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ATENÇÃO À
CRIANÇA
CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
“A anemia ferropriva ainda é considerada uma carência
prevalente entre crianças menores de cinco anos em
algumas regiões do Brasil, impactando no crescimento e
desenvolvimento.”
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Objetivos dessa apresentação:
• Descrever os principais aspectos da anemia ferropriva na infância e seu
impacto no desenvolvimento;
• Abordar o manejo da anemia ferropriva em crianças com doenças
crônicas;
• Estimular profissionais de saúde a refletirem sobre questões relevantes
da anemia ferropriva na prática clínica e nutricional.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Introdução
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a anemia é uma condição na qual a
concentração sanguínea de hemoglobina se encontra abaixo dos valores esperados
(inferior a -2DP), tornando-se insuficiente para atender às necessidades fisiológicas
exigidas de acordo com idade, sexo, gestação e altitude.
OMS, 2015; SBP, 2018.
“Evidências científicas sugerem a importância do ferro no
desenvolvimento cognitivo nos primeiros anos de vida.“ Pedraza e Queiroz, 2011
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Epidemiologia
• Calcula-se que quase dois bilhões de pessoas
em todo o mundo apresentem anemia e que
de 27 a 50% da população seja afetada pela
deficiência de ferro.
• Mesmo acometendo todos os grupos etários
e níveis sociais, a anemia ferropriva ainda é
uma doença que atinge principalmente as
camadas socialmente menos favorecidas.
• No Brasil, os dados variam muito, pois
resultam de estudos isolados, de amostras
não representativas da realidade nacional.
SBP, 2018.
Entre 40% e 50% das
crianças menores 3
anos tem o diagnóstico
e encontram-se nas
regiões norte e
nordeste.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Repercussões
da Anemia
Ferropriva
para a Saúde
Compromete o
crescimento
cerebral
Efeitos deletérios no
desenvolvimento de
habilidades cognitivas,
comportamentais e
linguagem
Compromete a
capacidade
motora
Alterações na
imunidade Alterações no paladar e
apetite, associando à
quadros de picamalácia
Resposta alterada ao
estresse metabólico
Alterações no
desenvolvimento
audiovisual
SBP, 2018.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Diagnóstico Clínico e Laboratorial
As manifestações clínicas da deficiência de ferro são determinadas pelos estágios de depleção,
deficiência de ferro e anemia propriamente dita.
Grotto, 2010; Paiva, Rondó, Guerra-Shinohara, 2000; SBP, 2018; WHO, 2017.
Estágios Depleção de Ferro Deficiência de Ferro Anemia Ferropriva
Características
↓ dos depósitos de
ferro no fígado, baço e
medula óssea
- -
Diagnóstico
Ferritina sérica (reserva
de ferro)
↓ ferro sérico, ↑capacidade
total de ligação da transferrina,
↓ saturação da transferrina
Diminuição sanguínea da
hemoglobina e hematócrito e
alterações hematimétricas
Valores de
referência
< 12μg/L < 5 anos,
< 15μg/L entre 5 e 12
anos
Ligação da transferrina >250-
390μg/dl
Saturação da transferrina <16%
Hemoglobina (HB): < 11g/dl : 6-60
meses; < 11,5g/dl : 5 a 11 anos
Hematócrito (HT): < 33%: 6-60
meses; < 34%: 5 a 11 anos
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Manifestações Clínicas
SBP, 2018; WHO, 2017.
Redução da acidez
gástrica
Sangramento da
mucosa intestinal
Distúrbio de
conduta e
percepção
Menor capacidade
de trabalho
Menor tolerância a
exercícios
Gastrite atrófica
Distúrbio
psicomotor Estomatite angular Irritabilidade ↓ Linfócitos T
Palidez da face
Palidez das palmas
das mãos
Respiração
ofegante
Astenia
Algia em Membros
Inferiores
Palidez em mucosa
conjuntiva e oral
Unhas quebradiças e rugorosas
Inibição da capacidade bactericida dos
neutrófilos
Para o diagnóstico da anemia ferropriva também é necessário
considerar os sinais clínicos da deficiência de ferro.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• Realizar triagem de exames em crianças a partir dos 12 meses de vida → Hemograma
completo (com parâmetros hematimétricos), contagem de reticulócitos e ferritina;
• O uso da ferritina como marcador da fase de depleção é essencial, porque, quando há
intervenção nesta fase, os resultados são de possível profilaxia dos déficits cognitivos.
Recomendação do Consenso de Anemia Ferropriva da SBP (2018)
SBP, 2018.
Critério proposto para avaliar a concentração normal de ferritina sérica em crianças são
valores: 30μg/dl
Valores < 15μg/dl indicam deficiência grave e valores intermediários devem ser avaliados
após suplementação com ferro.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• A ferritina é também uma proteína de fase aguda e pode estar aumentada em casos de
infecção e inflamação;
• Se a ferritina estiver alta em casos de suspeita clínica de anemia ferropriva, sugere-se
dosar o PCR sérico para descartar a presença de estado inflamatório.
Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis Royal, 2017.
A prevalência de anemia ferropriva pode estar
subestimada em crianças com doenças crônicas
Anemia em Crianças com Condições Crônicas
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
ESPGHAN, 2017.
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas Doenças Neurológicas
Crianças neuropatas possuem, em geral, menor requerimento
energético e, como conseqüência de uma redução na oferta
calórica, sua ingestão de micronutrientes, proporcionalmente
menor, pode não atingir suas necessidades diárias
A dieta oferecida, muitas vezes restrita e a base de leite de vaca,
pobres em ferro e de baixa absorção
(fatores antinutricionais e baixa ingestão de vitamina C)
Maior risco de
anemia por
deficiência de
ferro
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• A alimentação por sonda e o uso de suplementos nutricionais foram associados a maiores
concentrações deste micronutriente no sangue.
• A ingestão diária recomendada de ferro é de 10 mg/dia em crianças (7-10 anos), 12
mg/dia em adolescentes do sexo masculino (15-19 anos) e 15 mg/dia em adolescentes do
sexo feminino (15-19 anos).
• No tratamento da deficiência de ferro nessa população, a suplementação deve ser logo
considerada.
• A avaliação do status de ferro deve fazer parte da avaliação nutricional destas crianças.
ESPGHAN, 2017.
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas Doenças Neurológicas
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• A prevalância de anemia é muito evidente em crianças com falência intestinal na fase de
reabilitação intestinal (transição para dieta enteral); naqueles em uso de nutrição enteral
(NE) plena (no acompanhamento tardio) e naqueles que usam nutrição parenteral (NP)
domiciliar cronicamente;
• Crianças desta população com anemia ferropriva apresentam Z score peso/estatura mais
baixos;
• Perda de sangue oculto também pode ocorrer, contribuindo para a deficiência de ferro;
Namjoshi et al., 2018; Ubesie et al., 2013
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas
Falência intestinal
(intestino curto, dismotilidade e má absorção)
Em crianças com falência intestinal, o risco de desenvolver deficiências
nutricionais depende da anatomia pós-cirúrgica e do grau de má absorção.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• Observar se os suplementos de minerais padronizados possuem ferro na sua composição!
• Enfatiza-se a importância da monitorização, prevenção e suplementação de ferro para
melhorar a qualidade de vida e os resultados de neurodesenvolvimento nesta população.
• Para aqueles que recebem nutrição enteral (NE), alimentos ricos em ferro devem ser
incentivados e ferro suplementado quando viável por via oral ou enteral;
• Há uma escassez de diretrizes sobre suplementação padronizada de ferro intravenoso
para crianças com falência intestinal.
Namjoshi et al., 2018; Ubesie et al., 2013
Observa-se diminuição na prevalência da deficiência de ferro após
transição bem sucedida da Nutrição Parenteral Total (NPT) para NE
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas
Falência intestinal
(intestino curto, dismotilidade e má absorção)
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• A suplementação de ferro deve ser cautelosa em crianças com FC, principalmente em
infectados com P. Aeruginosa (esta bactéria requer ferro para o seu crescimento e
desenvolveu mecanismos para eliminação do mesmo).
• Orienta-se suplementar ferro em valores baixos de Volume Corpuscular Médio (VCM), não
fazendo a suplementação nos estágios onde somente a hemoglobina ou ferritina estão
reduzidas.
• Dosar Hb, VCM e ferritina para avaliar o status de ferro na revisão anual.
Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis, 2017.
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas
Fibrose Cística (FC)
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
• A anemia está relacionada principalmente ao uso do AZT (Zidovudina) → Recomenda-se
evitar este medicamento em crianças com anemia grave a moderada, quando existir
alternativa. Considerar uso de eritropoietina, caso seja essencial a sua continuação.
• As manifestações mais comuns da anemia nesta população são: fadiga leve a moderada,
palidez, taquipneia. Insuficiência cardíaca congestiva pode acontecer, mas raramente.
• O monitoramento da anemia deve ocorrer nos exames de rotina, com a dosagem de
Hb/Ht.
Brasil, 2018.
Anemia em Crianças com
Condições Crônicas
HIV/AIDS
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
"Pacientes pediátricos com doenças crônicas frequentemente apresentam
atraso no crescimento e desenvolvimento devido à exigências nutricionais
elevadas e/ou uma ingestão calórica inadequada, o que significa que eles
precisam de suporte nutricional específico para evitar desnutrição e
déficit de micronutrientes“. Martínez-Costa et al., 2019
Anemia em Crianças com Condições Crônicas
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Prevenção e Tratamento da Anemia Ferropriva
SBP, 2018.
Carne vermelha e fígado
Leguminosas: feijão,
ervilha, lentilha e
grão de bico
Vegetais verde-escuros:
brócolis, agrião e espinafre
Aveia e Quinoa
Desde a introdução de alimentos
complementares, estimular o
consumo de alimentos fontes de
ferro, bem como aqueles que
aumentem sua
biodisponibilidade e absorção.
Promover o
Aleitamento Materno
Exclusivo!
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Prevenção e Tratamento da Anemia Ferropriva
SBP, 2018.
Leites e derivados - devem ser evitados
nas refeições principais (almoço e jantar)
por serem fontes de cálcio e diminuírem
a absorção de ferro.
Para otimizar a absorção do ferro
(não-heme) proveniente de fontes
vegetais, recomenda-se o consumo de
alimentos fontes de vitamina C.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Critérios de suplementação profilática adotados pela SBP
SBP, 2018; WHO, 2017.
Situação Recomendação Revisada
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade
gestacional em aleitamento materno exclusivo ou não
1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês
até 24º mês de vida
Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade
gestacional em uso de menos de 500ml de fórmula
infantil/dia
1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês
até 24º mês de vida
Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2500g
2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um
ano. Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano
Recém-nascidos pré-termo com peso entre 2500 e 1500g
2mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano.
Após este prazo, 1 mg/kg/dia por mais um ano
Recém-nascidos pré-termo com peso entre 1500 e 1000g
3 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um
ano. Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano
Recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1000g
4mg/kg de peso/dia a partir de 30 dias durante um ano.
Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Políticas Nacionais que visam à Prevenção da Anemia Ferropriva
Fortificação de alimentos
(atualizada pela ANVISA -
RDCn° 150 de 2017)
Programa Nacional de
Suplementação de
Ferro (MS, 2013)
Fortificação das farinhas de trigo e milho
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SBP, 2018.
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA
Referências
• Figueroa Pedraza D; Queiroz D. Micronutrientes no crescimento e desenvolvimento infantil. Rev. Bras. Cresc. e Desenv. Hum. 2011; 21(1): 156-171.
• Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial da deficiência de ferro. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;32:22–8
• Sociedade Brasileira de Pediatria. Consenso Sobre Anemia Ferropriva: Mais Que Uma Doença, Uma Urgência Médica! 2018.
• Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis . Royal Brompton Hospital .2017.; 7 ª edição. Available on www.rbht.nhs.uk/chil
• Romano C et al. European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition Guidelines for the Evaluation and Treatment of Gastrointestinal and Nutritional Complications in
Children With Neurological Impairment. JPGN 2017;65: 242–264. doi: 10.1097/MPG.0000000000001646
• Ubesie AC, Kocoshis SA, Mezoff AG, Henderson CJ, Helmrath MA, Cole CR. Multiple Micronutrient Deficiencies among Patients with Intestinal Failure during and after Transition to Enteral
Nutrition. J Pediatr 2013;163:1692-6.
• ESPGHAN Guidelines for the Evaluation and Treatment of Gastrointestinal and Nutritional Complications in Children with Neurological Impairment, 2017.
• Namjoshi SS, Muradian S, Bechtold H, Reyen L, Venick RS, Marcus EA, Vargas JH, Wozniak LJ.
• Nutrition Deficiencies in Children With Intestinal Failure Receiving Chronic Parenteral Nutrition. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2018 Feb;42(2):427-435.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites
Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 218 p. : il.
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC Nº 150, de 13 de abril de 2017.
• Brasil. Ministério da Saúde. NutriSUS: caderno de orientações : estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó / Ministério da Saúde,
Ministério da Educação. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 23 p. : il.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro : manual de condutas gerais / Ministério da
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 24 p.: il.
• Monteiro, F.P.M, et al. Caracterização Alimentar De Crianças Com Cardiopatias Congênitas. Ciencia Y Enfermeria XVIII (1): 77-88, 2012. ISSN 0717-2079.
• Martínez-Costa C, Calderón C, Gómez-López L, Borraz S, Crehuá-Gaudiza E, Pedrón-Giner C. Nutritional Outcome in Home Gastrostomy-Fed Children with Chronic Diseases. Nutrients. 2019
Apr 26;11(5).
• Paiva AA, Rondó PH, Guerra-Shinohara EM. Parâmetros para avaliação do estado nutricional de ferro. Rev Saúde Pública. 2000;34(4):421–6.
• World Health Organization. Nutritional anaemias: tools for eff ective prevention and control. Geneva: World Health Organization; 2017. p83.
ATENÇÃO À
CRIANÇA
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Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA

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Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva

  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA “A anemia ferropriva ainda é considerada uma carência prevalente entre crianças menores de cinco anos em algumas regiões do Brasil, impactando no crescimento e desenvolvimento.”
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Objetivos dessa apresentação: • Descrever os principais aspectos da anemia ferropriva na infância e seu impacto no desenvolvimento; • Abordar o manejo da anemia ferropriva em crianças com doenças crônicas; • Estimular profissionais de saúde a refletirem sobre questões relevantes da anemia ferropriva na prática clínica e nutricional.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Introdução Segundo a Organização Mundial da Saúde, a anemia é uma condição na qual a concentração sanguínea de hemoglobina se encontra abaixo dos valores esperados (inferior a -2DP), tornando-se insuficiente para atender às necessidades fisiológicas exigidas de acordo com idade, sexo, gestação e altitude. OMS, 2015; SBP, 2018. “Evidências científicas sugerem a importância do ferro no desenvolvimento cognitivo nos primeiros anos de vida.“ Pedraza e Queiroz, 2011
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Epidemiologia • Calcula-se que quase dois bilhões de pessoas em todo o mundo apresentem anemia e que de 27 a 50% da população seja afetada pela deficiência de ferro. • Mesmo acometendo todos os grupos etários e níveis sociais, a anemia ferropriva ainda é uma doença que atinge principalmente as camadas socialmente menos favorecidas. • No Brasil, os dados variam muito, pois resultam de estudos isolados, de amostras não representativas da realidade nacional. SBP, 2018. Entre 40% e 50% das crianças menores 3 anos tem o diagnóstico e encontram-se nas regiões norte e nordeste.
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Repercussões da Anemia Ferropriva para a Saúde Compromete o crescimento cerebral Efeitos deletérios no desenvolvimento de habilidades cognitivas, comportamentais e linguagem Compromete a capacidade motora Alterações na imunidade Alterações no paladar e apetite, associando à quadros de picamalácia Resposta alterada ao estresse metabólico Alterações no desenvolvimento audiovisual SBP, 2018.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Diagnóstico Clínico e Laboratorial As manifestações clínicas da deficiência de ferro são determinadas pelos estágios de depleção, deficiência de ferro e anemia propriamente dita. Grotto, 2010; Paiva, Rondó, Guerra-Shinohara, 2000; SBP, 2018; WHO, 2017. Estágios Depleção de Ferro Deficiência de Ferro Anemia Ferropriva Características ↓ dos depósitos de ferro no fígado, baço e medula óssea - - Diagnóstico Ferritina sérica (reserva de ferro) ↓ ferro sérico, ↑capacidade total de ligação da transferrina, ↓ saturação da transferrina Diminuição sanguínea da hemoglobina e hematócrito e alterações hematimétricas Valores de referência < 12μg/L < 5 anos, < 15μg/L entre 5 e 12 anos Ligação da transferrina >250- 390μg/dl Saturação da transferrina <16% Hemoglobina (HB): < 11g/dl : 6-60 meses; < 11,5g/dl : 5 a 11 anos Hematócrito (HT): < 33%: 6-60 meses; < 34%: 5 a 11 anos
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Manifestações Clínicas SBP, 2018; WHO, 2017. Redução da acidez gástrica Sangramento da mucosa intestinal Distúrbio de conduta e percepção Menor capacidade de trabalho Menor tolerância a exercícios Gastrite atrófica Distúrbio psicomotor Estomatite angular Irritabilidade ↓ Linfócitos T Palidez da face Palidez das palmas das mãos Respiração ofegante Astenia Algia em Membros Inferiores Palidez em mucosa conjuntiva e oral Unhas quebradiças e rugorosas Inibição da capacidade bactericida dos neutrófilos Para o diagnóstico da anemia ferropriva também é necessário considerar os sinais clínicos da deficiência de ferro.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • Realizar triagem de exames em crianças a partir dos 12 meses de vida → Hemograma completo (com parâmetros hematimétricos), contagem de reticulócitos e ferritina; • O uso da ferritina como marcador da fase de depleção é essencial, porque, quando há intervenção nesta fase, os resultados são de possível profilaxia dos déficits cognitivos. Recomendação do Consenso de Anemia Ferropriva da SBP (2018) SBP, 2018. Critério proposto para avaliar a concentração normal de ferritina sérica em crianças são valores: 30μg/dl Valores < 15μg/dl indicam deficiência grave e valores intermediários devem ser avaliados após suplementação com ferro.
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • A ferritina é também uma proteína de fase aguda e pode estar aumentada em casos de infecção e inflamação; • Se a ferritina estiver alta em casos de suspeita clínica de anemia ferropriva, sugere-se dosar o PCR sérico para descartar a presença de estado inflamatório. Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis Royal, 2017. A prevalência de anemia ferropriva pode estar subestimada em crianças com doenças crônicas Anemia em Crianças com Condições Crônicas
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA ESPGHAN, 2017. Anemia em Crianças com Condições Crônicas Doenças Neurológicas Crianças neuropatas possuem, em geral, menor requerimento energético e, como conseqüência de uma redução na oferta calórica, sua ingestão de micronutrientes, proporcionalmente menor, pode não atingir suas necessidades diárias A dieta oferecida, muitas vezes restrita e a base de leite de vaca, pobres em ferro e de baixa absorção (fatores antinutricionais e baixa ingestão de vitamina C) Maior risco de anemia por deficiência de ferro
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • A alimentação por sonda e o uso de suplementos nutricionais foram associados a maiores concentrações deste micronutriente no sangue. • A ingestão diária recomendada de ferro é de 10 mg/dia em crianças (7-10 anos), 12 mg/dia em adolescentes do sexo masculino (15-19 anos) e 15 mg/dia em adolescentes do sexo feminino (15-19 anos). • No tratamento da deficiência de ferro nessa população, a suplementação deve ser logo considerada. • A avaliação do status de ferro deve fazer parte da avaliação nutricional destas crianças. ESPGHAN, 2017. Anemia em Crianças com Condições Crônicas Doenças Neurológicas
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • A prevalância de anemia é muito evidente em crianças com falência intestinal na fase de reabilitação intestinal (transição para dieta enteral); naqueles em uso de nutrição enteral (NE) plena (no acompanhamento tardio) e naqueles que usam nutrição parenteral (NP) domiciliar cronicamente; • Crianças desta população com anemia ferropriva apresentam Z score peso/estatura mais baixos; • Perda de sangue oculto também pode ocorrer, contribuindo para a deficiência de ferro; Namjoshi et al., 2018; Ubesie et al., 2013 Anemia em Crianças com Condições Crônicas Falência intestinal (intestino curto, dismotilidade e má absorção) Em crianças com falência intestinal, o risco de desenvolver deficiências nutricionais depende da anatomia pós-cirúrgica e do grau de má absorção.
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • Observar se os suplementos de minerais padronizados possuem ferro na sua composição! • Enfatiza-se a importância da monitorização, prevenção e suplementação de ferro para melhorar a qualidade de vida e os resultados de neurodesenvolvimento nesta população. • Para aqueles que recebem nutrição enteral (NE), alimentos ricos em ferro devem ser incentivados e ferro suplementado quando viável por via oral ou enteral; • Há uma escassez de diretrizes sobre suplementação padronizada de ferro intravenoso para crianças com falência intestinal. Namjoshi et al., 2018; Ubesie et al., 2013 Observa-se diminuição na prevalência da deficiência de ferro após transição bem sucedida da Nutrição Parenteral Total (NPT) para NE Anemia em Crianças com Condições Crônicas Falência intestinal (intestino curto, dismotilidade e má absorção)
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • A suplementação de ferro deve ser cautelosa em crianças com FC, principalmente em infectados com P. Aeruginosa (esta bactéria requer ferro para o seu crescimento e desenvolveu mecanismos para eliminação do mesmo). • Orienta-se suplementar ferro em valores baixos de Volume Corpuscular Médio (VCM), não fazendo a suplementação nos estágios onde somente a hemoglobina ou ferritina estão reduzidas. • Dosar Hb, VCM e ferritina para avaliar o status de ferro na revisão anual. Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis, 2017. Anemia em Crianças com Condições Crônicas Fibrose Cística (FC)
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA • A anemia está relacionada principalmente ao uso do AZT (Zidovudina) → Recomenda-se evitar este medicamento em crianças com anemia grave a moderada, quando existir alternativa. Considerar uso de eritropoietina, caso seja essencial a sua continuação. • As manifestações mais comuns da anemia nesta população são: fadiga leve a moderada, palidez, taquipneia. Insuficiência cardíaca congestiva pode acontecer, mas raramente. • O monitoramento da anemia deve ocorrer nos exames de rotina, com a dosagem de Hb/Ht. Brasil, 2018. Anemia em Crianças com Condições Crônicas HIV/AIDS
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA "Pacientes pediátricos com doenças crônicas frequentemente apresentam atraso no crescimento e desenvolvimento devido à exigências nutricionais elevadas e/ou uma ingestão calórica inadequada, o que significa que eles precisam de suporte nutricional específico para evitar desnutrição e déficit de micronutrientes“. Martínez-Costa et al., 2019 Anemia em Crianças com Condições Crônicas
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Prevenção e Tratamento da Anemia Ferropriva SBP, 2018. Carne vermelha e fígado Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha e grão de bico Vegetais verde-escuros: brócolis, agrião e espinafre Aveia e Quinoa Desde a introdução de alimentos complementares, estimular o consumo de alimentos fontes de ferro, bem como aqueles que aumentem sua biodisponibilidade e absorção. Promover o Aleitamento Materno Exclusivo!
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Prevenção e Tratamento da Anemia Ferropriva SBP, 2018. Leites e derivados - devem ser evitados nas refeições principais (almoço e jantar) por serem fontes de cálcio e diminuírem a absorção de ferro. Para otimizar a absorção do ferro (não-heme) proveniente de fontes vegetais, recomenda-se o consumo de alimentos fontes de vitamina C.
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Critérios de suplementação profilática adotados pela SBP SBP, 2018; WHO, 2017. Situação Recomendação Revisada Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em aleitamento materno exclusivo ou não 1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês até 24º mês de vida Recém-nascidos a termo, de peso adequado para a idade gestacional em uso de menos de 500ml de fórmula infantil/dia 1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 3º mês até 24º mês de vida Recém-nascidos a termo com peso inferior a 2500g 2 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano Recém-nascidos pré-termo com peso entre 2500 e 1500g 2mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este prazo, 1 mg/kg/dia por mais um ano Recém-nascidos pré-termo com peso entre 1500 e 1000g 3 mg/kg de peso/dia, a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano Recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1000g 4mg/kg de peso/dia a partir de 30 dias durante um ano. Após este período, 1mg/kg/dia por mais um ano
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Políticas Nacionais que visam à Prevenção da Anemia Ferropriva Fortificação de alimentos (atualizada pela ANVISA - RDCn° 150 de 2017) Programa Nacional de Suplementação de Ferro (MS, 2013) Fortificação das farinhas de trigo e milho com fumarato ferroso e sulfato ferroso (4 a 9mg/100g de farinha) Estratégia NutriSUS (MS, 2015) Oferta de sachês com 15 micronutrientes em pó na rotina escolar; 6-24 meses: 1mg/kg/dia de sulfato ferroso. SBP, 2018.
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA Referências • Figueroa Pedraza D; Queiroz D. Micronutrientes no crescimento e desenvolvimento infantil. Rev. Bras. Cresc. e Desenv. Hum. 2011; 21(1): 156-171. • Grotto HZW. Diagnóstico laboratorial da deficiência de ferro. Rev Bras Hematol Hemoter. 2010;32:22–8 • Sociedade Brasileira de Pediatria. Consenso Sobre Anemia Ferropriva: Mais Que Uma Doença, Uma Urgência Médica! 2018. • Clinical Guidelines: Care of Children with Cystic Fibrosis . Royal Brompton Hospital .2017.; 7 ª edição. Available on www.rbht.nhs.uk/chil • Romano C et al. European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition Guidelines for the Evaluation and Treatment of Gastrointestinal and Nutritional Complications in Children With Neurological Impairment. JPGN 2017;65: 242–264. doi: 10.1097/MPG.0000000000001646 • Ubesie AC, Kocoshis SA, Mezoff AG, Henderson CJ, Helmrath MA, Cole CR. Multiple Micronutrient Deficiencies among Patients with Intestinal Failure during and after Transition to Enteral Nutrition. J Pediatr 2013;163:1692-6. • ESPGHAN Guidelines for the Evaluation and Treatment of Gastrointestinal and Nutritional Complications in Children with Neurological Impairment, 2017. • Namjoshi SS, Muradian S, Bechtold H, Reyen L, Venick RS, Marcus EA, Vargas JH, Wozniak LJ. • Nutrition Deficiencies in Children With Intestinal Failure Receiving Chronic Parenteral Nutrition. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2018 Feb;42(2):427-435. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 218 p. : il. • Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC Nº 150, de 13 de abril de 2017. • Brasil. Ministério da Saúde. NutriSUS: caderno de orientações : estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó / Ministério da Saúde, Ministério da Educação. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 23 p. : il. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Nacional de Suplementação de Ferro : manual de condutas gerais / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 24 p.: il. • Monteiro, F.P.M, et al. Caracterização Alimentar De Crianças Com Cardiopatias Congênitas. Ciencia Y Enfermeria XVIII (1): 77-88, 2012. ISSN 0717-2079. • Martínez-Costa C, Calderón C, Gómez-López L, Borraz S, Crehuá-Gaudiza E, Pedrón-Giner C. Nutritional Outcome in Home Gastrostomy-Fed Children with Chronic Diseases. Nutrients. 2019 Apr 26;11(5). • Paiva AA, Rondó PH, Guerra-Shinohara EM. Parâmetros para avaliação do estado nutricional de ferro. Rev Saúde Pública. 2000;34(4):421–6. • World Health Organization. Nutritional anaemias: tools for eff ective prevention and control. Geneva: World Health Organization; 2017. p83.
  • 23. ATENÇÃO À CRIANÇA portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 09 de dezembro de 2019 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção à Criança Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: ANEMIA FERROPRIVA