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Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
  popecologia@hotmail.com
Habitat




    O lugar onde uma espécie vive
O que é um habitat?
Um habitat é o lugar onde uma espécie vive.

Mas é mais do que um lar porque inclua toda a
 área ao redor.

O habitat proporciona abrigo ou alimento ao
  animal ou planta
Animais e plantas

A maioria das plantas e animais tem
  adaptações especiais para sobreviver em
  seu habitat.

Desenvolveram características especiais
 para lidar com as exigências de seu
 ambiente.

Essa adaptação também e o ponto de
  partida da evolução pela seleção natural.
Seleção Natural
 Sobrevivência diferencial resultante dos
atributos adaptativos de um organismo com
  seu ambiente, que resulta num sucesso
            reprodutivo maior



O habitat é o cenário do palco do
teatro evolutivo
T.R.E. Southwood
Habitat
Habitats podem ser subdivididos em zonas
  – Micro-habitats
     Copa: folhas, ramos
     Nível do sub-bosque: folhas, ramos, troncos
     Nível de herbáceas: folhas, ramos, musgos,
     samambaias
     Serapilheira: folhas e troncos mortos,
       – Varia em profundidade e qualidade
     Solo: solo, sub-solo
Relações de Habitat por
     Micro-Clima e Tempo
Micro-clima
  – Clima localizado que é diferente do clima geral
      Varia de temperatura e umidade em escalas distintas
  – Os corredores de mata ciliar são mais frescos do
    que as áreas mais elevadas
      Tocas e áreas embaixo de árvores caídas têm
      temperaturas e umidade diferentes do que o ambiente
      total
  – Dentro de uma área pequena, os animais se
    segregam por micro-climas
Relações de Habitat por Micro-
             Clima
Muitos fatores influenciam os parâmetros de
 temperatura e umidade
   – Vento, intensidade e duração das chuvas, retenção de
     umidade, capacidade calorífica
No interior, as serras que se orientam ao norte ou a este
  têm condições de umidade mais frescas em geral do
  que serras que se orientam ao sul ou oeste, devido a
  exposição ao sol.
Na Serra do Mar existe um aumento da umidade
  dependente dos efeitos do mar
Dentro desses ambientes existe uma variação a escalas
  menores
Habitats e Nichos
Hábitat – lugar onde o
organismo vive (“endereço”)




Nicho Ecológico – papel que o
organismo exerce no
ecossistema (“profissão”)
O Homem e seus habitats
O Homem vive no mundo
intero.
Isso é possível
porque o Homem é
capaz de construir
casas para condições
diferentes.
Habitat
Tipo de ambiente no qual vive ou usa
  normalmente uma população ou espécie.




Um habitat artificial foi construído pelo
 Homem
  – Ambiente físico e biótico
  – Vegetação
      Floresta, cerrado, pantanal, cana de açúcar, etc.
Também o Homem troca de roupa
 para a temperatura ao redor.




                             Peles animais atuam
Roupas brancas               como isolantes e
refletem o calor             mantem o calor.
O Ecossistema do Serengeti e
Mara é um dos mais antigos da
            Terra
O Serengeti
O Serengeti é uma bioma da
áfrica oriental de savana de
Acacia . A maior parte fica na
Tanzânia, mas a parte boreal fica
na Quênia na Reserva Mara do
Massai.

O Serengeti é um Sítio da
Herança Mundial da UNESCO
devido a suas populações imensas
de ungulados migratórios, muitas
                                                                    25,000 km2
espécies de mamíferos grandes e                                Gramíneas rasas
aves, e sítios pré-históricos                         Solos ricos em nutrientes
(Olduvai).                   Bosques de Acacia desde o oeste até o Lago Victoria
                             Várzeas resultantes de lagos antigos próximos ao Lago
                                                                          Victoria

                       No nordeste, existem bosques deciduos e a precipitação maior
                           forma um refugio para os ungulados migratórios ao fim da
                                                                       estação seca
O Serengeti
 1Milhão de Connochaetus
tarinus
 200,000 de Equus quagga
 Panthera leo
 Acinonyx jubatus
 Panthera pardus
 Crocuta crocuta
 Giraffa giraffa
 Damaliscus topi
 Tragelaphus scriptus
 Hippotamus amphibius
 Loxodonta africanus
 Procavia capensis
 Nanger granti
 Aepyceros melampus
 Pharochoerius africanus
 500 espécies de aves
O Ambiente e o Serengeti

Chuvas e a Grande Migração: Mandada de ungulados de ate 40 km de
comprimento seguem as chuvas e crescimento de gramíneas.

Fogo: causas antrogênicas e naturais

O Serengeti é marcado pela mudança de savana a bosque

A savana se mudou naturalmente em bosque duas vezes durante os
últimos cem anos, uma vez em 1900 e de novo em 1970.
…agora existem muito mais Aepyceros melampus no parque porque
são mais adaptada para o ambiente de bosque.

Os cientistas acreditam que a cogerência do ambiente de bosques
foi causada pelo declínio da população de elefantes. Por que?
Dinâmica Espacial e Temporal de Populações
           Os animais ocupam todo o habitat apropriado dentro de sua
                                               amplitude geográfica?

                                       39 sites



                                                      Avicola amphibius




  10 centrais, 15 perifericas e 14 sem visitas

Lawton e Woodroffe 1991
Dinâmica Espacial e Temporal de Populações
                                   Os animais ocupam todo o habitat apropriado dentro de sua
                                                                       amplitude geográfica?
                                                                         PCA performed
Aumento da % de gramíneas




                                                                       centrais


                                                                                                    Avicola amphibius
                                                                                                Taxas menores de
                                                                                  Sem visitas
                                                                                                colonização




                            Aumento do angulo e heterogeneidade estrutural

        55% com habitat apropriado ...
       ...30% não tem roedores por..
                      Conhece sua espécie!
                                                                    predação
Lawton e Woodroffe 1991
Populações de Presas
Alguns biólogos e ecólogos
  consideram as presas
  como parte do habitat
  do animal e não como       Tubarões predam Caretta caretta e
  espécies que coexistem     Chelonia mydas mas Caretta caretta é
  no mesmo habitat           mais vulnerável e consumida mais
                             freqüentemente.
Disponibilidade e
  Vulnerabilidade das
  Presas são fatores
  chaves que determinam
  a quantidade de alimento
  disponível para um             Chegam a superfície para respirar
  predador                       com menos freqüência mas por
                                 períodos maiores ficando assim
                                 mais vulneráveis
Habitat
A heterogeneidade
 do ambiente
 numa escala local
 revela uma
 mistura de
 características
O que é Habitat?
            Como a escala da
            heterogeneidade medida
            conforma a escala da
            heterogeneidade do
            processo ecológico?
            {escala = distancia,
            tempo, e variação
            ambiental}


            A variabilidade é
            complementar
            (requerida)?
            A variabilidade é
            suplementar (apropriada
            mais não suficiente)?
            Existem restrições
            espaciais na identificação
            do habitat (tamanho
            mínimo ou proximidade)
Matriz de
                        habitats


                                    Reflorestamentos 80%
                                    Áreas abertas   7%
Florestas nativas 10%
                                          Outros    3%
Espécies numa Matriz de habitats de Chile

                  Anairtes parulus                     Sylviothorhynchus desmursii
                  Ninhos não cobertos                  Ninhos não cobertos
                  Sub-bosque                           Sub-bosque


                  Elaenia albiceps
                                                       Aphrastura spincauda
                  Ninhos não cobertos
                                                       Nidifica em cavidades
                  Sub-bosque e copa


                   Xolmis pyrope
                                                       Pygarrhichas albogularis
                   Ninhos não cobertos
                                                       Nidifica em cavidades
                   Sub-bosque e copa


     Exemplo de Amostragem
        120 pontos fixos de observação
        (contagens de pontos de raio variável corrigidas pela detecção)

        Estações: Inverno – Primavera – Verão - Inverno – Primavera -
                 Verão
Padrões que influenciam os
mecanismos

Distribuições de habitat afeita os sistemas sociais, comportamento de
espaçamento, dinâmica populacional, as interações entre espécies, e
ultimamente a evolução


Mecanismos que influenciam os padrões (espacialmente
os no espaço e no tempo)
Competição -> Territorialidade ou Espaçamento -> Distribuições
modificadas dos recursos -> Distribuições de outros organismos
Estratégias de forrageio -> risco de predação dependente espacialmente
-> estratégias de dispersão ou reprodução -> novas distribuições da
presa -> novas estratégias de forrageio do predador
Explicando os processos ecológicos dos padrões
Observando o padrão é “fácil” mas a interpretação das causas e
consequências não são.
Mapeamento e Ordenamento
 de Ocorrências e Outras
       Entidades
Observações, Ocorrências com as Extensões
    Inferidas, Distribuições Previstas,
    Mapas de Qualidade de Habitat e
          Amplitude Geográfica


Todos são produtos úteis mais distintos.1
Observações
                         clan                        OH

                                                                              NS
                                                               NS
OCCUPIED                                                                 OH
HABITAT
                                                NS                  WD
                                          BT         WD

                  clan                     NS

    clan

                          clan




                                                OH

           clan                           RA
                                                          FA


                                     RA

                   quad section
Problema
Quando devemos mapear um elemento
 usando observações versus inferências?




Depende do conhecimento, raridade,
 limitações de software, e/ou outros
 fatores?
“Sugestões do Mapeamento dos
            Animais”
Os atributos mapeados devem ser
 baseados do conhecido em vez do
 suspeito sobre a distribuição de uma
 espécie numa área.
  – A interpolação (o mapeamento do habitat
    entre pontos ou localidades adjacentes) é
    as vezes apropriada para animais, mas a
    extrapolação (o mapeamento de áreas fora
    as localidades conhecidas) deve ser
    limitada.
“Sugestões do Mapeamento dos
           Animais”
A mancha intera de habitat apropriado
 deve ser mapeada como ocorrência
 quando …
  – A mancha não é maior do que uma área
    vital media típica ou (para espécies de
    mobilidade limitada) não mais do que uma
    distancia normal de dispersão;
  – o polígono convexo mínimo para
    atributos de pontos múltiplos incluía mais
    de que 70 por cento da área contígua
    total do habitat apropriado; parece
    razoável?
“Sugestões do Mapeamento dos Animais”


         Habitat
        apropriado
                        Raio médio
           para         da área vital
      especialista de
         mancha
                           •

      Mapear a mancha intera como
      ocorrência
“Sugestões do Mapeamento dos Animais”

        •
          Habitat
                   •            •
         apropriado
      •     para         Raio médio
                         da área vital
       especialista de
           mancha
             •              •

      Mapear a mancha intera como
      ocorrência
Sugestões do Mapeamento dos
           Animais
                    Sem dados
        •
•   Raio médio
•   da área vital      Habitat
    •                 apropriado
                         para
                    especialista de
                       mancha
    •
Sugestões do Mapeamento dos
            Animais
Em situações caracterizadas por uma ou mais
 localidades numa parte pequena de uma
 mancha de habitat apropriado contíguo
 (maior do que o tamanho típico da área vital
 média, ou distancia de dispersão para uma
 espécie com mobilidade limitada),

  – Mapear a ocorrência como um ou mais polígonos
    que incluem minimamente todas as localidades
    que não são separadas por uma distancia maior
    do que a distancia de separação.
Mancha                                   •
 grande de    Pastagem              Arbustos
  habitat                                  •
apropriado               Floresta
contíguo ou   •
    um        •                        •
generalista
de habitat    Distancia de separação

    Capturas de animais em armadilhas:
     Dentro de uma ocorrência, crie um
                polígono?
Mancha                                       •
 grande de    Pastagem              Arbustos
  habitat                                  •
apropriado               Floresta
contíguo ou   •
    um        •                        •
generalista
de habitat
Quando mapear usando um ou mais
    polígonos (atributo de fonte)?
Tem confiança que a espécie ocorre em todo o polígono?
   – A espécie tem mobilidade e provavelmente se movimento no
     polígono?

É importante conhecer as localizações das observações
   individuais dos pontos?
   – A observação representa uma observação transiente ou um
     atributo mais duradouro (um ninho de tiuiú ou manchas
     distintas de micro-habitat, por exemplo)?
   – Se representa um evento transiente (uma pegada, por
     exemplo), a observação tem valor temporal para desvendar
     uma idéia do habitat ocupado?

Você tem os recursos ou tempo necessários para mapear
  os detalhes?
A qualidade do habitat de Panthera
                leo
  Habitat bom:     Habitat ruim:
Habitat Apropriado e Não
               Apropriado
Use as regras seguintes para determinar se a distancia de separação de
  habitat apropriado ou não apropriado ao mapear ocorrências:

                       Habitat bem levantado   Habitat não bem levantado
Aparentemente apropriado     Apropriado              Apropriado
Aptidão não certo            Não apropriado          Apropriado
Aparentemente não apropriado Não apropriado          Não apropriado

O tratamento de habitat não bem levantado como apropriado ou não
   apropriado depende de uma avaliação subjetiva de se o habitat é
   provavelmente ou não. Se o habitat aparenta ser apropriado, ou se
   sua aptidão não é conhecido, pode ser tratado como apropriado.

Os botânicos lidam com habitat de aptidão não certo como não
  apropriado!
Extensão Inferida
Um polígono da extensão inferida (EI) e uma
 ocorrência mapeada (representadas por
 uma ponto, linha, ou polígono) são
 representações espaciais independentes
 mas relacionadas.
  – Uma ocorrência representa o habitat
    ocupado conhecido.
  – Um polígono da extensão inferida é uma
    representação do habitat ocupado
    conhecido mais qualquer habitat adicional
    provavelmente ocupado.
Extensão Inferida
A extensão inferida é usada para ao animais com
  requerimentos de área vital
A extensão inferida é tipicamente uma distancia
  igual ao diâmetro da área vital mediana.
Para espécies que não voem (jacarés, antas) a
  distancia da extensão inferida representa aa
  distancia de uma localidade inicial (em
  qualquer sentido) que englobaria o destino
  último de 75-90% dos indivíduos adultos que
  dispersam e não mais do que a distancia
  conhecida de migração anual.
Extensão Inferida (limites)
Como uma projeção da extensão provável, o
  limite externo do polígono da extensão
  inferida deve ser mantido dentro de uma
  distancia razoável do habitat ocupado
  conhecido (ou seja a ocorrência mesma),
  geralmente não mais do que a distancia
  máxima conhecida de migração anual da
  espécie (premissa de uma espécie não
  voadora), e com certeza não mais do que a
  distancia de separação.
O polígono da extensão inferida deve excluir
  áreas provavelmente não regularmente
  ocupadas.
Extensão Inferida


                                                                          IE distance




                  Extensão observada
                                                           Extensão inferida
                  desenvolvida com a
                                                           quadrada
source feature
 Elemento         Distancia de Incerteza
                 EO representation developed with either    separate IE feature generated
                                                           Por outro elemento
                  estimada ou outro or
                   estimated uncertainty distance                     (optional)
                                                           (opcional)
                  tampão   procedural buffer
Exemplo: Scapteriscus didactylus


 Sugestões para
mapear o habitat
Problema: Quando usar qual
          técnica?
O que sabemos “de certeza” versus o que
  podemos inferir sobre a extensão do habitat
  ocupado. Devemos estabelecer regras
  mentais? Por exemplo, …
  – Inclua uma área como parte da mapa de ocorrência
    se tem certeza de mais de 95% das ocorrências?
  – Use a extensão inferida quando tem certeza de
    somente 75 a 95% da ocorrências?
Extensão Observada
versus Extensão Inferida
Steve Hall afirma que: “O habitat estimado, se
  não pode ser mapeado razoavelmente, é
  importante demais para ficar fora da
  representação de ocorrências.

  – Para uma mariposa onde o habitat e extensivo,
    concluímos que um ponto solitário, representando
    a localização da armadilha, com um área de
    tampão de 100 metros como uma estimativa da
    distancia de atração da armadilha, parece
    razoável como uma representação da ocorrência
    sem a inclusão de qualquer estimativa adicional
    de habitat.”
É?

Uma certeza de ocupação de 75% versus
 95% é uma distinção boa para usar a
 extensão inferida? Ou essa certeza é
 restritiva demais (outra alternativa
 seria 50% e 90%)?
Devemos usar as extensões inferidas além
 das ocorrências conhecidas?
Escalas de Habitat

        Continental



       Entre Regiões



     Dentro de Regiões


          Local
Tamanho de Habitat e População

                                                  Aumento de
  Perda Anual Sustentável




                                                    Habitat




                                       Condição
                                       Atual


                            Perda de
                             Habitat


                                       K          K              K


                              Tamanho Populacional Equilibrado
Modelagem de Espécies
Ferramenta fundamental para inferência
 da distribuição de espécies silvestres

Baseada em dois princípios:
  – modelos do nicho ecológico (habitat)
  – previsão da localização geográfica da
    espécie
Nicho Ecológico de
          Espécies
É o conjunto de condições ecológicas com
  que as populações da espécie conseguem
  se manter


                                     Modelo de nicho ecológico
 É definido como um

                       Temperatura
   espaço n-
   dimensional:



                                         Precipitação
Modelagem de
          Distribuição
Pontos de ocorrência georeferenciados
Coberturas geográficas resumindo dimensões
  ambientais como temperatura, precipitação,
  topografia, solos, geologia;
Usa de associações não-aleatórias entre
 pontos e coberturas para construir o
 modelo do nicho ecológico da espécie;
Projeta o modelo de volta nos mapas para
  prever a distribuição da espécie.
Modelagem de
                                Distribuição
Ecologia




                                           Modelo do Nicho Ecológico

                                     Temperatura




                                                   Precipitação


            Algoritmo
Geografia




              Pontos de Ocorrência                            Previsão da
                                                              Distribuição
                                                                 Nativa
Modelos de Nichos
          Ecológicos
Modelagem dos nichos
 ecológicos e previsão da
 distribuição geográfica
 (Martinez-Meyer et al.
 2006)
   – Condições ecológicas que           Gymnogyps californicus
     podem suster populações sem
     imigração
        Modelagem das condições onde
        a espécie ocorre e uso dessas
        para prever onde condições
        similares existem em outros
        lugares
        Avaliação de como essas
        condições mudam sob o efeito
        de condições extrínsecas como
        clima
Exemplo da localização de lugares para
reintroduzir Gymnogyps californicus e
       Gymnogyps californicus
Erros na Previsão de
     Distribuição
         distribuição geográfica real
Erros na Previsão de
           Distribuição
Distribuição geográfica prevista
Erros na Previsão de
          Distribuição
Dois tipos possíveis de erro na
 previsão:

  – Omissão: a área ocupada não faz parte
    da previsão

  – Super-previsão: a previsão inclui área não
    ocupada
Erros na Previsão de
            Distribuição
                              Distribuição geográfica real
Distribuição geográfica prevista




Super-previsão
                                         Omissão
Erros na Previsão de
        Distribuição




Objetivo: Minimizar ambas formas de erro
Erros na Previsão de
          Distribuição
Características dos erros na previsão:
  – Omissão: quase sempre é um erro no
    modelo (mal qualidade) ou no dado de
    ocorrência (identificação incorreta da
    espécie, erro no georeferenciamento)

  – Sobre-previsão: pode ser tanto um
    problema do modelo quanto uma
    deficiência da amostragem dos dados de
    ocorrência. É impossível determinar qual é
    a natureza do erro
O padrão de habitat e
os processos ecológicos:

Os padrões são reais?
A pergunta crítica


         Padrão da
          Paisagem




           ?

Tem sentido biológico???
O Problema
Mensuração a qualquer escala
  resulta em algum padrão

Existe padrão à cada escala de
     resolução e extensão




  Níveis de Resolução
Mapa Neutro           Paisagem

 Se existe padrão a qualquer escala,
como sabemos quando os padrões são
              ‘reais'?
      O que ‘real' quer dizer?
Qual é a base conceitual para a decisão?
Padrões “não reais"
   de modelos neutros
medidos em três escalas de
        resolução

    Os padrões de
     “paisagem"
  gerados de mapas
      aleatórios
livres dos processos
aparentem ser reais
Modelagem de paisagens




 Mapa artificial gerada por algoritmo aleatório



                      Andren, H., Oikos 71, 355-366 (1994)
Os mapas aleatórias gerados dos
modelos neutros usados para extrapolar
    paisagens reais são sujeitos a
            transmutação      Simulações




                                    Sugere
                                 homogeneidade
          Seu uso é justificado    em alguma
 ‘SE’                             amplitude de
                   se               escalas
  A escala (resolução e extensão) da
      observação não muda o padrão
           básico da paisagem
Muita pesquisa
empírica da ecologia
   usa imagens de
satélite das paisagens
A resolução da escala mínima é
            (tamanho do pixel)
determinada pela tecnologia disponível
            (imagem de satélite)
                                 SPOT = 10 m
                                 LANDSAT = 25-30 M
                                 (PANCHROMATIC = 15 M)




     30m
                                             10m
                          100m
Cada Nível de Resolução resulta
   num “Padrão” Diferente
 (% HABITAT, CONFIGURAÇÃO ESPACIAL)


              Conclusão
 Todos os padrões de sensoriamento
remoto são artefatos da resolução de
              medição


    Não todos os padrões de paisagem são
            biologicamente reais!
Como sabemos se o padrão é
   biologicamente ‘real’
     À uma Espécie?
    Ou a um Processo?




Como ligar o padrão da paisagem
  os processos e populações?

        O que é ‘real’?
'REAL'
       Implica que alguma
        'PROPRIEDADE'
está associada com o padrão que
      influencia, impacta,
                ou
              afeita
    o fenômeno de interesse
A mistura de distinções importantes
                    Padrão
 Uma combinação dos elementos que formam um
            arranjo característico


                 Propriedade
 Um atributo ou qualidade essencial ou distintivo


                    Medida
  Extensão, tamanho, quantidade, ou dimensão
           determinada pela medição
Tipos de Propriedades
                              E sua relação à padrão




           Propriedades não efetivas
                  Propriedades não relacionadas à processo


                 Propriedades efetivas
 Propriedades associadas a padrões que afeita e causa mudança nos
                  processos evolutivos e ecológicos




    As propriedades efetivas são sensíveis a escala

Kawata, M. 1995. Emergent and effective properties in ecology and evolution. Res. Pop. Ecol.
                                         37:93-96
Exemplo
A estrutura da floresta conífera mista
com baixa luz ambiental e taxas de
evapotranspiração influenciam as
espécies vegetais, mas podem não ter
qualquer efeito sobre a competição
entre duas espécies de sapos
Propriedades Diferentes

 Pouco Luz Ambiental,
Evapotranspiração baixa




                          Muito Luz Ambiental
                          Evapotranspiração alta
Uma propriedade ‘efetiva’:
         A quantidade de ‘habitat’
       e o grau de isolamento e as
  distribuições de tamanho de manchas
     Criam contextos específicos da
             paisagem, como a
               fragmentação




Muitas aves migratórias são influenciadas por “padrão”
O desafio da ecologia de
           paisagem
"...é avançar ela como uma ciência
Se esperamos a credibilidade na
aplicação da ecologia de paisagem ... .,
assegurar que as conclusões têm uma
base científica firme, baseada em informação e
princípios fortes de dados empíricos
                                  ."

J. A. Wiens. 1996. IALE Bull. 14(1)
Uma rede de habitat é
        sustentável se:
1. Qualquer mancha excede o tamanho mínimo da
   população viável                         Fragmentação
                                                baixa
                          PMV
2. Existe uma mancha chave e a rede total é
  suficientemente grande
                          MC

3. Não há uma mancha chave mas o tamanho da
  rede total é muito grande
                                              Fragmentação
                                                  alta
Probabilidade de
   ocorrência
Probabilidade de
   ocorrência




                   0.94
                   0.22
Dados Espaciais Usados nas
          Análises
Variáveis importantes para a espécie
Variáveis mais comuns:
  – Clima: temperatura, precipitação,
    radiação solar, cobertura de nuvens,
    neve (!?), e outros
  – Relevo: DEM, elevação, fluxos, outros
  – Hidrografia
  – Cobertura Vegetal
Escala dos Dados para
          Análise
Compatibilizar a escala dos dados de
 ocorrência com os dados ambientais



   Coleções           10 a 1.000 km
   Biológicas
   Dados ambientais    1 a 100 km
   Coletas com GPS       ~100 m
   Base do Biota         ~100 m
Recomendações

  Uso de limiares de habitat
            mínimo


validez melhorada de avaliações
         de precisão
Necessidade de considerações
          da evolução
A redução de habitat pode ser uma força
  seletiva importante que favorece a
  adaptação local e a evolução rápida
  (Handcock e Britton 2006)
O tamanho da população é importante para
  permitir o tempo suficiente para a
  adaptação antes da extinção estocástica
  (Glomulkiewicz e Holt (1995)
A fragmentação pode também afeitar a
  evolução — o grau depende dos tamanhos
  das populações e o fluxo gênico e cultural
  entre populações — uma dinâmica básica de
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Habitat e suas relações com as espécies

  • 1. Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. Habitat O lugar onde uma espécie vive
  • 3. O que é um habitat? Um habitat é o lugar onde uma espécie vive. Mas é mais do que um lar porque inclua toda a área ao redor. O habitat proporciona abrigo ou alimento ao animal ou planta
  • 4. Animais e plantas A maioria das plantas e animais tem adaptações especiais para sobreviver em seu habitat. Desenvolveram características especiais para lidar com as exigências de seu ambiente. Essa adaptação também e o ponto de partida da evolução pela seleção natural.
  • 5. Seleção Natural Sobrevivência diferencial resultante dos atributos adaptativos de um organismo com seu ambiente, que resulta num sucesso reprodutivo maior O habitat é o cenário do palco do teatro evolutivo T.R.E. Southwood
  • 6. Habitat Habitats podem ser subdivididos em zonas – Micro-habitats Copa: folhas, ramos Nível do sub-bosque: folhas, ramos, troncos Nível de herbáceas: folhas, ramos, musgos, samambaias Serapilheira: folhas e troncos mortos, – Varia em profundidade e qualidade Solo: solo, sub-solo
  • 7. Relações de Habitat por Micro-Clima e Tempo Micro-clima – Clima localizado que é diferente do clima geral Varia de temperatura e umidade em escalas distintas – Os corredores de mata ciliar são mais frescos do que as áreas mais elevadas Tocas e áreas embaixo de árvores caídas têm temperaturas e umidade diferentes do que o ambiente total – Dentro de uma área pequena, os animais se segregam por micro-climas
  • 8. Relações de Habitat por Micro- Clima Muitos fatores influenciam os parâmetros de temperatura e umidade – Vento, intensidade e duração das chuvas, retenção de umidade, capacidade calorífica No interior, as serras que se orientam ao norte ou a este têm condições de umidade mais frescas em geral do que serras que se orientam ao sul ou oeste, devido a exposição ao sol. Na Serra do Mar existe um aumento da umidade dependente dos efeitos do mar Dentro desses ambientes existe uma variação a escalas menores
  • 9. Habitats e Nichos Hábitat – lugar onde o organismo vive (“endereço”) Nicho Ecológico – papel que o organismo exerce no ecossistema (“profissão”)
  • 10. O Homem e seus habitats O Homem vive no mundo intero.
  • 11. Isso é possível porque o Homem é capaz de construir casas para condições diferentes.
  • 12. Habitat Tipo de ambiente no qual vive ou usa normalmente uma população ou espécie. Um habitat artificial foi construído pelo Homem – Ambiente físico e biótico – Vegetação Floresta, cerrado, pantanal, cana de açúcar, etc.
  • 13. Também o Homem troca de roupa para a temperatura ao redor. Peles animais atuam Roupas brancas como isolantes e refletem o calor mantem o calor.
  • 14. O Ecossistema do Serengeti e Mara é um dos mais antigos da Terra
  • 15. O Serengeti O Serengeti é uma bioma da áfrica oriental de savana de Acacia . A maior parte fica na Tanzânia, mas a parte boreal fica na Quênia na Reserva Mara do Massai. O Serengeti é um Sítio da Herança Mundial da UNESCO devido a suas populações imensas de ungulados migratórios, muitas 25,000 km2 espécies de mamíferos grandes e Gramíneas rasas aves, e sítios pré-históricos Solos ricos em nutrientes (Olduvai). Bosques de Acacia desde o oeste até o Lago Victoria Várzeas resultantes de lagos antigos próximos ao Lago Victoria No nordeste, existem bosques deciduos e a precipitação maior forma um refugio para os ungulados migratórios ao fim da estação seca
  • 16. O Serengeti 1Milhão de Connochaetus tarinus 200,000 de Equus quagga Panthera leo Acinonyx jubatus Panthera pardus Crocuta crocuta Giraffa giraffa Damaliscus topi Tragelaphus scriptus Hippotamus amphibius Loxodonta africanus Procavia capensis Nanger granti Aepyceros melampus Pharochoerius africanus 500 espécies de aves
  • 17. O Ambiente e o Serengeti Chuvas e a Grande Migração: Mandada de ungulados de ate 40 km de comprimento seguem as chuvas e crescimento de gramíneas. Fogo: causas antrogênicas e naturais O Serengeti é marcado pela mudança de savana a bosque A savana se mudou naturalmente em bosque duas vezes durante os últimos cem anos, uma vez em 1900 e de novo em 1970. …agora existem muito mais Aepyceros melampus no parque porque são mais adaptada para o ambiente de bosque. Os cientistas acreditam que a cogerência do ambiente de bosques foi causada pelo declínio da população de elefantes. Por que?
  • 18. Dinâmica Espacial e Temporal de Populações Os animais ocupam todo o habitat apropriado dentro de sua amplitude geográfica? 39 sites Avicola amphibius 10 centrais, 15 perifericas e 14 sem visitas Lawton e Woodroffe 1991
  • 19. Dinâmica Espacial e Temporal de Populações Os animais ocupam todo o habitat apropriado dentro de sua amplitude geográfica? PCA performed Aumento da % de gramíneas centrais Avicola amphibius Taxas menores de Sem visitas colonização Aumento do angulo e heterogeneidade estrutural 55% com habitat apropriado ... ...30% não tem roedores por.. Conhece sua espécie! predação Lawton e Woodroffe 1991
  • 20. Populações de Presas Alguns biólogos e ecólogos consideram as presas como parte do habitat do animal e não como Tubarões predam Caretta caretta e espécies que coexistem Chelonia mydas mas Caretta caretta é no mesmo habitat mais vulnerável e consumida mais freqüentemente. Disponibilidade e Vulnerabilidade das Presas são fatores chaves que determinam a quantidade de alimento disponível para um Chegam a superfície para respirar predador com menos freqüência mas por períodos maiores ficando assim mais vulneráveis
  • 21. Habitat A heterogeneidade do ambiente numa escala local revela uma mistura de características
  • 22. O que é Habitat? Como a escala da heterogeneidade medida conforma a escala da heterogeneidade do processo ecológico? {escala = distancia, tempo, e variação ambiental} A variabilidade é complementar (requerida)? A variabilidade é suplementar (apropriada mais não suficiente)? Existem restrições espaciais na identificação do habitat (tamanho mínimo ou proximidade)
  • 23. Matriz de habitats Reflorestamentos 80% Áreas abertas 7% Florestas nativas 10% Outros 3%
  • 24. Espécies numa Matriz de habitats de Chile Anairtes parulus Sylviothorhynchus desmursii Ninhos não cobertos Ninhos não cobertos Sub-bosque Sub-bosque Elaenia albiceps Aphrastura spincauda Ninhos não cobertos Nidifica em cavidades Sub-bosque e copa Xolmis pyrope Pygarrhichas albogularis Ninhos não cobertos Nidifica em cavidades Sub-bosque e copa Exemplo de Amostragem 120 pontos fixos de observação (contagens de pontos de raio variável corrigidas pela detecção) Estações: Inverno – Primavera – Verão - Inverno – Primavera - Verão
  • 25. Padrões que influenciam os mecanismos Distribuições de habitat afeita os sistemas sociais, comportamento de espaçamento, dinâmica populacional, as interações entre espécies, e ultimamente a evolução Mecanismos que influenciam os padrões (espacialmente os no espaço e no tempo) Competição -> Territorialidade ou Espaçamento -> Distribuições modificadas dos recursos -> Distribuições de outros organismos Estratégias de forrageio -> risco de predação dependente espacialmente -> estratégias de dispersão ou reprodução -> novas distribuições da presa -> novas estratégias de forrageio do predador Explicando os processos ecológicos dos padrões Observando o padrão é “fácil” mas a interpretação das causas e consequências não são.
  • 26. Mapeamento e Ordenamento de Ocorrências e Outras Entidades
  • 27. Observações, Ocorrências com as Extensões Inferidas, Distribuições Previstas, Mapas de Qualidade de Habitat e Amplitude Geográfica Todos são produtos úteis mais distintos.1
  • 28. Observações clan OH NS NS OCCUPIED OH HABITAT NS WD BT WD clan NS clan clan OH clan RA FA RA quad section
  • 29. Problema Quando devemos mapear um elemento usando observações versus inferências? Depende do conhecimento, raridade, limitações de software, e/ou outros fatores?
  • 30. “Sugestões do Mapeamento dos Animais” Os atributos mapeados devem ser baseados do conhecido em vez do suspeito sobre a distribuição de uma espécie numa área. – A interpolação (o mapeamento do habitat entre pontos ou localidades adjacentes) é as vezes apropriada para animais, mas a extrapolação (o mapeamento de áreas fora as localidades conhecidas) deve ser limitada.
  • 31. “Sugestões do Mapeamento dos Animais” A mancha intera de habitat apropriado deve ser mapeada como ocorrência quando … – A mancha não é maior do que uma área vital media típica ou (para espécies de mobilidade limitada) não mais do que uma distancia normal de dispersão; – o polígono convexo mínimo para atributos de pontos múltiplos incluía mais de que 70 por cento da área contígua total do habitat apropriado; parece razoável?
  • 32. “Sugestões do Mapeamento dos Animais” Habitat apropriado Raio médio para da área vital especialista de mancha • Mapear a mancha intera como ocorrência
  • 33. “Sugestões do Mapeamento dos Animais” • Habitat • • apropriado • para Raio médio da área vital especialista de mancha • • Mapear a mancha intera como ocorrência
  • 34. Sugestões do Mapeamento dos Animais Sem dados • • Raio médio • da área vital Habitat • apropriado para especialista de mancha •
  • 35. Sugestões do Mapeamento dos Animais Em situações caracterizadas por uma ou mais localidades numa parte pequena de uma mancha de habitat apropriado contíguo (maior do que o tamanho típico da área vital média, ou distancia de dispersão para uma espécie com mobilidade limitada), – Mapear a ocorrência como um ou mais polígonos que incluem minimamente todas as localidades que não são separadas por uma distancia maior do que a distancia de separação.
  • 36. Mancha • grande de Pastagem Arbustos habitat • apropriado Floresta contíguo ou • um • • generalista de habitat Distancia de separação Capturas de animais em armadilhas: Dentro de uma ocorrência, crie um polígono?
  • 37. Mancha • grande de Pastagem Arbustos habitat • apropriado Floresta contíguo ou • um • • generalista de habitat
  • 38. Quando mapear usando um ou mais polígonos (atributo de fonte)? Tem confiança que a espécie ocorre em todo o polígono? – A espécie tem mobilidade e provavelmente se movimento no polígono? É importante conhecer as localizações das observações individuais dos pontos? – A observação representa uma observação transiente ou um atributo mais duradouro (um ninho de tiuiú ou manchas distintas de micro-habitat, por exemplo)? – Se representa um evento transiente (uma pegada, por exemplo), a observação tem valor temporal para desvendar uma idéia do habitat ocupado? Você tem os recursos ou tempo necessários para mapear os detalhes?
  • 39. A qualidade do habitat de Panthera leo Habitat bom: Habitat ruim:
  • 40. Habitat Apropriado e Não Apropriado Use as regras seguintes para determinar se a distancia de separação de habitat apropriado ou não apropriado ao mapear ocorrências: Habitat bem levantado Habitat não bem levantado Aparentemente apropriado Apropriado Apropriado Aptidão não certo Não apropriado Apropriado Aparentemente não apropriado Não apropriado Não apropriado O tratamento de habitat não bem levantado como apropriado ou não apropriado depende de uma avaliação subjetiva de se o habitat é provavelmente ou não. Se o habitat aparenta ser apropriado, ou se sua aptidão não é conhecido, pode ser tratado como apropriado. Os botânicos lidam com habitat de aptidão não certo como não apropriado!
  • 41. Extensão Inferida Um polígono da extensão inferida (EI) e uma ocorrência mapeada (representadas por uma ponto, linha, ou polígono) são representações espaciais independentes mas relacionadas. – Uma ocorrência representa o habitat ocupado conhecido. – Um polígono da extensão inferida é uma representação do habitat ocupado conhecido mais qualquer habitat adicional provavelmente ocupado.
  • 42. Extensão Inferida A extensão inferida é usada para ao animais com requerimentos de área vital A extensão inferida é tipicamente uma distancia igual ao diâmetro da área vital mediana. Para espécies que não voem (jacarés, antas) a distancia da extensão inferida representa aa distancia de uma localidade inicial (em qualquer sentido) que englobaria o destino último de 75-90% dos indivíduos adultos que dispersam e não mais do que a distancia conhecida de migração anual.
  • 43. Extensão Inferida (limites) Como uma projeção da extensão provável, o limite externo do polígono da extensão inferida deve ser mantido dentro de uma distancia razoável do habitat ocupado conhecido (ou seja a ocorrência mesma), geralmente não mais do que a distancia máxima conhecida de migração anual da espécie (premissa de uma espécie não voadora), e com certeza não mais do que a distancia de separação. O polígono da extensão inferida deve excluir áreas provavelmente não regularmente ocupadas.
  • 44. Extensão Inferida IE distance Extensão observada Extensão inferida desenvolvida com a quadrada source feature Elemento Distancia de Incerteza EO representation developed with either separate IE feature generated Por outro elemento estimada ou outro or estimated uncertainty distance (optional) (opcional) tampão procedural buffer
  • 45. Exemplo: Scapteriscus didactylus Sugestões para mapear o habitat
  • 46. Problema: Quando usar qual técnica? O que sabemos “de certeza” versus o que podemos inferir sobre a extensão do habitat ocupado. Devemos estabelecer regras mentais? Por exemplo, … – Inclua uma área como parte da mapa de ocorrência se tem certeza de mais de 95% das ocorrências? – Use a extensão inferida quando tem certeza de somente 75 a 95% da ocorrências?
  • 47. Extensão Observada versus Extensão Inferida Steve Hall afirma que: “O habitat estimado, se não pode ser mapeado razoavelmente, é importante demais para ficar fora da representação de ocorrências. – Para uma mariposa onde o habitat e extensivo, concluímos que um ponto solitário, representando a localização da armadilha, com um área de tampão de 100 metros como uma estimativa da distancia de atração da armadilha, parece razoável como uma representação da ocorrência sem a inclusão de qualquer estimativa adicional de habitat.”
  • 48. É? Uma certeza de ocupação de 75% versus 95% é uma distinção boa para usar a extensão inferida? Ou essa certeza é restritiva demais (outra alternativa seria 50% e 90%)? Devemos usar as extensões inferidas além das ocorrências conhecidas?
  • 49. Escalas de Habitat Continental Entre Regiões Dentro de Regiões Local
  • 50. Tamanho de Habitat e População Aumento de Perda Anual Sustentável Habitat Condição Atual Perda de Habitat K K K Tamanho Populacional Equilibrado
  • 51. Modelagem de Espécies Ferramenta fundamental para inferência da distribuição de espécies silvestres Baseada em dois princípios: – modelos do nicho ecológico (habitat) – previsão da localização geográfica da espécie
  • 52. Nicho Ecológico de Espécies É o conjunto de condições ecológicas com que as populações da espécie conseguem se manter Modelo de nicho ecológico É definido como um Temperatura espaço n- dimensional: Precipitação
  • 53. Modelagem de Distribuição Pontos de ocorrência georeferenciados Coberturas geográficas resumindo dimensões ambientais como temperatura, precipitação, topografia, solos, geologia; Usa de associações não-aleatórias entre pontos e coberturas para construir o modelo do nicho ecológico da espécie; Projeta o modelo de volta nos mapas para prever a distribuição da espécie.
  • 54. Modelagem de Distribuição Ecologia Modelo do Nicho Ecológico Temperatura Precipitação Algoritmo Geografia Pontos de Ocorrência Previsão da Distribuição Nativa
  • 55. Modelos de Nichos Ecológicos Modelagem dos nichos ecológicos e previsão da distribuição geográfica (Martinez-Meyer et al. 2006) – Condições ecológicas que Gymnogyps californicus podem suster populações sem imigração Modelagem das condições onde a espécie ocorre e uso dessas para prever onde condições similares existem em outros lugares Avaliação de como essas condições mudam sob o efeito de condições extrínsecas como clima
  • 56. Exemplo da localização de lugares para reintroduzir Gymnogyps californicus e Gymnogyps californicus
  • 57. Erros na Previsão de Distribuição distribuição geográfica real
  • 58. Erros na Previsão de Distribuição Distribuição geográfica prevista
  • 59. Erros na Previsão de Distribuição Dois tipos possíveis de erro na previsão: – Omissão: a área ocupada não faz parte da previsão – Super-previsão: a previsão inclui área não ocupada
  • 60. Erros na Previsão de Distribuição Distribuição geográfica real Distribuição geográfica prevista Super-previsão Omissão
  • 61. Erros na Previsão de Distribuição Objetivo: Minimizar ambas formas de erro
  • 62. Erros na Previsão de Distribuição Características dos erros na previsão: – Omissão: quase sempre é um erro no modelo (mal qualidade) ou no dado de ocorrência (identificação incorreta da espécie, erro no georeferenciamento) – Sobre-previsão: pode ser tanto um problema do modelo quanto uma deficiência da amostragem dos dados de ocorrência. É impossível determinar qual é a natureza do erro
  • 63. O padrão de habitat e os processos ecológicos: Os padrões são reais?
  • 64. A pergunta crítica Padrão da Paisagem ? Tem sentido biológico???
  • 65. O Problema Mensuração a qualquer escala resulta em algum padrão Existe padrão à cada escala de resolução e extensão Níveis de Resolução
  • 66. Mapa Neutro Paisagem Se existe padrão a qualquer escala, como sabemos quando os padrões são ‘reais'? O que ‘real' quer dizer? Qual é a base conceitual para a decisão?
  • 67. Padrões “não reais" de modelos neutros medidos em três escalas de resolução Os padrões de “paisagem" gerados de mapas aleatórios livres dos processos aparentem ser reais
  • 68. Modelagem de paisagens Mapa artificial gerada por algoritmo aleatório Andren, H., Oikos 71, 355-366 (1994)
  • 69. Os mapas aleatórias gerados dos modelos neutros usados para extrapolar paisagens reais são sujeitos a transmutação Simulações Sugere homogeneidade Seu uso é justificado em alguma ‘SE’ amplitude de se escalas A escala (resolução e extensão) da observação não muda o padrão básico da paisagem
  • 70. Muita pesquisa empírica da ecologia usa imagens de satélite das paisagens
  • 71. A resolução da escala mínima é (tamanho do pixel) determinada pela tecnologia disponível (imagem de satélite) SPOT = 10 m LANDSAT = 25-30 M (PANCHROMATIC = 15 M) 30m 10m 100m
  • 72. Cada Nível de Resolução resulta num “Padrão” Diferente (% HABITAT, CONFIGURAÇÃO ESPACIAL) Conclusão Todos os padrões de sensoriamento remoto são artefatos da resolução de medição Não todos os padrões de paisagem são biologicamente reais!
  • 73. Como sabemos se o padrão é biologicamente ‘real’ À uma Espécie? Ou a um Processo? Como ligar o padrão da paisagem os processos e populações? O que é ‘real’?
  • 74. 'REAL' Implica que alguma 'PROPRIEDADE' está associada com o padrão que influencia, impacta, ou afeita o fenômeno de interesse
  • 75. A mistura de distinções importantes Padrão Uma combinação dos elementos que formam um arranjo característico Propriedade Um atributo ou qualidade essencial ou distintivo Medida Extensão, tamanho, quantidade, ou dimensão determinada pela medição
  • 76. Tipos de Propriedades E sua relação à padrão Propriedades não efetivas Propriedades não relacionadas à processo Propriedades efetivas Propriedades associadas a padrões que afeita e causa mudança nos processos evolutivos e ecológicos As propriedades efetivas são sensíveis a escala Kawata, M. 1995. Emergent and effective properties in ecology and evolution. Res. Pop. Ecol. 37:93-96
  • 77. Exemplo A estrutura da floresta conífera mista com baixa luz ambiental e taxas de evapotranspiração influenciam as espécies vegetais, mas podem não ter qualquer efeito sobre a competição entre duas espécies de sapos
  • 78. Propriedades Diferentes Pouco Luz Ambiental, Evapotranspiração baixa Muito Luz Ambiental Evapotranspiração alta
  • 79. Uma propriedade ‘efetiva’: A quantidade de ‘habitat’ e o grau de isolamento e as distribuições de tamanho de manchas Criam contextos específicos da paisagem, como a fragmentação Muitas aves migratórias são influenciadas por “padrão”
  • 80. O desafio da ecologia de paisagem "...é avançar ela como uma ciência Se esperamos a credibilidade na aplicação da ecologia de paisagem ... ., assegurar que as conclusões têm uma base científica firme, baseada em informação e princípios fortes de dados empíricos ." J. A. Wiens. 1996. IALE Bull. 14(1)
  • 81. Uma rede de habitat é sustentável se: 1. Qualquer mancha excede o tamanho mínimo da população viável Fragmentação baixa PMV 2. Existe uma mancha chave e a rede total é suficientemente grande MC 3. Não há uma mancha chave mas o tamanho da rede total é muito grande Fragmentação alta
  • 82. Probabilidade de ocorrência
  • 83. Probabilidade de ocorrência 0.94 0.22
  • 84. Dados Espaciais Usados nas Análises Variáveis importantes para a espécie Variáveis mais comuns: – Clima: temperatura, precipitação, radiação solar, cobertura de nuvens, neve (!?), e outros – Relevo: DEM, elevação, fluxos, outros – Hidrografia – Cobertura Vegetal
  • 85. Escala dos Dados para Análise Compatibilizar a escala dos dados de ocorrência com os dados ambientais Coleções 10 a 1.000 km Biológicas Dados ambientais 1 a 100 km Coletas com GPS ~100 m Base do Biota ~100 m
  • 86. Recomendações Uso de limiares de habitat mínimo validez melhorada de avaliações de precisão
  • 87. Necessidade de considerações da evolução A redução de habitat pode ser uma força seletiva importante que favorece a adaptação local e a evolução rápida (Handcock e Britton 2006) O tamanho da população é importante para permitir o tempo suficiente para a adaptação antes da extinção estocástica (Glomulkiewicz e Holt (1995) A fragmentação pode também afeitar a evolução — o grau depende dos tamanhos das populações e o fluxo gênico e cultural entre populações — uma dinâmica básica de uma meta-população