O documento discute os parâmetros da pesquisa científica, incluindo a forma de raciocínio, tipos de pesquisa e forma de coleta de dados. Aborda os métodos indutivo e dedutivo, pesquisas bibliográficas, descritivas e experimentais, e estudos de caso e amostragem.
1. Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com
Ecologia de Populações
Os
Parâmetros
da
Pesquisa
2. É através da realização de pesquisas que se chega a produzir novos conhecimentos ou aprofundar tudo o que já foi construído em termos de avanço científico e tecnológico.
A investigação é tão antiga quanto a própria evolução humana e que a sistematização do conhecimento foi tomando forma a cada etapa da história da humanidade. Nos primórdios da civilização, a pesquisa era considerada meramente como um estudo teórico, sem experimentações para testar hipótese ou variáveis.
3. O Problema
Primeira etapa do método
Origem de Toda Investigação
A partir do problema que temos é que decidimos como e que dados queremos ter.
4. Conjecturas
São soluções passíveis de teste em suas consequências.
Têm o objetivo de Explicar fenômenos ou de prever sua ocorrência.
Têm que ser compatíveis com o conhecimento existente e passíveis de testes.
5. O Falseamento
Teste via observação/experimentação.
Uso do modus tollens.
Conjecturas são corroboradas.
6. A pesar que existem outras fontes de conhecimento, como a experiencia, autoridade, e tradição, o conhecimento científico fornece as evidencias mais fortes na tomada de decisões
7. São 3 os parâmetros de uma Pesquisa Científica:
A Forma de Raciocínio
O Tipo da Pesquisa
A Forma de Coleta de Dados
Método Científico
8. FONTES DO CONHECIMENTO
Como é que o Homem através da história têm procurado respostas as suas perguntas?
Experiência
Autoridade
Dedução
Indução
Abordagem científica
9. EXPERIÊNCIA
Se não podemos aprender da experiência, o progresso seria lento. De fato, a capacidade de aprender da experiência é uma característica do comportamento inteligente.
AUTORIDADE
Aceitamos as palavras de aqueles reconhecidos como autoridades. Para estudar a população do Brasil, usamos os relatórios do IBGE.
10. Como é que a autoridade adquiriu o conhecimento? Relacionadas com autoridade estão os costumes e as tradições. Como é que isto se fez no passado?
Como origem da verdade, a autoridade tem as suas limitações. A autoridade pode estar errada. As autoridades podem discordar entre si. Pode basear-se mais na opinião que nos factos.
CONHECIMENTO DEDUTIVO
Aristotles e seus alunos introduziram o use do racicionio dedutivo, ou seja um processo de pensamento que procede de frases gerais a frases específicas usando regras definidas da lógica.
Um dos mais importantes aspectos do conhecimento dedutivo é o silogismo:
TODOS OS HOMENS SÃO MORTAIS
O REI É UM HOMEM
LOGO, O REI É MORTAL
Aristóteles
384 a. C. - 322 a. C.
11. O método dedutivo é uma forma de raciocínio que parte do geral para o menos geral ou particular. Reformula ou enuncia de modo explícito a informação já contida nas premissas.
Todos os A são B
Todos os C são A
Logo, todos os C são B
Os argumentos matemáticos são todos dedutivos. Os teoremas são todos demonstrados a partir de axiomas e postulados.
12. No conhecimento dedutivo, se as premissas são verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira.
Contudo, o conhecimento dedutivo tem as suas limitações. Tem de partir de premissas verdadeiras para chegar a conclusões verdadeiras.
A pesar das limitações, o raciocinio dedutivo é útil na pesquisa. It provides a means for ligar a teoria e observaçao. Permite os pesquisadores deduzir da teoria existente quais fenomenos devem ser observados. A dedução da teoria pode fornecer hipóteses que são fundamentais a pesquisa científica.
13. CONHECIMENTO INDUCTIVO
Francis Bacon (1561-1626) inicialmente propus a nova forma de conhecimento. Bacon acreditou que o pesquisador deve estabelecer conclusões gerais a base dos fatos gerados da observação direta. Para Bacon, a obtenção de conhecimento requer a observação da natureza, recolher fatos particulares, e formular generalizações desses fatos.
Francis Bacon
1561-1626
14. EXEMPLOS:
Dedutivo: Todo o mamífero tem pulmões
Todos os coelhos são mamíferos
Logo, todo o coelho tem pulmões
Indutivo: Todo o coelho que já alguma vez foi observado tem pulmões
Logo, todo o coelho tem pulmões
Para ter certeza absoluta de uma conclusão indutiva, o pesquisador precisa observar todos os casos.
As conclusões indutivas podem ser absolutas somente quando trata de um grupo pequeno;
16. Indução
Fatos particulares, suficientemente aceitos e constatados
Verdade geral ou universal não contida nos fatos examinados
Infere-se
Método Científico
17. Indução :
Se as premissas são verdadeiras, pode-se dizer que, provavelmente, a conclusão será verdadeira.
A fragilidade do argumento indutivo existe e é sujeito a discusão por muitos autores.
Método Científico
18. Indução exemplos :
Premissa: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno são todos planetas.
Observação: Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno não têm luz própria.
Conclusão: Todos os planetas não brilham com luz própria
Observações particulares
Conclusão Geral
Método Científico
19. Bactéria, Baleias e Pessoas são seres vivos.
Todo ser vivo é mortal.
portanto
Observação
Premissa
Bactéria, Baleias e Pessoas são mortais.
Conclusão
Método Científico
20. Exemplos de pesquisas com argumento Indutivo : Lei da gravitação universal de Newton. Equação de pêndulo de Galileu Galilei. 1ª, 2ª e 3ª Leis de Newton. Pesquisas estatísticas (como eleições). Todas pesquisas epidemiológicas. Todos os testes com remédios e vacinas. Pesquisas agropecuárias.
21. Dedução
Parte-se de princípios (premissas) universais
Chega-se a um consequente menos geral
Deduz-se
22. Dedução
A dedução é a argumentação que torna explicitas verdades particulares contidas em verdades universais.
O ponto de partida é o antecedente, que afirma uma verdade universal.
O ponto de chegada é o conseqüente que afirma uma verdade menos geral ou particular.
23. Todo homem é mortal.
Pedro é mortal.
portanto
Dedução exemplos :
Observação
Antecedente
Pedro é um homem.
Consequente
24. Exemplos de pesquisas com argumento Dedutivo : A luneta astronômica de Galileu Galilei. Para-raios de Benjamin Franklin. A pilha de Alessandro Volta. A lâmpada de Thomas Alva Edson. A Teoria da Relatividade de A. Einstein. As ondas de rádio de Henrich R. Hertz. Todas as pesquisas teóricas.
25. Indução X Dedução
Ambas se fundamentam em premissas.
Indutivo: premissas verdadeiras conduzem a conclusões prováveis.
Dedutivo: premissas verdadeiras levam invariavelmente a conclusões verdadeiras.
26. Indução X Dedução
Todo pesquisador deve optar em desenvolver sua pesquisa com um dos dois argumentos:
A forma de raciocínio é a primeira definição da Metodologia de uma pesquisa.
Você já decidiu de que forma você pretende fazer o TCC ?
Que tal discutir com o seu orientador ?
28. São 3 os Tipos de pesquisas
Pesquisa Bibliográfica.
Pesquisa Descritiva.
Pesquisa Experimental.
29. Pesquisa Bibliográfica.
A solução do problema é obtida com um levantamento bibliográfico sobre o assunto.
A pesquisa bibliográfica procura analisar e conhecer as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, explicando um problema a partir desse levantamento.
30. Pesquisa Bibliográfica.
Quando é realizada como o todo da pesquisa, a pesquisa bibliográfica deve conter todas as etapas formais de um trabalho científico. É muito comum encontrar-se este tipo de pesquisa em Ciências Humanas, nas áreas de linguística, História, Literatura, teologia, etc. e estudos de meta-analise.
31. Pesquisa Bibliográfica - exemplos :
Qual a origem da palavra “Campus” ?
Porque o ensino no Brasil colônia foi entregue aos Jesuítas ?
Todo aluno que se alimenta no RU (com comida variada e de valor variável) deveria receber adicional de periculosidade.
Relação entre AIDS e gripe espanhola.
Relação entre o nível de ruído e tempo de exposição com surdez nas baladas.
32. Pesquisa Bibliográfica - exemplos :
Qual a influência da AIDS no comportamento do universitário brasileiro ?
A relação entre os movimentos culturais do século XX e o design da cadeira.
A influência da Internet na interação diária das pessoas.
Levantamento bibliográfico (histórico) sobre a fauna do pantanal.
Proposta de alteração ou reglamentação de uma lei.
33. Pesquisa Descritiva.
A Pesquisa Descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los.
Pesquisa a frequência com que um fenômeno ocorre, as suas dependências e características no mundo físico ou humano, sem a interferência do pesquisador.
34. Pesquisa Descritiva.
Pode ser classificada em:
Estudos exploratórios;
Estudos descritivos;
Pesquisas de opinião;
Estudos de casos;
Pesquisas documentais.
35. Pesquisa Experimental.
A Pesquisa experimental procura explicar de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido.
Caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo, através de situações controladas.
36. Pesquisa Experimental.
Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente.
Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo.
37. Pesquisa Experimental.
Interfere diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a variável dependente.
Utiliza-se de equipamentos de medida e técnicas modernas de análise para a mensuração das variáveis envolvidas no objeto de estudo.
Também são chamadas de “pesquisa de campo” ou “pesquisa de laboratório.
38. Pesquisa Experimental - exemplos :
Eficiência do adubo na produção de cana de açúcar.
Influência da substância X (ração) na produção de carne de frangos.
Projeto e avaliação de um novo tipo de tratamento de esgotos sanitários.
Eficiência de camarás armadilhas para registrar a fauna silvestre.
Eficiência da análise de óleos como repelentes ao mosquito do dengue.
40. Estudo de Caso
O objeto da pesquisa se resume a um determinado indivíduo, família, grupo, comunidade, máquina, equipamento, obra, elemento de máquina, etc. Todos os ensaios, testes, análises e mensurações são realizados sobre o elemento a ser estudado.
41. Análise de uma população
O objeto da pesquisa é toda a população (ou universo) = censo. Pode se referir a um conjunto de pessoas, ou animais, ou objetos que representam a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para o estudo.
42. Análise por amostragem
O objeto da pesquisa é uma parte representativa da população, e não com a totalidade dos indivíduos. A amostra é uma parte da população, devendo ser selecionada segundo critérios que garantam sua representatividade.
43. Mas porque usar um método?
O método serve para
–Nos auxiliar a encontrar as relações entre as grandezas que compõem um fenômeno: Variáveis Constantes
Quais as opções?
44. Os Tipos de Métodos...
Indutivo
–Mais usado nas ciências factuais e também nas do artificial
Dedutivo
–Comum nas ciências formais
Cartesiano
Outros
45. O Método Indutivo
Muito utilizado nas ciências naturais...
Lembram como funciona?
–A partir dos exemplos, formamos as regras.
Partindo de premissas particulares, inferimos uma verdade geral.
–Mas como temos certeza de que as regras estão corretas?
46. O Método Indutivo
Possui 3 fases
–Observação do Fenômeno
–Descoberta da Relação entre Eles
–Generalização da Relação
Exemplos
–Pedro, José e João são homens
–Pedro, José e João são mortais
–Logo, todos os homens são mortais.
47. Leis, Regras e Fases
A indução passa por três etapas:
–Observação dos fenômenos
–Descoberta da relação entre eles
–Generalização das relações
Para evitar equívocos, devemos:
–Nos certificar de que é essencial a relação
–Nos assegurar de que os fatos são idênticos
–Não perder de vista o aspecto quantitativo dos fatos.
48. Perguntas Chaves
Qual a justificativa para as inferências indutivas?
O que nos leva a crer que o futuro será igual ao passado?
49. Principais Tipos de Indução
Indução formal
–A lei expressa todos os fenômenos observados
–Terra, Marte, Vênus e Júpiter não tem luz própria
–Todos os planetas não têm luz própria
Indução Científica
–De fatos semelhantes “pula”para todos os outros no futuro
–Este imã atrai o ferro. Aquele imã atrai o ferro...
–Imãs sempre atraem o ferro.
50. Principais Tipos de Indução
Da População para a Amostra
90% das pessoas que fazem faculdade trabalham. 90% das pessoas que irão se matricular em faculdades trabalham.
–A grande Maioria dos assalariados ganha um salário mínimo. José ganha um salário mínimo.
51. Principais Tipos de Indução
De Amostra para Amostra
Todas as aves observadas até agora chocam ovos.
Estas aves que vamos escolher também chocam ovos.
Quase todos os estudantes de biologia gostam de baladas.
João, que é estudante de Biologia, gosta de baladas.
52. Principais Tipos de Indução
De consequências verificáveis da hipótese para a própria hipótese.
-Indução da hipótese de que a terra é redonda.
Por analogia
-Experimentação de drogas com ratos (que são fisiologicamente semelhantes aos homens...
53. A amostra é importante!
Quanto maior e mais representativa a amostra, mais forte é o argumento.
–Há problemas comuns de... Amostra Insuficiente Amostra Tendenciosa
As Leis derivadas pela Indução exprimem
–Relações de Existência
–Relações de Causalidade
–Relações de Finalidade
54. Sobre a Amostra...
A amostra é um conjunto representativo que integra o todo a ser pesquisado.
Deve possuir...
–Mesmas características do universo considerado
A amostragem probabilística e não probabilística
55. Tipos de Amostragem
Amostragem Casual Simples
–Também chamada de aleatória, ou elementar
–Todos os elementos têm a mesma probabilidade de pertencer à amostra.
Amostragem Sistemática
–De cada lote, tira-se um ou mais elementos
56. Tipos de Amostragem
Amostragem por Meio de Conglomerados
–O universo está dividido em pequenos grupos.
–Um ou mais é sorteado para ser a amostra
Amostragem Múltipla
–A amostragem é feita em etapas
Modelo de Testemunho
–Viabilizam Análises Comparativas
–Representam os resultados conhecidos a serem comparados com os resultados da pesquisa
57. O Método Dedutivo
Procura transformar enunciados complexos em particulares. O conhecimento embutido na conclusão já existe nas premissas!!!
Sua forma mais comum é o silogismo...
–Todos os homens são mortais
–Platão é homem
–Platão é mortal.
58. Argumentos Condicionais
Há várias formas de argumentos dedutivos. Porém os mais comuns são:
–Modus Ponens Se a então b Ora, sabemos que a Então b
–Modus Tollens Se p, então q Ora, sabemos que não q Então não p
59. Exemplos
Modus Ponens
–Se José tirar menos que 5, será reprovado
–José tirou menos que 5.
José será reprovado.
Modus Tollens
–Se a água ferver ,a temperatura é de 100o.
–A temperatura não chegou a 100.
–Então a água não ferveu.
60. Generalidade e Especialidade do Método Dedutivo
Este método serve para explicar nossos fenômenos.
–Explicar é relacionar casos particulares a princípios gerais.
–A explicação está na conexão entre premissas e conclusão.
–Dizer que uma teoria explica as leis é mais do que a mera dedução lógica.
61. Diferenças entre a Indução e a Dedução
Dedução
–Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.
–Toda a informação da conclusão já estava (ao menos implicitamente) nas premissas.
Indução
–Se todas as premissas são verdadeiras a conclusão é provavelmente verdadeira.
–A conclusão tem informações que não estavam nas premissas.
62. Então...
Métodos diferentes para fins diferentes
–Dedutivo para explicar as premissas
–Indutivo para ampliar conhecimento
–Os resultados obtidos pela Dedução ou são corretos ou não
–Os resultados obtidos pela Indução admitem vários graus de força.
63. O Método Hipotético Dedutivo
Algumas Considerações Gerais...
–Enquanto que no Método Dedutivo procura- se provar a hipótese, no Método Hipotetico Dedutivo a ideia é derrubar a hipótese.
64. Etapas do Método Hipotético Dedutivo
Expectativas ou Conhecimento Prévio
Problema
Conjectura
Falseamento
66. O método Cartesiano
Baseado na intuição e dedução
Quatro Regras Básicas:
–Evidência
–Análise
–Síntese
–Enumeração
67. Outros métodos
Dialético
–Parte da destruição do sistema anterior para posterior reconstrução
Analogia
Transferência de Conceitos
Aplicação Direta de Teorias
68. O método indutivo parte de dados particulares, suficientemente constatados e infere uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Ou seja, parte dos factos particulares observados para chegar a uma proposição geral do conjunto da realidade empírica.
A indução é uma operação lógica que vai do particular ao geral. Representa um salto em frente no conhecimento, traduzido no enriquecimento da informação derivada do exame de acontecimentos particulares . A partir das premissas tira-se uma conclusão.
69. O objetivo é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se baseiam. O caminho vai do particular ao nível mais geral, dos indivíduos às espécies, dos fatos às leis.
Exemplo: o urubu 1 é negro, o urubu 2 é negro, o urubu 3 é negro, o urubu n é negro. Logo: todos os urubus são negros.
70. ETAPAS FUNDAMENTAIS DA INDUÇÃO:
Observação dos fenômenos
Descoberta da relação entre os fenômenos
Generalização da relação.
Exemplo: 1º Observo que Pedro, José, João, etc. são mortais
2º Verifico a relação entre o ser homem e ser mortal
3º Generalizo dizendo que todos os homens são mortais
Pedro, José, João,… são mortais
Ora, Pedro, José, João,… são homens
Logo, todos os homens são mortais.
71. ABORDAGEM CIENTÍFICA
Ficou evidente que muitos problemas não poderiam ser resolvidos pela indução sozinha. Era inevitável que os pesquisadores aprenderam integrar os aspectos mais importantes dos métodos indutivos e dedutivos numa forma nova, o método indutivo-dedutivo, ou o método científico.
Charles Darwin, ao desenvolver a teoria da evolução, foi o primeiro que aplicou essa abordagem a obtenção de conhecimento.
72. O método científico geralmente é considerado como um processo pelo qual os pesquisadores mudam indutivamente de suas observações as hipóteses e depois deduzem da hipótese as implicações lógicas da hipótese.
O uso da hipótese forma a diferencia principal entre o método científico e o racicionio indutivo.
No raciocinio indutivo primeiro fazemos observações e depois organizam essas informações.
No método científico, se uma hipótese é verdadeira procede de fazer observações sistemáticas paa confirmar ou não confirmar as previsões da hipótese.
73. Método indutivo cria leis a partir da observação dos fatos mediante a generalização dos fatos.
Método dedutivo trabalha a partir dos dados existentes; parte do geral para o particular.
A partir da indução não produzimos conhecimentos novos, porém explicitamos conhecimentos que antes estavam implícitos.
74. Um exemplo do método científico
Robert Pirsig (1974). Zen and the art of motorcycle maintenance: An inquiry into values. (pp. 107-111). New York: Morrow, proporciona uma descrição sucinta e viva do método científico ao compará-lo com o processo de manter uma motocicleta em boas condições:
75. O que é a pesquisa?
A pesquisa pode ser definida como a “aplicação do método científico ao estudo de um problema.”
É uma maneiro de obter informação útil e confiável. Seu propósito é descobrir respostas a perguntas importantes por via da aplicação do procedimento científico.
76. O que é a pesquisa ecológica?
Quando o método científico se aplica ao estudo dos problemas ecológicos, resulta na pesquisa ecológica. A pesquisa ecológica é a forma que conseguimos informação útil e confiável sobre os processos ecológicos. Sua meta é o discernimento dos princípios gerais ou interpretações de observações que podem ser usados para explicar, previr, e manejar os eventos sob condições de campo, ou seja, uma teoria científica.
77. Uma teoria indutiva serve para explicar observações anteriores, e a teoria dedutiva se desenvolve antes da obtenção de observações extensivas.
A teoria integra os resultados, resume a informação, proporciona dicas para novas pesquisas e nós permite explicar e prever fenômenos,
Teoria Indutiva e Dedutiva
78. Uma teoria útil explica os fenômenos na forma mais simples possível, é consistente com as observações e o corpo de conhecimento estabelecido, proporciona uma maneira para sua verificação, e estimula pesquisas novas.
Teoria
79. Vimos que os conteúdos da filosofia são problemas, teorias e argumentos. Os problemas filosóficos não têm resposta empírica nem formal, mas sim conceitual: as teorias são as respostas dadas aos problemas, as posições tomadas. Mas não basta apresentar respostas, é preciso mostrar porque é que se dá essas respostas, apresentar justificações que as fundamentem, ou seja, utilizar argumentos. Estes são os principais instrumentos do trabalho filosófico, pois é deles que vai depender a aceitação das teorias.
81. A validade, dedutiva ou não dedutiva, tem que ver com a relação entre o valor de verdade das premissas e o valor de verdade da conclusão.
Num argumento dedutivamente válido é impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa; no caso de um argumento válido não dedutivamente, pelo contrário, dizemos que a verdade das premissas torna apenas improvável que a conclusão seja falsa.
Por exemplo:
Se 3 é um número primo, então é divisível apenas por si e pela unidade.
Ora, 3 é um número primo.
Logo, 3 é divisível unicamente por si e pela unidade.
Ou:
O cisne da semana passada era branco.
O que vi ontem também era branco.
Igualmente o que observei há pouco era branco.
Portanto, todos os cisnes são brancos.
82. No primeiro caso estamos perante um argumento dedutivamente válido: se as premissas forem verdadeiras, como acontece, é impossível a conclusão ser falsa;
No segundo exemplo, as coisas não se passam da mesma maneira — do facto de termos feito um elevado número de observações de cisnes e de em todos os casos termos constatado que se tratava de animais de cor branca, apenas podemos concluir que é bastante improvável que alguém encontre um cisne que seja de uma qualquer outra cor, mas não se afirma que tal coisa seja impossível; aliás, sabemos que o não é.
84. A verdade é uma propriedade das proposições.
A validade é uma propriedade dos argumentos.
É incorrecto falar em proposições válidas. As proposições não são válidas nem inválidas. As proposições só podem ser verdadeiras ou falsas.
Também é incorrecto dizer que os argumentos são verdadeiros ou que são falsos. Os argumentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos dizem- se válidos ou inválidos.
A verdade e a validade não dependem dos agentes envolvidos; já da plausibilidade, como vemos, não se pode dizer o mesmo.
85. Disto segue-se que há na noção de força de um argumento uma componente relativa ao sujeito, sem que isso, no entanto, signifique que se adopta uma concepção subjectivista da verdade, mas, isso sim, que se reconhece que a plausibilidade remete necessariamente para um sujeito que, no entanto, se pressupõe racional.
A questão da plausibilidade, factor determinante na avaliação dos argumentos, evidencia algumas das limitações da lógica formal. Se é decisivo dar resposta às perguntas sobre a verdade e a validade, o que é certo é que não é possível decidir da força do argumento sem colocar interrogações que escapam à perspectiva da lógica formal e exigem o recurso a um ponto de vista epistemológico e até psicológico que remete já para a lógica informal.
87. A Lógica Informal é uma tentativa de desenvolver uma lógica que possa ser usada para avaliar, analisar e aprimorar os raciocínios informais que ocorrem em relacionamentos interpessoais, propagandas, debates políticos, argumentos legais e nos comentários sociais encontrados em jornais, televisão, Internet e outras formas de comunicação de massa.
Em muitos casos o desenvolvimento da lógica informal motiva-se pelo desejo de desenvolver um modo de análise e avaliação do raciocínio comum que seja capaz de se tornar parte do ensino geral, e de compor e aprimorar o raciocínio público, a discussão e o debate
Estuda os aspectos lógicos da argumentação que não dependem exclusivamente da forma lógica.
Estuda argumentos formais e informais.
Estuda as relações entre os argumentos e os agentes cognitivos envolvidos.
Permite definir várias noções centrais que não podem ser definidas recorrendo exclusivamente aos instrumentos da lógica formal (p. ex. as noções de argumento, falácia, explicação).
A noção de argumento implica uma intenção de um agente: alguém tem de ter a intenção de sustentar uma proposição com base noutras.
Distingue graus de força dos argumentos. O estudo da força dos argumentos não prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
88. A Lógica Formal estuda apenas os aspectos lógicos da argumentação que dependem exclusivamente da forma lógica.
Estuda exclusivamente os argumentos dedutivos formais — os únicos cuja validade ou invalidade depende exclusivamente da sua forma lógica ou da forma lógica das suas proposições.
Do ponto de vista da lógica formal, tudo o que se pode dizer de um argumento é que é formalmente válido ou não.
Um argumento é formalmente válido quando há uma relação de derivabilidade ou consequência formal entre as suas premissas e a sua conclusão.
O estudo da validade formal prescinde de referências ao conteúdo das proposições e ao contexto da argumentação.
90. Chama-se «silogismo» a argumentos com duas premissas em que tanto as premissas como a conclusão são proposições de tipo A, E, I ou O. Por exemplo:
Todos os argentinos são sábios.
Todos os hinchas de Boca Jr são argentinos.
Logo, Todos os hinchas de Boca Jr são sábios.
Além de terem duas premissas e unicamente proposições de uma das quatro formas silogísticas, os silogismos têm de obedecer a uma certa configuração:
• O termo maior é o termo predicado da conclusão e ocorre uma única vez na primeira premissa (premissa maior).
• O termo menor é o termo sujeito da conclusão e ocorre uma única vez na segunda premissa (premissa menor).
• O termo médio é o termo que surge em ambas as premissas, mas não na conclusão.
91. Nem sempre os argumentos surgem na sua forma silogística (a que também se chama «forma padrão»). Para colocar um argumento na forma silogística, é preciso apresentar as premissas pela ordem correcta. A premissa maior deve estar sempre acima da premissa menor. O argumento «Não há filósofos dogmáticos, visto que qualquer filósofo é crítico; mas nenhum dogmático é crítico» não se encontra na forma silogística. Na forma silogística este argumento teria de ser apresentado do seguinte modo:
Nenhum dogmático é crítico. (Premissa maior.)
Todos os filósofos são críticos. (Premissa menor.)
Logo, nenhum filósofo é dogmático. (Conclusão.)
Existem regras que nos permitem dizer se um silogismo é ou não válido.
93. O que é um argumento?
Um argumento é um conjunto de proposições que utilizamos para justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A proposição que queremos justificar tem o nome de conclusão; as proposições que pretendem apoiar a conclusão ou a justificam têm o nome de premissas.
Supõe que queres pedir aos teus pais um aumento da "mesada". Como justificas este aumento? Recorrendo a razões, não é? Dirás qualquer coisa como:
Os preços no bar de Sujinho subiram; como eu fequento o bar, o lanche fica mais caro. Portanto, e por isso preciso de um aumento da "mesada".
Temos aqui um argumento, cuja conclusão é: "preciso de um aumento da 'mesada'". E como justificas esta conclusão? Com a subida dos preços no bar de Sujinho e com o fato de comer no bar. Então, estas são as premissas do teu argumento, são as razões que utilizas para defender a conclusão.
Este exemplo permite-nos esclarecer outro aspecto dos argumentos, que é o seguinte: embora um argumento seja um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos de proposições são argumentos. Por exemplo, o seguinte conjunto de proposições não é um argumento:
Eu lancho no bar de Sujinho, mas o João não. A Joana come pipocas no cinema. O Rui foi ao museu.
94. Nos argumentos há algo que não é objecto do estudo da lógica formal: trata-se de tudo aquilo que remete para elementos epistemológicos e psicológicos, sociológicos e históricos… tudo aquilo que aponta para os agentes envolvidos na argumentação. Nem todos mas, por certo, alguns desses elementos vão ser decisivos na hora de avaliar com que força uma conclusão é inferida, e são estudados pela lógica informal. Afinal, os argumentos não têm uma existência etérea, são criados e avaliados por homens e mulheres com determinados conhecimentos, preconceitos, convicções, etc.
95. Se queremos compreender plenamente o que é um bom argumento, então não nos basta ser capazes de detectar a solidez. A verdade das premissas e a validade do argumento são condições necessárias mas não suficientes para que o argumento seja forte
Exemplo:
A seguir ao sábado vem o domingo.
Portanto, a seguir ao sábado vem o domingo. A premissa é verdadeira e o argumento é dedutivamente válido: se é verdade que «a seguir ao sábado vem o domingo», então é impossível que «a seguir ao sábado vem o domingo» seja uma afirmação falsa. E, no entanto, o argumento, uma petição de princípio, é indiscutivelmente mau apesar de sólido.
96. Argumentos sólidos e argumentos bons
Em filosofia não é suficiente termos argumentos válidos, pois, podemos ter argumentos válidos com conclusão falsa (se pelo menos uma das premissas for falsa). Em filosofia pretendemos chegar a conclusões verdadeiras. Por isso, precisamos de argumentos sólidos.
Um argumento sólido é um argumento válido com premissas verdadeiras.
Um argumento sólido não pode ter conclusão falsa, pois, por definição, é válido e tem premissas verdadeiras; ora, a validade exclui a possibilidade de se ter premissas verdadeiras e conclusão falsa.
O seguinte argumento é válido, mas não é sólido:
Todos os gauchos são catarenseses. Todos os moradores de Pelotas são gauchos. Logo, todos os moradores de Peotas são gauchos.
Este argumento não é sólido, porque a primeira premissa é falsa (os gauchos não são catarenses). E é porque tem uma premissa falsa que a conclusão é falsa, apesar de o argumento ser válido.
97. Também podemos ter argumentos sólidos deste tipo:
Sócrates era grego. Logo, Sócrates era grego.
(É claro que me estou a referir ao Sócrates, filósofo grego e mestre de Platão, e não ao Sócrates, jogador de futbol. Por isso, a premissa e a conclusão são verdadeiras.)
Este argumento é sólido, porque tem premissa verdadeira e é impossível que, sendo a premissa verdadeira, a conclusão seja falsa. É sólido, mas não é um bom argumento, porque a conclusão se limita a repetir a premissa.
Fica agora claro por que é que o argumento "Sócrates era grego; logo, Sócrates era grego", apesar de sólido, não é um bom argumento: a razão que apresentamos a favor da conclusão não é mais plausível do que a conclusão e, por isso, o argumento não é persuasivo.
Um bom argumento ou um argumento cogente é aquele cujas premissas suportam ou justificam efectivamente a conclusão; e, para que isso aconteça, tem de reunir três condições:
1. Tem de ser válido.
2. Tem de ter premissas verdadeiras.
3. As premissas devem ser mais plausíveis do que a conclusão.
99. Indicadores de premissa
Indicadores de conclusão
pois porque dado que como foi dito visto que devido a a razão é que admitindo que sabendo-se que assumindo que
por isso por conseguinte implica que logo portanto,
então daí que segue-se que pode-se inferir que consequentemente
Um indicador é um articulador do discurso, é uma palavra ou expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta alguns indicadores de premissa e de conclusão:
101. As falácias dividem-se em PARALOGISMOS se são involuntárias e SOFISMAS se são intencionais. As falácias são argumentos que parecem cogentes, mas não o são.
Falácias do Argumento Indutivo :
Amostra tendenciosa
Generalização precipita
Falácias do Argumento por Analogia
Falsa analogia
Falácias do Argumento de Autoridade
Apelo à autoridade
Autoridade anónima (Globo, Internet)
102. Argumento circular ou petição de princípio
Argumento que consiste em pretender provar uma conclusão, tendo como premissa a própria conclusão.
A mesma proposição funciona simultaneamente como premissa e como conclusão
103. Falácia da petição de princípio
Forma de inferência que consiste em adoptar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar (efeito da borda)
Exemplo: “permitir a todos os homens liberdade de expressão ilimitada deve ser sempre (…) vantajoso para o Estado, pois é altamente propício aos interesses da comunidade que cada indivíduo goze de liberdade ilimitada para expressar os seus sentimentos”
104. Falácia do ataque à pessoa – ad hominem
Argumento que pretende mostrar que uma afirmação é falsa, atacando e desacreditando a pessoa que a emite.
Exemplo: Roberto disse que amanhã não há aulas, mas de certeza que há, porque ele é malcriado e um grande preguiçoso
Exemplo: doutor, por causa do meu problema respiratório, o senhor não me pode proibir o tabaco. Eu sei que o senhor tem o mesmo problema de saúde que eu e vejo-o, fora do consultório, sempre de cigarro na boca
105. Um argumento ad hominem é legítimo se as questões relativas às características da pessoa forem relevantes para o assunto em discussão.
106. Falácia ad misericordiam Falácia da misericórdia
Argumento que consiste em pressionar psicologicamente o ouvidor, desencadeando sentimentos de piedade ou compaixão.
107. Pontos chaves
Utilização de métodos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat.
Críticas aos métodos clássicos utilizados
Argumentação contra a crítica feita por Peterson e Black (1994)
108. Os “experimentos de amarrar” são procedimentos utilizados por ecologistas bentônicos para comparar a predação em diferentes habitats e predação de presas diferentes dentro do mesmo habitat. Eles restringem a presa por um período e registram a taxa de mortalidade por predação.
Premissa: vantagem de remover o observador a partir do local do experimento, reduzindo assim a probabilidade de comportamentos não naturais de predadores em reação aos seres humanos
Citações ou Informação diretamente da matéria fonte
109. Citações ou Informação diretamente da matéria fonte
Peterson e Black (1994) criticaram a utilização de “experimentos de amarrar” para estudos de predação. Revisaram 22 artigos publicados e detectaram que somente uma minoria de autores consideram os tipos de problemas que são :
‘artefatos simples‘ É o problema de que as taxas de mortalidade avaliadas pelo amarrar não medem taxas de mortalidade natural.
“artefatos de segunda ordem” que é considerar que as reações de predadores para presas amarradas podem diferir entre os tratamentos ou seja, através de habitats ou em todos os tipos de presas dentro de habitats.
110. Citações ou Informação diretamente da matéria fonte
Se o comportamento de consumidores varia entre os tratamentos, então os experimentos de amarrar não estão devidamente controlados, confundindo a interpretação dos resultados (Peterson e Black, 1994)
111. Crítica e Hipótese
Peterson e Black (1994) criticam os “experimentos de amarrar” sem suficiente considerações sobre o que esses estudos representam e que suas críticas estão equivocadas
Generalizam muito para concluir que ecologistas bentônicos raramente consideram os problemas quando tiram conclusões baseadas em experimentos de amarrar.
112. Teste de Hipótese
Heck e Wilson (1987) avaliaram se, e em que medida, algas marinhas em três diferentes áreas geográficas forneceu proteção para vários taxa de caranguejo.
A hipótese alternativa: Há relação entre presença de vegetação e proteção de caranguejos
113. Resultados
Nos experimentos de amarrar demonstram significativamente menores taxas de predação em lugares com algas do que em lugares sem essas algas
114. Argumento dedutivo válido
Se amarrar afetou significativamente na possibilidade de restringir caranguejos de escapar de predadores, seria de esperar que as taxas mais elevadas de predação sobre portunídeos do que em outros caranguejos braquiúros que usam camuflagem como uma defesa primária.
As taxas altas de predação sobre portunídeos só teria o efeito de tornar mais difícil rejeitar a hipótese nula de que nenhuma diferença existe entre as taxas de predação em vegetação versus sem vegetação
Os artefatos produzidos pela vegetação (Por exemplo, por cabo de ligação, fazendo com que os indivíduos fiquem emaranhados na vegetação e sejam menos capaz de evitar predadores) só tornaria as conclusões mais conservadora.
115. ARGUMENTO INDUTIVO FRACO
Heck e Aronson afirmam que estudos têm consistentemente encontrado menor mortalidade de presas escondidas em algas marinhas, apesar da possibilidade de emaranhamento
Isto sugere que as interações potenciais entre os tratamentos e habitats não levaram a conclusões incorretas nestes estudos ARGUMENTO INDUTIVO FRACO
116. Outro Teste de Hpótese
Compara a predação em ophiuroids cativos entre 2 habitat fora das Ilhas Britânicas
Dois tipos dos problemas são considerados por Aronson (1989), encontrando-se
A libertação de fluidos corporais (novamente com referências) e comportamento anormal da presa amarrada
117. ARGUMENTO dedutivo válido
Peterson & Black (1994) afirmam: "Os artigos que reconhecem 'artefatos simples‘ de amarrar tendiam a responder a esta que esse artefatos são resultados potenciais de predação.
Aronson (1987, 1989) cunhou o termo "potencial de predação" não como uma desculpa fraca para o método de amarrar, mas para distingui-lo de predação de pressão, a qual é definida como a frequência natural de ataques de predadores [uma distinção eles ignoraram]. ARGUMENTO dedutivo válido
118. Mais um teste de hipótese
Em 1989 Aronson utilizou experimentos de amarrar para comparar o potencial para a predação em ophiuroids em dois habitats costeiros: 1- habitats com Peixes e caranguejos e 2-abundância de estrelas-do-mar
119. Resultados
Em laboratório e campo peixes e caranguejos consumiram ophiuroids rapidamente, ao passo que estrelas-do-mar demoraram mais.
Nos testes de campo, cerca de 4 vezes mais ophiuroids foram atacados no habitat em que os peixes e caranguejos foram abundantes. As Estrelas-do-mar atacaram aproximadamente o mesmo número de ophiuroids em cada habitat, independente da abundancia. A diferença de ataque frequência foi, portanto, devido aos peixes e caranguejos
120. ARGUMENTO INDUTIVO FORTE
Os resultados suportam a hipótese de que o potencial de predação de ophiuroids diferiu entre habitats e que a diferença foi devido à atividade de peixes e caranguejos (Aronson, 1989).
Os problemas I e II foram consideradas e testados
É possível que os ophiuroids amarrados aumentaram a taxa de sucesso de captura em estrelas-do-mar, mas que aumentou a taxa de captura sucesso por peixes e caranguejos, como Barbeau e Scheibling (1994) encontraram para vieiras amarradas.
ARGUMENTO INDUTIVO FORTE- Pois há raciocínio coerente entre o que foi encontrado nos experimentos e o argumento construído
121. Conclusões
Os experimentos de amarrar (assim como os de assentamento de placa) são extremamente úteis em ecologia marinha, mas que os resultados devem ser interpretados com muita atenção e cuidado.
Amarrar é o mais simples, menos demorado método para medir o potencial de predação.
Tal como acontece com todas as manipulações experimentais, tem algumas desvantagens, como problemas específicos nos tratamentos
122. Relembrando:
Para fazer sua pesquisa, você precisa definir:
A Forma de Raciocínio:
O Tipo da Pesquisa:
Coleta de Dados:
Indutivo Dedutivo
Bibliográfica Descritiva Experimental
Estudo de Caso População Amostragem
123. Tarefa
1.Refira as fontes de conhecimento
2.Diferencie uma teoria dedutiva de uma teoria indutiva.
3.Qual o papel da teoria na pesquisa científica?
4.Quais são as características de uma teoria útil?
5.Dê um exemplo do uso da autoridade e experiência como fontes de conhecimento,