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CONFERÊNCIA

                      E-80, CORREDOR MULTIMODAL
                               PARA A EUROPA


   A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO
  DESENVOLVIMENTO DO CORREDOR
FERROVIÁRIO AVEIRO-SALAMANCA-IRUN

          Aveiro, 16 de Fevereiro de 2012
     Mário Lopes (Vice-Presidente da ADFERSIT)
               mlopes@civil.ist.utl.pt
Trocas comerciais terrestres de Portugal (26 milhões de
toneladas anuais)

Rodovia – 98%

Ferrovia - 2%
Corredor Aveiro - Salamanca - Irun
Principal itinerário das trocas comerciais terrestres de Portugal
Corredor Aveiro – Salamanca – Irun
   O mais importante para a economia portuguesa.
Corredor Aveiro – Salamanca – Irun
-   O mais importante para a economia portuguesa
-   Também é importante para todo o norte de Espanha.
-   Ligação a Portugal (troço Aveiro – Salamanca) é importante
    para as regiões espanholas mais próximas: Galiza e Leão e
    Castela
-   Actualmente    quase   todo   o   transporte   terrestre   de
    mercadorias usa a via rodoviária. A via marítima é
    importantíssima mas não chega, as empresas precisam das
    vias marítimas e terrestres
INSUSTENTABILIDADE DO MODELO ACTUAL


O transporte terrestre de mercadorias, baseado na rodovia para
as longas distâncias, é insustentável por razões ambientais,
como    poluição,   congestionamento    de   auto-estradas   (ex:
Pirinéus), etc. e energéticas, em particular o aumento do preço e
futura escassez de petróleo.
Corredor Aveiro – Salamanca – Irun
-   É urgente a melhoria da competitividade do transporte
    ferroviário de mercadorias, que é mais urgente melhorar
    que   a   competitividade   do   transporte   ferroviário   de
    passageiros.
-   Caso contrário toda a região norte de Portugal perderá
    qualquer capacidade de atracção de investimento e as
    empresas que cá estão tenderão a deslocalizar-se. Será a
    albanização progressiva e invisível de toda esta zona.
-   O que justifica a construção da Linha Aveiro – Vilar
    Formoso não são apenas as ligações aos portos de Aveiro e
    Leixões e a ampliação do seu hinterland, é toda a economia
    portuguesa, em particular a da metade norte do país.
Ligação Aveiro – Salamanca
Sem esta ligação todo o centro e norte de Portugal ficará com más
      ligações terrestres à Europa e não será competitivo
RAZÕES PARA A ACTUAL FALTA DE
    COMPETITIVIDADE DO TRANSPORTE
      FERROVIÁRIO DE MERCADORIAS
- diferenças de bitola
- pendentes excessivas
- diferenças de sistema eléctrico
- diferenças nos sistemas de sinalização
- linhas de resguardo e cruzamento (750m)
- terminais e ramais particulares
- engates
Problema principal:
                      BITOLA
afecta tanto o material rebocado (vagons) como de tracção
(locomotivas).




                                            Comboios
                                         portugueses não
                                        entram em França
Transbordos
A Espanha tem 40 anos de experiência com estes sistemas e há
mais de 20 anos que investe em novas vias férreas totalmente
interoperáveis com as restantes redes europeias para se ver livre
deles.

Plano Estratégico de Infraestruturas de Transportes (PEIT 2005-2020) espanhol

“Melhoria da rede convencional e preparação para a sua
transformação progressiva para bitola UIC. Início no quadrante
Nordeste”

“A melhor forma de integração na rede europeia não pode ser
transformando a nossa rede ferroviária num apêndice do sistema
ferroviário europeu”
Se Portugal não seguir a mesma política de Espanha (passar para
a bitola europeia) a prazo a rede portuguesa transformar-se-á
numa ilha ferroviária. O transporte ferroviário internacional de
mercadorias será menos competitivo do que entre outras regiões
da UE. Nestas condições, a médio prazo Portugal ficaria isolado
economicamente e o corredor E80 definharia. Por isso a política
do Governo anterior, de manter o transporte de mercadorias em
bitola ibérica, era um suicídio económico e o reflexo de uma
completa falta de visão estratégica. Felizmente essa política já foi
abandonada.
PENDENTES
Maiores pendentes limitam o peso dos comboios.

A rede portuguesa está armadilhada de pendentes elevadas que
reduzem   a    competitividade   do   transporte   ferroviário   de
mercadorias.
Pendentes na rede ferroviária espanhola –
             zona noroeste
Continuidade da Linha Aveiro – Vilar Formoso em
   Espanha: pendentes, sistema eléctrico, linhas de resguardo,
 velocidades (compatibilidade com acordos da Figueira da Foz) ?
Nota: as velocidades são importantes para comboios de passageiros. Embora
neste itinerário esta não seja agora a prioridade, é uma necessidade futura. Por
isso, e como não se prevê que neste itinerário venha a haver volume de
                                                               tráfego       que
                                                               justifique linhas
                                                               separadas para
                                                               passageiros     e
                                                               mercadorias, as
                                                               velocidades dos
                                                               comboios       de
                                                               passageiros
                                                               também devem
                                                               ser
                                                               considerados na
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                                                               técnicas      das
                                                               linhas.
Relações Portugal – Espanha

Cooperação e coordenação são fundamentais na política
ferroviária  diálogo construtivo permanente  garantir
competitividade (pendentes, linhas de resguardo para
comboios de 750m, velocidades…) para todo o Corredor E80
e para lá de França.
Prioridades

1 – URGENTE: evitar a perda de credibilidade internacional para
não comprometer o futuro  honrar os compromissos com
Espanha e evitar a perda de Fundos europeus por Portugal e
Espanha  construir a ligação Poceirão-Caia (2012-2015)

2 – URGENTE: negociar com Espanha conjuntamente as
características técnicas da Linha Lisboa-Madrid (de maior
interesse para Espanha) com as da Ligação Aveiro-Salamanca (de
maior interesse para Portugal), de forma a salvaguardar a
competitividade desta.
2 – Construir novas linhas (2014-2020)
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ii) Linha Lisboa / Porto, começando pelo troço Aveiro-Porto.


Intermodalidade: ligar aos portos (Sines, Setúbal, Aveiro e
Leixões) e plataformas logísticas, e a algumas instalações
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Financiamento


Aveiro / Vilar Formoso + Aveiro / Porto + ligação a plataformas
logísticas e portos de Aveiro e Leixões – Fundos da UE 2014-
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Todas as regiões portuguesas verificam o critério para aceder ao
nível máximo de co-financiamento, excepto Lisboa e a Madeira
Prioridades de financiamento da UE – rede base



                            Candidaturas: 2014
                            Para     aproveitar    esta
                            oportunidade              é
                            importante desenvolver
                            imediatamente            os
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                            Aveiro / Vilar Formoso e
                            Aveiro / Porto
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               linhas de bitola europeia
Estabilidade   das   decisões   a   longo   prazo   para   evitar   a
contestação continuada e alterações constantes 

1- Apoio da opinião pública: explicar a lógica das obras em
termos do seu impacte na competitividade da economia no médio
e longo prazo (  desenvolvimento económico, preservação e
criação de empregos), de forma pedagógica, com linguagem
simples   acessível ao cidadão comum e não apenas para
políticos e economistas
2 - Evitar decisões erradas sobre obras específicas que
 fundamentem    processos    continuados   de   contestação   
 processos de decisão tecnicamente bem fundamentados,
 transparentes e participados.
Contribuição para o

emprego e a retoma da economia

É possível organizar a construção das Linhas num conjunto
numeroso de empreitadas de média dimensão (por exemplo,
envolvendo a construção de 1 túnel, 1 viaduto, poucas dezenas de
km de linha, etc.). Assim as empreitadas ficam acessíveis a um
maior número de empresas portuguesas de média dimensão e
menos atractivas para grandes empresas estrangeiras.
OBRIGADO PELA VOSSA
                     ATENÇÃO

P.S. Esta apresentação e o texto completo serão disponibilizados no


    site da ADFERSIT:      http://www.adfer.pt/

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E-80, CORREDOR MULTIMODAL PARA A EUROPA – Apresentação de Mário Lopes

  • 1. CONFERÊNCIA E-80, CORREDOR MULTIMODAL PARA A EUROPA A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO DESENVOLVIMENTO DO CORREDOR FERROVIÁRIO AVEIRO-SALAMANCA-IRUN Aveiro, 16 de Fevereiro de 2012 Mário Lopes (Vice-Presidente da ADFERSIT) mlopes@civil.ist.utl.pt
  • 2. Trocas comerciais terrestres de Portugal (26 milhões de toneladas anuais) Rodovia – 98% Ferrovia - 2%
  • 3. Corredor Aveiro - Salamanca - Irun Principal itinerário das trocas comerciais terrestres de Portugal
  • 4.
  • 5. Corredor Aveiro – Salamanca – Irun O mais importante para a economia portuguesa.
  • 6. Corredor Aveiro – Salamanca – Irun - O mais importante para a economia portuguesa - Também é importante para todo o norte de Espanha. - Ligação a Portugal (troço Aveiro – Salamanca) é importante para as regiões espanholas mais próximas: Galiza e Leão e Castela - Actualmente quase todo o transporte terrestre de mercadorias usa a via rodoviária. A via marítima é importantíssima mas não chega, as empresas precisam das vias marítimas e terrestres
  • 7.
  • 8. INSUSTENTABILIDADE DO MODELO ACTUAL O transporte terrestre de mercadorias, baseado na rodovia para as longas distâncias, é insustentável por razões ambientais, como poluição, congestionamento de auto-estradas (ex: Pirinéus), etc. e energéticas, em particular o aumento do preço e futura escassez de petróleo.
  • 9. Corredor Aveiro – Salamanca – Irun - É urgente a melhoria da competitividade do transporte ferroviário de mercadorias, que é mais urgente melhorar que a competitividade do transporte ferroviário de passageiros. - Caso contrário toda a região norte de Portugal perderá qualquer capacidade de atracção de investimento e as empresas que cá estão tenderão a deslocalizar-se. Será a albanização progressiva e invisível de toda esta zona. - O que justifica a construção da Linha Aveiro – Vilar Formoso não são apenas as ligações aos portos de Aveiro e Leixões e a ampliação do seu hinterland, é toda a economia portuguesa, em particular a da metade norte do país.
  • 10. Ligação Aveiro – Salamanca Sem esta ligação todo o centro e norte de Portugal ficará com más ligações terrestres à Europa e não será competitivo
  • 11. RAZÕES PARA A ACTUAL FALTA DE COMPETITIVIDADE DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE MERCADORIAS - diferenças de bitola - pendentes excessivas - diferenças de sistema eléctrico - diferenças nos sistemas de sinalização - linhas de resguardo e cruzamento (750m) - terminais e ramais particulares - engates
  • 12. Problema principal: BITOLA afecta tanto o material rebocado (vagons) como de tracção (locomotivas). Comboios portugueses não entram em França
  • 14. A Espanha tem 40 anos de experiência com estes sistemas e há mais de 20 anos que investe em novas vias férreas totalmente interoperáveis com as restantes redes europeias para se ver livre deles. Plano Estratégico de Infraestruturas de Transportes (PEIT 2005-2020) espanhol “Melhoria da rede convencional e preparação para a sua transformação progressiva para bitola UIC. Início no quadrante Nordeste” “A melhor forma de integração na rede europeia não pode ser transformando a nossa rede ferroviária num apêndice do sistema ferroviário europeu”
  • 15. Se Portugal não seguir a mesma política de Espanha (passar para a bitola europeia) a prazo a rede portuguesa transformar-se-á numa ilha ferroviária. O transporte ferroviário internacional de mercadorias será menos competitivo do que entre outras regiões da UE. Nestas condições, a médio prazo Portugal ficaria isolado economicamente e o corredor E80 definharia. Por isso a política do Governo anterior, de manter o transporte de mercadorias em bitola ibérica, era um suicídio económico e o reflexo de uma completa falta de visão estratégica. Felizmente essa política já foi abandonada.
  • 16. PENDENTES Maiores pendentes limitam o peso dos comboios. A rede portuguesa está armadilhada de pendentes elevadas que reduzem a competitividade do transporte ferroviário de mercadorias.
  • 17.
  • 18. Pendentes na rede ferroviária espanhola – zona noroeste
  • 19. Continuidade da Linha Aveiro – Vilar Formoso em Espanha: pendentes, sistema eléctrico, linhas de resguardo, velocidades (compatibilidade com acordos da Figueira da Foz) ? Nota: as velocidades são importantes para comboios de passageiros. Embora neste itinerário esta não seja agora a prioridade, é uma necessidade futura. Por isso, e como não se prevê que neste itinerário venha a haver volume de tráfego que justifique linhas separadas para passageiros e mercadorias, as velocidades dos comboios de passageiros também devem ser considerados na definição das características técnicas das linhas.
  • 20. Relações Portugal – Espanha Cooperação e coordenação são fundamentais na política ferroviária  diálogo construtivo permanente  garantir competitividade (pendentes, linhas de resguardo para comboios de 750m, velocidades…) para todo o Corredor E80 e para lá de França.
  • 21. Prioridades 1 – URGENTE: evitar a perda de credibilidade internacional para não comprometer o futuro  honrar os compromissos com Espanha e evitar a perda de Fundos europeus por Portugal e Espanha  construir a ligação Poceirão-Caia (2012-2015) 2 – URGENTE: negociar com Espanha conjuntamente as características técnicas da Linha Lisboa-Madrid (de maior interesse para Espanha) com as da Ligação Aveiro-Salamanca (de maior interesse para Portugal), de forma a salvaguardar a competitividade desta.
  • 22. 2 – Construir novas linhas (2014-2020) i) Linha Aveiro / Vilar Formoso ii) Linha Lisboa / Porto, começando pelo troço Aveiro-Porto. Intermodalidade: ligar aos portos (Sines, Setúbal, Aveiro e Leixões) e plataformas logísticas, e a algumas instalações industriais.
  • 23. Financiamento Aveiro / Vilar Formoso + Aveiro / Porto + ligação a plataformas logísticas e portos de Aveiro e Leixões – Fundos da UE 2014- 2020
  • 24. Todas as regiões portuguesas verificam o critério para aceder ao nível máximo de co-financiamento, excepto Lisboa e a Madeira
  • 25. Prioridades de financiamento da UE – rede base Candidaturas: 2014 Para aproveitar esta oportunidade é importante desenvolver imediatamente os projectos das linhas Aveiro / Vilar Formoso e Aveiro / Porto
  • 26. Viabilidade da construção das novas linhas de bitola europeia Estabilidade das decisões a longo prazo para evitar a contestação continuada e alterações constantes  1- Apoio da opinião pública: explicar a lógica das obras em termos do seu impacte na competitividade da economia no médio e longo prazo (  desenvolvimento económico, preservação e criação de empregos), de forma pedagógica, com linguagem simples acessível ao cidadão comum e não apenas para políticos e economistas
  • 27. 2 - Evitar decisões erradas sobre obras específicas que fundamentem processos continuados de contestação  processos de decisão tecnicamente bem fundamentados, transparentes e participados.
  • 28. Contribuição para o emprego e a retoma da economia É possível organizar a construção das Linhas num conjunto numeroso de empreitadas de média dimensão (por exemplo, envolvendo a construção de 1 túnel, 1 viaduto, poucas dezenas de km de linha, etc.). Assim as empreitadas ficam acessíveis a um maior número de empresas portuguesas de média dimensão e menos atractivas para grandes empresas estrangeiras.
  • 29. OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO P.S. Esta apresentação e o texto completo serão disponibilizados no site da ADFERSIT: http://www.adfer.pt/