SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
FILOSOFIA
Hegel
Prof. Guilherme Gomide von Atzingen Pinto
sexta-feira, 26 de julho de 13
A realidade é um processo histórico
❖ A filosofia de Hegel é considerada o último Sistema filosófico
❖ Nasceu em 1770em Stuttgart, Alemanha, fugiu das tropas de Napoleão, salvando
apenas sua principal obra: Fenomenologia do espírito. Casou-se aos 41 anos. Enquanto
lecionava na Universidade de Berlim morreu em uma epidemia de cólera em 1831.
❖ Ocupou uma posição dominante na filosofia alemã por muitas décadas.
sexta-feira, 26 de julho de 13
O Espírito Absoluto
❖ Hegel entendia a realidade fundamentalmente como algo não material.
❖ Acredita que a realidade é produto da evolução do Geist (espírito) universal e
racional.
❖ As próprias estruturas do pensamento são consideradas como não-históricas.
❖ Conforme exige cada época, alguns espíritos são usados como “avatares”da razão
universal que pretende direcionar a existência em determinado sentido.
sexta-feira, 26 de julho de 13
A posição idealista
❖ Esse espírito pode ser observado no
desenvolvimento do processo histórico.
❖ todo processo histórico possui como núcleo uma
dialética metafísica.
❖ Marcuse afirmava que o sistema hegeliano buscou
fazer do pensamento o refúgio da razão e da
liberdade.
sexta-feira, 26 de julho de 13
A Realidade
❖ Entender a realidade como espírito
é não apenas pensar nela como
substância mas também como
sujeito, ou seja, não apenas como
uma coisa, mas um movimento, um
processo.
❖ A realidade é um constante devir
dialético em espiral
sexta-feira, 26 de julho de 13
Individualidade
❖ Segundo Hegel, muitas
vezes o Espírito pode
usar consciências
individuais para
satisfazer uma
demanda universal na
evolução da Razão.
Esses indivíduos são
então chamados de
indivídous cósmicos.
sexta-feira, 26 de julho de 13
A dialética
❖ O processo dialético tem um momento positivo (tese) ao qual se
contrapõe um momento negativo (antítese). A contradição estrutural
entre tese e antítese será resolvida por um terceiro momento, que supera
os dois anteriores: a síntese.
❖ Esse terceiro momento se afirmará, tornando-se uma nova tese, de
forma a possibilitar um novo ciclo dialético.
❖ Essa estrutura é aplicada a todos os campos do real, desde a aquisição do
conhecimento até os processos históricos e políticos. Desde as antigas
civilizações do oriente até a concepção de Estado Moderno, constando
nesse ínterim, acontecimentos como o surgimento da filosofia, o
iluminismo e a Revolução Francesa. Ou seja, a história estaria dividida
em três etapas, correspondendo exatamente à TESE, ANTÍTESE e
SÍNTESE. A SÍNTESE representa a superação da contradição.
sexta-feira, 26 de julho de 13
Exemplo:
Lei
LiberdadeTirania
sexta-feira, 26 de julho de 13
O mundo em sí
❖ Ao contrário de Kant, que defendia a existência do “mundo em sí”, Hegel
acreditava que apenas existe aquilo que se manifesta na consciência, como algo
sentido ou pensado, por exemplo.
❖ Das consciências e representações individuais Hegel vai ao espírito absoluto, que é
a consciência além dos indivíduos.
❖ Toda realidade é histórica e a “natureza” ou “mundo” também é espírito.
sexta-feira, 26 de julho de 13
“Cada estágio da história é um momento
necessário da ideia do espírito do
mundo.”
“Compreender o que é, esta é a tarefa da
filosofia, pois o que é, é a razão.”
sexta-feira, 26 de julho de 13
Política
❖ Para Hegel há uma coincidência entre o universo racional e a realidade, daí vem sua
famosa afirmação: O QUE É RACIONAL É REAL, O QUE REAL É
RACIONAL.
❖ Para Hegel, o individualismo liberal deve ser definitivamente superado, pois o ser
humano é eminentemente social e sempre deve ser compreendido em seu contexto.
❖ Como os indivíduos só encontram sentido no Estado, os pressupostos
individualistas do liberalismo não passam de abstrações distorcidas.
sexta-feira, 26 de julho de 13
❖ A crítica hegeliana ao individualismo liberal baseia-se na distinção que Hegel faz
entre o que ele chama de MORALIDADE OBJETIVA: regras do grupo social, e
MORALIDADE SUBJETIVA: princípio de caráter abstrato encontrados no
indivíduo.
❖ A moralidade subjetiva é incapaz de fundamentar estruturas e condutas sociais, pois
não diz respeito à comunidade como tal.
❖ Nossas aspirações e sentimentos mais elevados somente podem acontecer no
âmbito da moralidade objetiva, pois somente uma comunidade ético-política pode
expressar a verdadeira identidade de seus participantes.
sexta-feira, 26 de julho de 13
❖ Nesses termos, não é o Estado que existe para os indivíduos, mas estes para aquele,
em resumo, “o cidadão só existe enquanto membro do Estado”
❖ O Estado é, em termos de complexidade e eticidade, o momento máximo de
superação e evolução. As formas mais elementares, ou seja, menos complexas e
menos aprimoradas em termos éticos são a família e a sociedade civil. O Estado é a
grande síntese de direito e moralidade. Hegel chega a dizer que o Estado é um Deus
real que se manifesta no mundo. Mesmo que o Estado não seja perfeito, seus
defeitos jamais anularão seu pano de fundo positivo.
sexta-feira, 26 de julho de 13
FIM
sexta-feira, 26 de julho de 13

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
Alison Nunes
 
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
Rodrigo Cisco
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
Over Lane
 
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outrosFilosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
Rodrigo Moysés
 

Mais procurados (20)

Francis bacon
Francis baconFrancis bacon
Francis bacon
 
Aula 19 - O Contratualismo - Thomas Hobbes
Aula 19 - O Contratualismo - Thomas HobbesAula 19 - O Contratualismo - Thomas Hobbes
Aula 19 - O Contratualismo - Thomas Hobbes
 
Lógica filosófica
Lógica filosóficaLógica filosófica
Lógica filosófica
 
O racionalismo
O racionalismoO racionalismo
O racionalismo
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
A filosofia iluminista
A filosofia iluministaA filosofia iluminista
A filosofia iluminista
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Aristóteles
AristótelesAristóteles
Aristóteles
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
 
Sócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e AristótelesSócrates, Platão e Aristóteles
Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outrosFilosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
 
Teoria do conhecimento aristóteles
Teoria do conhecimento aristótelesTeoria do conhecimento aristóteles
Teoria do conhecimento aristóteles
 
Cap 15 Filosofia Estética
Cap 15  Filosofia EstéticaCap 15  Filosofia Estética
Cap 15 Filosofia Estética
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Filosofia moderna
Filosofia modernaFilosofia moderna
Filosofia moderna
 
5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia 5 filosofia e ciencia
5 filosofia e ciencia
 

Semelhante a Filosofia Hegel

Georg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegelGeorg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegel
DeaaSouza
 
Filosofia - do Idealismo Alemão a Marx
Filosofia - do Idealismo Alemão a MarxFilosofia - do Idealismo Alemão a Marx
Filosofia - do Idealismo Alemão a Marx
Rodrigo Moysés
 
Estado e sociedade civil em hegel
Estado e sociedade civil em hegelEstado e sociedade civil em hegel
Estado e sociedade civil em hegel
ricardogeo11
 
Sociologia e filosofia
Sociologia e filosofiaSociologia e filosofia
Sociologia e filosofia
Silvana
 
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturaisHegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
Quimporta Fernando
 
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
e neto
 
A sociologia clássica Émile durkheim
A sociologia clássica   Émile durkheimA sociologia clássica   Émile durkheim
A sociologia clássica Émile durkheim
Edenilson Morais
 

Semelhante a Filosofia Hegel (20)

Cap 16 Os Seguidores e os Críticos de Kant
Cap 16   Os Seguidores e os Críticos de KantCap 16   Os Seguidores e os Críticos de Kant
Cap 16 Os Seguidores e os Críticos de Kant
 
AULA 1. UNIDADE 2.pdf
AULA 1. UNIDADE 2.pdfAULA 1. UNIDADE 2.pdf
AULA 1. UNIDADE 2.pdf
 
Artigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centraisArtigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centrais
 
Georg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegelGeorg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegel
 
Filosofia - do Idealismo Alemão a Marx
Filosofia - do Idealismo Alemão a MarxFilosofia - do Idealismo Alemão a Marx
Filosofia - do Idealismo Alemão a Marx
 
A filosofia do direito de hegel
A filosofia do direito de hegelA filosofia do direito de hegel
A filosofia do direito de hegel
 
Dialética e idealismo
Dialética e idealismoDialética e idealismo
Dialética e idealismo
 
Estado e sociedade civil em hegel
Estado e sociedade civil em hegelEstado e sociedade civil em hegel
Estado e sociedade civil em hegel
 
Georg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegelGeorg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegel
 
Sociologia e filosofia
Sociologia e filosofiaSociologia e filosofia
Sociologia e filosofia
 
Idealismo alemão
Idealismo alemãoIdealismo alemão
Idealismo alemão
 
ALTHUSSER.pptx
ALTHUSSER.pptxALTHUSSER.pptx
ALTHUSSER.pptx
 
Ideologia e adorno
Ideologia e adornoIdeologia e adorno
Ideologia e adorno
 
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturaisHegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
Hegel e a historiografia oitocentista – debates culturais
 
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.pptTGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
TGE- teoria geral do estadoperguntas20e20respostas.ppt
 
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
Filosofia contemporânea -Prof.Altair Aguilar.
 
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
 
positivismo ...
positivismo                                                                  ...positivismo                                                                  ...
positivismo ...
 
A sociologia clássica Émile durkheim
A sociologia clássica   Émile durkheimA sociologia clássica   Émile durkheim
A sociologia clássica Émile durkheim
 
Crítica à filosofia do direito de hegel
Crítica à filosofia do direito de hegelCrítica à filosofia do direito de hegel
Crítica à filosofia do direito de hegel
 

Mais de Guilherme Gomide von Atzingen Pinto (8)

Aula de atualidades para quarto bimestre
Aula de atualidades para quarto bimestreAula de atualidades para quarto bimestre
Aula de atualidades para quarto bimestre
 
Atualidades 20.08.13
Atualidades 20.08.13Atualidades 20.08.13
Atualidades 20.08.13
 
Atualidades 05.08
Atualidades 05.08Atualidades 05.08
Atualidades 05.08
 
Filosofia da ciencia
Filosofia da cienciaFilosofia da ciencia
Filosofia da ciencia
 
Shopenhauer
ShopenhauerShopenhauer
Shopenhauer
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
Filosofia séc xx
Filosofia séc xxFilosofia séc xx
Filosofia séc xx
 
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
Filosofia Antiga - Sofistas #GréciaFilosofia Antiga - Sofistas #Grécia
Filosofia Antiga - Sofistas #Grécia
 

Último

Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Último (20)

Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

Filosofia Hegel

  • 1. FILOSOFIA Hegel Prof. Guilherme Gomide von Atzingen Pinto sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 2. A realidade é um processo histórico ❖ A filosofia de Hegel é considerada o último Sistema filosófico ❖ Nasceu em 1770em Stuttgart, Alemanha, fugiu das tropas de Napoleão, salvando apenas sua principal obra: Fenomenologia do espírito. Casou-se aos 41 anos. Enquanto lecionava na Universidade de Berlim morreu em uma epidemia de cólera em 1831. ❖ Ocupou uma posição dominante na filosofia alemã por muitas décadas. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 3. O Espírito Absoluto ❖ Hegel entendia a realidade fundamentalmente como algo não material. ❖ Acredita que a realidade é produto da evolução do Geist (espírito) universal e racional. ❖ As próprias estruturas do pensamento são consideradas como não-históricas. ❖ Conforme exige cada época, alguns espíritos são usados como “avatares”da razão universal que pretende direcionar a existência em determinado sentido. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 4. A posição idealista ❖ Esse espírito pode ser observado no desenvolvimento do processo histórico. ❖ todo processo histórico possui como núcleo uma dialética metafísica. ❖ Marcuse afirmava que o sistema hegeliano buscou fazer do pensamento o refúgio da razão e da liberdade. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 5. A Realidade ❖ Entender a realidade como espírito é não apenas pensar nela como substância mas também como sujeito, ou seja, não apenas como uma coisa, mas um movimento, um processo. ❖ A realidade é um constante devir dialético em espiral sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 6. Individualidade ❖ Segundo Hegel, muitas vezes o Espírito pode usar consciências individuais para satisfazer uma demanda universal na evolução da Razão. Esses indivíduos são então chamados de indivídous cósmicos. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 7. A dialética ❖ O processo dialético tem um momento positivo (tese) ao qual se contrapõe um momento negativo (antítese). A contradição estrutural entre tese e antítese será resolvida por um terceiro momento, que supera os dois anteriores: a síntese. ❖ Esse terceiro momento se afirmará, tornando-se uma nova tese, de forma a possibilitar um novo ciclo dialético. ❖ Essa estrutura é aplicada a todos os campos do real, desde a aquisição do conhecimento até os processos históricos e políticos. Desde as antigas civilizações do oriente até a concepção de Estado Moderno, constando nesse ínterim, acontecimentos como o surgimento da filosofia, o iluminismo e a Revolução Francesa. Ou seja, a história estaria dividida em três etapas, correspondendo exatamente à TESE, ANTÍTESE e SÍNTESE. A SÍNTESE representa a superação da contradição. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 9. O mundo em sí ❖ Ao contrário de Kant, que defendia a existência do “mundo em sí”, Hegel acreditava que apenas existe aquilo que se manifesta na consciência, como algo sentido ou pensado, por exemplo. ❖ Das consciências e representações individuais Hegel vai ao espírito absoluto, que é a consciência além dos indivíduos. ❖ Toda realidade é histórica e a “natureza” ou “mundo” também é espírito. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 10. “Cada estágio da história é um momento necessário da ideia do espírito do mundo.” “Compreender o que é, esta é a tarefa da filosofia, pois o que é, é a razão.” sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 11. Política ❖ Para Hegel há uma coincidência entre o universo racional e a realidade, daí vem sua famosa afirmação: O QUE É RACIONAL É REAL, O QUE REAL É RACIONAL. ❖ Para Hegel, o individualismo liberal deve ser definitivamente superado, pois o ser humano é eminentemente social e sempre deve ser compreendido em seu contexto. ❖ Como os indivíduos só encontram sentido no Estado, os pressupostos individualistas do liberalismo não passam de abstrações distorcidas. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 12. ❖ A crítica hegeliana ao individualismo liberal baseia-se na distinção que Hegel faz entre o que ele chama de MORALIDADE OBJETIVA: regras do grupo social, e MORALIDADE SUBJETIVA: princípio de caráter abstrato encontrados no indivíduo. ❖ A moralidade subjetiva é incapaz de fundamentar estruturas e condutas sociais, pois não diz respeito à comunidade como tal. ❖ Nossas aspirações e sentimentos mais elevados somente podem acontecer no âmbito da moralidade objetiva, pois somente uma comunidade ético-política pode expressar a verdadeira identidade de seus participantes. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 13. ❖ Nesses termos, não é o Estado que existe para os indivíduos, mas estes para aquele, em resumo, “o cidadão só existe enquanto membro do Estado” ❖ O Estado é, em termos de complexidade e eticidade, o momento máximo de superação e evolução. As formas mais elementares, ou seja, menos complexas e menos aprimoradas em termos éticos são a família e a sociedade civil. O Estado é a grande síntese de direito e moralidade. Hegel chega a dizer que o Estado é um Deus real que se manifesta no mundo. Mesmo que o Estado não seja perfeito, seus defeitos jamais anularão seu pano de fundo positivo. sexta-feira, 26 de julho de 13
  • 14. FIM sexta-feira, 26 de julho de 13