herança A “nossa” democrática sociedade O desfecho inapelável O advérbio:Negação!!! O poeta O poeta é tão celére Quanto a velocidade da luz Tão espantoso quanto a precisão Do tempo Que este se eterniza 61
  62. Na lembrança memorial da História Contramão ao largo do silencioso esquecimento O “X” da Questão Não desista mesmo que caias Você podes levantar Há muitas glórias Para te esperar Mesmo que chores Ainda é tempo de sorrir A vida agora apenas começou É hora de seguir O que é a dor Perante a Evolução? O que é o mal Perante o Amor Que aqueces o coração? O Criador te esperas De braços abertos Ele é luz, é força e inspiração É o caminho mais certo Você foi feito para brilhar Você tem tudo p’ra evoluir Você tem o coração para amar Você tem tudo para ser feliz 62
  63. Olhar Blues Livre navega em silêncio Tua alma primavera De sonhos e luz Blues são teus olhos Tão profundo e infinitos Dos teus desejos nus Dos teus desejos nus Dos teu desejos nus Dos teus desejos nus (sentimento) Eternizada que sejas Em tua bela realeza de amor Fruto de um grito verdadeiro Em poesia e rock n roll Dos teus desejos nus Dos teus desejos nus Dos teus desejo nus Dos teus desejos nus (sentimento) 63
  64. Olhos que sentem Olhar em flor amanhecem Em noites a sonhar teus segredos Despertar mistérios Revelar-se por teus olhos Me carregue nos abraços Infinitos teus E vem ficar comigo Me carregue no teu seio Adentrar teu coração Me leve ao Paraíso Pinta a alma em flor Os mais nobres sentimentos Descobrindo o universo do Amor Como se fosse um beijo sem fim Me carregue nos abraços Infinitos teus E vem ficar comigo Me carregue nos teu seio Adentrar teu coração Me leve ao Paraíso 64
  65. Os Sete Véus Passado vivificado em cera Evocando tempos remotos Trazendo á tira colo Retrovisor espelho futuro De eólicas sensações Mumificantes lembranças Nos braços do Coletivo Insconsciente Dormitas Os Sete Véus Do Grande Enigma Por entremeios que nos destinas Do Além regaço Despojos e Traças Despem-se Tesouros e Sete Taças Com Quem estão guardadas As Sete Chaves do Mistério? Na ofuscante forma nossa de pensar Tão fugaz e Disforme Que nos distorce E no Ápice do desenlace Verteremo-nos tão somente a Pó Na contramão da História A contagem regressiva Escandantes areias da Ampulheta Como Maestro Regente o Tempo E Orquestra de Não Nascidos E Sepulcrais côro de vozes Por onde o Silêncio é teu Par! 65
  66. Passageiros do Tempo A verdade não está nos livros Da mentira escrita a mão Nossa vida é uma eterna História Página rasgada olha sem visão Somos Passageiros do tempo E andamos pela contramão A estrada que seguimos é mais perigosa Do que cala o nosso coração Somos passageiros do tempo Não sabemos aonde vamos Quando e onde parar Só sabemos que o grande momento está Na liberdade de se amar A virtude não está contida Na verdade de quem vai contar Está expressa no concreto Que se encerra no mistério Que tentamos buscar A chance de uma palavra Amiga do coração Mais densa que o silêncio Mais breve que a solidão Estamos acompanhados Por sociedades que ditam tortas leis Mas elas já nascem mortas Das mãos inconscientes de quem as fez E desfaz-se o ser humano Que compõe a sua decomposição E se torna a lembrança 66
  67. Que esquece o tempo Seca as lágrimas da razão E transita ante a loucura E da simples criação E se torna mais complexa Ante a extensa imensidão Se não fogem os seus erros E segredos irracionais Somos só passageiros do tempo Por entre estranhos carnavais Pequena notável És pureza do inocente desejo? Ou desejo de ser pura No divino ato de pecar? Tantos mistérios Residem em ti Quem ousará por fim desvendar? Pequena notável De grande e sensível Rara beleza ímpar Quantos segredos escondidos Por trás do teu sorriso De menina-mulher Há de guardar? 67
  68. Pérola Janis Quando a lua dos teus olhos Banhar-se em sangue E o sol da tua alma Estiver fora de sí Longe de tudo Longe de mim mesmo Meu eu meu corpo em fogo Como canção Serei sempre teu eternamente azul De infinitos sonhos beijo em blues Serei sempre teu eternamente azul De infinitos sonhos beijo em blues Pérola Janis Pérola Janis joplin Pérola Janis For ever Janis Joplin Até libertra minh’alma Em uma explosão interior Lúcida loucamente Amor Rasgar o céu de som em som Sombra e luz girar o mundo cinza Pedir a cor em par com dor Dos nossos corpos nus Pérola Janis,Pérola Janis Joplin Pérola Janis,For Ever Janis joplin Voando intensamente Em um beijo azul De infinitos sonhos blues Voando intensamente 68
  69. Em um beijo azul De infinitos sonhos blues Pérola Janis,Perola Janis Joplin Pérola Janis,For ever Janis Joplin Pescador de ilusão Já cruzei tantos mares Nunca dantes navegados Muitos caminhos que andei Pelo destino traçados Mas perdi a direção Sou um barco á deriva À procura de uma ilha Porto seguro pra atracar É forte a tormenta Tempestade me arrebenta Nestes dias frios Minha vista cansada Alma nublada Repleto deste vazio Procurando encontrar Tesouros do coração Apesar do eterno risco De navegar sempre na contramão 69
  70. Procurando encontrar Tesouros do coração Apesar do eterno risco Sou pescador de ilusão Poesia do Submundo Moramos em um país Somos vistos como marginais Derrotados pelo conflito entre o trabalho E os donos dos capitais Não sabemos nossos nomes Se vivemos ou se morremos De fome ou de doença Por crime ou violência Moramos em um país Onde nós somos culpados De rasgarmos o futuro Pros nossos filhos abortados Massacrados pelos homens Que estão cegos de poder Não sabemos como vamos Sobreviver Há tantas injustiças que convêm A nos partir O nosso ego é ilimitado Não sabemos como definir Neste país de marginais 70
  71. Marginais corrompidos Pelo dinheiro sujo de sangue Drogas ou homicídio Essa música é para aqueles Que não se deixam conduzir De carregar nas costas O castigo do passado E se destruir Pelas garras do poder Das cegueiras da ilusão Que se presta a julgar a Humanidade Ou tal país pelo crime de omissão! Poetizando... Poetizando é o desnudar da tua alma Devassar tua vastidão de mistérios femininos É partilhar contigo desejos incontidos É mergulhar na profundidade dos teu oceano De encantos e quedar-se ante teu intenso brilho É cingir-se de tua aura cristalina E banhar-se na tua plenitude De luz que enebrias a todos a olhos vistos É achar-se no horizonte dos teus aconchegos É eternecer-se com tamanha meiguice Que emanas Tal qual acesa chama de Paixão Que em teu cerne latente estás E que com certeza poderosa e repleta De imensidão há de reverberás 71
  72. Poetizando me sinto como se estivesse A querer desvendar Quanta magia estás oculta No teu nobre coração Sedentas de querer ser amada e Infinitamente Amar! Pôr do sol Por detrás do pôr do sol Adormece o girassol Por detrás do pôr do sol Adormece o girassol No silêncio da amplitude Vibra a flor da quietude No silêncio da amplitude Vibra a flor da quietude Infinito horizonte Pequeno grande coração Um porto mistério Infinito segredo Um porto mistério Infinito segredo Crepuscular silêncio Tecem contemplação A vida a envolver As mãos em luz Sol! 72
  73. Por entrelinhas Nas curvas do destino Sob meus passos Entrelinhas Minhas mãos Meu caminho a direção Por onde seguir? Para me encontrar O sentido Que tanto busco a procurar Um trago de felicidade Para me realizar Nas taças da imaginária E fugidia liberdade Que sonho um dia degustar Para adocicar O meu amargo pa-la-dar Por que Qual o sentido da interrogação? Qual a razão do por que? E o por que da razão? Qual o limite? Até onde vai a loucura? Fragmentada e diluída ? Em um traço indivisível 73
  74. De dúvidas e de incertezas? Sem respostas pras perguntas De tudo que sem o ser Determinante o fator crer De ter e acontecer racionando O que ninguém pode saber E ainda que desconfie E pergunte o que é E mesmo que sem saber Qual a razão do porque Se mesmo na realidade Nada é definível Possível de se prever Qual a razão do por que? Por todas as eras Não me importas o teu nome Nem onde moras Me importas o que sentes O que pensas quando ris ou choras Apesar dessa distância Dos desencontros e das circunstâncias Estou contigo Você é meu porto seguro Pro meu perdido espírito De poeta ,solitário E quase louco...anjo decaído 74
  75. Convertido no que agora sou Entre incertezas e imperfeições E se possível fosse que o tempo congelasse Toda amaldade ao derredor Ao derredor de nós dois Para o bem de nós dois Ainda assim te espero Para sonharmos juntos O sonho de liberdade e de amor sincero Você estará comigo na memória do meu espírito Por toda a Eternidade nos braços da saudade Até que um dia tudo isso passe Até que todas as eras se acabem Por um segundo Por um segundo No contratempo De sobressalto Passos na contramão Inventam espaço Em velozes pensamentos Entrelaços e caminhos Carregam aos braços O SER Instinto decerto 75
  76. Que sonha liberdade Por certo destino (in) certo! Primeira infância Vamos viver Viemos para vencer E mudar Toda a questão de ser Sem perder a razão E a emoção da alegria de sorrir Na primeira instância Paralela a circunstância De crescer e lutar Sem perder a infância Sem perder a ternura Sem perder a inocência Da primeira infância E a simplicidade De estar e ser sincero Neste nosso mundo Tão adulto e tão complexo Sem adulterar a pureza do coração Quem irá nos traduzir? 76
  77. In memorian: Renato Russo (Legião Urbana) Quem sabe o porto dos sentidos? Os sete dias e os varões Se fez palavra o silêncio derradeiro Abertas as portas da percepção Diário em canção Renega a vida em nome das paixões Foi tão difícil viver sob as próprias vontades Voz da minha juventude Em tristezas me fizestes feliz Voz da minha juventude Em tristezas me fizestes feliz A tua dor voz amiga faz me sentir teu silêncio E ver que o mundo é uma simples passagem Face marcada sofrimento Tua luz a verdade de uma vida Rara essência do coração Que conduz a liberdade em poesia E eterniza o infinito da canção Vais amigo descance em paz Pois a saudades que deixas-tes não foi em vão Vais amigo segues em frente Livremente tomar carona Rumo á outra Legião... 77
  78. Quisera Quisera eu ser diafano Tal qual os nobres faunos Quisera eu ser leve E sábio como os ascetas Quisera eu ser reto De caráter férreo Como uma certeira flexa Quisera eu ser tão casto Quanto a nascente erva Quisera eu não descender de Adão E sim ser fruto Do divino pecado de Eva 78
  79. Reflexões No bojo da ignorante sapiência De todo o mistério que se reveste a Vida É não ter nenhum segredo que seja Por ser desvendado Porém nossa razão embotada Não nos permite licença para descobri-la Por isso mister que se diga Que desejaria eu me encontra além No além de mim mesmo Em outras estratosferas Por outras plagas siderais e eras Do cosmo universal indizível No íntimo atímo do ápice Do verbo não-existir Porém infinitamente conjugando em Poesia O verso Ser, sentir! 79