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Prof. Dr. Harold Gordon Fowler 
popecologia@hotmail.com 
Ecologia de Populações 
Os 
Parâmetros 
da 
Pesquisa
É através da realização de pesquisas que se chega a produzir novos conhecimentos ou aprofundar tudo o que já foi construído em termos de avanço científico e tecnológico. 
A investigação é tão antiga quanto a própria evolução humana e que a sistematização do conhecimento foi tomando forma a cada etapa da história da humanidade. Nos primórdios da civilização, a pesquisa era considerada meramente como um estudo teórico, sem experimentações para testar hipótese ou variáveis.
O Problema 
Primeira etapa do método 
Origem de Toda Investigação 
A partir do problema que temos é que decidimos como e que dados queremos ter.
Conjecturas 
São soluções passíveis de teste em suas consequências. 
Têm o objetivo de Explicar fenômenos ou de prever sua ocorrência. 
Têm que ser compatíveis com o conhecimento existente e passíveis de testes.
O Falseamento 
Teste via observação/experimentação. 
Uso do modus tollens. 
Conjecturas são corroboradas.
A pesar que existem outras fontes de conhecimento, como a experiencia, autoridade, e tradição, o conhecimento científico fornece as evidencias mais fortes na tomada de decisões
São 3 os parâmetros de uma Pesquisa Científica: 
A Forma de Raciocínio 
O Tipo da Pesquisa 
A Forma de Coleta de Dados 
Método Científico
FONTES DO CONHECIMENTO 
Como é que o Homem através da história têm procurado respostas as suas perguntas? 
Experiência 
Autoridade 
Dedução 
Indução 
Abordagem científica
EXPERIÊNCIA 
Se não podemos aprender da experiência, o progresso seria lento. De fato, a capacidade de aprender da experiência é uma característica do comportamento inteligente. 
AUTORIDADE 
Aceitamos as palavras de aqueles reconhecidos como autoridades. Para estudar a população do Brasil, usamos os relatórios do IBGE.
Como é que a autoridade adquiriu o conhecimento? Relacionadas com autoridade estão os costumes e as tradições. Como é que isto se fez no passado? 
Como origem da verdade, a autoridade tem as suas limitações. A autoridade pode estar errada. As autoridades podem discordar entre si. Pode basear-se mais na opinião que nos factos. 
CONHECIMENTO DEDUTIVO 
Aristotles e seus alunos introduziram o use do racicionio dedutivo, ou seja um processo de pensamento que procede de frases gerais a frases específicas usando regras definidas da lógica. 
Um dos mais importantes aspectos do conhecimento dedutivo é o silogismo: 
TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS 
O REI É UM HOMEM 
LOGO, O REI É MORTAL 
Aristóteles 
384 a. C. - 322 a. C.
O método dedutivo é uma forma de raciocínio que parte do geral para o menos geral ou particular. Reformula ou enuncia de modo explícito a informação já contida nas premissas. 
Todos os A são B 
Todos os C são A 
Logo, todos os C são B 
Os argumentos matemáticos são todos dedutivos. Os teoremas são todos demonstrados a partir de axiomas e postulados.
No conhecimento dedutivo, se as premissas são verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira. 
Contudo, o conhecimento dedutivo tem as suas limitações. Tem de partir de premissas verdadeiras para chegar a conclusões verdadeiras. 
A pesar das limitações, o raciocinio dedutivo é útil na pesquisa. It provides a means for ligar a teoria e observaçao. Permite os pesquisadores deduzir da teoria existente quais fenomenos devem ser observados. A dedução da teoria pode fornecer hipóteses que são fundamentais a pesquisa científica.
CONHECIMENTO INDUCTIVO 
Francis Bacon (1561-1626) inicialmente propus a nova forma de conhecimento. Bacon acreditou que o pesquisador deve estabelecer conclusões gerais a base dos fatos gerados da observação direta. Para Bacon, a obtenção de conhecimento requer a observação da natureza, recolher fatos particulares, e formular generalizações desses fatos. 
Francis Bacon 
1561-1626
EXEMPLOS: 
Dedutivo: Todo o mamífero tem pulmões 
Todos os coelhos são mamíferos 
Logo, todo o coelho tem pulmões 
Indutivo: Todo o coelho que já alguma vez foi observado tem pulmões 
Logo, todo o coelho tem pulmões 
Para ter certeza absoluta de uma conclusão indutiva, o pesquisador precisa observar todos os casos. 
As conclusões indutivas podem ser absolutas somente quando trata de um grupo pequeno;
Formas de Raciocínio 
Indução 
Dedução 
X 
Método Científico
Indução 
Fatos particulares, suficientemente aceitos e constatados 
Verdade geral ou universal não contida nos fatos examinados 
Infere-se 
Método Científico
Indução : 
Se as premissas são verdadeiras, pode-se dizer que, provavelmente, a conclusão será verdadeira. 
A fragilidade do argumento indutivo existe e é sujeito a discusão por muitos autores. 
Método Científico
Indução exemplos : 
Premissa: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno são todos planetas. 
Observação: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno não têm luz própria. 
Conclusão: Todos os planetas não brilham com luz própria 
Observações particulares 
Conclusão Geral 
Método Científico
Bactéria, Baleias e Pessoas são seres vivos. 
Todo ser vivo é mortal. 
portanto 
Observação 
Premissa 
Bactéria, Baleias e Pessoas são mortais. 
Conclusão 
Método Científico
Exemplos de pesquisas com argumento Indutivo : Lei da gravitação universal de Newton. Equação de pêndulo de Galileu Galilei. 1ª, 2ª e 3ª Leis de Newton. Pesquisas estatísticas (como eleições). Todas pesquisas epidemiológicas. Todos os testes com remédios e vacinas. Pesquisas agropecuárias.
Dedução 
Parte-se de princípios (premissas) universais 
Chega-se a um consequente menos geral 
Deduz-se
Dedução 
A dedução é a argumentação que torna explicitas verdades particulares contidas em verdades universais. 
O ponto de partida é o antecedente, que afirma uma verdade universal. 
O ponto de chegada é o conseqüente que afirma uma verdade menos geral ou particular.
Todo homem é mortal. 
Pedro é mortal. 
portanto 
Dedução exemplos : 
Observação 
Antecedente 
Pedro é um homem. 
Consequente
Exemplos de pesquisas com argumento Dedutivo : A luneta astronômica de Galileu Galilei. Para-raios de Benjamin Franklin. A pilha de Alessandro Volta. A lâmpada de Thomas Alva Edson. A Teoria da Relatividade de A. Einstein. As ondas de rádio de Henrich R. Hertz. Todas as pesquisas teóricas.
Indução X Dedução 
Ambas se fundamentam em premissas. 
Indutivo: premissas verdadeiras conduzem a conclusões prováveis. 
Dedutivo: premissas verdadeiras levam invariavelmente a conclusões verdadeiras.
Indução X Dedução 
Todo pesquisador deve optar em desenvolver sua pesquisa com um dos dois argumentos: 
A forma de raciocínio é a primeira definição da Metodologia de uma pesquisa. 
Você já decidiu de que forma você pretende fazer o TCC ? 
Que tal discutir com o seu orientador ?
Tipos de pesquisas
São 3 os Tipos de pesquisas 
Pesquisa Bibliográfica. 
Pesquisa Descritiva. 
Pesquisa Experimental.
Pesquisa Bibliográfica. 
A solução do problema é obtida com um levantamento bibliográfico sobre o assunto. 
A pesquisa bibliográfica procura analisar e conhecer as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, explicando um problema a partir desse levantamento.
Pesquisa Bibliográfica. 
Quando é realizada como o todo da pesquisa, a pesquisa bibliográfica deve conter todas as etapas formais de um trabalho científico. É muito comum encontrar-se este tipo de pesquisa em Ciências Humanas, nas áreas de linguística, História, Literatura, teologia, etc. e estudos de meta-analise.
Pesquisa Bibliográfica - exemplos : 
Qual a origem da palavra “Campus” ? 
Porque o ensino no Brasil colônia foi entregue aos Jesuítas ? 
Todo aluno que se alimenta no RU (com comida variada e de valor variável) deveria receber adicional de periculosidade. 
Relação entre AIDS e gripe espanhola. 
Relação entre o nível de ruído e tempo de exposição com surdez nas baladas.
Pesquisa Bibliográfica - exemplos : 
Qual a influência da AIDS no comportamento do universitário brasileiro ? 
A relação entre os movimentos culturais do século XX e o design da cadeira. 
A influência da Internet na interação diária das pessoas. 
Levantamento bibliográfico (histórico) sobre a fauna do pantanal. 
Proposta de alteração ou reglamentação de uma lei.
Pesquisa Descritiva. 
A Pesquisa Descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. 
Pesquisa a frequência com que um fenômeno ocorre, as suas dependências e características no mundo físico ou humano, sem a interferência do pesquisador.
Pesquisa Descritiva. 
Pode ser classificada em: 
Estudos exploratórios; 
Estudos descritivos; 
Pesquisas de opinião; 
Estudos de casos; 
Pesquisas documentais.
Pesquisa Experimental. 
A Pesquisa experimental procura explicar de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. 
Caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo, através de situações controladas.
Pesquisa Experimental. 
Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente. 
Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo.
Pesquisa Experimental. 
Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente. 
Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo. 
Também são chamadas de “pesquisa de campo” ou “pesquisa de laboratório.
Pesquisa Experimental - exemplos : 
Eficiência do adubo na produção de cana de açúcar. 
Influência da substância X (ração) na produção de carne de frangos. 
Projeto e avaliação de um novo tipo de tratamento de esgotos sanitários. 
Eficiência de camarás armadilhas para registrar a fauna silvestre. 
Eficiência da análise de óleos como repelentes ao mosquito do dengue.
Forma de Coleta de dados na Pesquisa Científica
Estudo de Caso 
O objeto da pesquisa se resume a um determinado indivíduo, família, grupo, comunidade, máquina, equipamento, obra, elemento de máquina, etc. Todos os ensaios, testes, análises e mensurações são realizados sobre o elemento a ser estudado.
Análise de uma população 
O objeto da pesquisa é toda a população (ou universo) = censo. Pode se referir a um conjunto de pessoas, ou animais, ou objetos que representam a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para o estudo.
Análise por amostragem 
O objeto da pesquisa é uma parte representativa da população, e não com a totalidade dos indivíduos. A amostra é uma parte da população, devendo ser selecionada segundo critérios que garantam sua representatividade.
Mas porque usar um método? 
O método serve para 
–Nos auxiliar a encontrar as relações entre as grandezas que compõem um fenômeno: Variáveis Constantes 
Quais as opções?
Os Tipos de Métodos... 
Indutivo 
–Mais usado nas ciências factuais e também nas do artificial 
Dedutivo 
–Comum nas ciências formais 
Cartesiano 
Outros
O Método Indutivo 
Muito utilizado nas ciências naturais... 
Lembram como funciona? 
–A partir dos exemplos, formamos as regras. 
Partindo de premissas particulares, inferimos uma verdade geral. 
–Mas como temos certeza de que as regras estão corretas?
O Método Indutivo 
Possui 3 fases 
–Observação do Fenômeno 
–Descoberta da Relação entre Eles 
–Generalização da Relação 
Exemplos 
–Pedro, José e João são homens 
–Pedro, José e João são mortais 
–Logo, todos os homens são mortais.
Leis, Regras e Fases 
A indução passa por três etapas: 
–Observação dos fenômenos 
–Descoberta da relação entre eles 
–Generalização das relações 
Para evitar equívocos, devemos: 
–Nos certificar de que é essencial a relação 
–Nos assegurar de que os fatos são idênticos 
–Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos.
Perguntas Chaves 
Qual a justificativa para as inferências indutivas? 
O que nos leva a crer que o futuro será igual ao passado?
Principais Tipos de Indução 
Indução formal 
–A lei expressa todos os fenômenos observados 
–Terra, Marte, Vênus e Júpiter não tem luz própria 
–Todos os planetas não têm luz própria 
Indução Científica 
–De fatos semelhantes “pula”para todos os outros no futuro 
–Este imã atrai o ferro. Aquele imã atrai o ferro... 
–Imãs sempre atraem o ferro.
Principais Tipos de Indução 
Da População para a Amostra 
90% das pessoas que fazem faculdade trabalham. 90% das pessoas que irão se matricular em faculdades trabalham. 
–A grande Maioria dos assalariados ganha um salário mínimo. José ganha um salário mínimo.
Principais Tipos de Indução 
De Amostra para Amostra 
Todas as aves observadas até agora chocam ovos. 
Estas aves que vamos escolher também chocam ovos. 
Quase todos os estudantes de biologia gostam de baladas. 
João, que é estudante de Biologia, gosta de baladas.
Principais Tipos de Indução 
De consequências verificáveis da hipótese para a própria hipótese. 
-Indução da hipótese de que a terra é redonda. 
Por analogia 
-Experimentação de drogas com ratos (que são fisiologicamente semelhantes aos homens...
A amostra é importante! 
Quanto maior e mais representativa a amostra, mais forte é o argumento. 
–Há problemas comuns de... Amostra Insuficiente Amostra Tendenciosa 
As Leis derivadas pela Indução exprimem 
–Relações de Existência 
–Relações de Causalidade 
–Relações de Finalidade
Sobre a Amostra... 
A amostra é um conjunto representativo que integra o todo a ser pesquisado. 
Deve possuir... 
–Mesmas características do universo considerado 
A amostragem probabilística e não probabilística
Tipos de Amostragem 
Amostragem Casual Simples 
–Também chamada de aleatória, ou elementar 
–Todos os elementos têm a mesma probabilidade de pertencer à amostra. 
Amostragem Sistemática 
–De cada lote, tira-se um ou mais elementos
Tipos de Amostragem 
Amostragem por Meio de Conglomerados 
–O universo está dividido em pequenos grupos. 
–Um ou mais é sorteado para ser a amostra 
Amostragem Múltipla 
–A amostragem é feita em etapas 
Modelo de Testemunho 
–Viabilizam Análises Comparativas 
–Representam os resultados conhecidos a serem comparados com os resultados da pesquisa
O Método Dedutivo 
Procura transformar enunciados complexos em particulares. O conhecimento embutido na conclusão já existe nas premissas!!! 
Sua forma mais comum é o silogismo... 
–Todos os homens são mortais 
–Platão é homem 
–Platão é mortal.
Argumentos Condicionais 
Há várias formas de argumentos dedutivos. Porém os mais comuns são: 
–Modus Ponens Se a então b Ora, sabemos que a Então b 
–Modus Tollens Se p, então q Ora, sabemos que não q Então não p
Exemplos 
Modus Ponens 
–Se José tirar menos que 5, será reprovado 
–José tirou menos que 5. 
José será reprovado. 
Modus Tollens 
–Se a água ferver ,a temperatura é de 100o. 
–A temperatura não chegou a 100. 
–Então a água não ferveu.
Generalidade e Especialidade do Método Dedutivo 
Este método serve para explicar nossos fenômenos. 
–Explicar é relacionar casos particulares a princípios gerais. 
–A explicação está na conexão entre premissas e conclusão. 
–Dizer que uma teoria explica as leis é mais do que a mera dedução lógica.
Diferenças entre a Indução e a Dedução 
Dedução 
–Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. 
–Toda a informação da conclusão já estava (ao menos implicitamente) nas premissas. 
Indução 
–Se todas as premissas são verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira. 
–A conclusão tem informações que não estavam nas premissas.
Então... 
Métodos diferentes para fins diferentes 
–Dedutivo para explicar as premissas 
–Indutivo para ampliar conhecimento 
–Os resultados obtidos pela Dedução ou são corretos ou não 
–Os resultados obtidos pela Indução admitem vários graus de força.
O Método Hipotético Dedutivo 
Algumas Considerações Gerais... 
–Enquanto que no Método Dedutivo procura- se provar a hipótese, no Método Hipotetico Dedutivo a ideia é derrubar a hipótese.
Etapas do Método Hipotético Dedutivo 
Expectativas ou Conhecimento Prévio 
Problema 
Conjectura 
Falseamento
Mais detalhadamente...
O método Cartesiano 
Baseado na intuição e dedução 
Quatro Regras Básicas: 
–Evidência 
–Análise 
–Síntese 
–Enumeração
Outros métodos 
Dialético 
–Parte da destruição do sistema anterior para posterior reconstrução 
Analogia 
Transferência de Conceitos 
Aplicação Direta de Teorias
O método indutivo parte de dados particulares, suficientemente constatados e infere uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Ou seja, parte dos factos particulares observados para chegar a uma proposição geral do conjunto da realidade empírica. 
A indução é uma operação lógica que vai do particular ao geral. Representa um salto em frente no conhecimento, traduzido no enriquecimento da informação derivada do exame de acontecimentos particulares . A partir das premissas tira-se uma conclusão.
O objetivo é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se baseiam. O caminho vai do particular ao nível mais geral, dos indivíduos às espécies, dos fatos às leis. 
Exemplo: o urubu 1 é negro, o urubu 2 é negro, o urubu 3 é negro, o urubu n é negro. Logo: todos os urubus são negros.
ETAPAS FUNDAMENTAIS DA INDUÇÃO: 
Observação dos fenômenos 
Descoberta da relação entre os fenômenos 
Generalização da relação. 
Exemplo: 1º Observo que Pedro, José, João, etc. são mortais 
2º Verifico a relação entre o ser homem e ser mortal 
3º Generalizo dizendo que todos os homens são mortais 
Pedro, José, João,… são mortais 
Ora, Pedro, José, João,… são homens 
Logo, todos os homens são mortais.
ABORDAGEM CIENTÍFICA 
Ficou evidente que muitos problemas não poderiam ser resolvidos pela indução sozinha. Era inevitável que os pesquisadores aprenderam integrar os aspectos mais importantes dos métodos indutivos e dedutivos numa forma nova, o método indutivo-dedutivo, ou o método científico. 
Charles Darwin, ao desenvolver a teoria da evolução, foi o primeiro que aplicou essa abordagem a obtenção de conhecimento.
O método científico geralmente é considerado como um processo pelo qual os pesquisadores mudam indutivamente de suas observações as hipóteses e depois deduzem da hipótese as implicações lógicas da hipótese. 
O uso da hipótese forma a diferencia principal entre o método científico e o racicionio indutivo. 
No raciocinio indutivo primeiro fazemos observações e depois organizam essas informações. 
No método científico, se uma hipótese é verdadeira procede de fazer observações sistemáticas paa confirmar ou não confirmar as previsões da hipótese.
Método indutivo cria leis a partir da observação dos fatos mediante a generalização dos fatos. 
Método dedutivo trabalha a partir dos dados existentes; parte do geral para o particular. 
A partir da indução não produzimos conhecimentos novos, porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
Um exemplo do método científico 
Robert Pirsig (1974). Zen and the art of motorcycle maintenance: An inquiry into values. (pp. 107-111). New York: Morrow, proporciona uma descrição sucinta e viva do método científico ao compará-lo com o processo de manter uma motocicleta em boas condições:
O que é a pesquisa? 
A pesquisa pode ser definida como a “aplicação do método científico ao estudo de um problema.” 
É uma maneiro de obter informação útil e confiável. Seu propósito é descobrir respostas a perguntas importantes por via da aplicação do procedimento científico.
O que é a pesquisa ecológica? 
Quando o método científico se aplica ao estudo dos problemas ecológicos, resulta na pesquisa ecológica. A pesquisa ecológica é a forma que conseguimos informação útil e confiável sobre os processos ecológicos. Sua meta é o discernimento dos princípios gerais ou interpretações de observações que podem ser usados para explicar, previr, e manejar os eventos sob condições de campo, ou seja, uma teoria científica.
Uma teoria indutiva serve para explicar observações anteriores, e a teoria dedutiva se desenvolve antes da obtenção de observações extensivas. 
A teoria integra os resultados, resume a informação, proporciona dicas para novas pesquisas e nós permite explicar e prever fenômenos, 
Teoria Indutiva e Dedutiva
Uma teoria útil explica os fenômenos na forma mais simples possível, é consistente com as observações e o corpo de conhecimento estabelecido, proporciona uma maneira para sua verificação, e estimula pesquisas novas. 
Teoria
Vimos que os conteúdos da filosofia são problemas, teorias e argumentos. Os problemas filosóficos não têm resposta empírica nem formal, mas sim conceitual: as teorias são as respostas dadas aos problemas, as posições tomadas. Mas não basta apresentar respostas, é preciso mostrar porque é que se dá essas respostas, apresentar justificações que as fundamentem, ou seja, utilizar argumentos. Estes são os principais instrumentos do trabalho filosófico, pois é deles que vai depender a aceitação das teorias.
COMPREENDER A NOÇÃO DE VALIDADE DEDUTIVA
A validade, dedutiva ou não dedutiva, tem que ver com a relação entre o valor de verdade das premissas e o valor de verdade da conclusão. 
Num argumento dedutivamente válido é impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa; no caso de um argumento válido não dedutivamente, pelo contrário, dizemos que a verdade das premissas torna apenas improvável que a conclusão seja falsa. 
Por exemplo: 
Se 3 é um número primo, então é divisível apenas por si e pela unidade. 
Ora, 3 é um número primo. 
Logo, 3 é divisível unicamente por si e pela unidade. 
Ou: 
O cisne da semana passada era branco. 
O que vi ontem também era branco. 
Igualmente o que observei há pouco era branco. 
Portanto, todos os cisnes são brancos.
No primeiro caso estamos perante um argumento dedutivamente válido: se as premissas forem verdadeiras, como acontece, é impossível a conclusão ser falsa; 
No segundo exemplo, as coisas não se passam da mesma maneira — do facto de termos feito um elevado número de observações de cisnes e de em todos os casos termos constatado que se tratava de animais de cor branca, apenas podemos concluir que é bastante improvável que alguém encontre um cisne que seja de uma qualquer outra cor, mas não se afirma que tal coisa seja impossível; aliás, sabemos que o não é.
DISTINGUIR VALIDADE DE VERDADE
A verdade é uma propriedade das proposições. 
A validade é uma propriedade dos argumentos. 
É incorrecto falar em proposições válidas. As proposições não são válidas nem inválidas. As proposições só podem ser verdadeiras ou falsas. 
Também é incorrecto dizer que os argumentos são verdadeiros ou que são falsos. Os argumentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos dizem- se válidos ou inválidos. 
A verdade e a validade não dependem dos agentes envolvidos; já da plausibilidade, como vemos, não se pode dizer o mesmo.
Disto segue-se que há na noção de força de um argumento uma componente relativa ao sujeito, sem que isso, no entanto, signifique que se adopta uma concepção subjectivista da verdade, mas, isso sim, que se reconhece que a plausibilidade remete necessariamente para um sujeito que, no entanto, se pressupõe racional. 
A questão da plausibilidade, factor determinante na avaliação dos argumentos, evidencia algumas das limitações da lógica formal. Se é decisivo dar resposta às perguntas sobre a verdade e a validade, o que é certo é que não é possível decidir da força do argumento sem colocar interrogações que escapam à perspectiva da lógica formal e exigem o recurso a um ponto de vista epistemológico e até psicológico que remete já para a lógica informal.
DISTINGUIR LÓGICA FORMAL DE LÓGICA INFORMAL
A Lógica Informal é uma tentativa de desenvolver uma lógica que possa ser usada para avaliar, analisar e aprimorar os raciocínios informais que ocorrem em relacionamentos interpessoais, propagandas, debates políticos, argumentos legais e nos comentários sociais encontrados em jornais, televisão, Internet e outras formas de comunicação de massa. 
Em muitos casos o desenvolvimento da lógica informal motiva-se pelo desejo de desenvolver um modo de análise e avaliação do raciocínio comum que seja capaz de se tornar parte do ensino geral, e de compor e aprimorar o raciocínio público, a discussão e o debate 
Estuda os aspectos lógicos da argumentação que não dependem exclusivamente da forma lógica. 
Estuda argumentos formais e informais. 
Estuda as relações entre os argumentos e os agentes cognitivos envolvidos. 
Permite definir várias noções centrais que não podem ser definidas recorrendo exclusivamente aos instrumentos da lógica formal (p. ex. as noções de argumento, falácia, explicação). 
A noção de argumento implica uma intenção de um agente: alguém tem de ter a intenção de sustentar uma proposição com base noutras. 
Distingue graus de força dos argumentos. O estudo da força dos argumentos não prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
A Lógica Formal estuda apenas os aspectos lógicos da argumentação que dependem exclusivamente da forma lógica. 
Estuda exclusivamente os argumentos dedutivos formais — os únicos cuja validade ou invalidade depende exclusivamente da sua forma lógica ou da forma lógica das suas proposições. 
Do ponto de vista da lógica formal, tudo o que se pode dizer de um argumento é que é formalmente válido ou não. 
Um argumento é formalmente válido quando há uma relação de derivabilidade ou consequência formal entre as suas premissas e a sua conclusão. 
O estudo da validade formal prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
SABER TESTAR A VALIDADE DOS SILOGISMOS
Chama-se «silogismo» a argumentos com duas premissas em que tanto as premissas como a conclusão são proposições de tipo A, E, I ou O. Por exemplo: 
Todos os argentinos são sábios. 
Todos os hinchas de Boca Jr são argentinos. 
Logo, Todos os hinchas de Boca Jr são sábios. 
Além de terem duas premissas e unicamente proposições de uma das quatro formas silogísticas, os silogismos têm de obedecer a uma certa configuração: 
• O termo maior é o termo predicado da conclusão e ocorre uma única vez na primeira premissa (premissa maior). 
• O termo menor é o termo sujeito da conclusão e ocorre uma única vez na segunda premissa (premissa menor). 
• O termo médio é o termo que surge em ambas as premissas, mas não na conclusão.
Nem sempre os argumentos surgem na sua forma silogística (a que também se chama «forma padrão»). Para colocar um argumento na forma silogística, é preciso apresentar as premissas pela ordem correcta. A premissa maior deve estar sempre acima da premissa menor. O argumento «Não há filósofos dogmáticos, visto que qualquer filósofo é crítico; mas nenhum dogmático é crítico» não se encontra na forma silogística. Na forma silogística este argumento teria de ser apresentado do seguinte modo: 
Nenhum dogmático é crítico. (Premissa maior.) 
Todos os filósofos são críticos. (Premissa menor.) 
Logo, nenhum filósofo é dogmático. (Conclusão.) 
Existem regras que nos permitem dizer se um silogismo é ou não válido.
COMPREENDER A NOÇÃO DE ARGUMENTO COGENTE
O que é um argumento? 
Um argumento é um conjunto de proposições que utilizamos para justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A proposição que queremos justificar tem o nome de conclusão; as proposições que pretendem apoiar a conclusão ou a justificam têm o nome de premissas. 
Supõe que queres pedir aos teus pais um aumento da "mesada". Como justificas este aumento? Recorrendo a razões, não é? Dirás qualquer coisa como: 
Os preços no bar de Sujinho subiram; como eu fequento o bar, o lanche fica mais caro. Portanto, e por isso preciso de um aumento da "mesada". 
Temos aqui um argumento, cuja conclusão é: "preciso de um aumento da 'mesada'". E como justificas esta conclusão? Com a subida dos preços no bar de Sujinho e com o fato de comer no bar. Então, estas são as premissas do teu argumento, são as razões que utilizas para defender a conclusão. 
Este exemplo permite-nos esclarecer outro aspecto dos argumentos, que é o seguinte: embora um argumento seja um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Por exemplo, o seguinte conjunto de proposições não é um argumento: 
Eu lancho no bar de Sujinho, mas o João não. A Joana come pipocas no cinema. O Rui foi ao museu.
Nos argumentos há algo que não é objecto do estudo da lógica formal: trata-se de tudo aquilo que remete para elementos epistemológicos e psicológicos, sociológicos e históricos… tudo aquilo que aponta para os agentes envolvidos na argumentação. Nem todos mas, por certo, alguns desses elementos vão ser decisivos na hora de avaliar com que força uma conclusão é inferida, e são estudados pela lógica informal. Afinal, os argumentos não têm uma existência etérea, são criados e avaliados por homens e mulheres com determinados conhecimentos, preconceitos, convicções, etc.
Se queremos compreender plenamente o que é um bom argumento, então não nos basta ser capazes de detectar a solidez. A verdade das premissas e a validade do argumento são condições necessárias mas não suficientes para que o argumento seja forte 
Exemplo: 
A seguir ao sábado vem o domingo. 
Portanto, a seguir ao sábado vem o domingo. A premissa é verdadeira e o argumento é dedutivamente válido: se é verdade que «a seguir ao sábado vem o domingo», então é impossível que «a seguir ao sábado vem o domingo» seja uma afirmação falsa. E, no entanto, o argumento, uma petição de princípio, é indiscutivelmente mau apesar de sólido.
Argumentos sólidos e argumentos bons 
Em filosofia não é suficiente termos argumentos válidos, pois, podemos ter argumentos válidos com conclusão falsa (se pelo menos uma das premissas for falsa). Em filosofia pretendemos chegar a conclusões verdadeiras. Por isso, precisamos de argumentos sólidos. 
Um argumento sólido é um argumento válido com premissas verdadeiras. 
Um argumento sólido não pode ter conclusão falsa, pois, por definição, é válido e tem premissas verdadeiras; ora, a validade exclui a possibilidade de se ter premissas verdadeiras e conclusão falsa. 
O seguinte argumento é válido, mas não é sólido: 
Todos os gauchos são catarenseses. Todos os moradores de Pelotas são gauchos. Logo, todos os moradores de Peotas são gauchos. 
Este argumento não é sólido, porque a primeira premissa é falsa (os gauchos não são catarenses). E é porque tem uma premissa falsa que a conclusão é falsa, apesar de o argumento ser válido.
Também podemos ter argumentos sólidos deste tipo: 
Sócrates era grego. Logo, Sócrates era grego. 
(É claro que me estou a referir ao Sócrates, filósofo grego e mestre de Platão, e não ao Sócrates, jogador de futbol. Por isso, a premissa e a conclusão são verdadeiras.) 
Este argumento é sólido, porque tem premissa verdadeira e é impossível que, sendo a premissa verdadeira, a conclusão seja falsa. É sólido, mas não é um bom argumento, porque a conclusão se limita a repetir a premissa. 
Fica agora claro por que é que o argumento "Sócrates era grego; logo, Sócrates era grego", apesar de sólido, não é um bom argumento: a razão que apresentamos a favor da conclusão não é mais plausível do que a conclusão e, por isso, o argumento não é persuasivo. 
Um bom argumento ou um argumento cogente é aquele cujas premissas suportam ou justificam efectivamente a conclusão; e, para que isso aconteça, tem de reunir três condições: 
1. Tem de ser válido. 
2. Tem de ter premissas verdadeiras. 
3. As premissas devem ser mais plausíveis do que a conclusão.
CARACTERIZAR E AVALIAR ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS
Indicadores de premissa 
Indicadores de conclusão 
pois porque dado que como foi dito visto que devido a a razão é que admitindo que sabendo-se que assumindo que 
por isso por conseguinte implica que logo portanto, 
então daí que segue-se que pode-se inferir que consequentemente 
Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta alguns indicadores de premissa e de conclusão:
IDENTIFICAR E CARATERIZAR FALÁCIAS INFORMAIS
As falácias dividem-se em PARALOGISMOS se são involuntárias e SOFISMAS se são intencionais. As falácias são argumentos que parecem cogentes, mas não o são. 
Falácias do Argumento Indutivo : 
Amostra tendenciosa 
Generalização precipita 
Falácias do Argumento por Analogia 
Falsa analogia 
Falácias do Argumento de Autoridade 
Apelo à autoridade 
Autoridade anónima (Globo, Internet)
Argumento circular ou petição de princípio 
Argumento que consiste em pretender provar uma conclusão, tendo como premissa a própria conclusão. 
A mesma proposição funciona simultaneamente como premissa e como conclusão
Falácia da petição de princípio 
Forma de inferência que consiste em adoptar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar (efeito da borda) 
Exemplo: “permitir a todos os homens liberdade de expressão ilimitada deve ser sempre (…) vantajoso para o Estado, pois é altamente propício aos interesses da comunidade que cada indivíduo goze de liberdade ilimitada para expressar os seus sentimentos”
Falácia do ataque à pessoa – ad hominem 
Argumento que pretende mostrar que uma afirmação é falsa, atacando e desacreditando a pessoa que a emite. 
Exemplo: Roberto disse que amanhã não há aulas, mas de certeza que há, porque ele é malcriado e um grande preguiçoso 
Exemplo: doutor, por causa do meu problema respiratório, o senhor não me pode proibir o tabaco. Eu sei que o senhor tem o mesmo problema de saúde que eu e vejo-o, fora do consultório, sempre de cigarro na boca
Um argumento ad hominem é legítimo se as questões relativas às características da pessoa forem relevantes para o assunto em discussão.
Falácia ad misericordiam Falácia da misericórdia 
Argumento que consiste em pressionar psicologicamente o ouvidor, desencadeando sentimentos de piedade ou compaixão.
Pontos chaves 
Utilização de métodos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat. 
Críticas aos métodos clássicos utilizados 
Argumentação contra a crítica feita por Peterson e Black (1994)
Os “experimentos de amarrar” são procedimentos utilizados por ecologistas bentônicos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat. Eles restringem a presa por um período e registram a taxa de mortalidade por predação. 
Premissa: vantagem de remover o observador a partir do local do experimento, reduzindo assim a probabilidade de comportamentos não naturais de predadores em reação aos seres humanos 
Citações ou Informação diretamente da matéria fonte
Citações ou Informação diretamente da matéria fonte 
Peterson e Black (1994) criticaram a utilização de “experimentos de amarrar” para estudos de predação. Revisaram 22 artigos publicados e detectaram que somente uma minoria de autores consideram os tipos de problemas que são : 
‘artefatos simples‘ É o problema de que as taxas de mortalidade avaliadas pelo amarrar não medem taxas de mortalidade natural. 
“artefatos de segunda ordem” que é considerar que as reações de predadores para presas amarradas podem diferir entre os tratamentos ou seja, através de habitats ou em todos os tipos de presas dentro de habitats.
Citações ou Informação diretamente da matéria fonte 
Se o comportamento de consumidores varia entre os tratamentos, então os experimentos de amarrar não estão devidamente controlados, confundindo a interpretação dos resultados (Peterson e Black, 1994)
Crítica e Hipótese 
Peterson e Black (1994) criticam os “experimentos de amarrar” sem suficiente considerações sobre o que esses estudos representam e que suas críticas estão equivocadas 
Generalizam muito para concluir que ecologistas bentônicos raramente consideram os problemas quando tiram conclusões baseadas em experimentos de amarrar.
Teste de Hipótese 
Heck e Wilson (1987) avaliaram se, e em que medida, algas marinhas em três diferentes áreas geográficas forneceu proteção para vários taxa de caranguejo. 
A hipótese alternativa: Há relação entre presença de vegetação e proteção de caranguejos
Resultados 
Nos experimentos de amarrar demonstram significativamente menores taxas de predação em lugares com algas do que em lugares sem essas algas
Argumento dedutivo válido 
Se amarrar afetou significativamente na possibilidade de restringir caranguejos de escapar de predadores, seria de esperar que as taxas mais elevadas de predação sobre portunídeos do que em outros caranguejos braquiúros que usam camuflagem como uma defesa primária. 
As taxas altas de predação sobre portunídeos só teria o efeito de tornar mais difícil rejeitar a hipótese nula de que nenhuma diferença existe entre as taxas de predação em vegetação versus sem vegetação 
Os artefatos produzidos pela vegetação (Por exemplo, por cabo de ligação, fazendo com que os indivíduos fiquem emaranhados na vegetação e sejam menos capaz de evitar predadores) só tornaria as conclusões mais conservadora.
ARGUMENTO INDUTIVO FRACO 
Heck e Aronson afirmam que estudos têm consistentemente encontrado menor mortalidade de presas escondidas em algas marinhas, apesar da possibilidade de emaranhamento 
Isto sugere que as interações potenciais entre os tratamentos e habitats não levaram a conclusões incorretas nestes estudos  ARGUMENTO INDUTIVO FRACO
Outro Teste de Hpótese 
Compara a predação em ophiuroids cativos entre 2 habitat fora das Ilhas Britânicas 
Dois tipos dos problemas são considerados por Aronson (1989), encontrando-se 
A libertação de fluidos corporais (novamente com referências) e comportamento anormal da presa amarrada
ARGUMENTO dedutivo válido 
Peterson & Black (1994) afirmam: "Os artigos que reconhecem 'artefatos simples‘ de amarrar tendiam a responder a esta que esse artefatos são resultados potenciais de predação. 
Aronson (1987, 1989) cunhou o termo "potencial de predação" não como uma desculpa fraca para o método de amarrar, mas para distingui-lo de predação de pressão, a qual é definida como a frequência natural de ataques de predadores [uma distinção eles ignoraram]. ARGUMENTO dedutivo válido
Mais um teste de hipótese 
Em 1989 Aronson utilizou experimentos de amarrar para comparar o potencial para a predação em ophiuroids em dois habitats costeiros: 1- habitats com Peixes e caranguejos e 2-abundância de estrelas-do-mar
Resultados 
Em laboratório e campo peixes e caranguejos consumiram ophiuroids rapidamente, ao passo que estrelas-do-mar demoraram mais. 
Nos testes de campo, cerca de 4 vezes mais ophiuroids foram atacados no habitat em que os peixes e caranguejos foram abundantes. As Estrelas-do-mar atacaram aproximadamente o mesmo número de ophiuroids em cada habitat, independente da abundancia. A diferença de ataque frequência foi, portanto, devido aos peixes e caranguejos
ARGUMENTO INDUTIVO FORTE 
Os resultados suportam a hipótese de que o potencial de predação de ophiuroids diferiu entre habitats e que a diferença foi devido à atividade de peixes e caranguejos (Aronson, 1989). 
Os problemas I e II foram consideradas e testados 
É possível que os ophiuroids amarrados aumentaram a taxa de sucesso de captura em estrelas-do-mar, mas que aumentou a taxa de captura sucesso por peixes e caranguejos, como Barbeau e Scheibling (1994) encontraram para vieiras amarradas. 
ARGUMENTO INDUTIVO FORTE- Pois há raciocínio coerente entre o que foi encontrado nos experimentos e o argumento construído
Conclusões 
Os experimentos de amarrar (assim como os de assentamento de placa) são extremamente úteis em ecologia marinha, mas que os resultados devem ser interpretados com muita atenção e cuidado. 
Amarrar é o mais simples, menos demorado método para medir o potencial de predação. 
Tal como acontece com todas as manipulações experimentais, tem algumas desvantagens, como problemas específicos nos tratamentos
Relembrando: 
Para fazer sua pesquisa, você precisa definir: 
A Forma de Raciocínio: 
O Tipo da Pesquisa: 
Coleta de Dados: 
Indutivo Dedutivo 
Bibliográfica Descritiva Experimental 
Estudo de Caso População Amostragem
Tarefa 
1.Refira as fontes de conhecimento 
2.Diferencie uma teoria dedutiva de uma teoria indutiva. 
3.Qual o papel da teoria na pesquisa científica? 
4.Quais são as características de uma teoria útil? 
5.Dê um exemplo do uso da autoridade e experiência como fontes de conhecimento,

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Os parametros da pesquisa

  • 1. Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com Ecologia de Populações Os Parâmetros da Pesquisa
  • 2. É através da realização de pesquisas que se chega a produzir novos conhecimentos ou aprofundar tudo o que já foi construído em termos de avanço científico e tecnológico. A investigação é tão antiga quanto a própria evolução humana e que a sistematização do conhecimento foi tomando forma a cada etapa da história da humanidade. Nos primórdios da civilização, a pesquisa era considerada meramente como um estudo teórico, sem experimentações para testar hipótese ou variáveis.
  • 3. O Problema Primeira etapa do método Origem de Toda Investigação A partir do problema que temos é que decidimos como e que dados queremos ter.
  • 4. Conjecturas São soluções passíveis de teste em suas consequências. Têm o objetivo de Explicar fenômenos ou de prever sua ocorrência. Têm que ser compatíveis com o conhecimento existente e passíveis de testes.
  • 5. O Falseamento Teste via observação/experimentação. Uso do modus tollens. Conjecturas são corroboradas.
  • 6. A pesar que existem outras fontes de conhecimento, como a experiencia, autoridade, e tradição, o conhecimento científico fornece as evidencias mais fortes na tomada de decisões
  • 7. São 3 os parâmetros de uma Pesquisa Científica: A Forma de Raciocínio O Tipo da Pesquisa A Forma de Coleta de Dados Método Científico
  • 8. FONTES DO CONHECIMENTO Como é que o Homem através da história têm procurado respostas as suas perguntas? Experiência Autoridade Dedução Indução Abordagem científica
  • 9. EXPERIÊNCIA Se não podemos aprender da experiência, o progresso seria lento. De fato, a capacidade de aprender da experiência é uma característica do comportamento inteligente. AUTORIDADE Aceitamos as palavras de aqueles reconhecidos como autoridades. Para estudar a população do Brasil, usamos os relatórios do IBGE.
  • 10. Como é que a autoridade adquiriu o conhecimento? Relacionadas com autoridade estão os costumes e as tradições. Como é que isto se fez no passado? Como origem da verdade, a autoridade tem as suas limitações. A autoridade pode estar errada. As autoridades podem discordar entre si. Pode basear-se mais na opinião que nos factos. CONHECIMENTO DEDUTIVO Aristotles e seus alunos introduziram o use do racicionio dedutivo, ou seja um processo de pensamento que procede de frases gerais a frases específicas usando regras definidas da lógica. Um dos mais importantes aspectos do conhecimento dedutivo é o silogismo: TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS O REI É UM HOMEM LOGO, O REI É MORTAL Aristóteles 384 a. C. - 322 a. C.
  • 11. O método dedutivo é uma forma de raciocínio que parte do geral para o menos geral ou particular. Reformula ou enuncia de modo explícito a informação já contida nas premissas. Todos os A são B Todos os C são A Logo, todos os C são B Os argumentos matemáticos são todos dedutivos. Os teoremas são todos demonstrados a partir de axiomas e postulados.
  • 12. No conhecimento dedutivo, se as premissas são verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira. Contudo, o conhecimento dedutivo tem as suas limitações. Tem de partir de premissas verdadeiras para chegar a conclusões verdadeiras. A pesar das limitações, o raciocinio dedutivo é útil na pesquisa. It provides a means for ligar a teoria e observaçao. Permite os pesquisadores deduzir da teoria existente quais fenomenos devem ser observados. A dedução da teoria pode fornecer hipóteses que são fundamentais a pesquisa científica.
  • 13. CONHECIMENTO INDUCTIVO Francis Bacon (1561-1626) inicialmente propus a nova forma de conhecimento. Bacon acreditou que o pesquisador deve estabelecer conclusões gerais a base dos fatos gerados da observação direta. Para Bacon, a obtenção de conhecimento requer a observação da natureza, recolher fatos particulares, e formular generalizações desses fatos. Francis Bacon 1561-1626
  • 14. EXEMPLOS: Dedutivo: Todo o mamífero tem pulmões Todos os coelhos são mamíferos Logo, todo o coelho tem pulmões Indutivo: Todo o coelho que já alguma vez foi observado tem pulmões Logo, todo o coelho tem pulmões Para ter certeza absoluta de uma conclusão indutiva, o pesquisador precisa observar todos os casos. As conclusões indutivas podem ser absolutas somente quando trata de um grupo pequeno;
  • 15. Formas de Raciocínio Indução Dedução X Método Científico
  • 16. Indução Fatos particulares, suficientemente aceitos e constatados Verdade geral ou universal não contida nos fatos examinados Infere-se Método Científico
  • 17. Indução : Se as premissas são verdadeiras, pode-se dizer que, provavelmente, a conclusão será verdadeira. A fragilidade do argumento indutivo existe e é sujeito a discusão por muitos autores. Método Científico
  • 18. Indução exemplos : Premissa: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno são todos planetas. Observação: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno não têm luz própria. Conclusão: Todos os planetas não brilham com luz própria Observações particulares Conclusão Geral Método Científico
  • 19. Bactéria, Baleias e Pessoas são seres vivos. Todo ser vivo é mortal. portanto Observação Premissa Bactéria, Baleias e Pessoas são mortais. Conclusão Método Científico
  • 20. Exemplos de pesquisas com argumento Indutivo : Lei da gravitação universal de Newton. Equação de pêndulo de Galileu Galilei. 1ª, 2ª e 3ª Leis de Newton. Pesquisas estatísticas (como eleições). Todas pesquisas epidemiológicas. Todos os testes com remédios e vacinas. Pesquisas agropecuárias.
  • 21. Dedução Parte-se de princípios (premissas) universais Chega-se a um consequente menos geral Deduz-se
  • 22. Dedução A dedução é a argumentação que torna explicitas verdades particulares contidas em verdades universais. O ponto de partida é o antecedente, que afirma uma verdade universal. O ponto de chegada é o conseqüente que afirma uma verdade menos geral ou particular.
  • 23. Todo homem é mortal. Pedro é mortal. portanto Dedução exemplos : Observação Antecedente Pedro é um homem. Consequente
  • 24. Exemplos de pesquisas com argumento Dedutivo : A luneta astronômica de Galileu Galilei. Para-raios de Benjamin Franklin. A pilha de Alessandro Volta. A lâmpada de Thomas Alva Edson. A Teoria da Relatividade de A. Einstein. As ondas de rádio de Henrich R. Hertz. Todas as pesquisas teóricas.
  • 25. Indução X Dedução Ambas se fundamentam em premissas. Indutivo: premissas verdadeiras conduzem a conclusões prováveis. Dedutivo: premissas verdadeiras levam invariavelmente a conclusões verdadeiras.
  • 26. Indução X Dedução Todo pesquisador deve optar em desenvolver sua pesquisa com um dos dois argumentos: A forma de raciocínio é a primeira definição da Metodologia de uma pesquisa. Você já decidiu de que forma você pretende fazer o TCC ? Que tal discutir com o seu orientador ?
  • 28. São 3 os Tipos de pesquisas Pesquisa Bibliográfica. Pesquisa Descritiva. Pesquisa Experimental.
  • 29. Pesquisa Bibliográfica. A solução do problema é obtida com um levantamento bibliográfico sobre o assunto. A pesquisa bibliográfica procura analisar e conhecer as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, explicando um problema a partir desse levantamento.
  • 30. Pesquisa Bibliográfica. Quando é realizada como o todo da pesquisa, a pesquisa bibliográfica deve conter todas as etapas formais de um trabalho científico. É muito comum encontrar-se este tipo de pesquisa em Ciências Humanas, nas áreas de linguística, História, Literatura, teologia, etc. e estudos de meta-analise.
  • 31. Pesquisa Bibliográfica - exemplos : Qual a origem da palavra “Campus” ? Porque o ensino no Brasil colônia foi entregue aos Jesuítas ? Todo aluno que se alimenta no RU (com comida variada e de valor variável) deveria receber adicional de periculosidade. Relação entre AIDS e gripe espanhola. Relação entre o nível de ruído e tempo de exposição com surdez nas baladas.
  • 32. Pesquisa Bibliográfica - exemplos : Qual a influência da AIDS no comportamento do universitário brasileiro ? A relação entre os movimentos culturais do século XX e o design da cadeira. A influência da Internet na interação diária das pessoas. Levantamento bibliográfico (histórico) sobre a fauna do pantanal. Proposta de alteração ou reglamentação de uma lei.
  • 33. Pesquisa Descritiva. A Pesquisa Descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Pesquisa a frequência com que um fenômeno ocorre, as suas dependências e características no mundo físico ou humano, sem a interferência do pesquisador.
  • 34. Pesquisa Descritiva. Pode ser classificada em: Estudos exploratórios; Estudos descritivos; Pesquisas de opinião; Estudos de casos; Pesquisas documentais.
  • 35. Pesquisa Experimental. A Pesquisa experimental procura explicar de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo, através de situações controladas.
  • 36. Pesquisa Experimental. Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente. Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo.
  • 37. Pesquisa Experimental. Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente. Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo. Também são chamadas de “pesquisa de campo” ou “pesquisa de laboratório.
  • 38. Pesquisa Experimental - exemplos : Eficiência do adubo na produção de cana de açúcar. Influência da substância X (ração) na produção de carne de frangos. Projeto e avaliação de um novo tipo de tratamento de esgotos sanitários. Eficiência de camarás armadilhas para registrar a fauna silvestre. Eficiência da análise de óleos como repelentes ao mosquito do dengue.
  • 39. Forma de Coleta de dados na Pesquisa Científica
  • 40. Estudo de Caso O objeto da pesquisa se resume a um determinado indivíduo, família, grupo, comunidade, máquina, equipamento, obra, elemento de máquina, etc. Todos os ensaios, testes, análises e mensurações são realizados sobre o elemento a ser estudado.
  • 41. Análise de uma população O objeto da pesquisa é toda a população (ou universo) = censo. Pode se referir a um conjunto de pessoas, ou animais, ou objetos que representam a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para o estudo.
  • 42. Análise por amostragem O objeto da pesquisa é uma parte representativa da população, e não com a totalidade dos indivíduos. A amostra é uma parte da população, devendo ser selecionada segundo critérios que garantam sua representatividade.
  • 43. Mas porque usar um método? O método serve para –Nos auxiliar a encontrar as relações entre as grandezas que compõem um fenômeno: Variáveis Constantes Quais as opções?
  • 44. Os Tipos de Métodos... Indutivo –Mais usado nas ciências factuais e também nas do artificial Dedutivo –Comum nas ciências formais Cartesiano Outros
  • 45. O Método Indutivo Muito utilizado nas ciências naturais... Lembram como funciona? –A partir dos exemplos, formamos as regras. Partindo de premissas particulares, inferimos uma verdade geral. –Mas como temos certeza de que as regras estão corretas?
  • 46. O Método Indutivo Possui 3 fases –Observação do Fenômeno –Descoberta da Relação entre Eles –Generalização da Relação Exemplos –Pedro, José e João são homens –Pedro, José e João são mortais –Logo, todos os homens são mortais.
  • 47. Leis, Regras e Fases A indução passa por três etapas: –Observação dos fenômenos –Descoberta da relação entre eles –Generalização das relações Para evitar equívocos, devemos: –Nos certificar de que é essencial a relação –Nos assegurar de que os fatos são idênticos –Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos.
  • 48. Perguntas Chaves Qual a justificativa para as inferências indutivas? O que nos leva a crer que o futuro será igual ao passado?
  • 49. Principais Tipos de Indução Indução formal –A lei expressa todos os fenômenos observados –Terra, Marte, Vênus e Júpiter não tem luz própria –Todos os planetas não têm luz própria Indução Científica –De fatos semelhantes “pula”para todos os outros no futuro –Este imã atrai o ferro. Aquele imã atrai o ferro... –Imãs sempre atraem o ferro.
  • 50. Principais Tipos de Indução Da População para a Amostra 90% das pessoas que fazem faculdade trabalham. 90% das pessoas que irão se matricular em faculdades trabalham. –A grande Maioria dos assalariados ganha um salário mínimo. José ganha um salário mínimo.
  • 51. Principais Tipos de Indução De Amostra para Amostra Todas as aves observadas até agora chocam ovos. Estas aves que vamos escolher também chocam ovos. Quase todos os estudantes de biologia gostam de baladas. João, que é estudante de Biologia, gosta de baladas.
  • 52. Principais Tipos de Indução De consequências verificáveis da hipótese para a própria hipótese. -Indução da hipótese de que a terra é redonda. Por analogia -Experimentação de drogas com ratos (que são fisiologicamente semelhantes aos homens...
  • 53. A amostra é importante! Quanto maior e mais representativa a amostra, mais forte é o argumento. –Há problemas comuns de... Amostra Insuficiente Amostra Tendenciosa As Leis derivadas pela Indução exprimem –Relações de Existência –Relações de Causalidade –Relações de Finalidade
  • 54. Sobre a Amostra... A amostra é um conjunto representativo que integra o todo a ser pesquisado. Deve possuir... –Mesmas características do universo considerado A amostragem probabilística e não probabilística
  • 55. Tipos de Amostragem Amostragem Casual Simples –Também chamada de aleatória, ou elementar –Todos os elementos têm a mesma probabilidade de pertencer à amostra. Amostragem Sistemática –De cada lote, tira-se um ou mais elementos
  • 56. Tipos de Amostragem Amostragem por Meio de Conglomerados –O universo está dividido em pequenos grupos. –Um ou mais é sorteado para ser a amostra Amostragem Múltipla –A amostragem é feita em etapas Modelo de Testemunho –Viabilizam Análises Comparativas –Representam os resultados conhecidos a serem comparados com os resultados da pesquisa
  • 57. O Método Dedutivo Procura transformar enunciados complexos em particulares. O conhecimento embutido na conclusão já existe nas premissas!!! Sua forma mais comum é o silogismo... –Todos os homens são mortais –Platão é homem –Platão é mortal.
  • 58. Argumentos Condicionais Há várias formas de argumentos dedutivos. Porém os mais comuns são: –Modus Ponens Se a então b Ora, sabemos que a Então b –Modus Tollens Se p, então q Ora, sabemos que não q Então não p
  • 59. Exemplos Modus Ponens –Se José tirar menos que 5, será reprovado –José tirou menos que 5. José será reprovado. Modus Tollens –Se a água ferver ,a temperatura é de 100o. –A temperatura não chegou a 100. –Então a água não ferveu.
  • 60. Generalidade e Especialidade do Método Dedutivo Este método serve para explicar nossos fenômenos. –Explicar é relacionar casos particulares a princípios gerais. –A explicação está na conexão entre premissas e conclusão. –Dizer que uma teoria explica as leis é mais do que a mera dedução lógica.
  • 61. Diferenças entre a Indução e a Dedução Dedução –Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. –Toda a informação da conclusão já estava (ao menos implicitamente) nas premissas. Indução –Se todas as premissas são verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira. –A conclusão tem informações que não estavam nas premissas.
  • 62. Então... Métodos diferentes para fins diferentes –Dedutivo para explicar as premissas –Indutivo para ampliar conhecimento –Os resultados obtidos pela Dedução ou são corretos ou não –Os resultados obtidos pela Indução admitem vários graus de força.
  • 63. O Método Hipotético Dedutivo Algumas Considerações Gerais... –Enquanto que no Método Dedutivo procura- se provar a hipótese, no Método Hipotetico Dedutivo a ideia é derrubar a hipótese.
  • 64. Etapas do Método Hipotético Dedutivo Expectativas ou Conhecimento Prévio Problema Conjectura Falseamento
  • 66. O método Cartesiano Baseado na intuição e dedução Quatro Regras Básicas: –Evidência –Análise –Síntese –Enumeração
  • 67. Outros métodos Dialético –Parte da destruição do sistema anterior para posterior reconstrução Analogia Transferência de Conceitos Aplicação Direta de Teorias
  • 68. O método indutivo parte de dados particulares, suficientemente constatados e infere uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Ou seja, parte dos factos particulares observados para chegar a uma proposição geral do conjunto da realidade empírica. A indução é uma operação lógica que vai do particular ao geral. Representa um salto em frente no conhecimento, traduzido no enriquecimento da informação derivada do exame de acontecimentos particulares . A partir das premissas tira-se uma conclusão.
  • 69. O objetivo é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se baseiam. O caminho vai do particular ao nível mais geral, dos indivíduos às espécies, dos fatos às leis. Exemplo: o urubu 1 é negro, o urubu 2 é negro, o urubu 3 é negro, o urubu n é negro. Logo: todos os urubus são negros.
  • 70. ETAPAS FUNDAMENTAIS DA INDUÇÃO: Observação dos fenômenos Descoberta da relação entre os fenômenos Generalização da relação. Exemplo: 1º Observo que Pedro, José, João, etc. são mortais 2º Verifico a relação entre o ser homem e ser mortal 3º Generalizo dizendo que todos os homens são mortais Pedro, José, João,… são mortais Ora, Pedro, José, João,… são homens Logo, todos os homens são mortais.
  • 71. ABORDAGEM CIENTÍFICA Ficou evidente que muitos problemas não poderiam ser resolvidos pela indução sozinha. Era inevitável que os pesquisadores aprenderam integrar os aspectos mais importantes dos métodos indutivos e dedutivos numa forma nova, o método indutivo-dedutivo, ou o método científico. Charles Darwin, ao desenvolver a teoria da evolução, foi o primeiro que aplicou essa abordagem a obtenção de conhecimento.
  • 72. O método científico geralmente é considerado como um processo pelo qual os pesquisadores mudam indutivamente de suas observações as hipóteses e depois deduzem da hipótese as implicações lógicas da hipótese. O uso da hipótese forma a diferencia principal entre o método científico e o racicionio indutivo. No raciocinio indutivo primeiro fazemos observações e depois organizam essas informações. No método científico, se uma hipótese é verdadeira procede de fazer observações sistemáticas paa confirmar ou não confirmar as previsões da hipótese.
  • 73. Método indutivo cria leis a partir da observação dos fatos mediante a generalização dos fatos. Método dedutivo trabalha a partir dos dados existentes; parte do geral para o particular. A partir da indução não produzimos conhecimentos novos, porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
  • 74. Um exemplo do método científico Robert Pirsig (1974). Zen and the art of motorcycle maintenance: An inquiry into values. (pp. 107-111). New York: Morrow, proporciona uma descrição sucinta e viva do método científico ao compará-lo com o processo de manter uma motocicleta em boas condições:
  • 75. O que é a pesquisa? A pesquisa pode ser definida como a “aplicação do método científico ao estudo de um problema.” É uma maneiro de obter informação útil e confiável. Seu propósito é descobrir respostas a perguntas importantes por via da aplicação do procedimento científico.
  • 76. O que é a pesquisa ecológica? Quando o método científico se aplica ao estudo dos problemas ecológicos, resulta na pesquisa ecológica. A pesquisa ecológica é a forma que conseguimos informação útil e confiável sobre os processos ecológicos. Sua meta é o discernimento dos princípios gerais ou interpretações de observações que podem ser usados para explicar, previr, e manejar os eventos sob condições de campo, ou seja, uma teoria científica.
  • 77. Uma teoria indutiva serve para explicar observações anteriores, e a teoria dedutiva se desenvolve antes da obtenção de observações extensivas. A teoria integra os resultados, resume a informação, proporciona dicas para novas pesquisas e nós permite explicar e prever fenômenos, Teoria Indutiva e Dedutiva
  • 78. Uma teoria útil explica os fenômenos na forma mais simples possível, é consistente com as observações e o corpo de conhecimento estabelecido, proporciona uma maneira para sua verificação, e estimula pesquisas novas. Teoria
  • 79. Vimos que os conteúdos da filosofia são problemas, teorias e argumentos. Os problemas filosóficos não têm resposta empírica nem formal, mas sim conceitual: as teorias são as respostas dadas aos problemas, as posições tomadas. Mas não basta apresentar respostas, é preciso mostrar porque é que se dá essas respostas, apresentar justificações que as fundamentem, ou seja, utilizar argumentos. Estes são os principais instrumentos do trabalho filosófico, pois é deles que vai depender a aceitação das teorias.
  • 80. COMPREENDER A NOÇÃO DE VALIDADE DEDUTIVA
  • 81. A validade, dedutiva ou não dedutiva, tem que ver com a relação entre o valor de verdade das premissas e o valor de verdade da conclusão. Num argumento dedutivamente válido é impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa; no caso de um argumento válido não dedutivamente, pelo contrário, dizemos que a verdade das premissas torna apenas improvável que a conclusão seja falsa. Por exemplo: Se 3 é um número primo, então é divisível apenas por si e pela unidade. Ora, 3 é um número primo. Logo, 3 é divisível unicamente por si e pela unidade. Ou: O cisne da semana passada era branco. O que vi ontem também era branco. Igualmente o que observei há pouco era branco. Portanto, todos os cisnes são brancos.
  • 82. No primeiro caso estamos perante um argumento dedutivamente válido: se as premissas forem verdadeiras, como acontece, é impossível a conclusão ser falsa; No segundo exemplo, as coisas não se passam da mesma maneira — do facto de termos feito um elevado número de observações de cisnes e de em todos os casos termos constatado que se tratava de animais de cor branca, apenas podemos concluir que é bastante improvável que alguém encontre um cisne que seja de uma qualquer outra cor, mas não se afirma que tal coisa seja impossível; aliás, sabemos que o não é.
  • 84. A verdade é uma propriedade das proposições. A validade é uma propriedade dos argumentos. É incorrecto falar em proposições válidas. As proposições não são válidas nem inválidas. As proposições só podem ser verdadeiras ou falsas. Também é incorrecto dizer que os argumentos são verdadeiros ou que são falsos. Os argumentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos dizem- se válidos ou inválidos. A verdade e a validade não dependem dos agentes envolvidos; já da plausibilidade, como vemos, não se pode dizer o mesmo.
  • 85. Disto segue-se que há na noção de força de um argumento uma componente relativa ao sujeito, sem que isso, no entanto, signifique que se adopta uma concepção subjectivista da verdade, mas, isso sim, que se reconhece que a plausibilidade remete necessariamente para um sujeito que, no entanto, se pressupõe racional. A questão da plausibilidade, factor determinante na avaliação dos argumentos, evidencia algumas das limitações da lógica formal. Se é decisivo dar resposta às perguntas sobre a verdade e a validade, o que é certo é que não é possível decidir da força do argumento sem colocar interrogações que escapam à perspectiva da lógica formal e exigem o recurso a um ponto de vista epistemológico e até psicológico que remete já para a lógica informal.
  • 86. DISTINGUIR LÓGICA FORMAL DE LÓGICA INFORMAL
  • 87. A Lógica Informal é uma tentativa de desenvolver uma lógica que possa ser usada para avaliar, analisar e aprimorar os raciocínios informais que ocorrem em relacionamentos interpessoais, propagandas, debates políticos, argumentos legais e nos comentários sociais encontrados em jornais, televisão, Internet e outras formas de comunicação de massa. Em muitos casos o desenvolvimento da lógica informal motiva-se pelo desejo de desenvolver um modo de análise e avaliação do raciocínio comum que seja capaz de se tornar parte do ensino geral, e de compor e aprimorar o raciocínio público, a discussão e o debate Estuda os aspectos lógicos da argumentação que não dependem exclusivamente da forma lógica. Estuda argumentos formais e informais. Estuda as relações entre os argumentos e os agentes cognitivos envolvidos. Permite definir várias noções centrais que não podem ser definidas recorrendo exclusivamente aos instrumentos da lógica formal (p. ex. as noções de argumento, falácia, explicação). A noção de argumento implica uma intenção de um agente: alguém tem de ter a intenção de sustentar uma proposição com base noutras. Distingue graus de força dos argumentos. O estudo da força dos argumentos não prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
  • 88. A Lógica Formal estuda apenas os aspectos lógicos da argumentação que dependem exclusivamente da forma lógica. Estuda exclusivamente os argumentos dedutivos formais — os únicos cuja validade ou invalidade depende exclusivamente da sua forma lógica ou da forma lógica das suas proposições. Do ponto de vista da lógica formal, tudo o que se pode dizer de um argumento é que é formalmente válido ou não. Um argumento é formalmente válido quando há uma relação de derivabilidade ou consequência formal entre as suas premissas e a sua conclusão. O estudo da validade formal prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
  • 89. SABER TESTAR A VALIDADE DOS SILOGISMOS
  • 90. Chama-se «silogismo» a argumentos com duas premissas em que tanto as premissas como a conclusão são proposições de tipo A, E, I ou O. Por exemplo: Todos os argentinos são sábios. Todos os hinchas de Boca Jr são argentinos. Logo, Todos os hinchas de Boca Jr são sábios. Além de terem duas premissas e unicamente proposições de uma das quatro formas silogísticas, os silogismos têm de obedecer a uma certa configuração: • O termo maior é o termo predicado da conclusão e ocorre uma única vez na primeira premissa (premissa maior). • O termo menor é o termo sujeito da conclusão e ocorre uma única vez na segunda premissa (premissa menor). • O termo médio é o termo que surge em ambas as premissas, mas não na conclusão.
  • 91. Nem sempre os argumentos surgem na sua forma silogística (a que também se chama «forma padrão»). Para colocar um argumento na forma silogística, é preciso apresentar as premissas pela ordem correcta. A premissa maior deve estar sempre acima da premissa menor. O argumento «Não há filósofos dogmáticos, visto que qualquer filósofo é crítico; mas nenhum dogmático é crítico» não se encontra na forma silogística. Na forma silogística este argumento teria de ser apresentado do seguinte modo: Nenhum dogmático é crítico. (Premissa maior.) Todos os filósofos são críticos. (Premissa menor.) Logo, nenhum filósofo é dogmático. (Conclusão.) Existem regras que nos permitem dizer se um silogismo é ou não válido.
  • 92. COMPREENDER A NOÇÃO DE ARGUMENTO COGENTE
  • 93. O que é um argumento? Um argumento é um conjunto de proposições que utilizamos para justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A proposição que queremos justificar tem o nome de conclusão; as proposições que pretendem apoiar a conclusão ou a justificam têm o nome de premissas. Supõe que queres pedir aos teus pais um aumento da "mesada". Como justificas este aumento? Recorrendo a razões, não é? Dirás qualquer coisa como: Os preços no bar de Sujinho subiram; como eu fequento o bar, o lanche fica mais caro. Portanto, e por isso preciso de um aumento da "mesada". Temos aqui um argumento, cuja conclusão é: "preciso de um aumento da 'mesada'". E como justificas esta conclusão? Com a subida dos preços no bar de Sujinho e com o fato de comer no bar. Então, estas são as premissas do teu argumento, são as razões que utilizas para defender a conclusão. Este exemplo permite-nos esclarecer outro aspecto dos argumentos, que é o seguinte: embora um argumento seja um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Por exemplo, o seguinte conjunto de proposições não é um argumento: Eu lancho no bar de Sujinho, mas o João não. A Joana come pipocas no cinema. O Rui foi ao museu.
  • 94. Nos argumentos há algo que não é objecto do estudo da lógica formal: trata-se de tudo aquilo que remete para elementos epistemológicos e psicológicos, sociológicos e históricos… tudo aquilo que aponta para os agentes envolvidos na argumentação. Nem todos mas, por certo, alguns desses elementos vão ser decisivos na hora de avaliar com que força uma conclusão é inferida, e são estudados pela lógica informal. Afinal, os argumentos não têm uma existência etérea, são criados e avaliados por homens e mulheres com determinados conhecimentos, preconceitos, convicções, etc.
  • 95. Se queremos compreender plenamente o que é um bom argumento, então não nos basta ser capazes de detectar a solidez. A verdade das premissas e a validade do argumento são condições necessárias mas não suficientes para que o argumento seja forte Exemplo: A seguir ao sábado vem o domingo. Portanto, a seguir ao sábado vem o domingo. A premissa é verdadeira e o argumento é dedutivamente válido: se é verdade que «a seguir ao sábado vem o domingo», então é impossível que «a seguir ao sábado vem o domingo» seja uma afirmação falsa. E, no entanto, o argumento, uma petição de princípio, é indiscutivelmente mau apesar de sólido.
  • 96. Argumentos sólidos e argumentos bons Em filosofia não é suficiente termos argumentos válidos, pois, podemos ter argumentos válidos com conclusão falsa (se pelo menos uma das premissas for falsa). Em filosofia pretendemos chegar a conclusões verdadeiras. Por isso, precisamos de argumentos sólidos. Um argumento sólido é um argumento válido com premissas verdadeiras. Um argumento sólido não pode ter conclusão falsa, pois, por definição, é válido e tem premissas verdadeiras; ora, a validade exclui a possibilidade de se ter premissas verdadeiras e conclusão falsa. O seguinte argumento é válido, mas não é sólido: Todos os gauchos são catarenseses. Todos os moradores de Pelotas são gauchos. Logo, todos os moradores de Peotas são gauchos. Este argumento não é sólido, porque a primeira premissa é falsa (os gauchos não são catarenses). E é porque tem uma premissa falsa que a conclusão é falsa, apesar de o argumento ser válido.
  • 97. Também podemos ter argumentos sólidos deste tipo: Sócrates era grego. Logo, Sócrates era grego. (É claro que me estou a referir ao Sócrates, filósofo grego e mestre de Platão, e não ao Sócrates, jogador de futbol. Por isso, a premissa e a conclusão são verdadeiras.) Este argumento é sólido, porque tem premissa verdadeira e é impossível que, sendo a premissa verdadeira, a conclusão seja falsa. É sólido, mas não é um bom argumento, porque a conclusão se limita a repetir a premissa. Fica agora claro por que é que o argumento "Sócrates era grego; logo, Sócrates era grego", apesar de sólido, não é um bom argumento: a razão que apresentamos a favor da conclusão não é mais plausível do que a conclusão e, por isso, o argumento não é persuasivo. Um bom argumento ou um argumento cogente é aquele cujas premissas suportam ou justificam efectivamente a conclusão; e, para que isso aconteça, tem de reunir três condições: 1. Tem de ser válido. 2. Tem de ter premissas verdadeiras. 3. As premissas devem ser mais plausíveis do que a conclusão.
  • 98. CARACTERIZAR E AVALIAR ARGUMENTOS NÃO DEDUTIVOS
  • 99. Indicadores de premissa Indicadores de conclusão pois porque dado que como foi dito visto que devido a a razão é que admitindo que sabendo-se que assumindo que por isso por conseguinte implica que logo portanto, então daí que segue-se que pode-se inferir que consequentemente Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta alguns indicadores de premissa e de conclusão:
  • 100. IDENTIFICAR E CARATERIZAR FALÁCIAS INFORMAIS
  • 101. As falácias dividem-se em PARALOGISMOS se são involuntárias e SOFISMAS se são intencionais. As falácias são argumentos que parecem cogentes, mas não o são. Falácias do Argumento Indutivo : Amostra tendenciosa Generalização precipita Falácias do Argumento por Analogia Falsa analogia Falácias do Argumento de Autoridade Apelo à autoridade Autoridade anónima (Globo, Internet)
  • 102. Argumento circular ou petição de princípio Argumento que consiste em pretender provar uma conclusão, tendo como premissa a própria conclusão. A mesma proposição funciona simultaneamente como premissa e como conclusão
  • 103. Falácia da petição de princípio Forma de inferência que consiste em adoptar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar (efeito da borda) Exemplo: “permitir a todos os homens liberdade de expressão ilimitada deve ser sempre (…) vantajoso para o Estado, pois é altamente propício aos interesses da comunidade que cada indivíduo goze de liberdade ilimitada para expressar os seus sentimentos”
  • 104. Falácia do ataque à pessoa – ad hominem Argumento que pretende mostrar que uma afirmação é falsa, atacando e desacreditando a pessoa que a emite. Exemplo: Roberto disse que amanhã não há aulas, mas de certeza que há, porque ele é malcriado e um grande preguiçoso Exemplo: doutor, por causa do meu problema respiratório, o senhor não me pode proibir o tabaco. Eu sei que o senhor tem o mesmo problema de saúde que eu e vejo-o, fora do consultório, sempre de cigarro na boca
  • 105. Um argumento ad hominem é legítimo se as questões relativas às características da pessoa forem relevantes para o assunto em discussão.
  • 106. Falácia ad misericordiam Falácia da misericórdia Argumento que consiste em pressionar psicologicamente o ouvidor, desencadeando sentimentos de piedade ou compaixão.
  • 107. Pontos chaves Utilização de métodos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat. Críticas aos métodos clássicos utilizados Argumentação contra a crítica feita por Peterson e Black (1994)
  • 108. Os “experimentos de amarrar” são procedimentos utilizados por ecologistas bentônicos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat. Eles restringem a presa por um período e registram a taxa de mortalidade por predação. Premissa: vantagem de remover o observador a partir do local do experimento, reduzindo assim a probabilidade de comportamentos não naturais de predadores em reação aos seres humanos Citações ou Informação diretamente da matéria fonte
  • 109. Citações ou Informação diretamente da matéria fonte Peterson e Black (1994) criticaram a utilização de “experimentos de amarrar” para estudos de predação. Revisaram 22 artigos publicados e detectaram que somente uma minoria de autores consideram os tipos de problemas que são : ‘artefatos simples‘ É o problema de que as taxas de mortalidade avaliadas pelo amarrar não medem taxas de mortalidade natural. “artefatos de segunda ordem” que é considerar que as reações de predadores para presas amarradas podem diferir entre os tratamentos ou seja, através de habitats ou em todos os tipos de presas dentro de habitats.
  • 110. Citações ou Informação diretamente da matéria fonte Se o comportamento de consumidores varia entre os tratamentos, então os experimentos de amarrar não estão devidamente controlados, confundindo a interpretação dos resultados (Peterson e Black, 1994)
  • 111. Crítica e Hipótese Peterson e Black (1994) criticam os “experimentos de amarrar” sem suficiente considerações sobre o que esses estudos representam e que suas críticas estão equivocadas Generalizam muito para concluir que ecologistas bentônicos raramente consideram os problemas quando tiram conclusões baseadas em experimentos de amarrar.
  • 112. Teste de Hipótese Heck e Wilson (1987) avaliaram se, e em que medida, algas marinhas em três diferentes áreas geográficas forneceu proteção para vários taxa de caranguejo. A hipótese alternativa: Há relação entre presença de vegetação e proteção de caranguejos
  • 113. Resultados Nos experimentos de amarrar demonstram significativamente menores taxas de predação em lugares com algas do que em lugares sem essas algas
  • 114. Argumento dedutivo válido Se amarrar afetou significativamente na possibilidade de restringir caranguejos de escapar de predadores, seria de esperar que as taxas mais elevadas de predação sobre portunídeos do que em outros caranguejos braquiúros que usam camuflagem como uma defesa primária. As taxas altas de predação sobre portunídeos só teria o efeito de tornar mais difícil rejeitar a hipótese nula de que nenhuma diferença existe entre as taxas de predação em vegetação versus sem vegetação Os artefatos produzidos pela vegetação (Por exemplo, por cabo de ligação, fazendo com que os indivíduos fiquem emaranhados na vegetação e sejam menos capaz de evitar predadores) só tornaria as conclusões mais conservadora.
  • 115. ARGUMENTO INDUTIVO FRACO Heck e Aronson afirmam que estudos têm consistentemente encontrado menor mortalidade de presas escondidas em algas marinhas, apesar da possibilidade de emaranhamento Isto sugere que as interações potenciais entre os tratamentos e habitats não levaram a conclusões incorretas nestes estudos  ARGUMENTO INDUTIVO FRACO
  • 116. Outro Teste de Hpótese Compara a predação em ophiuroids cativos entre 2 habitat fora das Ilhas Britânicas Dois tipos dos problemas são considerados por Aronson (1989), encontrando-se A libertação de fluidos corporais (novamente com referências) e comportamento anormal da presa amarrada
  • 117. ARGUMENTO dedutivo válido Peterson & Black (1994) afirmam: "Os artigos que reconhecem 'artefatos simples‘ de amarrar tendiam a responder a esta que esse artefatos são resultados potenciais de predação. Aronson (1987, 1989) cunhou o termo "potencial de predação" não como uma desculpa fraca para o método de amarrar, mas para distingui-lo de predação de pressão, a qual é definida como a frequência natural de ataques de predadores [uma distinção eles ignoraram]. ARGUMENTO dedutivo válido
  • 118. Mais um teste de hipótese Em 1989 Aronson utilizou experimentos de amarrar para comparar o potencial para a predação em ophiuroids em dois habitats costeiros: 1- habitats com Peixes e caranguejos e 2-abundância de estrelas-do-mar
  • 119. Resultados Em laboratório e campo peixes e caranguejos consumiram ophiuroids rapidamente, ao passo que estrelas-do-mar demoraram mais. Nos testes de campo, cerca de 4 vezes mais ophiuroids foram atacados no habitat em que os peixes e caranguejos foram abundantes. As Estrelas-do-mar atacaram aproximadamente o mesmo número de ophiuroids em cada habitat, independente da abundancia. A diferença de ataque frequência foi, portanto, devido aos peixes e caranguejos
  • 120. ARGUMENTO INDUTIVO FORTE Os resultados suportam a hipótese de que o potencial de predação de ophiuroids diferiu entre habitats e que a diferença foi devido à atividade de peixes e caranguejos (Aronson, 1989). Os problemas I e II foram consideradas e testados É possível que os ophiuroids amarrados aumentaram a taxa de sucesso de captura em estrelas-do-mar, mas que aumentou a taxa de captura sucesso por peixes e caranguejos, como Barbeau e Scheibling (1994) encontraram para vieiras amarradas. ARGUMENTO INDUTIVO FORTE- Pois há raciocínio coerente entre o que foi encontrado nos experimentos e o argumento construído
  • 121. Conclusões Os experimentos de amarrar (assim como os de assentamento de placa) são extremamente úteis em ecologia marinha, mas que os resultados devem ser interpretados com muita atenção e cuidado. Amarrar é o mais simples, menos demorado método para medir o potencial de predação. Tal como acontece com todas as manipulações experimentais, tem algumas desvantagens, como problemas específicos nos tratamentos
  • 122. Relembrando: Para fazer sua pesquisa, você precisa definir: A Forma de Raciocínio: O Tipo da Pesquisa: Coleta de Dados: Indutivo Dedutivo Bibliográfica Descritiva Experimental Estudo de Caso População Amostragem
  • 123. Tarefa 1.Refira as fontes de conhecimento 2.Diferencie uma teoria dedutiva de uma teoria indutiva. 3.Qual o papel da teoria na pesquisa científica? 4.Quais são as características de uma teoria útil? 5.Dê um exemplo do uso da autoridade e experiência como fontes de conhecimento,