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O trabalho da Sociedade Globalizada

A  globalização trouxe para a humanidade
 um complexo de conseqüências, dentre as
 quais as injustiças sociais, na justa medida
 em que passou a acompanhar a evolução
 do capitalismo e seu retorno à sua forma
 primitiva de acumulação, com a decadência
 do socialismo e a crise do sistema
 concessivo de humanização do capital
 (social-democracia).
Medidas dos Países Desenvolvidos
   Alguns países mais desenvolvidos começaram
    a se armar de medidas de segurança contra a
    velocidade desse avanço, com vistas a
    preservar o equilíbrio social com sua explosão.
    No entanto, mesmo estes países, não foram
    capazes de prever e se preparar para a
    mutação desse fenômeno que gerou uma
    globalização econômica impregnada da
    ideologia da mais dura forma de capitalismo:
    aquele que prega como bem maior para a
    sociedade, a economia de mercado sobre
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    definitivamente consolidada com o avanço
    tecnológico, diminuiu a importância da matéria-
    prima e da mão-de-obra direta, ampliando as
    desigualdades      sociais,  trazendo    como
    resultados o desemprego, o "dumping social", a
    pobreza e a escravidão. Isto porque o Estado
    passou a ser pressionado para agir como
    garantidor dos interesses econômicos a fim de
    superar a desigualdade produtiva, mesmo que
    isso significasse recuar nas conquistas sociais
    alcançadas pelas sociedades ao longo de
    muitas décadas.
   Historicamente, a ameaça do socialismo
    representou o verdadeiro motivo da criação de
    leis de natureza social que, no entanto, em
    certa medida "representaram uma conquista
    dos trabalhadores, mas, por outro lado, elas
    significaram o resultado de uma reação natural
    da classe dominante como tática de
    sobrevivência para o modelo capitalista de
    produção, em virtude do risco da tomada do
    poder que as revoltas dos trabalhadores
    passam a representar, ainda mais diante do
    sucesso da revolução proletária na Rússia, em
    1917" .
 A implementação dos ideais capitalistas, a
  partir da Revolução Industrial até a primeira
  metade do século XX, aprofundou as injustiças
  sociais e os conflitos entre o capital e o
  trabalho, e acirrou a concorrência dos
  monopólios nacionais dos diversos países por
  fatias mais amplas do mercado mundial,
  contribuindo, inclusive, para provocar duas
  guerras mundiais.
 Como conseqüência dos conflitos, formaram-
  se duas classes antagônicas: aqueles que
  davam força ao capitalismo e àqueles que
  reagiam a ele - a capitalista e a proletária.
   Ante a numerosidade da primeira classe e seus
    questionamentos, o que se tornava um perigo para
    o sistema, pelo surgimento de um sistema sócio-
    econômico-político       alternativo       –        o
    socialismo/comunismo -,o Estado capitalista
    modificou sua concepção liberal (autonomia
    contratual)     para     uma       mais      coletiva
    (intervencionista) visando manter um equilíbrio
    entre as classes, em nome da igualdade.
   Na justa relação em que o Estado aumentava sua
    força e conseqüentemente os limites de suas
    atividades, as liberdades individuais foram
    restringidas através das primeiras leis de proteção
    ao trabalho que, mais tarde, deram origem ao
    Direito do Trabalho.
   A intervenção do Estado intensificou-se depois do
    fim da Segunda Guerra Mundial, caracterizando
    uma nova fase do capitalismo, também chamado de
    "Estado do Bem-Estar Social", através da instituição
    de um sistema sócio-econômico-político de social-
    democracia, que procurou atenuar a ação do
    capitalismo.
   Durante os trinta anos que se seguiram ao término
    da 2ª.Guerra Mundial, o capitalismo moderno,
    estruturado no imperialismo monopolista dos
    grandes grupos econômicos, sob a liderança das
    corporações norte-americanas, e orientado pela
    tendência de multinacionalização do capital,
    conheceu um período de contínua prosperidade,
    favorecendo a concentração do poder econômico
    das nações mais ricas sobre as mais pobres.
   A partir da década de 70, com a desvalorização do dólar
    pelos persistentes déficits na balança de pagamento
    norte-americana, agravada pelos gastos da fracassada
    investida no Vietnã, a crise mundial do petróleo, o
    acirramento da concorrência internacional, as estruturas
    do capitalismo monopolista começaram a ruir.
   O abalo geral na economia mundial com a crise do
    capitalismo monopolista deu um forte impulso à
    globalização econômica, pois promoveu a
    reconcentração do capital nos centros mais dinâmicos
    do capitalismo e o avanço tecnológico, abrindo uma
    nova etapa para a economia mundial.
   Com o fim da guerra fria, o desenvolvimento da
    tecnologia e das comunicações e a redefinição das
    estratégias do capital, a contenção social criada contra o
    capitalismo selvagem na revolução industrial mergulhou,
    gradativamente, em um período problemático.
 Finalmente, nas décadas de 1980/1990, a social-democracia
  entrou em verdadeira derrocada, pois a elevada carga tributária
  exigida dos atores sociais (agentes econômicos e
  trabalhadores) para manter os custos sociais, principalmente
  dos países menos desenvolvidos, provocou uma redução dos
  investimentos destinados à expansão e modernização das
  empresas impelidas a concorrer internacionalmente, alargando
  ainda mais o fosso entre os países ricos e pobres.
 No início dos anos 90, com o sepultamento definitivo do
  comunismo pela extinção da antiga URSS e a crise da social
  democracia, a globalização econômica entrou em um ritmo
  jamais visto na história humana. Neste período, os capitais,
  criadores e controladores das novas conquistas tecnológicas
  necessárias ao desenvolvimento dos países, passaram a
  circular instantaneamente de um País para o outro, onde se lhes
  eram oferecido potencial máximo de produção e consumo,
  redução de tempo entre uma e outro, aumento da escala,
  qualidade e produtividade a baixos custos unitários.
   Pode-se definir trabalho precário como aquele que
    tem pouca ou nenhuma estabilidade, não cumprindo
    a contento o propósito do trabalho, que é fornecer
    ao homem condições dignas de sustento próprio e
    da sua família e garantir a sua cidadania.
   A precarização do trabalho pode se apresentar sob
    várias formas, dentre elas o trabalho em condições
    análogas à escravidão, que se difere das demais
    formas de trabalho precário por possuir como uma
    de suas características basilares a presença de
    cerceamento do direito de livre locomoção do
    trabalhador, seja através da violência física, seja por
    meio da coação econômica, como no caso da
    servidão por dívida.
   O trabalho em condições análogas à de
    escravo não se confunde com a escravidão
    em si, que é um regime social de sujeição e
    exploração do homem e de sua força de
    trabalho, como propriedade privada.
   No trabalho em condições análogas à de
    escravo, a par de não ser o trabalhador
    legalmente considerado como propriedade
    particular do empregador, tal qual no regime
    de escravidão, o trabalhador é reduzido a
    mera ferramenta do processo produtivo,
    atingindo a sua própria dignidade como
    homem pelo cerceamento de em um de seus
    direitos mais básicos: a liberdade.
   Em tempos de globalização, onde as economias dos
    países subdesenvolvidos, incapazes de implementar as
    políticas sociais e econômicas internas por seu atraso
    estrutural por decisões políticas pretéritas, utilizam
    como fórmula de ganhar terreno na competição
    internacional: baixa proteção social + isenções fiscais +
    expressivo mercado consumidor -, a precarização do
    trabalho, na forma de trabalho em condições análogas
    à escravidão, tende a crescer e se alastrar para fora de
    suas fronteiras.
   Somente no Brasil, de acordo com um levantamento da
    Comissão da Pastoral da Terra - CPT, em 2002 foram
    contabilizados cerca de 5,6 mil trabalhadores escravos
    libertos no país - quase o dobro dos 2,4 mil registrados
    no ano anterior.
   Que o trabalho precário nesta nova era global
    é uma dos maiores problemas da sociedade
    mundial, quanto a isto não se têm dúvidas. O
    cerne da questão, no entanto, é se seria o
    trabalho precário fruto da globalização
    econômica.
   Aqueles que negam a responsabilidade da
    globalização no processo de degradação do
    trabalho, defendem que o aumento das taxas
    de desemprego decorre, na verdade, da
    ineficiência dos Estados Nacionais em superar
    suas crises internas e que vêem na
    globalização uma forma de solucioná-las.
 Buscando os elementos de convicção do sistema da social-
  democracia criada a partir da 2ª. Guerra Mundial, verificamos
  que o seu ponto de partida consistia na conciliação de quatro
  fontes principais de inspiração: o socialismo, o capitalismo,
  as idéias econômicas de John Maynard Keynes e a doutrina
  social da Igreja Católica, como meio de se alcançar à
  igualdade, através da promoção da proteção social, sem
  prejuízo da manutenção da essência do capitalismo.
 No final do século XX, com a decadência do socialismo, a
  reconcentração do capital e a crescente dependência dos
  países menos desenvolvidos, pela incapacidade de realizar a
  acumulação primitiva do capital e de garantir o avanço das
  conquistas sociais com desenvolvimento educacional,
  científico e tecnológico, estes Estados tiveram que se
  modificar para atrair investimentos externos, devido ao
  advento da globalização dos mercados.
   A transnacionalização dos mercados, em
    pouco mais de uma década, transformou
    radicalmente as estruturas de dominação
    política e de apropriação de recursos,
    subverteu as noções de tempo e espaço,
    derrubou fronteiras políticas e jurídicas,
    multiplicou, de modo excepcional e em escala
    planetária, o fluxo de idéias, conhecimento,
    bens, serviços, valores culturais voltados para
    a ideologia do sistema capitalista e tornaram
    comunitárias as decisões, ignorando as
    identidades nacionais dos países e suas
    peculiaridades sociais e econômicas.
   Talvez o maior efeito ocorrido nas relações de
    trabalho nas últimas décadas tenha sido o
    crescimento do mercado de trabalho precário
    atingindo mais de 700 milhões de trabalhadores por
    todo    o     mundo,     como      conseqüência     da
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   As mudanças trazidas pelo processo globalizante dos
    mercados, com sua força atual dada pelo avanço
    tecnológico, enunciam como uma de suas
    características a obrigação de aceitá-lo, quer se goste
    ou não, ante a sua irreversibilidade, e, os países que
    decidiram não abrir seus mercados sofrem hoje pela
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                            
 A impossibilidade de rejeitar o processo, com
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  sem ele, fez com que os países menos
  desenvolvidos social e economicamente
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  desses Estados propiciou o aumento da
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  análogas à escravidão, e, conseqüentemente,
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   Encurralados entre a necessidade de prestigiar a
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    sociais enfraquecidos pelo processo, mas sem
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   A não revisão das prioridades da mundialização do
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 Sociologia/Globalização%20e%20Mundo
  Trabalho.Geografia-GrupoEscolar.htm
 http://302284.vilabol.uol.com.br/GLOBALIZ.html
 Revista Jus Navigandi arquivos/o –trabalho -na-
  era-da-globalizacao.htm

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O impacto do trabalho precário na era da globalização

  • 1.
  • 2.
  • 3. O trabalho da Sociedade Globalizada A globalização trouxe para a humanidade um complexo de conseqüências, dentre as quais as injustiças sociais, na justa medida em que passou a acompanhar a evolução do capitalismo e seu retorno à sua forma primitiva de acumulação, com a decadência do socialismo e a crise do sistema concessivo de humanização do capital (social-democracia).
  • 4. Medidas dos Países Desenvolvidos  Alguns países mais desenvolvidos começaram a se armar de medidas de segurança contra a velocidade desse avanço, com vistas a preservar o equilíbrio social com sua explosão. No entanto, mesmo estes países, não foram capazes de prever e se preparar para a mutação desse fenômeno que gerou uma globalização econômica impregnada da ideologia da mais dura forma de capitalismo: aquele que prega como bem maior para a sociedade, a economia de mercado sobre qualquer outro aspecto.
  • 5. Na sua nova etapa, a globalização definitivamente consolidada com o avanço tecnológico, diminuiu a importância da matéria- prima e da mão-de-obra direta, ampliando as desigualdades sociais, trazendo como resultados o desemprego, o "dumping social", a pobreza e a escravidão. Isto porque o Estado passou a ser pressionado para agir como garantidor dos interesses econômicos a fim de superar a desigualdade produtiva, mesmo que isso significasse recuar nas conquistas sociais alcançadas pelas sociedades ao longo de muitas décadas.
  • 6. Historicamente, a ameaça do socialismo representou o verdadeiro motivo da criação de leis de natureza social que, no entanto, em certa medida "representaram uma conquista dos trabalhadores, mas, por outro lado, elas significaram o resultado de uma reação natural da classe dominante como tática de sobrevivência para o modelo capitalista de produção, em virtude do risco da tomada do poder que as revoltas dos trabalhadores passam a representar, ainda mais diante do sucesso da revolução proletária na Rússia, em 1917" .
  • 7.  A implementação dos ideais capitalistas, a partir da Revolução Industrial até a primeira metade do século XX, aprofundou as injustiças sociais e os conflitos entre o capital e o trabalho, e acirrou a concorrência dos monopólios nacionais dos diversos países por fatias mais amplas do mercado mundial, contribuindo, inclusive, para provocar duas guerras mundiais.  Como conseqüência dos conflitos, formaram- se duas classes antagônicas: aqueles que davam força ao capitalismo e àqueles que reagiam a ele - a capitalista e a proletária.
  • 8. Ante a numerosidade da primeira classe e seus questionamentos, o que se tornava um perigo para o sistema, pelo surgimento de um sistema sócio- econômico-político alternativo – o socialismo/comunismo -,o Estado capitalista modificou sua concepção liberal (autonomia contratual) para uma mais coletiva (intervencionista) visando manter um equilíbrio entre as classes, em nome da igualdade.  Na justa relação em que o Estado aumentava sua força e conseqüentemente os limites de suas atividades, as liberdades individuais foram restringidas através das primeiras leis de proteção ao trabalho que, mais tarde, deram origem ao Direito do Trabalho.
  • 9. A intervenção do Estado intensificou-se depois do fim da Segunda Guerra Mundial, caracterizando uma nova fase do capitalismo, também chamado de "Estado do Bem-Estar Social", através da instituição de um sistema sócio-econômico-político de social- democracia, que procurou atenuar a ação do capitalismo.  Durante os trinta anos que se seguiram ao término da 2ª.Guerra Mundial, o capitalismo moderno, estruturado no imperialismo monopolista dos grandes grupos econômicos, sob a liderança das corporações norte-americanas, e orientado pela tendência de multinacionalização do capital, conheceu um período de contínua prosperidade, favorecendo a concentração do poder econômico das nações mais ricas sobre as mais pobres.
  • 10. A partir da década de 70, com a desvalorização do dólar pelos persistentes déficits na balança de pagamento norte-americana, agravada pelos gastos da fracassada investida no Vietnã, a crise mundial do petróleo, o acirramento da concorrência internacional, as estruturas do capitalismo monopolista começaram a ruir.  O abalo geral na economia mundial com a crise do capitalismo monopolista deu um forte impulso à globalização econômica, pois promoveu a reconcentração do capital nos centros mais dinâmicos do capitalismo e o avanço tecnológico, abrindo uma nova etapa para a economia mundial.  Com o fim da guerra fria, o desenvolvimento da tecnologia e das comunicações e a redefinição das estratégias do capital, a contenção social criada contra o capitalismo selvagem na revolução industrial mergulhou, gradativamente, em um período problemático.
  • 11.  Finalmente, nas décadas de 1980/1990, a social-democracia entrou em verdadeira derrocada, pois a elevada carga tributária exigida dos atores sociais (agentes econômicos e trabalhadores) para manter os custos sociais, principalmente dos países menos desenvolvidos, provocou uma redução dos investimentos destinados à expansão e modernização das empresas impelidas a concorrer internacionalmente, alargando ainda mais o fosso entre os países ricos e pobres.  No início dos anos 90, com o sepultamento definitivo do comunismo pela extinção da antiga URSS e a crise da social democracia, a globalização econômica entrou em um ritmo jamais visto na história humana. Neste período, os capitais, criadores e controladores das novas conquistas tecnológicas necessárias ao desenvolvimento dos países, passaram a circular instantaneamente de um País para o outro, onde se lhes eram oferecido potencial máximo de produção e consumo, redução de tempo entre uma e outro, aumento da escala, qualidade e produtividade a baixos custos unitários.
  • 12. Pode-se definir trabalho precário como aquele que tem pouca ou nenhuma estabilidade, não cumprindo a contento o propósito do trabalho, que é fornecer ao homem condições dignas de sustento próprio e da sua família e garantir a sua cidadania.  A precarização do trabalho pode se apresentar sob várias formas, dentre elas o trabalho em condições análogas à escravidão, que se difere das demais formas de trabalho precário por possuir como uma de suas características basilares a presença de cerceamento do direito de livre locomoção do trabalhador, seja através da violência física, seja por meio da coação econômica, como no caso da servidão por dívida.
  • 13. O trabalho em condições análogas à de escravo não se confunde com a escravidão em si, que é um regime social de sujeição e exploração do homem e de sua força de trabalho, como propriedade privada.  No trabalho em condições análogas à de escravo, a par de não ser o trabalhador legalmente considerado como propriedade particular do empregador, tal qual no regime de escravidão, o trabalhador é reduzido a mera ferramenta do processo produtivo, atingindo a sua própria dignidade como homem pelo cerceamento de em um de seus direitos mais básicos: a liberdade.
  • 14. Em tempos de globalização, onde as economias dos países subdesenvolvidos, incapazes de implementar as políticas sociais e econômicas internas por seu atraso estrutural por decisões políticas pretéritas, utilizam como fórmula de ganhar terreno na competição internacional: baixa proteção social + isenções fiscais + expressivo mercado consumidor -, a precarização do trabalho, na forma de trabalho em condições análogas à escravidão, tende a crescer e se alastrar para fora de suas fronteiras.  Somente no Brasil, de acordo com um levantamento da Comissão da Pastoral da Terra - CPT, em 2002 foram contabilizados cerca de 5,6 mil trabalhadores escravos libertos no país - quase o dobro dos 2,4 mil registrados no ano anterior.
  • 15. Que o trabalho precário nesta nova era global é uma dos maiores problemas da sociedade mundial, quanto a isto não se têm dúvidas. O cerne da questão, no entanto, é se seria o trabalho precário fruto da globalização econômica.  Aqueles que negam a responsabilidade da globalização no processo de degradação do trabalho, defendem que o aumento das taxas de desemprego decorre, na verdade, da ineficiência dos Estados Nacionais em superar suas crises internas e que vêem na globalização uma forma de solucioná-las.
  • 16.  Buscando os elementos de convicção do sistema da social- democracia criada a partir da 2ª. Guerra Mundial, verificamos que o seu ponto de partida consistia na conciliação de quatro fontes principais de inspiração: o socialismo, o capitalismo, as idéias econômicas de John Maynard Keynes e a doutrina social da Igreja Católica, como meio de se alcançar à igualdade, através da promoção da proteção social, sem prejuízo da manutenção da essência do capitalismo.  No final do século XX, com a decadência do socialismo, a reconcentração do capital e a crescente dependência dos países menos desenvolvidos, pela incapacidade de realizar a acumulação primitiva do capital e de garantir o avanço das conquistas sociais com desenvolvimento educacional, científico e tecnológico, estes Estados tiveram que se modificar para atrair investimentos externos, devido ao advento da globalização dos mercados.
  • 17. A transnacionalização dos mercados, em pouco mais de uma década, transformou radicalmente as estruturas de dominação política e de apropriação de recursos, subverteu as noções de tempo e espaço, derrubou fronteiras políticas e jurídicas, multiplicou, de modo excepcional e em escala planetária, o fluxo de idéias, conhecimento, bens, serviços, valores culturais voltados para a ideologia do sistema capitalista e tornaram comunitárias as decisões, ignorando as identidades nacionais dos países e suas peculiaridades sociais e econômicas.
  • 18. Talvez o maior efeito ocorrido nas relações de trabalho nas últimas décadas tenha sido o crescimento do mercado de trabalho precário atingindo mais de 700 milhões de trabalhadores por todo o mundo, como conseqüência da transnacionalização dos mercados.  As mudanças trazidas pelo processo globalizante dos mercados, com sua força atual dada pelo avanço tecnológico, enunciam como uma de suas características a obrigação de aceitá-lo, quer se goste ou não, ante a sua irreversibilidade, e, os países que decidiram não abrir seus mercados sofrem hoje pela decadência e incapacidade de superar as misérias. 
  • 19.  A impossibilidade de rejeitar o processo, com vistas ao crescimento econômico estagnado sem ele, fez com que os países menos desenvolvidos social e economicamente passassem a utilizar a sua força de trabalho como barganha para atração de investimentos externos, a partir do recuo das garantias sociais.  A ausência de políticas de inclusão social desses Estados propiciou o aumento da precarização do trabalho em uma de suas piores formas, o trabalho em condições análogas à escravidão, e, conseqüentemente, sensibilizou a força de trabalho mundial.
  • 20. Encurralados entre a necessidade de prestigiar a globalização capitalista e o fortalecimento dos atores sociais enfraquecidos pelo processo, mas sem condições para tanto, enquanto não alcançados os investimentos externos preciso para fornecer o crescimento econômico, os países menos desenvolvidos social e economicamente passam a globalizar as suas mazelas.  A não revisão das prioridades da mundialização do capital em prol do fator humano com o fim da sutil forma de "coisificação" o homem ao invés de propiciar o tão almejado sonho de desenvolvimento econômico, acabará por abrir ensejo para que a sociedade mundial caminhe a passos largos para a escravidão.
  • 21.  Sociologia/Globalização%20e%20Mundo Trabalho.Geografia-GrupoEscolar.htm  http://302284.vilabol.uol.com.br/GLOBALIZ.html  Revista Jus Navigandi arquivos/o –trabalho -na- era-da-globalizacao.htm