O documento descreve os procedimentos e técnicas para restaurações em amálgama, incluindo a trituração, inserção, condensação, brunidura e escultura do material. Ele também discute as causas comuns de falhas em restaurações de amálgama e medidas para preveni-las, como a indicação correta do material e o domínio da técnica restauradora.
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Restaurações em Amálgama
1. Prof. Ms. Guilherme Terra
Disciplina de Dentística operatória básica
RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA
2. Amálgama
Conceito definido por Black em 1895.
Liga metálica em que um dos componentes é o
mercúrio.
Formato de partículas
Limalha (Partículas irregulares)
Esferoidal
Limalha + Esferoidal
A reação de presa do amálgama é chamada de
cristalização.
3. Restaurações em Amálgama
A restauração em amálgama deve seguir alguns
passos para seu sucesso.
Esses passos podem ser chamados de Tempos
de Cristalização do Amálgama.
5. Trituração
O objetivo da trituração é promover um
maior contato entre a liga e o mercúrio.
O tempo ideal é o mínimo para a formação de
uma massa prateada e brilhante, de máxima
plasticidade numa dada proporção
liga/mercúrio.
7. Trituração manual
É realizada através do
gral e pistilo de vidro
ou metálico.
O excesso de
mercúrio é removido
com um pano de linho
ou de camurça.
8. Trituração mecânica
Amalgamadores são dispositivos mecânicos
que têm a propriedade de misturar o
mercúrio com a liga metálica.
Eles podem ser divididos em duas categorias:
Amalgamadores de proporcionamento automático.
Amalgamadores de cápsulas.
11. Inserção
Deve ser inserido em
pequenas porções com
o auxílio do porta
amálgama.
12. Condensação
Visa o preenchimento da
cavidade e a perfeita
adaptação do amálgama
com as paredes e ângulos.
Visa também a
compactação da massa.
Realizada por um
condensador de
amálgama.
13. Brunidura pré-escultura
Realizada com um
brunidor ovóide ou
esférico, com pressão
firme sobre o
amálgama.
O intuito é remover o
excesso de mercúrio.
14. Escultura
Realizada logo após a brunidura pré-escultura com o
instrumento de Hollemback .
O tempo de trabalho para a escultura pode variar de 3 a 15
minutos dependendo da liga.
Amálgama de cristalização rápida
3 a 6 minutos
Amálgama de cristalização regular
6 a 10 minutos
Amálgama de cristalização lenta
10 a 15 minutos
16. Acabamento e Polimento
Reduz o depósito de placa e prolonga a vida
da restauração.
Corrigi discrepâncias marginais e melhora o
contorno.
Deve ser feito, no mínimo após 48 horas.
17. Acabamento e Polimento
O acabamento
é realizado com
fresas
multilaminadas
de 12 ou 30
lâminas, em
baixa rotação.
18. Acabamento e Polimento
Nas proximais usa-se tiras de lixa.
O polimento deve ser feito com movimentos
intermitentes e sob refrigeração, para evitar o
afloramento de mercúrio.
19. Acabamento e Polimento
O polimento dever ser
iniciado com as pontas
de borracha mais
abrasiva para as menos
abrasivas, em baixa
rotação.
Estas borrachas
abrasivas são
encontrados nas cores
marron (mais abrasiva),
verde e azul;
20. Sequência clínica
Isolamento do campo operatório;
Adaptação do porta matriz (Classe II);
Trituração do amálgama;
O amálgama deve ser colocado num
pote Dapen de vidro;
Acomodar o material e condensar
primeiro nas proximais (Classe II);
22. Sequência clínica
Brunir com
movimentos circulares
e rápidos;
Delimitar a crista
marginal com
explorador (Classe II);
23. Sequência clínica
Esculpir com o Hollemback
apoiando a ponta ativa do
instrumento em dente, seguindo
a inclinação das vertentes;
Aguardar a cristalização inicial;
Brunimento pós-escultura.
25. Falhas das restaurações em
Amálgama
O amálgama apresenta uma vida média de 4-
8 anos e uma vida máxima de 25 anos.
Apesar do excelente desempenho clínico, que
este material apresenta, muitas falhas
poderiam ser evitadas.
26. Tipos de falhas
Manchamento;
Corrosão;
Fratura de corpo e bordo;
Cáries secundárias;
Danos pulpares;
Degradação marginal;
Alterações dimensionais do material.
27. Causas das falhas
Indicação incorreta do material;
Carga mastigatória intensa (Bruxismo);
Profundidade do preparo insuficiente;
Proporção liga metálica/mercúrio incorreta;
29. Causas das falhas
Ausência de cunha e matriz;
Anatomia / escultura inadequada;
Falta de polimento;
Excessos marginais;
Contorno, altura e contatos incorretos.
30. Causas das falhas
56% pelo preparo cavitário incorreto
40% pela técnica incorreta
4% outras causas
31. Prevenção de falhas
Indicação correta do material;
Seguir os princípios gerais do preparo;
Dominar a técnica restauradora;
Manipular corretamente o material;
Regular os aparelhos de acordo com o tipo de liga utilizado;
Utilizar os instrumentos corretos.
32. Indicações
Restaurações da cavidade tipo I, II e V .‰
Pacientes com péssima higiene bucal.
Preenchimento para peças protéticas com infra-
estrutura metálica.
Restaurações subgengivais.
Obturações retrógradas endodônticas.
33. Contra-indicações
Pouco remanescente nas paredes circundantes.
Contato proximal ou oclusal com outros metais.
Pacientes com deficiências renais severas.
Pacientes alérgicos à algum componente da liga.
Crianças abaixo de seis anos de idade?????
Gestantes e lactantes??????